revista stoked digital

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1 EDIÇÃO ESPECIAL Rick Genest Sandro Dias Arte Urbana Um dos homens mais tatuados do mundo Exibe sua coleção “Moda Skate 2016” 10 maiores grafiteiros do mundo BOB burnquist O mito brasileiro do skate fala sobre a vida e carreira em entrevista “VIDA SOBRE RODAS”

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Page 1: Revista stoked digital

1 EDIÇÃO

ESPECIAL

Rick Genest

Sandro Dias

Arte Urbana

Um dos homens mais tatuados do mundo

Exibe sua coleção “Moda Skate 2016”

10 maiores grafiteiros do mundo

BOB burnquistO mito brasileiro do skate fala sobre a vida e carreira em entrevista “VIDA SOBRE RODAS”

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STOKED

EXPEDIENTE

EDITOR CHEFE Paloma de [email protected]

DESIGNERS Hellton Matos, Lucas Martins, Alexandre Vieira, Paloma de Moraes, Allan Costa

DIAGRAMAÇÃOHellton Matos [email protected] Martins [email protected]

REDAÇÃO E PESQUISAPaloma de Moraes (Infográfico)[email protected] Vieira (Skateboarders)[email protected] Costa (Playlist on Spotify)[email protected] Matos (Arte Urbana/Moda)[email protected] Martins (Tatuagem)[email protected] REVISÃOAllan [email protected] [email protected]

COLABORADORESoakley.com.brnikesb.com.bradidasskateboarding.comsantacruzskateboards.comneweracap.com.brvans.com.br PROJETO GRÁFICO/ IMPRESSÃOINprima Soluções Gráficaswww.inprima.com.br(11) 2114-3075

SUGESTÕES? ENVIE PARA:[email protected]

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STOKED

EDITORIAL“STOKED” é uma gíria gringa que significa: estar completamente e intensamente entusiasmado, amarradão, na pegada. Uma expressão para ser usada quando não há limites para o que pode ser feito. Superação de desafios. Quebra de barreiras. E, baseado neste conceito, a Stoked foi criada. Uma revista que surgiu do sonho de 5 amigos estudantes de Design Gráfico e praticantes de esportes radicais, que tinham como principal filosofia passar toda essa paixão e estilo de vida à uma mesma identidade, unindo alta performance, estilo e atitude, por meio de fotos e notícias voltadas não só para os aman-tes do skate, mas também para todos aqueles que acompanham da arquibancada o desenvolvimen-to deste grande movimento.

A Revista Stoked tem como obejtivo principal a exposição da grandiosidade do universo skatista. Apresentando matérias com uma grande por-centagem visual, com belas imagens referentes à prática do esporte. Ao contrário das concorrentes, apresentamos um desing mais interativo e tecnológico, abordando assuntos diversificados, porém, todos voltados para a prática do skate.Um grande diferencial é a inclusão desses assun-tos, como o Grafite/Arte Urbana, Tatuagens, Mú-sicas mais ouvidas por skatistas pelo mundo, entre outros.

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STOKED

INDICE

STOKED. EDIÇÃO 1. 2016. JUNHO.

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12 - 13

TATTOOInk Hunter

RICK GENEST O “Zombie Boy”

SANDRO DIASNova coleção “Moda Skate”

PLAYLIST ON SPOTIFY A trilha sonora das pistas

CARNE NOVA Darinho, Skatista revelação

MUSAS DO SKATE Leticia Bufoni

BOB BURNQUIST“Vida sobre rodas”

INFOGRÁFICOHistória do Skate

ARTE URBANA Os 10 melhores grafiteiros

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STOKED

STOKED. EDIÇÃO 1. 2016. JUNHO. REVISTA INTELIGENTE. INTERATIVA. SE FAZ PRESENTE. ATUALMENTE. VEM COM A GENTE. VOCÊ PODE SE TORNAR MAIS EFICIENTE. INTELIGENTE. O INÍCIO DA REVOLUÇÃO . DO LAYOUT À ANIMAÇÃO. DO PAPEL À INTERNET. DO COTIDIA-NO AO ANORMAL. DOS SONHOS AO REAL. DO RECRIAR AO ORIGINAL. STOKED.01

14 - 15

18 - 19

20 - 21

28 - 29

22 - 26 31 - 35

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TATTOO“Aplicativo inovador permite testar como ficará tatuagem no corpo

antes de fazê-la”

Foto por: Site oficial Ink Hunter Tattoo

Foto por: Site oficial Ink Hunter Tattoo

Foto por: Site oficial Ink Hunter Tattoo

Um novo aplicativo para smar-tphones está fazendo sucesso

por permitir que o usuário teste uma determinada tatuagem em seu corpo antes de partir para a agulha.

