revista tutti condomínios 7ª edição

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Piracicaba |Abril/Maio 2013 | Ano 2 | Edição n° 07 Marcelo de Roterdã O designer piracicabano que é sucesso na Holanda Na hora de viajar, saia do ‘lugar-comum’ Senhor XV Beleza Condomínios no combate à dengue Rubens Braga fala de sua longa história com o alvinegro Técnica reduz marcas do envelhecimento facial

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Revista Tutti Condomínios 7ª edição - Abril/Maio 2013

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Page 1: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

Piracicaba |Abril/Maio 2013 | Ano 2 | Edição n° 07

Marcelo de Roterdã

O designer piracicabano que é

sucesso na HolandaNa hora de viajar,saia do ‘lugar-comum’

Senhor XV

Beleza

Condomínios no combate à dengue

Rubens Braga fala de sua longa história com o alvinegro

Técnica reduz marcas do envelhecimento facial

Page 2: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

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Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para os clientes da Brancalion Administradora de Condomínios.

CNPJ 09461319/0001-99

Publicação bimestral

DiretorBruno Fernandes [email protected]

EditoraCristiane Sanches(MTb 21.937)

Reportagens e textosRonaldo [email protected] [email protected] [email protected]

Colaboram nesta ediçãoMalu FernandesAlessandra NalinChristian Barbosa

Projeto gráfico e paginaçãoMBM Escritório de IdeiasAllan Felipe Dalla VillaLívia Telles

Equipe MBMDébora FernedaFabrício CoralSusane TrevizanTeresa BlascoThais Alves

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Anúncios e informes publicitários são espa-ços adquiridos pelos anunciantes e seu conte-údo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercia-lizados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Maté-rias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro – Piracicaba – SP – CEP 13418-560 – Fone: 3371-5944

Tiragem 7.000 exemplaresDistribuição gratuita, exclusiva e dirigida

A revista Tutti Condomínios acaba de completar um ano. Sobram motivos para comemorar nossa caminhada bem-sucedida até aqui, com este que é o segundo produto editorial do MBM Escritório de Ideias, ao lado da pioneira revista Monte Alegre.

Depois de décadas sem mudanças significativas, o mer-cado editorial de Piracicaba começa a dar sinais de transfor-mação. O número de anunciantes cresce, mais veículos de comunicação surgem, profissionais jovens se somam aos ex-perientes na criação de novas mídias, enfim, nos sentimos no ‘olho do furacão’ dessa nova fase da comunicação.

Com a parceria fundamental da Administradora de Con-domínios Brancalion, os 7.000 exemplares da Tutti chegam a mais de 110 condomínios de Piracicaba, alcançando mais de 20 mil leitores bimestralmente. Uma equipe de profissionais

altamente qualificados, entre jornalistas, publicitários e de-signers trabalha vigorosamente para entregar aos leitores um produto de qualidade, com conteúdo relevante, visual mo-derno, que traga resultados concretos aos nossos renomados patrocinadores e parceiros.

Nossa única pretensão é fazer jornalismo e comunicação de alto nível, com ética, responsabilidade e compromisso com a comunidade. Temos todas as condições para isso. E vamos continuar!

Edito

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Tutti completa um ano

Além de um designer de sucesso, Marcelo Gimenes também se dá bem com lentes e máquinas fotográficas. Prova disso é a foto da capa desta edição, que leva a assinatura do multiartista piracicabano.

Bruno ChamochumbiDiretor

@mbmideiasmbmideias

Page 5: Revista Tutti Condomínios 7ª edição
Page 6: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

Abril / Maio 2013

8- Assunto pra profissional

10- Olho na dengue

12- Lixo tem solução

14- Pra que serve a taxa condominial?

15- Arte no condomínio

16- Reforma sem drama

18- Senhor XV

22- A gata do Nhô Quim

24- XV, eu te amo!

26- Marcelo de Roterdã

30- Ensino de primeira

32- Churrasco solidário

34- Síndrome Dolorosa Miofascial: você conhece?

35- Ação no Condomínio

36- Foto muito divertida

38- Europa redescoberta

40- Longe das marcas do tempo

42- Salada de trigo e frango com especiarias

44- Happy hour no Espaço Catavento

46- Uma ‘senhora’ festa

50- Piranews na revista

A revista dos condomínios de Piracicaba

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Page 7: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

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A especialização é uma forte tendência do mer-cado de trabalho. Com a expansão urbana e crescimento da violência e do poder aquisitivo,

o número de condomínios horizontais vem ganhando cada vez mais espaço nos municípios. Acompanhan-do o setor imobiliário, a figura do zelador ganhou um upgrade.

Tendência recente, com cerca de pouco mais de cinco anos, o administrador de condomínio deixou de lado a figura do homem simples com um molho de chaves na cintura e foi para a sala de aula estudar, assim como um médico ou qualquer outro curso pro-fissional com bacharelado.

É o caso de Vladimir Aparecido de Mori, 54, ge-rente do condomínio Monte Alegre. “Já deram (o mercado) até um nome estrangeiro para a minha pro-fissão: facility service”, brinca ele.

Assim como cuidar da gestão de uma empresa, Mori tem uma rotina árdua. Em seu currículo cons-tam uma graduação em administração de empresas e um MBA em gestão de pessoas. “Também tenho sete anos de experiência com empresas de terceirização de serviços”, conta o profissional.

Mori administra uma empresa: os verbos planejar, executar e controlar são conjugados diariamente por ele. “Sou responsável por filtrar tudo no condomínio e passar ao presidente da associação, que não é remu-nerado e não tem muito tempo disponível, somente as questões mais relevantes.”

Segundo ele, os condomínios de luxo e os que pos-suem grande espaço físico estão optando por ter um funcionário responsável por sua gestão para facilitar todo o complexo de manutenção, resolver problemas cotidianos dos condôminos e o fluxo de pessoas, veí-culos e mercadorias que entram e saem do local.

Rodrigo Brancalion, diretor da Brancalion Admi-nistradora de Condomínios, confirma a tendência, apontando que o novo cargo tem forte demanda mes-mo em condomínios horizontais maiores, com lotea-mentos fechados acima de 100 unidades.

Ele destaca que a figura do administrador facilita muito o dia a dia do síndico. “O administrador é a pessoa que vai fazer o ‘meio de campo’ entre a gestão operacional e quem vai dar a ordem final, que é o sín-dico.”

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Por Cristiane Bonin| Fotos: Alessandro Maschio

Assunto pra profissional

Condomínios contratam administradores com formação acadêmica para cuidar do patrimônio e de suas rotinas

Mori é formado em administração e tem MBA

em gestão de pessoas

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FORMAÇÃO

A gestão de condomínios e prédios ganhou a atenção das entidades que representam o setor. Tan-to o Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) quanto a Aabic (Associação de Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo).

O assunto chegou a tal nível de profissionalização que o Sindicato da Habitação paulista possui uma universidade própria, a Universidade Secovi, um cen-tro de educação corporativa e com incumbência de organizar treinamentos para todos os níveis.

Por lá, há até certificação internacional, o ARM (Accredited Residential Manager) e o CPM (Certified Property Manager), graças a uma parceria firmada com o Irem, entidade norte-americana do setor de ad-ministração imobiliária.

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Apesar de mais rara, a presença do Ae-des aegypti, mosquito transmissor da dengue, nos andares mais altos dos

edifícios é possível. O alerta é do coordena-dor do PMCD (Plano Municipal de Com-bate à Dengue) da Secretaria Municipal de Saúde, André Rossetto. “Os casos são raros, mas pode acontecer. O mosquito trabalha sempre com a lei do menor esforço, mas pode atingir andares mais altos usando o elevador, por exemplo”, fala Rossetto.

Para o especialista, a informação não é motivo para que os moradores de condomí-nios verticais entrem em pânico. Rossetto de-fende que a prevenção à doença é um dever de todos e que cada um deve fazer sua parte. “Infelizmente as equipes de combate à doen-ça da secretaria enfrentam um número alto de recusa à visita em condomínios e isso dificulta um pouco nosso trabalho”.

Segundo Rossetto, a visita dos agentes de combate à dengue nos condomínios é realizada mediante agendamento prévio com o sín-dico. “Fazemos isso para facilitar. Mesmo assim é alto o número de imóveis fechados ou sem a presen-ça de um adulto responsável”.

Nos condomínios horizontais, os agentes visitam todos os imóveis e as áreas comuns, orientam os mo-

radores, retiram criadouros e aplicam larvicida nos criadouros não-removíveis. Já nos condomínios verti-cais, o trabalho se concentra nas garagens, térreo e vai até o primeiro andar, incluindo apartamentos e áreas

comuns. “Fazemos a orientação da apli-cação correta do inseticida nos imóveis e o bloqueio mecânico. Em condomínios horizontais fazemos ainda a nebuliza-ção”, destaca Rossetto.

ExemplosSíndico do Edifício Atlantis, na re-

gião central de Piracicaba, Antonio Carlos Nabuco Lastória acha importante a prevenção à doença. “Aqui temos quatro piscinas e todas são cloradas e têm a água

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Por Rodrigo Guidi (especial para a Tutti Condomínios) | Fotos: Alessandro Maschio

Olho na dengueMosquito que transmite a doença pode chegar até os andares mais altos dos edifícios

Schincariol diz que vasos e floreiras recebem cascalho moído

‘Infelizmente as equipes de combate à doença

enfrentam um número alto de recusa à visita

em condomínios’

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tratada. Além disso, fazemos a orientação dos morado-res sobre a importância de não deixar água parada em vasos, por exemplo”, afirma. Lastoria diz desconhecer a possibilidade da atuação do Aedes aegypti nos anda-res mais altos dos edifícios. Em condomínios de pré-dios altos, sempre achamos que o mosquito não chega.

À frente do Edifício Lerian, no Jardim Elite, há pouco menos de um ano, Paulo Sérgio Schincariol considera importante o trabalho de prevenção. “Não temos piscinas, mas todos os vasos possuem cascalho moído para evitarmos a água parada. Fazemos ainda a orientação dos moradores por meio de cartazes da própria Secretaria de Saúde colocados nos quadros de aviso do prédio”, ressalta o síndico.

