revista península nº11

44
Revista este exemplar é seu Ano I - Nº 11 - maio de 2010 www.peninsulanet.com.br Disney Passaporte da alegria Península Verde Meio ambiente saudável Edição Especial Você é o nosso repórter Trânsito Você mais protegido

Upload: tati-pique

Post on 21-Mar-2016

225 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

A Revista é uma ferramenta de interação e de comunicação para os moradores do condomínio Península.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Península Nº11

Revista

este exemplar é seu

Ano I - Nº 11 - maio de 2010www.peninsulanet.com.br

DisneyPassaporte da alegria

Península VerdeMeio ambiente saudável

Edição EspecialVocê é o nosso repórter

TrânsitoVocê mais protegido

Page 2: Revista Península Nº11
Page 3: Revista Península Nº11
Page 4: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 20104

EDIToRIAL E ExPEDIENTE

Terminamos a 11ª edição planejando a próxima, a edição especial de aniversário. E nada mais justo do que você, o nosso leitor, seja a notícia...

e também o repórter! Queremos publicar aqui a sua impressão sobre os mais variados temas: carona soli-dária, S.A.P., matérias de comportamento, decoração, enfim, o que mais lhe interessa.

Enquanto lê este exemplar, que também foi prepara-do como muito cuidado e carinho, pense no que você gostaria de encontrar na sua Revista Península.

Agora, aproveite a leitura, divirta-se com a as aventu-ras na Disney, participe da Campanha de Trânsito, ce-lebre o Dia Mundial do Meio Ambiente, reveja a festa do Dia das Mães, conheça quem é quem – pessoas que se doam em prol de toda nossa comunidade –, enfim, mergulhe em cada página e descubra que tra-balhamos para levar a melhor informação até você.

Boa leitura!

ASSAPE

Editorial

PresidenteCarlos Felipe Andrade de Carvalho

Vice-PresidenteSergio Lopes

Diretor-GeralJoelcio Candido

Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino

www.peninsulanet.com.br [email protected]

(21) 3325-0342

Revista Península é uma publicação

Diretor-ExecutivoPaulo Roberto Mesquita

Diretora AdministrativaRebeca Maia

Diretor ComercialMarcio Ayres

ComercialVictor Bakker | [email protected]

Editora-Chefe Tereza Dalmacio | [email protected]

EstagiáriaDebora Rolim

ColaboradoresAntônio Félix

Cidinha Fernandes

FotografiaBruno Leão

RevisãoGiselle Martins

Diretora de ArteTati Piqué

Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ

[email protected] | utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799 | (21) 7898-7623

Page 5: Revista Península Nº11

Tele

fone

s út

eis

ABAM: 2232-4580Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646Água e Esgoto: 0800-282 1195Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192Bombeiros (CBMERJ): 193CEG: 0800-24 7766CET-Rio: 2508-5500Correios: 0800-570 0100Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040Disque Denúncia: 2253-1177

Enfoque – Dite sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

Folha Dirigida: 0800-055 4849Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851Polícia Civil: 3399-3217Polícia Federal: 2291-2142Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857 2625-1530

Receita Federal: 055-78300-78300Telefonia Fixa - Oi: 103 31Telefonia Fixa - Livre (Embratel): 103 21Telefonia Fixa - TIM: 0800 7414TV por Assinatura – NET: 4004-8844TV por Assinatura – SKY: 4004-2884TV por Assinatura – TVA: 2223-6399TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99

TELEfoNES úTEIS

Page 6: Revista Península Nº11

Você sabia que, mais de 500 anos de-pois do descobrimento do Brasil, a mais antiga das práticas comerciais,

o escambo, ganha força novamente no mer-cado? Segundo o International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produ-tos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E nós vamos aumentar, mesmo que timidamente, essa cifra.

Esse espaço aqui é o seu Armazém, para venda ou troca de objetos entre os morado-res da Península e também para os parcei-ros que prestam serviços aqui.

Vamos funcionar como um pequeno classifi-cado. Anuncie o seu produto. Faça um bom negócio sem sair de casa. Maiores informa-ções pelo telefone 3325-0342 ou pelo e-mail [email protected].

A arte do nordeste brasileiroA moradora do Mandarim, Sueli Mary, ven-de rede de casal bordada, produto artesa-nal, por R$ 120,00 (cento e vinte reais). O interessado pode ligar para o número 8694-2935.

Beleza é fundamentalA moradora do Mandarim, consultora da Natura e revendedora da Avon, Andrea Ballock, comunica aos novos mora-dores da Península que o seu telefone de contato é 8806-0932 e aproveita para dar boas vindas a todos.

Instrumentos afinadosPaulo Abreu mora no Edifício Life e oferece seus serviços a você. Ele trabalha com pianos acústicos, restaura, afina, transporta, compra e vende. Contato pelos telefones 2295-1862 e 8247-1728 ou pelo e-mail [email protected].

