revista tutti condomínios 14º edição - junho/julho

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Ano 3 | Edição n° 14 Turismo Dom Fernando Mason fala dos 70 anos da Diocese de Piracicaba Visite o Parque Maeda nas férias de julho Circuito Tutti passa por Alphaville e pelo Torres Delta Club Entrevista Condomínios fazem da Copa um motivo para confraternizar Dia dos Namorados Casais contam como é viver um grande amor na maturidade

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Page 1: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Ano 3 | Edição n° 14

Turismo

Dom Fernando Mason fala dos 70 anos da Diocesede Piracicaba

Visite o Parque Maeda nas férias de julho

Circuito Tuttipassa por Alphaville e pelo Torres Delta Club

Entrevista

Condomínios fazem da Copa

um motivo para confraternizar

Dia dos NamoradosCasais contam

como é viver um grande amor

na maturidade

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Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para a Brancalion Administradora de Condomínios.

CNPJ 09461319/0001-99Rua Regente Feijó, 2387 – Vila MonteiroPiracicaba – SP – CEP 13418-560Fone: 19 3371-5944

Publicação bimestralTiragem: 7.000 exemplaresDistribuição gratuita, exclusiva e dirigida

DiretorBruno Fernandes [email protected]

EditoraCristiane Sanches (MTb 21.937)[email protected]

Reportagens e textosCristiane [email protected] [email protected] [email protected]

Equipe MBMDébora FernedaJeneli Wrasse LorenzLívia TellesTatiane Fernandes

ComercialRodrigo Caetano(19) 98197-7723 e [email protected]

Projeto gráfico e paginação:

MBM Escritório de Ideias

Allan Felipe Dalla Villa

Anuncie na Tutti Condomínios

(19) 3371.5944

[email protected]

Capa: Ary Jones e Silvana Bordenale

Foto: Alessandro Maschio

Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Recomeçar

“Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça”. A poetisa Cora Coralina sabia mesmo das coi-sas... Viveu por quase 100 anos, acumulou todas as experiências que um ser humano possa ter numa vida tão longa e, em muitos de seus versos, deixou uma dica preciosa para todos nós: não tenha medo de recomeçar.

A matéria de capa desta edição fala justamente sobre isso: pessoas que tiveram a coragem de recomeçar e de viver um grande amor na maturidade, quando muitos de nós começamos a desistir dos nossos sonhos. Esta é a nossa homenagem ao Mês dos Namorados.

Nesta edição você vai conferir também uma entrevista exclusiva com Dom Fernando Mason, que fala sobre os 70 anos da Diocese de Piracicaba, celebrados em junho. Tem novidades sobre o bairro Mon-te Alegre; a cobertura dos dois eventos realizados pelo Circuito Tutti Condomínios; dica do chef para as festas juninas; sugestão de passeio para as férias de julho, enfim, mais uma vez elaboramos um conteúdo criativo e interessante para que você se mantenha bem informado com a Revista Tutti Condomínios.

Queremos continuar na sua companhia! Boa leitura!

AbraçosCristiane Sanches

Editora

Editorial

@mbmideiasmbmideias

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Conforto e praticidade

a um clique

Você consegue se imaginar sem celular, tablet ou computador? E sem internet? A realidade é que já somos totalmente

dependentes de recursos tecnológicos para a administração do nosso tempo.

No ‘corre-corre de cada dia’, ferramentas como a automação residencial são de grande ajuda e praticidade. Acender e

apagar as luzes, ativar sensores de presença e alarmes, entre outras atividades domésticas, podem ser feitas com um

simples clique.

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ça e automação para sua residência, desde a elaboração do projeto, execução das instalações elétricas até automação

total do imóvel incorporando sistema de alarme e câmeras, tudo em um único App de controle na palma de sua mão.

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dos sem alterar características do imóvel, pois não necessita de cabeamento!!

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8- Piranews na revista

10- Mais um motivo de festa

12- Serviços: um grande diferencial

14- Novas regras para reformas

15- Condomínio adota sistema GPON

16- Alphaville recebe Circuito Tutti

18- Festa no circo

20- Um ‘novo’ Monte Alegre

24- Cuidado com os cupons fiscais

26- Cachaça Premium

28- Inspirado pelo Japão

31- Pequeno Dicionário do Lar

32- ‘Ser mais e melhor naquilo que já somos’

38- Face-me

39- Incontinência urinária: como tratar

Nesta edição

40- Amor, meu maduro amor

44- Amor nos tempos da internet

45- Dica do chef

46- Copa e férias no Parque Maeda

49- Tech Tutti

50- Sampa

52- Nathália e o aprendizado da leitura

54- Leia +

55- Cinemania

56- Amor à distância

58- Você tem medo de quê?

59- Amigos, pizza e vinho

60- Férias em casa, cuidado com os acidentes

62- Dupla comemoração

66- Vitrine

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na Tutti

Shopping PiracicabaInvestimentos de R$ 100 milhões e a abertura de 100 novas lojas fizeram

o Shopping Piracicaba praticamente dobrar de tamanho. A ampliação foi

inaugurada em 29 de abril, com grande repercussão na mídia e na região,

sob o comando da nova coordenadora de marketing Janaína Nunes (foto).

Cidadão piracicabano

O juiz Ettore Geraldo Avolio, do Juizado Especial Criminal de Piracicaba, recebeu o título de cidadão piracicabano outorga-do pela Câmara de Vereadores. A iniciativa do projeto é do vereador Pedro Cruz. Nascido em Jaú, o magistrado formou--se em direito pela Unimep (Universidade Metodista de Pi-racicaba). Na foto, o juiz está acompanhado de sua mulher, Marcela Avolio.

Iódice em PiracicabaO estilista Valdemar Iódice esteve em Piracicaba, no dia 8 de maio, para prestigiar a inauguração de

mais uma loja de sua franquia. A marca agora pode ser encontrada no Shopping Piracicaba sob a

direção das irmãs Mariana e Amanda Angelelli.

Festival gastronômicoAlunos dos 3º. semestre do curso de gas-

tronomia do Centro Universitário Senac, de

Águas de São Pedro, realizaram o festival gas-

tronômico Copa Gourmet, nos dias 17 e 18 de

maio. O evento aconteceu na avenida Carlos

Mauro e os alunos serviram pratos típicos de

países que participarão da Copa do Mundo

no Brasil. A Revista Tutti Condomínios foi

uma das patrocinadoras da barraca Captain

Burger, que serviu comida típica americana.

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Copa no CataventoCopa Sunset é o nome da festa que o Espaço Catavento recebe no dia 12 de junho, quando o Brasil faz seu jogo de estreia na Copa do Mundo. Acontece das 15h à 0h, com música eletrônica da melhor qualidade. O Espaço Cataven-to fica na rua Campo Grande, 200, Glebas Califórnia. Infor-mações: www.mobyeventos.com.br.

Comercial da Tutti O marketeiro Rodrigo Caetano é o mais novo integrante da equipe da Revista Tutti Condomínios. Ele assumiu a coordenação do De-partamento Comercial no início de abril.

Águas do MiranteA inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Bela Vista, pela empresa Águas do Mirante, proporcionará a Piracicaba a possibilidade de tratamento de 100% do esgoto até ju-lho deste ano. A nova estação está atendendo a região de Santa Teresinha.

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O Piranews é um projeto do MBM Escritório de Ideias e da Rádio Jovem Pan FM. São dicas e informações sobre eventos e acontecimentos de Piracicaba e região. Ouça diariamente na FM 103.1.

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Mais um motivo de festa

Confraternização

Se a Copa do Mundo no Brasil, marcada para começar dia 12 de junho, em São Pau-lo, gera tanta polêmica, para a síndica do

Torres Delta Club, condomínio vertical na Cida-de Alta, a professora Adriana Gallette, a questão é mais simples. “Ser contra ou a favor da Copa é uma opinião pessoal. Como síndica, vejo que é uma excelente oportunidade de confraterniza-ção entre os moradores”, afirma.

Por isso, Adriana propôs a instalação de te-lão em um dos dois salões de festa do prédio nos dias de jogos do Brasil, para estimular a inte-ração. Festa em condomínio é importante? Mais do que se imagina, ela diz. “O Rodrigo Branca-lion, da Administradora Brancalion, me chama de festeira, denominação que eu aceito sem nenhum problema, pois sei que é no bom senti-do. Sou mesmo. Eu enxergo que festas são bem mais que eventos sociais. Não acho bom para o condomínio que os moradores vivam fechados em seus apartamentos”, explica.

Para Adriana, festa sempre é bom. Ela afirma que, de forma geral, quem não confraterniza vê apenas seu próprio mundo, e tende a se tornar mais intolerante. “Às vezes, eu tenho de falar para alguns moradores que se eles escolheram morar em um condomínio, estão em uma mini--sociedade, numa pequena cidade, e é preciso que exerçam o viver coletivo”.

Os eventos, na visão da síndica, são a chance ideal. “Hoje as pessoas vivem de forma isolada, não confraternizam, nem sabem quem mora no apartamento ao lado. Aos poucos a gente que-

Condomínios aproveitam a Copa do Mundo para confraternização

No Torres Delta Club, os moradores terão um telão para assistir aos jogos

Por Ronaldo VictoriaFotos: Alessandro Maschio

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bra ou diminui isso, e as vantagens acontecem para todos”, acredita Adriana.

Para isso, o Delta, que foi inaugurado há pouco mais de dois anos, tem dois salões de festa, em que cabem 100 pessoas. Têm mesas e cadeiras de ferro, cozinha equipada e freezer. Existe também uma churrasqueira. O condômi-no que aluga paga uma taxa de 15% do salário mínimo para um dos salões ou 7% para a chur-rasqueira. “Os espaços são usados quase todos os fins de semana. Tivemos festa durante o Car-naval e, certamente, vai ter na Copa”, destaca o zelador, Sérgio Gorga.

AGENDAO condomínio horizontal Alphaville também

está na categoria dos ‘festeiros’, como assume o presidente da associação dos moradores, o advogado Mauro Merci. “Nós temos a Festa da Família, que é grande e acontece em outubro; a Super Sexta, que acontece uma vez por mês; e Super Country, que é realizada no mês de julho.

A Super Sexta do condomínio tem a cada edição um tema diferente, voltado para o cardá-pio, que já incluiu pizza & sushi. Merci também enxerga a importância dessas confraternizações. “É muito bom para que sejam criados laços de amizade, ou pelo menos que não se fique ape-

nas na estranheza ou nos meros ‘bom dia’ e ‘boa noite’”. O advogado conta que a Copa do Mundo não passará em branco, e que o salão de festas será decorado em dias de jogos (contra Croácia, México e Camarões) como se deve, ou seja, em tons de verde e amarelo.

A relevância da agenda social é vista com tanta importância pelo condomínio que a em-presa contratada para cuidar das atividades es-portivas dos moradores, a Quality Ville, também toma conta das festas. “A ideia, durante a Copa, é decorar todo o salão e também incentivar o pessoal a que vista a camisa verde e amarela”, conta Lucas Bellote.

No Alphaville há dois anos, Bellote é quem coordena toda a programação esportiva volta-da para os condôminos. Com uma academia equipada e um personal trainer à disposição, ninguém precisa gastar com academia ou clube. Já existe uma programação diversificada e es-truturada, que inclui jogos de futebol às quartas--feiras, tênis aos sábados de manhã (o Alphaville tem duas quadras, sendo uma de saibro), e trei-nos de futebol às terças e quintas. Sem contar com as aulas de natação, e existem uma pisci-na adulta e outra infantil. “Além disso, fazemos eventos como torneios de buraco e truco. E a programação de festas da Copa só vem a acres-centar”, diz o educador físico.

Bellote coordena a programação esportiva e festiva do Alphaville

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Tendência

Por Cristiane Bonin

Empreendedores apostam no mercado imobiliário e desenvolvem serviços sob medida

um grande diferencialServiços:

O mercado imobiliário está cada vez mais concorrido e, com isso, está aberta a temporada das apostas em diferenciais

para conquistar a clientela. Muito além das áreas de lazer tradicionais e serviços de portaria, a multiplicação de edifícios e condomínios horizontais abre espaço para o surgimento de prestadoras de serviços exclusivos para este nicho. A proposta é reduzir deslocamentos e conferir mais comodidade e qualidade de vida ao condômino.

A tendência pode ser identificada já no projeto da construção. E Piracicaba não foge à regra. O conceito mixed-use - que une mora-dia, salas comerciais e conveniências das mais variadas – é a tônica do TRIO by Lindenberg, lançamento da Construtora Adolpho Linden-berg, na cidade.