Rossetto alerta que o cuidado deve ser redobrado com piscinas e com imóveis em construção. “As pis-cinas devem ser cloradas para evitar problema e nas construções o trabalho é dobrado, pois a água pode empoçar em latas de tinta, lonas dobradas e lajes”.

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Lastória destaca o cuidados com as quatro piscinas do condomínio

Page 12: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

Salvar o planeta tornou-se a missão maior do mundo contemporâneo. En-tre tantas outras missões do dia, vamos

descobrindo que novos hábitos trazem refle-xos imediatos na rotina diária, e ao próprio bolso. Além daquele alívio na consciência, fruto do ato de separar os materiais reciclá-veis do lixo comum, o destino correto do óleo de cozinha usado pode gerar uma eco-nomia de até R$ 700, pagos para a manu-tenção e limpeza de encanamentos de esgoto em condomínios verticais.

De uma forma ou de outra, o interesse da população em depositar os rejeitos cor-retamente pode ser conferido em números divulgados pela Prefeitura de Piracicaba. A adesão à reciclagem na cidade cresceu, de forma mensal e geral, em 10,3% entre 2011 e 2012.

Conforme dados do Iplapp (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba), o programa Reciclador Solidário co-letou por mês, em média, 125,53 mil quilos de materiais sólidos e óleo vegetal, em 2011, enquanto que o mesmo cálculo para 2012 chegou a 138,47 mil quilos.

Mesmo com uma coleta de óleo inconstante, o in-teressante é chamar a atenção da população para o ser-viço – o Reciclador Solidário recolhe materiais sólidos e óleo usado – que está disponível na porta de casa, é gratuito e traz inúmeros benefícios.

No Conjunto Residencial Vila Rica, no Parque Prezoto, há 48 apartamentos. Augusto Cesar Rocha é síndico lá há 13 anos e há cinco promove a coleta de óleo de cozinha usado. Ele conta que o serviço é

prestado pelo Disk Óleo, do Grupo Arantes, de forma totalmente gratuita. “Eles deixam um tambor de 50 litros, que é trocado sempre que seu volume se com-

pleta.”Apesar de Rocha avaliar que os con-

dôminos poderiam se empenhar mais na separação e no depósito do óleo velho no tambor, ele mesmo relata que desde que foi disponibilizado o serviço para reciclagem, o condomínio nunca mais teve de arcar com os gastos de limpeza

da tubulação, que podem variar entre R$ 500 e R$ 700.

“Além de contribuir reduzindo a poluição das águas, nunca mais tivemos problemas com entupi-mento de canos. A cada serviço de desentupimento gastaríamos entre R$ 500 a R$ 700, o que onera o preço do condomínio para todos”, conta o síndico do Vila Rica. O edifício Nova York, no Centro, foi cons-truído há 15 anos e, desde então, adota a boa prática

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Por Cristiane Bonin| Fotos: Alessandro Maschio

Lixo tem $oluçãoSíndicos mostram que cuidar dos resíduos traz muita economia aos condomínios

Regiane: edifício Nova York é adepto

da coleta seletiva há 15 anos

‘A cada serviço de desentupimento

gastaríamos entre R$ 500 e R$ 700’

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da reciclagem. A síndica Regiane Cristina Grando Bette conta que em todo histórico do condomínio não há registro de problemas com entupimento dos encanamentos. Assim como o síndico do Vila Rica, Regiane também aposta que os condôminos podem se empenhar mais na separação do óleo.

Entretanto, a separação dos resíduos sólidos – plástico, metal, vidro e papel –, no Nova York, já recebeu a atenção devida em sua fase de construção. “Logo no começo, já foi feita uma infraestrutura para separar o lixo e, também, uma campanha de conscientização por meio de avisos no elevador e in-formes encaminhados aos apartamentos.”

RECICLANDOSíndicos, administradores de condomínios e

presidentes de associações de moradores têm um pa-pel importante no aumento do nível de reciclagem. Isso porque esses gestores têm um grande potencial nas mãos: um grupo denso de pessoas concentradas em um único local.

Para dar conta de uma demanda maior pela coleta, como é o caso do edifício Nova York, os responsáveis pela administração desses conjuntos urbanos podem fazer um cadastro no Reciclador Solidário para solici-tar a coleta especial. A assessoria de imprensa da Sede-ma (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambien-te) informa que o pedido deve ser feito pelo telefone do programa (3417-1004) e que o aumento de dias do recolhimento depende da demanda de cada local.

A área central da cidade (veja o quadro) já possui, há mais de dois meses, uma coleta expandida, com o Reciclador Solidário fazendo o recolhimento três ve-zes por semana; nos bairros, a equipe faz uma visita semanal.

O Grupo Arantes, por meio do Disk Óleo, tam-bém recolhe o material usado para a reciclagem. A empresa faz todo o serviço gratuitamente. O interes-sado deve ligar para o serviço (3432-5050) e fazer o cadastro.

REGIÃO CENTRAL1º setor – Verde: compreende o quadrilátero entre a avenida Doutor Paulo de Moraes até as ruas Ipiranga e Antonio Correia Barbosa até o trecho correspondente à avenida 31 de março, seguindo pela avenida José MichelettiCOLETA: segundas, quartas e sextas-feiras

2º setor – Vermelho: só o corredor comercial central, entre as ruas 13 de maio e Ipiranga e avenidas José Micheletti e Beira Rio, descendo até a rua Alidor Pecorari.Coleta: diária

3º setor – Amarelo: compreende o quadrilátero das ruas 13 de Maio e Luis Curiacos e avenidas Beira-Rio e Armando de Salles OliveiraColeta: terças, quintas e sábados

BAIRROSSegunda-feira: Nova Piracicaba, Terra do Engenho,

Chácara Nazareth, Nova Piracicaba, Nova América, Jardim Elite, Jardim Califórnia, Água Branca e PompéiaTerça-feira: São Dimas, Morato, Jaraguá, Jardim Planalto, Clube de Campo, Cidade Jardim, São Judas, Jupiá, Ondas, Ondinhas, Industrial, Santa Teresinha e Vila SôniaQuarta-feira: Vila Monteiro, Santa Cecília, Jardim Brasília, Jardim Monumento, Nhô Quim, Jardim Caxambú, Piracicamirim, Morumbi, Jardim Abaeté, Campestre, Monte Líbano, Santa Rita, São Francisco e TaquaralQuinta-feira: Vila Independência, Vila Rezende, Areão, Jardim Primavera, Vila Fátima, Castelinho, Glebas Califórnia, Paulista, Balbo, Vale do Sol, Monte Alegre, Ártemis, Jardim Primavera e Vila FátimaSexta-feira: Bairro Alto, Dois Córregos, Paulicéia, Higienópolis, Bairro Verde, Bartira, Conceição, Tupi, Cecap, Vila Cristina, Itapuã, Novo Horizonte e São JorgeSábado: Santa Rosa, Tanquinho, Santa Rosa, Guamium, Algodoal, Mario Dedini, Santa Olímpia, Santana e Vila Belém

Augusto diz que adesão dos moradores

à reciclagem de óleo poderia ser maior

ROTA DO RECICLADOR SOLIDÁRIO

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Condomínio, como a própria palavra demons-tra, denota domínio comum, um conjunto de direitos e obrigações ligados à propriedade pri-

vativa de uma ou mais unidades, em um mesmo edi-fício, em copropriedade com outras pessoas, sobre o terreno, onde a cada unidade é atribuída fração ideal, conforme estabele o Código Civil.

A taxa condominial é a obrigação que possuem to-dos os condôminos de concorrer para as despesas do condomínio e pode ser dividida em duas, para efeito de definição:

- Taxa ordinária: é o valor cobrado mediante con-cordância das verbas em assembleia geral ordinária, para cobrir as despesas indispensáveis à administração, tais como salários de funcionários e encargos sociais, consumo de água, energia, esgoto, limpeza, conserva-ção, manutenção de equipamentos, seguro, honorá-rios de administradora, isenção do síndico etc.

- Taxa extra: é o valor definido e aprovado em as-sembléia geral, após apresentação de orçamento pré-vio, para gastos tais como obras ou reformas necessá-rias à estrutura total do imóvel, como troca de piso, construção de quadra, piscina, pintura externa, obras para repor as condições de moradia, tais como con-sertos de vazamentos de grandes proporções, imper-meabilizações, reformas de pisos, instalação de equi-pamentos de telefonia, segurança, incêndio, esporte e lazer e fundo de reserva, excetuados os casos de urgên-cia comprovada.

A previsão está no Código Civil. É devedor da cota condominial o condômino, ou seja, o proprietário, compromissário, comprador, o promitente cessionário de direito à compra, o usufrutuário e o nu-proprietá-rio. O locatário ou inquilino não é considerado con-dômino, porém é devedor das despesas condominiais ordinárias ao locador, independente de constar ou não do contrato de locação.

Já a taxa extra é de responsabilidade do proprie-tário por se tratarem de obras que têm o objetivo de repor as condições de moradia do edifício.Tais cotas devem ser aprovadas em assembleia geral extraordiná-ria antes de sua execução, com exceção daquelas des-pesas urgentes, que comporão a prestação de contas pelo síndico à essa assembleia, após sua ocorrência.

A taxa ordinária prevê comprovação prévia, pelo síndico, do valor global e o rateio e cabe a ele a esco-lha por um banco, escritório ou outro local de fácil acesso, pois o devedor não tem a cobrança em seu do-micílio, sendo um título ao portador. Esse orçamento diz respeito ao conjunto de todas as despesas mensais do condomínio, cabendo uma fração a cada um dos condôminos, conforme determinado na respectiva convenção. E é extremamente importante que seja honrado por todos, para que possam fazer jus a todos os serviços.

A inadimplência extrai do condômino o direito de votar e de participar das resoluções das assembleias condominiais, embora haja um princípio constitucio-nal que assegura o direito à propriedade, razão pela qual esse impedimento não é completo.