Bons negócios Emanuela Govêa, moradora do Fit, vende fogão de 6 bocas branco e coifa de inox adornada em vidro com 90 cm. Os dois produtos são da marca Electrolux e estão na caixa como saíram da loja, nunca foram usados. A moradora perdeu o prazo de troca da loja que é de 7 dias, e os produtos estão no tamanho errado para a sua residência. Valor: fogão e coifa por R$ 2.000,00. Contato pelo telefone 7846-7239.

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 20106

ARmAzém

Armazém

Page 7: Revista Península Nº11
Page 8: Revista Península Nº11

A cada ano, a magia que encanta leva cerca de 60 milhões de turistas à Disney. Crianças e adultos de diversas partes do mundo mergulham neste

reino de magia, encantamento e pura diversão.

E haja fôlego para tanta diversão: Magic Kingdom, Animal Kingdom, Epcot Center e o Disney’s Hollywood Studios – parques que formam o complexo Walt Disney World –, além de Universal Studios, Island of Adven-ture, Bush Gardens e Sea World e do aquático Wet´n Wild. Segundo guia de informação de Orlando, é preci-so dispor de 9 a 12 horas para conhecer cada um des-tes principais parques da cidade e de pelo menos 6 ho-ras para cada parque aquático. Se você não dispõe de

tempo, o ideal é selecionar as principais atrações. Ah! E ainda tem que sobrar tempo e, claro, dinheiro para as compras, a principal rua é a Internacional Drive.

As atrações são para todas as idades. Os pequenos se deslumbram no Disney’s Hollywood, o show com personagens infantis é o ponto alto, e a meninada se sente parte do enredo dos desenhos da TV: Honey I Shrunk the Kids (Querida, Encolhi as Crianças). O show encantado “Cinderellabration”, um espetáculo musical apresentado várias vezes por dia em frente ao Castelo da Cinderela é outra atração imperdível para a turma miúda. Dirija-se ao Mickey’s Toontown Fair, de trem para o Frontierland, onde as crianças podem correr li-

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 20108

TURISmo | DISNEy

Passaporte da alegria

Page 9: Revista Península Nº11

vremente e explorar a Tom Sawyer Island.

No Disney’s Animal Kingdom Park, animais exóticos da África e da Ásia estão em casa neste parque temático que não é um zoológico. Famílias podem aproveitar o autêntico safári com animais selvagens Kilimanjaro e descer juntas as corredeiras dos rios da Ásia em um

bote, no Kali River Rapids.

Já as crianças de 8 a 12 anos vão se divertir no Univer-sal Studios Florida, no brinquedo Shrek 4D, além da montanha-russa Woody Woodpecker’s Nuthouse (ki-ddie) Coaster. A alta dosagem de adrenalina não para por aí, no Epcot, as aventuras são para crianças que

TURISmo | DISNEy

Page 10: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201010

TURISmo | DISNEy

não se incomodam com as forças G – gravidade – e se esbaldam em opções como Mission: SPACE. A no-vidade do Epcot é o Soarin’,um emocionante passeio de asa-delta em que as famílias sobrevoam paisagens maravilhosas e ainda podem sentir o cheiro caracterís-tico do lugar.

Como foi dito, as atrações são para todas as idades, portanto, para jovens e adolescentes que adoram uma emoção, as montanhas-russas são atrativos. Encarar 2,5 minutos chegando a uma velocidade máxima de 108 km/ h, num percurso de 1.174 m, alcançando a altura máxima de 50,9 m é para quem pode. Esta é a Hollywood Rip Ride Rockit localizada no parque Univer-sal Studios, na qual cada assento tem a trilha sonora escolhida individualmente por quem vai andar no brin-quedo. O parque ainda tem The Amazing Adventures of Spider-Man, a montanha-russa Dueling Dragons e mais Men in Black, Shrek 4-D, Revenge of The Mummy—The Ride, The Simpsons Ride no complexo do Universal.

No Bush Gardens, as montanhas-russas Kumba, Mon-tu e Scorpion, esta última com um loop de 360 graus em velocidades superiores a 80 km/h, deixam qual-

quer um de cabelo em pé.

Apesar das inúmeras atividades, é sempre bom dar uma pausa para reabastecer as energias. No Medie-val Times Dinner & Tournament, a criançada vai ado-rar devorar uma galinha assada com as mãos enquan-to cavaleiros duelam em um torneio. O Giordano’s de Kissimee, em Lake Buena Vista, oferece a típica torta de Chicago em ambiente tranquilo que agrada as famílias. Além disto, na Sand Lake Road está loca-lizado o World’s Largest Entertainment McDonald’s & PlayPlace – maior McDonald’s do mundo, que serve o típico cardápio da rede e ainda outros itens de um bistrô gourmet.

Lugar de muitas aventuras, cada curva é uma emoção, cada atração uma sensação diferente, brinquedos ra-dicais e divertidos, misturados à alta tecnologia. E vem aí a mais nova atração do Universal que será inaugu-rada em Junho, o Harry Potter - The Wizarding World of Harry Potter.

