ric mt ceee

89
www.ceee.com.br Média Tensão - Até 25 kV Setembro 2008 Regulamento de Instalações Consumidoras

Upload: nykoblasius

Post on 24-Nov-2015

98 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • www.ceee.com.br

    MdiaTenso-At25kV

    Setembro2008

    RegulamentodeInstalaesConsumidoras

  • AESSulDistribuidoraGachadeEnergiaS/ACompanhiaEstadualdeDistribuiodeEnergiaEltrica

    RioGrandeEnergiaS/A

    REGULAMENTODEINSTALAESCONSUMIDORASFORNECIMENTOEMMDIA TENSO

    REDEDEDISTRIBUIO AREA

    3EdioVerso1.0

    Setembro/2008

  • 3RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    SUMRIO7

    7

    8

    8

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    11

    11

    11

    11

    11

    11

    11

    11

    11

    11

    11

    1. OBJETIVO ............................................................................................................................................

    2. REFERNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................................

    3. TERMINOLOGIAS E DEFINIES ......................................................................................................

    3.1. Abreviaturas utilizadas ...............................................................................................................

    3.2. Caixa de entrada e distribuio (CED) ......................................................................................

    3.3. Caixa de passagem ...................................................................................................................

    3.4. Caixa de proteo (CP) .............................................................................................................

    3.5. Caixa para medidor ...................................................................................................................

    3.6. Carga instalada ..........................................................................................................................

    3.7. Concessionria ..........................................................................................................................

    3.8. Condutor de aterramento ..........................................................................................................

    3.9. Condutor de proteo ................................................................................................................

    3.10. Consumidor ...............................................................................................................................

    3.11. Consumidor livre ........................................................................................................................

    3.12. Contrato de adeso ...................................................................................................................

    3.13. Contrato de fornecimento ..........................................................................................................

    3.14. Contrato de uso e de conexo ..................................................................................................

    3.15. Demanda ..................................................................................................................................

    3.16. Energia eltrica ativa ................................................................................................................

    3.17. Energia eltrica reativa .............................................................................................................

    3.18. Entrada de servio ....................................................................................................................

    3.19. Fator de carga ..........................................................................................................................

    3.20. Fator de demanda ....................................................................................................................

    3.21. Fator de potncia .....................................................................................................................

    3.22. Horrio de ponta .......................................................................................................................

    3.23. Horrio fora de ponta ................................................................................................................

    3.24. Limite de propriedade ...............................................................................................................

    3.25. Livre e fcil acesso ...................................................................................................................

    3.26. Ponto de entrega ......................................................................................................................

    3.27. Prdio de mltiplas unidades consumidoras ............................................................................

    3.28. Ramal de entrada .....................................................................................................................

    3.29. Ramal de ligao ......................................................................................................................

    3.30. Subestao de controle e manobra .........................................................................................

    3.31. Subestao de entrada de energia da unidade consumidora ..................................................

    3.32. Subestao de entrada de energia em prdio de mltiplas unidades consumidoras ..............

    3.33. Subestao de entrada de energia compartilhada ...................................................................

    3.34. Subestao em mdia tenso ..................................................................................................

    3.35. Subestao transformadora .....................................................................................................

    3.36. Subestao transformadora compartilhada ..............................................................................

    3.37. Tenso de fornecimento ...........................................................................................................

    3.38. Unidade consumidora ...............................................................................................................

  • 4. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO .....................................................................................

    4.1. Limites de fornecimento ...........................................................................................................

    4.2. Consulta prvia .........................................................................................................................

    4.3. Ponto de entrega ......................................................................................................................

    5. PEDIDO DE LIGAO ........................................................................................................................

    5.1. Ligao provisria (temporria) ................................................................................................

    5.2. Ligao definitiva ......................................................................................................................

    6. PROJETO ...........................................................................................................................................

    6.1. Apresentao ...........................................................................................................................

    6.2. Clculo da demanda (kVA) .......................................................................................................

    6.3. Fator de potncia ......................................................................................................................

    6.4. Ramal de ligao ......................................................................................................................

    6.5. Ramal de entrada .....................................................................................................................

    6.6. Propriedade dos materiais da entrada de servio ....................................................................

    7. CARACTERSTICAS GERAIS DAS SUBESTAES DE ENTRADA DE ENERGIA ..........................

    7.1. Localizao ...............................................................................................................................

    7.2. Instalaes ao tempo ...............................................................................................................

    7.3. Instalao abrigada ..................................................................................................................

    7.4. Cubculo compacto blindado para uso interno .........................................................................

    7.5. Cubculo compacto blindado de medio para uso interno ......................................................

    7.6. Subestao blindada mvel para uso externo .........................................................................

    7.7. Subestao de entrada de energia compartilhada ...................................................................

    7.8. Disjuntor de MT ........................................................................................................................

    7.9. Gerao prpria ........................................................................................................................

    7.10. Generalidades ..........................................................................................................................

    8. ATERRAMENTO .................................................................................................................................

    8.1. As caractersticas e a eficcia dos aterramentos .....................................................................

    8.2. O valor da resistncia de aterramento .....................................................................................

    8.3. O dispositivo de aterramento ....................................................................................................

    8.4. A distncia mnima entre hastes ...............................................................................................

    8.5. Os condutores de aterramento devem ser contnuos ..............................................................

    8.6. Os condutores de aterramento devem ser protegidos ............................................................

    8.7. Conexes mecnicas ...............................................................................................................

    8.8. O neutro do transformador .......................................................................................................

    8.9. As partes metlicas dos transformadores ................................................................................

    8.10. A ligao entre os pra-raios ....................................................................................................

    8.11. Recomenda-se interligar as malhas de terra ............................................................................

    8.12. Os eletrodos de aterramento ....................................................................................................

    9. PRDIOS DE MLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS ................................................................

    9.1. Condies gerais de fornecimento ...........................................................................................

    9.2. Projeto ......................................................................................................................................

    9.3. Clculo da demanda .................................................................................................................

    9.4. Ramal de ligao ......................................................................................................................

    9.5. Localizao e dimenses internas mnimas das subestaes .................................................

    4 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    11

    11

    12

    12

    12

    12

    13

    13

    13

    14

    14

    15

    15

    17

    17

    17

    17

    17

    19

    19

    19

    19

    20

    20

    20

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    21

    22

    22

    22

    22

  • 5RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    10. PROTEO ELTRICA DAS SUBESTAES .................................................................................

    10.1. Generalidades .........................................................................................................................

    10.2. Instalao ao tempo ................................................................................................................

    10.3. Instalao abrigada .................................................................................................................

    10.4. Proteo contra descargas atmosfricas ................................................................................

    11. MEDIO ..........................................................................................................................................

    11.1. Medio em tenso secundria ..............................................................................................

    11.2. Medio na mdia tenso .......................................................................................................

    11.3. Medio com caractersticas especiais ...................................................................................

    11.4. Fornecimento a trs fases com transformador abaixador ou elevador ...................................

    11.5. Medio provisria (temporria)

    11.6. Disposies gerais

    12. ESPECIFICAO TCNICA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS EM PROJETOS ELTRICOS .

    12.1. Barramentos

    12.2. Conexes

    12.3. Transformadores

    12.4. Chaves fusveis

    12.5. Chaves seccionadoras tripolares

    12.6. Disjuntores

    12.7. Pra-raios

    13. ENERGIZAO DAS SUBESTAES

    .............................................................................................

    ..................................................................................................................

    ............................................................................................................................

    ................................................................................................................................

    .....................................................................................................................

    .......................................................................................................................

    ............................................................................................

    ..............................................................................................................................

    ................................................................................................................................

    ..............................................................................................

    ANEXOS

    FIGURAS

    23

    23

    23

    23

    24

    24

    24

    24

    25

    25

    25

    25

    26

    26

    26

    26

    26

    27

    27

    27

    27

    ANEXO A ....................................................................................................................................................

    ANEXO B ....................................................................................................................................................

    ANEXO C ...................................................................................................................................................

    ANEXO D ...................................................................................................................................................

    ANEXO E ....................................................................................................................................................

    ANEXO F ....................................................................................................................................................

    ANEXO G ...................................................................................................................................................

    ANEXO H ...................................................................................................................................................

    ANEXO I ....................................................................................................................................................

    ANEXO J ....................................................................................................................................................

    ANEXO K ....................................................................................................................................................

    29

    30

    31

    32

    37

    46

    46

    47

    47

    48

    48

    50

    51

    52

    53

    54

    55

    56

    FIGURA1 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ......................................

    FIGURA2 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ......................................

    FIGURA3 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ......................................

    FIGURA4 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ......................................

    FIGURA5 (A) ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ......................................

    FIGURA5 (B) ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ......................................

    FIGURA6 DERIVAO EM ESTRUTURA TIPO N OU M ...............................................................

  • 6 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    FIGURA7 DERIVAO DUPLA EM ESTRUTURA TIPO N OU M ..................................................

    FIGURA8 DERIVAO NORMAL EM ESTRUTURA TIPO B .........................................................

    FIGURA9 DERIVAO PARALELA EM ESTRUTURA TIPO B ......................................................

    FIGURA10 DETALHES CONSTRUTIVOS ........................................................................................

    FIGURA11 SUBESTAO EM POSTE SIMPLES ............................................................................

    FIGURA12 SUBESTAO EM PLATAFORMA EXCLUSIVA PARA LIGAO PROVISRIA

    (TEMPORRIO) ..............................................................................................................

    FIGURA13 SUBESTAO EM PLATAFORMA COM MEDIO ......................................................

    FIGURA14 CABINA PARA MEDIO DIRETA OU INDIRETA EM BT ..............................................

    FIGURA15 SUBESTAO AO TEMPO EM ALVENARIA COM MEDIO ABRIGADA ...................

    FIGURA16 SUBESTAO ABRIGADA COM MEDIO ..................................................................

    FIGURA17 SUBESTAO ABRIGADA AT 300 kVA PARA PRDIO DE MLTIPLAS UNIDADES .

    FIGURA18 SUBESTAO ABRIGADA AT 300 kVA COM MAIS DE UM TRANSFORMADOR .....