É na convenção que se encontra o conjunto de normas que rege o condomínio, nas quais estão es-tabelecidos os direitos e deveres de casa um, além de normas de conduta do síndico e sua administração. Para se fazer valer, deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

O regimento interno estabelece normas de convi-vência, direitos e deveres de cada condômino e estará inserido na convenção. A formação de um conselho fiscal de, no mínimo, três elementos servirá para fisca-lizar as contas, com mandato não superior a dois anos, realizando um parecer sobre elas ao final deste tempo.

Por essas e outras razões é que se infere que pagar pontualmente é dever moral de solidariedade por ser o condomínio a moradia de todos. Os condôminos e in-quilinos devem respeitar as normas de comportamen-to, o direito dos moradores, funcionários e vizinhos, cumprir suas obrigações, zelando pelo bem privativo e comum.

Não se deve esquecer que o exercício da cidadania tem início em nossos lares!

Malu Fernandes é professora e advogada, formada pela Faculdade de Direito de São Bernardo, especialista em língua portuguesa e direito do trabalho.

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Por Malu [email protected]

Para que serve a taxa condominial?tu

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A artista plástica Denise Storer está com uma exposição de seus trabalhos num lugar muito especial: o Edifício Ara-guaia, localizado na rua Regente Feijó, 744, onde mora. A mostra, que reúne

13 obras, fica no local até julho, e Denise conta que está encantada com a repercussão. “Tem sido excelen-te. Muitos moradores já vieram falar comigo e disse-ram que gostaram muito”, afirma.

Esta é a segunda exposição que Denise promove no lugar. A ideia partiu dos administradores do prédio e a repetição aconteceu exatamente por conta da boa aceitação dos condôminos. “Não foi difícil para eu fazer a seleção dos trabalhos, pois eu mesma selecionei quadros que mantenho normalmente em meu ateliê”, explica.

A artista trabalha no estilo figurativo e a maioria das telas retrata cenas de Piracicaba, como A Barra-ca Azul, Descanso, Porteira do Horto e Caminho do Bosque. “Eu não dei nome, pois é uma mostra infor-mal da artista. Não tenho certeza se a ideia de fazer exposições em condomínio vai crescer, mas, se de fato

se propagar, será um grande incentivo para os artistas”, destaca.

Como a mostra está no hall de entrada do edifício, não há restrição de horário. Para os não-moradores, é necessário o acompanhamento de um morador, para entrada no local.

Denise é bastante otimista em relação às artes na cidade. “Piracicaba sempre foi um celeiro de excelentes artistas. Atualmente temos uma Secretaria de Cultura muito atuante, que proporciona várias oportunidades aos artistas durante todo o ano”, diz.

Professora de arte, com ateliê próprio, Denise traba-lha com técnicas de óleo sobre tela, aquarela e desenho. Promove e realiza oficinas de arte em seu ateliê e em vá-rios locais. Já ganhou dez medalhas de ouro, seis de pra-ta, oito de bronze e nove prêmios aquisitivos nos Salões de Belas Artes de Piracicaba, São Paulo, Ribeirão Preto, Franca, Vinhedo e Rio Claro. Participou também da pintura dos muros do Cemitério da Saudade em duas ocasiões e foi integrante da Comissão Organizadora do Salão de Belas Artes de Piracicaba por duas vezes.

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Por Ronaldo Victoria | Fotos: Acervo pessoal

Arte nocondomínioA artista plastica Denise Storer expõe 13 obras até julho

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Reforma sem dramaEspecialista em gestão do tempo dá dicas preciosas de como administrar uma obra sem ‘dor de cabeça’

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Mudar é uma delícia, mas encarar reforma é um grande teste de paciência. Seja das mais pesadas, até as mais simples adaptações como

pontos de ar, elétrica, gesso, pintura, piso, granito, marcenaria etc.

Por mais planejamento que se faça, dificilmen-te conseguimos emplacar o tempo programado ini-cialmente. Resultado é que acabamos perdendo um precioso tempo e ficando irritados com os atrasos, entregas que não se concretizam, erros, entre outros problemas bem típicos. Por detestar reformas de qual-quer tipo, espécie, tamanho etc., o especialista em administração de tempo e produtividade, Christian Barbosa, compartilha algumas dicas do que é possível fazer para a obra de seu novo apartamento não consu-mir um tempo muito grande de sua rotina.

1 – FAÇA UM PLANOUma obra é a coisa mais imprevisível do mundo, por isso, mais do que nunca, fazer um planejamento é es-sencial. Não dá para prever tudo, mas sem saber nada vai gastar um tempão. Eu criei um projeto com todas as tarefas que precisava fazer (orçamentos, compras, follow-up com fornecedores etc), adicionei nesse pla-no tarefas que são ‘marcos’ de finalização. Por exem-plo: gesso termina no dia 11, pintura termina dia 15 etc. Como uma coisa depende da outra, eu nunca deixo tudo muito junto, dou sempre 1 ou 2 dias de intervalo, pois caso dê tudo certinho eu tenho folga para antecipar os prazos.

2 – AGRUPE SEUS ORÇAMENTOSDevido ao grande volume de coisas para serem com-pradas e feitas em uma obra, as pessoas podem multi-

tarefar essas atividades e com isso perder muito tempo. Por exemplo, ela vai à loja de lustres orçar spots, de-pois vai ver cubas e depois ver a tinta. Na outra sema-na, ela passa em outra loja de lustres para fazer novo orçamento. É muito mais eficiente se a pessoa fizer uma lista de itens que precisam ser orçados e visitar um número de lojas que achar adequado de um mes-mo segmento. Por exemplo, no sábado passado tirei a tarde para visitar lojas de iluminação. Quando você tem na cabeça o que quer, e está vendo isso, fica mais fácil de comparar e tomar a decisão.

3 – CONTRATE BONS PROFISSIONAISTem coisa barata que sai caro. Não adianta pegar o pintor mais barato, o eletricista mais barato e quando a coisa começar a andar eles te ligam a cada 15 mi-nutos porque não sabem o que fazer. O seu tempo é precioso demais para isso. Com um bom profissional, você faz uma reunião objetiva, explica tudo, tira dú-vidas e depois não se arrepende. O barato pode custar caro ou pior ainda, pode custar seu tempo!

4 – FAÇA FOLLOW-UPS DIÁRIOSUm amigo engenheiro e diretor de uma grande cons-trutora sempre me fala isso: quanto mais rápido o pro-blema aparecer, mais rápido ele vai embora. Se for pos-sível, diariamente visite sua obra, se não for possível, peça para alguém tirar uma foto. Eu visito a obra na hora do almoço e quando saio do trabalho. Por mais explicado e desenhado que esteja, sempre tem coisas para ajustar, mas nada que atrapalhe meu cronograma, pois foram vistas logo no começo.

5 – NEGOCIE ALGUNS DIASSe você tiver na sua empresa banco de horas ou flexibi-lidade no horário, vale tirar um dia para se dedicar às ações da obra e na mudança também. Além de reduzir seu estresse, será mais eficiente, pois nada adianta estar na empresa com a cabeça na obra.

Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e produtividade. Ministra treinamentos e palestras para as maio-res empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros A Tríade do Tempo; Você, Dona do Seu Tempo; e Estou em Reunião; e co--autor do Mais Tempo, Mais Dinheiro e Equilíbrio e Resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?

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Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio

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Tutti Condomínios - Desde quando vem a ligação do senhor com o XV?Rubens Braga - Desde criança sou fanático por espor-te. Quando jogava futebol de botão, meu time era o XV. Depois, quando comecei a assistir aos jogos, com campeonato amador, o XV tinha um adversário dificí-limo, que era a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).

Era o grande rival?O que me parece é que as duas equipes que se uni-ram para formar o XV eram para enfrentar a Luiz de Queiroz. As duas equipes, uma era da família Guerri-ni, outra dos Pousa.

O senhor jogava?Eu não jogava. Era muito garoto e com 18 anos fui fazer escola de educação física em São Paulo, só tinha lá na USP (Universidade de São Paulo). Eu só não joguei no juvenil do XV porque eu formei o juvenil da Luiz de Queiroz.

Como foi sua experiência em São Paulo?Fiquei dez anos lá, fiquei campeão universitário de fu-tebol pela Escola de Educação Física. Mas não quis ser profissional de futebol.

Por quê?Porque minhas chances apareceram em outros espor-tes: futebol de salão e voleibol. Eu tinha jeito para to-das as modalidades.

Voltou quando para Piracicaba?Em 1958. Poderia ter ficado lá, mas minha família é

daqui e estava louco para voltar para cá. E apareceu a chance quando foi criada aqui a Delegacia Regional de Esporte. Vim como delegado regional.

Decidido a mudar o esporte na cidade?Nossa, naquele tempo o esporte era visto de forma bem amadora. E a organização naquele tempo, ain-

Aos 83 anos, Rubens Leite do Canto Braga acredita no poder do esporte. E não é da boca pra fora, pois até hoje joga suas partidas de basquete com os amigos no Clube de Campo. E essa consciência vem desde outros

tempos, quando decidiu se dedicar à educação física, carreira que não era vista como algo promissor.

Desde o começo, Rubens Braga (que foi também vereador por dois mandatos em Piracicaba) conviveu nos meios esportivos da cidade, principalmente do XV de Piracicaba, atuando mais nas categorias de base. Trabalhou não apenas com o time de futebol, do qual foi técnico e presidente, mas também com o basquete masculino e feminino, ao lado de Wlamir Marques e Pecente, Maria Helena e Heleninha, entre outras feras do esporte.

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da da ditadura, era apenas para ir pra Jogos Abertos ou outros eventos. Mas eu movimentei a cidade com uma série de campeonatos, de pedestrianismo, fiz voltar a travessia do rio Piracicaba a nado, ciclismo. Sempre gostei e recebi muita ajuda. Não há quem não goste de esporte. Só precisa ter alguém que fomente.

O senhor era dirigente da fase de ouro do basquete do XV. Como foi esse tempo?Sempre trabalhei. Mesmo em São Paulo, era o repre-sentante do XV lá. Foi nesse período que voltei e su-geri que trouxessem dois garotos de São Vicente, que vi jogar e fiquei impressionado.