Page 11: Revista Península Nº11

NoNo | NoNo

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201011

Page 12: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201012

Ago | 2010

fatos e fotos

No final do mês passado, aconteceu a AGO – Assembleia Geral Ordinária. Carlos Felipe Andrade de Carvalho, vice-presidente da Carvalho Hosken e presidente da ASSAPE, abriu os trabalhos. O vice-presidente, Sergio Lo-pes, o conselheiro fiscal, Márcio Câmara, e demais membros da Associação Amigos da Península prestaram

conta aos moradores, síndicos e demais conselheiros. Na oportunidade, o presidente e vice-presidente foram eleitos por unanimidade, e as contas apresentadas pelo Conselho Fiscal foram aprovadas pelos moradores.

Page 13: Revista Península Nº11

CoNDomÍNIoS INSTALADoS

AquarelaAtmosferaBerniniEvidenceExcellenceFitGauguinGreen (Bay / Star)Green (Lake / Garden)MandarimMonetParadisoPenínsula LifePenínsula StyleQuintas da PenínsulaRoyal Green SmartVia BellaVia PrivillegeSaint MartinSaint Barth

CoNSELHEIRoS

Franklin CarvalhoRosângela Ribeiro PeclyRicardo FernandesDilson Motta da SilvaMarcella de Almeida Castro BalieiroLeila PeriniSaylo PedrozaSandra Cristina ApolinárioMarília CavalcantiLuis de PaoliBenjamim HimelgrynSergio LopesMarco Antonio BeraldoCarlos Gustavo O. RibeiroDilo Pereira VallimAmélia Nunes S. JardimAlexandre J. XavierRodrigo Carvalho de Sant’AnnaElisabete Thomaselli NogueiraLuis de PaoliLuis de Paoli

INCoRPoRADoRES

Carvalho Hosken-Font VielleCarvalho Hosken -ComerciaisCarvalho Hosken-ShoppingRJZ/CyrelaRJZ/CyrelaRJZ/CyrelaPenínsula Office / WayStand Barra ExperienceCalçadaCanopus

CoNSELHEIRoS

Carlos Felipe Andrade de CarvalhoCarlos Felipe Andrade de CarvalhoCarlos Felipe Andrade de CarvalhoNúbia PalmaNúbia PalmaNúbia PalmaNúbia PalmaNúbia PalmaCelso BarreiroTarcio José de Assis F. Barbosa

NomE

Presidente / Márcio Santiago CâmaraJoão CarroloAdelir de Paiva MelloAna Beatriz MoraesMárcia de Luca

CoNDomÍNIo/EmPRESA

Green BayCarvalho HoskenPenínsula RJZ/CyrelaRJZ/Cyrela

NomE

Mauro Salles TupinambáMárcio GrossmanJorge Lima

CoNDomÍNIo/EmPRESA

Green GardenRJZ/CyrelaCarvalho Hosken

CoNSELHEIRoS fISCAIS

TITULARES

SUPLENTES

Quem

é q

uem

PENÍNSULA | foRçA TAREfA

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 13

Page 14: Revista Península Nº11

Conselheiro Comunitário

A o longo dos últimos meses, apresentamos a você os membros que fazem parte do Conselho Co-munitário da ASSAPE – Associação Amigos da Península. Gente que se dedica ao espaço em que vivemos com nossas famílias. Nesta edição, é a vez do senhor Jorge Alexandre, engenheiro, casado

e morador do Smart.

Revista Península: Como você conheceu a Península?Alexandre Jorge: Estávamos na praia eu e minha mu-lher, quando vimos o anúncio da Península e resolve-mos conhecer. Ao entrar no condomínio, me apaixo-nei, posso dizer que foi paixão à primeira vista. Como já estávamos procurando apartamento nesta época, liguei para uma amiga que é corretora e que também indicou a Península, então, ela nos mostrou diversos

apartamentos. Adorei tudo e queria vir logo morar aqui. Mas minha esposa, mais racional do que eu, fa-lou para comprarmos o apartamento na planta, então escolhi o Smart. Toda semana vinha observar a obra do prédio, que durou 2 anos, até que, 15 dias depois de liberado, me mudei com minha família.

Revista Península: Do que você mais gosta na Península?

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201014

CoNSELHEIRo ComUNITáRIo | ENTREVISTA ALExANDRE JoRgE

Page 15: Revista Península Nº11

Alexandre Jorge: Somente o fato de acordar com os passarinhos voando perto da sua janela de manhã cedo neste friozinho, é muito lindo! Mas não é só da área verde que mais gosto na Península, é do con-junto: são as pessoas, a infraestrutura de lazer, tanto para as pessoas com mais idade como para as crian-ças, e a segurança. É um ambiente familiar, tranquilo, muito aconchegante para se morar. Não pretendendo sair daqui tão cedo.

Revista Península: Quando e como se tornou conselhei-ro comunitário?Alexandre Jorge: Embora o prédio tenha sido liberado para residir, o mesmo continuava em obra e ainda está. Na época, foi formada uma comissão fiscal do prédio, na qual me juntei com mais 2 moradores e um representante da Carvalho Hosken. Como estava mui-to integrado aos problemas do prédio, os moradores pediram para eu me tornar síndico. Fui eleito por una-nimidade, e como ninguém quis ser conselheiro, fui eleito automaticamente, já que a convenção permite.