Desenvolvido para ofertar offices compac-tos que se unem aos residenciais na mesma construção (mas com entradas independentes), o empreendimento ainda vai disponibilizar uma infinidade de serviços aos condôminos em três linhas: de comodidades permanentes, pay-per--use e rede conveniada. “É o mais moderno sis-tema para ter tudo no mesmo empreendimen-to, como é feito tanto em São Paulo quanto nas grandes capitais do Brasil”, garante o diretor da construtora, Adolpho Lindenberg Filho.

Pode parecer até sonho, mas o proprietá-rio de uma unidade do TRIO terá à disposição serviços de concierge e help desk, controle de acesso 24h, central de manutenção, limpeza

básica das unidades (residenciais e offices), portal de serviços e manobrista, tudo incluso nas despesas condominiais. No sistema pay--per-use, o empreendimento de alto nível ain-da proporcionará a limpeza mais completa do apartamento, serviço de lavanderia, reparo de computadores, beauty care, recreação infantil, professor de idiomas, massagem, gestão patri-monial, entre outros.

A própria Revista Tutti Condomínios é ou-tro excelente exemplo de como a movimenta-ção econômica para este público tem se diver-sificado. Fruto de uma parceria entre o MBM Escritório de Ideias e a Brancalion Administra-dora de Condomínios, a publicação bimestral tem conteúdo planejado especificamente para este universo e entrega gratuita em 120 condo-mínios em Piracicaba.

“É visível que este tipo de mercado vem crescendo e que é promissor. Este comporta-mento tem origem no que é posto pelo mer-cado imobiliário, que constrói e vende cada vez mais empreendimentos fechados. São exi-gências dos clientes, que buscam morar com conforto e segurança”, analisa o diretor da ad-ministradora, Rodrigo Brancalion.

Na internet, o movimento é o mesmo, de expansão dos serviços oferecidos aos condo-mínios. O site Condomínio Prático ilustra o que é constatado no mercado físico. A junção de duas empresas com mais de 30 anos na cons-trução civil com a experiência de um dos só-cios, que é sindico há mais de 15 anos, deu ori-

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gem ao site, um sistema na web para gestão de condomínios.

A ferramenta virtual já tem a adesão de 269 condomínios e, por meio da base de dados SQL segmentada para cada cliente, as soluções ofertadas no site auxi-liam na resolução de problemas e suas particularidades. “No fu-turo, poderemos oferecer siste-mas customizados para cada um de nossos clientes, condomínio ou administradoras”, conta o ge-rente de operações e projetos do Condomínio Prático, Alexandre Dantas.

O site gerido por Dantas con-ta com 22 módulos na versão completa e 15 módulos na versão gratuita. O custo do pacote com-pleto é de R$ 1,99 por unidade condominial e, quando contrata-do por administradoras, o valor é subsidiado em 50%.

“Em um cenário que só na capital somam mais de 40 mil condomínios, entendemos que temos um mercado muito gran-de a ser trabalhado nas áreas de automação, segurança, comparti-lhamento de informações e muito mais. Queremos entender mais sobre os condôminos e ajudá-los na busca daquilo que precisam”, comenta o executivo do site es-pecializado, que pode ser acessa-do também via smartphones.

TRIO by Lindenberg terá serviço de concierge e limpeza básica

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ABNT

Novas regraspara reformas

As obras em condomínios verticais e ho-rizontais agora possuem regras estabe-lecidas pela NR (norma regulamentado-

ra) 16.280, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Válida desde 18 de abril, a norma prevê que toda reforma que altere ou comprometa a segurança da edificação ou de seu entorno precisará ser submetida à análise.

A liberação de uma obra deve começar pela realização de um laudo técnico, que deve ser feito pela construtora, incorporadora ou proje-tista quando o imóvel ainda estiver no período da garantia ou, expirado este período, por um arquiteto ou engenheiro.

Com este parecer emitido por um especia-lista em mãos, a segunda fase é entregar o do-cumento ao síndico ou à administradora para obter a liberação da intervenção, que poderá ser autorizada, incluir ressalvas ou proibida, caso entendam que haverá risco à edificação.

O síndico deve contar com uma empresa ou engenheiro para analisar e validar os projetos e as ARTs (Anotação de Responsabilidade Técni-ca) recebidos, para que fique como responsá-vel, atestando que a obra não trará problemas para a edificação.

Ricardo Pina, coordenador da Comissão de Estudos de Reformas em Edificações da ABNT/ e membro do Comitê de Meio Ambiente do SindusCon-SP, explica que o texto da NR trata de requisitos como as exigências fundamentais para que uma reforma aconteça de modo legal, com base em um projeto feito por profissional habilitado e com as devidas autorizações da prefeitura.

Sim, a documentação deve ser entregue também à administração municipal. A asses-soria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba informa que já está recebendo este tipo de do-cumentação, referente a reformas em edifícios, porém não disponibilizou levantamento sobre entrada e saída de documentos.

Para receber o aval da prefeitura da cidade, a Semob (Secretaria Municipal de Obras) solici-ta o laudo e a ata da assembleia do condomí-nio com assinatura do síndico. A administração não cobra taxas para receber a documentação quando o objetivo for de reforma e de amplia-ção do imóvel. “Nesses casos, os condomínios já pagaram o visto de conclusão, o chamado Habite-se”, esclarece a Semob.

De acordo com o advogado Rodrigo Kar-pat, especialista em direito imobiliário, não existe a necessidade de autorização para obras para pequenos reparos, como troca de piso, pintura, pias, remoção de azulejos.

A iniciativa de propor a norma partiu do presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, após o desabamento do edifício Liberdade e de mais dois prédios, devido a reformas irregu-lares, em janeiro de 2012, no Rio de Janeiro. A norma custa R$ 67 e pode ser adquirida pelo site www.abnt.org.br/catalogo, pelo e-mail [email protected] ou pelos telefo-nes: (11) 3017-3610 / 3644 / 3652.

Obras que possam comprometer a segurança da edificação e do entorno deverão ser submetidas à

análise profissional

Por Cristiane Bonin

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Investimento

A rede de alta velocidade utiliza tecnologia da fibra ótica

Qual é uma das principais exigências de quem opta por morar num condomínio fechado horizontal? Certamente é a se-

gurança. Ao mesmo tempo, o morador espera contar, nesses tempos tecnológicos, com uma boa rede de comunicação. Por isso, o condo-mínio Alphaville comemora as suas novas insta-lações, que trarão mais conforto e comodidade para os condôminos.

“Estamos inaugurando uma administração nova, que está pronta desde maio. O espaço foi todo modificado, com mais segurança para o bunker, que é o sistema que cuida de toda a segurança”, conta o advogado Mauro Merci, presidente da associação de moradores.

Por motivos óbvios, Merci não pode dar detalhes sobre este sistema, mas revela que a questão da segurança tem mais garantia, com vigilantes e câmeras de segurança. Ao mesmo tempo, os moradores do Alphaville passarão a contar com o sistema GPON. “É o que existe de mais moderno em termos de te-lefonia, internet e imagem”, adianta Merci.

A rede GPON (Gigabite Passive Op-tical Network, na sigla em inglês) utiliza a tecnologia da fibra ótica, que permite uma maior transmissão e recebimento de dados por meio de uma única fibra. É uma das tecnologias de transmissão de alta veloci-dade que mais tem atraído a atenção do mercado, tanto para residenciais quanto corporativos.

“É um cabo de fibra ótica que reúne telefone, internet e imagem. Estamos fa-zendo essa mudança porque o condomínio

já é todo cabeado. Esse sistema permite maior velocidade e desempenho. É como você ir da-qui para São Paulo num carrinho antigo ou num Mercedes. Chegar, chega, mas a velocidade e o conforto no segundo caso nem se discutem”, destaca Merci.

O Alphaville, planejado há quatro anos, foi entregue há dois anos. Hoje está na fase de consolidação e construção das moradias. Dos 344 lotes, 11 têm atualmente moradores esta-belecidos. O empreendimento está localizado na avenida Manoel Lopes Alarcon, com acesso fácil para a rodovia SP-147 (Piracicaba-Limeira).

A área total tem 418 mil metros quadrados, sendo 138 mil de área verde e 38 mil de área de preservação permanente. Tem campo de fu-tebol, duas quadras de tênis (uma de saibro), piscinas para adultos e para crianças, solarium e academia.

Condomínio adota sistema GPON

Merci: ‘É o que existe de mais moderno’

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Relacionamento

Circuito TuttiAlphaville recebe

A Revista Tutti Condomínios fechou o mês de março em grande estilo, na companhia dos moradores e proprietários do condomínio Alphaville, que receberam o principal evento de relacionamento do veículo: o Circuito Tutti

Condomínios. Foi uma noite com gastronomia de alta qualidade, ótimos vinhos, sobremesas incríveis e boa música.

Confira os flashes do fotógrafo Pite Lacôrte.

Alexandre Maniero, Wanderson Ribeiro e César Tranqüelin Alexandra, Ana Bárbara e Marco Aurélio Pereira

Deborah Ribeiro e Leci Scalon

Flávia e Mauro Merci Leonardo Chiabhi e Aline CoralJoão Paulo Zampiere, José Donati e Márcio Roberto de Azevedo

Gabriela Donati e Eduardo Buriola Idineu e Graziela Travaglini

Bene e Maria Jaci Rodrigues

Patrocínio: Apoio cultural: Apoio: Partners Gourmet:

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João Antonio e Keila de Godoy Renato e Rose Guasti

Maria Imaculada Zucchi e José Baldin PinheiroMarcos Barros e Luiz Phelipp MalufMárcia e João Erlo

Millena Tironi e André Saito

Paulo Carvalho e Leonora Lobo

Rodrigo Brancalion e Marcos Barros Elaine Brancalion entrega o prêmio a Maria Jaci Rodrigues

Mayara Packer, Michael Willian, Thyego Palerozi e Miriam Canesin

Nivaldo e Goreti Zacharias

Pá Moreno e Zé Rubens

Regis Novaes e Ariane Belardin

Gilberto Sanches, Marcelo Gimenes, Cristiane Sanches e Bruno Chamochumbi

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A Revista Tutti Condomínios levou para o Torres Delta Club toda a magia do circo, na festa que reuniu os moradores e convidados, no dia 19 de maio.

Foi mais uma edição do Circuito Tutti Condomínios.Confira as fotos de Alessandro Maschio.

Evento

Festa no circo

Fabríco Saldanha, Michele e Maria Eduarda Estevam

Maycon Massucato Fernandes e Janaína Carolina Ricci e

Jussara Guastalli

Pedro, Beatriz e Daniela de Jesus

Melina Gentile Affonso e Manoela

Marco Henrique e Daniela Capello

com os filhos João Pedro e LuízaArlete e Rubens Sader

Carlos e Ivanilde Milanez

Nina Ferreira Macedo com Paulo Henrique e Mariana

Page 19: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Patrocínio: Apoio:Apoio Cultural: Partners Gourmet:

Gustavo, Letícia, Andréia, Gabriel e Daniel Panciera

Vitor, Carla, Bruno e Eduardo

Chamochumbi

Murilo, Fábio e Sophia Gallette

Crianças curtiram a festa

O mágico Lucas Rebouças

Vilmar Bertoleti, Bruno e Camila Merli

Manu Vergamini, Cristiane Sanches, Adriana Gallette e Carolina Ricci

Marcos Ducatti, Adriana Gallette e Bruno Chamochumbi

Daniela Anastácio, Graça Aguado e Ethiene Sanches, da Dona Bella Salgaderia

Crisandro Silva e Mário Veiga, do Chopp Brahma Angela, do Café Morro Grande

Daniel Panciera, Lúcio Fuentes, Ewerton de Melo e Renato Boaratti

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Page 20: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Por Cristiane BoninFotos: Alessandro Maschio

Estudo feito pelo Ipplap propõe a implantação de atrativos que vão

de memorial a SPA

Um memorial e um centro histórico. Rotei-ros turísticos e temáticos sobre história e arquitetura. O antigo engenho de cana-

-de-açúcar abrigando um centro gastronômico e de entretenimento. Vilas inteiras do final do século 19 recuperadas, com implantação de pousada e centro comercial, e até de um SPA em harmonia com o clima do lugar. Estas são algumas das propostas ‘desenhadas’ para um futuro próximo no bairro mais querido de Pira-cicaba: o Monte Alegre.

O plano completo para o bairro que, no sé-culo passado, foi uma ‘cidade’ dentro de uma cidade e, há décadas, abriga moradores que se queixam frequentemente da situação de abandono, faz descortinar um novo horizonte no Monte Alegre. O processo de valorização do bairro está previsto num estudo amplo e pro-fundo sobre as zonas de grande importância para o patrimônio cultural de Piracicaba, docu-mento ao qual a reportagem da Revista Tutti Condomínios teve acesso e antecipa o assunto com exclusividade aos seus leitores.