    FIGURA19 SUBESTAO DE ENTRADA DE ENERGIA ABRIGADA COM POTNCIA AT 300 kVA .

    FIGURA20 SUBESTAO ABRIGADA SUPERIOR A 300 kVA COM MEDIO .............................

    FIGURA21 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA22 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA23 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA24 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA25 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA26 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA27 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA28 FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ...................................................

    FIGURA29 LOCALIZAO POSSVEL DAS ABERTURAS DA SUBESTAO ..............................

    FIGURA30 DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO ..................................

    FIGURA31 DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO INDIRETA EM BT ....

    FIGURA32 DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO EM MT .....................

    FIGURA33 CAIXA METLICA PARA MEDIO INDIRETA DE BT ..................................................

    FIGURA34 CAIXA METLICA PARA MEDIO EM MT ..................................................................

    FIGURA35 MODELO DE PLACA DE ADVERTNCIA ......................................................................

    57

    58

    59

    60

    61

    62

    63

    64

    65

    66

    67

    68

    69

    70

    71

    72

    73

    74

    75

    76

    77

    78

    79

    80

    81

    82

    83

    84

    85

  • 7RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    1.OBJETIVO

    Este Regulamento tem por objetivo estabelecer as diretrizes tcnicas para o fornecimento de energia eltricaem mdia tenso at 25 kV, atravs da rede de distribuio area s unidades consumidoras, bem como fixaros requisitos mnimos para as entradas de servio das instalaes consumidoras com carga instalada supe-rior a 75 kW na rea de concesso das empresas AES Sul Distribuidora Gacha de Energia S.A., CEEEDistribuio Companhia Estadual de Distribuio de Energia Eltrica e RGE Rio Grande Energia S.A., noestado do Rio Grande do Sul.As disposies deste Regulamento visam a:

    - atender a novas instalaes, reformas ou ampliaes de instalaes existentes, permanentes ou emcarter provisrio (temporrio), pblicas ou particulares;atender s consultas dos interessados no fornecimento de energia eltrica, quanto maneira deobterem ligaes;

    - estabelecerascondiesgeraisdeutilizaodeenergiaeltrica;dar orientao tcnica para o projeto e execuo de entradas de servio de unidades consumidoras,obedecendo s recomendaes da ABRADEE

    -

    - Associao Brasileira de Empresas Distribuidoras

    de Energia Eltrica, s Normas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, bem como alegislao em vigor.

    As recomendaes contidas neste Regulamento no implicam qualquer responsabilidade das concessionriascom relao qualidade de materiais, proteo contra riscos e danos propriedade, ou ainda, segurana deterceiros.Os casos omissos ou aqueles que, pelas caractersticas excepcionais, exijam estudos especiais sero objeto deanliseedecisoporpartedaconcessionria.Este Regulamento poder, em qualquer tempo, sofrer alteraes por razes de ordem tcnica ou legal, motivopelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a concessionria quanto a eventuais modificaes.

    2.REFERNCIASNORMATIVAS

    As Normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescri-es para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao e ficam sujeitass suas atualizaes.

    NBR5381 Disjuntordebaixatenso Especificaes

    NBR5410

    NBR5413

    NBR5419

    NBR5433

    NBR5434

    NBR5460

    NBR5463

    NBR 5597

    NBR5598

    NBR6146

    NBR6150

    NBR 6251

    NBR 6979

    NBR7282

    NBR 7286

    NBR 8451

    Instalaeseltricasdebaixatenso

    Proteodeestruturascontradescargasatmosfricas

    Eletroduto rgido de ao-carbono e acessrios com revestimento protetor, com roscaANSI/

    ASME B1.20.1

    Eletrodutorgidodeao-carbonocomrevestimentoprotetor,comroscaNBR6414

    EletrodutodePVCrgido Especificaes

    Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para tenses acima de 1 kV at

    36,2 kV Especificao

    Cabos de potncia com isolao extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para ten-

    ses de 1 kV a 35 kV.

    Iluminncia de interiores Procedimento

    Redes de distribuio area rural de energia eltrica PadronizaoRedes de distribuio area urbana de energia eltrica PadronizaoSistemas eltricos de potncia TerminologiaTarifas e mercado de energia eltrica Terminologia

    Invlucros de equipamentos eltricos Proteo Especificao

    Cabos de potncia com isolao extrudada para tenses de 1 kV a 35 kV Requisitosconstrutivos

    Dispositivos fusveis tipo expulso Especificao

    Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

  • 8 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    NBR 8453

    NBR 8456

    NBR8458

    NBR8669

    NBR 9511

    NBR 10478

    NBR 11301

    NBR14039

    IEC-CISPR 18-1

    IEC-CISPR 18-2

    IEC-CISPR 18-3

    IEC60038

    IEC60909-0

    IEC 60949

    Cruzeta de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

    Postes de eucalipto preservado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

    Cruzetasdemadeirapararedesdedistribuiodeenergiaeltrica Especificao

    Dispositivosfusveislimitadoresdecorrente Especificao

    Cabos eltricos Raios mnimos de curvatura para instalao e dimetros mnimos de

    ncleosdecarretisparaacondicionamento

    Clusulas comuns a equipamentos eltricos de manobra de tenso nominal acima de 1 kV

    Clculo da capacidade de conduo de corrente de cabos isolados em regime permanen-

    te(fatordecarga100%) Procedimento

    Instalaeseltricasdemdiatensode1,0kVa36,2kV

    Vocabulrio eletrotcnico internacional Captulo 826 : Instalaes eltricas em edificaes

    Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment

    Part1:Descriptionofphenomena

    Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment

    Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits

    Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment

    Part3:Codeofpracticeforminimizingthegenerationofradionoise

    InternationalElectrotechnicalVocabulary Electricalinstallationsofbuildings

    Short-circuitcurrentsinthree-phasea.c.Systems Part0:Calculationofcurrents

    Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-diabatic

    Heating

    Especificao

    Resoluo456de2000da ANEEL

    CondiesGeraisdeFornecimentodeEnergiaEltrica.

    NBRIEC60050

    3.TERMINOLOGIASEDEFINIES

    3.1. Abreviaturasutilizadas

    ABNT

    MT

    BT

    CREA/RS

    NT

    NI

    TC

    TP

    FP

    NBR

    ANEEL

    COGERIC/BT

    ABRADEE

    CA

    CAA

    CC

    TMR

    AssociaoBrasileiradeNormas Tcnicas

    Mdia Tenso

    Baixa Tenso

    ConselhoRegionaldeEngenharia, Arquiteturae AgronomiadoRioGrandedoSul

    Normas Tcnicas

    NveldeIsolamento

    TransformadordeCorrente

    TransformadordePotencial

    FatordePotncia

    NormaBrasileira

    AgnciaNacionaldeEnergiaEltrica

    ComitdeGestoEmpresarial Regulamento de Instalaes Consumidoras - Fornecimento em Tenso Secundria Rede de

    AssociaoBrasileiradeEmpresasDistribuidorasdeEnergiaEltrica

    Cabode Alumnio

    Cabode Alumniocom Almade Ao

    CondutordeCobre

    TraoMecnicaReduzida

    Distribuio Area

  • 9RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    3.2.Caixadeentradaedistribuio(CED)

    3.3.Caixadepassagem

    3.4.Caixadeproteo(CP)

    3.5.Caixaparamedidor

    3.6.Cargainstalada

    3.7.Concessionria

    3.8.Condutordeaterramento

    3.9.Condutordeproteo

    3.10.Consumidor

    3.11.Consumidorlivre

    3.12.Contratodeadeso

    Caixa metlica com dispositivo para lacre, destinada a receber o ramal de entrada e as protees, podendoaindaconterobarramentoeostransformadoresdecorrenteparamedio.

    Caixadestinadaapossibilitarmudanasdedireoefacilitaraenfiaodoscondutores.

    Caixametlicadestinadaagarantirainviolabilidadedasligaesaosterminaisdecadamedidor.

    Caixadestinadainstalaodeumoumaismedidores,seusacessriosedispositivosdeproteo.

    Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condiesdeentraremfuncionamento,expressaemquilowatts(kW).

    Agente titular de concesso federal para prestar o servio pblico de energia eltrica, referenciada, doravante,apenas pelo termo concessionria.

    Condutor que interliga a haste ou malha de aterramento s partes de uma instalao que necessariamentedevem ser aterradas.

    Condutor que interliga as massas e os elementos condutores no destinados a conduzir corrente a um termi-nal de aterramento principal.

    Pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar conces-sionria o fornecimento de energia eltrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento dasfaturas e pelas demais obrigaes fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aoscontratosdefornecimento,deusoedeconexooudeadeso,conformecadacaso.

    Consumidor que pode optar pela compra de energia eltrica junto a qualquer fornecedor, conforme legislaoe regulamentos especficos.

    Instrumento contratual com clusulas vinculadas s normas e aos regulamentos aprovados pela ANEEL, nopodendo o contedo das mesmas ser modificado pela concessionria ou pelo consumidor, a ser aceito ourejeitado de forma integral.

    3.13.Contratodefornecimento

    3.14.Contratodeusoedeconexo

    Instrumento contratual em que a concessionria e o consumidor responsvel por unidade consumidora doGrupo "A" ajustam as caractersticas tcnicas e as condies comerciais do fornecimento de energia eltrica.

    Instrumento contratual em que o consumidor livre ajusta com a concessionria as caractersticas tcnicas eascondiesdeutilizaodosistemaeltricolocal,conformeregulamentaoespecfica.

  • 10 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    3.15.Demanda

    3.16.Energiaeltricaativa

    3.17.Energiaeltricareativa

    3.18.Entradadeservio

    3.19.Fatordecarga

    3.20.Fatordedemanda

    3.21.Fatordepotncia

    3.22.Horriodeponta

    3.23.Horrioforadeponta

    3.24.Limitedepropriedade

    3.25.Livreefcilacesso

    3.26.Pontodeentrega

    3.27.Prdiodemltiplasunidadesconsumidoras

    Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instala-daemoperaonaunidadeconsumidora,duranteumintervalodetempoespecificado.

    Energiaeltricaquepodeserconvertidaemoutraformadeenergia,expressaemquilowatts-hora(kWh).

