revista península out/2009

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Península Península Revista Revista este exemplar é seu Ano I – Nº4 – Outubro de 2009 Ano I – Nº4 – Outubro de 2009 www.peninsulanet.com.br www.peninsulanet.com.br FESTA DAS CRIANÇAS FESTA DAS CRIANÇAS A magia do mundo infantil A magia do mundo infantil ASSAPE ASSAPE Segurança em 1º lugar Segurança em 1º lugar CASTRINHO CASTRINHO Uma viagem pelo humor brasileiro Uma viagem pelo humor brasileiro 04_outubro_peninsula.indd 1 04_outubro_peninsula.indd 1 26/10/2009 15:05:31 26/10/2009 15:05:31

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Revista da Península Out/2009

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PenínsulaPenínsulaRevistaRevista

este exemplar é seu

Ano I – Nº4 – Outubro de 2009Ano I – Nº4 – Outubro de 2009www.peninsulanet.com.brwww.peninsulanet.com.br

FESTA DAS CRIANÇASFESTA DAS CRIANÇASA magia do mundo infantilA magia do mundo infantil

ASSAPEASSAPESegurança em 1º lugarSegurança em 1º lugar

CASTRINHOCASTRINHOUma viagem pelo humor brasileiroUma viagem pelo humor brasileiro

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4 REVISTA PENÍNSULA OUTUBRO 2009

Diretora Administrativa Rebeca B. MaiaEditora Responsável Tereza Dalmacio [email protected] Karen Montenegro | Cláudia SilveiraFotografi a Jorge Carvalho | Thiago Esteves | Bruno LeãoRevisão Giselle MartinsDesign e Projeto Gráfi co Rafael Carvalho [email protected] Victor Bakker [email protected] | Marcio Ayres [email protected] | Bruno Faria [email protected]

Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360 / sala 243- Barra da Tijuca- [email protected] | utilcomunicacao.blogspot.com21 3471 6799 | 7898 7386 | 7898 7623 | 7850 1489 | 7880 4914

Presidente Carlos Felipe Andrade de CarvalhoVice-Presidente Sergio LopesGerente Administrativo/Financeiro Jorge LeoneGerente de Relacionamento Cláudia Capitulinowww.peninsulanet.com.br [email protected] 21 3325 0342

Nesta edição, dois assuntos estão em des-taque: a segurança e o mês em que co-memoramos o Dia das Crianças. Num

primeiro olhar, podem até parecer temas distin-tos, mas nada mais casado do que ter um mundo seguro para o crescimento dessa geração.

Entre olhares ingênuos, sorrisos transparen-tes, cores, riscos e rabiscos, a sociedade organiza-da que protege cria mecanismos para minimizar a violência e busca alternativas para oferecer segu-rança ao seu cidadão.

Vamos fazer um mergulho nessa busca, desco-brir dentro de nós mesmos a forma de colaborar, contribuir, para esse processo contínuo de uma cidade mais justa, equilibrada e segura.

O seu, o meu, o nosso fi lho espera isso, e o mundo também.

Editorial

Revista Península é uma publicação da Editora Util Comunicação & Design

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5REVISTA PENÍNSULA OUTUBRO 2009

Sumário

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08 Entrevista com comandantes da PM

13 É de Casa

16 Castrinho

22 Blog do Vice-Presidente

24 Futebol

30 Porta-Retrato

32 Culinária

33 Decoração

35 Dia das crianças

38 Acervo Cultural

42 Bocha

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Sala de estar

A Revista Península é um veículo de co-municação criado para você, morador, e por isso mesmo, é fundamental a sua

participação para o sucesso deste lançamento. Sugira temas, nos envie sugestões de pautas,

mande a foto que quer ver publicada, participe,

Olá, Gostaria de parabenizar a ASSAPE pela maravilhosa Revista Península, em especial, pela edição número 3. Fiquei muito surpreso com a qualidade editorial da revista e, acima de tudo, achei todas as matérias e entrevistas maravilhosas.Resolvi que, a partir de agora, farei da revista mais uma ferramenta de trabalho, pois levarei sem-pre uns dois exemplares na bolsa para, junto com CDs, books e tabelas, utilizá-la como mais um atrativo para os futuros moradores.Um grande destaque nesta edição ficou por conta do fotógrafo Bruno Leão que, na seção Porta-Retrato, mostra bem todo o carinho dos moradores com o bairro, tanto pela qualidade de vida quanto pelo prazer de morar bem, de morar na Península.Um grande abraço e que Deus abençoe esta grande iniciativa da ASSAPE, a Revista Península.

Cláudio Athayde e Maria de Abreu

interaja, escreva pra gente. Essa sala de estar é para receber você e saber o que gostaria de encontrar na sua Revista Península. Aponte o tema, e nós vamos buscar as informações que você deseja. Até o próximo encontro, e sempre com a sua participação.

VENHA VISITAR NOSSO SHOWROOM NA BARRA DA TIJUCA!Agende uma visita com os nossos consultores pelos números (21) 2499 4643, (21) 3388 5923e (21) 2573 9018 ou entre em contato através de nosso site www.microlux.com.br

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Você sabia que, mais de 500 anos depois do descobrimento do Brasil, a mais an-tiga das práticas comerciais, o escambo,

ganha força novamente no mercado? Segun-do o International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produtos e serviços movi-menta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E nós vamos aumentar, mesmo que timidamente, essa cifra.

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governo do Estado. O Instituto de Segurança e a Secretaria de Segurança Pública decidiram moni-torar a criminalidade e estipularam metas a serem cumpridas. Temos quatro principais delitos com metas a atingir: roubo de rua, roubo de veículo, homicídio doloso e latrocínio (roubo seguido de morte). O roubo de rua engloba três categorias: roubo a transeunte, roubo a coletivos e roubo de celulares (lamentavelmente, passou a ser muito comum o registro deste tipo de ocorrência por

//texto por Cláudia Silveira

BARRA DA TIJUCA, NOSSO BAIRRO MAIS SEGURO

Revista Península: Algumas mudanças foram im-plantadas pelo novo governo na forma de ação da polícia no Estado. Hoje, há um monitoramento real da criminalidade, dados estatísticos de tudo que acontece. Como isso funciona?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: É um projeto do

Entrevistas Tenente-coronel Ricardo Quemento Lobasso Tenente-coronel Adilson Lourinho da Silva

Três dias depois que o tenente-coronel Ricardo Quemento Lobasso nos concedeu esta entrevista, ele foi promovido, passou a comandar a Escola de Formação de Ofi ciais da Academia de Polícia Militar. Assumiu o seu antigo posto, no 31º Batalhão da Polícia Militar - responsável pelos dois bairros que mais crescem no Rio de Janeiro, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, além de Tijuquinha, Itanhangá,Vargem Grande e Vargem Pequena -, o tenente-coronel Adilson Lourinho da Silva. Na sequência você acompa-nhará as entrevistas do comandante Quemento e do novo comandante do 31º BPM, Adilson Lourinho.

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causa do seguro, no entanto, muitas vezes, há o registro, mas não há o roubo). Então, começamos a desenvolver um método de acompanhar tudo o que acontece na área do ba-talhão. Assim, mapeamos as áreas mais problemá-ticas e, com essa informação, aumentamos a vigi-lância e o controle. O nosso papel é prevenir e combater tais crimes.

Revista Península: Com esse monitoramento é possível detectar a área mais violenta aqui na nos-sa região?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: Veja bem, consigo mensurar onde existe mais problema, o que não quer dizer que, necessariamente, seja uma área mais violenta, porque crime é questão de opor-tunidade também. E aí, quando falo para o público, preciso ter muito cuidado, existe algo que estuda-mos que se chama segurança subjetiva. Então, essa sensação de segurança é algo que a gente tem que trabalhar bem direitinho, porque, de acordo com o que você verbaliza, pode-se causar uma boa ou uma má sensação. Por exemplo, na Avenida das Américas, a gente tem uma grande concentração de pedestres, temos muitos shoppings nessa ave-nida. Na saída desses shoppings, aqueles pontos de

ônibus lotados são locais propícios para o roubo de carteira, celular, o que não quer dizer que aque-les locais são violentos.

Revista Península: Esse projeto do governo do Estado de monitorar a violência, criar um banco de dados, mudou a forma de a polícia trabalhar?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: A inteligência é fundamental, a organização é fundamental para tudo na nossa vida e, em nossa atividade, muito mais. E o governo do Estado investe nisso e os re-sultados já aparecem de forma bem positiva. Com esse estudo, com esse monitoramento, é possível dimensionar o meu policiamento diariamente. O que antes eu acreditava que era uma verdade... Aquela história meio absurda: “Por que aquele po-licial está parado ali? Você vai pesquisar e descobre que, há 50 anos atrás, pintaram o banco da praça e o coloram lá para ninguém sentar e sujar a calça. Bom, tem meio século isso e ninguém tirou o po-liciamento de lá?” É um exemplo jocoso, mas que ilustra bem o que a falta de inteligência pode causar.