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Page 21: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Em seu terceiro volume, o mais recente Cadus (Caderno de Estudos e Projetos para o Desenvolvimento Sustentável de Piracicaba e Aglomeração Urbana) consolida respostas ao Monte Alegre bem como para outros grandes aglomerados urbanos, como são a Rua do Por-to e os bairros de colonização trentina Santana e Santa Olímpia.

O estudo colorido, ilustrado e produzido pelo Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planeja-mento de Piracicaba), responde a um pedido do Codepac (Conselho de Defesa do Patrimô-nio Cultural de Piracicaba), órgão que aguar-dava sua produção desde meados do ano pas-sado – conforme noticiado na 15a. edição da Revista Monte Alegre – para fazer andar o pro-cesso de tombamento tanto do Monte Alegre como da Rua do Porto.

“O material saiu nesta semana (segunda se-mana de maio). No próximo dia 16 (de maio), data da reunião, serão distribuídos os exem-plares aos membros do conselho e comissões serão formadas para que possamos fazer um cronograma dos próximos passos. Acredito que as coisas caminharão”, diz José Antonio de Godoy, recém-eleito presidente do Codepac.

O estudo do Ipplap para o Codepac é uma sinalização de que o governo municipal está disposto a desenvolver economicamente e me-lhorar a qualidade de vida das micro-zonas de Piracicaba. O documento será compartilhado e muito provavelmente norteará as ações e tam-bém despertará a atenção do governo estadu-al para o local, já que também está com pro-cesso de tombamento aberto via Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), afirma o

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É impossível visitar o bairro Monte Alegre e não perceber o alto tráfego de caminhões pe-sados que passam pela avenida Comendador Pedro Morganti – principal via do bairro, pavi-mentada precariamente com paralelepípedos e utilizada como acesso ao antigo anel viário estadual já bem degradado.

E todo este transtorno pode ter um fim pró-ximo. O projeto executivo para a construção de uma alça para o novo anel viário, em constru-ção às portas do bairro, está em fase de fina-lização e chegará em breve às mãos do órgão responsável pela aprovação da obra.

Desde novembro, a empresa Rodovias do Tietê, concessionária responsável pelo novo anel viário chamado Contorno de Piracicaba, prepara um projeto executivo para ligar a es-trada do Monte Alegre a rodovias locais – esta comunicação das vias não estava prevista no projeto inicial da concessionária.

Até o fechamento desta edição, a previsão é de que o documento seria entregue à Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Pau-lo) em maio – um estudo já foi apresentado ao órgão no final de 2013 e recebeu aprovação – a fim da futura execução da alça que tirará 90 car-retas da circulação diária no bairro.

presidente do Codepac.

A publicação chega no momento exato em

que análises técnicas estão em andamento no

Estado para futura apreciação do Condephaat,

quando o processo de tombamento estadual

será concluído. Segundo a assessoria de im-

prensa do órgão, não há expectativas de datas,

mas os planos de investimentos na região não

estão parados.

Há dois processos no Condephaat, um de

2013 e outro deste ano, para recuperação da

área fabril e de um dos galpões do complexo

da Usina Monte Alegre com foco na instala-

ção de um empreendimento no local. Wilson

Guidotti Júnior, o Balú, proprietário da área da

usina, não faz previsões quanto às datas. “Pode

ser que amanhã tudo mude, mas hoje eu pos-

so dizer que não tenho uma posição do poder

público (Condephaat) e, por isso, não posso

mexer em nada na área. E tudo o que está pla-

nejado só vai acontecer se houver retorno para

a iniciativa privada”, diz Balú.

SEM CAMINHÕES

Balú Guidotti é proprietário da área da usina

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Page 23: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Santana e Santa Olímpia• Plano de gestão para os bairros com contri-buições do poder público e setor privado;

• Cursos de qualificação de mão de obra para preservação do patrimônio cultural e ações tu-rísticas;

• Incentivo à implantação de novos empreendi-mentos e apoio aos existentes, bem como for-talecimento dos setores de comércio e serviços e fomento ao empreendedorismo turístico;

• Convênios de atendimento à pequena pro-priedade, programas de incentivo à agricultura e investimento em centros de pesquisa, agre-gação de valor aos produtos agrícolas;

• Incentivar a manutenção da arquitetura, deli-

mitar áreas de interesse turístico e promover o patrimônio e a memória cultural.

Rua do Porto (Projeto Beira-Rio)• Recuperar a qualidade da água do rio Piraci-caba e preservar seu cinturão meândrico (leito do rio e área de várzea);

• Reestruturar a urbanização, fazendo do rio Pi-racicaba e seus afluentes focos da implantação de projetos;

• Zoneamento ecológico-econômico num mo-delo diferenciado quanto à ação humana no meio físico;

• Incentivar o rio Piracicaba como caminho e conservar a paisagem.

O que o Cadus-Ipplap 3 também prevê sobre políticas públicas e preservação cultural para:

Fonte: Ipplap

Saiba mais...

Page 24: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Dicas

Cuidado com os cupons fiscais

Para garantir maior durabilidade das infor-mações contidas nos comprovantes de pa-gamento, os consumidores devem prestar

atenção à forma correta de armazená-los. O papel térmico – usado em extratos bancários, cupons fiscais, comprovantes de cartão de cré-dito, entre outros – reage ao calor, formando a escrita sobre ele. Alguns fatores ambientais são críticos para o papel térmico e interferem diretamente no prazo de duração da imagem.

De acordo com a coordenadora de marke-ting e gestão de produtos da Oji Papéis Espe-ciais, Vivian Palmieri, em primeiro lugar a emis-são dos cupons deve seguir as orientações do fabricante do papel, para que os comprovantes tenham a durabilidade de cinco anos garantida. A impressora deve estar ajustada para sensibili-zar bem o papel, na intensidade correta de ca-lor para a formação da imagem.

Vivian ressalta, ainda, que o consumidor também precisa ter cuidados. “Uma vez im-presso o comprovante, deve-se evitar o con-tato com ambientes quentes (acima de 40°) e úmidos. Outro item é evitar que o papel fique em contato com materiais plásticos, tendo em vista que é um meio agressivo à imagem do pa-pel térmico. Ao manuseá-lo, é importante ter cuidados como não deixá-lo exposto ao sol, à luz fluorescente e a ambientes gordurosos”, ressalta.

Segundo Vivian, é aconselhável armazenar os comprovantes sempre em um envelope de papel, e evitar deixá-los na carteira ou esquecê--los no porta-luvas do carro.

A baixa qualidade do papel também pode fazer com que as informações sumam gradati-vamente, antes mesmo de vencer o prazo de garantia do fabricante. “A Oji Papéis Especiais atende aos requisitos do Ato Cotepe 04/10 desde 2010, quando foi publicada a lei em âm-bito nacional que prevê normas a serem segui-das na confecção de bobinas de papel térmico para cupom fiscal. Isso garante que os dados impressos permaneçam por mais tempo, man-tendo a integridade do cupom impresso”, fina-liza Vivian.

Calor e umidade comprometem a legibilidade das informações impressas no papel

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Page 25: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Rua Gov. Pedro de Toledo, 792 – Piracicaba19 3434.6392

farrawi.moda

Page 26: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Esalq

Cachaça com qualidade superior a de des-tilados como uísque e conhaque. É o que revelam as últimas análises do produto,

feitas recentemente pela doutoranda em ciên-cias e tecnologia de alimentos da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Aline Marques Bortoletto. A bebida passou 18 meses por processo de envelhecimento nos tonéis do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Be-bidas do Departamento de Agroindústria, Ali-mentos e Nutrição da instituição. O resultado superou as expectativas.

A nova destilaria do laboratório, com alam-biques de cobre, novos tonéis de carvalho (franceses e americanos) e equipamentos de alta tecnologia, possibilitaram este resultado. “Sem dúvida o grande diferencial no produto final é decorrente do uso de tonéis novos de carvalho francês”, comenta Aline.

Idealizado pela própria pesquisadora em 2010, o projeto de pesquisa foi elaborado em 2011 e teve início no ano seguinte, com o auxí-

lio financeiro da Fapesp (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo). Orientada pelo professor André Ricardo Alcarde, a dou-toranda trabalha na principal linha de pesquisa do laboratório – análise da qualidade química da cachaça.

Segundo Aline, existem diversos parâme-tros que definem a qualidade das bebidas, as-sim como o tipo de bebida. Seja no processo de fabricação ou de envelhecimento, cada des-tilado é feito de uma forma. O professor ressal-ta que a pesquisa desenvolvida é original. “No entanto, todos os processos pelos quais a be-bida passou são semelhantes ao da produção de uísque e conhaque. Para produzir uísque, a bebida deve passar três anos envelhecendo, no mínimo; o conhaque fica por dois anos e meio neste processo. A produção comum de cacha-ça exige no mínimo um ano”, comenta Alcarde.

“Analisamos os compostos aromáticos, contaminantes e compostos oriundos da des-tilação antes da bebida ir para o tonel. Todas

Bebida pesquisada na Esalq possuí nível superior de qualidade

Foto: Alessandro Maschio

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Page 27: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

as concentrações positivas como aroma, sabor e cor – que influenciam na qualidade - são de-correntes do período em que a cachaça enve-lheceu nos tonéis de carvalho – 18 meses”. A pesquisadora afirma, ainda, que a bebida foi produzida em um alto nível de qualidade, o que já apontava resultados positivos há seis meses. “Ao concluir um ano em envelhecimento, o experimento com a cachaça já havia revelado resultados similares aos dos padrões de uísque e conhaque. Depois deste período, a bebida alcançou qualidade superior”, comenta.

Alcarde conta que, em setembro deste ano, o trabalho de Aline, como também os resulta-dos obtidos, serão apresentados no Congresso Worldwide Distilled Spirits, em Glasgow, na Es-cócia. “Neste congresso, acontecerão apresen-

tações de trabalhos científicos e palestras, tudo voltado para bebidas destiladas. Nós apresen-taremos os resultados das pesquisas realizadas com cachaça na Esalq, mas no evento estarão presentes representantes de todas as partes do mundo, com suas bebidas destiladas típicas” explica o professor.

Apesar dos resultados satisfatórios, Aline ainda tem uma etapa a ser concluída em sua tese. “O próximo passo será o desenvolvimen-to de formulação de blends de acordo com os tipos de toneis que possuímos na Esalq, bem como a tecnologia que pode ser aplicada. Es-sas formulações podem garantir níveis superio-res, assim como o que foi desenvolvido até en-tão para a cachaça, que é considerada cachaça envelhecida premium”, conclui.

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Design de interiores

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Page 29: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Espaço é como saúde, quanto mais melhor. Mas a definição de suficiente pode variar de casa para casa. Neste caso, a família de

cinco – habituada ao espaço limitado da área living da propriedade – não mediu esforços quando a possibilidade de duplicar o espaço se apresentou na forma de uma reforma bem rigorosa.

O prédio datado de 1880 é uma antiga fa-zenda. Essa casa encantadora tem um jardim representativo, uma piscina de filtro natural de plantas e alguns anexos. Cercada por árvores de grande porte, a área exterior oferece total privacidade para seus habitantes, porém, a

enorme distância entre interior e exterior criou a necessidade de aproximar a casa do jardim. Projetar uma nova cozinha e substituir o antigo conservatório foi necessário para oferecer mais espaço aos proprietários, sem perder de vista as proporções do prédio.

A adição do conservatório novo cria uma transição lógica e funcional entre a casa e o jardim, e requer uma abordagem minimalista e clara. O antigo conservatório – uma mistura de ‘faça você mesmo’ e quiosque de praia – não oferecia espaço suficiente e funcionava mera-mente como um corredor de acesso entre o li-ving e a cozinha. O piso foi levantado para zerar

Texto, fotografia e styling: Marcelo [email protected]

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Page 30: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Design de interiores

Marcelo Gimenes é piracicabano, artista plástico pela Acade-mia de Artes Willem de Kooning em Roterdã, colecionador e consultor de decoração, assina os projetos da Depot Rot-terdam (www.depotrotterdam.nl), diretor criativo da Snijder & CO (www.snijder-co.nl), co-fundador da Barce Foundation (www.barcefoundation.org) e reside há 26 anos na Europa.

a diferença de nível existente entre a casa e o conservatório, que agora parece flutuar sobre o jardim. As janelas vão do chão ao teto.

