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Edição 002

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Jornalista, Radialista e diretor doSistema MEGA de Comunicaçã[email protected]

Gilberto Musto

Edito

rial

PAC emperra reformas de rodovias

Não apenas das rodovias, ferrovia, aer-oportos, escolas que uma série de proje-tos de infraestrutura estão parados por questões judiciais. Na realidade, 80% do PAC – Projeto de Aceleração do Cresci-mento, implantado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2007, não saíram do papel ainda, por estarem, na maioria, depend-endo de defesas e trâmites judiciais.

Na verdade o PAC tem para si, hoje, 10.600 ações que o tornam totalmente inviável em sua realização por questões, em sua maioria, de desapropriação e dis-cordância de valores a serem pagos pelos imóveis, alvo do projeto.

As principais estradas poderiam estar em pleno vapor para acolher melhor o transporte rodoviário, com sustentação, segurança e conforto, o qual fica apenas na ameaça de uma viagem possivel-mente tranquila, mas que demanda de atenção, maior custo e risco de vida aos que se utilizam destas estradas, alvo do projeto, como as do norte e nordeste do nosso país.

As rodovias do Brasil já seguem em verdadeira lástima, quando muito, no final da temporadas das águas, vem a famigerada operação tapa-buracos, para a qual, para se ter uma ideia, foi liberado cerca de R$ 20 milhões em recursos para dar uma “ajeitadinha” na malha viária e foram repassados para quase 120 empre-sas. Resultado: os buracos não viram nem

a cor do piche.

Tantos problemas com o setor de trans-portes no país e fraudes em licitações, que o ministro não durou mais que 7 meses no cargo e Alfredo Nascimento pediu demissão depois de uma série de denúncias, feitas pela revista VEJA, quando vieram a público envolvendo se-gundo e terceiro escalações da pasta. Se não bastasse, quando Dilma Rousseff lhe deu um crédito, 24 horas depois, seu filho aparecia no cenário com a notícia de au-mento de capital social de uma empresa em Manaus de nada mais, nada menos, de 87.000% em curto espaço de tempo. Foi o suficiente para ele se demitir.

O resultado é que o setor de transporte precisa, assim como os demais do gov-erno, de técnicos e não políticos. Os téc-nicos preferem optar pela espessura da massa asfáltica prevendo a quantidade de peso que ela irá suportar e não docu-mentos e preços em envelopes que, po-liticamente, ficará bem com um ou com outro empreiteiro que, daqui a alguns anos, irá financiar sua campanha. Um técnico estudou e se formou para pro-jetar uma curva onde a segurança é le-vada em consideração, a tangência para caminhões pesados, cargas “oversize” treminhões e outros tipos de transportes que fazem nossas estradas alcançarem os mais longínquos pontos do Brasil de forma ao transportador se utilizar de pis-tas melhores planejadas.

EDITORIAL

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Simpatia para evitar encrenca

A vida de Atanasio Petrin mudou muito nos últimos dez anos. De motorista de veículos e caminhões den-tro de cidades a viajar pelo Brasil de ponta a ponta, Petrin aponta os desafios da profissão e as melhores estradas do país. E ainda dá dicas para evitar proble-mas com segurança nos postos de abastecimento.

“A pessoa é que faz inimigos com nosso jeito de ser. Não pode ser carrancudo, entrar no lugar com a cara fechada, que a gente acaba atraindo situações ruins”, afirma.

Acompanhado pela mulher, Maria, Petrin acredita que o melhor lugar pra viajar é o interior do Rio, com gente muito simpática e uma paisagem magnífica. “O estado do Rio é bonito demais, a Rio-Santos, o inte-rior serrano. Mas a cidade do Rio é brincadeira, não dá nem pra falar”, comenta. Apesar disso, o paulistano acredita que o lugar mais perigoso do Brasil é Salva-dor, tanto a periferia como o centro. Petrin já viajou para Belém, no Pará, para Goiás, para João Pessoa, tudo isso nos últimos seis anos em que está na boleia.

Apesar da pouca experiência como caminhoneiro na estrada, Petrin já dirigiu vários modelos, de Scania a Mercedes, passando por Iveco. E aponta o preferido: o Constellation, da Volkswagen. “Ele é muito bom. Se tivesse de comprar um, já saberia qual”, revela o paulistano. Sobre estradas, Petrin não tem nenhuma dúvida. “São Paulo tem a melhor malha rodoviária do país. Principalmente as pedagiadas. Não tem como negar, elas são as melhores”, analisa Petrin. “Mas o preço poderia diminuir um pouco, não é verdade? Tá muito caro.”

O problema maior para o paulistano tem sido a dificuldade de lidar com as estradas. “Aqui no Brasil, o pessoal dá mais valor pra quem não trabalha do que pra quem trabalha. A gente não é respeitado por muito cara que fica na estrada explorando os outros. E ninguém faz nada”, explica o caminhoneiro.

Com 56 anos e dois filhos criados e trabalhando como caminhoneiros em companhias pelo Brasil afora, Petrin declara seu verdadeiro sonho: continuar trabalhando e agradecendo pela vida que tem.

PAC emperra reformas de rodovias

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Advogado especializado em associações e sindicatos

Maurício Amato Filho

Legalidade das Associações de Proteção Patrimonial

ART

IGO

Unindo-se a outros indivíduos para at-ender às suas expectativas, o homem ad-quire condições para superar limitações e encontrar o caminho mais adequado, o qual trará o bem comum a todos que par-ticiparem de determinado objetivo. Nesta junção e harmonia de forças, beneficia-se a sociedade onde vive, quando os indivíduos multiplicam sua capacidade de executar tarefas, tornando atingível aquilo que se apresentava impossível individualmente.

Nesta linha evolutiva surge o Terceiro Setor, constituído por instituições que têm personalidade jurídica própria, mas que atualmente buscam encontrar uma identi-dade, na medida em que ainda discutem-se quais as organizações estão inseridas nele. Szazi define Terceiro Setor como constituído por organizações sem fins lu-crativos e não governamentais, que têm como objetivo gerar serviços de caráter público. Para outros doutrinadores, como é o caso de Hudson, a classificação do Ter-ceiro Setor é a seguinte: (a) Organizações Típicas, como por exemplo, instituições de caridade, organizações voluntárias, organi-zações de campanhas, organizações de arte subsidiada, igrejas, sindicatos, organi-zações de empregados; (b) Organizações Secundárias, como por exemplo, escolas independentes, cooperativas, associações de previdência, associações de amigos, so-ciedade de seguro mútuo.

A despeito destas discussões, o objetivo deste artigo é demonstrar a legalidade da prática da Proteção Patrimonial por As-

ARTIGO

sociações Civis do Terceiro Setor, onde a mutualidade, uma questão essencial da so-brevivência humana, permite que a união de pessoas viabilize objetivos comuns, fortalecendo a solidariedade e a justiça so-cial, e que para tanto deve ser exercida em conformidade com a legislação brasileira e com as tendências mundiais.

Diante disso, com fundamento no per-missivo Constitucional contido no artigo 5º, inciso XVII, “é plena a liberdade de asso-ciação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”, sobejado também no artigo 53 do Código Civil Brasileiro “Constituem as Associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos”, nascem com força e de fato, as Associações Civis de Proteção Patrimonial, calcadas jus-tamente na sua finalidade não econômica, onde a união de pessoas tem por objetivo repartir prejuízos patrimoniais, adquirir bens inerentes à atividade de transporte em melhores condições econômicas, além de parcerias com prestadores de serviços (concessionárias de veículos, oficinas de reparos), e fomentar atividades culturais, sociais e educacionais aos associados.

Diferentemente das atividades segura-doras, a proteção patrimonial mútua que existe entre os associados não garante a proteção dos veículos, mas administra uma forma de divisão de prejuízos onde os as-sociados são beneficiados igualmente e conseguem aumentar a efetividade de seus negócios, sem que haja lucro nesta atividade. Como consequência, temos uma redução substancial de custos ope-racionais de reposição patrimonial, numa proporção média de 50%. Ao analisar ainda com profundidade o assunto, esta prática é bastante difundida nos países mais desen-volvidos, inclusive abrangendo questões de proteção à saúde.

Pelas razões acima, no que diz respeito à natureza técnico-jurídica das Asso-ciações, os objetivos associativos relacio-nados ao auxílio voluntário à proteção mútua patrimonial e demais benefícios proporcionados aos associados, em nada se assemelham às atividades praticadas pelas sociedades seguradoras. Não na sua origem (finalidade não econômica), nem em seus meios (auto-gestão), tampouco em seus objetivos (rateio de prejuízos).

Para formalização destas Associações e garantia da legalidade para o regular de-senvolvimentos das atividades associati-vas, é necessário o desenvolvimento por profissionais capacitados, de Estatuto e Regimento Interno, que são devidamente registrados em cartórios públicos, para conhecimento geral e controle das autori-dades do Estado.

Neste ponto, os Estatutos devem prever eleição aberta e democrática da Diretoria, que é composta pelo Presidente, com fun-ções de representatividade legal e gestão, Diretor Vice Presidente, Diretor Tesoureiro, responsável pelos pagamentos de indeni-zação, contas, balanços e finanças, e Dire-tor Secretário, que atua em prol da con-secução de todos os objetivos empresariais e sociais, além do Conselho Fiscal, igual-mente eleito por votação dos associados, órgão este responsável pelo controle e fis-calização das contas, atuando no controle e ajuste das atividades de responsabilidade do corpo diretivo.

