rio mondego gonçalo filipe

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Antigamente, o leito do Rio Mondego era mais fundo. Calcula-se que nos últimos seiscentos anos terá subido cerca de um centímetro por ano.

Desde o tempo dos Romanos, o leito do rio subiu, pelo menos, oito metros.

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Entre a nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem cerca de 220

quilómetros. Grande parte do percurso faz-se através de um vale bastante

encaixado em rochas metamórficas e granito. As suas margens, entre Coimbra e a Figueira da Foz, são os terrenos mais férteis de Portugal. É nestas terras que se produz mais arroz por hectare, em toda

a Europa.

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A água deste rio é aproveitada

para fornecimento de

água para a rega e

produção de energia

hidroeléctrica.

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Escrito por José João Ribeiro    Coimbra

 Mondego inunda esplanadas

Rio atingiu caudal significativo e extravasou as duas   margens, na zona das esplanadas do Parque Verde e no Choupalinho.Se as condições não melhorarem, Protecção Civil deverá recorrer a “diques” de recurso com sacos de areia.

Os bombeiros e a Protecção Civil continuavam, ontem ao início da noite, a acompanhar a evolução do nível das águas do Rio Mondego, que inundou a zona do Choupalinho (entre as bombas de gasolina e as instalações de remo) e a Rua das Parreiras (junto à discoteca Ar D’Rato), na margem esquerda, assim como as esplanadas do Parque Verde, na margem direita.Aqui, nas “docas”, o rio começou por inundar a zona das esplanadas, durante a madrugada, situação que se foi agravando ao longo do dia com o aumento da intensidade da chuva. Os bombeiros referiram igualmente inundações em caves de alguns edifícios em Santa Clara.

Ontem à noite, à hora de fecho desta edição, a situação continuava a preocupar as autoridades, que não descartavam a possibilidade de levar sacos de areia para aquela zona para levantar uma barreira e impedir a passagem da água. O caudal, alvo de constantes medições, continuava a subir, mas a incógnita sobre o evoluir da situação mantinha-se.Ainda assim, todos apontavam a madrugada e o início da manhã como os períodos mais críticos, avançando mesmo com a possibilidade forte do Mondego invadir totalmente a zona das esplanadas das “docas”, assim como algumas habitações situadas nas proximidades das margens do rio.

Serra Constantino, director do Gabinete de Protecção Civil e Segurança Municipal de Coimbra, disse ao nosso Jornal que, cerca das quatro horas da madrugada de ontem, o rio atingiu o patamar das esplanadas. «Inundou mesmo», sublinhou, ressalvando que se trata de uma «zona inundável».

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O caudal de água que ontem passou na Ponte-Açude andou na ordem dos 850 metros cúbicos por segundo (cerca das 17h30), um volume «muito significativo», analisou Serra Constantino, que vaticina prováveis inundações na zona do Baixo Mondego se o caudal atingir os 1.000 metros cúbicos/segundo.Embora desdramatizando a situação, Serra Constantino lembrou que, atendendo ao facto de estar previsto um agravamento das condições meteorológicas para este fim-de-semana, as populações ribeirinhas deverão estar atentas e adoptar cuidados redobrados com bens e animais.O responsável acrescentou que os bombeiros estavam a fazer medições do caudal do Mondego de duas em duas horas e a proceder igualmente a verificações do Rio Ceira, na bacia dos Fornos e a jusante da Ponte-Açude. Independentemente das medições efectuadas por outras entidades responsáveis pela gestão das barragens, salientou.

Terrenos saturadosPara além das “docas”, os Sapadores de Coimbra tiveram de intervir numa inundação na cave de uma moradia, na Rua das Parreiras, em Santa Clara. No Ribeiro de Vilela, as águas ameaçavam galgar as margens. Por precaução e para acompanhar a situação, os Voluntários de Brasfemes e os de Coimbra deslocaram-se, ontem à tarde e de madrugada, para o local.Ricardo Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Torre de Vilela, disse estar atento e recordou que a limpeza do leito do ribeiro poderá contribuir para atenuar os riscos de uma cheia na problemática zona dos Fornos, onde as águas costumam invadir o IC2. De seguida, lembrou que os terrenos começam a ficar saturados de água e se as condições atmosféricas se agravarem «poderemos vir a ter pequenas inundações».

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