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UHE BELO MONTE Março de 2016 www.norteenergiasa.com.br • www.blogbelomonte.com.br PRONTA PARA GERAR ENERGIA

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Março de 2016

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Page 1: Revista UHE Belo Monte

UHE BELO MONTEMarço de 2016

www.norteenergiasa.com.br • www.blogbelomonte.com.br

PRONTA PARA GERAR ENERGIA

Page 2: Revista UHE Belo Monte

Detalhe da Unidade Geradora 01 da Casa de Força Principal da UHE Belo Monte

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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3NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

pronta para gerar energiaPrimeira turbina de Belo Monte está

AUsina Hidrelétrica Belo Monte está pronta para operar a pri-meira das 18 maiores turbinas

do empreendimento e gerar energia comercialmente. Uma das mais im-portantes etapas para acionar a Uni-dade Geradora 01, a Casa de Força Principal da hidrelétrica, ocorreu no dia 17 de fevereiro deste ano com o primeiro giro da unidade que tem po-tência de 611,1 MW.

“É um passo importante e representa o trabalho de todos na usina, desde o início, em 2011, até hoje”, afirmou o presidente da Norte Energia, Duilio Diniz de Figueiredo. No comissiona-mento, nome técnico do teste, pela primeira vez a água do Rio Xingu mo-veu o rotor da unidade geradora para que fossem averiguadas rotação e

balanceamento dinâmico dos equipa-mentos instalados. O teste foi teste-munhado por diretores, engenheiros, técnicos e demais colaboradores da empresa responsável por Belo Monte.

Em operação, a primeira turbina de Belo Monte já escoará a energia pela Subestação Xingu, situada a 15 km da usina, para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A produção atenderá

a demanda adquirida pelas conces-sionárias de distribuição, em leilão realizado em 2010, no Ambiente de Contratação Regulada (ACR).

A segunda turbina da Casa de Força Principal tem previsão para ser ati-vada 60 dias após o acionamento da primeira. As demais também serão acionadas a cada dois meses confor-me o cronograma de geração.

Foto: Oswaldo de Lima/Norte Energia

Sítio Belo Monte: teste na Unidade Geradora 01 com apresença de colaboradores e diretores da Norte Energia

Foto: Oswaldo de Lima/Norte Energia

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4 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

Passo a passo para geração

Passo 1 Em Pimental, o Rio Xingu foi desviado para as comportas, com 18 vãos, que li-beram a vazão de água para a região da Volta Grande com volume estabelecido no chamado hidrograma de consenso, determinado pela Agência Nacional de Águas (ANA)

Passo 2 Na Casa de Força Complementar no Sítio Pimental a água irá entrar para as seis turbinas tipo Bulbo, cada uma com ca-pacidade de gerar 38,8 MW a fio d’água, totalizando 233 MW de potência instala-da e garantia física de 152,1 MW.

Passo 3 O Canal de Derivação liga o Reservatório Xingu (principal) ao Reservatório Inter-mediário. O Canal construído pela Norte Energia tem 20 Km, 300 metros médios de largura na superfície, 210 metros de largura na base e 25 metros de profundidade.

Aconstrução de uma hidrelétri-ca é complexa e Belo Monte possui um projeto singular

com soluções de Engenharia inovado-ras para vencer os desafios de gerar energia no Rio Xingu, no Pará. Enten-

da em seis passos a produção ener-gética da maior usina 100% nacional.

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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5NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

Passo 4 O Reservatório Intermediário, com 204 Km², foi formado por pequenas bacias e áreas de baixões. Protegido pela con-tenção de 28 diques, ele recebe água do Canal de Derivação e abastece a Casa de Força Principal para gerar energia.

Passo 5 A Casa de Força Principal de Belo Mon-te, com 18 turbinas tipo Francis, recebe a água do Reservatório Intermediário. A água atravessa os condutos forçados e segue direto para as Unidades Geradoras.

Passo 6 Nas Unidades, a água gira as turbinas e cada uma gera 611,11 MW, totalizando 11 mil MW para abastecer cerca de 60 mi-lhões de brasileiros em 17 estados.

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Foto: Osvaldo de Lima/Norte Energia

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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6 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

o início da operação para levar água do rio até o Reservatório Intermediário, que abastece a Casa de Força Principaldo empreendimento.

No dia 13 de fevereiro, foi removida a barreira de solo (ensecadeira) que separa o Canal de Derivação de Belo Monte do Reservatório Xingu, formado no leito do rio. A operação marcou o nivelamento da água dos dois reser-vatórios ligados pelo canal, obra de 20 km de extensão.

O maior empreendimento hidrelétrico 100% nacional está em fase fi nal de conclusão das obras civis e com pre-visão de geração comercial de energia no primeiro semestre de 2016. As 24 turbinas de Belo Monte entrarão gra-dualmente em operação, atingindo a capacidade plena em 2019.