    Energia eltrica que circula continuamente entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema decorrentealternada,semproduzirtrabalho,expressaemquilovolt-ampre-reativo-hora(kVArh).

    Conjunto de materiais, equipamentos e acessrios necessrios s instalaes eltricas para o atendimento unidade consumidora, situado entre o ponto de derivao da rede de distribuio da concessionria e aproteo,mediooutransformao,inclusive.

    Razo entre a demanda mdia e a demanda mxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalode tempo especificado.

    Razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consu-midora.

    Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias eltricas ativa ereativa,consumidasnummesmoperodoespecificado.

    Perodo definido pela concessionria e composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas, exceo feita aossbados, domingos e feriados nacionais, considerando as caractersticas do seu sistema eltrico (consultar aconcessionria).

    Perodo composto pelo conjunto das horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas nohorrio de ponta.

    Demarcaes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de proprieda-dedeterceiros,noalinhamentodesignadopelopoderpblico.

    Acesso de empregados e prepostos da concessionria no local da subestao e/ou medio, sem qualquertipodeinterfernciae/ouimpedimentofsico,aqualquertempo.

    Ponto de conexo do sistema eltrico da concessionria com as instalaes eltricas da unidade consumido-ra,caracterizando-secomoolimitederesponsabilidadedofornecimento.

    Edificao que possua mais de uma unidade consumidora, como salas, apartamentos, lojas, e/ou dependn-ciassemelhantes,equedisponhadereadeusocomumcomutilizaodeenergiaeltrica.

  • 11RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    3.28.Ramaldeentrada

    3.29.Ramaldeligao

    3.30.Subestaodecontroleemanobra

    3.31.Subestaodeentradadeenergiadaunidadeconsumidora

    3.32.Subestaodeentradadeenergiaemprdiodemltiplasunidadesconsumidoras

    3.33.SubestaodeentradadeenergiaCompartilhada

    3.34.Subestaoemmdiatenso

    3.35.Subestaotransformadora

    3.36.Subestaotransformadoracompartilhada

    3.37.Tensodefornecimento

    3.38.Unidadeconsumidora

    4.CONDIESGERAISDEFORNECIMENTO

    4.1.Limitesdefornecimento

    Condutoreseacessrioscompreendidosentreopontodeentregaeamedioe/ouproteo,inclusive.

    Condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede area da concessionria e opontodeentregadeenergiaeltrica.

    Subestao destinada a controlar qualquer das grandezas da energia eltrica, ligar ou desligar circuitos eltri-cosou,ainda,provermeiosdeproteoparaessescircuitos.

    Subestao alimentada pela rede de distribuio da concessionria, contendo a medio de energia e ainterrupo (ou proteo) geral, podendo conter outros componentes como equipamentos de manobra, equi-pamentosdecontroleeo(s)transformador(es)depotncia.

    Subestao alimentada pela rede de distribuio da concessionria, contendo a interrupo (ou proteo)geral, podendo conter outros componentes, como equipamentos de manobra, equipamentos de controle, o(s)transformador(es)depotnciaeopontodeentrega.

    Subestao alimentada pela rede de distribuio da concessionria, contendo a interrupo (ou proteo)geral e o transformador compartilhado, podendo conter outros componentes, como a medio de energia,equipamentosdemanobraeequipamentosdecontrole.

    Parte das instalaes eltricas da unidade consumidora atendida em mdia tenso que agrupa os equipa-mentos, condutores e acessrios destinados a proteo, medio, manobra e transformao de grandezaseltricas.

    Subestaoquealimentaumoumaistransformadoresconectadosaequipamentosdiversos.

    Subestao particular utilizada para fornecimento de energia eltrica simultaneamente a duas ou mais unida-des consumidoras.

    Tensonominaldisponibilizadanopontodeentregadeenergia.

    Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizados pelo recebimento de energia eltrica em umspontodeentrega,commedioindividualizadaecorrespondenteaumnicoconsumidor.

    O fornecimento de energia eltrica deve ser em mdia tenso, quando a carga instalada da unidade consumi-dora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada for igual ou inferior a 2.500 kW, ou quando aunidade consumidora possuir cargas e/ou equipamentos cujo funcionamento cause perturbaes na rede, sealimentadosemtensosecundriadedistribuio.

  • 12 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    A concessionria pode, excepcionalmente e de acordo com a legislao, alimentar em tenses diferentes,potncias superiores ou inferiores aos respectivos limites fixados, quando as condies tcnico-econmicasdoseusistemaoexigirem.

    A unidade consumidora com carga instalada acima de 75 kW e integrante de prdio de mltiplas unida-des pode ter o fornecimento em tenso secundria de distribuio, desde que existam condies tcni-cas para isto.

    O consumidor pode consultar a concessionria previamente, utilizando o formulrio modelo ,objetivando obter informaes e elementos tcnicos necessrios para a elaborao do projeto. Nas reassujeitas a alto nvel de poluio qumica, regies litorneas e carbonferas, o projetista deve informar-se arespeitodeexignciasadicionais,almdasqueconstamdesteRegulamento.

    O ponto de entrega de energia em mdia tenso ser no limite da via pblica com o imvel em que se localizaraunidadeconsumidora,ressalvadososseguintescasos:

    em rea servida por rede area, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal subter-rneo,opontodeentregasituar-se-naconexodesteramalcomaredearea(ver );nos casos de prdios de mltiplas unidades supridas por transformador(es) exclusivo(s), desde que ofornecimento para as unidades consumidoras seja em baixa tenso, o ponto de entrega situar-se-naentradadobarramentogeral(ver );quando se tratar de rede de propriedade do consumidor, o ponto de entrega situar-se- na estruturainicial desta linha;havendo convenincia tcnica e observados os padres da concessionria, o ponto de entrega podesituar-sedentrodoimvelemqueselocalizaraunidadeconsumidora(ver , e );tratando-se de condomnio horizontal, o ponto de entrega deve situar-se no ponto de conexo daunidade consumidora (ramal de entrada) com a rede area da via interna do condomnio. Aplica-se,tambm, as unidades consumidoras em redes de loteamentos particulares e nas de condomniosfechados.

    a ligao, em carter temporrio, de uma unidade consumidora rede de distribuio da concessio-nria. Enquadram-se como ligaes provisrias aquelas que se destinam, de modo geral, s seguintesfinalidades:

    construesdecasas,prdiosousimilares;

    correro por conta do consumidor as despesas com instalao e retirada de rede e ramais de carterprovisrio,bemcomoasrelativasaosserviosdeligaoedesligamento,domesmo;para o atendimento a ligaes em carter provisrio, dever ser encaminhado projeto para anlise daconcessionria.

    Ligaes provisrias (temporrias) so consideradas especiais e esto sujeitas a tratamento diferen-ciado,acritriodaconcessionria.O projeto da entrada de servio para prdios de mltiplas unidades consumidoras deve ser apresen-tadonoprazomximode90(noventa)diasapsefetivadaaligaoprovisria.

    Nota:

    4.2.Consultaprvia

    4.3.Pontodeentrega

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    5.PEDIDODELIGAO

    5.1.Ligaoprovisria(temporria)a)

    b)

    c)

    Notas:1.

    2.

    ANEXO A

    figura3

    figura4

    figuras1 2 4

    canteirosdeobraspblicasouparticulares;exposiesagropecurias,comerciaisouindustriais;parquesdediverses,circos,festividades,etc.

  • 13RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    5.2.Ligaodefinitiva

    6. PROJETO

    6.1. Apresentao

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)f)g)h)

    A solicitao da ligao definitiva est condicionada prvia liberao do projeto e da carga, a qual deve sersolicitada com antecedncia mnima de 90 dias da data provvel da ligao, acompanhada da Anotao deResponsabilidade Tcnica (CREA/RS) de execuo da parte eltrica e da obra civil que contemple a cabina(subestaoe/oumedio),devidamentepreenchidaequitada.

    O projeto deve ser apresentado em trs vias (padroABNT, dobradas em formatoA4), com a rea acima do seloreservada para utilizao da concessionria, acompanhado da ART Anotao de Responsabilidade Tcnicaoriginal, devidamente quitada, assinada por profissional habilitado junto ao CREA/RS e pelo proprietrio.O projeto deve conter os seguintes documentos:

    memorial tcnico descritivo com os elementos necessrios completa interpretao do projeto, con-tendo no mnimo:

    - estudo de coordenao e seletividade entre os dispositivos de proteo de MT e a proteo do siste-ma eltrico da concessionria, quando a capacidade de transformao for superior a 300 kVA, comcoordenograma, considerando para o clculo as correntes de curto-circuito, as impedncias equiva-lentes de seqncia positiva e zero no ponto de derivao, os critrios de seletividade e os ajustes deproteo a montante, fornecidos pela concessionria. Nesse caso, deve ser anexada memria declculo,contendoosvaloresdecurto-circuitoutilizadosnoestudo.

    nome, nmero de registro no CREA/RS, assinatura do responsvel tcnico pelo projeto da instalaoeltrica, bem como assinatura do proprietrio, em todas as pranchas que compem o projeto eltricoememorialdescritivo;planta de situao da edificao e do lote, em relao aos quarteires e ruas adjacentes, com indica-odareadeconstruoeindicaodonortegeogrfico,emescala1:1000;localizao com planta baixa e corte com detalhes completos da entrada de energia com todas ascotas, dimenses e os detalhes necessrios do local da instalao da subestao e medio deenergiaeltrica,condiesdeacessodeequipamentoepessoal,emescala1:100ou1:50;plantabaixaecortedasubestaoedamedioemescala1:25;diagramaunifilarsemescala;em caso de compartilhamento de subestaes, deve ser apresentado o detalhamento das medies;em caso de reforma ou ampliao, devem constar os detalhes das instalaes existentes at o(s)medidor(es) ramal de entrada, subestao, painel de medidor(es) , bem como diagrama unifilar. Aconcessionriapodersolicitaroutrosdetalhesespecficosquejulgarnecessrio;

    - nomedointeressado;- endereodaobra;- finalidadedoprojeto;- ramodeatividade;- previsodedatadaligao;- descrio da entrada de servio de energia eltrica, seo dos condutores (mm ), caixas de passa-

    gem, etc;- especificaodatensodeoperaoeisolao;- especificaodosistemadeaterramento,conforme ;- especificaodiscriminadadacargatotalinstalada;- especificaodemateriaiseequipamentosutilizadosnaentradadeservio,conforme ;- clculo de demanda provvel nos diferentes segmentos horrios (ponta e fora de ponta) e previso

    defuturosaumentos,excetoparaprdiodemltiplasunidadesconsumidoras;- clculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalao da proteo geral de BT e de MT, se

    houver(nomnimomtodosimplificado);

    2

    item8

    item12

  • 14 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    i)

    Nota:

    6.1.1. Anlise

    6.1.2.Validadedaanlise

    6.1.3.Execuodaobra

    Nota:

    6.2.Clculodademanda(kVA)

    Notas:1.2.