Wlamir Marques e Pecente?Eram. Fui encarregado de ir à casa do Wlamir Mar-ques conversar com os pais dele. Os pais não estavam querendo. Mas eu me utilizei de uma facilidade para tentar convencê-los. Eu disse: “Ele vai ficar interno no Colégio Piracicabano, o único problema é que lá é metodista”. Mas eu sabia que a família era metodista.

Foi bem ‘malandro’, então?Pois é, e com isso eles acabaram deixando. E o engra-

çado é que não senti pressão dos dirigentes para que eles não viessem. Talvez São Vicente não lhes desse tanto valor.

E os meninos causaram uma revolução...Nossa! Os dois eram jogadores extraordinários. Mas o Wlamir chamava mais atenção porque era finalista, um ala mais agressivo, enquanto o Pecente era mais armador.

E o basquete feminino?Também fui diretor e, às vezes, técnico. Era o tempo de Maria Helena, Heleninha, Zilah, Delci, Leonésia, Neusinha, Élide.

A cantora Simone também jogou?A Simone passou um período por Piracicaba. Cantava muito bem, mas não era uma jogadora boa.

E no futebol profissional, foi dirigente e técnico?Fui diversas vezes técnico. Fui com vários presidentes, com o (Romeu Ítalo) Rípoli, o comendador Romano, José Luiz Guidotti.

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Como era trabalhar com o Rípoli?Não era fácil, mas ele era um homem superinteli-gente. Para ser dirigente, do futebol principalmente, onde tem malandro pra burro, ele ganhava de todo mundo nesse aspecto. Quando fui candidato con-tra ele para presidente, meus amigos falavam: “Você pode ser melhor, mas, para dirigir futebol vou votar no Rípoli”. E perdi a eleição.

O senhor diria que o futebol do XV lhe deu mais alegrias ou decepções?Ah, mais alegrias. Mas eu não me conformo com uma série de coisas que acontecem no campo. De-fendo a tese de que o esporte serve para educar. Exemplo para mim é tudo.

Qual a maior alegria que o XV lhe deu?Toda vez que o XV volta à divisão especial é uma festa. Em compensação quando cai é uma tristeza.

O time não tem muitos altos e baixos?É. Porque, infelizmente, o que prevalece hoje é o di-nheiro. Se você tiver dinheiro, tem equipe. Se não, nada feito. Você é prejudicado em tudo, porque se você não tem dinheiro, até o juiz quer o dele.

Então, ser quinzista é ser sofredor?Torcer para uma equipe menor tem disso. Você vê Corinthians, Santos, a maneira como eles ganham os jogos. Todo jogo equilibrado eles ganham. O juiz dá um pênalti, acha um jeito. Agora, com a gente é o contrário.

E o que se pode fazer?Não tem como lutar contra isso. A luta do XV no Campeonato Paulista, na verdade, é para não cair. Não temos condições de disputar o título. O tor-cedor tem de ser realista, ficar numa luta interme-diária. Só se for campeão das equipes do Interior, como já fomos diversas vezes. Porque não dá para enfrentar um Corinthians, um Santos. Um é cam-peão mundial, outro tem um dos melhores jogado-res do mundo.

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O alvinegro de Piracicaba vai disputar mais uma vez a série A1 do Campeonato Paulista, em 2014, e Ana França quer aproveitar a fase de

auto-estima do time para conseguir um feito inédito: ser a representante escolhida como Gata do Paulistão 2013, organizado pela Federação Paulista de Futebol.

A disputa, entre as candidatas das 20 equipes que disputam o torneio tem duas fases. A primeira, a votação pela internet, começou no final de janeiro. A segunda etapa acontece em maio, com desfile das concorrentes.

“Estou bastante focada, aproveitando esse momento de otimismo do time. Ainda mais porque estamos no ano do centenário. O pessoal conhece e gosta do XV, é um time que tem a simpatia de muita gente, essa é a nossa vantagem”, conta Ana. Nas últimas semanas ela vem cumprindo uma série de compromissos e até apare-ceu ao vivo no programa Globo Esporte.

Este é o quinto ano da realização do concurso, que não conta com favoritas entre os chamados times gran-des, ou seja, da capital. Ao contrário, apenas uma vez,

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Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio

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Musa do XV, Ana França que ser escolhida Gata do Paulistão 2013

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em 2010, a vencedora foi do Corinthians, Fernanda Passos. Em 2009, ganhou a garota do Botafogo de Ri-beirão Preto, Jéssica Carvalho. Nos dois últimos anos, o Bragantino levou o bicampeonato, com Lorena Bueri e Caroline Sautchuck.

Terminada a fase de votação pela internet, a FPF anuncia a realização do desfile com as finalistas. A ven-cedora receberá R$ 10 mil.

Na fase local do concurso, Ana foi escolhida no dia 30 de outubro do ano passado, entre outras 29 candida-tas. “Achei que estava muito concorrido e sinceramente não esperava ser a vencedora”, garante.

De lá para cá, a vida da moça mudou. Veio a decisão de investir firme na carreira de modelo e a consequente decisão de deixar a função de corretora de seguros do Bradesco, em Rio Claro, onde mora. “Meu gerente fi-cou decepcionado. Disse que eu estava trocando uma profissão em que estava com o futuro garantido por algo totalmente incerto. Mas eu decidi investir no meu so-nho”, revela.

A família sempre deu apoio e ela se emociona ao lembrar do pai, o pedreiro Marcos, que morreu há pou-cos meses, vítima de toxoplasmose. Ele sempre a incen-tivava. Já a mãe, a cozinheira Carmem, ‘fica em cima do muro’, segundo ela. “É muito bom você saber das suas origens e não ter vergonha, ao contrário, sentir orgulho. Esta é a minha base”, conta.

Ana fez curso de atriz, mas ainda não tirou a DRT. Tem feito vários testes para programas de televisão como Legionários e Pânico. Passa um bom tempo em corredo-res de emissoras, em clima de ansiedade. Por isso, namo-ro sério está fora dos planos. “Eu acho que homem não aceita bem isso”, explica. Mas as cantadas continuam a mil. “Tenho recebido de todos os tipos e você precisa ter jogo de cintura para falar não sem parecer agressiva. Porque sempre tem alguém mais sem noção que já vem falando em dinheiro. Mas isso é raro. A maioria é garoto do Facebook que acha porque eu curti o post dele, estou dando bola. Aí fica fácil de lidar”, ensina.

É muito bom você saber das suas origens e não ter vergonha, ao

contrário, sentir orgulho. Esta é a minha base’

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XV, eu te amo!“Minha ligação afetiva com o XV começou na década de 60, com o goleiro Muca que jo-

gou aqui naquela época, com Pescuma, Picolé, Benê e outros. Ele é da Vila Anastácio, em São

Paulo, onde eu nasci e chegamos a jogar juntos na mesma equipe amadora de lá. O destino

me trouxe a Piracicaba onde comecei a frequentar o ‘Barão’ e a assistir o XV valente, enfren-

tando grandes equipes como Flamengo, Santos e Palmeiras de igual para igual. Fui envolvido

emocionalmente pelo XV em 1983, nos jogos finais do acesso à primeira divisão, quando o XV

superou o Bandeirante de Birigüi numa tarde de quarta-feira. Aquele acesso foi um presente

para o seu grande presidente (Romeu Ítalo) Rípoli, que muito lutou pelo XV e falecera pouco

antes deste acesso. O final daquele jogo foi um dos mais marcantes de muitos jogos que assisti

em estádios, especialmente pela torcida do XV, tão apaixonada e diferenciada, como poucos

grandes clubes tradicionais do Brasil. O XV é especial, fascina porque é naturalmente caris-

mático e um ícone no futebol brasileiro.” Luiz Carlos Calil, presidente da Caterpillar Brasil

“O XV de Piracicaba chega em 2013 a 100 anos de fundação com muito a come-

morar. O clube, que ao longo de sua vitoriosa história conquistou importantes títulos

estaduais e nacionais, além de uma histórica e notável excursão à Europa na década de

1960, pode ser considerado um dos patrimônios da cidade, verdadeira paixão do povo

piracicabano, paixão essa da qual eu compartilho. Parabéns ao XV, que desde 1913

vem ajudando a levar e elevar o nome de Piracicaba cada vez mais longe!” Rosângela

Camolese, secretária municipal da Ação Cultural de Piracicaba

“Sou sócio do XV desde que me conheço por gente. O primeiro jogo ao vivo que assisti foi XV e Guarani, no Estádio Roberto Gomes Pedrosa, aos 10 anos de idade. Vou sempre aos jogos e, mesmo sendo corintiano também, torço sempre pelo XV.” Aninoel Dias Pacheco, médico obstetra e fanático por futebol

No ano do centenário, personalidades da cidade declaram seu amor ao alvinegro

“O XV é o maior porta-bandeira da cidade no setor esportivo e um dos principais ícones do Brasil. Poder participar desse momento em que o clube comemora 100 anos é extremamente marcante.” Pedro Mello, secretário municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras de Piracicaba

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“Tenho muito carinho pelo time porque me remete ao meu pai, que era fanático pelo XV. Ver ou ouvir algo sobre o XV me faz lem-brar dos meus tempos de criança.” Rodrigo Brancalion, diretor da Brancalion Admi-nistradora de Condomínios.

“Quando o XV estava caindo para a segunda divisão do futebol de São Paulo, me emocionou muito o apoio da torcida no estádio. O relacionamento dos jogadores com a sua torcida é realmente muito próximo. É desta forma que o XV se torna praticamente imbatível dentro de campo, com 17 mil torcedores ao seu lado.” Xilmar Ulisses, radialista com 50 anos de carreira.

“Neste ano, o nosso glorioso XV completa 100 anos e continua sendo a paixão e a referência dos piracicabanos. Torço muito para que continue na primeira divisão do futebol paulista, nos dando muitas alegrias. Sempre que posso vou ao estádio Barão de Serra Negra, pois, além de torcedor, sou sócio do clube.” José Coral, vice-presi-dente da Coplacana e diretor-presidente do Hospital dos Fornecedores de Cana.