Conclui-se assim, que as Associações de Proteção Patrimonial, não apenas são legais, mas beneficiam direta e indireta-mente milhares de empresas no segmento de transportes, viabilizando um mercado mais competitivo e justo, resultando em redução de preços, benefícios sociais e de-senvolvimento da nação.

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Job: CRYSTAL -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: Crystal 210x280 futebol_pag001.pdfRegistro: 34502 -- Data: 09:57:29 01/07/2011

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Professor de Economia da USP e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento

Delfin Neto

O BNDES e nósA

RTIG

OÉ no mínimo estranha a interferência do

BNDES numa transação privada, que de-veria ser conduzida exclusivamente pelos sócios, como esta que envolve as empre-sas que comandam as redes mercadistas Casino, Pão de Açúcar e Carrefour. Não vi nenhuma razão que beneficie o Brasil com essa participação.

O que está aparente é que o dinheiro do Banco será usado para pagar os acionistas do Carrefour francês que está querendo sair do negócio. Nunca se imaginou que esta poderia ser a sua função. O BNDES é uma instituição muito importante para os brasileiros. Concentra um volume substan-cial de recursos públicos (e que, portanto, são subtraídos de todos os contribuintes) e recursos privados (que, no fundo, são dívidas contingentes do Estado brasileiro) destinados a financiar o desenvolvimento de nossa economia e a estimular o fortal-ecimento do mercado de capitais.

Sua criação, com a sigla BNDE, data de 1952, como instituição destinada ao fi-nanciamento dos programas da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, com aportes iniciais de recursos do Banco Mundial e do Eximbank. Posteriormente incorporou o FINSOCIAL e com ele o S da nova sigla e cri-ou uma subsidiária BNDESPAR, uma socie-dade anônima destinada a agilizar a mis-são do banco em participações acionárias para, basicamente, fortalecer o mercado de capitais; dinamizar empresas privadas nacionais; facilitar a criação, transferência e incorporação de novas tecnologias e es-timular o fortalecimento gerencial de em-presas nacionais.

O BNDES tem um corpo técnico de reconhecida competência. Até duas dé-cadas atrás escolhiam – ou procuravam escolher – projetos nacionais pioneiros com boa taxa de retorno no longo prazo e alta probabilidade de sucesso. Em anos recentes, porém, ele tem sido induzido por obra e arte do poder executivo de plantão a apoiar ambiciosos programas cujos resultados têm sido duvidosos.

Estimularam a criação de oligopsônios combinados com oligopólios (poucos compradores em mercados com milhares de fornecedores e milhões de consu-midores), o que lhes dá enorme poder econômico e a possibilidade de controlar as margens de seus fornecedores e impor preços mais altos aos consumidores. Mais do que isso, o Banco tem sido chamado para salvar bancos privados que se me-teram no financiamento entusiasmado de alguns setores sem a preocupação de aumentar-lhes a eficiência.

Envolve-se agora, de forma pouco ra-zoável, numa intriga comercial entre dois sócios que nada tem a ver com o inter-esse nacional. Sem maiores cuidados deu apoio antecipado a uma operação que seria “boa para todos”, exceto para os consumidores e fornecedores brasileiros que mais uma vez seriam contrastados como um aumento do poder econômico. No final, o recurso do BNDES (ou seja, o nosso dinheiro) irá reforçar um “campeão francês” em pura decadência comprando ações na França dos controladores do Car-refour que querem vendê-las e não têm para quem...

ARTIGO

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Job: TNT -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: CJ-1001-10 Anuncio Rev. MEGA 21x28cm CANI Bullets TNT_pag001.pdfRegistro: 29954 -- Data: 15:29:41 01/06/2011

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Consultor de Transporte

Carlos Donizete Rossetti “Chapa”

Crescimento de qualidade

ART

IGO

Falar do setor de transporte de au-tomóveis é contar uma história de suces-so, de uma atividade que acompanhou a trajetória ascendente de crescimento das montadoras, se reorganizou constante-mente para chegar mais longe e criou bases em diversos estados deste país para atender aos mais exigentes e aos novos consumidores.

Transportar um dos objetos de desejo de

grande parte dos brasileiros não é tarefa simples. Os cegonheiros levam nas carretas mais do que carros, levam as economias de uma família simples que pôde comprar o primeiro carro, um presente de luxo, a fer-ramenta de trabalho de alguns, o sonho de todos eles.

Até que todos esses carros cheguem em

perfeito estado ao seu destino final, mui-tos quilômetros terão de ser percorridos; do pátio da fábrica até a concessionária, às vezes, significa atravessar o país de ponta a ponta, mudar de clima, de sotaque, encarar o asfalto e a terra e há muitos anos que os profissionais do volante fazem deste desa-fio o seu dia a dia.

Ser cegonheiro já foi, somente, negócio de família, ofício que passava de pai pra filho; atualmente é atividade de “empresa grande”, exige administração e plane-jamento, sem contar que, se antes dirigir caminhão era destino certo para os filhos, netos e bisnetos, hoje em dia as novas ge-rações já procuram outras profissões.

O setor de transporte de automóveis está diante de uma nova realidade, a da grande demanda, de grupos multinacio-

nais que coordenam produção e logística. As empresas prestadoras de serviço para res-ponder às novas exigências e tendên-cias do mercado dependem de profissio-nais bem preparados, o que não é exclu-sividade do setor de transportes; outros segmentos também sentem a falta de mão de obra qualificada, por isso, pensar no fu-turo significa mais do que investir em bons equipamentos, é também investir em pes-soas.

Formar um bom motorista não é so-mente informá-lo a respeito das normas de trânsito e o funcionamento do caminhão; é também prepará-lo para os imprevis-tos do dia a dia, reforçar a necessidade do convívio respeitoso e harmônico com os demais veículos e o meio ambiente. Para estruturar esta capacitação tão completa, é necessário um investimento e compro-metimento de todas as partes envolvidas nessa atividade, uma iniciativa eficaz pen-sando em garantir o futuro da categoria que muito depende desta mão de obra especializada.

O segmento hoje se preocupa em manter

seu crescimento e, ao mesmo tempo, ofe-recer um serviço de excelência, é consciente do poder de sua organização e sabe que unido pode solucionar grande parte de seus problemas. Exemplo disso é a APROCEG, que reduziu os gastos das empresas e ainda assim garante um atendimento eficiente e seguro mútuo para os seus associados.

Iniciativas como esta são o caminho para

superar os obstáculos de hoje e permitir que o sucesso do passado seja a realidade do futuro.

ARTIGO

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Sim, amigos, a Revista Truck News, junta-mente com o Portal Central do Transporte e o Programa Chico da Boleia, somam suas forças para prestar o melhor serviço, bem como a melhor informação para todo o segmento do transporte de cargas. Vocês poderão compartilhar a mais atualizada Revista sobre o setor, que é a Truck News, o maior Portal de serviços segmentados do setor que é a Central do Transporte, bem como boa música através do programa de rádio Chico da Boleia que você pode acom-panhar de qualquer lugar do Brasil via web.

A união dessas três forças trará até você tudo o que acontece no setor, em tempo real, notícias, informes sobre legislação, de-bates sobre questões polêmicas que inter-ferem no dia a dia do trecho, informações so-bre possibilidades de onde conseguir fretes, informações sobre saúde, bem como tudo aquilo que é importante para nós, caminho-neiros e carreteiros O companheiro Chico da Boleia irá percorrer o Brasil participando

dos eventos e festas do setor, como também irá percorrer as estradas de norte a sul e de leste a oeste mostrando como está o dia a dia de quem vive no tapete negro. Tudo isso você poderá ler nas páginas da Truck News, e ver os complementos nos respectivos sites, onde poderá interagir sugerindo temas que devemos abordar, ou apenas comentando as notícias veiculadas.

O Projeto é ambicioso e temos a certeza de que o êxito virá, porque temos você como parceiro, como amigo, como compa-nheiro. Nos próximos meses irá ao ar, via TV aberta, o Programa Truck News apresenta Chico da Boleia, que será transmitido aos sábados à tarde em rede nacional; aguar-dem, pois em breve divulgaremos a data de abertura. Bom, amigos, por enquanto é isso e contamos com vocês.

Um abraço,

Chico da Boleia

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Equipe Oficial da Troller volta a participar do tradicional “Rally dos Sertões” em 2011

De volta aos sertões

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A Troller voltará a disputar o Rally dos Sertões 2011, depois de quase dez anos afastada da com-petição, com o utilitário Troller T4 e em parceria com a equipe Território Motorsport. A equipe oficial vai competir na Categoria Production, onde são manti-das as principais características de fábrica dos veícu-los, com dois Troller T4. Pilotos e navegadores estão sendo definidos pelo chefe da equipe, Edu Piano, da Território Motorsport. A largada do Rally dos Sertões será em 9 de agosto.

A última participação oficial da Troller no Rally dos Sertões foi em 2002, com vitória antecipada na ca-tegoria Production Diesel. Em 2009 e 2010, a Troller cedeu carros para a cobertura da imprensa, levando fotógrafos e jornalistas por todo o roteiro de mais de 5.000 km, mas sem entrar na competição.

Troller T4 Production

“O Troller T4 é um veículo projetado para o off-road e precisou de poucas adaptações, como a colocação de gaiola de segurança, bancos tipo con-cha e sistema antichama, exigidas pela FIA para a proteção do piloto e do navegador”, diz Edu Piano, quatro vezes campeão do Rally dos Sertões, três delas com o caminhão Ford F-4000. “O Sertões é uma prova longa e sempre existe a possibilidade de imprevistos e acidentes. Mas o Troller já provou em diversas oportunidades que tem qualidades para superar esse desafio. Estamos confiantes de fazer um ótimo rally.”