Nesse tipo de reforma são os detalhes que garantem um final feliz. A moldura para o vidro, por exemplo, é tão estreita quanto possível. As janelas parecem paredes de vidro presas entre o chão e o teto. Inspirada em uma técnica de construção milenar japonesa, toda a armação foi executada em madeira oxidada, oferecendo uma mistura de modernismo oriental e minima-lismo europeu. As mesmas linhas são refletidas na cozinha, feita sob medida, situada na parte antiga da casa. A decoração é moderna, eclé-tica e sobretudo prática. Objetos como o ban-quinho de cobre da Discipline e as luminárias de vidro de Tom Dixon acrescentam um toque vintage no ambiente. As poltronas em linho de seda turquesa Noe são da italiana Verzelonni e oferecem a vista perfeita do jardim e da piscina.

Com a reforma, a propriedade oferece ago-ra todo espaço necessário para a família e o uso do jardim e da piscina passou a fazer parte da rotina diária dos moradores.

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Desinfecção: As bactérias nos cercam por todas as partes. Escolhemos bem os alimentos na hora da compra, mas a nossa própria casa pode se tornar um celeiro de contaminações. Os alimentos e utensílios da cozinha são a principal porta de entrada de doenças, e um pulinho no banheiro pode complicar as coisas. Então, desinfete tudo. E já!

CozinhaEsponjas: um ótimo meio de crescimento para os micro-organismos. Com ela você higieniza legumes e frutas e depois lava a cozinha. Não! Pare com isso. Use uma esponja somente para limpar os legumes e outra para lavagem da louça. Substitua-as, principalmente a da pia, a cada 15 dias e higienize-as diariamente no fi-nal do dia num molho de água sanitária e água (água clorada). Inclua o pano de pia neste mo-lhinho. Os guardanapos devem ser trocados diariamente.

Tábuas de corte: elas acumulam as bactérias nas reentrâncias. As de vidro são as mais reco-mendadas, e devem ser lavadas com água, sa-bão e esponja e, após a secagem, higienizadas com a pulverização de álcool 70% (veja a seguir) ou em imersão na solução clorada durante 15 minutos.

Lixo: a lixeira da cozinha não deve ficar sobre a pia, pois pode contaminar utensílios e ali-mentos. A lixeira deve estar no chão, conter um saco de plástico próprio e possuir a abertura via pedal para evitar a contaminação das mãos.

Pia e bancadas: estes locais devem ser limpos após cada preparação de alimentos para evitar a contaminação cruzada.

Mistura certa 1: o álcool 70% é a diluição de 750 ml do álcool de 92,8º INMP com 250 ml de água.

Mistura certa 2: a solução clorada pode ser preparada adicionando uma colher de sopa de hipoclorito de sódio com uma concentração de cloro ativo de 2,0% a 2,5 % em um litro de água. Não use água sanitária com alvejante para fazer a mistura.

BanheiroBolor e vaso sanitário: são indicados os pro-dutos com cloro e a limpeza deve contar com molho de cinco a dez minutos.

Ralos: tire a tampa e, com uma luva, esfregue o dreno com água morna, uma escova cumprida e sabão. Depois enxágue com água bem quen-te. Por fim, jogue no local uma solução à base de cloro e um copo de água. Faça esta limpeza uma vez ao mês.

Foi ao banheiro? Você usou o sanitário e lavou as mãos, mas pegou na mesma torneira com as mãos sujas e, depois, limpas. O ideal é passar sabão também na torneira no mesmo momen-to em que ensaboa as mãos.

Fontes: Gesea (Grupo de Extensão para Segurança do Alimento)/Esalq-USP e Roberto Martins Figueiredo (Dr. Bactéria).

Cristiane [email protected]

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Entrevista

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‘Ser mais e melhor naquilo que já somos’

Fotos: Alessandro Maschio

O bispo dom Fernando Mason em entrevista à Revista Tutti Condomínios, resume os desafios que a Diocese de Piracicaba enfrenta ao longo de seus 70 anos de existência, que serão

celebrados em junho deste ano. Ele Fernando faz um balanço de sua atuação na Diocese, pela qual responde desde 2005, e destaca os principais avanços nestes últimos anos.

Tutti Condomínios - Como foi a chegada do senhor à Diocese de Piracicaba?D. Fernando Mason – É uma praxe da Igreja Católica nomear seus bispos. E essa praxe está ligada à Nunciatura Apostólica, que é o gran-de intermediário para a nomeação de bispos. Quem nomeia é o papa, mas o intermediário para discernir quem, como, onde e quando é a Nunciatura Apostólica. Aqui se criou uma si-tuação chamada ‘sede vacante’. A Nunciatura consulta os bispos e padres da Diocese e de-pois chega a uma conclusão, e propõe ao San-to Padre um nome. Isso é feito de uma maneira muito bem reservada. Depois, a pessoa é con-sultada. No caso, eu recebi um telefonema do núncio dizendo que o papa estava me nome-ando para ser bispo de Piracicaba e me impe-dia de não aceitar. Pessoalmente, nunca tinha vindo aqui, mas na Igreja é assim. Estou aqui desde 25 de julho de 2005.

E a adaptação e a recepção dos fiéis?O principal trabalho para quem é nomeado para atuar em uma região em que nunca este-ve é, de fato, chegar a um conhecimento sobre o novo local. Desde o mais básico e simplório, como o geográfico, como também o conheci-mento das pessoas, que acontece aos poucos. Eu me lembro que cheguei aqui e tive o pri-meiro contato com os padres. Depois que to-mei posse, nos primeiros seis meses, fui visitar todas as paróquias. Por parte dos fiéis, existe um ‘sexto sentido’ pelo bispo nomeado e há

de antemão uma disposição para acolhê-lo. E isso funciona em toda a Igreja. Isso é muito bonito e uma das características da Igreja Ca-tólica. Mas a grande questão é a acolhida pe-los presbíteros, os padres, que foram de fato muito receptivos desde o início. Claro que é um desafio muito grande os padres conhecerem o novo bispo, como também é um desafio muito grande o bispo conhecer seus novos padres. O início foi baseado nesse conhecimento mútuo, com o objetivo de captar opiniões e histórias pessoais, que são muito importantes, e isso aconteceu muito bem.

Quais foram os principais planos e projetos do senhor para a Diocese?Há uma diferença muito grande entre um polí-tico que pleiteia ser o prefeito da cidade e um bispo que é nomeado para uma diocese. O candidato a prefeito tem um programa e se pro-move em torno das propostas. O bispo chega a pedido. Quando chega a uma cidade, se for inteligente, o bispo não tem nenhuma expec-tativa, nenhum projeto, porque não conhece a região. O primeiro grande desafio é conhecer. O primeiro programa que emergiu desde a mi-nha experiência exploratória na Diocese foi a questão da formação, dos seminários. Desde a questão logística até a busca das pessoas inte-ressadas em participar. Aí surge uma primeira preocupação, concretizada aos poucos, que foi a construção do seminário (...) em Campinas , ao lado da faculdade. Bispo sem padre não é

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Page 34: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

nada. Se os padres caminham, a igreja cami-nha. As prioridades surgiram à medida que a gente entrava e conhecia a Diocese com mais profundidade.

A região de Piracicaba é reconhecida como bastante católica. Isso ajuda nos trabalhos pastorais?Este pressuposto de que a região é muito ca-tólica possivelmente tenha que ser questiona-do. Porque todos dizem, mas devemos lembrar que aqui em Piracicaba houve a instalação de uma igreja metodista no final do século 19, a qual conquistou fiéis. Além do mais, há o fenô-meno comum das igrejas pentecostais e neo-pentecostais. Esse pressuposto do catolicismo tem que ser relativizado, mas está dentro da média do Brasil. Atualmente, entre 65% e 68% da população é católica. O restante é evangé-lico, protestante ou de outras expressões reli-giosas. É evidente que aqui há uma experiência eclesial católica boa, bem assentada, isso pela disposição dos fiéis e pela atuação do clero, que teve uma presença geograficamente bem definida, diferente de outras dioceses que vim a conhecer. Nossa Diocese sempre teve uma boa presença territorial e esse mérito se deve ao dom Eduardo Koaik e, depois, à atuação dos bispos que tiveram presença e dedicação. A expressão ‘bom catolicismo’ é verdadeira. Há um conjunto de componentes favoráveis: povo acolhedor, um bom testemunho, engajamen-to, um bom trabalho desenvolvido pelo clero e também uma boa presença dos bispos para ajudar.

Na visita que o senhor realizou nas paróquias da Diocese de Piracicaba, qual foi o ‘raio X’ encontrado?Vinha de uma experiência completamente di-ferente. Eu era primeiro bispo da Diocese de Caraguatatuba (Litoral Norte paulista), uma Diocese que estava começando. Havia uma quantidade de clérigos e de comunidade muito reduzida e primária, e ali precisava começar, o que de fato se fez, apesar dos recursos financei-ros escassos. Piracicaba era uma situação com-pletamente diferente. É uma Igreja já organiza-da e estruturada, onde havia sido feito um bom trabalho. É comum as paróquias da Diocese se-rem bem estruturadas, em termos de templos,

de dependências paroquiais e de residência para o presbítero. Claro que aqui e acolá ainda havia necessidade de fazer alguns caminhos, principalmente em paróquias instaladas em re-giões de menor poder aquisitivo. Mas no geral, era uma Diocese bem estruturada e crescida. A difusão territorial também era bem ajeitada. Tinha sido feito um trabalho de presença terri-torial abrangente. Um ponto característico de nossa região, com poucas exceções, é ter bom nível econômico e de desenvolvimento social e cultural.

No período que está à frente da Diocese de Piracicaba, quais as principais realizações o senhor citaria?Houve um bom crescimento em termos de co-munhão entre os presbíteros, que é um fator bastante significativo. Acredito que houve um aumento na capacidade de fazer missão, isto é, de ter presença de anúncio para pessoas que estavam à margem da comunidade. Houve uma boa perspectiva de crescimento na área formativa de seminários. Hoje temos números bons de pessoas engajadas nesta possibilida-de de se tornarem padres. Estes resultados são os melhores. Dizer que as igrejas estão vazias é história de quem não vai à igreja. Claro que nos centros das cidades a tendência é ter menos presença porque os centros se tornaram mais comerciais que residenciais. Mas quem partici-pa sabe da vitalidade que a Igreja tem, embora a estatística diga que diminua. Mas estatística não enche barriga de ninguém e nunca também encheu as igrejas. As estatísticas sempre fazem médias, mas quem participa sabe da vitalidade, que é fruto do empenho e do trabalho que a Igreja mantém. As estruturas diocesanas e pa-roquiais também cresceram bastante. Sobretu-do, acho que houve - e isso vem de longe - um crescimento do sentimento de pertencimento. Em 2012, renovamos o curso de teologia, que já funcionava no âmbito dos franciscanos capu-chinhos. E fomos surpreendidos pelo número de pessoas que quiseram participar: quase 200. São sinais altamente positivos e mostram que a Igreja é divina.

O que a Igreja espera de retorno do fiel ca-tólico?Que tenha sensibilidade religiosa. Que tenha

Entrevista

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Page 35: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

interrogações religiosas. Que busque na comuni-dade chamada Igreja a Palavra de Deus, que ali celebre a memória de Jesus, que busque ali os

demais sinais que santificam, porque Jesus é o santificador. Que o fiel, na medida em que con-duz uma experiência própria de seguimento de Jesus Cristo e de participação acolhedora, tenha coração eclesial de comunhão com os outros que têm a mesma fé. Um coração de co-munhão com outros, de participação da rique-za de uma experiência chamada fé, de quem acha o jeito dentro da comunidade para estar engajado em atuações de pastoreio, de apre-sentação e de divulgação, porque o Senhor nos mandou que seu Evangelho fosse difundido e divulgado. A Igreja precisa de alguém que seja católico, seja ele lavrador, advogado, estudante ou operário, e que, como seguidor de Jesus, dê o testemunho no seu meio vital e pratique

concretamente sua crença como discípulo do Senhor. Usar a religião para que Deus esteja ao meu serviço, que é o máximo do desvirtuamen-to da religião, se torna magia. Se não é bem cuidada, a religião vira postura mágica. Não é essa a fé cristã. A religiosidade mágica é uma das mais antigas deformações da experiên-cia religiosa. Faz parte do coração humano. A experiência religiosa tem facilidade de cair no campo mágico. Nós como Igreja e os fiéis pre-cisamos estar sempre atentos para evitar que isso ocorra.

