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REVOLUÇÕES INGLESAS

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REVOLUÇÕES INGLESAS. Religiões e classes sociais na Inglaterra. As classes sociais usavam a religião para resolver os seus problemas. Católicos e Anglicanos = a favor da Monarquia Calvinistas = divididos em 2 grupos: - PowerPoint PPT Presentation

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REVOLUÇÕES INGLESAS

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Religiões e classes sociais na Inglaterra

As classes sociais usavam a religião para resolver os seus problemas.

Católicos e Anglicanos = a favor da Monarquia

Calvinistas = divididos em 2 grupos:

Presbiterianos: mais moderados, defendiam uma Monarquia Parlamentar.

Puritanos: mais radicais, queriam a substituição da Monarquia por uma República.

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Sociedade e religião

Anglicanos: formado pela Alta Nobreza e pelos setores ligados ao Rei.

Presbiterianos: Alta burguesia e latifundiários.

Puritanos: Média e Pequena burguesia.

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➔ Henrique VIII encontra a Inglaterra quebrada e o povo aceita o absolutismo;

➔ Deixa a burguesia participar do conselho do rei e confisca terras da Igreja;

➔ Sua filha, Elisabeth I reforma a fé anglicana e aperta o cerco no mar (controlando, pirateando, dominando áreas da Ásia e África, criando a companhia do comércio);

➔ Sua política agressiva dá condições para o pioneirismo industrial;

➔ Puritanos calvinistas atacam a Igreja anglicana;

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Morre Elizabeth I - dinastia dos Tudors: auge do Absolutismo (Henrique VIII). É substituída por Jaime I - da dinastia Stuart (Parlamento x Rei).

Jaime I = Pouca habilidade política. Cria novos impostos, agrada a nobreza e promove o Anglicanismo. (Situação financeira ruim)

Persegue católicos, puritanos e opositores ao governo. Muitos puritanos fogem para o Novo Mundo, dando início às colônias de

povoamento ð descontentamento puritano.

Dinastia Stuart e a crise do Absolutismo

Elizabeth I e Jaime I:

representantes do Absolutismo

inglês.

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Revolução Puritana (1640-1649)

➔ Carlos I prende arbitrariamente opositores e dissolve o parlamento;

➔ Cromwell lidera a burguesia, pequena nobreza e camponeses e prende Carlos I;

➔ Se torna lorde protetor, com poderes de ditador;➔ Cria o ATO DE NAVEGAÇÃO (1651): somente

navios ingleses ou do país produtor poderiam transportar produtos;

➔ Desagrada a Holanda e provoca guerra (1651-1654);

➔ Internamente, as condições de miséria e exclusão social só cresciam.

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ATOS DE NAVEGAÇÃOAtos de Navegação ð toda mercadoria que entrasse ou saísse da Inglaterra deveria

ser transportada por navios ingleses. A partir deste ato criou-se uma base para a Revolução Industrial.

A Holanda entra em guerra com a Inglaterra por causa dos Atos de Navegação e perde a guerra. Esta derrota acaba com a Holanda.

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Parlamento Inglês

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O mapa acima mostra a divisão da Inglaterra em áreas dominadas pelos partidários da monarquia Stuart (de lilás) e pelos adeptos do Parlamento (de verde)

durante a guerra civil, que culminou com a implantação da República puritana.

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• Para o historiador inglês Christopher Hill, "As regiões partidárias do Parlamento eram o sul e o leste economicamente avançados; a força dos realistas residia no norte e no oeste, ainda semifeudais. Todas as grandes cidades eram parlamentares; freqüentemente, contudo, suas oligarquias privilegiadas sustentam o rei... Só uma ou duas cidades episcopais, Oxford e Chester, eram realistas. Os portos eram todos pelo Parlamento... "mesma divisão encontramos no interior dos condado., os setores industriais eram pelo Parlamento, mas os agrícolas pelo rei."

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Revolução Gloriosa (1688-1689)

➔ Cromwell morre em 1658, seu filho renuncia e Carlos II assume;

➔ Passa a apoiar os católicos, tendo o irmão, Jaime II como mediador;

➔ O parlamento trama dar o trono para o genro de Jaime II, Guilherme de Orange;

➔ Guilherme desembarca e toma o trono sem derramar sangue.