Revista Península: A Península é uma região no-bre e, provavelmente, visada. Há muitas ocorrên-cias naquelas imediações?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: Não. Mas olha só, recentemente, recebi a visita do Sergio Lopes e do Jorge Leone que vieram me falar sobre roubos de veículos na área. Então, começamos a checar os re-gistros na delegacia, não havia nada. Chamamos isso de subnotifi cação, nem todo mundo faz o registro da ocorrência o que é um grande problema pra gente. Se a pessoa não dá ciência do que aconteceu, eu não tenho como saber. Mas acreditando nas informações dos representantes da ASSAPE, começamos a fazer operações ali. Tivemos o retorno positivo da Penín-sula, a sensação de segurança aumentou muito depois desse trabalho. É o cidadão que vive, que mora, que sabe o que está acontecendo. E esse retorno pra gen-te é muito importante.

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Revista Península: E como é esse novo policia-mento aqui na nossa área?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: Desde que che-gamos, demos uma nova dinâmica ao policiamento. Ele é bem mais interativo. Quem quer procurar um local para cometer crime vai procurar uma área que não tem policiamento, não é verdade? Por isso, trabalhamos com esse deslocamento todo, temos o Conselho Comunitário. Estamos sempre presente.

Revista Península: E como funciona esse Conse-lho Comunitário?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: Existe toda uma legislação a respeito, mas a ideia é fazer a integra-ção entre a comunidade civil, a sociedade civil or-ganizada e as instituições policiais. A informação de mais qualidade é a de quem vive, mora naque-le determinado lugar, e é esse conhecimento que se soma com o nosso trabalho e se multiplica em mais segurança para comunidade. Então, de posse

//texto por Cláudia Silveira

das informações da comunidade, traçamos a nossa ação. O objetivo do conselho é aproximar e, prin-cipalmente, tentar resolver as questões pontuais naquela área. Uma vez por mês, o conselho se reú-ne em um determinado condomínio. O conselho é itinerante e sua última reunião foi na Península.

Revista Península: Que orientação você dá para uma pessoa diante de uma situação de violência?

Ten.-cel. Ricardo Quemento: Veja, não reaja nunca e tente manter a calma.

Deixo aqui um recado de esperança para o leitor: "Que podemos construir uma sociedade melhor, que podemos deixar um legado importante para as novas gerações e que você pode contar conos-co aqui do 31ª BPM no que for preciso. A gente vai estar 24 horas por dia suando, dando o sangue para poder minimizar as questões de segurança pública. Nós trabalhamos com muita seriedade e trabalhamos muito."

A Revista Península dá as boas-vindas ao tenente-coronel Adilson Lourinho da Silva, que recebeu, no último dia 1º, o comando do 31º Batalhão da Polícia Militar das mãos do antigo comandante, o tenente-coronel Ricardo Quemento. Em entrevis-ta, o tenente-coronel Adilson falou sobre o traba-lho que terá pela frente para dar mais segurança a todos nós, moradores da região.

Revista Península: Como fi cará o policiamento na Barra da Tijuca e adjacências na sua gestão? Ten.-cel. Adilson Lourinho: Eu tenho a obriga-ção de cumprir o preceito constitucional previsto no artigo 144, no qual está inclusa a atividade de polícia, de policiamento ostensivo, que é a priori-dade da Polícia Militar. Então, eu tenho que fazer

O NOVO COMANDANTE DO 31º BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR

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o policiamento servir e ser visto. A minha ideia é aumentar a ostensividade das viaturas e os di-versos tipos de policiamento aqui na área do 31º BPM. Estou fazendo uma reengenharia de pessoal com algumas modifi cações. Em qualquer lugar do mundo, você tem que conjugar o baseamento das viaturas com o patrulhamento. O baseamento fi ca nas manchas criminais, eles evitam que os delitos aconteçam naquele setor. Já o patrulhamento ser-ve pra reprimir os delitos, porque só abordando, patrulhando e revistando que se consegue tirar de circulação os elementos nocivos à sociedade. Revista Península: Os moradores da Península defendem a instalação de uma cabine na entrada do condomínio. Há algum projeto nesse sentido? Ten.-cel. Adilson Lourinho: A nossa ideia, que é o princípio da administração moderna, é a des-centralização das ações de decisão. Ou seja, eu não delego responsabilidade, a responsabilidade pela área de policiamento é minha, o que eu delego é competência. Aqui dentro do batalhão, funcionam três companhias operacionais. Eu vou levar essas companhias operacionais para as diversas subáreas da abrangência do batalhão. Terei uma companhia destacada no Recreio, instalada no antigo DPO do Terreirão, onde fi carão um capitão e um tenente; uma destacada na Barra, na Avenida Ayrton Sen-na, onde há um posto de policiamento. Em vez de irem para o batalhão, eles vão irradiar de lá. A mi-nha ideia é colocar a terceira companhia onde é a Barrinha, ao lado do Itanhangá, já estou vendo um prédio. E no futuro, próximo dessa linha de racio-cínio, colocarei um pelotão lá nas Vargens (Gran-de e Pequena) para irradiar o policiamento de lá. O meu policial vai fi car perto do seu cliente. Não tem necessidade de fi car vindo aqui no batalhão pra troca de serviço, pegar armas, receber ordem: vai sair direto de lá, da companhia. O batalhão será o “centro nervoso” da decisão fi nal, as ações par-tirão das companhias destacadas. Revista Península: É uma ação tática, de estratégia?

Ten.-cel. Adilson Lourinho: Não adianta colo-car uma cabine lá, na entrada da Península, sem controle e fi scalização. A priori, já está pronto o prédio, vou colocar o capitão e o tenente lá. Eles vão avaliar a necessidade. Estive conversando com o pessoal do condomínio sobre onde existe con-centração populacional, comercial e uma série de itens, a mancha criminal desses requisitos está sen-do observada. Não vou me furtar de colocar esse tipo de policiamento lá. No primeiro momento, quero descentralizar o policial, fi cando ele lá na rua, avaliando aqueles critérios que citei. Revista Península: Como será a parceria com o Conselho de Segurança da Barra? Ten.-cel. Adilson Lourinho: Tudo isso que falei também já foi conversado com o Castrinho, titular do conselho. Sou morador da região. Toda a estra-tégia já está pronta e mostrei a ele, que adorou a ideia. Estamos procurando imóveis nas localida-des que não têm nenhum imóvel da Polícia Militar disponível para a PM implantar a descentralização da administração das patrulhas do policiamento, como em Vargem Grande, no Itanhangá e na Bar-rinha. Meu plano estratégico é, diariamente, fechar todas as entradas e saídas da área com operações do tipo revista (blitz), sem prejudicar o trânsito. Esse fechamento é fundamental. A população vai me desculpar, porque realmente dá prejuízo para o trânsito, mas sem quebrar os ovos, não dá pra fa-zer omelete. É melhor fi car mais 15 minutos, meia hora no trânsito do que ser assaltado. Já fi z um le-vantamento de onde estão vindo os marginais para praticar, aqui, roubos a transeuntes e coletivos. Revista Península: Como será o esquema de blitz? Ten.-cel. Adilson Lourinho: A região, tirando a orla, tem quatro vias principais: a Avenida das Amé-ricas, a Ayrton Senna, a Abelardo Bueno e a Salva-dor Allende, que são as entradas e saídas. Minha ideia é fechar esse quadrilátero, com revistas - não

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fi xas -, conjugando baseamento com patrulhamen-to. A tendência é que os índices de criminalidade baixem como já baixaram no fi m de semana pas-sado. Com o apoio das pessoas de bem, acho que tem tudo para dar certo. Revista Península: E como os cidadãos, então, podem colaborar? Ten.-cel. Adilson Lourinho: Os moradores aqui da Barra são meus clientes. Nós temos não apenas as reuniões do Conselho Comunitário de Segu-rança, que são abertas ao público e todos estão convidados, como já elaborei uma pesquisa, com direito a críticas e sugestões, onde o interessado

da comunidade vai escrever o que pensa. Ali, nin-guém está fazendo favor; está todo mundo partici-pando como cidadão, com direitos e deveres. Revista Península: E as principais ocorrências?

Ten.-cel. Adilson Lourinho: A mancha crimi-nal caminha conforme o policiamento. Não estou nem há uma semana aqui; estou vendo dados que me foram repassados. Num primeiro momento, a preocupação era muito grande com a Avenida das Américas, com roubo a transeunte, a coletivos e de celular. Massifi cando o policiamento, abordando e revistando, os criminosos estão migrando para a parte interna da região, ou seja, Recreio, Vargens e Itanhangá, estou tendo problemas ali. Então, tenho que replanejar meu policiamento, aliás, já estou fa-zendo isso. Falei sobre o assunto com meu Estado -Maior, com a minha tropa, estou procurando mo-tivar, dando premiações, tudo previsto no regula-mento, procurando melhorar as escalas de serviço para o policial trabalhar mais motivado. A minha ótica de comando vai ser essa. Roubo de carro e de celular é o que mais me afl ige no momento. Difi cilmente tem roubo armado aqui. Revista Península: Que conselho daria para o morador não se transformar em um alvo fácil da violência? Ten.-cel. Adilson Lourinho: Tomando como base sua pergunta, às 3 horas da manhã, uma moça sozinha, aparentando uns 18 anos, visivelmente embriagada, saindo de uma boate, de domingo para segunda, com seu celular, na rua. Ela foi abordada por um meliante, mas minha patrulha estava pas-sando, viu e o prendeu. A conduta dela foi equivo-cada, estava se arriscando sem necessidade. O la-drão vive da oportunidade. É importante também procurar não ostentar objetos de valor, manter o carro com alarme. Pelo telefone 190, o batalhão é acionado e as viaturas estão 24 horas por dia em alerta. O crime de ameaça é um crime de ação pri-vada, é necessário haver um registro na delegacia.