A Diocese de Piracicaba completa 70 anos. Já é uma ‘senhora’?Um cachorrinho de 10 anos é velho. Mas uma criança de 10 anos tem toda a vida pela frente. Quando nós comparamos a Igreja Católica, que tem 2.000 anos, e a nossa Diocese, que tem 70 anos, podemos dizer que é nova, que tem toda vida pela frente, que ainda está vivendo seus primeiros anos. Nós, onde chegamos, nos im-

‘Bispo sem padre não é nada. Se os padres caminham, a Igreja caminha.’

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Page 36: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

plantamos e lançamos raízes. Se Deus quiser, temos muitas décadas, centenas, séculos e milênios pela frente. Somos ‘novinhos’ ainda e a vitalidade que temos de Deus e do Espírito Santo é uma força que prevalece e que durará. Assim, podemos concluir que 70 anos não são nada (risos).

Quais os desafios futuros para a Diocese?Relativamente bem estruturada, a Diocese de Piracicaba deve acompanhar o crescimento ur-bano para ter presença de evangelização, não de posse e de poder, a meu ver isso não tem significação, mas presença de evangelização e um oferecimento, não obrigação, para quem quer. Este será um ponto delicado, pois todas as nossas cidades têm um crescimento urbano muito grande. É um desafio a ser acompanha-do com perspicácia, um trabalho que a Diocese já fez muito bem ao longo das décadas e con-tinuará fazendo. Depois, fora deste âmbito, o desafio será sempre o cuidado com a formação do clero. Se pudesse resumir, nosso desafio principal é sermos mais e melhor naquilo que já somos, que é ser Igreja Católica. É o grande desafio permanente. Não temos necessidade de competir com essa ou aquela igreja. Obser-vamos e vemos o mundo pentecostal, evangé-lico e protestante ao nosso redor porque não

somos alienados, mas a

nossa preocupação não é

competir. Isso está longe

da preocupação. Se temos o exemplo de vida

da madre Cecília e se promovemos o proces-

so de canonização dela, não é porque estamos

competindo, mas é porque observamos bem

aquilo que já somos. Na nossa raiz há este

ponto onde a santidade da Igreja que somos

se concentra de uma forma especial e, se for

possível ser reconhecida publicamente, por

que não? Madre Cecília é uma figura interes-

santíssima, viúva, mãe de excepcionais, grande

mulher que enfrentou dificuldades dentro da

própria congregação. É uma pessoa da Igreja

que somos. Precisamos reparar nisso e também

afirmá-lo. Não porque estamos competindo,

porque é isso que nós somos. A Igreja sempre

esteve na missão e sempre buscamos ser mais

e melhor daquilo que já fomos.

Entrevista

‘Dizer que as igrejas estão vazias é história de quem não vai à igreja.’

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Page 37: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

CIRCUITO TUTTI CONDOMÍNIOS

Traga a criançada para um encontro especial da Revista Tutti Condomínios.

Um dia inteiro de alegria no buffet PiraMundi com brincadeiras,

jogos e atividades monitoradas

de 14 a 18 de julho de 2014

das 14 às 18h

Para crianças de 5 a 10 anos

Passaportes gratuitos e limitados

apresenta

realização apoio cultural

Revista

Revista

Inscrições

Até o dia 30 de junho, das 8h às 18h, pelo e-mail [email protected]

ou pelos telefones 3371.5944 ou 3434.8045, com Tatiane Fernandes

Válido apenas para crianças moradoras dos condomínios que recebem a Revista Tutti Condomínios

Retirada dos passaportes

Dia 7 de julho, das 9h às 18h, no buffet Piramundi (Rua Luiz de Queiroz, 585 – Centro)

Cada passaporte dará direito a um dia de atividades. O dia da semana será determinado de acordo com a ordem de inscrição

Quantidade limitada

Limite de 35 passaportes por dia. Cada unidade (apartamento ou casa) terá direito a inscrever apenas 2 crianças

Page 38: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Nãna

O inverno se aproxima...

Um convite à reclusão;

E, portanto, à reflexão

Quer você queira ou não.

Até porque no silêncio, nossa voz é mais pura...

O dia amanheceu tão congelante, que o batom ‘tava’ mais para esfoliante labial... O bom da coisa é que com a esfoliação, o lábio inchou e eu fiquei com a boca de Angelina Jolie... por dois minutos, mas fiquei... hehehe

Me encho de compaixão pelas minhas cane-tas, que, impotentes diante de meu pensa-mento ávido e ligeiro, entregam-se à ener-gia elétrica e à rapidez de teclas, comandos CTRL+C, CTRL+V, DELETE e BACKSPACE... po-bres indicador e polegar... ficaram subjuga-dos ao mesmo nível das pontas de todos os dedos das mãos... é o momento de criação no seu ponto mais agudo...

Na festa junina, o locutor bradou: “Olha a cobraaaaaaaaaaaaaaa!!!”

Eu respondi: “É mentira!!! Sá’por quê? Q’eu sô minina!!!”

Háháháháhá!!!

Meu, dizer que depois da tempestade sem-pre vem a bonança é muito ÓBVIO!!! E po-bre... pior do que a tempestade não tem como ficar; LOGO, qualquer inhaca que apa-reça, será algo melhor... #pelamor!

Uma vez o vento falou comigo... foi em Avig-non. Engraçada a situação, pois dentre seus significados, Avignon seria o mesmo que ‘ci-dade do vento forte, violento’...

Tempo depois, o vento voltou a falar comi-go, através da música, com Hans Zimmer no comercial - mas tocante - filme “O amor não tira férias”... Engraçado - desta vez - o nome do filme...

Eu sou daquelas que quando vê um filme tipo “Titanic”, sabe que o macho-alfa É o ICEBERG! Não o Di Caprio...

Frio...

Calafrio...

Vento...

Me entr’adentro...

Desacalm’a

Minh’alma...

Queria mentir...

Mas só consigo sentir...

Saudades do útero da mamãe...Você não? Bjaum!

Nãna Toledo é um ser humano em busca da sua identidade.facebook.com/nãna • [email protected]

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Page 39: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Tossiu, fez força ou agachou e sentiu a roupa molhada? Pode ser incontinência urinária. A incontinência urinária (IU) não é tão inco-

mum quanto se imagina. Muitas pessoas sofrem desse distúrbio, mas não contam sequer para seus médicos, pois, apesar de comum, ainda existem preconceito e resistência ao tratamento. A incon-tinência urinária muitas vezes é ocultada pelo pa-ciente, pois gera desconforto, problemas de rela-cionamento social, além de baixa auto-estima.

Segundo pesquisas, a incontinência urinária afeta três vezes mais as mulheres do que os ho-mens. Atinge 10% a 35% das mulheres com idade entre 15 e 64 anos, e 6% a 8% dos homens e mu-lheres com idade acima de 64 anos. Nos homens, é mais comum a incontinência urinária como con-sequência de cirurgia de retirada de próstata.

Uma das áreas da saúde que tratam a incon-tinência urinária de uma forma não-cirúrgica é a fisioterapia, além de não ser medicamentosa. An-tes do tratamento fisioterapêutico, que pode ser aplicado aos casos em que não haja indicação à cirurgia ou como um método para adiar ou evitar a cirurgia, é importante que o paciente passe por consulta com um médico urologista. Além do tra-tamento médico, que pode ser medicamentoso e/ou cirúrgico, a fisioterapia ajuda o paciente a man-ter sua rotina e enfrentar as dificuldades diárias trazidas pela incontinência.

A abordagem fisioterapêutica pode ser realizada desde a prevenção da incontinência, para as pessoas que ainda não possuem a disfunção, mas que têm predisposição para tê-la - como gestantes, atletas, mulheres com idade avançada, fumantes, obesos, mulheres na menopausa - até o tratamento de pessoas que já

possuem a incontinência urinária, principalmente a de esforço, pois a fisioterapia dispõe de diferentes métodos que visam ao fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, como exercícios de cinesioterapia, também utilizando a bola suíça, ou por meio de equipamentos de eletro-estimulação, visando sempre ao restabelecimento das funções e controle desses músculos.

Carla Campos Martins Chamochumbi é fisio-terapeuta e doutora em saúde da mulher pela USP-Ribeirão Preto. Contato: 19 98111.7426.

Saúde

Incontinência urinária:como tratar

Carla [email protected]

Shut

ters

tock

Saiba mais sobre IU

TIPOS

1. Incontinência urinária de urgência: é a perda involuntária de uri-na associada a um forte desejo miccional, ou seja, não dá tempo de chegar ao banheiro para urinar.

2. Incontinência urinária de esforço: é a perda involuntária de urina durante os esforços, como dar gargalhada, espirrar, tossir, carre-gar peso ou até mesmo caminhar. Normalmente ocorre por uma redução na função esfincteriana, ocasionada principalmente pela fraqueza dos músculos do assoalho pélvico.

3. Incontinência urinária mista: há uma combinação dos dois tipos de incontinência, porém com o predomínio de um deles.

TRATAMENTOS

- Médico: que pode ser cirúrgico ou medicamentoso.

- Fisioterapêutico: que visa à reeducação da função dos músculos do assoalho pélvico, por meio de exercícios, ginástica hipopressiva, eletroterapia.

Fonte: Carla Campos, fisioterapeuta

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meu maduro amorPor Ronaldo Victoria

Fotos: Alessandro Maschio

Três casais piracicabanos falam das vantagens e alegrias do amor na maturidade

O primeiro amor passou. O segundo amor passou. Mas o coração conti-nua’. O poema de Carlos Drummond

de Andrade, como aqueles que se tornaram clássicos, insiste em ser atual. Porque há pes-soas que não desistem de aceitar o amor, ve-nha ele em que fase da vida for.

Três casais piracicabanos são ótimos exemplos de que vale a pena continuar insis-tindo até acertar. Os publicitários Léa Fabris e Antonio Rodrigues Coelho Neto se conhe-ceram no ambiente de trabalho, assumiram a paixão, mas não misturam o pessoal com o profissional. A arquiteta Silvana Bordenale e o radialista e apresentador de TV Ary Jones nem buscavam outra paixão, quando se conhece-ram numa noite de música flashback coman-dada por ele. E a psicóloga Marisa Matavelli e o químico Matheus Fernando Correa provam que amor de Carnaval vai, sim, muito além da Quarta-feira de Cinzas.

Amor no trabalho

A paixão dos publicitários Léa Fabris, 44, e Antonio Rodrigues Coelho Neto, 51, começou no ambiente de trabalho. Ele é proprietário da agência NPP!, uma das mais conceituadas da cidade, onde ela foi trabalhar. O amor nasceu há oito anos, veio a necessidade de assumir, mas junto com ela uma série de cuidados.

Isso porque ambos já foram casados e têm dois filhos cada um, dos relacionamentos an-

Dia dos Namorados

Léa e Neto: ‘O amor maduro traz mais serenidade’

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teriores. Léa é mãe de Daniel e Pedro, hoje com 16 e 13 anos. Neto é pai de Mariana e Pedro, com 27 e 24, e que hoje moram em São Paulo. “O resultado é que moramos em casas sepa-radas, mas não quer dizer que a gente queira seguir a fórmula de casal moderninho. É que preferimos ir aos poucos, sem colocar tudo no mesmo caldeirão”, conta Léa.

Explicando melhor: eles acharam que não deveriam forçar a barra para que os filhos tives-sem de se adaptar logo com os outros, apesar de se darem bem. “Ficamos até hoje em casas separadas, principalmente em função da dife-rença de idade de nossos filhos. É balela eu di-zer que prefiro ficar com ela metade do tempo. Quando você ama, quer ficar o tempo todo jun-to. E hoje eu sei que quero envelhecer ao lado dela”, garante Neto.

Agora, com os filhos dele já adultos, eles vão partir em breve para o desafio de criar um lar juntos. O que não deve ser difícil, já que o amor deles enfrentou outras provas. “É um de-safio no dia a dia quando você trabalha junto com a pessoa. Mas nós sempre conseguimos separar bem, nunca misturamos as estações, no ambiente de trabalho somos dois profissionais. Só que nunca precisamos nos policiar por conta disso, aconteceu naturalmente”, conta Léa.

Para a publicitária, o amor que vem mais tarde, quando se é mais maduro, traz uma gran-de vantagem: serenidade. “É tudo mais tran-quilo, existem menos cobranças e muito mais compreensão. Com o tempo vem a vontade de um cuidar do outro. E, sinceramente, não vejo dificuldade em amor na maturidade”, ressalta a publicitária.

Neto também não vê. “Eu sinto que a ma-turidade é boa para o amor. Você corre menos riscos porque tempera mais as coisas, sabe dar mais valor ao que merece, até ao pouco tempo que passam juntos”, conta. Para ele, na matu-

ridade existem menos cobrança e ansiedade. “E juntos estamos construindo essa parceria na nossa agência. O mercado publicitário ficou muito tempo parado em Piracicaba, se compa-rado a outras cidades da região. Enfrentamos dificuldades, mas nunca desistimos, e hoje vive-mos um outro momento, bem mais produtivo e de acordo com a gente”, conta Neto.