“A palavra paixão resume o XV, sem dúvida nenhuma. Quando penso no XV me vem à mente muito trabalho e dedicação. Dirigi o clube no começo da década passada, um período muito difícil porque o time estava praticamente fa-lido. Mas o trabalho em grupo e a colaboração de todos os envolvidos alavancou novamente o XV.” João Paulo Araújo, ex-presidente do Esporte Clube XV de Piracicaba e ex-secretário municipal da Pasta de Esportes

“O XV é o único time que tenho no coração. Não torço por nenhum outro. Esse amor veio em 1971, quando acompanhei o primeiro campeonato e tinha nove anos de idade. Me apaixonei e acompanho o XV em todos as disputas.” Jorge Aversa Junior, diretor do Grupo Aversa.

“Torço pelo XV desde moço. Lembro quando tinha 14 anos e ia ao Centro de bonde para assistir aos jogos no Estádio Roberto Gomes Pedrosa, onde hoje é um hi-permercado. Conheci jogadores antigos como Pedro Cardoso e Golfinho. Também torço pelo Corinthians. Mas se os dois times estiverem em campo, torço mesmo é pelo XV.” Jorge Aversa, fundador do Grupo Aversa, que lamenta o falecimento do ex-jogador do Nhô Quim, Antonio Cardinali Filho, em março último.

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Marcelo de Roterdã

Designer piracicabano faz carreira na Holanda e inova com a coleção Entomology

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O artista plástico piracicabano Marcelo Gi-menes, 45, já saiu do Brasil há mais de 20 anos, construindo uma carreira de sucesso

na Holanda. Mas o Brasil, claro, não sai da vida dele. Especialmente um pedaço querido, a casa onde fica dois meses por ano em Piracicaba, no Jupiá, alto da pedreira do Bongue, de onde se tem uma das vistas mais deslumbrantes do rio Piracicaba.

Marcelo acredita nas imagens que acalmam a mente, no poder da beleza em tempos difíceis, no ‘tempo da delicadeza’, como já disse o mestre Chico Buarque. “Se eu fosse definir em poucas palavras o meu trabalho atual, diria que quero sempre resgatar o romantismo”, conta.

É isso que ele vem fazendo agora em Rotterdan, na Holan-da, onde criou uma empresa, a Snidjer and Co, com o parceiro holandês Jaap Snijder. “A nossa ideia é resgatar o trabalho artesanal, que vem se perdendo. O que acontece hoje em dia é que o luxo de um trabalho exclusivo acaba ficando muito caro, tanto que, atualmente, as grandes grifes de alta costura acabam faturando bem mais com ócu-los e perfume”, analisa Gimenes.

Ele desenvolve, junto com o sócio, tecidos, papéis de parede e desenhos em pratos, tudo feito à mão, e com estampas exclusivas. “A minha parceria com Jaap funciona perfeitamente porque ele é mais ligado à parte gráfica, e eu ao design. As ilustrações em papel de parede, feitas em losangos simétricos, apresentam estampas de insetos como libélulas, mosquitos ou be-souros”, conta, referindo-se à coleção Entomology, que está fazendo o maior sucesso em terras holandesas.

O artista conta que até se diverte com a reação das pessoas em relação à escolha de insetos. Muitos demoram a se acostumar e não veem romantismo ao primeiro olhar. “Escolho porque é um mundo que não se desenvolveu ainda, é algo pouco explorado. E o engraçado é que as pessoas não percebem ao ver de

longe, só descobrem que se trata de insetos ao chegar bem perto”, conta.

Ele também aplica imagens de pequenos insetos em pratos de segunda mão e afirma que o resultado tem sido muito bom. “A aceitação vem sendo positiva. A Europa enfrenta uma crise enorme e boa parte das empresas está fechando. Creio que isso aconteça por falta de arrojo, porque os artistas estão preferindo ser acomodados”, declara.

RAÍZESAcomodação que nunca fez parte

de seu dicionário desde que decidiu sair do Brasil, ainda no final dos anos 80. “Na verdade, eu nunca saí daqui. Emocionalmente ain-da estou bastante ligado. Só me ausentei fisicamente”, revela. O trabalho dele mostra essa influên-

cia brasileira de várias formas, até no crochê que ele cresceu vendo a

tia-avó fazer.

O desejo de enfrentar novas realidades veio quando havia acabado de completar o ensino mé-dio e trabalhava como arte-finalista no extinto jornal piracicabano O Diário. “Fui com a cara e a coragem mesmo”, admite.

A primeira parada foi em Lisboa, cidade que achou maravilhosa. Mas, em 1987, teve de voltar cor-rendo por conta de uma tragédia. Cinco pessoas de sua família morreram num acidente automobilístico na avenida Doutor Paulo de Moraes. “Eu voltei três dias depois do enterro. Fiquei dois meses, mas fui em-bora de novo. Se ficasse, naquele momento, tudo ia me lembrar o acidente”, conta.

A volta foi bem mais produtiva. Trabalhou na Be-netton e numa empresa que importava plantas desi-dratadas. Daí conheceu um grupo de holandeses que trabalha com pesquisa em artes plásticas. Em seguida, se estabeleceu em Rotterdan, com sua própria em-presa, que o fez prestar serviços até na Casa Real, em Haia.

Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio e Marcelo Gimenes

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“Fiquei cinco anos sem vir para o Brasil, traba-lhando num centro de decoração e design. “Foi uma época extremamente produtiva e de responsabilidade. Eu ditava a moda no setor. Trabalhava 18 horas por dia, sete dias por semana”, lembra. O resultado, além do enorme reconhecimento profissional, foi um in-farto aos 35 anos de idade.

“Entendi isso como um recado, dei uma parada para reavaliar e agora tenho outro tipo de atuação”, revela. Um bom exemplo é a Barce Foundation, que faz um trabalho beneficente, usando gravuras. No ano passado, as gravuras com um beija-flor como motivo (lembrando a fábula do pássaro que leva uma gota de água por vez para apagar um incêndio) e teve renda revertida para a Avistar, entidade piracicabana dedicada aos deficientes visuais.

BRASIL EM ALTAAnalisando toda essa trajetória, Gimenes conta

que já incorporou características europeias em sua

personalidade. “Eu hoje sou bem mais pontual e chego sempre no horário combi-nado. E nos negócios vale o que está escrito”, explica. Ele tira o melhor da formalidade da Europa, mas a alma ainda conserva muito do jeito brasilei-ro. “Eu sinto saudade do céu azul no Inverno, do nosso verde, e adoro samba. Por isso sempre venho no começo do ano para pegar o Carnaval”.

E revela que hoje o país continua cada vez mais em alta nos meios europeus. “Não sei se as pessoas sabem o quanto somos valorizados lá fora. Somos realmente vistos como o país do futuro”, completa.

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‘A minha parceria com Jaap funciona perfeitamente

porque ele é mais ligado à parte gráfica, e eu ao design’

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Foi-se o tempo em que apenas o diploma de gra-duação era o ‘passaporte’ para uma carreira de sucesso. Hoje é preciso mais. O mercado pede

profissionais completos, capazes de executar múltiplas tarefas com desenvoltura e eficiência. O primeiro passo para conseguir alcançar esse perfil é matricular-se num curso de pós-graduação. Há várias opções no mercado em Piracicaba e região, nas mais diversas áreas.

O Centro Universitário Senac – Campus Águas de São Pedro, por exemplo, oferece no primeiro se-mestre os cursos de pós-graduação em administração hoteleira, docência no ensino superior, administração e organização de eventos, logística e gestão estratégica de pessoas. No segundo semestre acontecem gestão de negócios, gestão de negócios em serviços de alimenta-ção, negócios do entretenimento: gestão e organiza-ção, finanças – banking, finanças corporativas e mar keting de serviços.

Já os títulos de extensão universitária ofertados no primeiro semestre serão Brasil e Seus Ingredientes de Raiz, Negociação em Eventos, Uma Viagem pelas Cozinhas do Mediterrâneo, Usos da Cana e Doçaria Nacional e Branding – Arquitetura e Construção de Marcas. No segundo semestre o campus oferta Bra-zil in Global Perspective, A Estética do Prato, Bebidas Típicas Brasileiras, Gestão de Viagens Corporativas e

Brasil, Terra e Mar.

O complexo educacional também proporciona os cursos de capacitação para cozinheiro (com duração de quatro meses e meio) e capacitação para garçom (com duração de dois meses e meio). A iniciativa in-tegra a Política Senac de Concessão de Bolsas de Es-tudo. Além das aulas, os participantes têm direito a alojamento e refeições gratuitas durante o período do curso. Para candidatar-se a uma vaga é preciso ter renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais (R$ 1.356) e não estar matriculado ou parti-cipando de outros processos de bolsas na instituição.

Integrante do complexo educacional do Grande Hotel São Pedro – Hotel-Escola Senac, a unidade ofe-rece cursos livres, de graduação, pós-graduação, exten-são universitária e capacitação nas áreas de hotelaria, gastronomia, gestão, administração e docência.

Na práticaO principal diferencial do Centro Universitário

Senac é oferecer aos seus alunos a oportunidade de exercitar todo o aprendizado das salas de aula no tra-dicional Grande Hotel São Pedro.

A partir desta vivência no dia a dia de um hotel renomado e de grande porte, os futuros pro-fissionais vislumbram a realida-de do mercado de trabalho e se aperfeiçoam com ela. Instalações equipadas para servir de apoio ao ensino de seus cursos, como co-zinha pedagógica, laboratório de alimentos e bebidas, laboratório de hospedagem, laboratório de informática e ampla biblioteca universitária completam o com-plexo de ensino.

Com o objetivo de oferecer aperfeiçoamento, por meio da vivência profissional em um ho-tel de luxo, a prática profissional em hotelaria proporciona aos participantes a oportunidade de experimentar de maneira ativa a

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Foto: Alessandro Maschio

Ensino de primeiraSenac oferece vários cursos de pós-graduação para quem quer alavancar a carreira

O Centro Universitário disponibiliza uma grande variedade de cursos

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realidade da operação e o dia a dia de um dos dois hotéis-escola Senac, referências de ensino e desenvol-vimento de profissionais na área de hotelaria e gastro-nomia no Brasil.