O Troller T4 dos Sertões é equipado também com amortecedores duplos, rodas e pneus especiais de competição com lateral reforçada e nova calibração do motor, que elevou a potência para 240 cv. Tem ainda um tanque extra de combustível de 85 litros, dois estepes e caixa de ferramentas instalada no compartimento traseiro. Somado aos 70 litros do tanque original, o Troller T4 terá, nos Sertões, 115 litros de combustível.

O Rally dOs seRtões sempRe esteve nOs planO da tROlleR pelO altO nível de exigência da cOmpetiçãO. É O ambiente ideal paRa nOssOs pROdutOs. nOssa equipe vOlta na categORia pROductiOn pORque cOm a manutençãO das pRincipais caRacteRísticas ORiginais, sOmente veículOs cOnstRuídOs paRa seRem fORtes e RObustOs alcançam bOns ResultadOs

comemora Wilson Vasconcellos, gerente-geral da Troller

RALLY

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Todos os demais itens são originais, incluindo motor, transmissão, diferencial, caixa de direção e ponto dos amortecedores. O veículo de fábrica pesa 2.050 kg e com a instalação da gaiola de segurança atingiu o peso mínimo de 2.100 kg exigido na ca-tegoria Production.

Força e versatilidade

O Troller T4 tem motor diesel 3.0 MWM Inter-national, originalmente com 163 cv. Possui tração 4x4, diferencial traseiro autoblocante e freio a disco nas quatro rodas. Sua carroceria, produzida em compósito especial, é resistente a impactos e imune à corrosão. O vão livre do solo de 215 mm, o ângulo de ataque de 50 graus e a capacidade para enfrentar áreas alagadas de até 800 mm de pro-fundidade são outros atributos que mostram a sua vocação off-road.

estamOs de vOlta aOs seRtões paRa chegaR entRe Os pRimeiROs. a paRceRia cOm a teRRitóRiO mOtORspORt vem paRa maRcaR esse RetORnO da tROlleR cOmO equipe de pOnta, pOis juntamOs a excelência dO pROdutO cOm a expeRiência de quem cOnhece muitO dOs seRtões

diz Vasconcellos Filho

TEXTO: IMPRENSA TROLLER

FOTOS: IMPRENSA TROLLER

Wilson Vasconcellos

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- RIO DE JANEIRO03/04/2011

- GOIÂNIA05/06/2011

- LONDRINA07/08/2011

- GUAPORÉ09/10/2011

- BRASÍLIA04/12/2011

- SANTA CRUZ DO SUL27/02/2011

- CARUARU15/05/2011

SÃO PAULO03/07/2011

- BUENOS AIRES04/09/2011

- CURITIBA06/11/2011

DO MÊSETAPA

Calendário

2011

WWW.FORMULATRUCK.COM.BR

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Associações de proteção na busca do reconhecimento de suas atividades

Companheiros Caminhoneiros e Carre-teiros, fui ao Rio Grande Sul mais precisa-mente na capital Porto Alegre, acompanhar Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado para tratar do assunto Associações de Proteção e sua Legalidade. Não é preciso dizer a importância do tema. Você que está ai com seu bruto um pouco mais antigo sabe o perrengue que é con-seguir uma Cia. de Seguro que queira segu-rar o bem e, se você consegue este milagre com certeza vai ter que dobrar seu tempo de trabalho para poder arcar com a apólice. Se pensarmos nos mais novos, aí fica com-pletamente inviável o custo da apólice, por isso já há muito tempo nós, Caminhoneiros e Carreteiros, buscamos alternativas para preservar nosso Patrimônio conquistado a duras penas. A Constituição Federal nos dá este direito de nos organizarmos em As-sociações ou Cooperativas, mas há quem diga que não é possível. Há aproximada-mente 5 anos foi constituída a FENACAT (Federação Nacional das Associações de Caminhoneiros e Transportadores), com o intuito de organizar as associações na def-esa de seus idéias e direitos. Eu particular-mente tenho acompanhado esta história, um caminho difícil cheio de obstáculos, mas a entidade continua firme em seu propósito. Desta forma, ela iniciou um tra-

balho junto aos setores do segmento e as Casas Legislativas para discutir o assunto e construir um Projeto de Lei para em defini-tivo, colocar o trabalhos das associações no seu lugar de direito, que é o reconhecimen-to efetivo de sua legalidade. Quando par-ticipei da audiência pública na Assembléia Legislativa do estado de São Paulo para tra-tar do mesmo tema, dei minha opinião de que o caminhos das associações já estava definido, não era discutir a viabilidade ou não e, sim, buscara a legitimidade da ativi-dade. Na audiência de Porto Alegre, fica ainda mais clara a importância da busca pela legitimidade. A presença de várias as-sociações do próprio estado, bem como de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espíri-to Santo e São Paulo entre outros, mostra que o tema ganha força, ganha adesões e, como eu mesmo disse, na audiência de São Paulo a legalização e o reconhecimento são um caminho sem volta.

A FENACAT está no caminho, fomen-

tando a discussão nos estados, buscando apoio e o reconhecimento dos legisladores estaduais, criando interfaces com enti-dades do setor e buscando criar condições para que o Congresso Nacional entenda e de o encaminhamento que o tema merece, que é dê forma ágil e profícua, pois o Pro-

jeto de Lei está sendo elaborado com inú-meras mãos dos mais renomados Juristas e legisladores. Na audiência pública do Rio Grande do Sul fizeram uso da palavra o Deputado Luís Fernando Schmidt, que con-duziu a audiência, o Deputado Gilmar Sos-sella, apoiador da FENACAT em longa data, Sr. Luiz Carlos Neves, Presidente da FENA-CAT, Sr. Frank Woodhead, Vice-Presidente do SETCERGS, Sr. Edio Nehring, Presidente SINDITAC, Sr. José Luis Santin, Presidente COTRAMAR, Sr. Diogenes Dias dos Santos, Presidente da COORAL, Sr. Alexandre Leal, Presidente da APROCEG, Havengar da AS-CARG, Sr. José Lino Maia da ASSULMIC, Sr. Reginaldo Nunes da ATP, Sr. Romildo da AS-TRANSLESTE, Sr. Célio da ATVA, Sr. Helio da ATC, e representantes da APROVESC, ANO-PAC e APACOOP, entre outros.

Um dos resultados práticos que saiu da audiência foi constituição de uma Comis-são de Trabalho da FENACAT no estado de Porto Alegre, RS. Esta comissão será co-ordenada pela Dra. Virgínia Laira – Jurídico FENACAT.

Deputado Sossela disse que é com satis-fação que recebemos várias delegações de outros estados para uma audiência pública que trata da formação de associações, cooperativa ou mesmo clubes como na Inglaterra. Essa audiência, é em defesa destas associações que, através de rateio, se protegem de possíveis riscos neste sen-tido, há questionamentos por parte das se-guradoras porque é um filão relativamente grande , mas eles não têm como atender em função de praticar preços inacessíveis aos caminhoneiros. Desta audiência sai um grupo de trabalho para trabalhar a leg-islação em âmbito nacional e, a partir daí, chamar a bancada federal para discutir e encami-nhar um Projeto de Lei das asso-ciações.

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Advogada responsável pelo depar-tamento jurídico da FENACAT, está a frente dessas ações, fomentando as audiências públicas.

Chico da Boleia: Como a senhora viu esta Audiência Pública em Por-to Alegre? Particularmente é uma das mais representativas que já acompanhei.

Virginia Laira: Concordo com você, ela foi muito positiva em função de encaminhamentos práticos, pois saímos com um grupo de trabalho formado e tenho certeza de que, a partir deste grupo de trabalho, avan-çaremos muito.

Chico da Boleia: Nós temos o es-tado de São Paulo com audiência já realizada e agora aqui no Rio Grande do Sul, esta bela e repre-sentativa audiência. Como vê a proliferação destas audiências?

Virginia Laira: O que senti na ver-dade, é que todo eles estavam assus-tados com o movimento sem saber direito o que estava acontecendo. E em função da Audiência de São Paulo isso começou a ganhar força, agora aqui no Rio Grande do Sul, Minas Gerais já sinalizou que, em breve, te-remos a data e Santa Catarina segue no mesmo rumo.

Chico da Boleia: Hoje a FENACAT conta com quantos associados e como está sua organização ?

Virginia Laira: O número vem cre-scendo a cada dia, cada movimento que fazemos desperta mais interessa-dos. Hoje buscamos organizar o que chamo de Federações Estaduais e, a partir das Federações Estaduais, bus-car mais agilidade.

O presidente da APROCEG de São Ber-nardo do Campo, Alexandre Leal, comen-tou que a Audiência Pública foi bastante proveitosa e trará frutos para a legalização das nossas associações, e nós da APROCEG nos faremos presentes em todas as ações, pois temos a certeza de que muito em breve conseguiremos nossos objetivos.

O senhor Reginaldo, Presidente da ATP de Patos de Minas, acredita que desde a fundação da FENACAT, está se buscando o reconhecimento das nossas atividades. Sabemos que falta muito ainda, mas com as duas audiências em estados impor-tantes como São Paulo e Rio Grande do Sul estamos avançando a passos largos.