Revista Península: Quais são as funções do conselheiro comunitário?Alexandre Jorge: Na realidade, estive em apenas uma reunião com os conselheiros, até porque o prédio é novo, realizada antes da reunião em que o Sergio foi eleito vice-presidente. Trocamos muitas ideias, sobre a vivência de cada prédio, do que particularmente gostei muito. Tanto que apresentei um projeto de rea-proveitamento de água que o Smart já realiza. A água que utilizamos para regar o jardim vem do reaproveita-mento da água da chuva, o que gera economia para o prédio. Bom, espero que chova bastante! (risos)

Revista Península: Quais são as diferenças entre as funções de conselheiro comunitário e de síndico?Alexandre Jorge: Para mim, por experiência, a função de síndico é muito mais desgastante, pois a relação com prédio é de 24horas por dia, temos problemas com os proprietários que estão fazendo obra nos seus apartamentos, há reclamações em relação ao prédio, são diversos pontos, mas é bem legal esta troca. Em

relação ao conselho, na realidade, fui somente a uma reunião apesar de trocar bastantes ideias com o Ser-gio sobre a área comum da Península.

Revista Península: Como é a relação do conselheiro co-munitário com os moradores? Alexandre Jorge: O conselheiro e o síndico são um ca-nal de comunicação com o morador, estes devem es-tar à disposição para ouvir os problemas e também as soluções. Aqui no prédio, por exemplo, temos o livro de ocorrências e o e-mail, através deles, os moradores podem trazer soluções ou críticas a respeito de qual-quer assunto. É uma gestão muito interativa e parti-cipativa, tanto que temos comissões aqui no prédio, como comissão de eventos, de obras, entre outras.

Revista Península: Qual a sua opinião sobre a adminis-tração da ASSAPE? Alexandre Jorge: O retorno do trabalho da ASSAPE tem sido muito positivo, e a tendência é melhorar a cada dia. Particularmente, estou muito satisfeito, a associa-ção tem dado um respaldo para a gente, por causa da obra, muito legal.

Revista Península: Como você vê a participação dos moradores na vida Península, eles contribuem com a sua administração?Alexandre Jorge: A participação dos moradores ainda é bem tímida, já melhorou, mas ainda tem de melho-rar. Falta uma participação maior, trazer mais ideias ao invés de só problemas, acredito que, às vezes, as pessoas se acomodam. Exemplo disto, como disse an-teriormente, é que temos o livro de ocorrências, mas quase não há ocorrências registradas. Penso que ou a administração está boa ou as pessoas são muito tími-das. Parto do princípio de que as pessoas são tímidas, porque administração boa não existe. Para justamen-te chamar o morador a participar dos assuntos rela-cionados tanto ao prédio como à Península, haverá uma reunião com o Conselho Fiscal, e fiz questão de convidar alguns moradores do prédio para participar. Ou seja, trazê-los para dentro da administração, até para saber como está sendo gasto o dinheiro deles.

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 15

CoNSELHEIRo ComUNITáRIo | ENTREVISTA ALExANDRE JoRgE

Page 16: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201016

REPERCUSSÃo | “oNDE TERmINA o PúBLICo E ComEçA o PRIVADo?”

No mês passado, foi realizada a Assembleia Ge-ral Ordinária – AGO –, em que foi votado, en-tre os moradores e os representantes da AS-

SAPE o acréscimo do valor destinado à manutenção e conservação da Península.

Tarefas que estariam atribuídas à prefeitura do Rio de Janeiro vêm sendo realizadas pela administração da Península. Esta realidade foi mostrada na reportagem “Onde termina o público e começa o privado?”, do jor-nal O Globo – Barra, de autoria do jornalista Felipe Sil. A matéria aborda a questão de serviços que, muitas

Península na mídia

Page 17: Revista Península Nº11

vezes, deveriam ser feitos pelo poder público, mas são realizados pelas associações dos condomínios do bair-ro. A Península foi um dos condomínios mencionados e, na matéria, foi entrevistado o vice-presidente da ASSA-PE Sergio Lopes. Ao jornalista, o vice-presidente expli-cou que a arrecadação mensal da associação é rever-tida para a manutenção e conservação do condomínio. Exemplo disto, são as recentes ações feitas pela associa-ção como a pintura da sinalização e a implantação dos quebra-molas nas vias públicas da Península, ambas realizadas com a autorização da subprefeitura. E não é apenas neste campo que a ASSA-PE está envolvida, o trabalho se es-tende à campanha para educação no trânsito dentro do condomínio.

A conservação da infraestatura do condomínio que tem uma área de 750.000 m2, realizada pela associação junto com as comissões, os conselheiros comunitários e com a co-laboração dos moradores. Ate mesmo os serviços que deveriam ser feitos pela prefeitura.