Um longo e detalhado traba-lho foi realizado pela Norte Energia para formar os dois

reservatórios de Belo Monte, sendo um deles o próprio leito do rio. No dia 13 de fevereiro, a empresa con-cluiu o enchimento quando as águas dos Reservatórios Xingu (principal) e Intermediário atingiram 97 metros acima do nível do mar, cota adequada para gerar energia na quarta maior hidrelétrica do mundo.

O enchimento do Reservatório Xingu iniciou no dia 24 de novembro de 2015, após a concessão da Licença de Ope-ração pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Belo Monte. No dia 13 de janeiro de 2016, as duas com-portas do vertedouro do Canal de De-rivação foram abertas. A ação marcou

energia para o BrasilRio Xingu garante

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Retirada da ensecadeira do Canal de Derivação

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rar energia em uma usina hidrelétrica. Antes dele, a Norte Energia instalou o rotor da turbina, em janeiro passado, na Prestes a acionar a primeira tur-

bina para geração comercial de energia, a Usina Hidrelétrica Belo

Monte realizou mais uma etapa prepa-ratória da montagem de equipamentos eletromecânicos. No dia 29/02, a Norte Energia, empresa responsável pelas obras, posicionou o rotor do gerador da Unidade Geradora 02, da Casa de Força Principal do empreendimento.

Montado no Sítio Belo Monte, o rotor do gerador é um conjunto de componentes de 1.200 toneladas, a peça mais pesada de uma unidade geradora. É um dos equipamentos fundamentais para ge-

o rotor do gerador Segunda turbina recebe

Unidade Geradora 02. A peça, de 320 toneladas, transformará a força da água do Rio Xingu em energia mecânica, que

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Descida do rotor do gerador da UG 02

“Rotor do gerador é um conjunto de componentes de 1.200 toneladas”

será transmitida pelo eixo da turbina ao rotor do gerador. É dele, junto com o estator, o trabalho de converter energia mecânica em energia elétrica.

A Norte Energia se prepara para ati-var a Unidade Geradora 01 no primei-ro semestre deste ano, inaugurando, assim, a geração comercial da maior hidrelétrica 100% nacional. A segunda turbina da Casa de Força Principal tem previsão para ser ativada 60 dias após o acionamento da primeira, conforme o cronograma estabelecido em contrato de geração com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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8 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

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9NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

toda a vidaExperiência para

Ooperador de motoniveladora Daniel Castro Souza Silva, 31 anos, não esconde o orgulho

de trabalhar no canteiro de obras de Belo Monte. “Para mim isso é uma das maiores experiências que eu já tive na vida. Vou ter uma satisfação danada de contar para os meus fi-lhos e netos que eu ajudei a construir uma das maiores hidrelétricas do mundo”, afirma o funcionário.

Natural da cidade de Novo Reparti-mento, no sudeste do Pará, Daniel chegou em Altamira no ano de 2014 e desde então não parou de acumu-lar experiências profissionais. Técni-co em segurança do trabalho, o ope-rário revela que já fez diversos cursos de qualificação.

A capacitação oferecida no canteiro de obras foi fundamental para ele

mudar de função e ocupar o cargo que exerce atualmente. “Eu che-guei aqui como auxiliar operacional e graças aos cursos de qualificação, eu mudei de cargo e hoje trabalho como operador de motoniveladora. Um serviço que eu, particularmente, gosto muito de fazer”, conta o ope-rário, que já faz planos para trabalhar em outra hidrelétrica.

Foto: Gutemberg Cruz/CCBM

Trabalhador do Sítio Belo Monte, Daniel Silva, já realizou cursos decapacitação ofertados pelo empreendimento

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10 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

se destacará como ponto turístico na cidade, já que receberá áreas desti-nadas ao lazer e cultura. Os atraca-douros são outro ponto positivo, pois passam a organizar as áreas de atra-cação e ordenamento do transporte fluvial, dentro das normas da Marinha do Brasil.

O andamento dessas obras já pode ser visto por quem passa pela orla. O Mercado do Peixe, o Centro de Pro-cessamento e a Fábrica de Gelo já contam com 58% de avanço, o Centro

As obras de infraestrutura na orla de Altamira prometem virar o novo cartão postal da

cidade. O Centro Integrado de Pesca Artesanal (CIPAR), que será entregue este ano, é uma das principais obras da Norte Energia na cidade e benefi-ciará economicamente os onze muni-cípios da Área de Influência Direta e Indireta do empreendimento.

O Centro deve se tornar referência para a compra e venda de pescados frescos ou processados, e também

Obras na orla avançam

Náutico, 70% e os dois atracadouros estão em processo de sinalização. No Mercado de Peixe e no Centro Náuti-co, trabalhadores montam as estrutu-ras metálicas que cobrirão a área.

O presidente da Associação Comer-cial Industrial e Agropastoril, Milton Fischer, vê no CIPAR um novo cami-nho para o empreendedorismo local. “Belo Monte resgatou dívidas sociais históricas da região. Vai ser um marco no desenvolvimento comercial, social e cultural de Altamira”, detalhou.