O casal tem como música-tema do romance Since I’m Been Loving You. Entre os filmes, gos-tam mais daqueles que falam de viagem, como Meia-Noite em Paris, de Woody Allen, e Sob o Sol da Toscana, região para onde foram no final de maio.

Amor de flashback

A arquiteta Silvana Bordenale e o radialista Ary Jones, ambos de 50 anos, não tinham maio-res planos para aquela noite de abril de 2012 no clube do Sindicato os Metalúrgicos, a não ser curtir uma balada saudosista. Ele é quem pro-move o encontro, dedicado a um público ma-duro, mas ela lembra que só aceitou ir depois de muita insistência das amigas.

“Eu nem estava muito animada, pois era separada há apenas um ano. O detalhe é que eu tinha visto, uns dias antes, a foto dele no Fa-cebook, como sugestão de amigos, e tinha me chamado a atenção. Quando chego lá, dou de cara com ele”, conta.

A atração, reforça Ary, foi imediata. Mas ela conta que fez ‘jogo duro’ no começo. “Só aceitei sair com ele depois de 40 dias. Eu tenho duas filhas, tenho de pensar nelas e também me preservar”, explica. A espera valeu à pena, pois logo de cara Ary a pediu em namoro e dis-se que pensava em compromisso. “Eu fiquei até assustada, porque fazia tempo que não me pediam em namoro. Ele até disse que me dava um tempo para pensar. Mas falou que, no máxi-mo, eram dois dias.”

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De acordo com Ary, que já teve dois casa-mentos e é pai de dois filhos dos relaciona-mentos anteriores, um amor maduro só tem vantagens. “A maior vantagem é você ter uma mulher preparada e resolvida do seu lado. E eu sei que não é fácil porque, por conta da minha profissão, e eu atuo no rádio e na televisão, acabo sendo muito assediado. E ela entende esse lado”, afirma.

Atualmente os dois moram em casas sepa-radas, mas de segunda a sexta-feira. No final de semana, ele se muda para a casa dela e já tem uma relação de padrasto com as duas fi-lhas da arquiteta, Bruna e Victoria. Casamento, pelo menos aquele convencional, não faz parte

dos planos imediatos do casal. “Eu sinto que casamento é essa convivência que já temos. Eu sou muito independente, ela também. Nossos horários são diferentes. Por isso acho que está bom assim, cada um na sua casa. Mas não descartamos a possibilidade para o futuro”, declara.

Silvana concorda. “Acho que o que aca-ba com o casamento é a rotina, não a convi-vência. E isso estamos evitando. Mas sempre procuramos estar juntos. Apesar dos horários diferentes, almoçamos e jantamos juntos to-dos os dias. Assim fica mais leve, tanto que eu o chamo de meu ‘namorido’”, conta.

Amor de CarnavalO namoro da psicóloga Marisa Mata-

velli, 53, e do químico Matheus Fernando Correa, 38, começou no sábado de Carna-val de 2011. E em pleno desfile do Cordão do Mestre Ambrósio, famosa agremiação carnavalesca piracicabana. “Ela me cha-

mou a atenção logo de cara, mas não estava sozinha, e sim, acompanhada pela irmã. Cho-veu muito e acabamos perdendo o contato

naquele dia”, lembra Matheus.

No dia seguinte, eles voltaram a se ver no Largo dos Pescadores, na Rua do Porto. “Eu sempre fui muito festeira, gosto de sair, de Car-naval também. Mas, sinceramente, não estava procurando nada. Acho que é nesses momen-tos que a vida nos surpreende”, conta Marisa.

Na segunda vez, eles conversaram, mas Ma-risa disse que iria acompanhar as amigas e vol-taria. Não voltou. Queria ver se ele realmente tinha ficado a fim. E ficou mesmo. “Eu fiquei o tempo todo querendo saber mais sobre ela. Só sabia o primeiro nome e a profissão. Cheguei a perguntar para a esposa de um amigo, que

Ary e Silvana: ‘O que acaba com o casamento é a rotina e não a convivência’

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também é psicóloga, se sabia algo sobre ela”, revela.

Matheus soube que ela gostava de ir ao Bar do João. “Fui numa sexta-feira à noite e adi-vinha quem foi a primeira pessoa que vi, logo na porta?”. Pergunta fácil de responder. O que ficou mais difícil foi ‘chegar’ à mesa de Marisa, que estava novamente acompanhada pe-las amigas. Mas logo ela facilitou a apro-ximação. Aí trocaram telefone, mas ele precisou ter paciência, pois ela estava de viagem marcada para João Pessoa (PB).

Na volta, eles logo se entenderam e hoje moram juntos, apesar de ainda não terem preocupação em oficializar a re-lação. Matheus já foi casado e tem uma filha, e Marisa nunca se casou. “As vanta-gens do amor na maturidade são muitas. Tudo é mais equilibrado e tranquilo por-que as expectativas são menores. Existe mais harmonia e menos cobrança”, expli-ca Marisa. “As vantagens de uma relação adulta são claras. Nós combinamos nunca deixar um problema de um dia para o ou-tro sem ser discutido. Não vamos dormir sem conversar antes se existe alguma coi-sa incomodando um dos dois. E isso facili-ta muito”, destaca Matheus.

Porém, apesar disso, eles não gostam de decisões definitivas, e pode ser que em novembro do ano que vem, quando ele fará 40 anos, seja uma data propícia para selar a união. “Nós dois somos de Escorpião, mas eu sou mais calma, ele é mais explosivo e atirado, o que ajuda numa relação”, declara a psicóloga. E o jeito como eles acabaram se aproximando revela exatamente isso. O casal tem uma música-tema, escolhida por ele: A Minha

Menina, de Jorge Ben Jor, e gravada pelos Mu-

tantes. “Ela é minha menina, eu sou o menino

dela/ Ela é o meu amor e eu sou o amor todi-

nho dela/ A lua prateada se escondeu/ E o sol

dourado apareceu/ Amanheceu um lindo dia,

cheirando a alegria/ Pois eu sonhei e acordei

pensando nela.”

Marisa e Matheus: ‘Existe mais harmonia e menos cobrança’

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Amor nos tempos da internet

Jairo Bouer

Será que a internet está transformado a for-ma como muita gente se apaixona e vive seu amor? Essa é uma das muitas questões

que os especialistas em comportamento e tec-nologia andam se fazendo. Que a internet che-gou para ficar, não resta dúvida. Quem viveu na era em que a rede não era onipresente (há cerca de 20 anos) sabe que muita coisa mudou nessas últimas duas décadas. Velocidade, facili-dade de busca e pesquisa, novas interfaces de comunicação e, claro, a forma como as pessoas se conhecem e se relacionam.

As pesquisas mostram que cada vez mais gente conhece outras pessoas na internet, quer seja nos computadores ou nas plataformas mó-veis (celulares inteligentes). E conhecer mais gente não significa apenas buscar pessoas para ficar ou namorar. Amigos, contatos profissionais e até gente para dividir apartamento podem ser conhecidos hoje, pela primeira vez, no mun-do virtual (que, aliás, é a cada dia mais real).

Redes sociais, salas de bate-papo, aplica-tivos com base na localização e sites de rela-cionamento são algumas dessas novas portas de entrada para o mundo dos relacionamentos. A internet virou, grosso modo, uma espécie de praça contemporânea das antigas cidades do interior, em que as pessoas iam dar umas voltas no sábado à tarde, para ver se tinha alguém in-teressante ou diferente.

Mas será que tudo isso aconteceu, agora pensando no campo dos romances, porque o amor mudou? Acho que não! Amor é amor desde que o mundo e o homem se organiza-

ram da forma como conhecemos. Em algum momento da história da humanidade, o amor romântico ganhou espaço e passou a ser um ideal perseguido por muitos casais. Estar com alguém, construir um relacionamento, gostar e ser gostado são desejos sociais e emocionais para boa parte do mundo hoje.

E se as pessoas ficam cada vez mais tempo na rede, se ela tem uma presença tão grande em nossas vidas, não é de se estranhar que hoje ela seja uma plataforma cada vez mais uti-lizada para as pessoas se conhecerem. Em al-guns países do mundo ocidental, entre os mais jovens, pelo menos um em cada três ou quatro relacionamentos nasce na rede. Com a quebra de tabus e preconceitos, as gerações um pouco mais velhas seguem os mesmos passos.

É lógico que as pessoas não devem e não precisam ficar sentadas o dia inteiro na frente de uma tela de computador, fazendo seja lá o que for (trabalhando, falando com amigos ou procurando um namoro), mas se uma busca nessa direção der certo e tudo caminhar bem, por que não? Qual o problema de conhecer al-guém dessa maneira? O que importa, no fundo, não é a paixão, o romance, o objetivo comum, o respeito e a qualidade do afeto? Se isso acon-tecer na rua, ótimo! Se acontecer na internet, tudo bem também! Afinal de contas, quem é que não quer encontrar uma cara-metade e ser bem feliz?

Jairo Bouer é consultor de relacionamento do ParPer-feito, médico psiquiatra e comunicador.

Relacionamento

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Chef Renato [email protected]

CurauIngredientes6 espigas de milho-verde500 ml de leite2 xícaras (chá) de açúcar1 colher (sopa) de manteiga

PreparoRetire os grãos do milho-verde com uma faca e bata no liquidificador com a metade do leite. Coe e colo-que na panela e junte os demais ingredientes. Leve ao fogo baixo e mexa sem parar. Cozinhe até ficar um creme bem espesso. Coloque em um refratário e leve para gelar.

Banana queimadaIngredientes6 bananas-da-terra50g de açúcar refinado40g de manteiga40ml de óleo

PreparoCorte a banana no sentido do comprimento e frite no óleo com a manteiga. Polvilhe o açúcar.

Paçoca de amendoim

Ingredientes50g de farinha de mandioca torrada50g de amendoim torrado e triturado25g de açúcar refinado15g de açúcar mascavo1 pitada de sal

PreparoMisture todos os ingredientes.

Montagem do pratoFrite as bananas e coloque sobre o prato. Corte uma fatia do curau e coloque sobre as bananas. Pol-vilhe a paçoca de amendoim sobre o curau e sirva em seguida.

Ales

sand

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asch

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Curau com bananaqueimada e paçoca

de amendoim

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Turismo

no Parque Maeda

Escolhida para receber as seleções do Japão e da Rússia, Itu tem o Parque Maeda

como uma de suas grandes atrações

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Outras atraçõesA diversão para as crianças está garantida com os brinquedos

aquáticos, 11 toboáguas e cinco piscinas, passeios a cavalo, pônei, carruagem e playground.

Para os turistas com espírito aventureiro, o Parque Maeda reser-va grandes atrações, como a tirolesa de 500 metros de extensão ou o passeio pelo circuito de arvorismo (nove etapas, que terminam em uma tirolesa de 70 metros).

Já a Árvore Gigante é o destino certo para visitantes de todas as idades, que podem conhecer seus dez patamares para visitação e contemplar a bela paisagem da região, vista do mirante construído sobre sua majestosa copa, a 22 metros de altura.

Entre os municípios escolhidos para abrigar as delega-ções da Copa do Mundo deste ano, 24 estão situados na região Sudeste, cinco no Nordeste e três no Sul.

Itu, no interior de São Paulo, receberá duas seleções: Japão e Rússia. A cidade que acolherá a seleção japonesa conta com um dois maiores jardins japoneses do Brasil, no Par-que Maeda.

O parque fica a apenas 70 km de Piracicaba e tem atrações para todas as idades, de crianças a idosos, com entrada gratuita. Natureza, ar puro e a tranquilidade do

campo são alguns dos ingredientes deste que é um dos mais importantes complexos de turismo e lazer do Estado de São Paulo.

O Jardim Japonês é o local ideal para quem procura tranquilidade, contemplação e harmonia com a natureza. São 16 mil metros quadrados² de um paisagismo composto por arbustos, flores e espelhos d’água, além de simbolis-mos que remetem à cultura japonesa. Para conhecer esta e outras atrações do Parque Maeda, o turista tem como opção um passeio de trenzinho ou de teleférico.

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Alimentação e hospedagemO Parque Maeda dispõe de estrutura completa

de alimentação, com quiosques e lanchonetes espa-lhados em pontos estratégicos do parque, além de um restaurante que funciona em sistema self service e oferece mais de 130 tipos de pratos aos fins de se-mana. O restaurante comporta 2.000 pessoas e tem capacidade para servir mais de 6.000 refeições diá-rias. A estrutura do local inclui também fraldário com micro-ondas, enfermaria e guarda-volumes.