O Ink Hunter conta com tecno-logia de realidade aumentada, bastando o usuário escolher a arte e posicionar a câmera do celular sobre a parte do corpo onde de-seja ser tatuado. Mas será preciso desenhar uma espécie de emoti-con quadrado na pele para que o local seja reconhecido pelo aplica-tivo.

Apesar do resultado não ser to-talmente realista, ajuda bastante a visualizar a tattoo na pele. O Ink Hunter traz algumas imagens pré-definidas, mas permite que o usuário coloque qualquer desenho a partir da pasta de fotos de seu aparelho.;

O aplicativo é gratuito e ain-da está disponível somente para iPhones, mas em breve chegará para Android e Windows Phone. Mesmo com as variadas técnicas de remoção de tatuagem disponí-veis hoje, saber que aquele dese-nho marcará a pele para sempre ainda leva muita gente a pensar duas vezes antes de enfrentar as agulhas e a dor.

Os indecisos agradecem.

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Foto por: Jess Myrick Foto por: Jess Myrick

Foto por: Jess MyrickFoto por: Jess Myrick

Foto por: Jess Myrick Foto por: Jess Myrick

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Rick Genest, também conhecido como Zom-

bie Boy (em inglês: Meni-no Zumbi) é um modelo canadense. Ele é conheci-do por ter tatuagens por todo seu corpo imitando um esqueleto.

Rick Genest

Foto por: Jess Myrick11

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SANDRO DIAS “DA MODA AO SKATE”

Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Desde o dia 1º de outubro de 2015, a primeira linha ska-

tewear da rede em parceria com Sandro Dias, considerado um íco-ne do esporte e seis vezes cam-peão mundial de skate foi lança-da.A Coleção Sandro Dias para Ria-chuelo conta com camisetas, re-gatas e bermudas masculinas, além de acessórios como bonés e

mochilas.

O skatista teve participação es-pecial em todo o processo de criação: do desenho da coleção a orientação quanto à modelagem e construção das peças - visan-do sempre adequar as roupas à pratica do esporte, com o reforço de costuras, altura dos cavalos nas bermudas, posição dos bol-

sos, compartimentos próprio para equipamentos de skate nas mo-chilas etc.

Além da linha em parceria com o skatista – que se torna fixa na grade de produtos da empresa - a Riachuelo se tornou patroci-nadora oficial do atleta em sua participação em competições na-cionais e internacionais.

Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Matéria retirada do Blog: Glamour e Felicidade

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Foto retirada do site oficial da Riachuelo Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Foto retirada do site oficial da Riachuelo Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Foto retirada do site oficial da Riachuelo Foto retirada do site oficial da Riachuelo

Foto retirada do site oficial da Riachuelo 13

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Playlist on Spotify

A prática de esportes melhora nossa vida, a constância e eficiência ao praticá-los irá

determinar que tipo de resultado teremos, seja qual for ele. Pensando nisso, a revista Stoked separou uma Playlist de músicas que podem ajudar ao praticarmos alguns desses esportes, como por exemplo esportes com skate, bicicle-ta, patins e afins. A boa música melhora nosso dia, melhora nossa disposição e nos ajuda a sermos melhores naquilo que fazemos. Segue a lista de músicas mais ouvidas por praticantes desses esportes totalmente radicais. Algumas delas podem ser encontradas no YouTube pelo seu smartphone através do QR code localiza-do logo abaixo. Divirta-se.

Setlist 011. Take a minute - knaan

2. Knock Knock - Mac Miller

3. Right above it - Lil Wayne

4. All I have - Hirez

5. Irish Celebrations - Macklemore

6. Baggin’ - Madcon

7. Electric Feel - MGMT

8. Smiling - Hirez

9. Kids - MGMT

10. Pumped up kicks - Yonas Remix

Sugira músicas para nossa próxima edição em nossa página do facebook!