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É de casaNESSA SEÇÃO, VOCÊ VAI ENCONTRAR ALGUÉM QUE, ASSIM COMO VOCÊ, ESCOLHEU ESSE ESPAÇO COMO MORADA. PODE SER O SEU VIZINHO, ALGUÉM QUE TENHA UM TRABALHO RELEVANTE, QUE SE DESTAQUE EM SUA ATIVIDADE E QUE RESIDA AQUI NA PENÍNSULA.

E na 4ª edição, dedicada à segurança, o militar reformado Gilson Pereira Nunes, advogado, casado, pai de um fi lho, morador e Síndico do

Aquarela, fala pra gente das suas andanças, suas con-quistas, de guerra e paz, e de lições importantes de cidadania.Militar, fi lho de militar, o sexto fi lho de uma família grande. Com a morte do pai, descobriu muito cedo que teria que abrir caminhos e assim o fez. Aos 17 anos, começou a carreira militar, brilhante, diga-se de passagem. Participou de duas missões de paz no Haiti, na segurança da Eco-92, atuou na segurança da cidade, recebeu duas medalhas da ONU e as meda-lhas de 10, 20 e 30 anos de bons serviços prestados a Marinha do Brasil e ao Corpo de Fuzileiros Na-vais, tendo recebido desta Instituição a Medalha de 4 âncoras do Mérito Anfíbio, maior honraria dada ao Combatente Anfíbio. O comandante comandou

a sua vida com maestria, força e muita luta. Há nove meses, deixou a carreira militar, voluntariamente, para advogar, é Capitão-de-Corveta da Reserva Re-munerada.

Revista Península: Como foi essa escolha pela carreira militar?

Gilson Nunes: Meu pai era militar, ex-combatente da II Guerra Mundial e, desde pequenininho, tam-bém queria seguir essa carreira. Entrei no Corpo de Fuzileiros Navais com 17 para 18 anos. Construí mi-nha carreira, sempre dedicada ao Corpo de Fuzilei-ros Navais. Foram 5 concursos Públicos, disputando vagas com quatro, seis, oito mil candidatos.

Revista Península: Houve então uma infl uência familiar para seguir a carreira militar?

A minha carreira está traduzida nesta placa aqui, o meu maior orgulho, que sintetiza toda a minha carreira e que lista todas as minhas condecorações. Representam os meus 33 anos de bons serviços prestados a MB, ao CFN e ao país. Felicidades a todos.

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Gilson Nunes: Não houve. Sempre soube que esse seria o meu caminho. Meu pai morreu muito cedo, poucos anos depois que voltou da II Guerra Mundial. Como todo soldado, voltou mexido, com problemas emocionais pelos horrores que viu e pas-sou. Faleceu aos 33 anos e minha mãe, então com 32, fi cou sozinha e com seis fi lhos para criar. Então cresci num ambiente bem adverso. Depois de ter tudo dentro de casa, fomos à luta. Meu irmão já era ofi cial da Marinha e eu só via essa carreira para mim. Dada a minha formação, eu não conseguia me ver fazendo outra coisa. Eu tenho uma cabeça formata-da por disciplina, integridade, honestidade, princí-pios, cumprimentos das normas e que, me adequava com precisão à vida militar.

Revista Península: Você ainda é jovem, por que deixou a carreira militar?

Gilson Nunes: Pedi reserva, deixei a vida militar há nove meses e saí como Capitão-de-Corveta. Tinha ainda duas promoções se quisesse. Mas tomei um susto. Ia comandar a Ilha de Trindade, a cerca de 1200 km da costa e, faltando poucos dias para o meu embarque para comandar por um período de quatro meses, esta ilha – ponto mais extremo do nosso território no Atlântico, levando meus subordinados em navio da Marinha do Brasil, sofri uma cirurgia de emergência, um apêndice supurado e foi isso que precipitou meu pedido de reserva. Já tinha 33 anos de carreira, já podia ter pedido há três anos, só fi z trabalhar a vida inteira, então pedi reserva. O meu chefe Na-val direto, o Almirante Comandante do Primeiro Distrito Naval, me disse: “Rapaz, você tem uma promoção próxima... e vai comandar ainda..." Mas eu só queria ir pra casa, começar a advogar. Com 20 anos de formado, pós-graduado em Di-reito Empresarial , não tive oportunidade de fazer isso antes, porque a vida militar exige dedicação exclusiva. Você não pode nem tirar a carteira da OAB, coisa que eu fi z agora. Fui pra reserva em dezembro último e, logo depois, tirei minha car-teira da Ordem dos Advogados do Brasil.

Revista Península: Você participou da missão de paz no Haiti. Conta um pouco dessa experiência.

Gilson Nunes: Encontramos uma situação caótica no Haiti. Algo inimaginável. Eram imensas monta-nhas de lixo na capital, Porto Príncipe. Para você ter uma ideia, a miséria era tanta, que os cães passaram a ter hábitos noturnos. Porque, se eles aparecessem de dia, iam virar comida. O país já é miserável, o mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo. E da pouca infraestrutura que tinha, só so-brou o Palácio do Governo, que foi defendido pelos policiais que sobraram. Eles destruíram toda a infra-estrutura do país. O nosso trabalho era humanitário e de Manutenção da Lei e da Ordem. Ficávamos de segunda a sábado, trabalhando feito loucos, patru-lhando a cidade, construindo, pintando escolas, con-sertando creches, enfi m, fazendo de tudo um pouco para diminuir o sofrimento do povo.Uma coisa que chamava muito a nossa atenção, que saltava aos nossos olhos mesmo, era que, naque-la pobreza toda, não tinha uma pessoa sem camisa de manga comprida. Por ter sido a primeira nação escrava, a se tornar independente do seu coloniza-dor, a França, eles tinham o princípio de que quem andava de corpo desnudo era escravo. Então isso se enraizou na cultura deles, que mesmo naquela pobreza toda, sem nada, estavam com a camisa até os punhos, mesmo sob o sol inclemente do Caribe.Em 2004, quando a gente parou o nosso navio no cais, os americanos com o deles ao lado recolhendo o material deles e, a gente descendo o nosso para rendê-los.Eu tive o privilégio de ser o primeiro Ofi cial Fuzileiro Naval a ir a duas missões no Haiti, uma como Imediato de Destacamento de Apoio de Serviço ao Combate e na outra Comandando. Foi uma confi ança muito grande depositada em mim, pelos meus superiores no CFN e corroborada pelo Comando da Marinha. Essa é uma missão de voluntariado. Dentre os que se apre-sentam como voluntários, são selecionados aqueles que reúnem as melhores qualifi cações e experiência para desenvolver esse tipo de trabalho, de ajuda huma-nitária. É uma seleção rigorosa dentre os melhores.

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Revista Península: Vamos falar agora de Segu-rança Pública. Na Eco-92, foi montado um esquema militar de segurança que, se não garantiu, contribuiu sensivelmente para o sucesso do evento. O senhor acredita que se repetirá em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíadas)?

Gilson Nunes: Eu acredito que não se utilize os-tensivamente a Tropa. Penso eu que o poder ins-tituído, o governo, lance mão das Forças Armadas – que irão se fazer presente com logística, com inteligência, com equipamentos, com armamentos, enfi m, com toda profi ciência e profi ssionalismo dos militares nessa área de domínio do conhecimento militar, especialistas em segurança que são. Disso o governador, as autoridades não vão abrir mão, ou seja, de compor o quadro de Segurança Pública que teve sucesso como teve na Eco-92.Participei da Eco. Fui cedido pelo Corpo de Fuzilei-ros Navais à Presidência da República e fi quei me-ses a disposição desse trabalho, ali, no Rio Centro, organizando e controlando todos os comboios e viaturas das Comitivas dos países participantes. E foi tudo muito efi ciente. Os militares participaram também, da Cimeira, a reunião de Chefes de Esta-dos no Rio de Janeiro e, foi outro sucesso.

Revista Península: Vamos falar um pouco da Pe-nínsula. Como você vê esse bairro que escolheu para morar? O trabalho de administração?

Gilson Nunes: Eu vejo com muito carinho, com muita satisfação. Como membro do Conselho Co-munitário que fui, e um dos participantes ativos da Comissão de Segurança. Acredito no trabalho de todo esse grupo, que se dedica e se dedicou a plane-jar e cuidar da segurança desse imenso e maravilho-so espaço. Todo mundo quer o melhor. A Península sempre exigirá um investimento alto. Escolhemos viver aqui e, por isso mesmo, temos que cuidar sem-pre. Um oásis de paz e tranquilidade. Essa expressão muito usada pelos moradores, passa bem a ideia do conceito que se buscou. A ASSAPE e todos os seus membros se doam, prestam um trabalho voluntário

em prol do todo. E eu me encaixo muito bem nisso, na visão moderna de uma sociedade democrática e cada vez mais participativa.