Os participantes podem escolher seis áreas distin-tas para aprimorar seus conhecimentos: alimentos e bebidas (restaurante, room service, bar, cozinha, sendo esta dividida em garde manger, confeitaria, açougue, legumeria e cozinha quente), hospedagem (recepção, reservas, telefonia, governança e lavanderia), lazer, eventos, manutenção e admi-nistração (compras, almoxari-fado, controladoria, financeiro e recursos humanos). Profissionais acompanham os participantes em cada etapa, propiciando as condições ideais de aprendizado.

O programa possibilita a troca de experiências para desenvolver o trabalho com mais segurança e compe-tência, além de destacar o profissional no mercado. Para participar, é preciso ter, no mínimo, 18 anos.

As inscrições para o vestibular no segundo semes-tre já estão abertas até 16 de junho, para os cursos de tecnologia em hotelaria e gastronomia.

Vestibular tem inscrições abertas até

16 de junho

No Grande Hotel, os alunos também

aprendem na prática

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Uma franquia de solidariedade. A frase resume o projeto filantrópico U-Mió-du-Boi. Idealizado por seis

amigos – Antenor Marconi, Gerson Rossi, José Benedito de Campos, José Setten, Ni-valdo Trevizan e Sérgio Pacheco – e institu-ído em 2008, o grupo trouxe a experiência de Apucarana (PR), com o Ferra Mula. Lá, aproximadamente 400 homens se reúnem todas as quartas-feiras para uma ‘costelada’ solidária com fins de arrecadação para enti-dades sociais.

Em uma viagem a Apucarana, uma ami-zade entre piracicabanos e paranaenses trouxe todo o know-how do churrasco de costela de boi e a boa ideia de ajudar a quem precisa. Nivaldo Trevizan, presidente por duas ges-tões, de 2011 a 2013, conta que o Ferra Mula realizou três visitas a Piracicaba.

“Na primeira, o pessoal do Paraná trouxe carne, espeto e churrasqueira e preparou todo o churrasco. Na segunda visita, nós fizemos juntos. Na terceira, nós, de Piracicaba, fizemos tudo e eles aprovaram o prato”, conta Trevizan. Com o domínio da técnica, o próximo passo foi criar o nome do projeto local. “Pen-samos em algo caipira”, diz o então presidente do Ú--Mió-du-Boi.

Bem estruturada e contando com o auxílio de 100 voluntários – todas as entidades auxiliadas têm como contrapartida a cessão de mão de obra para a festa –, o mesmo know-how adquirido com o Ferra Mula já foi procurado por pessoas de outras cidades e Estados, originando, por exemplo, o Amigos de Carne e Osso, um projeto semelhante estabelecido em Vitória (ES).

NOVA GESTÃOA atual gestão está sob o comando do médico Sér-

gio José Dias Pacheco, que assumiu o cargo em 1º de

abril. O projeto fechou um acordo pelos próximos cinco anos para a realização do evento mensal no Clu-be Atlético Piracicabano, com capacidade para rece-ber 800 pessoas e estacionamento para 400 veículos. “Hoje não temos mais nenhum improviso”, afirma Pacheco.

A festa recebe público de toda a região e de ou-tros Estados. São 20 metros de churrasqueira acesa por oito horas com capacidade para uma tonelada de costela. Sob o calor da brasa, U-Mió-du-Boi repassa o dinheiro obtido a dez entidades sociais (veja o qua-dro) com valores proporcionais ao número de convites vendidos por cada uma delas. Comprando pelo site do projeto (umioduboi.com.br) – que oferece facilidades no pagamento – é possível indicar a entidade de pre-ferência pessoal.

“Para incluir uma entidade no U-Mió-du-Boi, é necessário que a entidade faça um pedido oficial e to-dos os dados são checados junto à prefeitura. Investi-gamos a requerente para saber sobre seu passado. Tudo

Por Cristiane Bonin | Fotos: Adilson Zavarize

ChurrascosolidárioGrupo de amigos cria evento gastronômico mensal e beneficia dez entidades

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para não ocorrer o mau uso do dinheiro”, informa Tre-vizan.

A festa vem crescendo a cada evento e já chegou a reunir mais de 800 pessoas. Realizada dez vezes ao ano, em 2013 haverá duas edições extras. “Queremos ajudar as pequenas entidades que não conseguem ven-der convites, mas que são idôneas”, diz Trevizan.

O último decreto do então prefeito Barjas Negri (PSDB) conferiu ao U-Mió-du-Boi o status de festa integrante do calendário oficial dos eventos de Piraci-caba. A festa acontece todas as últimas sextas-feiras de cada mês e o convite é individual e dá direito à costela, arroz, salada, pão e farofa. Tudo à vontade por R$ 40.

· Associação Nossa Senhora dos Prazeres - 9775-2586 (Idalina)· Banco de Remédios - 9377-6626 (Edna)· Centro de Reabilitação de Piracicaba - 3437-7200 (Rosa)· Crami - 8121-7898 (Guto)· Educando pelo Esporte - 3433-5085 (Bethania)

· Espaço Pipa - 3411-2146 (Mariana)· Lar Franciscano - 9787-7030 (Valério)· Passo a Passo - 3421-1177 (José Carlos)· Instituto Rumo - 3432-6479 (Fabiana)· Vaccip - 3421-4520 (Giselda)

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A dor é o principal motivo que leva o paciente às clínicas de fisioterapia. Chegando ao extremo da incapacitação de movimentos e a se asse-

melhar a doenças preocupantes como uma hérnia de disco, o diagnóstico de Síndrome Dolorosa Miofascial (SDM) pode ser a luz no fim do túnel.

De origem muscular e caracterizada pelo apareci-mento de nódulos, esta síndrome pode ser contornada de maneira simples, descartando procedimentos mais complexos como as intervenções cirúrgicas.

A boa notícia dada pelo fisioterapeuta especialista em postura e ortopedia e traumatologia, Luiz Marques da Rocha Neto, é que a síndrome pode ser tratada de forma fácil e eficaz. O especialista explica que a SDM é um problema muscular de uma ou várias regiões do corpo, caracterizada tanto pela presença de dor local e/ou irradiada para uma região do corpo. “As tensões das faixas musculares e os pontos sensíveis na musculatura podem ser percebidas com a ponta dos dedos, os fa-mosos pontos-gatilhos (PG), vulgarmente conhecidos como nódulos musculares”, explica o fisioterapeuta.

Junto com a dor, a pessoa também pode sentir uma redução tanto da força muscular quanto da am-plitude de movimento da articulação na região com problemas, informa Rocha. Também pode haver a sensação de peso e de queimação em um membro ou região específica. “Trata-se, dessa forma, de uma afecção, principalmente dos músculos, mas também das fáscias, dos tendões, ligamentos, bursas e cápsulas articulares.”

A SDM geralmente é o diagnóstico mais comum para aqueles casos de dor nas costas, principalmente,

nas regiões da cervical, cintura escapular e lombar, re-lata o especialista. A síndrome, segundo o fisioterapeu-ta, pode ter sua origem em processos degenerativos, metabólicos, inflamatórios, infecciosos, neoplásicos (tumores), grandes ou pequenos traumas de inúmeras estruturas do corpo.

TRATANDOAs dores musculares não devem impedir uma vida

normal e saudável, e por isso é necessário um diag-nóstico claro para um tratamento eficaz. Para evitar que pequenos problemas apareçam ou que ganhem dimensões de sérias complicações, o melhor caminho é procurar um fisioterapeuta.

O profissional especializado conferirá o sucesso ao tratamento da SDM. “O fisioterapeuta deve in-terrogar o paciente a fim de conhecer o histórico da dor, investigando, por exemplo, qual ou quais as suas queixas; como utiliza seu corpo em suas atividades ro-tineiras, sejam domésticas ou profissionais; se a região da queixa já foi alvo de algum trauma”, enumera o Rocha.

Ele salienta que os nódulos devem ser tratados, de preferência, com técnicas específicas e indolores. “É valido um breve comentário acerca dessa colocação, pois existe uma cultura erroneamente difundida de que as técnicas de tratamento da musculatura, para serem eficazes, têm que causar dor.”

O tratamento adequado, segundo ele, também

engloba a reeducação de maus hábitos posturais e a maior consciência do corpo para utilizá-lo de maneira harmônica e com menor sobrecarga das estruturas.

Saúd

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Por Cristiane Bonin| Fotos: Stock.xchng

Síndrome Dolorosa Miofascial: você conhece?

Problema de origem muscular tem tratamento fácil e eficaz

PERFIL DOS PACIENTES COM SDM- Indivíduos de ambos os sexos, mas com maior incidência entre

mulheres, principalmente as de meia-idade e sedentárias.- Faixa etária entre 31 e 50 anos de idade.

Fonte: Fisioterapeuta Luiz Marques da Rocha Neto.Contato: [email protected].

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Ação no condomínioCasas lindas, luxuosas, parecem ser um convite à paz. Mas

o cinema não pensa assim. E ambientou vários filmes movimentados nestas aparentes ilhas da tranquilidade.

Trair e Coçar é Só Começar (Brasil, 2004) – Curioso que a peça estreou em 1986 e nunca mais saiu de cartaz, enquanto o filme não fez sucesso nos cinemas. Adriana Esteves (a Car-minha) é a empregada que faz uma tremenda confusão num condomínio de classe média.

O Vizinho (Lakeview Terrace, EUA, 2008) – Um casal inter-racial (ele branco, ela negra) se muda para a casa dos seus sonhos. Mas o vizinho, um policial negro e racista, não lhe dá sossego. No papel, Samuel L. Jackson mostra que já fez ti-pos polêmicos antes de Django Livre.

Beleza Americana (American Beauty, EUA, 1999) – Tudo se passa num condomínio horizon-tal onde mora Lester (Kevin Spacey), em crise no casamento e apaixonado pela amiga da filha. O fi-nal é trágico. Ganhou os principais Oscar do ano.

A Inquilina (The Resident, EUA, 2011) – O roteiro fala de uma realidade comum: todo ano três milhões de mulheres americanas descasadas alugam um aparta-mento sozinhas. É o que acontece com a médica Juliet (Hilary Swank). Mas o zelador fica obcecado por ela.