Outro caso é o da segurança, um grande problema da nossa cidade que, na maioria dos condomínios, recor-re-se à segurança privada. Segundo o senhor Sergio Lo-

pes, a contratação de uma empresa para fazer a segu-rança dos moradores contribui para ajudar o trabalho das polícias civil e militar. Além disto, afirmou que todos os funcionários direcionados à atividade de assegurar o bem-estar dos moradores, estão cientes de que não podem exercer a função de polícia, ou seja, não podem deter alguém. Em casos que for necessária a prisão, a instrução é ligar para o número 190. Na oportunida-de, o vice-presidente da ASSAPE sugeriu então que se

crie um segmento policial para os grandes condomínios da Barra e afirmou que os investimentos feitos em tecnologias de segurança como câmeras, controle tipo Rolling Code - e funcionários estão a serviço da Península para zelar pela seguran-ça dos moradores. Na reportagem, Sergio Lopes pontuou e lamentou o fato de a policia não fazer rondas

com mais frequência no condomínio, apesar de estar ciente da insuficiência do efetivo policial no bairro.

Na mesma reportagem, outros representantes de condomínios na Barra da Tijuca opinaram sobre manutenção e a segurança na região. A reporta-gem completa está disponível no Globo Barra do dia 06 de maio de 2010.

“O vice-presidente da ASSAPE sugere então

que se crie um segmento policial e um para Guarda Municipal para os grandes

condomínios da Barra.”

REPERCUSSÃo | “oNDE TERmINA o PúBLICo E ComEçA o PRIVADo?”

Page 18: Revista Península Nº11

Dia mundial do meio AmbienteParticipe da celebração, no dia 05 de junho, às 9 horas, no Lagoon Park

Com muita alegria, iremos brincar, aprender, nos divertir e celebrar este

dia tão especial para o planeta.

Vamos juntos celebrar a vida do planeta, a mãe Terra, a mãe natureza.

Fotos de arquivo/Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201018

fESTA | PENÍNSULA

Page 19: Revista Península Nº11

Fotos de arquivo/Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009

“Nunca o homem inventará nada mais simples nem

mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo

mais breve em que pode ser produzido.”

Leonardo da Vinci

fESTA | PENÍNSULA

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 19

Page 20: Revista Península Nº11

As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma verdadeira

“praga” moderna que deve ser, aos poucos, abandonada por todos

nós. Saiba um pouco mais sobre seus malefícios e sobre como eliminá-la de sua vida.

A maioria das invenções está diretamente relacio-nada com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem

nenhuma pesquisa mais profunda sobre seu impacto, principalmente, o ambiental. A regra geral é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou “sa-quinhos de supermercado” que, nos últimos tempos, viraram uma “praga”, e isso ninguém pode negar. Uma praga no sentido de que qualquer coisa que compra-mos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.

origem Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga, a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do “tudo descartável”. Mas agora, sabemos aquilo que os eu-ropeus já sabem há um bom tempo: que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente. Infelizmente, apenas agora, nos demos conta disto, bem como de várias outras coisas que antes utilizávamos sem ne-nhum peso na consciência.

motivos de sobra para abandoná-la Mas por que ela é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar, o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa den-

mudança de hábitos, o planeta agradecePor Daniel Pereira

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201020

mEIo AmBIENTE

Page 21: Revista Península Nº11

sidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode, no futuro, se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje.

“Saquinhos plásticos no mar confundem peixes e, principalmente, tartarugas marinhas que pensam ser águas-vivas, um de seus alimentos.”

No Brasil, aproximadamente 9,7% de todo o lixo é com-posto por saquinhos plásticos, além disso, a própria produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir 1 tonelada de plástico, são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximada-mente 7.600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os dejetos resultantes do mesmo.

Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar con-fundem peixes e, principalmente, tartarugas marinhas que pensam ser águas-vivas, um de seus alimentos. Assim, ao ingerir os saquinhos, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.

Os saquinhos também são uma das causas do entupi-mento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Além disso tudo, quando incinerado, libera toxi-nas perigosas para a saúde.

o que fazer então? A grande ideia é, aos poucos, substituirmos as sacolas plásticas descartáveis ou por sacolas realmente bio-degradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açú-car e do milho) ou por sacolas não descartáveis. Lem-bra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas, aos poucos, estão voltando e com força total.

Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:

• Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar os saquinhos;

• As famosas “sacolas de feira” é uma grande dica,

seja ela de plástico resistente, seja de pano;

• Se a quantidade de compras for muito grande, peça caixas de papelão para transportar as compras no supermercado. Algumas redes de supermercados já oferecem esta opção;

• Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradá-veis, dê preferência para estas;

• Cuidado com as sacolas oxibiodegradáveis. Apesar de se “desfazerem” no ambiente, diferentemente de uma saco-la biodegradável que é consumida por microorganismos, elas se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente. A diferença será apenas por não ficarem visíveis aos nossos olhos;

• Dê preferência aos sacos de papel;

• Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro, você terá utilizado um ou vários saquinhos à toa;

• Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e pa-rar no lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quan-to menos compras, menos saquinhos serão utilizados.

movimentações em torno do tema Na Europa, os costumes já começam a mudar. Na Ale-manha, se você não levar sua própria sacola ao super-mercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adota-das pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e, na Inglaterra, redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.