Revista Península: O voluntariado é algo forte na sua vida?

Gilson Nunes: Sim. Eu sou cristão. Sou karde-cista desde que nasci. Eu e minha família fazemos a nossa parte. Frequentamos nosso grupo, Maria Angélica, no Recreio. São duas casas de caridade, LARA 1 e LARA 2, em comunidades próximas daqui no Recreio. Então, esses conceitos que a gente recebe, como cristão, da caridade, frater-nidade, igualdade, de ser justo, tentamos praticar. Por que eu estou agora me especializando mais como advogado? Não tenho nenhuma necessida-de disso, vivo muito bem. A minha maior pre-ocupação em me atualizar é fazer a caridade. É a lei do retorno. Você que recebeu tanto. Para quem quase passou fome na infância e teve que vencer difi culdades monstruosas. Eu só tinha uma coisa na minha frente, no fi m do túnel, era dar certo. Então, não tinha chance de errar. Foi isso que balizou, que construiu meu caráter, o cará-ter dos meus irmãos. Todos realizados e levando as suas vidas, graças a Deus. Aí você para pra pensar e, se sente culpado, olhando a sua volta. É difícil, você enquanto cidadão, com todos esses conceitos, com a formação cristã, diante da reali-dade, se sente na obrigação de retornar, de devol-ver à sociedade a parcela do muito que recebeu. Hoje, essa é a minha meta principal. Ir lá e fazer o meu atendimento gratuito, ajudar quem está precisando de verdade. Eu recebi demais da vida, fi z a minha parte, com dedicação, perseverança e honestidade, é verdade que não tive tempo para participar de muitas festas e diversões em toda a minha juventude; enquanto a maioria brincava, eu estudava, mas construí a minha sólida formação e minha maravilhosa família. Gostaria de fi nalizar com uma citação: “Se queres andar descalço...não plante espinhos.” É isso, é preciso saber plantar para colher.

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EntrevistaGeraldo Freire de Castro Filho

MEU GAROTO!

Com certeza, os quarentões se lembram dessa frase que virou jargão popular na década de 70. De um lado, Chico Anísio,

do outro, Castrinho, no Programa Chico Anísio Show, interpretando um dos quadros de comédia mais populares da TV brasileira.Castrinho, nascido na década de 40, trocou a car-reira militar pela vida artística. Fez teatro, cinema e televisão. Conquistou o público, imprimiu o seu talento em milhares de lares brasileiros.Apesar de todo o sucesso, abandonou a vida artís-tica e se jogou no mercado fi nanceiro. Lá, também cresceu, produziu e se destacou.Mas a saudade da telinha bateu mais forte e ele voltou à TV, ao lado de Chico Anísio, para a alegria de seu público. Quem não se lembra do Geraaaa-aaaaaaaldo! ?!Idas e vindas. Mudanças. Transformações. Novas atividades.Geraldo Freire de Castro, um homem de mil faces, de muito talento e criatividade.

EM CENA, CASTRINHO

Revista Península: Lembrar de você atuando é viajar no tempo, na história da TV brasileira. Diz pra gente do que mais tem saudades e do que não gosta na TV?

Castrinho: A saudade é de uma televisão mais ro-mântica e mais talentosa. Do que não gosto é que pessoas sem talento ocupem espaços importan-tes, até mesmo em direções, fazendo com que as programações da TV se transformem, em muitos casos, num total desastre.

Revista Península: O humor na TV mudou? E quem você apontaria hoje como um grande talento?

Castrinho: Creio que mudou para pior, não cul-pando os artistas, mas sim, a falta de bons redato-res e diretores. Quanto a um grande talento, fi ca-me difícil apontar, pois tive a honra e o prazer de trabalhar com verdadeiros grandes talentos, como Chico Anysio, Walter D’Ávila, Renato Corte Real, só para citar três.

Revista Península: TV, cinema e teatro. Quais os trabalhos que você destacaria na sua carreira ar-tística?

Castrinho: Na TV, “Os Bonequinhos Cantores” com a talentosa Dorinha Durval, na década de 60, no programa “Times Square”. Na década de 70, a criação de “Cascatinha – Meu Garooooto”, para o “Chico Anysio Show”. Já na década de 80, apresen-tador do “Balão Mágico” com as incríveis crianças, Simony, Jairzinho, Toby e Mike. Depois, veio o “Ge-raaaaaldo!” da “Escolinha do Professor Raymundo”. No cinema, eu tive o prazer de, ao lado de Lima Duarte, Fernando Torres, Leandra Leal e Floriano Peixoto, trabalhar no fi lme “A Ostra e O Vento”, convidado e dirigido pelo excelente diretor Wal-ter Lima Junior. No teatro, representar um texto do inigualável Juca de Oliveira, “O Cara de Pau”.

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O HOMEM DE NEGÓCIOS

Revista Península: O ator sai de cena e entra o homem de negócios, como foi essa mudança tão radical?

Castrinho: A mudança foi por necessidade, mas como demonstrei jeito pra coisa, fui fi cando e, até hoje, faço sempre alguma coisa paralela à TV.

Revista Península: Sucesso nos dois mundos. Mas o que bate mais forte nesse coração enérgico?

Castrinho: A ARTE, naturalmente, sem ela nada tem sentido e acho mesmo que não conseguiria viver.

O CIDADÃO

Revista Península: Além de toda atividade pro-fi ssional, a segurança pública também faz parte da sua pauta diária. Como é isso?

Castrinho: Sempre fui muito participativo em movimentos na sociedade. Alguns amigos ( será que são amigos mesmo?) acharam que eu deveria ser o presidente do 31º Conselho Comunitário de Segurança...parece que estou indo bem, pois aca-bei de ser reeleito com uma margem signifi cativa de votos.

Revista Península: E o cemitério para animais do-mésticos, nos conte um pouco sobre esse projeto?

Castrinho: Esse é um sonho antigo para dar uma última morada descente àqueles que foram “os melhores amigos do homem”. Muita gente não sabe ou não tem um lugar para enterrar seu bi-chinho e acabam abandonando numa veterinária que, geralmente, por não ter também onde fazê-lo, deposita o animal morto em qualquer lugar, até mesmo no lixo. Não dá...

Revista Península: E a família? Conta um pouco sobre esse amor, que sei que é o mais importante da sua vida.

Castrinho: A família é a base de tudo. Mesmo es-tando no meu segundo casamento, com fi lhos do pri-meiro, e minha mulher, Andrea, viúva e também com fi lhos, procuramos sempre reunir todos para formar-mos uma grande família e temos tido sucesso.

MIL FACETAS

Revista Península: Castrinho, você é um homem de mil facetas e de muito fôlego, de onde vem essa energia toda?

Castrinho: De duas palavras muito parecidas não só no som, como também na força: AMOR E HU-MOR.

Revista Península: Sei que na sua pauta ainda tem literatura, gastronomia, marketing, novos projetos em diversas áreas. O que você ainda destacaria?

Castrinho: Um restaurante que vou montar. Ou-tros projetos estão na minha agenda, pois acho que, enquanto houver objetivos, haverá vida.

Revista Península: Castrinho por Castrinho?

Castrinho: Uma pessoa comum que ama levar alegria à vida dos outros.

Revista Península: Para encerrar: um desejo, uma paixão e um agradecimento?

Castrinho: Desejo saúde pra continuar tra-balhando e levando alegria para os outros... sou apaixonado por minha família e minha profi ssão... agradeço a Deus que me livrou do pior por várias vezes e a minha mulher Andrea, que com seu amor e dedicação, transformou-se no instrumento certo para que Ele pudesse agir.

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Conselheiro Comunitário

CONHEÇA O CONSELHO COMUNITÁRIO. A CADA EDIÇÃO, APRESENTAREMOS UM MEMBRO DO CONSELHO. E PARA ABRIR ESSA NOVA COLUNA, O SENHOR DANILO DIAS, CONSELHEIRO E SÍNDICO DO CONDOMÍNIO GREEN LAKE/GARDEN.

Revista Península: Como o senhor conheceu a Península?

Danilo Dias: Um casal de amigos comprou um apartamento no Green Garden quando ainda só existia o stand na parte de fora da Península. De-pois, vim a conhecer o empreendimento e todos da família fi caram fascinados com o verde e com os espaços de lazer.

Revista Península: O que destacaria de melhor na Península?

Danilo Dias: Para mim, o melhor da Península é podermos viver cercados de verde, sem nos sen-tirmos reféns da violência urbana. Se tivesse que escolher uma única coisa, como a mais relevante na Península, apontaria a sensação de segurança

que temos em viver em um "grande condomínio".

Revista Península: Quando e como se tornou conselheiro comunitário?

Danilo Dias: Minha participação na vida da Penín-sula começou bem antes da nomeação como con-selheiro comunitário. Na época da formação do estatuto da ASSAPE, juntamente com Sergio Lopes (Paradiso), Marcio Câmara (Bay & Star) e Mello (Life), fi zemos mais de 15 reuniões, contando tam-bém com os demais síndicos para melhorarmos o estatuto e deixá-lo mais participativo e voltado para os interesses da Península.

Revista Península: Quais as funções do conse-lheiro comunitário?