Deputado Gilmar Sossela em discurso sobre a importância da busca pela legalização das atividades exercidades pelas Associações de Proteção ao caminhoneiro

Virginia Laira

FENACAT

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A Ford aproveita a Semana Mundial do Meio Am-biente para apresentar seus avanços nessa área. A empresa também está lançando a edição 2011 da mais importante distinção no Brasil voltada para prestigiar iniciativas de sustentabilidade: o 16º Prê-mio Ford de Conservação Ambiental.

Prêmio Ford

Em sua 16ª edição, o Prêmio Ford de Conservação Ambiental vai distribuir R$100 mil aos melhores trabalhos de proteção da natureza e da biodiver-sidade realizados no Brasil, em sete ca-tegorias. A inscrição ao prêmio é gratuita e aberta a pessoas físicas, empresas, escolas, organizações não gover-namentais e outras entidades.

A novidade este ano é o desmembramento da

categoria Distribuidor em duas: Automóveis e Caminhões. As demais são: Conquista Individual, Negócios em Conservação, Ciência e Formação de Recursos Humanos, Meio Ambiente nas Escolas e

Fornecedor.

Considerado o reconhecimento mais importante da área,

o Prêmio Ford de

Ford comemora Semana Mundial do Meio Ambiente com ações e o lançamento do 16º prêmio de conservação

16º PRÊMIO DE CONSERVAÇÃO

TEXTO: IMPRENSA FORD

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Conservação Ambiental é promovido em várias partes do mundo. “Lançado no Brasil em 1996, ele tem contribuído para incentivar o trabalho de personalidades e entidades que se dedicam a promover a consciência ambiental e o uso sustentado dos recursos naturais do país, desenvolv-endo iniciativas inovadoras e exemplares”, completa Edmir Mesz.

Ações nas fábricas

Com as ações de natureza ambiental promovidas em suas fábricas no Brasil a Ford conseguiu, nos últimos cinco anos, uma redução média de 25% no consumo de energia elétrica, de 29% no consumo de água e de 24% no con-sumo de gás natural por veículo produzido.

A reciclagem de resíduos nas fábricas da Ford também at-ingiu um número expressivo: 86% na unidade de Camaçari (BA), 83% em São Bernardo do Campo (SP), 64% em Taubaté (SP), 48% na Troller em Horizonte (CE) e 66% no Campo de Provas de Tatuí (SP). “Esses resultados são expressivos e não consideram as sucatas metálicas, que, se computadas, au-mentariam esses percentuais significativamente”, ressalta Edmir Mesz.

A fábrica de Camaçari conta com um Centro de Educação Ambiental, com viveiro de mudas nativas, e sistema natural de tratamento e reaproveitamento de água de esgotos para irrigação, conhecido como wetlands. “Essas e outras insta-lações são desenvolvidas com foco na conservação do meio ambiente”, destaca o engenheiro ambiental da Ford.

Na área de produtos, os veículos da Ford são 85% recic-láveis. Os modelos Ka e Fiesta RoCam, por exemplo, utilizam respectivamente 8,77 kg e 10,21 kg de garrafas PET recicla-das, que entram como parte das matérias-primas usadas na confecção dos revestimentos internos de carpete. As tampas dessas garrafas também entram na composição de partes dos painéis e garrafões plásticos são utilizados na produção de lanternas. A marca também utiliza fibra de sisal na confecção do painel do caminhão Novo Cargo, um mate-rial leve, resistente e reciclável.

Compensação ambiental

A Ford promove a conscientização ambiental dos empre-gados com treinamentos, palestras, eventos e campanhas. O objetivo é transformá-los em agentes de transformação na sociedade, divulgando atitudes e práticas ambiental-mente corretas na família e na comunidade.

A empresa leva essa visão também para fora das fábricas. No último Salão do Automóvel, além de não distribuir folhe-tos impressos, montou uma urna no estande para o descarte de papéis pelos visitantes. O papel coletado foi destinado a reciclagem e transformado no plantio de cerca de 2.000 mu-

das, em parceria com o projeto Florestas do Futuro.

A Ford mantém ainda um programa de compensação ambiental para os test-drives de picapes realizados em grandes feiras agropecuárias, como Agrishow e Expolondri-na. O mesmo acontece na Copa Troller, rali organizado pela marca subsidiária. As emissões geradas pelos veículos são compensadas com o plantio de árvores, dentro do Projeto Carbono Neutro.

Semana Mundial

A Semana Mundial do Meio Ambiente é comemorada na Ford com atividades que incluem o Show da Gestão, jogo em forma de programa de auditório com a participação dos empregados, o plantio de mudas e a apresentação dos resultados da campanha “Dê Zero para o Desperdí-cio”, que conseguiu reduzir em 12,5 toneladas as sobras de alimentos. Como forma de incentivo, a mesma quantidade será doada na forma de cestas básicas para comunidades carentes, por meio dos Comitês de Cidadania dos Empre-gados da Ford. A campanha incluiu também o uso racional dos copos plásticos.

Na Fábrica de Camaçari, o programa inclui a demons-tração dos processos de reciclagem de plástico e borracha e uma apresentação do Projeto Tamar, de proteção de tar-tarugas marinhas.

a sustentabilidade É um dOs pilaRes de nOssa maRca e paRa issO tRabalhamOs em váRias fRentes. acReditamOs que este É um tRabalhO cOnstante que nasce cOm mudanças de cOmpORtamentO individual. paRa issO, pROmOvemOs desde O cOnsumO cOnsciente nas fábRicas e escRitóRiOs atÉ iniciativas exteRnas paRa a fORmaçãO dO pensamentO sustentável

explica Edmir Mesz, engenheiro ambiental da Ford no Brasil

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Bruna Alessandra

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Sob as lentes da fotografa Laura Lima, a bela, Bruna Alessandra,

descansa sua beleza aos olhares atentos que absorvem cada de-

talhe em suas curvas magníficas, que mais parecem desenhadas de

tão perfeitas.

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Especialmente clicada para brilhar neste editorial Bruna arrasa, enlouquece

e com certeza ficará na memória de nossos leitores.

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Como um anjo Bruna é a visão do paraíso em qualquer

momento do dia. Faça chuva ou sol seu sorriso deixa qualquer

dia absolutamente perfeito

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Bruna Alessandra a musa desta edição encanta pela beleza, pela sensualidade e por seu carisma que mostra que sim perfeição existe, tem nome e endereço certo.

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Vocês pediram e nós atendemos o ensaio desta edição veio com uma gata de parar o trânsito e digna de ficar em nosso pensamento o mês inteiro.

Bruna Alessandra dos Santos é um verdadeiro avião que pousou em solo brasileiro apenas para este ensaio. A bela já embarcou de volta para a Itália onde vive e trabalha como modelo. Deixou aqui para nós sua lembrança, seus registros perfeitos e também saudades e nosso desejo que volte logo para nossa terrinha e para nossas páginas.

Modelo: Bruna Alessandra dos SantosFotos: Laura Limamake-up: Edu IqueProdução: Duda SenigaliaTexto: Célia Souza

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a bR-153 É a pRincipal ligaçãO dO tOcantins, maRanhãO, paRá e amapá – alÉm de tOdO O centRO-Oeste dO país, cOm tOdas as demais Regiões bRasileiRas

BR-153, perigosa, fascinante e rica

Entre caminhoneiros de todo o País não há um sequer que nunca tenha ouvido falar da fama da Rodovia Transbrasiliana, a incomparável BR-153 - a quarta maior rodovia do Brasil. Se há algum que nunca passou por algum dos seus 4.355 quilôme-tros de extensão, certamente morre de vontade de trafegar Aceguá (RS) e Marabá (PA). Histórias não faltam sobre esta estra-da encantadora e igualmente perigosa.

A BR-153 é a principal ligação do To-cantins, Maranhão, Pará e Amapá – além de todo o Centro-Oeste do País, com todas as demais regiões brasileiras – os centros

produtores de máquinas, insumos e equi-pamentos, que transitam pra lá e pra cá o amanhecer à madrugada, 365 dias por ano. Trata-se de um eixo comercial gigantesco e valiosíssimo, de cifras incalculáveis, que é considerado a principal rodovia de inte-gração nacional para escoamento do que entra e sai de Goiânia, Brasília e Palmas.

Somente este fato coloca uma enorme interrogação no engenheiro de tráfego Carlos Juciani, com diploma datado de 1981 e uma pilha de projetos prontos e em fase de elaboração sobre sua prancheta, em Campinas. “Não entendo por que uma

rodovia tão importante recebe uma aten-ção mínima das autoridades”, exclama.  

A inquietação do especialista aumenta com a citação de um dado silenciosamente ruidoso: a importância da BR-153 para li-gações turísticas Caldas Novas (GO), o rio Araguaia e a Chapada dos Veadeiros, além das capitais Belém, Macapá (via balsa), São Luís, Teresina e a gigantesca São Paulo. “Fala-se muito pouco sobre isso, mas esta rodovia é o começo, meio ou final de uma grande quantidade de ações de turismo”.

Movimenta-se por ela um volume imen-

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“se fala muitO pOucO sObRe issO, mas esta ROdOvia É O cOmeçO, meiO Ou final de uma gRande quantidade de ações de tuRismO. mOvimenta-se pOR ela um vOlume imensO de RecuRsOs aplicadOs em tuRismO – a indústRia sem chaminÉ -, tãO impORtante paRa O país.”

so de recursos aplicados em turismo – a indústria sem chaminé -, tão importante para o País.”