Por Ronaldo [email protected]

Janela Indiscreta (Rear Window, EUA, 1954) – Clássico dos clássicos, é do tempo em que condomínio era ‘predinho’ sem ele-vador. Conta a história de um fotógrafo (Ja-mes Stewart) que quebra a perna e fica bis-bilhotando a vizinhança. Até que descobre um crime.

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Page 36: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

A imagem tem se consolidado como uma das formas primordiais da comunicação e das artes visuais através dos tempos e nas novas mídias.

Na última década, o surgimento das máquinas foto-gráficas digitais e a possibilidade de compartilhamento virtual de imagens conferiram a todos o poder dos ‘mil cliques’. Entretanto, sempre no modo automático, a foto tem perdido a conotação artística e a dedicação pessoal a cada quadro.

Com uma história curiosa, o fotógrafo Fábio An-drade vislumbrou a arte por trás da imagem como uma criança ao brincar. Apaixonado por fotografia desde os 10 anos de idade, hoje, aos 30 anos, ele é um profissional dotado de técnicas em fotografia e um dos raros cotados por editoras para escrever o primeiro livro nacional sobre a técnica artística light paint.

Completa no quesito artístico, a foto feita a par-tir do conceito light paint trabalha, primeiramente, entendimentos básicos sobre fotografia. Em um cur-so rápido de 15 horas, agendado nos fins de sema-

na, o iniciante ganha know-how acerca de regras de composição fotográfica, recursos da câmera e aplica-ções técnicas, tudo explicado com a dedicação de um professor formado em comunicação social com pós--graduação em psicopedagogia e amparado em um material didático específico e exclusivo.

Após o aluno conhecer aspectos técnicos da foto-grafia, começa a ‘brincadeira’. Os exercícios acontecem à noite, no Parque do Mirante. No modo manual, o obturador pode ficar aberto oito, 15 e até 30 segun-dos. No escuro, o fotógrafo, munido de um ponto de luz, que pode ser uma lanterna, vai para a frente da máquina e faz um desenho.

“Para o light paint não há limites de idade. Entre as crianças, a técnica influencia fortemente a evolução cognitiva, pois trabalha diretamente com o sensorial, entre tempo e espaço. Um exercício interessante até mesmo em sala de aula de escolas tradicionais”, diz Fábio.

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Por Cristiane Bonin| Fotos: Fábio Andrade

FotomuitodivertidaLight paint ganha cada vez mais adeptos na cidade: curso ensina a técnica

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Desta forma, esse passatempo é bem mais que uma brincadeira, já que há inúmeras possibilidades de explorar a luz e há, também, a necessidade de cálculo do espaço do cenário e do tempo para o traçado feito com o feixe de luz. Mesmo com a câmera desligada, Fábio ainda despende horas para fabricar ferramentas e ambientes para o light paint. A velha técnica de girar uma palha de aço com fogo presa a um cabo é um formato que pode render muito aliado à imaginação.

Ver a fotografia desta forma diferenciada, algo como se aprender a ler e escrever, sintetiza o sucesso de Fábio e da sua Escola de Fotografia. Atração de um dos horários mais nobres da TV brasileira, no Domin-gão do Faustão, em dezembro de 2012, ele mostrou o light paint e ganhou notoriedade.

Ele também é dono de técnicas como a do mini-planeta – em Leme, o fotógrafo clicou 344 imagens durante um trabalho de 210 horas, uma das maiores montagens no mundo a partir da técnica que, jun-tas, por coordenadas polares, formam um planeta com todas as minuciosas particularidades do local. “É

possível reconhecer, por exemplo, um prédio”, diz o profissional.

SERVIÇOA Escola de Fotografia de Fábio Andrade fica em

Piracicaba, na avenida Rui Barbosa, 41, Vila Rezen-de. Para mais informações acesse a página da escola no Facebook (efaescoladefotografia), site (efa.art.br), e-mail ([email protected]) ou pelo telefone, (19) 3371-4031.

Fábio Andrade já se apresentou no Domingão do Faustão

• Aprender a experimentar e ousar: com a máquina digital não há medo do erro.

• Desenvolve o ‘olhar’ para a arte.

• Conhecendo os equipamentos fotográficos, haverá uma reflexão natural sobre

a infinidade de possibilidades a serem exploradas.

• Incremento da interatividade: a ‘brincadeira’ é mais divertida em grupo.

• Ao refletir sobre o objetivo da foto, a luz, o enquadramento, tal análise

potencializa o poder de planejamento e tomada de decisões.

• Estímulo à criatividade e imaginação.

• Incitação ao autodesafio.

• Visitas a locais desconhecidos.

Fonte: Fábio Andrade

A ARTE DO CLIQUEO light paint permite outras virtudes da fotografia

Efeito obtido com o uso de palha de aço

com fogo

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Por Ronaldo Victoria| Fotos: stock.xchng

Europa redescobertaRoteiros propõem deixar de lado o ‘lugar-comum’ e partir para novos rumos no Velho Continente

Catedral de São Basílio, em Moscou

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Dois roteiros diferentes e movimentados que mostram uma parte da Europa ainda nem tão explorada pelas agências de turismo, ou

seja, as paradas não incluem nem Roma nem Paris. É o que a Geográfica Turismo oferece neste meio do ano, para quem deseja aproveitar o final de junho e o início das férias de julho para uma viagem estimu-lante em vários sentidos.

“Eu pensei em passar por lugares diferentes para quem já conhece a Europa. São culturas diferentes de tudo o que temos no Brasil. São lugares onde se pode aprender não apenas visitando cidades e monu-mentos, mas também vendo o respeito pelo cidadão que existe nesses locais”, conta o diretor da agência, Lorenzo Stefani.

Tanto que Stefani lembra que sempre esses paí-ses são colocados em primeiro lugar na lista de De-senvolvimento Humano divulgada a cada ano. “São países da Escandinávia, com muitas belezas naturais, mas nosso roteiro será basicamente urbano, com pas-sagens pelas capitais de cada um”, detalha.

A saída acontece no dia 26 de junho, com pri-meira escala em Amsterdam, na Holanda. Depois o roteiro prossegue por Copenhague (capital da Dina-marca), Oslo (Noruega), Estocolmo (Suécia) e Helsin-que (Finlândia). O trajeto termina no dia 10 de julho, em São Petersburgo, na Rússia. Tudo com direito a acompanhamento em todo o percurso, e ligações en-tre as cidades feitas por trem ou trem noturno com cabine.

LESTE EUROPEUO segundo roteiro tem saída prevista do Brasil

para o dia 7 de julho, mas Stefani diz que é possível fazer os dois programas em conjunto. Aqui o desta-que é o Leste Europeu, região que vem passando por uma série de mudanças. “Já foi considerada a parte mais pobre da Europa, mas hoje está se levantando. E

aquela característica da migração para outros já vem diminuindo bastante”, conta Stefani.

O itinerário começa em São Petersburgo, na Rús-sia, prossegue por Moscou e Kiev (na Ucrânia), passa por Minsk (Bielorrússia) e vai até Varsóvia e Cracóvia, na Polônia. A chegada acontece no dia 24 de julho em Berlim, capital da Alemanha. Também é oferecido acompanhamento durante todo o trajeto e hospeda-gem em hotéis de categoria superior.

E para provar que não deixou a tradição europeia de lado, a Geográfica também organiza um grupo cha-mado Itália Básica. O percurso, de nove dias, começa no dia 1º de agosto e inclui Veneza, Verona, Florença e Roma.

Mais informações pelo telefone 3422-0555 ou pelo site www.geograficaturismo.com.br

Catedral, em Berlim

Vista noturna de Estocolmo, capital sueca

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A ação do tempo e o descuido com a pele são responsáveis pela aceleração do en-velhecimento facial. Os principais sinais decorrentes desse processo são a perda de

luminosidade da pele, as rugas superficiais e profun-das, flacidez, ressecamento, perda da densidade e do contorno facial.

Os sinais do envelhecimento surgem em três fa-ses. Na primeira, acontece a perda de luminosidade, com diminuição da produção de colágeno, surgindo assim as primeiras linhas finas de expressão. Na segun-da fase, ocorre a degradação mais intensa do colágeno e a elastina da pele, deixando-a mais flácida e as rugas

mais profundas. E na terceira fase, os sinais ficam mais evidentes, com a diminuição do metabolismo das cé-lulas, ocorrendo o relaxamento cutâneo, a alteração do contorno facial e o ressecamento da pele.

O foto-envelhecimento surge nas áreas da pele ex-postas ao sol, devido ao efeito repetitivo da ação dos raios ultravioleta. Esta ação varia de indivíduo para indivíduo, pois depende do grau de pigmentação da pele, da predisposição individual e da frequência e du-ração da exposição solar no decorrer da vida. Geral-mente surge a partir dos 40 anos.

Os aspectos visíveis do envelhecimento na pele po-dem apresentar diferenças em cada área. A pele pode

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Por Alessandra [email protected]

Foto: stock.xchng

Longe das marcas do tempo

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se tornar áspera, espessa, amarelada, sem elasticidade, fosca, seca e com aspecto de ‘pergaminho’. Aparecem também as manchas tipo sardas, os poros dilatados , vasinhos e as rugas.

O desenvolvimento de técnicas não-invasivas para recuperação do viço da pele trouxe nova perspectiva àqueles que querem retardar os sinais do tempo que aparecem na face.

NOVO TRATAMENTONesta linha, o Laser CO2 inovou o mercado ao

apresentar mais uma opção de rejuvenescimento fa-cial. O Resurfacing Laser CO2 fracionado é, hoje, o que há de mais avançado e revolucionário na linha de rejuvenescimento, pois promove a substituição das cé-lulas envelhecidas.

A execução do Laser CO2 fracionado é realizada por médico, com anestesia local à base de creme e um computador que determina a exata profundidade da penetração do laser na pele. Uma ‘luz-guia’” indica o local onde o laser atingirá a superfície cutânea. Essa tecnologia garante o tratamento de camadas mais profundas da derme, maior precisão, menor tempo, recuperação mais confortável e resultados mais dura-douros.