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Danilo Dias: O Conselho Comunitário é respon-sável pela análise e deliberação de matérias de in-teresse da Península que sejam submetidas por um conselheiro, pela Administração da ASSAPE ou por parte das comissões de moradores. Neste contex-to, precisamos sempre garantir que o interesse da maioria prevalecerá, ainda que possam existir inte-resses pessoais ou de determinado condomínio.

Revista Península: Quais as suas funções como síndico?

Danilo Dias: Este é o meu segundo mandato como síndico do Green Lake & Garden. As atri-buições de síndico são a gestão do condomínio, de seus gastos e investimentos, subordinados sempre ao Conselho do Condomínio, onde as decisões es-tratégicas são tomadas sempre em conjunto.

Revista Península: O que acha da administração da ASSAPE?

Danilo Dias: O desafi o pela frente é muito gran-de. Não é tarefa fácil conseguir administrar todos os interesses envolvidos: construtores, incorpora-dores, investidores e moradores. Acho que a atual administração está no caminho certo, por tentar dar o espaço adequado a cada um destes perso-nagens. A formação das comissões, não previstas quando produzimos o estatuto, foi algo importan-te para dar impulso à participação da comunidade no dia-a-dia da ASSAPE.

Revista Península: Como os moradores pode-riam participar mais da vida da Península, contri-buindo com sua administração?

Danilo Dias: Como falei anteriormente, este é o meu segundo mandato como síndico do Green Lake & Garden e minha principal preocupação, hoje, é de concluir o processo de transição entre um em-preendimento entregue com várias pendências e a administração do dia-a-dia. Temos vários morado-res que foram indicados pela nossa administração

para participarem das comissões. Ideias de como podemos melhorar são sempre bem-vindas. No ano passado, realizamos um benchmarking, compa-ração de melhores práticas em custos, e tivemos um resultado excelente. Gostaria, antes de terminar o mandato, de fazer mais um exercício como este, envolvendo todos os síndicos da Península, para que possamos compartilhar o que está sendo feito bem e o que poderia ser melhorado.

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A partir desta edição, tere-mos sempre um advogado para tirar as suas dúvidas

jurídicas. Abrindo a nova seção, o Dr. Adelir Mello, morador da Pe-nínsula, casado e pais de dois fi -lhos.

Revista Península: Rui Barbosa dizia que “Justiça tardia não é jus-tiça, é injustiça”. O senhor concor-da?

Dr. Adelir Mello: Sim, isto por-que não há como imaginarmos a apreciação de um direito reque-rido e seu consequente exame, de forma morosa e tardia, posto que, se seu autor assim buscou a reparação de um “bem prejudica-do”, ele deve ter a recomposição do mesmo o quanto antes. Nesse ponto, lembro-me do artigo 5º, in-ciso LXXVIII da Constituição Fe-deral, o qual ratifi ca essa argumen-tação: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celerida-de de sua tramitação.”

Revista Península: O que se deve entender por Ação Civil Pú-blica?

Dr. Adelir Mello: Ação Civil Pú-blica é o instrumento processual previsto na Constituição Federal do Brasil e em lei infraconstitui-

Mundo [email protected]

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cional (lei 7.347/85), no qual o Ministério Público e outras entidades legitimadas buscam a defesa de interesses difusos, interesses coletivos e interesses individuais homogêneos. Vale aqui destacar que, caso o Ministério Público não venha intervir no fei-to como parte, esse deverá atuar, obrigatoriamente, como fi scal da lei. Por tal processo, pode-se, por exemplo, fazer a defesa em Juízo do meio ambiente, do consumidor, de bens de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico e urbanístico. E ainda também é legítimo combater lesões e ameaças à ordem econômica e à economia popular.

Revista Península: O cônjuge viúvo, que fora casado sob o regime da separação legal de bens, pode ser nomeado Inventariante?

Dr. Adelir Mello: Sim, ele pode ser nomeado Inventariante, especialmente, se o mesmo tinha a administração e a posse dos bens do falecido, em razão do direito à meação de bens adquiridos na constância do matrimônio. Estes bens, segundo a Súmula 377do Supremo Tribunal Federal, na cons-tância do matrimônio, comunicam-se, mesmo sen-do no regime de separação.

Revista Península: O que é um Fundo Imobili-ário?

Dr. Adelir Mello: Fundo Imobiliário é um instru-mento efi ciente do mercado para aquele investidor que queira ter acesso ao investimento de longo prazo em negócios com base imobiliária. Esse, por semelhança aos fundos de ações, de renda fi xa etc., é regulado, fi scalizado, e tem o seu funcionamento autorizado pela CVM (Comissão de Valores Imo-biliários), por se tratar de captação de recursos do público para investimento. Tal fundo é formado por grupos de investidores com o fi m de aplicar recur-sos, solidariamente, em negócios de base imobiliá-ria, seja no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis já prontos. Cabe aqui destacar que, por ser um fundo de in-

vestimento, é passível de riscos, todavia esse apre-senta algumas particularidades bem interessantes:

a) Por ser lastreado em imóvel, esse permite o rece-bimento dos rendimentos de aluguel sem arcar dire-tamente com os custos inerentes, tais como escritura, ITBI, e imobiliárias. b) É possível também vender parte da aplicação, limi-tado a uma cota, o que não é permitido nos investi-mentos diretos em imóveis. c) Ainda os rendimentos mensais distribuídos pelo Fun-do aos cotistas Pessoa Física são isentos de IR, confor-me Lei 11.196/05.

Como exemplo mais próximo, temos atualmente o Fundo lastreado do Edifício Torre Almirante, lo-calizado na Av. Almirante Barroso, no centro cida-de, locado pela Petrobras.

Revista Península: O comércio pode cobrar preço diferenciado pelas vendas pagas com cartão de crédito?

Dr. Adelir Mello: Não! E, caso haja tal infração, o comerciante poderá ser autuado com base no Código de Defesa do Consumidor. Por outro lado, é bem verdade que, habitualmente, encontramos essa prática no mercado, onde lojistas proporcio-nam “descontos” para pagamento em dinheiro, ou seja, fi ca de certa forma caracterizada nitidamente a diferenciação ilegal.Nesse mérito, insta salientar que, em agosto des-se ano, houve a tentativa por parte de um parla-mentar na Câmara dos Deputados, através de uma emenda de um projeto de lei, de inserir um segun-do parágrafo no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, tal projeto queria legitimar e con-siderar não abusiva a fi xação de preço diferencia-do na venda de bens ou na prestação de serviços pagos com cartão de crédito em relação ao preço à vista. Todavia, a emenda não foi aprovada e, con-sequentemente, fi cou ratifi cado o preceito de que não é permitido o uso do preço diferenciado.

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Blog do Vice-Presidente

Acesse meu blog: www.osergiolopes.com.br, clique no link Penín-sula. Criei um ponto de encontro virtual, lá você poderá oferecer e procurar caronas. Sergio Lopes é Empresário da área de Meio Ambiente, pai de três fi lhos, vice-presidente da ASSAPE e um apai-xonado por esse planeta.

Muito gratifi cante quando vejo um super bairro planejado como a Península to-mando forma a cada dia que passa e as

pessoas formando um ciclo de vida, convivência e harmonia dentro do que podemos chamar de uma nova vizinhança. Como vice-presidente da ASSA-PE, não posso deixar de lado um certo orgulho de poder fazer parte de tudo isso. Diante do meu dia-a-dia atribulado, é gostoso poder ver meus fi -lhos crescendo aqui dentro, aprendendo lições de cidadania, de consciência ecológica, praticando es-portes e aprendendo a viver em harmonia com a natureza e com os amigos.

Realmente, a base da boa convivência em qual-quer comunidade, na Barra da Tijuca ou em qual-quer outro bairro, é o respeito. Pelo próximo, pelo patrimônio, pelo nosso ambiente e pela natureza.

Quando falamos de boas relações entre pes-soas, falamos de respeito com o próximo. Falo de coisas simples, como ter um cãozinho que seu fi -lhinho de 2 anos adora ou um cachorrão que ele também adora, mas que seus vizinhos podem, sim-plesmente, surtar com a simples aproximação. Cer-to? Errado? Sim e não. Na verdade, não devemos incomodar os outros e, sim, cumprir as mínimas regras, como não esquecer a coleira ou, em alguns casos, a focinheira para andar na praça, ter cuidado ao se aproximar das outras pessoas até saber se seu animal é bem vindo ou não, levar o saquinho para recolher o cocô nem se fala, não é? E há algo mais incômodo e perigoso que você atravessar a rua e ver um carro passar em alta velocidade den-tro do condomínio? Ou então, quando reservam o apoio da praça e descumprem a regra mínima de não colocar aparelho de som, nos incomodando em casa no momento de nosso descanso (o cara

de pau do festeiro nem nos chamou para a festa, toma todas e ainda tumultua achando que, como a festa é dele, ele pode tudo... rs).

Olhe a sua volta na Península, praças lindas, ruas bem cuidadas, prédios bonitos, segurança na porta, tudo sendo cuidado pela ASSAPE, e quem cuida da ASSAPE? Nós! Sim, todos nós, morado-res e proprietários, e assim, devemos nos sentir membros desta gestão ASSAPE, onde cada mora-dor tem a chance de dar sua opinião e participar, diretamente e de forma efetiva: como membro das comissões, como conselheiro comunitário ou até mesmo como membro da administração. Isto tudo é nosso cuidado para nós mesmos. Então, vamos participar contribuindo, comparecendo para ex-pressar a opinião, mandando e-mail, cobrando res-ponsabilidade daqueles que não se engajaram no “Padrão Península de Viver”, vigilante com nosso patrimônio e bem-estar.