    Anotao de Responsabilidade Tcnica do projeto eltrico, bem como do projeto da obra civil dacabina(subestaoe/oumedio),devidamentepreenchida(s)equitada(s),com:

    Para subestao em poste simples ou plataforma, dispensa-se o detalhamento do , desdeque esteja de acordo com o e seja igual ao padro construtivo descrito nas , e

    .Omemorialpodeserapresentadodeacordocomomodelodo .

    O projeto deve ser encaminhado concessionria para anlise e estando o mesmo de acordo com esteRegulamento, Normas (ABNT) e Legislao vigentes, uma via devolvida ao interessado com ou sem ressal-vas. As eventuais ressalvas devem ter a anuncia do responsvel tcnico pelo projeto, o qual deve assinar ascpias que ficam em poder da concessionria.

    .

    A anlise tem validade de 2 (dois) anos. Caso o projeto no tenha sido executado dentro deste prazo, ointeressado deve retornar a concessionria e solicitar a revalidao do projeto de acordo com os padrestcnicos em vigor.

    A execuo da entrada de servio, a partir do ponto de entrega, de responsabilidade do interessado. Sedurante a execuo da obra houver necessidade de modificaes no projeto eltrico analisado, deve-se pro-cedernovamenteconforme .

    Recomenda-se que a aquisio de materiais e a execuo da instalao eltrica somente ocorramapsaliberaodoprojetoeltricoedacargaporpartedaconcessionria.

    O dimensionamento da capacidade instalada da subestao deve ser feito de acordo com a demanda provvel,calculada conforme o ramo de atividade e o regime de funcionamento, sendo esse clculo prprio para cada casoe de inteira responsabilidade do projetista. Na ausncia de dados para a elaborao do projeto de uma unidadeconsumidora industrial, o clculo da demanda pode ser obtido atravs das seguintes expresses:

    Sendo:

    =Potnciaativa(kW);

    =Fatordedemandaemfunodoramodeatividade.Ver ;

    =Cargainstalada(kW);

    =Demandaprovvel(kVA);

    Fatordepotnciamnimodalegislaovigente.

    Nodevesercomputadaapotnciadosaparelhosdereservanoclculodademandaprovvel.As ampliaes de carga previstas devem ser consideradas no clculo de demanda, devendo ainda,serinformadaadataapartirdaqualestacargaentraremoperao.

    - Cdigosdeatividadetcnica:12(projeto)ou20(projetoeexecuo);- CdigosdedescriodetrabalhoconformetabeladoCREA.

    item 6.1.eitem 7.2.c figuras 11 12

    13

    item6.1.1.

    ANEXOB

    ANEXOE

    ESTAANLISE NO IMPLICA POR PARTE DA CONCESSIO-

    NRIANARESERVADE CARGADO VALOR CONSTANTE NO PROJETO

    P

    Fd

    Ci

    D

    cosf=

    6.3.Fatordepotncia

    6.3.1. O fator de potncia da unidade consumidora deve atender ao valor mnimo estabelecido na legislaovigente.

    CiFdP =fcos

    PD =E

  • 15RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    6.3.2.

    6.4.Ramaldeligao

    6.4.1.

    6.4.2.

    quevenhapremriscoasegurana

    6.4.3.

    6.4.4.

    a)b)

    Nota:

    6.4.5.

    a)b)c)d)

    6.4.6.

    6.4.7.

    6.4.8.

    6.5.Ramaldeentrada

    6.5.1.Ramaldeentradaareo

    Nota:

    Quando o transformador for dimensionado prevendo futuros aumentos de carga, de tal ordem que torneo fator de potncia abaixo do mnimo estabelecido at a referida ampliao, a correo do FP do referidotransformadordeveestarprevistaemprojeto.

    Oscondutoresareos,quandonus,devemterumafastamentomnimode0,60mentrefases.

    Os condutores areos de circuitos em tenso primria no devem passar sobre rea construda nemsobre terrenos de terceiros. No permitida a utilizao da rea sob o ramal de ligao para qualquer finalidade

    .Passandosobrecercas,estasdevemserseccionadaseaterradas.

    O ramal de ligao no deve ser acessvel a partir de janelas, sacadas, telhados, escadas, reasadjacentes, etc., devendo seus condutores ou suas projees distar, horizontalmente, no mnimo, 1,50 m paraclasse15kVe1,70mparaclasse25kV,dequalquerdesseselementos.

    Os condutores do ramal de ligao devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distnciasmnimas em relao ao solo, a 50C, medidas na vertical, observadas as exigncias dos poderes pblicos,para travessias sobre:

    ruas,avenidaseentradasparaveculos:6,0m;ruaseviasexclusivasapedestres:5,50m.

    Nos casos de estradas de ferro e rodovias estaduais ou federais, aeroportos e vias fluviais, devem serobservadas as prescries das Normas Brasileiras, normas especficas das concessionrias e dosrgos responsveis.

    Oscondutoresdoramaldeligaodevemsercabos,observando-seasseguintesbitolasmnimas:

    2 AWG(33,6mm)paraocondutorCA (reaurbana);4 AWG(21,1mm)paraocondutorCAA (rearural);50mmparaocondutorprotegidodealumnio;4 AWG (21,1 mm) para o condutor CC. O uso deste condutor fica restrito a rea da concesso daCEEE Distribuio ou regies com acentuado ndice de corroso (carbonferas ou litorneas), onde asredes dedistribuiosodecobre,acritriodaconcessionria.

    Nosopermitidasemendasnoscondutoresdoramaldeligao.

    O comprimento do ramal de ligao no deve exceder a 50 m, exceto nos casos de travessias de faixasde domnio em que as condies topogrficas e as exigncias das Normas Brasileiras, normas especficasdasconcessionriasedosrgosresponsveisassimodeterminarem.

    Os condutores devem ser montados de acordo com as tabelas de traes e flechas constantes nopadroderedeareadedistribuiodaconcessionria.

    Devem ser atendidas as disposies contidas no . Nas subestaes abrigadas, a distncia mnima dabuchadepassagemaosolodeveserde5,50m.O consumidor deve manter em bom estado de conservao os componentes do ramal de entrada. O consu-midor responsvel pelos danos causados por ao ou omisso aos materiais e equipamentos de proprieda-de da concessionria.

    item 6.4.

  • 16 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    6.5.2.Ramaldeentradasubterrneoa)

    Nota:

    b)

    c)d)e)

    f)

    g)

    h)

    i)

    j)

    k)

    l)

    m)

    n)o)

    p)

    os condutores do ramal de entrada subterrneo devem ser de cobre, unipolares, com nvel de isola-mento 12/20 ou 15/25 kV, conforme a tenso de fornecimento, prprios para a instalao em locaisnoabrigadosesujeitosumidade;

    Por razo de ordem tcnica, pode ser exigido outro nvel de isolamento. Alm disso, observar o atendi-mentodascaractersticasconstrutivasindicadasnas , , , , , e .

    a bitola mnima do cabo de cobre deve ser de 35 mm . Para o dimensionamento do condutor, devemser observados os valores de corrente de curto-circuito, compatibilizados com o tempo de atuao dodispositivodeproteoamontante;nosopermitidasemendasnoscondutoresdoramaldeentrada;recomenda-seainstalaodeeletrodutoecaboreserva,comasmesmascaractersticas;as extremidades dos cabos devem ser protegidas com terminaes contrteis. Internamente, pode-seoptarpelousodeterminaesenfitadas,excetonosequipamentosdemedioemMT;aps a passagem dos cabos de MT, os eletrodutos devem ser vedados, com massa de vedao, nascaixasdepassagemenasextremidades,comexceodacurvadePVCjuntobasedoposte;os cabos de MT devem estar devidamente identificados, conforme NBR 14039, nas extremidades enascaixasdeinspeo;a blindagem metlica dos cabos deve ser ligada individualmente, em seus extremos, ao sistema deaterramento;os cabos devem ser protegidos ao longo de paredes, quando em instalaes abrigadas aparentes,por meio de eletroduto rgido de ao-carbono, zincado, com espessura de parede classe "mdia","pesada" ou "extra, com acabamento nas extremidades ou eletrocalha fechada com material demesma caracterstica do eletroduto. Nos pavimentos em que os eletrodutos forem instalados parale-lossvigas,apoiadoseprotegidospelasmesmas,podeserutilizadoeletrodutodePVCrgido;nas instalaes ao tempo, inclusive junto ao poste, o eletroduto deve ser rgido de ao-carbono,galvanizado a fogo, classe "mdia", "pesada" ou "extra" com dimetro mnimo de 100 mm e espessu-ra mnima da parede de 4,25 mm, conforme NBR 5597 e 5598 e junto ao poste deve ter uma altura de3 m. Nas regies carbonferas e litorneas, deve ser utilizado eletroduto de alumnio-liga tipo pesado;o eletroduto junto ao poste deve ser identificado com o nmero do prdio a ser ligado, mediante autilizaodematerialno-corrosivo,fixadonaextremidadesuperiordomesmo;nas travessias de pistas de rolamento e entrada de veculos pesados, devem ser utilizados eletrodutosrgidos de ao-carbono galvanizado a fogo. Podem ser utilizados eletrodutos de PVC rgido ou flex-vel, ou Polietileno de Alta Densidade (PEAD), envelopados em concreto com dimenses mnimas de200x200 mm, exceto nos casos com cabo reserva classe de isolao 15/25 kV em que as dimensesmnimas do envelope devem ser de 250x250 mm. Toda mudana de direo em via pblica deve serfeita em caixa de passagem, observando o ngulo de 90 , sendo que na travessia de pista de rola-mentodevemserprevistos2(dois)eletrodutos,sendo1(um)dereserva;o dimetro nominal dos eletrodutos deve ser no mnimo 100 mm, exceto nos casos com cabo reservaclassedeisolao15/25kVemqueadimensomnimadeveserde125mm;aprofundidademnimadapartesuperiordoeletrodutoemrelaoaonveldosolode0,60m;no passeio pblico e nas travessias de pista de rolamento, a existncia dos eletrodutos deve sersinalizada com uma fita indicativa de "condutor de energia eltrica". No passeio pblico a 0,15 m enastravessiasdepistaderolamentoa0,30macimadoeletroduto,emtodaasuaextenso;no so permitidas curvas com raio menor do que quinze vezes o dimetro externo dos cabos. Ascurvas somente devem ser realizadas dentro das caixas de passagem, com dimenses mnimas inter-nas de 0,80x0,80x0,80 m. Na caixa junto ao poste, deve ser prevista uma reserva mnima de 2,50 m