Centro Integrado de Pesca Artesanal (CIPAR) seráreferência para compra e venda de pescados

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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11NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

de esportes. Antes eu não passava por aqui, mas agora venho todos os dias para cuidar da saúde”.

Além de melhorar a qualidade de vida da população, o Parque Igarapé Altamira vai proporcionar aos moradores 20 hectares de área verde destinados a lazer, esporte, cultura e valorização da paisagem urba-na. A área, que até pouco tempo era ocu-

Adona de casa Rayane Costa, 24, não esconde sua ansiedade. Mo-radora do entorno do Igarapé

Altamira, ela acompanha atentamente os trabalhos de construção do primeiro parque urbano da cidade e afirma que não vê a hora do espaço ser inaugurado. “Essa obra trouxe muitas coisas boas pra gente. Ficou mais bonito. No futuro, quando finalizarem, vai até valorizar as nossas casas”, afirma.

A expectativa para a inauguração do novo espaço de lazer também é a mes-ma do estudante Wilker Santos, 14. A ansiedade é tanta, que o adolescente já utiliza a área de calçada do parque, antes mesmo da obra ser concluída. “As pa-lafitas deram lugar a um espaço que as pessoas vão poder utilizar para muitas atividades, principalmente para a prática

População ganha 20 hectares de área verde

pada por moradias irregulares, a maioria delas palafitas, aos poucos é substituída por um novo parque ambiental com ar-borização, calçadas e espaço para ativi-dades esportivas e recreação.

A obra, que integra as ações do Projeto Básico Ambiental (PBA) deve ser entre-gue ainda este semestre.

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Vista aérea do Parque Altamira

Espaço deve estimular atividades de recreação e educação ambiental na região

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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12 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

Mais de 3 mil novas vagas escolares para Altamira

Foto: Betto Silva/Norte Energia

da Usina Hidrelétrica Belo Monte, que na área de educação soma in-vestimentos de R$ 98 milhões, com benefícios para 23,6 mil alunos, em cinco municípios da Área de Influên-cia Direta do empreendimento.

As escolas seguem os padrões exi-gidos pelas Secretaria Municipal e

Os moradores dos bairros Jato-bá, São Joaquim, Água Azul, Casa Nova e Laranjeiras, em

Altamira, terão em breve seis novas escolas e uma creche construídas pela Norte Energia. As obras vão criar 3.390 vagas para o Ensino In-fantil, Fundamental e Médio.

A creche, no bairro Jatobá, já está concluída e deve ser inaugurada em breve pela Secretaria Municipal de Educação, responsável pela gestão. A unidade tem capacidade de aten-der cerca de 100 crianças. Ainda no bairro, a obra da Escola de Ensino Médio conta com 77% de avanço, e a de Ensino Fundamental, 76%. No bairro Água Azul, a Escola está 68% executada; no Casa Nova, 62%; em São Joaquim, 80% e em Laranjeiras, 78%. Todas devem ser entregues neste semestre.

A iniciativa atende as ações do Pro-jeto Básico Ambiental (PBA)

Secretaria Estadual de Educação e pelo Ministério da Educação. Contam com salas de aula climatizadas, re-feitórios, banheiros adaptados para pessoas especiais, salas de leitura, quadra poliesportiva, laboratórios de informática e salas administrati-vas para professores e outros servi-dores da educação.

Nova creche do Jatobá será entregue à Prefeitura de Altamira neste semestre

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13NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

Novo helicóptero reforça segurança no Xingu

do pelo Graesp nas ações de enfrenta-mento à criminalidade, Defesa Civil e saúde no Pará. Ele possui espaço para 11 pessoas, incluindo a tripulação, está

Em janeiro deste ano, a Norte Energia entregou ao Gover-no do Pará o novo helicóptero

para reforçar ações de segurança, saúde e resgate na Região do Xingu. A aeronave, biturbina, comprada nos Estados Unidos, juntamente com kits e acessórios, avaliada em R$ 52 mi-lhões, atenderá os municípios da Área de Influência Direta e Indireta da Usi-na Hidrelétrica Belo Monte, conforme prevê o Plano Básico Ambiental do empreendimento.

O equipamento passou a ser o mais moderno da frota do Estado e o pri-meiro com duas turbinas a ser utiliza-

equipado com bancos para emprego de tropa e kits para socorro médico, bem como estabilizador de vítimas graves (UTI). Durante o período que

Aeronave atenderá municípios da Área de Influência Direta e Indireta da UHE Belo Monte

Foto: Stephanie Christie

“Aeronave será a mais moderna da frota do estado”

antecedeu a entrega, a Norte Energia garantiu que os municípios da Região do Xingu tivessem apoio aéreo, com a locação de uma aeronave, utilizada pela Segup (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, entre 2011 e o início de 2016).