O visitante também conta com a comodidade de uma pousada dentro do Parque Maeda. Com 82 chalés, sendo 32 de casal e 50 para até seis pessoas, as acomodações têm ar-condicionado, TV, frigobar e banheiro. A diária dá direito ao café da manhã e ao uso da piscina privativa para os hóspedes da pou-sada.

O parque fica na rodovia Santos Dumont, km 18, em Itu. Informações pelos telefones (11) 2118-6200 e (11) 2118-6262 e no site www.parquemaeda.com.br

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tech

FacebookDurante a conferência F8, em abril, Mark Zu-

ckerberg anunciou um novo sistema de login anônimo para aplicativos que usam dados hos-pedados na rede social. Por meio da nova opção, será possível acessar tudo o que um app tem a oferecer sem necessariamente permitir que ele te-nha acesso imediato aos nossos dados. No novo sistema de permissões, será possível selecionar quais dados podem ou não ser consultados pelo app. Para completar, a rede social agora restringe os dados de amigos que você pode compartilhar, exigindo que cada um deles dê por conta própria a permissão para divulgar informações pessoais.

Óculus RiftO Facebook comprou a Óculus VR, criadora

do Óculus Rift, por US$ 2 bilhões. Mark Zucker-berg revelou estar disposto a investir fortemente no Óculus Rift, um dos periféricos de Realidade Virtual mais populares da atualidade. Jogos con-tinuarão sendo o core business da empresa, com um investimento significativo na plataforma e no hardware, para baixar o preço e abranger outras aplicações. Ele deixou claro que a principal inten-ção do Facebook é investir no acessório de VR (Realidade Virtual).

MobileSegundo infográfico da Microsoft, até o final

de 2014 o acesso à internet por meio de disposi-tivos móveis terá ultrapassado o de desktops. A versatilidade mobile tornou o uso das ferramentas de busca predominante no celular, assim como as-sistir TV conectado e preferir o QRCode ao invés do antigo código de barras. Americanos passam, em média, 2,7 horas por dia socializando no ce-lular. O uso da internet para acessar redes sociais é 91% em smartphones e 71% em desktops. Um terço dos usuários do Facebook acessa via dispo-sitivos móveis.

GrafenoVelocidade de gravação e leitura, combinada

com resistência mecânica e alta condutividade é o que torna o grafeno um dos principais materiais por trás das tecnologias do futuro. Tendência no mundo da ciência, a forma super-resistente do car-bono tem aplicações que vão de raquetes de tê-nis a preservativos. Veja mais algumas: sensor para câmeras dez vezes melhor que os atuais, fones de ouvido com altíssima qualidade, baterias para notebooks que são inteiramente recarregadas em dez segundos e armazenam dez vezes mais carga do que o atual, telas flexíveis de smartphones e tablets, melhor captura de energia solar, antena capaz de transferir um terabyte de dados em ape-nas um segundo, disco que pode armazenar três vezes mais dados que um Blu-ray.

Glauco de França Paula é web developer e professor de informática para a Terceira Idade

A tecnologia vem se desenvolvendo a uma velocidade assustadora. Equipa-mentos que eram ficção científica um tempo atrás, hoje são realidade e ama-nhã já podem estar obsoletos. Para não ficar para trás, devemos estar a par dos lançamentos, o que não significa, necessariamente, adoção e investimento em todas as tecnologias listadas. Mas é bom conhecê-las para tomar decisões sobre elas nos próximos dois anos.

O que vem por aí – 1Glauco de França Paula

[email protected]

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Coluna

Por Manu [email protected]

Catavento Cultural e Educacional É o museu de ciência e tecnologia da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. O espaço interativo de artes, ciên-cia e conhecimento, instalado em um dos edifícios históri-cos mais importantes da cidade − o Palácio das Indústrias − apresenta, em cerca de 8.000 metros quadrados, mais de 250 instalações que encantam os visitantes.

São quatro seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade, repletas de instalações que podem materializar desde ideias simples, como reproduzir o chão da lua com a pisada do astronauta Neil Armstrong ou apertar uma das estrelas que compõem a bandeira do Brasil e saber qual Estado ela re-presenta.

Vale a pena conferir!

MIS – Museu da Imagem e do SomEntre os dias 16 de julho e 12 de outubro, o MIS abriga uma expo-sição que vai agradar adultos e crianças: 20 Anos de Castelo-Rá--Tim-Bum, uma homenagem ao programa infantil da TV Cultura que renovou o gênero infanto-juvenil e influenciou três gerações. Além da exposição, o museu preparou uma programação para-lela especial que inclui espetáculos com atores do programa. A mostra é um tributo ao que é considerado um dos melhores pro-dutos audiovisuais da história da televisão brasileira. Imperdível!

Onde: Avenida Europa, 158, Jardim Europa

Telefone: (11) 2117 4777

Quando: de 16/07 a 12/10 - horários a confirmar

Quanto: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia) – gratuito

para menores de 5 anos

Idade: para todas as idades

Mais informações: www.mis-sp.org.br

FÉRIAS COM CRIANÇAS - A programação das férias de julho, em São Paulo, está recheada de atividades para todas as idades e a coluna desta edição traz dicas exclusivas para a criançada. As atrações estão espalhadas pela cidade e apresentam novidades que saem do comum. Confira os passeios indicados para todas as faixas etárias e divirta-se com seus baixinhos! Boas férias!

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Onde: Palácio das Indústrias - Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercú-

rio), Parque Dom Pedro II, Centro

Telefone: (11) 3315-0051 – atendimento das 11h às 17h

Quando: terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)

Quanto: R$ 6 e meia-entrada para estudantes, idosos e pessoas com deficiência

Idade: recomendado para crianças a partir de 6 anos

Mais informações: www.cataventocultural.org.br

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Parque Amazing Balls O parque infantil Amazing Balls é um espaço com lazer in-door, localizado na Zona Norte de São Paulo. Além de ter a maior piscina de bolinhas da América Latina, onde as crian-ças são motivadas a gastar sua energia, o lugar também tem atrações programadas como teatro de fantoche, contação de histórias, roda de cantoria e brinquedos fixos dentro da piscina de bolinhas como teia de elástico, parede de escala-da, tobogã e cama-elástica. Para os adultos, o parque ofere-ce gratuitamente carteado, snooker, televisão e rede Wi-fi, e o melhor é que os adultos acompanhantes de crianças não pagam a entrada.

Não perca!

Gras

ieli

Évor

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Onde: Rua da Gávea, 1014 - Vila Maria

Telefone: (11) 2615-0854

Quando: quintas e sextas-feiras, das 13h às 18h; sábados, domingos e

feriados, das 11h às 18h.

Quanto: R$ 25 crianças de 2 a 12 anos; adultos acompanhantes não pagam

Idade: de 2 a 12 anos

Mais informações: www.amazingballs.net

Cinema6D

Váriasatrações

CardápiosVariados

A sua festaé a nossa festa!!!

Rua Luiz de Queiroz, 585 | Centro | Piracicaba |SP • 19 3377.3770 | [email protected] • www.piramundi.com.br

fraldário,recreação esegurança

Capacidade150

pessoas

Pagamento ematé 10 vezes

sem juros nocartão de crédito

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Artigo

Nathália e o aprendizado da leituraMalu Fernandes

[email protected]

A menina Nathália era loira, de cabelos compridos e rajados, olhos verdes, de estatura elevada para a idade de quatro

aninhos. Era dona de um sorriso aberto e uma curiosidade sem tamanho. Seu cabelo anela-do brilhava com a luz do ambiente. Nathália era muito ligada à sua vovó Malu, que sempre a levava passear por todos os lugares da bela Goiânia, local onde residiam, e contavam qua-se sempre com a companhia de uma grande amiga da avó, a Neusa, sua filha e neta Aman-da. Nathália era uma menina falante e gostava muito de aprender coisas novas e, assim que as aprendia, sentia grande necessidade de mos-trar aos outros sua esperteza.

Um belo dia de sol, lá foram elas até um supermercado da cidade para fazer peque-nas compras para o lanche da tarde. Era um supermercado completo que comercializava de tudo: alimentação, vestuário, brinquedos. Dentro dele, Nathália observava tudo ao seu redor, tentando captar qualquer novidade que pudesse somar a todas as que já havia aprendi-do. Depois de feitas as compras, sua vovó Malu

comprou uns sorvetes para ela e sua amiguinha Amanda e resolveram sair do local tranquila-mente.

Aconteceu que, ao chegar bem à frente do hipermercado, havia um letreiro bem grande que exibia, com letras garrafais, o nome do es-tabelecimento: MOREIRA. Quando a menina se deparou com o nome escrito, resolveu exibir toda a sua enorme sabedoria, parou com a mão as pessoas que estavam com ela e, apontando o dedinho para a placa falou, cheia de si:

- Ó, ó... CA-RRE-FOUR! (Separação silábica feita pela pronúncia pausada da menina)

Nesse momento, sua vovó e as amigas caí-ram na gargalhada, ao perceber que a criança estava só querendo mostrar que já sabia ler! E como, pelas propagandas, ela sabia que Carre-four era o nome de um supermercado, fazendo a associação, ela se achou muito inteligente ao ‘ler’ os dizeres do letreiro em questão.

Maria Luíza Fernandes é piracicabana, advogada e profes-sora.

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FOCODaniel GolemanObjetivaO autor que criou o sucesso Inteligência Emocional agora conta que manter a atenção nesse mundo louco é o pulo do gato. Afinal, são poucas as pessoas que conseguem concentrar-se em um texto sem parar para checar e-mails ou posts no Facebook. A diferença, para quem consegue, tem um nome: sucesso.

12 ANOS DE ESCRAVIDÃOSolomon Northup

Companhia das LetrasEscrito há mais de160 anos, o livro deu origem ao filme que ganhou o Oscar principal em 2014. A repercussão foi tanta que voltou a ser indicado na rede escolar americana. O autor conta sua história, quando era escravo liberto e

caiu numa armadilha, sendo alvo de cruéis caçadores de escravos do Sul.

DESTRUA ESTE DIÁRIOKeri SmithIntrínsecaA ilustradora canadense quer estimular a criatividade e questionar a forma como lidamos com os objetos. Criou um livro diferente, em que nos convida a rasgar páginas, rabiscar, pintar fora das linhas, manchar e até levá-lo para o banho. E chega à conclusão de que o perfeccionismo é inimigo da criação.

DA MINHA TERRA À TERRASebastião Salgado

ParalelaAs fotos de Sebastião Salgado são famosas no mundo inteiro. Mas a sua

história pessoal, as raízes políticas, éticas e existenciais de seu engajamento permaneciam ignoradas. Neste livro, ele mostra um talento como narrador que surpreende. Demonstra grande autenticidade ao falar de sua carreira vitoriosa.

O Evangelho Segundo Jesus Cristo, escrito por José Saramago, relata o cotidiano muito simples da vida na pequena Nazaré. Fala dos relacionamentos entre homens e mulheres na cultura da época e sobre como o místico era recebido e vivenciado individualmente e, ao mesmo tempo, coletivamente pelos habitantes do lugar. Uma frase marcante: “É certo que Deus nem sempre quer poder o que pode César, mas César nada pode onde só Deus pode.”

Lúcia Viviani, consultora independente Mary Key, moradora do edifício Oswaldo Miori54

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Tem Brasil na telaApesar dos eternos descontentes, o Brasil está neste tempo na ordem do dia, com Copa do Mundo, discussões,

manifestações e tudo o mais. Tempo de lembrar produções que discutiram esse país e também provocaram polêmica.

Por Ronaldo [email protected]

> Macu naíma (1969) – A história do ‘herói sem nenhum caráter’, criado por Mário de Andrade, ganhou um filme tropicalista, belamente dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. Grande Otelo e Paulo José se revezaram na pele do herói.

< Terra em Transe (1967) – Polêmica, seu nome sempre foi Glauber Rocha, diretor que uns amam e outros odeiam. E nem todos assistiram. Aqui ele mostra a sujeira da nossa política. Paulo Autran e Jardel Filho brilham.

> Central do Brasil (1998) – Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de atriz pelo seu desempenho como Dora, que escreve cartas para analfabetos e conhece um menino que perdeu os pais.

< Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) – Adaptação do livro de Jorge Amado por Bruno Barreto. Fez enorme sucesso. Sônia Braga era a professora de culinária que chorava pelo falecido marido Vadinho (o falecido José Wilker).