    figuras35A5B678 9

    2

    o

    porcabo.Essacaixadeveficaraumadistnciade0,25a0,50mdoposte;quando for prevista a utilizao de caixas metlicas em paredes ou suspensas na laje do teto, asmesmas devem possuir tampas em mdulos, com dobradias, dispositivo para lacre e placa de ad-vertncia PerigodeMorte;

    q)

  • 17RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    r)s)

    6.6.Propriedadedosmateriaisdaentradadeservio

    7.CARACTERSTICASGERAISDASSUBESTAESDEENTRADA DEENERGIA

    7.1.Localizao

    a)b)

    a)

    b)c)

    7.2.Instalaesaotempo

    a)

    b)

    c)

    d)

    7.3.Instalaoabrigadaa)b)

    adistnciamximaentrecaixasdepassagemde30m;os eletrodutos devem ter declividade adequada de no mnimo 1%, para facilitar o escoamento dasguasdeinfiltrao.

    O ramal de ligao, conforme , incluindo os equipamentos de derivao e os equipamentos demedio (medidores, acessrios, condutores dos secundrios, transformadores de corrente, transformadoresde potencial e chaves de aferio) so de propriedade da concessionria. Os demais materiais e equipamen-tos da entrada de servio, embora de propriedade do consumidor, devem atender s especificaes dasnormasvigentes,sujeitosinspeoeaceitaopelaconcessionria.

    A subestao de entrada de energia deve ser construda sempre que possvel tecnicamente, no limite dapropriedade com a via pblica, admitido um recuo de at 2 m, com acesso independente, o mais prximopossvel da entrada principal. admitido recuo maior por exigncia dos poderes pblicos. Neste caso, a construo deve ser feita at, nomximo, o alinhamento da primeira edificao, sendo que a rea compreendida entre a via pblica e asubestao no pode ser utilizada para qualquer tipo de construo ou depsito de qualquer espcie. Nestescasos,oramaldeentradadeveserobrigatoriamentesubterrneo.A subestaodeentradadeenergiadeve:

    estarsituadanasdependnciasdoconsumidor;apresentarfacilidadedeinstalaoeremoodosequipamentos;

    A subestaodeentradadeenergianodeve:

    estar situada em reas previstas para alargamento de ruas e ajardinamentos, exceto com autoriza-odoPoderPblicoMunicipal;serinstaladaemtelhados,terraosoumarquises;ficarsujeitaainundaesouinfiltraesd'gua.

    Para a instalao o projetista deve observar os seguintes limites de potncia nominal e massa do transformador:transformadores at 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA em 380/220 V, inclusive, em poste simples demadeiraoudeconcreto,conforme ;transformadores acima de 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA em 380/220 V at 150 kVA, inclusive,desde que a massa no ultrapasse 800 kg, podem ser instalados em postes simples de madeira ouconcreto, conforme . Neste caso, a medio deve ser indireta e abrigada, conforme ;transformadores at 225 kVA em 220/127V ou at 300 kVA em 380/220 V, inclusive, podem serinstalados em postes simples de concreto, observando o esforo disponvel do poste em relao massa do transformador, conforme . Neste caso, a medio deve ser indireta e abrigada,conforme ;transformadores at 225 kVA em 220/127 V ou at 300 kVA em 380/220 V, inclusive, em estrutura dealvenaria, desde que a massa no ultrapasse 2.500 kg ou em plataforma at 1.500 kg, conforme

    , e .

    as subestaes abrigadas so aquelas nas quais os seus componentes esto ao abrigo das intempries;os corredores de controle e manobra e os locais de acesso devem ter dimenses suficientes para quehaja espao livre mnimo de circulao de 0,80 m, com todas as portas abertas, na pior condio, ouequipamentos extrados em manuteno;

    item 6.4.7.

    figura11

    figura 11 figura 14

    figura 11figura 14

    figuras1213 15

    c) havendo equipamentos de manobra, deve ser mantido o espao livre em frente aos volantes e ala-

  • 18 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    vancas, conforme NBR vigente. Em nenhuma hiptese, esse espao livre pode ser utilizado paraoutrasfinalidades;a subestao deve possuir no mnimo dois pontos de iluminao artificial de 100 W cada, incandescenteou equivalente, comandados por interruptores individuais. Os pontos de luz devem ser instalados emlocais de fcil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessrios do transformador no caso deeventual manuteno no sistema de iluminao; A subestao deve ser provida de iluminao desegurana(emergncia),comautonomiamnimade2horas;o compartimento deve possuir porta e janelas metlicas para ventilao e expanso dos gases. Emnenhuma hiptese, a rea bruta de ventilao pode ser menor que 1 m para cada 6 m de volume docompartimento com paredes de tijolo macio de 25 cm de espessura ou 1 m para cada 10 m devolumedecompartimentocomparedesdeconcretoarmadode15cmespessura.Ver ;as aberturas para ventilao natural devem ser convenientemente dispostas, de modo a promovercirculaodoar;as portas e janelas devem possuir venezianas fixas e situarem-se, no mnimo, 20 cm acima do pisoexterior e terem fixada placa com a indicao: "Perigo de Morte - Alta Tenso (ver ). As queno estiverem na rea de circulao da subestao devem possuir venezianas fixas do tipo V inver-tido(chapuchins). Asjanelasdevemserfixas.Ver ;as subestaes devem ser providas de portas metlicas abrindo para fora, ter fixada placa com aindicao: "Perigo de Morte - Alta Tenso (ver ). As dimenses mnimas das portas devemser de 0,80 m x 2,10 m para acesso de pessoal e 1,40 x 2,10 m quando para acesso comum apessoas e equipamentos, possuir dispositivo para cadeado ou fechadura padro da concessionria eapresentarfacilidadedeaberturapeloladointerno;a subestao destinada a atender prdios de mltiplas unidades consumidoras deve ser instalada emlocalisoladoeosdemaiscasosdevematenderoprevistonaNBR14039;as paredes da subestao devem ser de tijolo macio com espessura mnima de 25 cm ou com outromaterial de resistncia equivalente, teto de concreto armado, com 12 cm de espessura. A laje do pisodeve ter uma espessura mnima de 10 cm quando em contato com o solo e 15 cm quando empavimento superior e paredes rebocadas, exceo a concreto e tijolo vista. As paredes internas e oteto devem ser pintados de branco e o piso deve ser de cimento alisado ou cermico de alta resistn-ciamecnicaeabraso;a tela de proteo deve ser do tipo OTIS, construda com arame 14 BWG e malha de no mximo15x15mm;o acesso ao compartimento dos TC's e TP's deve estar protegido por estrutura metlica com tela tipoOTIS at o teto (ver e ) e porta com dispositivo para cadeado ou fechadura padro daconcessionriaedispositivoparalacre;todas as paredes do compartimento dos TC's e TP's devem ser edificadas at o teto, a nica aberturapermitidaparaapassagemdoscabos(ver e );os cabos do ramal de entrada devem ser conectados diretamente aos equipamentos de medio e ainterligao do compartimento dos TP's e TC's com a interrupo ou proteo geral deve ser feitautilizandocabosisoladosdasmesmascaractersticasdoramaldeentrada;as conexes dentro do compartimento de medio devem ser feitas atravs de terminais contrteiscomconectoresdecompresso,bimetlicos,comduplacompresso;a cobertura deve ser impermeabilizada e possuir desnvel conforme indicado nos padres construtivos;as subestaes devem possuir drenagem adequada para escoar o leo em caso de vazamento e tercaixa de captao especfica para este fim, sendo vedada a interligao da mesma com qualquer tipoderede;apinturadosbarramentosdeveobedecercodificaodecoresdeterminadapelaNBR14039;a subestao deve estar provida de extintor de incndio junto porta de acesso adequado para o usoem eletricidade (CO2, p qumico ou areia seca), conforme norma especfica do Corpo de Bombeirosdalocalidade;

    d)

    e)

    f)

    g)

    h)

    i)

    j)

    k)

    l)

    m)

    n)

    o)

    p)q)

    r)s)

    2 3

    2 3

    ANEXOC

    ANEXOC

    figura 35

    figura 35

    figuras 18 20

    figuras18 20

  • 19RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    t)u)

    v)

    w)

    x)

    7.4.Cubculocompactoblindadoparausointernoa)

    b)c)

    7.5.Cubculocompactoblindadodemedioparausointernoa)

    b)

    c)

    d)

    e)f)g)

    h)

    i)

    7.6.Subestaoblindadamvelparausoexterno

    7.7.Subestaodeentradadeenergiacompartilhada

    a)b)c)

    nopodehaverdutosaparentesdegua,esgotoououtros,dentrodasubestao;as ferragens devem ter tratamento anticorrosivo. Quando forem utilizadas portas e janelas de alum-nio,devemserobservadasaresistnciamecnicaeasconexesdeaterramentoadequadas;o transformador deve ser instalado de maneira que os bornes do secundrio fiquem visveis da readecirculao;deve ser afixado o diagrama unifilar completo e com legenda (emoldurado), em local visvel nasubestao,omaisprximopossveldo(s)equipamento(s)demanobra;ver a .

    os equipamentos de medio, seccionamento, proteo e manobra, utilizando cubculos compactosblindados, devem ser projetados, construdos e ensaiados de acordo com as normas da ABNT e,quandoestasforemomissas,deacordocomnormasinternacionais;oprojetodeveespecificarascaractersticastcnicaseconstrutivasdoscubculos;a concessionria examina, para fins de liberao da ligao, apenas o cubculo que contiver a medi-o,devendoserobservadososrequisitosconstantesno .

    podeserutilizadocubculocompactoparausointernocomasdimensesmnimasde:

    cada fabricante deve apresentar o projeto com a descrio e as caractersticas do seu produto parahomologaoeliberaopelaconcessionria;os cubculos devem ser construdos de acordo com as normas da ABNT e, quando estas foremomissas,deacordocomnormasinternacionais;os cubculos devem ser instalados em recintos restritos com acesso somente a pessoas credenciadase habilitadas;devemserinviolveisedotadosdedispositivosparalacre;devemconterquadrosinpticonapartefrontal;ocubculodeveterplacadeidentificao,contendoosseguintesdados:

    a disposio dos equipamentos deve, obrigatoriamente, obedecer aos diagramas unifilares adotadosnospadresdaconcessionria;todas as partes metlicas do cubculo blindado, bem como suportes e carcaas dos equipamentos,devemserinterligadasedevidamenteaterradas.