Uma equipe de 26 pilotos e mecâni-cos do grupamento está recebendo treinamento desde dezembro de 2015 e deve iniciar as aulas práticas este ano. De acordo com a Segup, a pre-visão é que o EC 145 esteja em condi-ções de seguir para a Altamira já no mês de abril.

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14 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

A participação popular é a prin-cipal marca nas negociações para transferência de famílias

das áreas influenciadas diretamente pelos reservatórios da Usina Hidrelé-trica Belo Monte. Na mais recente ne-gociação, referente aos moradores do bairro Independente 2, em Altamira, todas as etapas do processo de relo-cação têm seguido a mesma linha das negociações anteriores.

“Desde os primeiros contatos da Norte Energia com os moradores do Inde-

pendente 2, o diálogo com a comuni-dade tem direcionado os resultados positivos de cada negociação. Tudo que está sendo feito é acompanhado intensamente pela comissão de mora-dores do bairro”, afirma Arlindo Miran-da, superintendente de Assuntos Fun-diários e Relocação da Norte Energia.

Até o momento, a empresa já conta-bilizou 189 imóveis e 446 famílias re-sidentes na cota 100, ou seja, na área diretamente afetada pelos reservató-rios da UHE Belo Monte. As famílias

cadastradas terão a situação avaliada para obter tratamento de acordo com os critérios previstos no Projeto Básico Ambiental (PBA) de Belo Monte.

Em todas as reuniões com a comunida-de do bairro, a Norte Energia informa aos participantes que as negociações iniciadas em março devem encerrar os trabalhos em abril. A previsão é de que as transferências sejam concluídas até outubro de 2016.

Negociações começam noJardim Independente 2

Famílias cadastradas poderão receber casas como estas do bairro Laranjeiras

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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15NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

Hospital de Vitória do Xingu terá34 novos leitos

melhorar a vida das pessoas”, conta or-gulhoso o carpinteiro Manoel Filho, 33, por ter empregado mão-de-obra em mais um grande projeto de infraestru-tura da Norte Energia.

Estas declarações são sobre a constru-ção de um dos equipamentos de saúde mais completos em construção no in-terior do Pará, o Hospital Municipal de Vitória do Xingu, que integra os inves-timentos em saúde nos municípios da região de Belo Monte.

“Vai ser uma melhoria muito grande pra nossa cidade, pois a gente não vai precisar se deslocar para Alta-

mira ou outras localidades em busca de atendimento. Com o hospital, a nossa vida vai melhorar muito”, declara a dona de casa Francinilma de Lima, 34, moradora de Vitória do Xingu.

“Já ajudei a construir a delegacia de Al-tamira e a Secretaria de Saúde de Vitó-ria do Xingu. Dá muito orgulho trabalhar em projetos como esses, que ajudam a

O hospital terá estrutura e equi-pamentos para atendimentos de urgência e emergência. Com estru-tura moderna, que atende todas as exigências do Ministério da Saúde, o espaço possibilitará a implantação e funcionamento de 34 novos leitos para acolhimento de baixa e média complexidade, que deve potencializar a qualidade dos serviços de saúde pú-blica na região. A conclusão das obras está prevista para este semestre.

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Novo hospital terá estrutura para atendimentos de urgência e emergência

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16 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

hidrelétrica, com resultados que, hoje, contribuem para compreender a variedade bo-tânica da região do Xingu. Foram resgatados, até agora, 201.962 espécimes de plantas e embriões vegetais, dos quais 97,8% foram reintroduzidos no ambiente. Com o trabalho foram completamente identifi -cadas, por exemplo, 835 espé-cies, além de 41 identifi cadas parcialmente; e 391 morfoes-pécies identifi cadas até gêne-ro, referentes a 134 famílias.

A Norte Energia produziu ainda 128.966 mudas para recuperar áreas degradadas e humani-zação dos canteiros de obras, além de resgatar 3.407.301 se-mentes e propágulos nas áreas de formação dos reservatórios e de coleta previamente de-marcadas. A empresa produziu ainda 19.519 exsicatas, amostras de folhas com descrições para fi ns científi cos, das quais 17.191 já foram enviadas a instituições de ensino e pesquisa.

As ações de conservação de fauna e fl ora são progra-

madas para antes, durante e depois do enchimento dos dois reservatórios da Usina Hidrelé-trica Belo Monte. Na atual fase, a Norte Energia mantém as equipes de resgate de fauna em permanente vistoria para retirar animais que eventual-mente ainda ocupem ilhas de vegetação na área para, pos-teriormente, devolvê-los ao seu habitat. O trabalho será realizado até junho deste ano, conforme determina o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-veis (Ibama).

O resgate de fauna é um tra-balho que vem sendo realiza-do pela Norte Energia desde o início das obras em Belo Monte. Até o momento, 107.125 ani-mais foram resgatados e mais de 95% devolvidos à natureza.