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Spotify Setlist Setlist 02 03

1. Stay together for the kids - Blink 182

2. Just what I am -Kid Cudi

3. Mouth full of diamonds - Phantogram

4. Promises - Nero

5. Blood Energy Potion - Hopsin

6. Sky Might fall - Kid Cudi

7. So dedicated - Lil Wayne

8. Adam’s Song - Blink 182

9. Loud - Mac Miller

10. Cudi Zone - Kid Cuti

1. Howling in the Night - Spell Talk

2. Fitz and the Tantrums - Moneygrabber

3. Hidropônica - Forfun

4. Make Some noise - Beastie Boys

5. 40 day dream - Edward Sharpe

6. Tin man - Future Islands

7. Om nashi me - Edward Sharpe

8. Disorder - Joy Division

9. Janglin - The Magnetic Zeros

10. Tove Lo - Habits

REvIsta Stoked

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CARNE NOVADARIO JONAS

Darinho é um skatista determinado de 24 anos, desde de quando vi ele pegando o skate pela primeira vez percebi

que ele iria longe, sempre tentando mandar manobras novas e sem medo de arriscar e cair. Nativo de São Paulo e residente de Guaianases – Zona Leste, também conhecido como Destruidor pela facilidade e quebrar os shapes, com seu pop e suas mano-bras sem noção já registrada nas pistas da quebrada onde reside.

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Foto por: Alexandre VieiraFoto por: Alexandre Vieira

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CARNE NOVA

Foto por: Alexandre Vieira

Foto por: Alexandre Vieira19

Foto por: Alexandre VieiraFoto por: Alexandre Vieira

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A musa brasileira do skate, es-tretante e participante da

liga na categoria Street, ganhou o Super Crown Championship e se tornou a nova campeã mun-dial feminino de Skateboard em Chicago, EUA. Depois de uma manobra perfeita e uma apre-sentação impecável. “Eu nunca tentei essa trick em um trilho an-tes”, Disse Leticia. “Eu não posso acreditar, sou tão abençoada e grata”

Musas do Skateleticia bufoni

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Foto por: Brett Wilhelm

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leticia bufoni

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Foto por: Aric Van Halen

Foto por: ESPN

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bob burnquist

VIDA SOBRE RODAS

Como foi o início da sua carreira? Quais as dificuldades enfrentadas no Brasil

e fora do país? No Brasil, a maior dificuldade era o material e as pistas. Mas independente disso, eu me lem-bro de ter andado muito de skate, e me diver-tido bastante com meus amigos. Sempre sonhei em andar de skate pelo resto da vida. Como nasci com dupla nacionalidade e aprendi o in-glês desde cedo com o meu pai, eu tive a opor-tunidade de correr atrás do meu sonho aqui nos EUA, onde estão as marcas fortes e a grande mídia do skate. Mas quando morava no Brasil, fazia o que podia. Essa experiência de constan-te luta pelo sonho deixou em mim uma perso-nalidade de não desistir nunca.

A pista da Ultra teve uma importância fundamental. Você achava que a Ultra teria toda essa visibilidade na história do Skate do país, ajudando na “populariza-ção” do esporte e até mudando o jeito de praticar skate?A Ultra mudou o Vertical no Brasil. Foi a pri-meira rampa de madeira com padrões interna-cionais, e isso alavancou muito nossa evolução. Era um ponto de encontro por ser uma rampa de alta qualidade. Profissionais e amadores de todas as pistas do Brasil se reuniam na Ultra em eventos e sessões variadas. A Ultra foi onde eu aprendi a andar. Foi lá que se instalou o meu amor pelo Skate. Naquela época, o skate Verti-cal era o mais praticado. O street ainda estava

se desenvolvendo. O skate tem muitos ramos e galhos. A Ultra foi um tronco para o skate Brasileiro junto com o movimento do skate Street pelas ruas de SP, as pistas de cimento como São Bernardo, São Caetano, Prestige e ZN. Todas elas ajudaram a completar a iden-tidade do skatista Brasileiro daquela época. Até hoje sentimos a influência desses pontos positivos do Skate no país. Em todos os ramos temos skatistas de ponta.

Oque você achou da idéia de fazer um documentário sobre skate que tem como cenário o Brasil?ÓTIMA! Quanto mais cavamos e nos aprofun-damos na História do skate Brasileiro, melhor. Isso tudo é motivo pra muito orgulho. No meu caso, lembranças muito especiais porque em paralelo é a historia de parte da minha vida, minha infância, minha juventude.