É comum que várias técnicas sejam combinadas: toxina botulínica, preenchimento, peeling superficial, luz intensa pulsada (Quantum) que, aliadas aos cremes noturnos e protetor solar diário constituem as princi-pais armas para o tratamento de lesões dermatológicas e problemas estéticos associados ao envelhecimento.O laser de CO2 fracionado é hoje um tratamento indis-pensável para o rejuvenescimento. Os locais mais tra-tados são face, pescoço, colo e mãos.

Qualquer tipo de pele pode se submeter ao trata-mento, pois ele é mais seguro quando comparado a outros lasers, já que o alvo dele na pele é a água e não o pigmento. Isso o torna seguro até para peles negras.

Após 10 dias da aplicação a pele já está totalmente

renovada e todos os aspectos da pele costumam me-lhorar muito: rugas, flacidez, manchas, sardas, poros dilatados, cicatrizes e textura.

O laser funciona como um peeling profundo, sendo seguro e capaz de renovar todas as camadas da pele em tempo recorde e com muito mais conforto e eficácia que os peelings de fenol (peelings químicos profundos).

Antes da aplicação do laser, a paciente é orientada a aplicar um anestésico tópico para aliviar a sensação de ardor durante a aplicação. A região tratada costu-ma ficar quente e com certa ardência, comparada à sensação de ficar um dia inteiro ao sol sem protetor. Mas esta sensação passa em, no máximo, duas horas e depois não se sente mais nada. O rosto costuma inchar um pouco e a pele no dia seguinte fica escura.

O paciente deverá hidratar o rosto com frequên-cia após o tratamento para favorecer a descamação e a renovação celular. Todo o processo leva em média de três a cinco dias.

A exposição ao sol está vetada por 30 dias. Reco-menda-se, em médias, duas aplicações com intervalo de 30 dias entre elas. Os alvos deste tipo de tratamento são as linhas finas da face, especialmente aquelas ao redor da boca, dos olhos, das maçãs da face e da testa; a flacidez das pálpebras e do contorno facial; manchas faciais e cicatrizes, em especial da acne.

Alguns resultados já aparecerão logo na primeira sessão como diminuição dos poros, melhoras das rugas finas e rugas médias no rosto, testa, rugas nos lábios e rugas em torno dos olhos. Naquelas alterações onde é preciso a recuperação do colágeno, rugas profundas, flacidez da pele e estrias, os efeitos finais ocorrem seis meses após o tratamento. E, por último, como trata-mento para manchas na pele, principalmente o melas-ma, pode-se conseguir uma melhora de até 50%.

Alessandra Nalin (CRM 86055) é médica especializada em medicina estética. Contato: (19) 3432-8136

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Salada de trigo e frango com especiarias

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Ingredientes 6 xícaras (chá) de água1 xícara (chá) de trigo em grãos 300g de peito de frango cozido e desfiado1 cebola-roxa cortada em tiras4 colheres (sopa) de pimentão vermelho cortado em cubos pequenosmeia colher (chá) de sal1 colher (chá) de canela em pó1 pitada de noz-moscada em pó1 xícara (chá) de maionese Hellmann’s 1 colher (sopa) de hortelã fresca picada Para decorar: meio maço de rúcula Preparo1- Em uma panela grande, ferva a água. Junte o trigo e co-zinhe por 45 minutos ou até ficar macio, sem desmanchar. Retire do fogo, escorra e reserve até esfriar.2- Passe para uma tigela e junte o peito de frango desfiado, a cebola e o pimentão. Tempere com o sal, a canela e a noz-moscada.3- Acrescente a maionese e a hortelã. Misture até ficar ho-mogêneo. Reserve.

4- Forre o fundo de uma saladeira ou prato grande com as folhas de rúcula. Cubra com a mistura e sirva em seguida, ou mantenha na geladeira até o momento de servir. VARIAÇÃOSe preferir, substitua o pimentão por 10 tomates-cereja cor-tados em rodelas.Se desejar, substitua a rúcula por alface crespa ou alface frise.

DICASPara reduzir o tempo de cozimento do trigo, coloque na panela de pressão e tampe. Cozinhe por 20 minutos, con-tados a partir do início da pressão. Apague o fogo, aguarde sair todo o vapor e verifique o cozimento. Se necessário, cozinhe por mais 10 minutos ou até o trigo ficar macio. Para o cozimento do frango, utilize 300g de peito de fran-go cru. Cozinhe em panela comum ou de pressão até ficar macio. Se desejar, junte seus temperos preferidos durante o cozimento como alho, cebolinha, pimenta e sal. Rendimento: 8 porçõesTempo de preparo: 1 hora

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Bacanas e descolados estiveram no segundo happy hour realizado pelo Espaço Catavento. O evento, que aconteceu no dia 21 de março e promoveu o approach entre empresários, executivos e for-

madores de opinião, teve como parceiros Chopp Brahma, Miriah, Hopess, Design Flores, Virtua Sound, Marrom Glacê, Splendore, MBM Escritório de Ideias, revista Tutti Condomínios, Engenho de

Eventos e WG Geradores. Veja as fotos de Viviana Navarro.

Even

to Happy hour no Espaço Catavento

Miriam Andreotti Paulo Henrique Zolini e Flávia Silva Guilherme Monaco de Mello

Amanda ToninFranklin Bello e Aparecida Gilbina Nelson Tietz e Eliana Aguilera

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Fernanda Galdi e Eduardo PantaleãoEliane Fonseca, Leandro Arthur, Viviane Romano, Alexandre e Guilherme Moreno

Graziela Pizzinatto, Aninha Barros e Rose Massaruto

Bruno Chamochumbi e Nivaldo TrevizanJovane Bonatto, Nerias Modolo, Rosangela Barbeitos e Pedro Razera

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Soci

al Uma ‘senhora’ festaGourmets, jornalistas, socialites, empresários e autoridades passaram pelo Legrand Hall, no último dia 25 de

abril, para dar as boas-vindas à revista Senhora Mesa, um projeto da jornalista Patrícia Guimarães em parceria com o MBM Escritório de Ideias. A primeira revista especializada em gastronomia da região vai circular bimes-

tralmente e já é a sensação do mercado editorial. Veja quem passou por lá nas fotos de Alessandro Maschio.

Bruno, Eduardo e Carla Chamochumbi

Patrícia Guimarães, Manoela e André Martins

Dimas e Cristiane Piloni

Cely e Augusto Muzilli Daniela Pavanelli e Gustavo Dressano

Fabiane, Marcos e Sandra Ducatti

Vinícius Pereira e Nãna Toledo

Fernanda e Marco Antonio Guidotti

Ary Jones e Silvana Bordenale

Teresa Blasco, Marcelo Basso, Ronaldo Victoria, Luciana Correa e Cristiane Bonin

Marcos e Leda Frias

Lívia Telles, Susane e Paula Trevizan

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Marcelo Porta e Bolly Vieira

Léa Fabris e Antonio Coelho Neto

Beatriz e Juliano Dorizotto

Patrícia Guimarães e Renê Calil

André Carvalho e Milena Pupin

Rose Massarutto e Eduardo Oliveira

Jorge da Hora e Bruno Chamochumbi

Débora Ferneda

Cristiane Sanches, Victória e Clarinha Tacla

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Page 48: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

Patrícia Guimarães e Renato Bazzo Patrícia e Luis Vilhena

José Luiz e Maria Fernanda Guidotti

Maria Angélica Oliveira e Miriam Coelho de Souza

Bruno Chamochumbi, Graciana Camattari e Ícaro Landgraff

Marília e Humberto Risi, Ton Zé Alves e Cristiane Bonatto

Graziella Giannetti

Patrícia Guimarães e Sabrina Scarpare

Magali Sermarini, Anabel e Marcelo Abrantes, e Silvio Sermarini

Denise Ponce e Daniele Ricci

Marylnei Saipptutt

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Dalmo Sanny, Catarina Braga e Aldo Soares Mateus e Fernanda Antonelli, Bruno Chamochumbi,

Patrícia Guimarães, Rodrigo e Milena Huidobro

Daniela e Silvio Cordeiro, com os filhos Gabriel e Matheus

Joseane Pires e Sidney Rechelo

Christina Carrazedo

Bruno Chamochumbi e Allan Felipe Dalla Villa

Juneca e Silvana Aguiar

Daniel e Lia Hofling

Yasmim Furlan, a Miss Piracicaba 2013

Raphael e Jaqueline Barros

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Page 50: Revista Tutti Condomínios 7ª edição

Noite dançanteA Casa do Bom Menino vai promover uma divertida noi-te dançante no Espaço Catavento, que acontece no dia 14 de junho, a partir das 21h. Os convites poderão ser ad-quiridos na própria entidade, pelo telefone 3401-2199. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos da Casa.

Lagosta com grifeA chef Sanny Braga criou um prato que está vi-rando um hit no cardápio do Navegantes Restau-rante. A lagosta à la Lindenberg Timboril é salte-ada na manteiga e servida com risoto de peras e gorgonzola. A nova receita é uma homenagem à Construtora Adolpho Lindenberg e a seu primei-ro empreendimento em Piracicaba.

Congresso na HolandaA fisioterapeuta Carla Campos Chamochumbi participa do Congresso Internacional de Dor Pél-vica e Abdominal, que acontece no final de maio, em Amsterdã, na Holanda. Na reta final do seu doutorado na USP (Universidade de São Paulo), Carla defende sua tese em agosto próximo.

Colégio PiracicabanoJunho é um mês de grande agitação na agenda do Colé-gio Piracicabano. No dia 8, os alunos da escola bilíngue se reúnem no 3rd English Workshop Day, um dia todo dedicado à pratica da língua inglesa. No dia 22, é a vez da tradicional festa junina, que acontece na Fazendinha, no campus Taquaral da Unimep (Universidade Meto-dista de Piracicaba).

Pólo TecnológicoA Quarcum Technologies, empresa piracicabana da área de desenvolvimento de tecnologia e inovação, especificamente microeletrônica e softwares, já garantiu seu espaço no Par-que Tecnológico. Os diretores João Mondoni e Luigino Ri-gitano (foto) comemoram a conquista.

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