A empresa também realizou resgate de fl ora nas áreas de formação dos reservatórios da

Projetos de fauna e fl ora conservam biodiversidade do Xingu

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Rio Xingu, Altamira

Page 17: Revista UHE Belo Monte

17NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

Contribuição à Ciênciatro de referência para aquicultura de peixes ornamentais da região Norte.A Norte Energia colabora com

instituições de pesquisa com base no Estado do Pará. Um

exemplo é a Universidade Federal do Pará (UFPA), que atualmente dispõe de dois laboratórios construídos com recursos do Projeto Básico Ambien-tal (PBA) da UHE Belo Monte. Os dois equipamentos credenciam a univer-sidade a se transformar em um cen-

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Salvamento paleontológico realizado na área de Belo Monte durante as obras

“Projeto benefi cia pesquisa no Museu Goeldi e UFPA”

O Museu Paraense Emílio Goeldi também se benefi ciou com as ações do Projeto de Salvamento Paleonto-lógico de Belo Monte. É um acrésci-mo no acervo de Paleontologia de 3.715 peças, provenientes das áreas de Belo Monte. A Norte Energia tam-bém contribuiu com pesquisas do Observatório Sismológico da Univer-sidade de Brasília (UnB).

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18 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

Atransferência de famílias de áreas antes atingidas pelas cheias do Rio Xingu, em Al-

tamira, para os bairros construídos pela Norte Energia significou muito mais do que uma nova vida, moradia digna para mais de 30 mil pessoas. A ação da empresa também teve efeito positivo nos igarapés que cortam a ci-dade, que deixaram de receber deje-tos despejados sem tratamento. Este processo de recuperação foi compro-vado pelo monitoramento diário da qualidade da água, realizado durante

e após o enchimento dos reservató-rios de Belo Monte.

A Norte Energia também acompanhou diariamente a qualidade da água do Rio Xingu em 43 pontos, assim distri-buídos: Reservatório Xingu (principal); Volta Grande do Xingu, incluindo áreas próximas às Terras Indígenas; trechos do Rio Xingu acima do Reservatório Principal e ao chamado Trecho de Res-tituição de Vazão, onde a água retorna ao fluxo original do rio após passar pela Casa de Força Principal. O traba-

lho se estendeu ao Canal de Derivação, Reservatório Intermediário e Igarapés de Altamira.

No Rio Xingu, a qualidade da água manteve suas características naturais e permaneceu com boa qualidade. No Reservatório Intermediário, com exceção de alterações temporárias e pontuais na concentração de oxigênio dissolvido, em camadas profundas, os demais resultados mostram que os parâmetros de qualidade estão em boas condições.

Boa qualidade da água é mantida nos igarapés de

Altamira e Rio Xingu

Norte Energia acompanha diariamente a qualidade da água no Rio Xingu em 43 pontos, como no Sítio Pimental

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Page 19: Revista UHE Belo Monte

19NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

OSistema de Transposição de Peixes (STP) de Belo Monte está em funcionamento desde

o dia 3 de fevereiro de 2016, quando foram abertas as comportas para que os peixes prossigam seu trajeto natu-ral rio acima da barragem do empre-endimento.

O STP é um caminho que permite a travessia da barragem construída no Sítio Pimental para os peixes do Rio Xingu. Ele mantém a rota existen-te antes da barragem, entre a Volta

Grande do Xingu e a parte acima do rio. A movimentação e compor-tamento dos peixes que entram no Sistema estão sendo monitorados com câmeras de vídeo e sensores por empresa especializada, sob a coorde-nação de técnicos da Norte Energia. O objetivo é registrar a passagem dos espécimes e fazer ajustes operacio-nais para aumentar a eficiência, caso seja necessário.

Com 1.200 metros de extensão, o Sistema é composto por comportas e

um canal de transposição com áreas e caminhos com anteparos que ao lon-go do sistema criam áreas protegidas, com baixas velocidades das águas, possibilitando o descanso dos peixes ao longo da subida. O mecanismo cria correntezas artificiais, controladas pelo ajuste da abertura de compor-tas, com o objetivo de atrair os peixes para que adentrem e subam o canal de transposição. O objetivo é não interromper as rotas de migração ao longo do Rio Xingu, após a constru-ção da Barragem em Pimental.

Sistema garante rota dos peixes em todo o Rio Xingu

Fotos: Betto Silva/Norte Energia

STP mantém a rota existente antes da barragem entre a Volta Grande Xingu e a parte acima do rio

Monitoramento de espécies com câmeras e sensores

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20 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

As ações da Norte Energia para garantir a segurança territorial, incrementar as atividades produtivas e for-talecer o patrimônio cultural dos povos tradicionais do

Médio Xingu já somam investimentos de R$ 293 milhões.

Entre as iniciativas, uma se destaca por ser instrumento mo-derno e eficaz de fiscalização do uso do solo nas terras indí-genas: o sistema de monitoramento via satélite entregue, em fevereiro, à Fundação Nacional do Índio (Funai), o qual abrange 98% das áreas indígenas do Brasil.