    Podem ser usadas nos casos em que haja necessidade de deslocamentos peridicos do posto de transforma-o.Paratanto,deveserapresentadoprojetoespecificoobservandoasNBR6979e14039.

    Uma subestao de entrada de energia particular pode ser compartilhada conforme legislao vigente, entreconsumidores do Grupo A ou entre um consumidor do Grupo A e a concessionria, para que esta atendaclientesdoGrupoB.Desdequeobservadasasseguintespremissas:

    atendimentoexclusivodeconsumidoresdoGrupo A;entreconsumidordoGrupo A econcessionria;o disjuntor geral deve ser instalado na CED, antes do barramento, e ter dispositivo com acionamentoexterno. Aps o barramento, deve ser instalada uma chave seccionadora com operao sob carga edispositivo de acionamento interno a CED, para cada medio. Para os casos de medio direta,dispensa-seachaveseccionadora,conformeodiagramaunifilar( );

    figuras16 20

    item7.5.

    -0,80mdelarguranatensode13,8kV;-1,20mdelarguranatensode23kV.

    -nomedofabricante;-nmerodesrieedesignaodetipo;-tensonominal;-nveldeisolamento.

    ANEXOD

  • 20 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    d)

    e)f)

    g)

    Nota:

    7.8.DisjuntordeMT

    7.8.1.Caractersticasdorelsecundrio

    7.9.Geraoprpria

    7.9.1.Geraodeemergncia

    a)

    b)

    7.9.2.Paralelismomomentneocomtransfernciadecargaemrampa

    7.9.3. Autoprodutoreseprodutoresindependentes

    7.10.Generalidades

    alm do disjuntor geral e das chaves seccionadoras referidos na letra c, cada medio deve possuirseu respectivo disjuntor;aCEDeasmediesdevemsituar-senomesmorecinto;a demanda mxima individual para cada consumidor participante do compartilhamento fica limitadaa225kVA paratensode220/127Ve300kVA paratensode380/220V;paracompartilhamentodesubestao,deveserapresentadoprojeto.

    Asconfiguraesbsicasparaainstalaodesubestaescompartilhadasencontram-seno .

    Casosdecompartilhamentonoprevistos,consultarconcessionria.

    Deve ser instalado disjuntor geral de MT dotado de rel secundrio para subestaes com capacidade detransformao superior a 300 kVA. Em prdios de mltiplas unidades consumidoras, no permitido a utiliza-odedisjuntorMT comlquidoisolante.

    Rel eletrnico microprocessado, com funes de sobrecorrente de fase e neutro, 50/51 e 50/51N, com possibi-lidade de escolha de curvas inversa, muito inversa e extremamente inversa, conforme as normas ANSI ou IEC.Recomenda-se que este rel seja alimentado por fonte auxiliar cuja tomada de energia provenha de TPdedicado para este fim, instalado antes do disjuntor de MT. O secundrio do TP deve ser protegido por fusveldebaixatensoadequado.Para subestaes em prdios de mltiplas unidades consumidoras, a tenso de alimentao e comando deveser de 48 V , alimentado por duas baterias de 24 V, dotadas de carregador com alarme visual e sonoro, para

    indicao de falta de corrente contnua, salvo em caso de conjuntos integrados de disjuntor, transformador decorrente,erelsdeproteoauto-alimentados.Casosespeciaisseroanalisadospelaconcessionria.

    No permitido paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema da concessionria.Para evitar qualquer possibilidade desse paralelismo, os projetos das instalaes eltricas devem especificarascaractersticasdosequipamentoseapresentarumadassoluesabaixo:

    instalao de uma chave reversora de acionamento manual ou eltrico, com intertravamentoeletromecnico, separando os circuitos alimentadores do sistema da concessionria e do geradorparticular;construo de um circuito de emergncia, independente do circuito de instalao normal, alimentadopor gerador particular. vedada a interligao do circuito de emergncia com o circuito alimentadopela rede da concessionria.

    O paralelismo momentneo permitido por um perodo mximo de 15 segundos. Deve ser previstointertravamento entre o gerador e a proteo geral (mdia ou baixa tenso) no caso de falta de tenso daconcessionria. A tensoderefernciadeveseradquiridanaentradadoreferidodispositivodeproteo.O sistema de paralelismo momentneo com transferncia de carga em rampa deve ser homologado previa-mentepelaconcessionriaatravsdeprojetoespecifico.

    A conexo permanente ao sistema eltrico da concessionria deve atender norma especifica de cadaconcessionria,bemcomosexignciasda ANEEL.

    ANEXOD

    DC

    a) As subestaes no enquadradas como de entrada de energia devem seguir as prescries contidasnaNBR14039;

  • 21RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    b)

    c)

    d)

    8. ATERRAMENTO

    8.1.

    8.2.

    8.3.

    8.4.

    8.5.

    8.6.

    8.7.

    8.8.

    8.9.

    8.10.

    8.11.

    8.12.

    9.PRDIOSDEMLTIPLASUNIDADESCONSUMIDORAS

    9.1.Condiesgeraisdefornecimento

    a)b)

    A disposio dos equipamentos deve oferecer condies adequadas de operao, manuteno esegurana;Todas as ferragens destinadas utilizao na montagem das entradas de servio de unidades consu-midorasdevemserzincadasaquente;O dispositivo de interrupo geral (seccionadora ou disjuntor) deve estar localizado no recinto dasubestaodeentradadeenergia,juntoaocompartimentodamedio.

    As caractersticas e a eficcia dos aterramentos devem satisfazer as prescries de segurana das pes-soas e funcionais da instalao.

    Ovalordaresistnciadeaterramentonopodeultrapassara10ohmsemqualquerpocadoano.

    O dispositivo de aterramento das subestaes em poste deve ficar afastado, horizontalmente, da base doposte, no mnimo 1 metro.

    A distncia mnima entre hastes, quando necessrio utilizar mais de uma, de 3 metros. As mesmas

    de maior bitola.

    Os condutores de aterramento devem ser contnuos, isto , no devem ter em srie nenhuma partemetlica da instalao.

    Os condutores de aterramento devem ser protegidos, em sua descida ao longo das paredes ou postes deconcreto, somente por eletrodutos de PVC rgido rosquevel. Em postes de madeira, devem ser protegidosatravs de canaleta de madeira.

    Conexes mecnicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corroso, atravs de caixa deinspeo com dimetro mnimo de 250 mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigncia no seaplicaaconexesentrepeasdecobreoucobreadas,comsoldaexotrmica.

    O neutro do transformador deve ser aterrado, solidamente, o mais prximo possvel. A ligao do mesmoao sistema de aterramento deve ser atravs de condutor de cobre, dimensionado de acordo com o .Quando forem utilizados condutores de bitolas diferentes para aterramento, a interligao deve ser feita comocondutordemaiorbitola.

    As partes metlicas dos transformadores, disjuntores, chaves e quaisquer outras partes metlicas sujei-tas a energizao, que no so destinadas conduo de corrente, devem ser aterradas.A ligao entre cadauma delas e o sistema de aterramento deve ser atravs de um nico condutor de cobre nu e bitola mnima de25 mm.

    A ligao entre os pra-raios e o sistema de aterramento deve ser atravs de condutor de cobre nuindependente e bitola mnima de 25 mm. Este condutor deve ser to curto quanto possvel e sem emendas.

    Recomenda-se interligar as malhas de terra de diferentes subestaes de uma mesma edificao, vi-sandoaobteraeqipotencialidadedetodaainstalao,conformenormasNBR5410eNBR5419.

    Oseletrodosdeaterramentodevemestardeacordocomo .

    Deveserprevistaaconstruodesubestaonasseguintescondies:

    unidadeconsumidoracomcargainstaladasuperiora75kW;demandatotalcalculadasuperiora115kVA;

    devem ser interligadas por meio de condutores de cobre nu com seco mnima igual ao condutor de aterramento

    por razes de ordem tcnica, esttica, de segurana ou a critrio da concessionria, independente-mente das condies acima, podem ser estabelecidos valores diferentes aos limites mencionados. Oprdiodeveseralimentadoporumnicoramaldeligao;

    ANEXO F

    ANEXOG

    c)

  • 22 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    d)

    Notas:1.

    2.

    9.2. Projeto

    9.3.Clculodademanda

    9.4.Ramaldeligao

    9.4.1.Materiaiseequipamentosderesponsabilidadedaconcessionria

    9.4.2.Materiaiseequipamentosderesponsabilidadedocliente

    9.4.3.Construocivil

    9.4.4. Aterramento

    9.5.Localizaoedimensesinternasmnimasdassubestaes

    1.4.1.Localizao

    a)b)

    c)

    9.5.2.Dimensesinternasmnimas

    A subestaodeveserconformepadrodaconcessionria(ver e ).