Interligações

Com a Ferrovia Norte-Sul, que deverá li-gar as duas regiões em menos de dois anos em bitola única para cargas e passageiros, é previsível que parte dos caminhões e carretas que trafegam pela BR-153 terá de encontrar fretes para outras rotas. O “bem- vindo” trem vai abocanhar boa parte das cargas que são levadas em trechos que terão menor custo de logística quando rodar por trilhos. Se por um lado parece

bom, por outro nem tanto. O alívio da pre-visão é que deverá melhorar as condições de tráfego da rodovia, reduzindo o tempo de viagem gasto atualmente.

Outra notícia é a duplicação entre Goiânia e Itumbiara e na região sul de Goiás, que está parcialmente concluída. Pena que venha por aí a privatização dos trechos, acompanhada de pedágio, con-forme estudos do governo federal. “Se for para dar mais condições de segurança, como em rodovias do Sul do País, então o pedágio não será um item caro”, aponta Jerônimo Belinatti, dono de uma transpor-

tadora em Campinas, SP. A grande notícia de junho é que a con-

cessionária Transbrasiliana S/A, que admi-nistra o trecho que atravessa Marília (SP), concluiu a instalação de mais 50 câmeras de monitoramento ao longo da rodovia. Agora existem em média uma câmera a cada três quilômetros, que opera 24 horas por dia, enviando informações a central que fica em Lins, onde a equipe de monito-ramento identifica situações de emergên-cia como acidentes e quebra de veículos, podendo acionar serviços de guincho, ambulância, viaturas de inspeção, entre

RODOVIAS

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outros.

Enquanto isso, o trecho urbano de São José do Rio Preto, também em São Paulo, aguarda solução para problemas antigos, como falhas na sinalização, estreitamento de pista, cruza-mentos em nível etc. Em maio, o Ministério dos Transportes adiou, sem nova data definida, qualquer novidade para o trecho, a não ser a morte de mais duas pessoas em um acidente perto de Bady Bassitt, na região metropolitana de Rio Preto, dia 3 de junho.

Outra parte não tão boa é grande quanti-dade de buracos na pista em Santa Catarina e num pedação do Paraná, além dos casos de assalto que ocorrem diariamente em toda a ex-tensão da rodovia. Cobranças de solução não faltam.

Histórias

Quem diz conhecer toda a extensão da BR-153 é Alcebíades Barradas, caminhoneiro de 59 anos de vida e 31 de estrada, com uma invejá-

vel coletânia de histórias de acidentes, assaltos, queda de cargas, pneus estourados e multas.

Numa delas, o dono de um Volvo pago à prestação com dinheiro de fretes, Barradas conta que saiu de Santa Bárbara d’Oeste, na região Leste de São Paulo, para levar uma carga de tecidos ao Rio Grande do Sul. Eram 28 toneladas de brim – tecido bom para a fa-bricação de calças. Dois dias e meio na estrada sem problemas com o bruto e com o sono con-trolado, veio a má notícia: um banco conseguiu a decretação de falência do comprador dos pa-nos e a carga toda teria de ser levada de volta a Santa Bárbara.

O que fazer? Metade do frete seria pago pelo empresário falido! Sem perda de tempo, o ex-periente motorista conta que atacou de repre-sentante comercial e ofereceu a carga a outros comerciantes. Ágil e com bom papo, Barradas diz que venceu todas as 28 toneladas com preço superior ao da Nota Fiscal e ainda recu-perou os 50% do frete. Os valores e o nome dos compradores ele não revela nem sob tortura. 

O “bem-vindO” tRem vai abOcanhaR bOa paRte das caRgas que sãO levadas em tRechOs que

teRãO menOR custO de lOgística quandO ROdaR pOR tRilhOs.

RODOVIAS

Job: ITAIPAVA -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: Rev. Mega-21x28-Premium Taca2011_pag001.pdfRegistro: 28021 -- Data: 17:04:25 20/05/2011

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Job: ITAIPAVA -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: Rev. Mega-21x28-Premium Taca2011_pag001.pdfRegistro: 28021 -- Data: 17:04:25 20/05/2011

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Drogas contra o sono

A Polícia Civil utilizou, pela primeira vez, em madrugada do mês de julho um laboratório móvel para identificar o uso de drogas por motoristas na ponte Ponte Rio-Niterói, no sentido Niterói. Até as 8h28 da manhã, sete pessoas haviam sido levadas para a delegacia por ultrapassar o limite de álcool”.

Este foi o primeiro parágrafo de mais uma entre muitas notícias preocupantes, publicado há três anos pelo portal Terra, sobre um mal que assola, há vários anos, a vida de caminhoneiros em todo o País: o doping.

Na esteira da lei seca, que também foi a-dotada em 2008 em esfera nacional, o setor enfrenta um número cada vez maior de profissionais viciados em produtos quími-cos – especialmente emagrecedores - que prometem estender a capacidade de tra-balhar, cumprir jornadas e rodar quilôme-tros afora sem dedicar o tempo necessário ao repouso. O fim disto, depois do incon-trolável vício, geralmente é o fim da car-reira.

Além do álcool, drogas como crack, co-caína e agora o óxi são consumidas com

certa liberdade, pouca conscientização e nenhuma fiscalização. Mais “famosos”, os rebites parecem fazer parte da mala de viagem ou da bolsa de primeiros socorros que todo motorista deve carregar no tra-balho. E o pior: são comprados livremente em farmácias e no mercado paralelo que funciona na mão de sacoleiros que viajam ao Paraguai e em sites clandestinos, que vendem pela Internet.

Em transportadoras, o controle do pro-blema tem crescido, embora ainda esteja longe de ser considerado sob domínio. Em-presários, técnicos em segurança no tra-balho, engenheiros de tráfego e até psicó-logos integram equipes que trabalham junto a motoristas da região de Campinas para combater o uso de drogas. Alexandre Carlos Deltomini ainda não se formou em Psicologia, mas já integra uma equipe as-sim.

“Eu acompanho psicólogos, que fazem tratamento com motoristas, e vejo situ-ações deploráveis. Há profissionais que estão colocando a vida em risco e gerando riscos para outras pessoas, mas que não conseguem deixar o vício de usar principal-mente anfetamínicos, como os emagrece-

eu acOmpanhO psicólOgOs, que fazem tRatamentO cOm mOtORistas e vejO situações deplORáveis. há pROfissiOnais que estãO cOlOcandO a vida em RiscO e geRandO RiscOs paRa OutRas pessOas, mas que nãO cOnseguem deixaR O víciO de usaR pRincipalmente anfetamínicOs, cOmO Os emagRecedORes

Alexandre Carlos Deltomini , aluno de Pscicologia

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DROGAS

É muitO tRiste veR O pROfissiOnal falandO dOs acidentes e de lembRaR que havia ingeRidO dROgas paRa pOdeR tRabalhaR. É depRimente pORque Revela O ladO negRO desta pROfissãO, atacada pOR tOdOs Os ladOs

disse Alexandre Carlos Deltomini , aluno de Pscicologia

dores”, revelou.

Anfetamínicos são produtos sintéticos, obtidos em laboratórios. Existem várias drogas com efeito estimulante similar, que são ingeridas na forma de comprimidos e também ser injetadas. A anfetamina é uma droga ilícita, mas alguns anfetamínicos são disponíveis no mercado para uso médico, de acordo com informações do próprio Ministério da Saúde.

Um dos casos de relação direta entre três acidentes – um deles com morte – em menos de dois anos é o do caminhoneiro V.A.S., de 50 anos. Dependente de produ-tos químicos para conseguir trabalhar, ele se envolveu em duas batidas na Rodovia Anhangüera (SP-330) em 2010 e, nas duas estava errado. Bateu na traseira de cami-nhões que seguiam adiante.

Na terceira e provavelmente última de sua carreira como motorista, V. cruzou a pista da Rodovia Bandeirantes (SP-348), no sentido Campinas-São Paulo, e bateu em uma camionete. O outro motorista mor-reu na hora. Exames comprovaram o que a Polícia Civil já desconfiava: V. havia ingerido uma quantidade excessiva de anfetaminas e pretendia chegar à Capital fluminense com menos de seis horas de viagem, fina-lizando o trecho pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116).

O caso dele é um dos que Deltomini acompanha com outros profissionais da transportadora em que trabalha. “É muito triste ver o profissional falando dos aci-dentes e de lembrar que havia ingerido drogas para poder trabalhar. É deprimente porque revela o lado negro desta profissão, atacada por todos os lados.”

Por ter sido afastado do trabalho e ter a Carteira de Habilitação suspensa pelas au-toridades, V. sobrevive hoje com um salário inferior a R$ 800 pago pela Previdência Social. Ele não aceitou dar entrevista sobre o assunto. Só pediu que seu nome e o da transportadora fossem preservados.

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TURISMO

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Bonito por natureza, mas que beleza!

Se você anda cansado do vai-e-vem pelas rodovias do Brasil, quem sabe não é a hora de dar uma pausa e relaxar ao lado da família em

um verdadeiro paraíso do ecoturismo? O endereço deste paraíso, é a turística cidade

de Bonito, no Mato Grosso do Sul.

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Bonito é realmente bonita de se ver, e mais ainda de se conhecer, por isso não perca tempo e elabore um roteiro infalível para conhecer esse paraíso de rios trans-parentes e de se encantar com os animais e peixes de uma forma que você jamais viu.