O sistema integra as ações do Plano de Proteção Territorial In-dígena do Médio Xingu, na região da Usina Hidrelétrica Belo Monte. O monitoramento é parte do acordo feito entre a Norte Energia e a Funai para o cumprimento das condicionantes da Licença de Operação da Hidrelétrica Belo Monte.

Cinco das 34 escolas indíge-nas, em construção pela Nor-te Energia, estão com obras

avançadas. Ações do Projeto Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI) da Usina Hidrelétrica Belo Monte, as unidades escolares se en-contram na região da Volta Grande do Xingu, as quais deverão estar

Sistema protege 56,8 mil Km² de terrasindígenas no Médio Xingu

Educação e preservação dalíngua e cultura nas aldeias

finalizadas no primeiro semestre de 2016. A empresa construirá as 34 es-colas indígenas até o final de 2016.

Além disso, onze novas cartilhas in-dígenas estão finalizadas e em fase de revisão e validação pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Após a va-lidação, as cartilhas serão impressas

e distribuídas às secretarias muni-cipais responsáveis pela educação nas aldeias. A empresa desenvolve e executa também oficinas com regis-tros dos saberes e fazeres tradicio-nais nas aldeias, intercâmbio entre os povos e coleta de depoimentos dos indígenas para preservar a culi-nária e artesanato próprios.

Foto: Divulgação/ Norte Energia

Sistema garante proteção territorial e ambiental das aldeias

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21NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

Sistema protege 56,8 mil Km² de terrasindígenas no Médio Xingu

Educação e preservação dalíngua e cultura nas aldeias

3,5 mil indígenasPBA-CI beneficia

OPBA-CI da Usina Hidrelétrica Belo Monte inclui a construção de 711 casas de moradia, 34

Unidades Básicas de Saúde, 34 esco-las, 29 sistemas de abastecimento de água, 21 pistas de pouso e 34 casas de farinhas, estas já concluídas com mais

duas em fase de contratação para executar os serviços. A Norte Energia também reestruturou a Casa do Índio em Altamira e a sede provisória da Casa de Saúde Indígena (Casai). Den-tre outras ações estão a construção de sistemas de abastecimento; aquisição

de propriedade e incremento das ati-vidades produtivas e de subsistência na nova área do povo Juruna do KM 17, em Vitória do Xingu, e as que garan-tem a segurança territorial, ambiental e alimentar dos povos tradicionais do Médio Xingu.

Foto: Divulgação/ Norte Energia

Vista aérea da Aldeia Furo Seco. Na imagem, UBS concluída e escola indígena em construção

Investimentos do PBA-CI asseguram a integridade dos territórios indígenas do Médio Xingu. Os recursos garantem que nenhum centímetro dos mais de 5 milhões de hectares ocupados pelos povos tradicionais da região seja alagado pelos reservatórios de Belo Monte.

Page 22: Revista UHE Belo Monte

22 NORTE ENERGIA / MA RÇO 2016

ANorte Energia realizou o I En-contro Intercomunitário da Usina Hidrelétrica Belo Mon-

te, no dia 27/02, no Barracão de Uso Múltiplo, no bairro Jatobá. A empresa apresentou as ações dos projetos que visam recompor modos de vida da população beneficiada com relocação assistida por Carta de Crédito e dos moradores dos novos bairros constru-ídos pela Norte Energia na cidade.

Os participantes conheceram projetos que já estão funcionando, como os pro-

jetos da área rural de criação de peixe em tanque escavado; criação de galinha caipira e implantação de roças consor-ciadas. Já na área urbana, voltados para os novos bairros de Altamira, existem os projetos de implantação de viveiros comunitários e individuais, com hortali-ças e mudas nativas, aulas de capoeira, dança e torneios esportivos.

Com as ações coletivas e participativas, a Norte Energia também está ajudan-do a organização das comunidades. A empresa atua como facilitadora do

processo e apoia a criação das associa-ções de moradores dos reassentamen-tos, buscando a independência das comunidades junto aos órgãos públi-cos e instituições privadas. O Encontro é mais uma ação para contribuir com a integração das famílias atendidas, localizadas na área urbana e rural dos municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Senador José Por-fírio e Vitória do Xingu.

Comunidades rurais e urbanas de Belo Monte se encontram

Foto: Divulgação/ Belo Monte

Encontro Intercomunitário reuniu produtores dos municípios da Área de Influência Direita da UHE Belo Monte

Page 23: Revista UHE Belo Monte

23NORTE ENERGIA / MARÇO 2016

também terão espaço semelhante, com a mesma área interior. As edifi-cações já estão em obra.