➔ Em 1689 ele jura o Bill Of Rights (Declaração de Direitos), onde reconhece que o parlamento está acima do rei, reconhece o direito à habeas corpus, a liberdade religiosa, etc.

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O novo rei aceitou a "Declaração de Direitos" (Bill of Rights) e em

1689 assumiu a Coroa, marcando o fim do choque entre rei e

Parlamento.

Essa declaração eliminava a censura política e reafirmava o direito exclusivo do Parlamento em estabelecer impostos, e o

direito de livre apresentação de petições. Destaca-se ainda a

questão militar, onde o recrutamento e manutenção do

exército somente seriam admitidos com a aprovação do

Parlamento.Declaração de Direitos

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As revoluções Inglesas marcam um momento significativo na história do capitalismo na medida em que ela

contribuiu para abrir definitivamente o caminho para a superação dos resquícios feudais e, portanto, para tornar possível a

consolidação do modo de produção capitalista.

Ela foi, antes de tudo, um gesto de ousadia de uma classe em ascensão que não

hesitou em virar a mesa para atingir os seus objetivos políticos!

Imagens: google.

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Características coloniais✗ 13 colônias na costa do Atlântico

(Massachusetts, New Hampshire, Nova York, Rhode Island, Connecticut, Nova Jérsei, Pensilvânia, Maryland, Delaware, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia);

✗ Norte: imigrantes fugidos de perseguições religiosas e políticas, sem intensa fiscalização metropolitana – mais liberdade e diversificação econômica, minifúndio, trabalho livre, mercado interno;

✗ Sul: Colônia de exploração; solo propício para cultivo; latifúnido; escravidão; exportação.

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A Inglaterra aperta os cintos➔ Na europa floreciam idéias de liberdade,

igualdade, democracia, defendidas por filósofos iluministas;

➔ Essas idéias não demoraram a chegar as colônias, através da burguesia que estudava na Europa.

➔ Crescimento indústrial inglês – aumenta a necessidade de explorar as colônias, para obter mais lucros para a burguesia inglesa.

➔ Guerra dos 7 anos contra a França (1756-1763): afeta das colônias da América, aumenta os impostos e as obrigações.

➔ Isso tudo é traduzido em leis e impostos:

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● Lei do Melaço (1733)● Pensilvânia é proibida de trabalhar o

ferro (1750)● Lei do Açúcar (1764)● Lei do Selo (1765) * Houve boicote das mercadorias inglesas. Apesar da lei

retroceder, os conflitos continuaram, até que houve a “Festa do Chá de Boston”

● “Leis intoleráveis” (1774): a metrópole promove ocupações militares, fecha assembléias, aumenta a repressão...

... mas os tiros saíram pela culatra...

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Rumo à independência Primeiro Congresso da Filadélfia

(1774): pediu o fim das medidas restritivas ao deenvolvimento da colônia; deixou claro que nem todos queriam a independência;

Segundo Congresso da Filadélfia (1776): todas as colônias participaram;

Thomas Jefferson redigiu a “Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América”, baseado em idéias iluministas.

George Washington lidera as tropas; com as vitórias, Espanha e França apoiam a luta.

Em 1783 a Inglaterra reconhece a independência.

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Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.

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Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

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Nós, Por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidão de nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como Estados livres e independentes, têm inteiro poder para declarar guerra, concluir paz, contratar alianças, estabelecer comércio e praticar todos os atos e ações a que têm direito os estados independentes. E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na proteção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.

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Para refletir...

Sentimento Nacional ou sentimento antibritânico?

“Nós, o povo dos Estados Unidos...”?

4 de julho de 1776, o dia da independência. Por quê?

Por que, mesmo defendendo ideais democráticos, o povo aceita a dominação imperialista sobre o mundo?

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“A verdade e o amor sempre venceram. Houve tiranos e assassinos e eles pareciam invencíveis.

Mas, no final, sempre caem. Pense nisso...sempre...”. (Mahatma Gandhi)

E era isso...