Com paisagem típica do cerrado, lo-calizada ao pé da Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, Bonito se destaca pelo potencial turístico e por ser uma das cidades brasileiras pioneiras no ecoturismo nacional e internacional.

Biodiversidade é a palavra-chave para designar esse paraíso com ecossistema riquíssimo e uma geologia proprícia ao mergulho e aos passeios pelas belíssimas paisagens que tornam esse lugar um ver-dadeiro cartão postal.

Difícil é escolher por onde começar. Por ser próximo ao pantanal é imensa a diver-sidade de espécies de peixes, aves e ani-mais.

Lagos, lagoas, grutas, cavernas, sumi-douros, rios subterrâneos vão encantar os olhos com paisagens que carregam muita história, algumas cavernas datam de mais de 600 milhões de anos.

Viajar para Bonito é permitir-se estar em contato com a natureza e com paisagens dignas de paraíso, por isso, prepare-se para dias inesquecíveis.

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Mas nem só de mergulhos vive o turismo de Bonito; opções não vão faltar e além do mais, a culinária local por si só já vale a viagem.

Mergulhe, sim!

Não é preciso ser um mergulhador profissional para divertir-se em Bonito; o Aquário da baía Bonita, Olho d’agua e Rio Sucuri são perfeitos para ver embaixo de suas transparentes águas um verdadeiro desfile de cascudos, dourados e pirapu-tangas, basta alugar snorkel e máscaras e receber as instruções dos guias.

Diversão garantida para toda a família, a infraestrutura turística da cidade oferece mergulhos em águas rasas até mesmo para crianças.

A Baía Bonita tem num percurso de 900 metros de águas tão cristalinas, que são consideradas um verdadeiro tesouro. Trilhas através da densa mata levam até o encontro dos três rios, onde se pode nadar.

O Rio Sucuri, que tem este nome assus-tador, não causa medo, mas fascinação, possui uma fauna e uma flora belíssimas. A flutuação na nascente desse rio encanta em seus dois quilômetros intensamente coloridos pelos peixes; aliás, as várias espé-cies, juntamente com a grande vegetação aquática que inclui cama elástica flutuante, cachoeiras e piscinas naturais não apenas encantam, como seduzem, é impossível não pensar em voltar todo ano.

Gruta do Lago Azul

Esta é uma das mais belas paisagens da sua viagem com formações geológi-cas que vão do teto ao piso. A gruta atrai pesquisadores e turistas do mundo todo.Cercada ainda de mistério, acredita-se que exista um rio subterrâneo alimentando o lago, mas uma certeza você vai ter; é abso-lutamente lindo e encantador e pode ser o ponto mais emocionante de sua viagem. Após uma descida de 100 metros, é pos-sível ver um lago de águas intensamente azuladas, cuja profundidade é estimada em aproximadamente 90 metros.

Parque das Cachoeiras

Imperdível para quem quer estender um pouco mais o contato com a natureza, o passeio começa com uma caminhada por trilha ecológica em mata ciliar totalmente preservada, observando a fauna e a flora local, com contemplação e banho no Rio Mimoso, em suas seis cachoeiras, com for-mações de pequenas cavernas e tufas cal-cárias ao longo do rio.

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Monte Cristo Parque

Este parque é repleto de trilhas, cascatas, mergulho livre, cascatas, lojas de artesana-to e aquele almoço típico de fazenda que não pode faltar.

Ilha do Padre

Matas verdes, cachoeiras e piscinas natu-rais no meio do Rio Formoso.

Com cabanas simples de madeira e infra-estrutura para camping: banheiros, chuvei-ros, churrasqueiras em cada área de camp-ing, piscina para crianças e quadra de vôlei de areia

Bonito de se ver também!

São tantas as opções que fica difícil de-screver cada uma, por isso deixamos dicas de lugares igualmente paradisíacos que merecem sua visita. Tente administrar seu tempo para visitar o máximo de lugares que puder, e levar nas fotos e na memória a lembrança deste paraíso.

- Recanto Ecológico Rio da Prata- Cachoeiras do Rio do Peixe- Balneário Municipal- Estância Mimosa Turismo Rural e Ecológico- Abismo Anhumas- Buraco das Araras- Cachoeiras do Rio Aquidaban

Como Chegar

A melhor opção é ir de carro, pois ape-nas um ônibus diário liga a cidade a Campo Grande. A partir da capital, chega-se pela BR-262 até a entrada do município de Aqui-dauana, numa viagem de 150 quilômetros. Ali, dois caminhos levam a Bonito: um é mais curto, 107 quilômetros, mas a estrada é de toda de terra. O mais sguro é seguir pelo asfalto mais 120 quilômetros até Guia Lopes de Laguna, de onde sai uma outra estrada para Bonito, mais 54 quilômetros, apenas 32 de terra.

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Perfeita companhia para o invernoVerdadeiro símbolo do verão, a cerveja também merece ser apreciada no inverno trazendo requinte e sabor ao paladar.

Acostumados a matar a sede e o calor com a famosa loira gelada, quando chegava o inverno a cerveja era colocada de lado, e a preferência variava para os vinhos e drinks.

Mas de longa tradição e inspiração prin-cipalmente na Europa, a cerveja agora conquista seu espaço também em nosso inverno, que não é tão rigoroso, mas que permite apreciar as cervejas que são mais encorpadas, perfeitas para combinar com a estação.

Para o inverno o ideal é investir em bebi-

das com teor alcoólico mais elevado, maior corpo e de longa persistência aromática. Saem de foco as cervejas com maior acidez, com aromas cítricos, e entram as aromáti-cas ricas em especiarias, doces e tostadas.

Escolha certa

Para realçar ainda mais o sabor e apre-ciar o aroma e a intensidade das cervejas de inverno, o ideal é experimentar em uma temperatura mais elevada que acaba por realçar ainda mais o sabor.

Sentiu vontade de abrir uma cerveja e de-gustar a intensidade do malte realçada pelo clima invernal? Inspire-se em nossa lista e aprecie com moderação.

Estilos de cervejas com as qualidades para se apreciar no inverno? Podemos ci-tar: entre as importadas, verdadeiras péro-las como: Erdinger, Dubbel, Weizenbock, Porter, Stout, Old Ale, Barley Wine, Strong Lagers, Voll- dam, Thomas hrady’s Ale, Sche-neider Aventinus, Colorado Demoisele, Wal Quadruppel.

As brasileiras também merecem destaque como: Baden Baden, Backer Trigo, Colorado Appia.

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revistatrucknews.com.brMaurício Shogun em entrevista com Célia Souza, da equipe Truck News

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A volta do guerreiro, Shogun

UFC

No site oficial do lutador de MMA (Mixed Mar-tial Arts) para o brasileiro Maurício Shogun Rua um cronômetro marca os dias, horas, minutos e segundos para seu tão esperado embate com o oponente Forrest Griffin.

O local escolhido é nada mais nada menos que seu país natal, o Brasil, que sedia, em agosto, a primeira edição do UFC Rio, que será o de número 134, o que já prenuncia que a emoção será redo-brada.

Esta será a primeira vez que o evento do Ulti-mate Fighting Championship (UFC) acontecerá no Brasil, país que tem grandes nomes entre os maiores lutadores de MMA e ainda o mérito do primeiro campeão Royce Gracie, que venceu em 1993 o UFC1.

 Acostumado a lutar nos octógonos do Canadá, Estados Unidos, Japão, Europa, agora Shogun tem a oportunidade de enfrentar Griffin em seu país, tendo o apoio da torcida.

O embate com Griffin é tão esperado pelo mo-tivo de ter sido em uma luta com o mesmo em sua estréia no UFC, em 22 de Setembro de 2007, que Shogun teve uma derrota, vindo de uma contur-bada sequência de lesões e problemas pessoais.

Já em sua segunda luta no evento contra o americano Mark Coleman, Shogun voltou aos velhos tempos e nocauteou o UFC Star com um nocaute no UFC 93. 

Um grande campeão

No dia 19 de abril de 2009, Shogun ganhou notoriedade ao ser destacado como um dos me-lhores do mundo ao vencer Chuck “The Iceman”

Lidell no UFC97 por KO ainda no 1º round.

Tem o status de top do mundo, novamente após uma sequência épica de duas lutas contra o então campeão do mundo, também brasileiro, Lyoto Machida.

Mas o que era para ser uma grande vitória teve também suas amarguras, com muita polêmica e controvérsia no primeiro embate que viu uma de-cisão dos jurados apontar Machida como vence-dor, em Outubro de 2009, contrariando a opinião do público presente durante a luta e a vasta maio-ria da imprensa internacional, e culminando com um nocaute espetacular aplicado por Shogun em seu compatriota em maio de 2010, na cidade de Montreal no Canadá, consagrando o Brasileiro como campeão mundial da categoria meio-pesado no UFC, tornando-se um dos poucos atletas na história a conquistar titulos mundiais no Pride e no UFC, os dois maiores eventos da modali-dade em todos os tempos.

Batida forte

Ex-modelo, Maurício Shogun largou as passarelas e aderiu ao tatame ao se inspirar no seu irmão, o lutador Nin-ja, grande nome do esporte, e, de lá pra cá, foi crescendo, vencendo as adversidades e se tornando ídolo tanto aqui quanto no mundo inteiro.