O Barracão comporta 500 pessoas na área interna, e a capacidade externa varia de acordo com cada bairro. O espaço está destinado a atividades coletivas; bancadas expositoras de produtos, o que permite a realização de feiras, por exemplo; cozinha com

Os moradores do Jatobá, em Altamira, têm agora um novo espaço para reuniões da co-

munidade, realização de capacita-ções, de geração de renda e eventos sociais com a inauguração do Bar-racão de Uso Múltiplo, no bairro. O Barracão tem cerca de 700 m² de área construída, além de área livre ao redor. Os demais bairros da cida-de construídos pela Norte Energia

Bairro Jatobá tem espaçomultiuso para comunidade

espaço para depósito de alimentos; dependência para depósito de mate-riais; banheiros – masculino, femini-no e para pessoas especiais.

O Barracão foi inaugurado no dia 27 de fevereiro deste ano, durante o I Encontro Intercomunitário da UHE Belo Monte. O espaço será adminis-trado pela Associação dos Morado-res do bairro.

O Barracão será administrado pela Associação dos Moradores do Jatobá

Localização: Bairro Jatobá

Capacidade: 500 pessoas na áreainterna.

Destinado a atividades coletivas:reuniões da comunidade, capaci-tações, eventos de geração de renda.

Comunidade reunida na inauguração do Barracão de Uso Múltiplo

Foto: Divulgação/ Belo Monte

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U ma média de 400 pessoas, entre adultos, adolescentes e crianças, participam mensal-

mente do projeto de inclusão digital por meio de Telecentros da Norte Energia em Altamira e Vitória do Xin-gu. As duas unidades, que funcionam desde 2015, estão abertas diariamen-te de 7h30 da manhã até 18h.

O Telecentro de Altamira opera com seis computadores. Com a reestrutu-

ração irá receber mais seis novas má-quinas. Não é preciso fazer inscrição para utilizar o serviço. Já em Vitória do Xingu, 12 computadores estão à disposição dos moradores, principal-mente dos adolescentes, os que mais procuram os serviços.

As unidades oferecem cursos de in-formática básica a todas as faixas etárias, a partir dos 7 anos de idade, além do acesso diário à internet de

uma hora por pessoa. O coordenador administrativo dos Telecentros, Nilo Nogueira, explica que são ofereci-dos às comunidades acesso a contas de serviços públicos para emissão e segunda via de documento e ainda confecção de currículos. “Os usuários podem imprimir os documentos que produzem no Telecentro, e eles têm o apoio dos nossos monitores nos dois municípios”, esclarece.

Projeto promove inclusão digital em Altamira e Vitória do Xingu

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Telecentros oferecem acesso diário da comunidade à internet e cursos de informática gratuitos

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Um dos estudantes que frequentam a unidade é o jovem Kássio Santana, de 19 anos, que cursa o 1º ano do Ensino Médio. Ele conta que vai ao local dia-riamente para fazer os trabalhos da escola, já que não tem computador em casa. “Se não tivesse o Telecen-tro aqui, eu não teria outro lugar pra fazer pesquisa e trabalhos da escola, porque não temos dinheiro para com-prar um computador”, compartilha.

O coordenador do Telecentro avalia que a inclusão digital é uma forma de

inclusão social, porque permite aos moradores das comunidades, espe-cialmente dos bairros mais periféricos, um aprendizado que vai incluí-lo no mercado de trabalho.

“Esses serviços têm mudado cultu-ralmente os participantes, permitin-do o acesso deles ao computador, porque por mais simples que isso pareça, pra essas pessoas é algo muito novo. E mesmo com a tecno-logia do celular, o computador ainda é indispensável”, analisa.

Cursos– Seis turmas já foram forma-das nos cursos que duram em média 25 dias, uma em Altamira e cinco em Vitória do Xingu.

Há uma ação importante para crian-ças: uso durante uma hora por dia, para cada uma que procura o local. Esta ação está ligada a crianças que trabalhavam e é realizada em parceria com as prefeituras através do Progra-ma de Erradicação do Trabalho Infan-til (PETI), do Governo Federal.

Local: Prédio da Norte Energia e Eletronorte

Endereço: Av. Perimetral S\N, ao lado da Escola Estadual e Municipal Getúlio Vargas

Local: Prédio da Norte Energia e Eletronorte

Endereço: Av. Perimetral S\N, ao lado da Prefeitura Municipal

ALTAMIRA

VITÓRIA DO XINGU

Atendimentos: segunda a sexta - 7h30 às 18h

TELECENTROS

Foto: Betto Silva/Norte Energia

O projeto atende uma média de 400 pessoas por mês

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Um final de tarde de uma quar-ta-feira ensolarada poderia ser um dia qualquer para a família

de Francisco, mas não foi. O agente de segurança Francisco Lopes, 48, tirou a tarde de folga para levar a pequena Thaís, de 6 anos, para se divertir na nova praia da Orla de Altamira. Foi dia de brincar e mostrar um novo entarde-cer à filha, com amor e muito banho de rio. Quando perguntada se gostou do seu dia, Thaís responde sem titubear que “Tá sendo maravilhoso!”.