No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento à população, visando a utilizar suas próprias sacolas na hora de fazer as compras.

Mas sei que é difícil desvencilhar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, po-rém temos que começar algum dia. Que tal hoje?!

Daniel é formado em Física / Astrofísica pela Universidade de São Paulo. Cursou as faculdades de Filosofia e Geologia na Universidade de São Paulo. Fez também cursos na área de

Artes Plásticas e História da Arte no Centro Cultural São Paulo. Atualmente, é empreendedor na área de tecnologia e web.

[email protected] | www.sermelhor.com

Fonte: Maurício Waldman Dan Schneider,Guia Ecológico Doméstico, Editora Contexto

mEIo AmBIENTE

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 21

Page 22: Revista Península Nº11

O papel da mulher que trabalha em casa não é valorizado, porque sua presença e atuação na vida do lar não tem preço.

Embora responsável pela organização e administração da vida familiar, ela não recebe um salário por isso, não tem plano de carreira, não recebe promoção e nem tem carteira assinada. Seu trabalho é em tempo integral: 24 horas por dia, 7 dias por semana; ela é especialista em bebês e crianças de todas as idades, adolescentes e adultos jovens. Suas tarefas são múltiplas, das mais básicas às mais complexas; ela tanto alimenta o filho ao seio como lhe dá suporte quando ele briga com a na-morada. De provedora à terapeuta é um passo, pois o tempo voa e aquele bebê já é um jovem que se prepara para a vida adulta.

De repente, ela percebe que os filhos cresceram e se tornaram independentes; eles já andam com suas próprias pernas, cabeça e coração. Eles não precisam mais da mãe babá, motorista, professora, enfermeira, conselheira, enfim da mãe cuidadora. O relacionamen-to se torna mais horizontal, e ela não precisa mais ser “a mamãe” a serviço do filho, pois outra pessoa pode substituí-la sem que eles sintam a sua falta.

Para muitas mulheres, neste momento, a situação se torna difícil. Sem os filhos a solicitarem seu tempo, es-paço, corpo, mente e coração, qual será a sua função no sistema familiar?

Algumas acreditam que, a partir daí, não há mais nada interessante pra fazer, que a sua vida será inútil e vazia. Mas, a maioria vai se lembrar de tudo que deixou para trás, das coisas que não priorizou, de tudo que guardou num canto da alma, na esperança de retomar um dia.

Agora que esse dia chegou, ainda é tempo de se ver, de se ouvir e de empreender algum projeto secreto que agora vem à luz.

Então, a mulher começa a buscar um espaço no mundo para encaixar aquela peça da sua vida que está guar-dada há tanto tempo e que tem o seu lugar reservado. Ela volta a fazer planos, desenvolver projetos, estudar e aprender coisas novas, usar a criatividade para se sen-tir viva e útil à sociedade. Baseada em sua experiência de vida, ela pode agora dar o salto quântico para gestar, não filhos, mas realizações pessoais.

Assim, a mulher descobre que nunca é tarde para viver um novo sonho que amadureceu em meio ao trabalho árduo, mas gratificante, de ser mãe!

Cidinha Fernandes, moradora da Península, é terapeuta, possui especialização

em Clínica Psicológica na abordagem da Gestalt-Terapia,

utilizando método fenomenológico e técnicas vivenciais.

A hora e a vez da mãe-mulher

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201022

ComPoRTAmENTo | mÃES

Page 23: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 23

RIo ANTIgo | Um PoUCo DA HISTóRIA CARIoCA

Alguns lugares do Rio são mais cariocas que ou-tros. Um exemplo disto é o bairro da Lapa, berço da malandragem carioca. Ao contrário de outros

bairros do Rio de Janeiro, que têm como principal ca-racterística suas belezas naturais, o bairro da Lapa tem como seus principais atrativos suas belezas ar-quitetônicas e sua boemia noturna.

A história do bairro se confunde com a história do cres-cimento urbano da cidade, sua região começou a ser ocupada durante o século XVIII e teve seu nome origi-nado da Capela de Nossa Senhora da Lapa do Des-terro, construída em 1751 e presente até hoje. Entre as obras que se destacam na região as principais são o Passeio Público, primeira praça pública da cidade, criado com o aterro da Lagoa de Boqueirão da Ajuda em 1783, e o Aqueduto Carioca, mais conhecido como Arcos da Lapa. Este foi construído pelo então gover-nador, sr. Ayres Saldanha em 1723, com a finalidade de trazer água do Rio Carioca até o Largo da Carioca, solucionando, assim, a falta de água na cidade.