Shogun tem como principal estilo o Muay Thai, mas domina de Jiu-Jitsu com técnica bem apurada. É um dos melhores

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lutadores em pé do MMA mundial, e em praticamente to-das as suas lutas sua vitória foi decretada por finalização ou por nocaute. Assim foi contra Quinton “Rampage” Jackson, Ricardo Arona ,contra o francês Cyrille “The Snake” Diabate, a lenda Chuck Liddell e o carateca Lyoto Machida. A lista é imensa e não para por aí, sendo que sua única derrota ainda nos tempos do Pride  (Evento Japones que desfrutava do prestigio de melhor evento de MMA do mundo até meados de 2007) foi para o americano Mark Coleman, atleta que competia na categoria de peso acima, os pesos pesados.

Tempo para recomeçar

Sempre com o apoio dos amigos, da família, e também de seu manager e amigo de infância Eduardo Alonso Shogun deu a volta por cima, mostrando que a fibra do guerreiro é ainda maior ao superar adversidades, em setembro de 2006,

UFC

após nove meses parado, Shogun venceu Cyrille Diabate, por nocaute técnico.

Em outubro, venceu Kevin Randleman. Em dezembro venceu o japonês Ka-zuhiro Nakamura por decisão unânime. Foi a segunda luta em que venceu por decisão, anteriormente tinha vencido o brasileiro Antônio Rogério Nogueira, conhecido como Minotoro, também por decisão unânime.

Na sua primeira luta em 2007, no dia 24 de Fevereiro de 2007 , Shogun fez sua seg-unda luta com o Holandês Alistair Overeem onde o nocauteou com socos pelo Pride 33

tornando-se dono do cinturão na cat-egoria middleweight do Pride GP em 2005.

Em março deste ano Shogun perdeu o cinturão de meio-pesado para o amer-icano Jon Jones, no UFC 128.

Em entrevista á equipe da Truck News, garantiu que tanto as vitórias como as derrotas lhe deram ainda mais garra, determinação, e força para não desis-tir jamais e sempre buscar o melhor de si, e que podemos esperar um Shogun muito mais agressivo nos próximos

combates e que sua meta é lutar muito no Rio em homenagem á todos os seus fãs e ao país que tanto ama, como ele mesmo disse:

“É preciso acreditar em você mesmo, e que você pode conquistar o seu son-ho, a determinação, assim como a pre-paração física e mental são o caminho para a vitória, e ter garra, esperança, dar o melhor de mim é minha forma de agradecer a minha família, meus amigos, minha equipe, e a cada um de vocês que torcem por mim quando es-tou no octógano” finalizou com estilo Shogun.

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As  únicas  concessionárias  Premium  da  Grande  São  Paulo  e região de Campinas não poderiam ficar de fora do grupo das mil Melhores e Maiores empresas do Brasil.Em  menos  de  um  ano,  a  Tietê  subiu  mais  de  140  posições  e,  graças a muito  trabalho e esforço,  foi uma das empresas que mais cresceu no segmento.Só  quem  tem  tanto  comprometimento  com  seus  clientes consegue estar na frente por dois anos consecutivos.

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Itabaiana: Uma das maiores festas de Caminhoneiros e Carreteiros do Brasil

Itabaiana localiza-se na região central do estado de Sergipe e ocupa uma área de 364 quilômetros quadrados. É um impor-tante município, estima-se em dados de 2009 uma população de 86.564 habitantes. A Festa dos Caminhoneiros é um dos feste-jos mais tradicionais de Sergipe.

A cidade é conhecida como a Capital Bra-sileira dos Caminhões, porque é a que mais possui caminhões proporcionalmente no país, segundo seus organizadores.

O evento recebe todos os anos cami-nhoneiros e turistas de todo Brasil, que vão à cidade conferir uma vasta programação festiva, enfatizando a cultura do município. A festa já faz parte do calendário nacional também por apresentar a famosa Feira do Caminhão.

Há exatos 45 anos, abriga a mais tradi-

cional Festa de Caminhoneiros e Carretei-ros do Brasil.

Os organizadores e o sindicato (Sindi-cam) da região afirmam ser a maior festa do País, e onde existe o maior número de caminhoneiros e carreteiros. Segundo dados do Sindicato, existem aproximada-mente 8.000 caminhões e carretas, sem dúvida posso afirmar que é onde eu vi o maior número de caminhoneiros e carre-teiros participando.

A festa ocorreu de 11 a 13 de junho, junto com a Trezena de Santo Antônio, padroeiro da cidade, e é interessante frisar que para os caminhoneiros e carreteiros de Itabaiana, o Santo Padroeiro deles é Santo Antônio e, segundo o Senhor Sinval, asses-sor de imprensa do Sindicam do estado de Sergipe, foi em função da data 13 de Junho, que se comemora o dia de Santo Antonio Rainha vencedora do concurso “Rainha dos

Caminhoneiros 2011“

TEXTO: CHICO DA BOLEIA

FOTOS: CHICO DA BOLEIA

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Micro Usina

que, há 45 anos, começou a tradicional fes-tividade.

A festa deste ano contou com várias atividades por toda a cidade. O Sindicam, tendo em vista a importância da data e seu compromisso com questões ambien-tais, inaugurou uma MICROUSINA para reciclar o óleo de cozinha e transformá-lo em Biodiesel, uma iniciativa a ser seguida. Durante a inauguração que, ocorreu no dia 11 na sede da entidade, houve um grande churrasco para os associados, e não pode-ria faltar a eleição da Rainha da Festa, que ocorreu na noite do dia 11.

Durante os três dias de festa, o roncar dos motores diesel ecoavam pela cidade junto com as possantes buzinas dos mais variados modelos de caminhões e carre-tas. Durante as festividades foi realizada a Feira do Caminhão com participação de praticamente todas as montadoras e em-presas que atuam no setor. Outro fato que mostra a importância da festa de Itabaiana foi a Empresa Brasileira de Correios e Telé-grafos, mais conhecida como Correios, que teve sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, lançou um Selo comemorativo da festa. Podemos dizer que esta honraria se dá em situações em que o homenageado tem grande relevância e importância para a sociedade como um todo.

Outro fato marcante é a alvorada do dia 12 quando, a partir das cinco horas da manhã há uma gigantesca procissão de caminhões e carretas em torno da cidade. A alvorada tem início com uma belíssima queima de fogos e estima-se a participação de mais de 2.000 motoristas, digo com certeza que é emocionante ver e participar da procissão, é algo que marca pela ener-

Chico da Boleia entrevistando Sinval, assessor de imprensa do SINDICAM

ITABAIANA - SE

gia que as pessoas que participam ema-nam, tem cavalinho, cavalão, truck, toco, grade alta, grade baixa, carreta, tanque, basculante, tem todo tipo de caminhão. E quem não está nos caminhões ou carre-tas está à margem da rua acompanhando. O detalhe que também chama atenção é a homenagem que se presta aos com-panheiros que morreram no trecho, in-úmeros caminhões vêm com a foto ou faixa homenageando aqueles que no dia a dia, rodando no tapete negro, foram para o além-vida deixando saudades. A procissão termina na praça de eventos onde é reali-zada a Feira do Caminhão com a bênção do pároco local, que sobe em um tipo de andaime e abençoa os caminhões e carre-tas que ali passam.

Sem dúvida, uma grandiosa festa e de grande tradição, parabéns aos camin-honeiros, carreteiros e população pela participação intensa neste evento. Sem dúvida, o ano que vem estaremos nova-mente presentes, eu Chico da Boleia e a Revista Truck News.

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Segurança no trânsito

Companheiros e companheiras camin-honeiros/as carreteiros/as a ONU (Organi-zação das Nações Unidas), que tem hoje 191 Países, com base em estudos da Or-ganização Mundial da Saúde, através de Resolução A/RES/64/255, publicada no dia 02 de março de 2010, proclamou o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”.

Aí, os amigos podem perguntar: o que nós temos a ver com isso, Chico da Boléia? Bom eu digo que tudo, pois sempre que há um acidente, seja na estrada, seja em área urbana, se nós estivermos envolvidos, com certeza vão nos apontar o dedo e dizer que é nossa culpa, mesmo antes de qualquer averiguação.

Os números mundiais e mesmo os nacio-nais são alarmantes, veja os números.

A Organização Mundial de Saúde es-timou, em 2009, cerca de 1,3 milhões de mortes por acidente de trânsito em 178 países;

1,3 Milhão de pessoas perdem suas vidas anualmente no trânsito e até 50 milhões sobrevivem feridas;

No mundo, os acidentes de trânsito rep-

resentam a 3ª causa de mortes na faixa de 30-44 anos; a 2ª na faixa de 5-14 e 1ª na faixa de 15-29;

Os custos dos acidentes de trânsito já foram estimados em 1 a 2% dos PIBs dos países, ou ainda, em um custo global de US$ 518 bilhões/ano;

No setor saúde, o impacto é significa-tivo, particularmente nos países de baixa e média renda, onde o trânsito responde pela sobrecarga de prontos-socorros, dos setores de radiologia, fisioterapia e reabili-tação;

Em países em desenvolvimento, as lesões no trânsito podem representar metade da ocupação dos centros cirúrgicos e entre 30% a 86% das hospitalizações (com uma média de 20 dias de internação);

Há, contudo, consequências menos tan-genciáveis ou de difícil medição, como a desestruturação de núcleos familiares, per-da de arrimos e sequelas de longo prazo.

Tendo em vista esses números e suas consequências, os Ministérios da Saúde e das Cidades lançaram, no dia 11 de maio de 2011, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela

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Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano de Ação da Década de Segurança no Trân-sito 2011-2020, lançado na mesma data (11/5/2011) pela Organi-zação Mundial da Saúde (OMS).

