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12|REPORTAGEM PENSAR CIDADE O ARTISTA QUE CAPTURA A ESSÊNCIA DA CIDADE. POR ADRIANA GONÇALVES|RENATA BONFÁ|SIRLENE RIBEIRO|TÂNIA CARLOS tpmFINAL.indd 12 8/6/2009 09:45:28

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Páginas da revista TPM feitas para disciplina do 4º semestre do curso de Comunicação Social - Jornalismo, na Universidade Anhembi Morumbi. Grupo: Adriana Gonçalves e Renata Bonfá.

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12|REPORTAGEM

PENSAR CIDADEO ARTISTA QUE CAPTURA A ESSÊNCIA DA CIDADE.

POR ADRIANA GONÇALVES|RENATA BONFÁ|SIRLENE RIBEIRO|TÂNIA CARLOS

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PENSAR CIDADE

POR ADRIANA GONÇALVES|RENATA BONFÁ|SIRLENE RIBEIRO|TÂNIA CARLOS

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PENSAR CIDADE

O olhar sensível e urbano do paulistano Cláudio Freitas capta, em sua fotogra-fia, os movimentos e a solidão da cidade

que nunca pára. Seus rostos, suas angústias e aspirações são parte de uma Paulicéia personifi-cada e às vezes caricata, Que permeia a arquite-tura, nas questões existenciais, no dia-a-dia e na solidão de quem vive na cidade grande.

Como se tornou fotógrafo?Sempre fui apaixonado por fotografia e, por con-ta disso, fui lendo livros e mais livros além, é cla-ro, de revistas especializadas.Quando tive a oportunidade de entrar num estú-dio, ainda era muito mais um admirador do que outra coisa - sem cursos ainda - mas com muita vontade e teoria.Depois, na seqüência, fiz vários cursos - incluin-do o de fotografia comercial, iluminação de estú-dio, fotografia de publicidade, laboratório, vários workshops e mais tarde, inclusive, um curso no famoso ICP - International Center of Photogra-phy (em NY) sendo específico no que os ame-

ricanos chamam de “Street Photography”, misturando a linguagem de jornalismo a retratos, arquitetura, etc. A partir daí, sucederam-se experiências em TV, jorna-lismo, estúdio, e o trabalho mais autoral com ensaios, exposições e material para livros. Fale de seu projeto ou foto preferida.Meu projeto mais auto-ral teve início a partir de minha relação com artistas plásticos (inclusive uma ex-mulher também artista plás-tica de sucesso) - que me enriqueceu de linguagem e repertório na busca de ou-tros materiais e suportes.É muito difícil escolher uma foto de qualquer natureza que se possa chamar de preferida, pois cada uma

Fotografias de Claudio Freitas das ruas de São Paulo

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delas se torna única em ter-mos de importância e subje-tividade; afinal, cada tomada, cada instante é único e sem-pre será. Sem contar que é melhor deixar outras pessoas fazerem uma leitura e elege-rem de acordo com a sensibi-lidade ou predisposição. Nem sempre temos o distancia-mento necessário para julgar nosso próprio trabalho.

De quais exposições já participou?Posso destacar, entre várias, as do CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil (Impressões Imaginárias), Nossa Caixa (Luz Negra) , Casa das Ro-sas (duas exposições - Méxi-co Imaginário e Uma Ópera Aberta), Homem Sanduíche - exposição a céu aberto com pessoas portando painéis fo-tográficos e desfilando pelo

centro de São Paulo; Uma Outra Fotografia - trabalhos em outros suportes que foram a leilão para base de outro tra-balho; São Paulo a 300 mm - projeto para uma exposição em Madri; Amor Tamanho Úni-co, entre outros.

Quais artistas mais o influenciaram?Na verdade, são muitos; cada qual em seu estilo arrebata-dor/inspirador.Mas destaco em foto o Irving Penn, dono de absoluto domí-nio em todas as áreas da fo-tografia; Elliot Erwitt, com seu humor e presença inacreditá-veis; Philippe Halsman, com retratos espetaculares; Araki, pela sua coragem, honesti-dade e profusão de imagens e Sarah Moon - pela poesia e sonho em suas imagens.Apenas alguns, pois são tan-

tos e tão maravilhosos que passaria o dia citando-os.Já os artistas plásticos tam-bém têm poderosa influência, assim: Andy Warhol, Marcel Duchamp, Man Ray, René Magritte, Jean Cocteau, Piet Mondrian, ufa! - E por aí vai... Qual o próximo projeto? Continuo com o projeto per-manente “Impressões Imagi-nárias”, sobre São Paulo, “Es-tados Unidos do Brasil” (fotos de cidades brasileiras com nome de cidade americanas - por exemplo - Nova Iorque, no Maranhão; “Amores Clandes-tinos” - fotos com abordagem pseudo erótica ou um erotis-mo decadente - como carta-zes de cinema pornô; “Retra-tos” - com várias abordagens também. Desde pessoas ido-sas até animais de estimação no Edifício Copan.

Claudio Freitas em seu apartamento no Copan.

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