Construídos por índios e escravos, os Arcos da Lapa possuem estilo romano e medem 17,6 metros de altu-ra e 270 metros de extensão com 42 arcos. O aquedu-to liga o morro do Desterro ao Morro de Santo Antonio. Durante anos, o aqueduto se tornou obsoleto e veio a ser utilizado pelos bondes posteriormente. Atualmen-te, o bairro é uma das poucas regiões do Brasil que

ainda se utiliza do sistema de bondes como transpor-te urbano a preços módicos, dando a este bairro um clima bucólico e histórico.

O Passeio Público é outro projeto arquitetônico que não se pode deixar de visitar no bairro. Inspirado no Passeio Público da cidade portuguesa de Lisboa e ten-do o projeto assinado pelo escultor e arquiteto Mestre Valentim (1745 – 1813), foi projetado no estilo francês com incríveis ornamentos decorativos, porém o que, geralmente, chama mais atenção do público que se dirige ao local é o incrível portão de acesso, em ferro forjado, que ainda se encontra no mesmo local, com o brasão da família imperial. Outra sugestão para se vis-lumbrar no mesmo local são os degraus de granito do Chafariz dos Jacarés, também conhecido como Fonte dos Amores, ideal para se visitar com a pessoa amada.

Muitos cariocas ilustres moraram no bairro e partici-param da história do local, o principal deles foi o escri-tor Machado de Assis (1839 – 1908), morador da Rua da Lapa, 96. Outros podem não ter morado, porém foram figuras que participaram ativamente da vida no-turna da região, entre eles se destacam a compositora Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935) e o poeta Manuel Bandeira (1886 – 1968).

A Lapa é o nosso cartão postal, rico, carregado de his-tória, e hoje embalada por diversos ritmos.

Foto

: Fot

o M

arc

Ferr

ez

Lapa, um pouco da história cariocaPor Guilherme J. Pereira

Aqueduto da Carioca Transformado em Viaduto para Bondes - RJ/1896

Page 24: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201024

mAPA | PENÍNSULA

Península em números

Page 25: Revista Península Nº11

mAPA | PENÍNSULA

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 25

750.000 m2 de área

46 Prédios construídos

3.675 Unidades instaladas

10 Prédios em construção

709 Unidades em construção

3,5 km de trilha ecológica

5.074 m de ruas

5 Jardins temáticos

200 Espécies de plantas

20 Tipos de frutas

9 Quadras de tênis

4 Quadras de futebol

3 Quadras de vôlei

3 Quadras de desporto

2 Quadras de vôlei de areia

1 Campo de futebol society

18.000 Carros/dia (passam pelas portarias)

4.779 Carteiras/moradores

1.824 Carteiras/funcionários/prédios

4.036 Carteiras/funcionários domésticos

42.421 Acessos ao site/mês

55 Funcionários diretos/ASSAPE

140 Funcionários indiretos/ASSAPE

1.350 Operários/canteiros de obra

125 Solicitações/SAP (abertas, em andamentos e fechadas)

21 Conselheiros/ASSAPE

8 Membros/Conselho Fiscal (5 titulares e 3 suplentes)

95 Moradores participantes/ASSAPE (comissão ou conselheiro)

Page 26: Revista Península Nº11

São bem mais que 180 milhões em ação. Gen-te que vai se esquecer de tudo para entrar em campo com a seleção brasileira na Copa da Áfri-

ca do Sul que começa no dia 11 de junho. O primeiro jogo do Brasil é contra a Coreia do Norte, às 20h30 do dia 15 (horário local de Brasília).

Essa competição é o grande aquecimento para o que virá 4 anos depois, a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Aí, não tem pra ninguém. Mas uma coisa de cada vez. Primeiro, vamos fazer bonito na África e depois...

Bom, de volta a 2010, hoje somos todos técnicos: ana-lisamos, palpitamos, escalamos o time e, se bobear, brigamos com meio mundo pelos nossos canarinhos. Engraçado como é agora, neste momento de torcer, que somos brasileiros de carteirinha, que cantamos o hino nacional com todo fôlego, que batemos no peito com orgulho, que nos vestimos com a cor da bandeira, que pintamos ruas, avenidas, muros, bairros inteiros. É o nosso lado mais patriótico, nos esportes. É onde nos reconhecemos como iguais, independente de

sexo, credo, poder aquisitivo, tendência política. So-mos um só time, uma nação.

E tudo isso tem um porquê: somos o país mais bem su-cedido na história das Copas. Temos 5 títulos: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Também somos a única seleção que participou de todas as competições. Os ingleses inventaram o futebol, mas o é o Brasil que bate um bolão, não é verdade?

Na África do Sul, a casa está quase pronta. O mascote, na figura de um leopardo batizado de Zakumi, já dá o ar da graça no mundo todo. E para quem não sabe, o nome vem dos termos “ZA”, que é a abreviação de Áfri-ca de Sul, e “KUMI”, que significa 10, o ano da copa.

Aqui, Dunga dá os arremates finais, a indústria traba-lha a todo vapor confeccionando camisas, bandeiro-las, apitos, tintas. A economia se aquece, e o coração esquenta mais ainda. As escolas começam a ensaiar as suas próprias competições inspiradas na seleção canarinho e nos jogos. É, gente... está chegando a hora, e a jabulani vai rolar, para a alegria de todos!