Em função disso tudo, eu, Chico da Boleia, e a Revista Truck

News participamos no dia de junho de 2011, em Brasília do FO-RUM VOLVO – OHL DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO 2011. Esse Fórum muitíssimo bem organizado trouxe nomes de relevância mundial para tratar do assunto e mostrar que, com seriedade e vontade política, é possível reduzir os acidentes de trânsito seja com vitimas fatais ou não. Um dos Palestrantes de reconhecida competência técnica é o Senhor Eric Howard, da Austrália, consul-tor em segurança de trânsito com atuação mundial, que demon-strou que através de uma abordagem sistêmica é possível ter um horizonte melhor nas estradas. Outro palestrante foi o Sen-hor Pere Navarro Olivella, Diretor Geral de Trânsito da Espanha. Tanto um como outro ficaram de certa forma estarrecidos com os números de nossas vítimas fatais. O Senhor Eric Howard trouxe alguns slides (veja-os ao lado):

Diante disso, fica evidente a importância de nós profissionais

do setor assumir como nossa a bandeira pela Década de Ações para Segurança no Trânsito. Por este motivo, a Revista Truck News mais a minha pessoa Chico da Boleia estaremos promovendo ações no sentido de divulgar as melhores práticas na condução dos veículos, como participando das campanhas. Um abraço a to-dos e lembrem-se: nós, os profissionais, temos que dar o exemplo.

BATE PAPO

TEXTO: CHICO DA BOLEIA

FOTOS: CHICO DA BOLEIA

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F-TRUCK

Danilo Dirani terminou a prova em quarto lugar e manteve a vice-liderança da Ford no Campeonato Sul-Americano de Fórmula Truck, que será decidido no dia 4 de setembro, em Buenos Aires.

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Caminhoneiro/a e carreteiro/a com certeza, muitos de nós, que estamos o dia a dia no trecho andando com velocidade controlada, de olho no tacógrafo, de olho nos radares , gostaríamos de saber a ve-locidade que nosso bruto alcançaria, gos-taríamos de sentir o motor no limite, mas somos profissionais, sabemos a respon-sabilidade de conduzir com segurança e respeito às normas, sabemos da nossa im-portância para economia do País; mas que gostaríamos de saber que velocidade nos-so caminhão chega isso nós gostaríamos, e nada melhor do que acompanhar a Fór-mula Truck, onde a velocidade media é na faixa de 180 km por hora. Amigo tem duas mulheres que vão sem dó nem piedade para cima dos marmanjos; é, estou falando, pois tive o prazer de estar no templo do automobilismo brasileiro, o AUTÓDROMO DE INTERLAGOS, que tem como nome Ofi-cial Autódromo José Carlos Pace. E é bom lembrar que é um dos poucos fora dos Es-tados Unidos que têm sentido anti-horário. Lá ocorreu a 2 Etapa do Campeonato Sul Americano de Fórmula Truck; diga se de passagem o Campeonato Sul Americano era um sonho de seu idealizador, o Senhor Aurélio Batista Félix, que não teve a possib-ilidade de ver seu sonho realizado em vida, pois faleceu no ano de 2008. A primeira prova de Formula Truck fora do Brasil foi no ano seguinte sob o comando de sua espo-sa, a senhora Neusa Navarro Félix, que con-duz com brilhantismo até os dias de hoje o

legado deixado pelo seu marido.

O Autódromo esteve cheio os dois dias, sábado e domingo, um movimento in-tenso como é de se esperar em um evento desta magnitude. No sábado, tiveram iní-cio os treinos livres, visando a preparação para o treino oficial, que ocorreria na parte da tarde, equipes em polvorosa procuran-do o melhor acerto, corrigindo detalhes, tentando superar obstáculos para que, na hora do treino oficial, o piloto tivesse o equipamento redondinho para buscar o tempo para a pole.

Chega o período da tarde e a previsão é de chuva; os chefes de equipe começam a ficar agitados, pois, para sair e tentar o tempo, a ordem e a colocação do campeonato, como nos informou Djalma Fogaça, Diretor da Equipe DF Motor Sport, que tem seu piloto na segunda colocação e isso o faria sair como penúltimo no treino oficial; dedos cruzados por todos para que a chuva não viesse.

Caminhão a caminhão vão para pista, um a um na sua ordem, e começa a hora da verdade. Para Cristina Rossito, também da equipe DF Motor Sport, não foi bom: seu Caminhão apresentou problemas e ela não conseguiu tempo bom; já Danilo Dirani teve melhor sorte, cravou a pole po-sition provisória, mas na sequência, Felipe Giafone tomou-lhe o tempo e conquistou a pole position.

TruckNews e Chico da Boleia na cobertura da F-Truck etapa São Paulo 2011

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Chega domingo, e o público começa a chegar cedo ao Autódromo. Formam fila e é uma grande festa. Antes do início da prova há outras atrações, desfiles de caminhonetes antigas, malabarismo fei-tos pelo Jorge Negreti e sua equipe em cima de motos fazendo saltos que a galera presente vinha literalmente a abaixo, um grande show, sem chuva mas muito frio, o autódromo está repleto.

Enfim começa a 2º Etapa do Campe-onato Sul Americano de Fórmula Truck. Caminhões posicionados e o tempo nub-lado, não há quem não olhe para o céu e se pergunte irá ou não chover. Os pos-santes caminhões saem para volta de apresentação, e na volta seguinte é a lar-

gada, como diz o termo do meio automo-bilístico, é uma largada com volta lançada, ou seja, eles vêm da volta de apresentação com pé em baixo e disparam para o início da prova. Na terceira volta há um acidente, que prejudica diretamente o Piloto Danilo Dirani, pois teve que fazer uma freada br-usca e comeu todo o pneu chegando próximo à malha de aço, fazendo com que o piloto com muita maestria consegui-sse chegar ao final da prova, mas perdeu rendimento e a possibilidade brigar pela ponta. Antes do problema com o pneu, Felipe Dirani conseguiu a melhor volta da prova com 2:03.330 (125,77 km/h), colocando o em quarto no pódio, cujo o primeiro lugar ficou com Felipe Giafone ,que teve um final de semana perfeito .

Chico da Boleia: Terminou o úl-timo treino e a Equipe DF Motor Sport comandada pelo experi-ente Djalma Fogaça ficou com o segundo tempo. Para o grid de largada, você acha que poderia ser melhor ou está dentro do es-perado ?

Djalma Fogaça: Esperamos sempre um pouco mais, mas a sur-presa foi o Roberval que esperáva-mos mais para frente, mas a nossa equipe em duas voltas o carro mos-trou o caminho para amanhã na corrida; já tinha mostrado isso no fim do 4º treino, mas achamos ar-riscado mexer antes.

Chico da Boleia: Pela sua ex-periência e pelos anos de praia que você tem, você acha que dá para tirar um coelho da cartola ?

Djalma Fogaça: Dá sim, mas é uma corrida difícil na parte de mo-tor, na primeira volta não tem radar, os caminhões 12 litros como Mer-cedes que estão na segunda fila são um segundo mais rápido que o Volks e o Ford, vai ser complicada a primeira volta para nossa equipe mas se ficarmos ali colados brigare-mos pela vitória.

Chico da Boleia: Djalma, você poderia explicar para nós Camin-honeiros, carreteiros que não temos a vivencia do dia a dia da Fórmula truck por que a diferen-ça de litros entre um caminhão e outro, isso não atrapalha a com-petividade da corrida ?

Djalma Fogaça: Não porque o regulamento é muito bem feito no caminhão de 9 litros que tem 200 cavalos a menos de potência, e os outros caminhões grandes como o Volvo, Iveco e Scania 12 litros tem 200 cavalos a mais, mas eles correm com um sobrepeso de 500 kilos que acaba se equivalendo.

DjalmaENTREVISTA

Fogaça

Resultado da 2º Etapa do Campeonato Sul Americano Etapa em São Paulo:

1º) 4 - Felipe Giaffone (W, SP), a 1:01:54.7842º) 6 - Wellington Cirino (M , PR), a 6.7353º) 2 - Valmir Benavides (W , SP), a 11.7084º) 70 - Danilo Dirani (F , SP), a 14.5555º) 3 - Geraldo Piquet (M , DF), a 16.2726º) 1 - Roberval Andrade (S , SP), a 25.4487º) 55 - Paulo Salustiano (I , SP), a 26.5308º) 23 - Adalberto Jardim (W , SP), a 27.2079º) 77 - André Marques (V , SP), a 34.62210º) 88 - Beto Monteiro (I , PE), a 38.01011º) 7 - Debora Rodrigues (W , SP), a 45.69412º) 83 - Regis Boessio (M , SP), a 1:02.807

13º) 32 - Luiz Pucci (V , RA), a 1:37.55314º) 12 - Zé Maria Reis (S , GO), a 1:41.15615º) 11 - Diumar Bueno (V , PR), a 2:07.04716º) 73 - Leandro Totti (M , PR), a 1 volta17º) 71 - Cristina Rosito (F , RS), a 1 volta18º) 45 - Leandro Reis (S , GO), a 1 volta19º) 99 - Luiz Lopes (S , SP), a 2 voltas20º) 9 - Renato Martins (W , SP), a 6 voltas21º) 100 - Pedro Gomes (M , SP), a 7 voltas22º) 14 - João Maistro (V , PR), a 11 voltas23º) 20 - Pedro Muffato (S , PR), a 12 voltas

Melhor Volta: Danilo Dirani, 2:03.330 (125,77 km/h)

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