    Em casos de reforma, este Regulamento pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendodascondiestcnicase/oudesegurana.Nopermitidoparalelismodetransformadoresemprdiosdemltiplasunidadesconsumidoras.

    Para o projeto da entrada de energia em mdia tenso e da subestao, devem ser observadas as condiesestabelecidas no . Para as instalaes em baixa tenso, deve ser observada a documentao estabelecidanoRegulamentodeInstalaesConsumidoras Baixa Tenso(RIC/BT).

    O clculo da demanda deve seguir os critrios estabelecidos no Regulamento de Instalaes ConsumidorasBaixa Tenso (RIC/BT). O valor obtido deve servir de referncia para dimensionamento da entrada de

    servio.

    Deve ser subterrneo e constitudo de pra-raios, chaves de derivao, cabos isolados incluindo o de reserva,acessrios, chave e/ou proteo de MT da subestao e transformador(es). Os condutores devem observaras demais especificaes do ramal de entrada subterrneo para unidade consumidora em MT, conforme

    deste Regulamento. Alm disso, paralelamente ao eletroduto do ramal subterrneo, deve ser instaladooutroeletrodutodemesmodimetro(mnimo100mm),comoreservatcnica,vedadonasextremidades.

    O poste, cruzetas, chaves fusveis, terminais, pra-raios, os condutores at o ponto de entrega, o(s)equipamento(s) de transformao, proteo de MT, medio (medidores, transformadores de corrente) eseusacessriossoderesponsabilidadedaconcessionria.

    Os demais materiais da entrada de servio (quadro ou painel de medidores, eletrodutos, suportes para cha-ves, chaves seccionadoras e disjuntores de BT, condutores a partir do ponto de entrega, telas de proteo eiluminao interna da subestao, etc.) so responsabilidade do cliente, conforme padronizao contida nes-teRegulamentoesujeitaaaprovaopelaconcessionria.

    Toda a parte referente s obras civis (instalao dos dutos, eletrodutos, caixas de passagem, construo dacabina,etc)soderesponsabilidadedocliente.

    Osmateriaiseaexecuodosistemadeaterramentosoderesponsabilidadedocliente.

    Almdascondiesestabelecidasno ,deveserobservadooseguinte:

    asubestaonodeveserparteintegrantedaedificao;a subestao deve ser do tipo abrigada e estar localizada em rea do condomnio com livre e fcilacesso. A distncia mxima da subestao ao alinhamento da via pblica 20 m, exceo feita aconjuntosdeblocos,nosquaisaaceitaoficaacritriodaconcessionria;o acesso subestao deve ter, em toda a sua extenso, no mnimo, 1,20 m de largura por 2,10 m dealtura, sem obstculos de qualquer natureza que impeam ou dificultem a translao dos equipamen-tos e o trnsito de pessoas. A critrio da concessionria, estas dimenses podem ser diferentesdestes valores.

    figuras17 19

    item 6.

    item6.5.2.

    item7.1.

    Para subestao de um nico transformador de potncia nominal at 300 kVA, conforme , devem serobservadasasmedidasnapginaaolado:

    figura 17

  • 23RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    a)b)c)d)e)

    Notas:1.

    2.

    3.

    10.PROTEOELTRICA DASSUBESTAES

    10.1.Generalidades

    10.1.1.

    10.1.2.

    10.1.3.

    10.1.4.

    10.1.5.

    10.1.6.

    10.1.7.

    10.1.8.

    10.1.9.

    10.2.Instalaoaotempo

    10.3.Instalaoabrigada

    largura:2,50m;comprimento:3,20m;p-direito:2,80m;portadeacesso:1,40x2,10m;ventilao:3,70m .

    A critrio da concessionria, as dimenses acima podem ser diferentes destes valores, desde queobservadasasNormasBrasileiras.A medio de energia eltrica deve ser feita segundo os padres descritos no Regulamento deInstalaesConsumidorasBaixa Tenso(RIC/BT).O p-direito das subestaes pode ser inferior a 2,80 m quando for utilizado cabo isolado em subs-tituio aos vergalhes ou barramentos, desde que mantidas as distncias mnimas de norma edevidamentecomprovadopeloresponsveltcnicodoprojeto,medianteestudodeviabilidade.

    Todainstalaodeveterproteogeralcontracurto-circuitoesobrecarga.

    Os equipamentos do ramal de entrada devem ser dimensionados para suportar a mxima corrente decurto-circuitonolocal,cujosparmetrosparaoclculodevemserfornecidospelaconcessionria.

    Para o fornecimento de energia eltrica a subestaes com capacidade instalada igual ou inferior a1.000 kVA em 13,8 kV e 1.500 kVA em 23 kV, a derivao da rede em tenso primria de distribuio deve serprotegida por chaves e elos fusveis dimensionados pela concessionria. Para a capacidade instalada supe-rioraoslimitesreferidos,deveserprevistaainstalaodechavesseccionadorasdefaca.

    A instalao de chaves seccionadoras e chaves fusveis devem ser feitas de forma que seu fecha-mentonoocorrapelaaodagravidadee,quandoabertas,aspartesmveisnofiquemenergizadas.

    No caso de cargas sensveis, recomenda-se a adoo de proteo contra a falta de fase (27), inversode fases (47), sub ou sobretenso (27/59) adicionalmente aos demais requisitos deste Regulamento.

    No permitido que o disjuntor de MT seja equipado com bobina de mnima tenso. Recomenda-seautilizaodeproteodemnimatensonaBT.

    No permitida a utilizao dos transformadores de medio de energia para o acionamento dosdispositivosdeproteoouparaoutrosfins.

    No lado secundrio, o transformador deve ter um disjuntor para proteo contra sobrecargas e curtos-circuitos. Quando a medio for feita nesse lado, o disjuntor deve situar-se aps a mesma, exceto parasubestaesdeprdiosdemltiplasunidadesconsumidoras.

    O dimensionamento da capacidade de interrupo em curto-circuito do disjuntor de BT deve ser feitoa partir do maior valor encontrado no clculo das correntes de curto-circuito. Neste caso, pode ser assumido,para fins de clculo, que as impedncias equivalentes de seqncias positivas e zero at a MT do transforma-dorsejamnulas(barrainfinita).Ver -DiagramasUnifilares.

    A proteo contra curto-circuito e sobrecarga deve ser efetuada atravs de chaves fusveis, com elosdimensionados conforme instaladas na estrutura da subestao. No caso de transformador nico,quando as chaves fusveis da derivao forem visveis da subestao e estiverem distantes de no mximo100mdamesma,sodispensadasaschavesfusveisnaestruturadasubestao.

    2

    ANEXOD

    ANEXO H,

    10.3.1. Devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolares, de uso interno, com ou sem fusveis, de ope-rao manual, dotadas de alavanca de manobra, com caractersticas conforme o deste Regulamento.item 12

  • 24 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    No caso de utilizao de fusveis, estes devem ser instalados em base apropriada, no incorporados partemvel da chave.

    As chaves seccionadoras que no possuem caractersticas adequadas para a operao em cargadevem ter o seguinte aviso colocado de modo bem visvel e prximo do dispositivo de operao:

    .

    Toda chave seccionadora deve ter dispositivo que impea a sua abertura ou fechamento acidental(travamento mecnico).

    Todas as chaves seccionadoras devem estar intertravadas eletricamente com o disjuntor geral de BTou MT.

    Quando houver mais de um transformador, devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolarescomfusveis,antesdosmesmos.

    Em subestao abrigada no permitida a utilizao de fusveis tipo expulso de gases (cartucho defenolite).Somentedevemserusadosfusveisdealtacapacidadederuptura(tipoHH).

    No caso de paralelismo de transformadores, as chaves seccionadoras tripolares com fusveis devemser dotadas de dispositivo de abertura simultnea por queima de fusvel de qualquer uma das fases eintertravadaseletricamentecomosdisjuntoresdeBT.

    Para fornecimento com capacidade instalada superior a 300 kVA, alm do disposto nos itens anterio-res,deveserobservado:

    a proteo geral contra curto-circuito e sobrecarga deve ser atravs de instalao de disjuntor autom-ticodeMT,dotadoderelssecundrios;

    Para fornecimento Cooperativa de Eletrificao Rural, quando o alimentador no for exclusivo a partirda subestao da concessionria, deve ser instalado religador automtico de MT logo aps a medio.

    antes do disjuntor de MT, deve ser instalada uma chave seccionadora tripolar de operao manual,excetoquandoodisjuntorforextravelounocasodeutilizaodecubculocompactoblindado.

    Para a proteo dos equipamentos eltricos contra descargas atmosfricas, devem ser utilizadospra-raiosdecaractersticasconforme .

    Nas instalaes ao tempo, os pra-raios devem ser instalados de acordo com as , , e .Na entrada das instalaes abrigadas, alimentadas atravs de ramal subterrneo, os pra-raios de-

    vemserinstaladosnaestruturadederivao(ver a ).

    Para um nico transformador com potncia nominal igual ou inferior a 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVAem380/220Vequeabitoladoscondutoresdosecundriosejaigualouinferiora35mm;

    Para um nico transformador com potncia nominal superior aos limites citados no e igualou inferior a 225 kVA com tenso secundria de 220/127 V ou 300 kVA com tenso secundria de 380/220 V.

    10.3.2."Esta chave

    nodevesermanobradaemcarga"

    10.3.3.

    10.3.4.

    10.3.5.

    10.3.6.

    10.3.7.

    10.3.8.

    a)

    Nota:

    b)

    10.4.Proteocontradescargasatmosfricas

    10.4.1.

    10.4.2.10.4.3.

    11.MEDIO

    11.1.Medioemtensosecundriaa) Mediodireta

    b) Medio indireta

    11.2.Medionamdiatenso

    item12.7.figuras 11 12 13 15

    figuras3 9

    item 11.1.a

    A medio deve ser indireta em mdia tenso, para um transformador com potncia nominal superior aoslimitescitadosno ouquandohouvermaisdeumtransformador.item11.1.b

  • 25RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    11.3.Mediocomcaractersticasespeciais

    11.4.Fornecimentoatrsfasescomtransformadorabaixadorouelevador

    11.5.Medioprovisria(temporria)

    11.5.1.MediodiretaemBT

    11.5.2.MedioindiretaemBT

    11.5.3.MedioindiretaemMT

    Nota:

    11.6.Disposiesgerais

    11.6.1.