> Cidade de Deus (2002) – Um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, indicado a quatro Oscar. Fernando Meirelles fez carreira internacional depois de contar a história ambientada na favela, com violência e adrenalina.

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Tutti do Bem

Por Ronaldo VictoriaFoto: Alessandro Maschio

Entidade que cuida de 300 cães abandonados lança nova proposta de adoção

Você adora cachorro, mas, mora sozinho num apartamento pequeno e fica a maior parte do tempo fora de casa. Ou então é

casado e sua cara-metade não suporta ou seu filho tem alergia a pelo canino. Saiba que exis-te uma alternativa. Você pode colaborar com a Vira Lata Vira Vida, entidade piracicabana que cuida de mais de 300 animais abandonados, fa-zendo uma adoção à distância.

O esquema é como você já deve ter imagi-nado. “A pessoa contribui mensalmente com a entidade, mas não precisa levar o animal para casa. Ela pode visitar o animal que escolheu, e essas visitas são agendadas periodicamen-te, mas não há necessidade. É uma forma de a pessoa colaborar com a continuidade de nosso trabalho, mesmo que não possa fazer uma ado-

ção efetiva”, explica Leila Choairy, da diretoria.

A Vira Lata Vira Vida divulga essa nova for-ma de adoção com o slogan Guarde um Peda-cinho do seu Coração para este Ato de Amor e Compaixão. A contribuição mensal varia, mas a entidade fixa um mínimo de R$ 30, por con-ta das despesas que tem com a manutenção. “Temos muitos gastos porque 70% dos animais já têm oito anos. Temos despesas com medi-camentos e exames”, conta a diretora Maria Cecília Pizzinatto. “A nossa prioridade é a ado-ção efetiva, quando conseguimos um lar para esses cães. Mas decidimos também investir na adoção à distância para aumentar as formas de receita e também por existirem pessoas que querem adotar, mas não têm condições de le-var o animal para casa”, diz a diretora.

Amor àdistância

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Apenas com ração, a ONG tem um gasto de 2,5 toneladas mensais, sendo que a Prefeitu-ra de Piracicaba colabora com a doação de 1,5 tonelada. Fundada em 21 de agosto de 2009, a Vira Lata Vira Vida mantém um abrigo (numa antiga chácara às margens da rodovia Piracica-ba-Rio Claro), onde os animais recebem cuida-dos especiais. Todos foram vítimas de maus--tratos, atropelamentos ou acidentes.

Hoje a entidade, que conta com o selo de utilidade pública tanto em nível estadual quan-

to municipal, está aberta para adoção, para vo-luntários que assumam compromisso ou para doação de materiais de higiene e limpeza ou contribuição financeira.

Os interessados em adoção à distância podem fazer colaboração pelo Banco do Brasil, agência 3552-1, Conta Corrente 20885-X. Mais informações no site www.viralataviravida.org.br, pelo e-mail [email protected], ou pelo telefone (19)99831-1929, após as 18h30.

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Page 58: Revista Tutti Condomínios 14º Edição - junho/julho

Artigo

Tenho me deparado constantemente com o tema insegurança nas sessões de coaching que venho realizando. Ela vem disfarçada de

diferentes formas, como na difculdade de tomar decisões, de assumir compromissos maiores, de dizer ‘não’ e estabelecer limites nas relações.

Trata-se sempre de algum medo que, em sua definição básica, é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ame-açado, tanto fisicamente como psicologicamente. E esse medo não precisa necessariamente estar relacionado a algum risco presente e real, mas muitas vezes está representado por angústias, preocupações e ansiedades ligadas a eventos e decisões importantes que estão por vir, que estão no futuro.

A grande dificuldade está em saber lidar com essa insegurança, não deixar que ela nos trave, bloqueie e distorça a realidade que nos cerca. Será que a situação é realmente assim tão pe-rigosa, dura ou difícil, ou estou dando um peso maior para ela do que deveria? E se realmente for complexa, será que eu não tenho condições de encará-la? Ela é mais forte que a minha vontade de vencê-la? A forma como encaramos os desafios e a importância que damos para eles são fatores--chave para lidarmos com situações difíceis, que acontecerão na vida de todos nós. E o seu foco, está no problema ou na solução?

Enfrentar nossos medos e inseguranças é o primeiro passo para expandir nossas perspectivas e mudarmos situações que nos incomodam. Cada ser humano ‘funciona’ de uma forma e, na gran-de maioria das vezes, não é nada simples mudar, por exemplo, nossos próprios comportamentos indesejados, trabalhar nossas inseguranças. No entanto, também na grande maioria das vezes, é possível. Acredite!

Essas são apenas algumas reflexões e provo-cações despretensiosas, mas que, por ventura, podem iniciar um movimento de mudança, que só depende de você. Vamos em frente?

Silvana Gomes Esteves Meneghetti é executive coach, life coach, fundadora e diretora da Plano Coaching

Medo

“... Medo de se arrepender

Medo de deixar por fazer

Medo de se amargurar pelo que não se fez

Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H

Medo de morrer na praia depois de beber o mar

Medo, que dá medo do medo que dá

Medo, que dá medo do medo que dá...”

(Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis)

Você tem medo de quê? Silvana Esteves [email protected]

Shut

ters

tock

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Amigos,pizzae vinhoO Espaço Lindenberg recebeu amigos e clientes para a degustação de pizza e vinhos na noite de 6 de maio. Veja quem esteve por lá nas fotos de Alessandro Maschio.

Social

Isabel Souza

Eduardo Oliveira, Rose Massarutto, Viviane Romano e Leandro Arthur

Nãna Toledo e Eduardo Chamochumbi

Ramon Schiavinatto e Raquel Marques, Rita e Marcos Gozetto

Cely e Augusto Muzzilli

Lila Risi

Beto Risi Beatriz e Juliano Dorizotto

Celso Laetano e Bruno Chamochumbi Maurício Colpas Cristiane Colpas

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Empresas

Os acidentes domésticos estão entre as principais causas de morte de crianças com até 10 anos de idade. Por conta

dos altos índices, o Ministério da Saúde promo-ve campanha permanente de prevenção desse tipo da fatalidade com índices animadores: os números estão diminuindo. De 2000 a 2010, foi registrada queda de cerca de 30% das mortes.

De zero a 4 anosContudo, a pouca idade pede cuidados re-

dobrados. Dos recém-nascidos até os 4 anos de idade, ainda indefesos, os pequenos são total-mente dependentes dos adultos. Nesta faixa etária, a atenção deve voltar-se à possibilidade de lesões mais específicas, como asfixia (sufo-cação, engasgo), queimaduras, afogamento, quedas (colo, trocador, cama), contusões e in-toxicações (medicamentosas). A médica Regina Maria Gikas, membro da Sociedade de Pediatria de São Paulo, algumas dicas simples para pre-venir acidentes nesta idade são: verificar a tem-peratura do banho e da mamadeira, amamentar sempre no colo e nunca usar medicamentos sem receita.

Perigo em casaA casa é o ambiente no qual os filhos tendem

a passar grande parte do dia, especialmente nas férias, e está repleta de ‘armadilhas’. Algumas são facilmente identificadas como possíveis ob-jetos de risco e os pais rapidamente os retiram de cena. Mas há aqueles que surpreendem até os mais cuidadosos.

A infra-estrutura da residência também guia a preocupação dos pais. Ambientes com esca-das requerem maiores cuidados. O ideal seria introduzir pequenos portões em suas extremida-des e grades laterais, a fim de dificultar o acesso desacompanhado dos pequenos e evitar possí-veis quedas.

Confira as dicas

COZINHA: este é o cômodo de maior tensão, no qual adultos devem depositar especial preo-cupação em facas e tesouras, objetos cortantes e pontiagudos, torneiras e fios elétricos, fogões, botijão de gás, forno, pisos molhados ou oleo-sos e materiais de limpeza. Objetos fora de lugar

Férias em casa:cuidado com os acidentes

Shutterstock

Em casa ou no trânsito, as principais causas de mortalidade infantil podem e devem ser evitadas

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ou em lugares indevidos, como fósforos em cima da mesa ou panelas de fogão em bocas frontais são bastante perigosos. É aconselhável utilizar, de preferência, as bocas de trás do fogão, com os cabos das panelas voltados para dentro.

QUARTOS: tanto da criança, como do casal, possuem pontos dignos de atenção redobrada. Não devem jamais estar ao alcance das crianças, em criados-mudos, por exemplo, remédios ou isqueiros. Atenção também às cortinas, à falta de grade em janelas e sacada, móveis com qui-nas pontiagudas e tapete escorregadio.

ALERTA: em qualquer ambiente da casa, um ponto que merece destaque é a tomada. Ex-tremamente perigosas, elas parecem chamar a atenção dos pequenos curiosos mais do que o comum. Para evitar que insiram os dedos ou outros objetos nas tomadas, o ideal é mantê-las todas tampadas com protetores específicos.

Acidentes de trânsitoOs meios de transporte também precisam

oferecer condições seguras de locomoção. Os

cintos de segurança são a primeira medida. Po-rém, se muito pequenos, os filhos devem viajar nas ‘cadeirinhas’, que devem ser instaladas nos bancos traseiros. Aliás, vale aqui um alerta: qual-quer criança até os 10 anos deve ficar restrita à parte de trás dos veículos.

Voltando à cadeirinha, o aparato é de gran-de importância principalmente frente a batidas ou outros tipos de acidentes, prevenindo a ex-pulsão da criança do veículo. O artefato também protege as partes mais resistentes do corpo, distribuindo a força da colisão por toda a área corpórea, ajuda o corpo a desacelerar no mo-mento da colisão e protege a cabeça e a coluna vertebral.

Há diversos modelos de cadeirinhas, de acordo com a faixa etária da criança. Todas, no entanto, devem atender a algumas recomenda-ções gerais, como a correta instalação e fixação do aparelho pelo cinto de segurança do veículo. Aos pais, cabe a tarefa de dar o bom exemplo, utilizando sempre o cinto de segurança.

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Aconteceu

Duplacomemoração

Os nove anos do MBM Escritório de Ideias e os dois anos de circulação da Revista Tutti Condomínios foram celebrados no dia 7 de abril. O evento reuniu amigos e clientes num descontraído happy hour com a melhor comida árabe. Veja as fotos de Alessandro Maschio.

Bruno, Eduardo, Vitor e Carla Chamochumbi

Flávio Sanna, Eduardo Pelaes, Jairinho Mattos e Rodrigo Brancalion

Guilherme Celso e Marcelo Basso

Rui de Souza, Marcello e Andreza Sanches, Graciana e Nicolas Camattari

Leda Frias e Léa Fabris

Rodrigo, Elaine e Vitor Brancalion Fabiane Ducatti, Stela Benedetti e Monica Brito Antonio Coelho Neto, Sidney Rechelo e Marcos Frias

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Cristiane Sanches, Glauco e Alice de França Paula

Alexandre Medinilha, Sabrina Bologna e Ronaldo Victoria

Sabrina Scarpare, Fernanda e Marco Guidotti

Giovanna Lima e Beatriz Dela Coleta

Daniela Boscolo e Bete Storel

Elaine e Paulo Nozella

Livia Telles, Eduardo Feriani e Tiago Campos

Ana Rosa Corrente, Valdir Fedrizzi, Ana e Walter Bressan

Raquel, Rita e Marcos Gozetto Ronaldo Victoria e Silvia Audi

Rodrigo Domingues, Luana Costa e Telma Jacinto Bruna Epiphanio, Silvana e Rogério Meneghetti Priscilla Perez

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Social

Rhudner Gil e Camila Pirillo

Tatiane Fernandes, Cristiane Bonin, Ronaldo Victoria e Débora Ferneda

Boca Rozante e Sabrina ScarparePedro e Beth Pascoal

Bruna Epiphanio e Mariana Gandolfi

Jairinho Mattos, Joseane Pires e Sidney Rechelo

Michele Novembre e Samantha Teixeira Jeneli e Evandro Lorenz

Manu Vergamini e Bruno Chamochumbi Marcos e Sandra Ducatti com Silvana Meneghetti

Cia. Chama Flamenca fez apresentação

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Allan Dalla Villa, Rafaela Sabbagh, Daniela Forti e Lívia Telles

Andrea Mesquita e Bruno Chamochumbi

Thyego Motta e Miriam Canesin

Oscar Tupy Filho, Raphael de Barros, Flávio Rocha e Rosana Ribeiro

Marisa Matavelli e Matheus Correia

Bruno Chamochumbi e Jota Tacla

Patrícia Veiga Wilson e Priscila Tietz

Juliano Dorizotto

Rodrigo Caetano e Miriam Fidélis

André Salem, Fernanda e Jussara Sansigolo

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