Hoje você é ídolo do segundo esporte mais praticado no Brasil e que nos anos 80 era marginalizado, além de ser refe-rência para essa nova geração de ska-tistas. Como encara isso? Achava que chegaria tão longe com o skate?Eu sempre encarei como uma missão. Andar de skate é um dom que Deus me deu, e eu batalhei muito para melhorar e me manter relevante. Sei que tive uma grande influência junto com tantos outros nomes do skate Bra-sileiro pra inspirar a molecada a dar o “rolê”

“ Eu sempre encarei como uma missão. Andar de skate é um dom que Deus me deu .”

Entrevista retirada do site: ESPN

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STOKEDBIOGRAFIA

Robert Dean Silva Burnquist (Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1976)

É um skatista brasileiro-ame-ricano. medalhista da história do X Games, com um total de

29 medalhas.

Filho de mãe brasileira e pai americano, originário golei-ro reserva ganhou um cam-peonato, porque não tinha contribuído para a vitória. Em entrevista à revista Trip ele diria mais tarde que “Nada contra esporte coletivo, mas ali eu vi que precisava de um que dependesse de mim. Se eu perdesse, era culpa minha; se eu ganhasse, o mérito era só

meu”.

Bob Burnquist ganhou seu primeiro skate aos onze anos e estreou em competições aos treze anos. Ele revolucionou o mundo do skate, “inventan-do” um jeito novo de andar de skate, com as bases dos pés trocadas, chamado de switch. Assim, se o skatista anda com o pé direito na frente, invertia o pé e andava com o esquerdo. Ganhou primeiro lugar nos X Games de 2001, quando rea-lizou um número importante de novas manobras, batendo o skatista americano Bucky

Lasek.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Foto por: Lin Air

Foto: Lin Air Rampa 360

Foto: Blog Laureus Sport

Foto: Site oficial X - Games X - Games23

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deles e acreditarem mais em si mesmos. Tudo é possível quando existe determinação. É muito mais difícil abrir portas, mas quando elas estão abertas, as oportuni-dades aumentam e muitos acre-ditam que podem. No meu caso, eu lembro ter tido uma explosão de energia e motivação quando o Lincoln Ueda ficou em 4° lugar no Mundial da Alemanha. Aqui-lo foi algo que não esperávamos e eu estava dentro de um Taxi e lembro que falei pro taxista que um skatista brasileiro, amigo meu,

conseguiu essa colocação num evento mundial de skate na Ale-manha. Deu-me um orgulho e me encheu de esperança para o futu-ro. Isso foi em 89! E seis anos depois, eu consegui ganhar o evento do Slam City Jam no Canadá. Se não fosse o Ueda, pode ser que eu não tivesse tido essa vontade toda. Eu nunca imaginei que chegaria aon-de cheguei com meu skate. Eu só sabia de uma coisa: que ia andar de skate pelo resto da minha vida.

Quem eram seus ídolos?Meus ídolos eram Léo Kakinho,

Lincoln Ueda, o próprio Cristiano Mateus e quando tive acesso aos vídeos Americanos, o Danny Way, Colin Mckay, TonyHawk, entre outros.

Você acha que de alguma for-ma ajudou a mudar o jeito de se andar de skate no mundo? Por quê?Eu faço a minha parte e amo an-dar de skate. Sempre mantive a mente aberta e desde moleque sou viciado em aprender mano-bras novas. Por isso gosto tanto de trabalhar com vídeo. Eu tentei

Foto: Blog Laureus Sport X - Games

Foto: Atiba Jefferson Mega Rampa

Foto: Atiba Jefferson Mega Rampa

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STOKEDfazer de tudo um pouco. E gosto de andar de skate onde quer que seja. Gosto muito de improvisar. Uma experiência traz novas idéias e assim por diante. Tinha época que eu andava muito mais de street do que Vertical. E isso me deu base pra evoluir e mesclar o street com o Vert. O skate é uma coisa só. Não existe limitação. E eu sempre tentei ser o mais “overall” possível.

Como está a sua carreira atu-almente? E os planos para o futuro?Estou me sentindo mais forte do que nunca, aprendendo mano-bras novas e correndo atrás de criações e possibilidades diferen-tes. Tenho uma quebra de recorde planejada pra esse ano e espero que até o lançamento do filme já esteja concretizada. Vou continu-ar competindo e evoluindo meu skate sempre. Só preciso de um descanso aqui e ali. De preferên-cia em algum lugar especial com minha esposa Verônica Burnquist e nossas filhas. Pra recarregar as energias e continuar fazendo o que eu sei fazer.