    11.6.2.

    11.6.3.

    11.6.4.

    11.6.5.

    11.6.6.

    11.6.7.

    11.6.8.

    11.6.9.

    11.6.10.

    11.6.11.

    A medio para unidades consumidoras com correo do fator de potncia em MT, concessionrias epermissionrias (cooperativas de eletrificao), deve ser indireta em mdia tenso, a trs elementos, em localde fcil acesso (ver ).

    A medio pode ser a dois ou a trs elementos, antes do transformador, no importando a existncia detransformadoresmonobuchaapsotransformador(ver e ).

    Para fornecimento temporrio com prazo de at 45 dias, a medio pode ser conforme e . Paraprazosuperiora45dias,deveatendersespecificaesdeumamediopermanente.

    A mediodeveserfeitaconformea .

    A mediopodeserfeitaconformea .

    Opadrodeveserestabelecidodecomumacordocomaconcessionria.

    indispensvelaapresentaodeprojetoespecficoparaqualquerdoscasosacima.

    Na hiptese de modificao na construo, tornando o local da medio insatisfatrio, o consumidordeveprovidenciarumanovainstalao,emlocalpreviamenteaprovadopelaconcessionria.

    A edificao pertencente a um nico consumidor, que a qualquer tempo venha a ser subdividida outransformada em prdio de mltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalaes internas adaptadaspelos interessados com vistas adequao do ramal de ligao, medio e proteo de cada unidade consu-midoraqueresultardasubdiviso.

    Os equipamentos de medio so fornecidos e instalados pela concessionria, podendo ser anteci-padosaointeressadoparaamontagem.

    Quando a medio for feita em BT, os condutores desde a sada do transformador at a mesma nopodemteremendas.

    Deve ser aplicada vedao adequada nas junes e curvas dos eletrodutos externos, destinados aproteodoramaldeentrada.

    Para medio direta, a parte superior da face frontal da caixa para os medidores deve ficar a umaalturade1,600,15m.Emlocaissujeitosaalagamentos,esseslimitespodemsermodificados.

    Para medio indireta, a parte superior da face frontal da caixa para os medidores deve ficar a umaalturade1,80m.Emlocaissujeitosaalagamentos,esseslimitespodemsermodificados.

    Quando a medio for indireta em MT, os condutores do secundrio dos TC's e TP's devem medir, nomximo,5m.

    Quando existirem caixas de passagem nos eletrodutos do secundrio dos TC's e TP's nas mediesdeMT,asmesmasdevempossuirdispositivosparalacre.

    As caixas de medio padronizadas constam nas a e a disposio dos medidores deveobservaras , e .

    As medies indiretas de BT e MT, quando utilizando invlucros metlicos, devem ser de uso internoeemambienteabrigado.

    figura 5B

    figuras5A 5B

    item 11.1. 11.2.

    figura11nota3

    figura12

    figuras 33 34figuras3031 32

  • 26 RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    11.6.12.

    11.6.13.

    12.ESPECIFICAOTCNICA DOSMATERIAISEEQUIPAMENTOSEMPROJETOSELTRICOS

    12.1.Barramentos

    12.2.Conexes

    12.3.Transformadores

    a)b)c)d)e)

    f)g)h)

    Notas:1.

    2.

    12.4.Chavesfusveis

    a)b)

    Para o secundrio de medio indireta em MT, devem ser usados dois eletrodutos de ao, tipopesado, zincado, com dimetro nominal de 40 mm (1.1/2") ou de PVC rgido, classe A, com dimetro nominalde50mm(1.1/2"),desdeostransformadoresdemedidaatacaixademedio.

    O circuito secundrio de cada transformador de medida em MT deve ser constitudo de cabo bipolar,antichama, com seo de 2x4 mm flexvel (encordoamento classes 4 ou 5), tmpera mole, isolao para0,6/1 kV, suportar temperaturas de at 70 C. No deve possuir rguas de conexo, nem emendas, desde osecundrio dos transformadores de medida at os medidores, ou at a chave de bloqueio e aferio quandohouver.

    Os materiais e equipamentos a serem utilizados nas instalaes eltricas devem observar as normas expedidaspelos rgos oficiais competentes, pela ABNT ou por outra organizao credenciada pelo Conselho Nacional

    Os materiais e equipamentos a serem apropriados devem atender s especificaes do padro da concessio-nria, alm das estabelecidas a seguir, sendo que os fabricantes devem ter seus produtos cadastrados ehomologadosjuntoconcessionria.A disposio dos equipamentos deve oferecer condies adequadas de operao, manuteno e segurana.

    Os barramentos devem ser de cobre nu, tubo, vergalho, barra ou cabo de cobre isolado. No dimensionamentodos barramentos, devem ser considerados a tenso do sistema, a capacidade de corrente e a potncia decurto-circuito, com a finalidade de se determinar as sees condutoras, o afastamento e a distncia entresuportes (isoladores). As tabelas dos e indicam dimensionamento dos barramentos nas tensesprimria e secundria. Quando se elevar a capacidade de transformao (aumento de carga), os barramentosdevemserredimensionados.

    Devem ser usados conectores apropriados ou solda do tipo exotrmica. No permitido o uso de soldaestanho.

    Otransformadoraserinstaladodevetersuascaractersticasindicadasnaplacadeidentificao:

    identificao do fabricante;potncia nominal (kVA);tenses primria e secundria;freqncia (Hz);impedncia percentual Z% (podem ser utilizados dados de catlogo para o projeto, exceo aostransformadores ligados em paralelo);ligao tringulo-estrela aterrada;massa (kg);nvel de isolamento.

    A tenso secundria dos transformadores ser a tenso secundria de distribuio da concessionriana localidade. Tenses diferentes devem ser submetidas consulta prvia da concessionria.No caso de prdios de mltiplas unidades consumidoras, o transformador deve ter as seguintespotncias: 75, 112.5, 150, 225, 300 e 500 kVA.

    Devemterasseguintescaractersticasindicadasnaplacadeidentificao:

    identificaodofabricante;tensonominal;

    2

    deMetrologia,NormalizaoeQualidadeIndustrial CONMETRO.

    ANEXOS J K

    c) correntenominaldabasedachaveedoporta-fusvel;

  • 27RegulamentodeInstalaesConsumidoras

    d)e)f)

    12.5.Chavesseccionadorastripolares

    a)b)c)d)

    12.6.Disjuntores

    a)b)c)d)e)f)

    12.7. Pra-raios

    13.ENERGIZAODASSUBESTAES

    a)b)c)

    14.VIGNCIA

    capacidadedeinterrupo;tipodefusvelecorrentenominal;nveldeisolamento.

    Devemterasseguintescaractersticasindicadasnaplacadeidentificao:

    identificaodofabricante;tensonominal;correntenominal;nveldeisolamento.

    Devemterasseguintescaractersticasindicadasnaplacadeidentificao:

    Identificaodofabricante;tensonominal;correntenominal;capacidadedeinterrupo;nveldeisolamento(somenteparamdiatenso);tipoemodelododisjuntor(somenteparamdiatenso).

    Os pra-raios devem ser em corpo polimrico, com resistores no-lineares de xido de zinco (ZnO), comdesligador automtico, corrente de descarga nominal de 10 kA e tenso nominal em conformidade com opadrodemateriaisdaconcessionria,conformeatensodeoperaonalocalidade.

    Asinstalaeseltricasseroenergizadasapsvistoriaseestiverem:

    executadasdeacordocomoprojetoliberado;deacordocomasnormaseospadresdaconcessionria;legitimadaspelarespectiva ART doresponsvelpelaexecuo.

    O consumidor deve permitir o livre e fcil acesso dos representantes da concessionria, devidamentecredenciados, s instalaes eltricas de sua propriedade em qualquer tempo e lhes fornecer os dados einformaessolicitados,referentesaofuncionamentodosequipamentosligadosnaunidadeconsumidora.

    Esteregulamentoanulaaediode1992epassaavigorarapartirdestadata.

    21dejulhode2004

    AESSulDistribuidoraGachadeEnergiaS/A AESSUL

    CompanhiaEstadualdeDistribuiodeEnergiaEltrica CEEEDistribuio

    RioGrandeEnergiaS/A RGE

  • NEXOSA

  • 29Instalaesconsumidorasemmdiatenso- ANEXOS

    ANEXO A

    ConsultaPrviaN

    DadosdaObra:

    __________

    ___________________________________________________________________________________

    Solicito, para fins de elaborao de projeto de subestao transformadora, informaes referentes ao forneci-mento de energia eltrica.

    Denominao: _________________________________________________________________________

    Endereo: _____________________________________________________________________________

    Municpio: _________________________________________ Zona: Urbana Rural

    Pontodereferncia(nchave, TR,etc)edistnciaaopontodeconexo_________________________

    Tipo:ResidencialComercialIndustrialMltiplasUnidades

    rea Total(m) Demanda(kVA) NdePavimentos NdeUnidadesConsumidoras

    CargaInstalada(kW)

    DadosdoProprietrio:

    DadosdoProjetista:

    InformaesdaConcessionria

    Nome:_____________________________________________________________________________

    Endereo:__________________________________________________Telefone:_________________

    Municpio:__________________________________________________________________________

    Nome:______________________________________________________ CREA:________________

    Endereo:__________________________________________________ Telefone:________________

    e-mail:_________@_______________

    Tenso de operao: Primria:__________________________ Secundria: ____________________

    Nvel de isolamento dos materiais e equipamentos: _________________________________________

    Impednciasequivalentesdeseqnciaspositivaezeronopontodederivao:

    r1=________ohms,r0=_______ohms,x1=______ohms,x0=_______ohms.

    Observaes:

    Localedata:

    Concessionria

  • 30 Instalaesconsumidorasemmdiatenso- ANEXOS

    ANEXOB

    MemorialDescritivoSimplificado

    Interessado:___________________________________________________________________________