Eu, sonhador? Talvez, mas não quero mudar o mundo, tenho apenas a convicção de que cada um pode melhorar seu entorno. Se seremos últimos exemplos? Acho complexo afi rmar algo do tipo, mas por que não ver o melhor em cada atitude pensando no próximo e nos colocando um pouco no lugar dos outros? Vejo um planeta sofrido, pes-soas adoecendo por causa do estresse, seres cada vez mais intolerantes com atitudes reclamadas e constantemente repetidas por eles mesmos.

Vamos ser melhores dentro e fora do ambien-te em que vivemos? O que acham? Começar é um passo, e a inércia precisa ser quebrada.

Forte abração e visitem meu blog na Internet, lá instalei um sistema de carona solidária veja e comente.

www.osergiolopes.com

CONVIVENDO NA PENÍNSULA

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Nos últimos 50 anos, as escolas brasileiras tinham fi losofi as muito parecidas. Mas este cenário mudou e a difi culdade em

escolher uma instituição que agrade aos pais e alunos aumentou. Isso porque não é somente o va-lor da mensalidade que conta nesta difícil decisão. Afi nal, o aprendizado e a inserção, cada vez mais cedo, dos jovens no mercado também pesam na hora de defi nir qual a melhor escola.

Para a psicopedagoga Cláudia Salibe, alguns critérios devem ser observados com muito cui-dado. "Os pontos principais são a metodologia e forma de trabalho desenvolvidas pela escola. É importante que tanto a família quanto a escola pensem e ajam da mesma forma. É preciso que os pais identifi quem que cada criança tem um perfi l. É comum uma pessoa ter dois fi lhos, mas estes têm personalidades próprias, então, eles podem preci-sar de escolas diferentes", comentou ela.

MUDANÇA FAMILIAR

Os especialistas acreditam que o comporta-mento dos pais mudou muito ao longo dos anos.

Como escolher a escola do seu fi lho?CONHEÇA DICAS PARA NÃO ERRAR NA HORA DE DECIDIR A MELHOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO

//texto por Sheila Caroline

"Hoje é comum a família fi car preocupada com os valores da instituição de ensino e percebe-ram que é importante saber qual a metodologia utilizada. Antes a preocupação era mais com o conteúdo do que com a forma trabalhada", acres-centa Cláudia Salibe.

Segundo ela, a primeira coisa que os pais pro-curam é saber sobre a metodologia e como o con-teúdo é transmitido. Em seguida, vêm as regras e as disciplinas ensinadas pela escola. Além disso, eles se preocupam se as crianças são levadas ao pen-samento crítico. Outra questão é a aprovação no vestibular. Portanto bom senso, pesquisa e muita troca de ideias podem ajudar na hora de escolher a melhor instituição de ensino para o seu fi lho. Uma boa opção para conhecer mais sobre o tema é acessando o site www.brasilescola.com. Lá você vai encontrar dicas e metodologias de ensino. Vai poder conhecer as quatro linhas de pensamento: Construtivismo, Montessori, Tradicional e Waldorf. Apesar de ser raro uma escola adotar um desses métodos de forma pura, você precisa conhecer para escolher melhor.

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1º Torneio Infantil de Futebol da Península//texto por Karen Montenegro

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Crianças de 9 a 12 anos, sem treino prévio e sem conhe-cer os companheiros de

time, divididas em 4 times: azul, ama-relo, laranja e verde. Para cada time, 3 jogos, disputados em um mesmo dia. Gols, gritos, alguns arranhões e machucados e diversão. Assim foi o 1º Torneio Infantil de Futebol da Pe-nínsula. Campeonato onde os pais foram os técnicos, as mães e irmãos líderes de torcida e palavrão era falta marcada pelo juiz.

A ideia partiu de Luiz Claudio Ferreira, empresário, morador da Península e técnico do time laranja, que viu no torneio a oportunidade não só de a criançada queimar ener-gia, como também de dar chance aos talentos. “Tem muito garoto talento-so por aqui que, amanhã, pode estar jogando em grandes times. Sem con-tar que os pais têm a chance de fi car perto, participar. É prazeroso”.

José Alberto, coordenador de recreação, afi rma que o evento pre-enche a lacuna para a faixa de 9 a 12 anos de idade que, acostumada com as peladas que acontecem aos sába-dos, agora ganha o seu campeonato. “É apenas uma das ações voltadas para as crianças que começam a se concretizar.

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DO GARGAREJO…Giovanni Alvares, de 11 anos, time azul, estava

suado à beira do campo e assistia a uma partida. Ti-nha acabado de jogar o primeiro da série de 3 jogos e perdera de 4 x 3. Cansado, triste? Nem um pouco. Artilheiro de seu time na partida contra o time la-ranja, marcando dois gols, estava alegre e confi ante de que o mais difícil tinha sido o primeiro jogo e era possível reverter o resultado nos dois próximos jogos contra os times amarelo e verde.

Do outro lado do gramado, o petroleiro por profi ssão e técnico do time azul, escalado na hora e no susto, Olney Moraes de Oliva, estava aten-to à partida entre os times amarelo e verde. Pai de Igor, lateral direito do time azul, Olney, titular da seleção da empresa em que trabalha, contou que não conhecia a equipe da qual seria técnico e aprendeu os nomes na hora do jogo. A expectati-va era “usar a garra da garotada, para correr atrás do resultado”.

Lucas Abreu, de 9 anos, do time verde, estava otimista com a vitória de 6 x 0, contra o amarelo e

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o empate em 2 x 2, contra o laranja. Ansioso pelo o último jogo da série, contra o time azul, e pela chance de ganhar o torneio. Para Lucas, indepen-dente do resultado, o campeonato já tinha saldo positivo em dois quesitos: serviu para fazer novas amizades e para aproveitar o tempo com o pai, Marcos Alexandre, o técnico do time.

Se no futebol o que importa é o placar fi nal, no Torneio de Futebol Infantil da Península, o placar não contempla o resultado. Venceu o esforço dos jogadores que, apesar da pouca idade, já tinham nos pés e no discurso, habilidades de craques e o incentivo dos pais, fervorosos torcedores, gritan-do, estimulando e festejando cada drible e gol.

RESULTADO DO CAMPEONATO

1º Lugar | Time Laranja2º Lugar | Time Azul3º Lugar | Time Verde

4º Lugar | Time Amarelo

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O Parque Uni-praias inaugurou, em janei-

ro, o mais moderno trenó de montanha do mundo, em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Cata-rina. O equipamento desce por um percurso de trilhos repleto de curvas entre as copas das árvo-res e com uma vista magnífi ca da orla da cidade e da Praia Central de Balneário. É o único no Brasil a percorrer por entre a Mata Atlântica com vista para o mar.

O Youhooo!, como a atração é chamada, faz a adrenalina dos visitantes subir enquanto o trenó desce um percurso de 710 metros, a uma veloci-dade de até 60 quilômetros por hora, com um sis-tema de freios que permite ao condutor controlar a velocidade.

O Youhooo! possui 30 trenós fabricados pela empresa alemã Wiegand, que deslizam nos trilhos pela ação da gravidade e têm sua descida controla-da por um sistema de freios que permite apreciar o passeio com mais ou menos velocidade, seme-lhante ao freio de mão dos tradicionais carrinhos de rolimã. Cada trenó comporta até duas pessoas.

Youhooo!Adrenalina Pura!

//texto da Redação

//foto divulgação

Os visitantes sobem pelo bondinho do Uni-praias até a Estação Mata Atlântica e de lá, do alto do morro, podem adquirir ingressos para os tre-nós. Quem quiser mais emoção, pode fazer ain-da os dois percursos de arvorismo do Parque de Aventuras e caminhar nas passarelas ecológicas.

Diversão ecologicamente correta: a natureza agradece

O brinquedo interage de forma harmônica com o meio ambiente, sem a menor agressão à na-tureza. O percurso do Youhooo! foi traçado após três anos de levantamento e de análise da fl ora da região, respeitando um traçado criteriosamente planejado e certifi cado pelas autoridades públicas estaduais e federais.

Para quem não conhece o parque, Unipraias é o maior complexo turístico de Balneário Cambo-riú, com 85 mil m², em meio à Mata Atlântica. São três estações que se interligam através de 47 bon-dinhos aéreos com capacidade para até seis pesso-as cada. Os bondinhos ligam as praias Central e de Laranjeiras através da Estação Mata Atlântica, com 240m de altitude. Arrume as malas e Divirta-se!

www.unipraias.com.br

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Num rápido passeio, o registro da beleza, da pe-raltice e da alegria dessa turma miúda. E para ilus-trar ainda mais essa infância linda, riscos, rabiscos e poesia.

PORTA-RETRATO//fotos por Bruno Leão

“Numa folha qualquerEu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retasÉ fácil fazer um castelo...”

Davi, Luiza e Laura. O sorriso contagia, emociona e une. A pequena, no abraço protetor, observa tanta alegria.