Como foram as filmagens para o documentário na Cali-fórnia na pista da sua casa e em São Francisco?Foi bem corrido, mas muito pro-

Foto: Shin Shikuma X - Games

Foto: Wellington Arruda

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dutivo. Eu já trabalhei em muitas produções e o Daniel Baccaro é um amigo de infância. Então a comunicação e as idéias foram fluindo sem mui-tos problemas. Conversávamos e planejávamos a seqüência do que fazer e por que. Tentando manter a relevância e contar a historia de uma maneira coerente. Em casa foi fácil, já tenho uma idéia por já ter filmado bastante. Em São Francisco foi diferente. Lembro que estava mui-to frio. Como eu morei por lá alguns anos, eu já tinha uma idéia de alguns locais que seriam bem legais para filmar e deixamos fluir também. A foto do pôster do filme é um pico clássico de São Francisco.

Como foi ganhar o seu primeiro título mundial?Titulo mundial mesmo foi em 2000 e foi muito gratificante. Para isso, tive que vencer o Ranking, que é muito mais difícil do que um campeonato individual. É preciso constância. Naquela época, todo mundo corria e não foi fácil. Fiquei feliz e orgulhoso porque era um feito inédito para o Brasil. E ainda dividi essa alegria com o Carlos de Andrade, que ganhou o mundial de Street. Então, o Brasil conquistou dois títulos inéditos no mesmo ano! Dali em diante foi uma seqüência de conquistas atrás da outra para o Skate Bra-sileiro.

No Longa tem várias cenas de você enges-sado, de muleta e até algumas pessoas fa-lando para você desistir de andar de ska-te. O que te fez continuar?Podiam falar a vontade, quem sentia a dor era

eu (risos). E para mim tudo valia muita a pena. Eu sempre fui muito dedicado e não ouvia um não como resposta. Aliás, bastava falarem para eu não fazer algo, que dava mais vontade ain-da de provar a pessoas o contrario. Eu não cal-culava muito o risco e não sabia maneirar e ir aos poucos. Era oito ou oitenta. Eu achava que o jogo era não cair do skate.

Como foi receber o “Laureus World Sports Awards” considerado o “Oscar” dos espor-tes das mãos de Michael Jordan?Essa foi uma experiência surreal. Eu nunca ima-ginei que o skate me levaria a Mônaco para re-ceber um prêmio das mãos do Michael Jordan! Foi uma simbologia muito legal. Um ícone dos esportes convencionais entregando o prêmio para um skatista. Confesso que me senti um pei-xe fora d’água no meio daquelas celebridades todas, mas aproveitei ao máximo. Foi o momen-to de deixar o meu recado e representar o skate Brasileiro.

Foto: Ronald Nogueira Rampa Flutuante

26Foto: Canal web no Ar

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SKATEBOARDINFOGRÁFICO

O skate é um Desporto inventado na Califórnia, nos Estados Unidos. Consiste em deslizar sobre o solo

e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape, dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de trucks. Com o skate, executam-se ma-nobras de baixos a altos graus de dificuldade. No Bra-sil, o praticante de skate recebe o nome de skatista. O skate é considerado um esporte radical, dado seu as-pecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados. O skate é

feito de madeira e tem vários tamanhos. Seus trucks são feitos de metal. Os skates originalmente eram mui-to primitivos, não possuiam nose (parte inclinada da frente) nem tail (parte inclinada de trás), eram apenas uma tábua com quatro rodinhas. O crescimento do “surfe no asfalto” se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado skate. Surgiam, então, os primeiros skatistas da época.

Fonte: Wikipédia

Aconteceu o primeiro estouro do Skate como novo esporte, o primeiro skate a ser comercializa-

do foi o Roller Derby.

Invenção da roda de poliuretano, oque re-

volucionou o Skate.

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Manobra básica do street, o salto, consiste em

bater no tail até este tocar no chão e saltar para frente mantendo o pé dianteiro

colado a tábua, dando um chuto na ta-

bua.

Esta manobra terá de rodar por entre as per-

nas, esta pode ser executa-da rodando um 360 shovit chamando se 360ºinward

heel.

Essa manobra consiste em dar um pulo com a prancha

e retornar ao solo.

O Flip No Flip é uma manobra básica de skate. Não é de alta dificuldade.

É uma manobra em que o skatista chuta o

skate para trás com o pé da frente fazendo dar um

volta completa.