Entre um mergulho e outro, o ma-ranhense de Imperatriz, radicado na cidade há 14 anos, contou que é uma alegria ter praia o ano todo para apro-

veitar. “Entre as muitas coisas boas que a Norte Energia fez, essa é uma das que mais gostei. Antes dessa obra, que mui-ta gente nem sabia que a engenharia conseguiria fazer, o povo da cidade pre-cisava pegar carro e barco pra aprovei-tar praias distantes e somente no verão. Mas isso mudou”, observou.

A praia da Orla de Altamira impressiona Francisco pela beleza. Ele já teve opor-

tunidade de trabalhar no Estado do Amazonas, na Guiana Francesa e no Su-riname, mas nunca havia visto de perto uma estrutura tão bem feita e ampla, que deu oportunidade para que pesso-as da cidade e visitantes desfrutem das belezas naturais do Rio Xingu. “Quando a população ganha um local como esse tem obrigação de cuidar”, opinou.

Praia da Orla já é opçãode lazer em Altamira

Praia faz parte do Projeto Básico Ambiental (PBA)da Usina Belo Monte

Foto: Betto Silva/Norte Energia

A praia da Orla foi concluída no final de 2015, com estrutura com-pleta dentro das Normas da Marinha. O novo espaço dispõe de rampas e escadas de acesso e ganhará ainda boias de sinalização náutica, para reforçar a segurança dos banhistas.

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Morador do Reassentamento Ru-ral Coletivo (RRC) construído pela Norte Energia, o agricultor

Manoel Batista, 53, comemora a primei-ra colheita do viveiro coletivo do local. O canteiro funciona como alternativa para o desenvolvimento sustentável e econômico da área.

A ação é parte do Projeto Básico Am-biental (PBA) da UHE Belo Monte e conta com o apoio do Instituto de De-senvolvimento Florestal e da Biodiver-sidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), que contribui com a implantação dos

Sistemas Agroflorestais (SAF) em cada lote desde o começo do projeto.

“A colheita das primeiras plantações do viveiro era algo muito esperado por nós. Colher um pouquinho de cada coisa que foi plantada aqui como alface, limão, banana, feijão, é uma graça muito gran-de”, afirma Manoel.

Todas as espécies disponíveis no viveiro comunitário são produzidas no Centro de Estudos Ambientais (CEA) da Norte Energia. Com capacidade para produzir 15 mil mudas, o local é referência para

produção de mudas e treinamentos de técnicas e procedimentos agrícolas.

Destinado aos moradores de comunida-des rurais influenciadas pelos reservató-rios da Usina Hidrelétrica Belo Monte, o RRC agrega 28 famílias, cada uma com casas construídas em lotes cercados, de 75 hectares de área total e 15 para culti-vo, água potável, energia elétrica e fos-sa séptica. Todos os moradores do re-assentamento foram beneficiados com o preparo de suas terras para o plantio.

Plantar e colher no novo lugar

Viveiro coletivo do RRC já apresenta primeiros resultados

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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A estudante Fernanda Macieira, 25 anos, também aguarda o início do curso. “Cur-sar medicina é um projeto que carrego comigo desde criança. Quando eu era pequena, qualquer pessoa que pergun-tava sobre o que eu queria ser quando crescer, a resposta era uma só: Eu quero ser médica”, revela. Ela já se prepara para o processo seletivo especifico do curso, agendado para julho deste ano.

A Norte Energia investiu até o momento R$ 27,7 milhões em 39 projetos de edu-cação com os recursos destinados ao

C om investimento de R$ 1,89 milhão, o prédio da Faculdade de Medicina da Universidade

Federal do Pará é uma antiga deman-da da região, que se tornou real com o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX). “Há muito tempo se comenta sobre a vin-da desse curso. E só agora vejo que esse sonho já tem data para se tornar real”, afirma o estudante Vitor Olivei-ra, 23, morador de Vitória do Xingu, um dos municípios da Área de Influ-ência Direta da UHE Belo Monte.

Belo Monte viabiliza39 projetos de educação

PDRSX. Entre os principais projetos sele-cionados, além da construção do prédio da Faculdade de Medicina em Altamira, estão a Biblioteca Pública de Brasil Novo; aquisição de veículos para transporte de estudantes e professores da Universida-de do Estado do Pará (UEPA); programas de Inclusão Digital e projetos para o for-talecimento da educação no campo.

O PDRSX é uma proposta do Governo Federal, financiada pela empresa para executar ações na Área de Influência da UHE Belo Monte.

Foto: Betto Silva/Norte Energia

Prédio da Faculdade de Medicina do Campus da UFPA em Altamira

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Atendimento odontológico nas Unidades Básicas de Saúde entregues pela Norte Energia

Foto: Betto Silva/Norte Energia

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Casa de Força e Vertedouro do Sítio Pimental

Foto: Betto Silva/Norte Energia