O gato preto cruzou a estrada... Que nada, caiu no colo de Eduardo e Luca, que cuidaram com todo carinho do fi lhotinho.

É fera, é radical, mas é doce, é linda. É a Camila, menina, posando para Revista Península.

Ele já está ali, atento e protetor. De olho em quem passa, espada em punho para defender a linda princesa. São o João, espírito de homem aranha, e a Ana Clara, colorindo o mundo com tanta imaginação.

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“Se um pinguinho de tintaCai num pedacinho

Azul do papelNum instante imagino

Uma linda gaivotaA voar no céu...”

“Um menino caminhaE caminhando chega no muro

E ali logo em frenteA esperar pela gente

O futuro está...”

Uma comidinha eu vou fazer. Na receita, in-gredientes mágicos. É a Rafaela preparando o lanche pra quem chegar.

Com a força do Sport do Recife, o João é forte como o leão.

Sobe, desce e escorrega. Lá vem ela, lá vem a Rebeca. E com ela, o companheiro de tantas aventuras.

Ah, menina sapeca... brinca, corre e descansa. É Maria Tereza, vestidinho colorido e fl ores na cabeça.

A rede vai balançarrrrrr!!! E o Bernardo vai marcar!

Trecho da composição Aquarela. | Autores: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio

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Hummmmmmmmm!Hummmmmmmmm!Guloseima para a meninada!Guloseima para a meninada!

MODO DE PREPRARO:Panqueca:Bata no liquidifi cador os ovos, o açúcar, o leite e a farinha de trigo. Frite porções dessa massa em frigideira untada com manteiga, dos dois lados. Reserve-as.

PANQUECA DE SORVETE

Panqueca• 2 ovos • ½ xícara (chá) de açúcar • 1 xícara (chá) de leite • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo • Sorvete (pote de 2l) de fl ocos

Suspiro• 4 claras • 8 colheres (sopa) de açúcar

Suspiro:Bata bem as claras até o ponto de neve fi rme, junte o açúcar e bata mais um pouco.

Montagem:Estenda cada panqueca. Coloque sobre elas por-ções de sorvete de fl ocos e enrole. Disponha-as em um recipiente refratário, cubra tudo com o suspiro e leve ao forno médio alto (200°C) para dourar. Sirva em seguida.

Dica:A camada de suspiro que envolve o sorvete ser-ve como isolante térmico impedindo que ele se derreta no forno. Porém, este deve já estar pré-aquecido para que esta operação seja rápida.

QUE TAL CONVIDAR A CRIANÇADA E PREPARAR UM PRATO DELICIOSO ?

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ESPECIAL DIA DOS PAIS

Durante décadas, a deco-ração de cômodos infan-tis foi baseada nas cores

azul e rosa. Hoje, embora estas cores ainda tenham seu espaço, a hegemonia foi quebrada. Com a ajuda importante das, cada vez mais aperfeiçoadas, máquinas para mistura de pigmentos, cores como o verde, o amarelo claro e o lilás suave, ganharam as paredes e o mobiliário. E não foi só a pale-ta de cores que mudou.

No quarto infantil, o Game Boy dá lugar ao Ipod, o PlaySta-tion, ao Wii, a metragem diminui e o foco muda. Os pais pedem uma decoração que possa atra-vessar, junto com a criança, di-ferentes fases de sua vida até a adolescência. Os fi lhos ainda es-colhem quartos temáticos - ins-pirados em heróis e heroínas dos quadrinhos, literatura, música ou televisão -, mas agora, não tão marcados.

“É uma decoração que mui-tos clientes acham que é fácil, mas não é. O profi ssional precisa estar bem familiarizado com os temas, para ser capaz de traduzi-los na decoração. Por outro lado, tem que ter cuidado para não carregar demais na temática, já que os pais pedem um ambiente com linguagem atemporal” expli-ca o arquiteto Antonio Félix.

Para Félix, diante do desafi o,

//texto por Karen Montenegro

SIMPLICIDADE COM PERSONALIDADESIMPLICIDADE COM PERSONALIDADE

Entrevista Antonio Félix, Entrevista Antonio Félix, ArquitetoArquiteto

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o profi ssional deve investir em elementos que fa-cilitem as futuras modifi cações ou transformações, sem perder a essência e o conceito inicial, como, por exemplo, abajur, cortinas, tapetes, papéis de pa-rede e adesivos. Peças de acabamento que ajudam na construção da linguagem e são fáceis de serem substituídas caso haja necessidade.

Embora seja o único cômodo da casa ou do apartamento onde não há uma preocupação com as tendências e estilos seguidos nos demais, o quarto da criança merece atenção igual à concedi-da aos outros ambientes, já que o público infantil é tão exigente, ou mais, que o adulto.

Como na decoração de modo geral, o êxito da decoração infantil é obtido com o estudo do espaço, da ventilação e da iluminação natural dispo-

nível; com a escolha e a distribuição de mobiliário que atendam às necessidades e que mantenham os acessos livres. Tudo isso levando em consideração a segurança e o tema ou conceito escolhido.

Na dúvida, consulte um profi ssional. Ambien-tes planejados e bem decorados não são mais pri-vilégio de poucos. É possível contratar profi ssio-nais qualifi cados sem comprometer o orçamento familiar.

Antonio Félix é formado em arquitetura pela UFRJ, per-tence ao Núcleo Carioca de Decoração e tem 25 anos de experiência com projetos residenciais, comerciais e hospitalares. É morador da Península e membro da Comissão de Obras do Condomínio Via Bella.

Banco de imagem

|sxc.hu

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Domingo, 18 de outubro, a meninada riu, Domingo, 18 de outubro, a meninada riu, pulou, mergulhou, brincou, cantou, pintou pulou, mergulhou, brincou, cantou, pintou o sete. Em cada atividade, um sorriso. Em o sete. Em cada atividade, um sorriso. Em cada brinquedo, um abraço, um show de cada brinquedo, um abraço, um show de alegria, descontração e muita cor.alegria, descontração e muita cor.

Criança feliz...Criança feliz...//produção por//produção por Debora Rolim Debora Rolim // foto por// foto por Bruno Leão Bruno Leão

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Embaixo da lona colorida, Embaixo da lona colorida, a energia do circo. No pi-a energia do circo. No pi-cadeiro: mágico, palhaços cadeiro: mágico, palhaços e cachorros adestrados, e cachorros adestrados, no destaque, a cadela Ma-no destaque, a cadela Ma-dona.dona.

Os personagens da TV invadiram a Península. O Homem-Aranha mergu-lhou de cabeça. A Uni-qua deu o ar da graça e distribuiu muito carinho. A garotada? Adorou...

Pinta, pula, brinca... e descansa!

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Tinta, pincel e a mais bela aquarela!E depois de tanta brincadeira, muitas delícias, muitos sabores: maçã do amor, cachorro-quente, uva, pipoca, algodão doce e refri-gerante.

Mais uma festa cuidadosamente idealizada e planejada para você e para toda sua família. A ASSAPE pen-Mais uma festa cuidadosamente idealizada e planejada para você e para toda sua família. A ASSAPE pen-sou em cada detalhe com todo carinho, e a sua alegria garantiu esse sucesso e essa energia bonita. Até sou em cada detalhe com todo carinho, e a sua alegria garantiu esse sucesso e essa energia bonita. Até a próxima!a próxima!

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Acervo | Franz Weissmann1911 – 2005

RENOMADO ESCULTOR CONCRETISTA, NASCEU NA ÁUSTRIA EM 1911 E VEIO PARA O BRASIL EM 1921.

O PRINCÍPIOO princípio do concretismo, movimento que

nasceu na Europa com Max Bill: conceber uma ideia abstrata para, em seguida, concretizá-la. Assim Weissmann desenvolveu uma linguagem própria, criando estruturas que pressupõem a existência de formas virtuais em pleno vazio, seu objetivo era a “ruptura do espaço”.

Em 1944, colaborou com o pintor Alberto Guignard na fundação da primeira Escola de Arte Moderna da cidade de Belo Horizonte, idealizada por Juscelino Kubitschek. Já em 1954, fez seu pri-meiro projeto para obras públicas, o Monumento à Liberdade de Pensamento, um obelisco em con-

creto de 15 metros de altura instalado na Quinta da Boa Vista e demolido mais tarde, durante reur-banização do local.

“...a escultura deve nascer do chão, brotar como árvores.”

Em 1955, juntou-se ao Grupo Frente, que reunia alguns dos principais nomes da vanguarda concretista no Rio de Janeiro: Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Décio Vieira, Ferreira Gullar, Hélio Oiticica, Ivan Serpa, Lygia Clark e Lygia Pape.

Durante a sua carreira, expôs em diversos pa-

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íses e recebeu vários prêmios.Em 1956, recebeu o Prêmio Leirner de Arte

Contemporânea, em São Paulo. Foi neste ano tam-bém, que se naturalizou brasileiro e montou seu ateliê na CIFERAL, fábrica de carroceria de ônibus de propriedade de seu irmão, Fritz, fazendo uso de suas instalações.