É uma manobra de skate inventada por

Rodney Mullen, O skate sai do chão e dá um giro

inteiro.

Ollie Invert

Ollie Melon Flip

Kick Flip

Heel Flip

O Skate passou por uma crise afastando muitos praticantes, o que criou a teoria do

“ciclo dos 10 anos”.

Nesta década o Ska-te tomou seu rumo atual na direção do profissionalismo do

esporte.

O Longboard tem seu ‘boom’ atraindo mi-lhões de adeptos pelo mundo, popularizan-do ainda mais o Skate

em todo planeta.

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ARTE URBANA

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matéria:

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ARTE URBANAA poesia que nasce nas ruas

De uma mancha à uma racha-dura, nascem desenhos cheios

de cores e formas; seja na superfície lisa, irregular, porosa e deformada de paredes e muros dos centros ur-banos ou das telas, materiais, instru-mentos e luzes de grandes galerias. Do grafite ou da arte de rua, como muitos conhecem, personagens de um mundo mágico, cheio de histó-rias cotidianas em forma de poesia, dão vida aos sonhos, pensamentos, inconscientes e interpretações de grafiteiros espalhados pelo mundo. Baseando-se nessa popularização do Grafite pelo mundo, a Revista Stoked preparou para você uma lista com os 10 melhores grafiteiros do mundo:

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03 Foto por: Code Nore

Foto por: Conner Plant

Foto por: Aryz

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04

0605

Foto por: Paul Smith

Foto por: Bob Adans Foto por: Miguel Angel

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08 09

07 Foto retirada do blog Street life

Foto por: Hellton Matos

Foto por: Abner Nunes

Foto por: Jay Huffman

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Suas obras são crí-ticas ao governo e suas imagens repro-duzem sua aver-são à autoridade e ao poder. Recluso, Banksy mantém sua identidade secreta até hoje, ela nunca

foi revelada.

Aryz é conhecido por fazer pinturas de grande escala em muros ou fachadas de edifícios, sempre com estranhos perso-nagens. Seu trabalho também é marcado por conter muitas co-res e detalhes, feitos, em sua maioria, com rolos e tinta de spray.

A arte de Eric desa-fia quem a observa, pois transforma pa-redes lisas e comuns em verdadeiras obras de arte e da ilusão de ótica, ca-pazes até de pegar os distraídos de sur-

presa.

Seus grafites são fo-to-realistas. Os te-mas são variados e mesmo que estes se-jam desconfortáveis, os desenhos são sim-plesmente fantásti-cos. É conhecido por fazer belas mulheres e também por cons-truir cenas bizarras.

Kurt iniciou sua car-reira como ilustra-dor da NASA. Mais tarde, depois de es-tudar Arte Clássica na Itália, ficou co-nhecido pelas com-posições que pare-cem ter caído no

chão.

Belin trabalha com uma mistura de re-alismo, caricatura e surrealismo. As carac-terísticas de seu estilo estão na qualidade fotográfica de seus personagens em 3D e na expressão dos

rostos.

Banksy Londres

Aryz Barcelona

Eric GroheEstados Unidos

Smug Escócia

Kurt Wenner Estados Unidos

Edgar Mueller cria com o propósito de instigar o próprio olhar. Com técnicas 3D, faz com que ce-nas banais transfor-mem-se em cenas inusitadas com pers-pectivas super-rea-listas. Permitindo a interação do públi-co com a imagem.

Eduardo Kobra é um artista brasi-leiro. Começou sua carreira como pi-chador, depois se tornou grafiteiro, que hoje conside-ra-se um muralista. Também cria obras que simulam as três dimensões e possui trabalhos espalha-dos por diversos pa-

íses.

Impossível ver seu trabalho e não fi-car de boca aberta. Com traços super realistas, as obras do artista mais pare-

cem fotografias.

Os irmãos gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo são co-nhecidos por seus desenhos carrega-dos de críticas so-ciais e também pe-las figuras humanas de pele amarela, sempre em situa-ções fantasiosas e de muita cor. Os gême-os são os grafiteiros brasileiros mais co-nhecidos dentro e

fora do país.

Belin Alemanha

Edgar Mueller Alemanha

Kobra Brasil

Trans Inglaterra

Os gêmeosBrasil

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01 03 04 05

1009080706

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A ARTE DAS RUAS EM SUAS MÃOS

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A ARTE DAS RUAS EM SUAS MÃOS

Karim Bakhtaoui

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Anota aí!

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