Em 1957, recebeu o Prêmio de Melhor Escul-tor Nacional pela Coluna Concretista na 4ª Bie-nal de São Paulo. Em 1973, o Prêmio de Aquisição de Escultura no V Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte. Dois anos depois, mais um prêmio, de Escultura do Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM de São Paulo. Foi agraciado pela Associação Paulista de Críticos de Artes com o Prêmio de Melhor Escultor do Ano.

A Península, em 2005, adquiriu duas impor-tantes esculturas da coleção do artista, Cantonei-ras Azuis e Flor de Aço, que foram implantadas no Lagoon Park. Logo depois, em 18 de julho, o artis-ta morre no Rio de Janeiro, deixando um acervo maravilhoso. Se quiser conhecer outras peças e a

história desse gênio, acesse o site, www.franzweis-smann.com.br.

"Fui escultor fi gurativo durante muito tempo. Um dia as minhas fi guras foram se geometrizando aos poucos, deixaram praticamente de ser fi guras humanas para se tornarem formas geométricas. Elas passaram a ser construções geométricas. O meu grande rompimento foi com o chamado Cubo Vazado, que não tinha, prati-camente, nenhuma referência fi gurativa. Daí, eu passei a construir diretamente do conceito geométrico e a fi gura fi cou no passado.(...)O vazio foi sempre uma grande obsessão minha, o va-zio ativo e não o vazio morto. O vazio é ativo em rela-ção ao conjunto de elementos que ele tem. Eu sempre tive a obsessão de não fechar as portas, de abrir as janelas para ver, através delas, o mundo. Mesmo nas minhas fi guras eu já trabalhava com o vazio, eu furava as fi guras na argila e no papel."

Franz Weissmann: depoimento. Coleção Circuito Atelier.

Belo Horizonte: C/ Arte, 2002, p. 16 e 18.

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CoresCores && SaboresSaboresA MORADORA DO QUINTAS DO LAGO, ANA PAULA SANTOS, NOS ENVIOU UMA RECEITA FÁCIL E DELICIOSA PARA VOCÊ PREPARAR PARA A SUA FAMÍLIA OU PARA AMIGOS. EXPERIMENTE E MANDE SEUS COMENTÁRIOS PARA A NOSSA REDAÇÃO. E BOM APETITE!

BOLO DE FARELO DE MILHO Ingredientes: • 1 Lata de milho com água(não serve milho a va-por)• 3 Ovos• 2 Xícaras de açúcar• 1 Xícara de óleo• 9 Colheres de sopa de farelo de milho• 1 Colher de sopa de fermento

Modo de preparo:• Bater o milho, os ovos, o açúcar e o óleo no liquidifi cador . • Acrescentar as 9 colheres de sopa de farinha de milho e bater mais um pouco.• Adicionar a colher de sopa de fermento e bater mais um pouquinho.• Despejar todo o conteúdo numa forma retangu-lar média untada com manteiga (ou margarina) e farinha de milho.• Colocar no forno médio por 30 min.

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Você pergunta e a ASSAPE respondeMANDE AS SUAS DÚVIDAS, A EQUIPE DA ASSAPE RESPONDERÁ COM TODA PRONTIDÃO.

Quem regulamenta o estacionamento e de que forma é punido quem estaciona de for-ma irregular dentro da Península?A regulamentação cabe à CET-Rio que aprovou as vias e é responsável por sua fi scalização, multas e reboques. A ASSAPE recebe, sistematicamente, denúncias e reclamações de irregularidades. Inicial-mente, fazemos contato com as administrações so-licitando informar a seus moradores e prestadores de serviço sobre a irregularidade. Em segundo ins-tante, solicitamos que a equipe de vigilantes sinalize o local com cones e, se ainda assim continuar, con-tatamos a CET-Rio e a Guarda Municipal. Inclusive, alguns moradores já fazem denúncias diretamente pelo telefone 2508 5500. Algumas ações já foram realizadas na Península pela CET-Rio e a Guarda Municipal, que multaram alguns carros parados em local proibido e já sabemos que a próxima ação será a de reboques.

E os caminhões que fi cam parados na Rua João Cabral de Melo Neto, quais são as pro-vidências da ASSAPE? Hoje, possuímos um grande apoio da subprefeitura e, assim como em procedimentos dentro da Penín-sula, contatamos a CET-Rio e a Guarda Municipal para tomarem providências.

A ASSAPE tem algum convênio com coope-rativa de táxi? Existe algum ponto de táxi den-tro da Península com aval da associação? A ASSAPE não tem convênio, não afi ança nem se responsabiliza por nenhuma cooperativa de táxi. A ASSAPE é responsável apenas pelo serviço presta-do pela empresa Única Turismo.

Quais ônibus os moradores podem utilizar? O sistema de transporte da Península conta com 5 carros, sendo 3 desses carros disponibilizados para os funcionários e apenas 2 exclusivos para

moradores. Todos os ônibus são custeados por moradores e, desta forma, eles podem utilizar qualquer ônibus, desde que respeitem a ordem de chegada na fi la. Isto porque há picos nos horários da manhã e da tarde, quando a quantidade de fun-cionários que utilizam os ônibus é muito grande, difi cultando a utilização dos ônibus destinados aos funcionários pelos moradores.

Existe alguma previsão sobre área comer-cial na Península? O lote comercial da Península está localizado na Rua Pau-Brasil e sua construção deve ser iniciada em meados do ano de 2010. Como consigo o Estatuto da Península? A ASSAPE entregou a cada conselheiro comunitá-rio, representantes dos condomínios, uma cópia do estatuto e das atas das assembleias. Cada um recebe também a cópia dos balancetes da asso-ciação. O que é necessário para ser conselheiro co-munitário? A escolha do conselheiro comunitário é feita em cada condomínio. No estatuto, está determinado no artigo 38 parágrafo 3º que a indicação deverá ser feita por cada condomínio no caso de não ha-ver indicação, fi ca defi nido que o conselheiro será o síndico com o mandato em vigor.

INFORMAÇÕES SOBRE O SERVIÇO DE BALSA. O serviço de balsa ainda não foi iniciado por falta de segurança para os moradores na travessia da Rua Luiz Carlos Prestes. A ASSAPE entende não ser seguro para os moradores que o serviço seja iniciado sem que se tenha condição ideal para atra-vessar a pista em direção ao BarraShopping.

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No Brasil, o esporte desembarcou com os italianos no início do século XX e foi no Rio Grande do Sul que ganhou mais adep-

tos. Hoje, é praticado em várias cidades do país. Aqui, no Rio de Janeiro, é possível jogar bocha em vários clubes e agremiações. No Clube de Regatas do Flamengo, por exemplo, a prática do esporte data de 1961. O clube sagrou-se vice-campeão da cidade e tricampeão do Estado da Guanabara nos anos de 1967, 1968 e 1969 e ainda ganhou a posse defi nitiva do Troféu Reynaldo Carneiro de Bastos.

Há a Confederação Mundial de Bocha e, na América Latina, existe a Confederação Sul-Ame-ricana de Bocha. No Brasil, foi reconhecido como esporte em 1943, no entanto só ocorreu sua fi -liação à Confederação Sul-Americana em 1950. A Confederação Brasileira de Bocha tem como fi lia-das a Federação de Bocha do Paraná, Federação Paulista de Bocha, Federação Bochófi la do Estado do Rio de Janeiro, Federação Rio Grandense de Bocha, Federação Brasiliense de Bocha, Federação Catarinense de Bocha, Federação Espiritossanten-se de Bocha, Federação Matogrossense de Bocha, Federação Mato Grosso do Sul de Bocha e Fede-ração Mineira Bochófi la.

O JOGOEste jogo consiste em arremessar bochas -

bolas de madeira ou de resina sintética - sobre uma cancha de terra batida, de saibro ou sintética.

Numa disputa entre duas pessoas, visa-se ao lugar mais próximo do "balim" (pequena bocha), disputado com arremessos de 4 bochas para cada jogador e a posterior contagem dos pontos.

Inicia-se a jogada com o arremesso do balim pelo jogador que logrou mais pontos na partida

anterior. Cabe-lhe, igualmente, o direito de ar-remessar a primeira bocha. Quando um está no "ponto" (mais próximo do balim), faz com que seu adversário jogue suas bochas até conseguir lugar mais próximo ou acabem as suas bochas.

Antigamente eram permitidas as "lagarteadas", isto é, arremesso livre das bochas pelo ar, em vez de rolar.

Na Península, a cancha é de saibro e pode ser reservada pelo site – www.peninsulanet.com.br. As bolas para o jogo também são fornecidas.

Reúna os amigos, forme o seu time e divirta-se. A bocha é um jogo vibrante, de equipe e forta-lece os laços de amizade.

Fonte Wikipédia

//foto por Jorge Carvalho

Bocha, o esporte mais antigo do mundoO JOGO COMEÇOU NA ROMA ANTIGA - NOME DADO À CIVILIZAÇÃO QUE SE DESENVOLVEU NA PENÍNSULA ITÁLICA DURANTE O SÉCULO VIII A.C. A PARTIR DA CIDADE DE ROMA. SÉCULOS E SÉCULOS SE PASSARAM E O ESPORTE GANHOU O MUNDO.

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De segunda à sexta, das 8h às 19h. Sábados e domingos das 8h às 17h (almoço das 12h30 às 14h). Tel.: 3325-0342

www.peninsulanet.com.br

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