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201026

ESPoRTE | fUTEBoL

Entra em campo a nação

brasileira...

Page 27: Revista Península Nº11

NoNo | NoNo

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201027

ESPoRTE | fUTEBoL

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 27

Jogo

1

2

17

18

33

34

Dia/Hora

11/06/2010 - 11:00h

11/06/2010 - 15:30h

16/06/2010 - 15:30h

17/06/2010 - 15:30h

22/06/2010 - 11:00h

22/06/2010 - 11:00h

Confronto

África do Sul X México

Uruguai X França

África do Sul X Uruguai

França X mexMéxico

México X Uruguai

França X África do Sul

GrUpo A

Jogo

3

4

19

20

35

36

Dia/Hora

12/06/2010 - 11:00h

12/06/2010 - 08:30h

17/06/2010 - 11:00h

17/06/2010 - 08:30h

22/06/2010 - 15:30h

22/06/2010 - 15:30h

Confronto

Argentina X Nigéria

Coreia do Sul X Grécia

Grécia X Nigéria

Argentina X Coreia do Sul

Nigéria X Coreia do Sul

Grécia X Argentina

GrUpo b

Jogo

5

6

22

23

37

38

Dia/Hora

12/06/2010 - 15:30h

13/06/2010 - 08:30h

18/06/2010 - 11:00h

18/06/2010 - 15:30h

23/06/2010 - 11:00h

23/06/2010 - 11:00h

Confronto

Inglaterra X EUA

Argélia X Eslovênia

Eslovênia X EUA

Inglaterra X Argélia

Eslovênia X Inglaterra

EUA X Argélia

GrUpo C

Jogo

7

8

21

24

39

40

Dia/Hora

13/06/2010 - 15:30h

13/06/2010 - 11:00h

18/06/2010 - 08:30h

19/06/2010 - 11:00h

23/06/2010 - 15:30h

23/06/2010 - 15:30h

Confronto

Alemanha X Austrália

Sérvia X Gana

Alemanha X Sérvia

Gana X Austrália

Gana X Alemanha

Austrália X Sérvia

GrUpo D

Jogo

9

10

25

26

43

44

Dia/Hora

14/06/2010 - 08:30h

14/06/2010 - 11:00h

19/06/2010 - 08:30h

19/06/2010 - 15:30h

24/06/2010 - 15:30h

24/06/2010 - 15:30h

Confronto

Holanda X Dinamarca

Japão X Camarões

Holanda X Japão

Camarões X Dinamarca

Dinamarca X Japão

Camarões X Holanda

GrUpo E

Jogo

11

12

27

28

41

42

Dia/Hora

14/06/2010 - 15:30h

15/06/2010 - 08:30h

20/06/2010 - 08:30h

20/06/2010 - 11:00h

24/06/2010 - 11:00h

24/06/2010 - 11:00h

Confronto

Itália X paraguai

Nova Zelândia X Eslováquia

Eslováquia X paraguai

Itália X Nova Zelândia

Eslováquia X Itália

paraguai X Nova Zelândia

GrUpo F

Jogo

13

14

29

30

45

46

Dia/Hora

15/06/2010 - 11:00h

15/06/2010 - 15:30h

20/06/2010 - 15:30h

21/06/2010 - 08:30h

25/06/2010 - 11:00h

25/06/2010 - 11:00h

Confronto

Costa do Marfim X portugal

brasil X Coreia do Norte

brasil X Costa do Marfim

portugal X Coreia do Norte

portugal X brasil

Coreia do Norte X Costa do Marfim

GrUpo G

Jogo

15

16

31

32

47

48

Dia/Hora

16/06/2010 - 08:30h

16/06/2010 - 11:00h

21/06/2010 - 11:00h

21/06/2010 - 15:30h

25/06/2010 - 15:30h

25/06/2010 - 15:30h

Confronto

Honduras X Chile

Espanha X Suiça

Chile X Suiça

Espanha X Honduras

Chile X Espanha

Suiça X Honduras

GrUpo H

Page 28: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201028

DECoRAçÃo | fUNCIoNALIDADE

S ofisticados e com design mais arrojados, os móveis multifuncionais ampliam os ambientes e driblam a falta de espaço.

Eles podem ser montados de acordo com a necessi-dade do consumidor, em pé, deitados ou presos às paredes. Podem ser, desde uma simples estante para livros, até uma mesa de cabeceira.

Há peças com rodinhas, que não só facilitam o deslo-camento, como também, a limpeza do ambiente.

Gavetas sob o sofá, puffs que também são baús, pra-teleiras sobre portas e muitas outras opções, geral-

mente encontradas nos grandes magazines do país.

O desenvolvimento de produtos práticos e multifuncio-nais tende a crescer, principalmente, para atender a uma demanda que preza por espaço. Peças de mobili-ário serão cada vez mais modulares.

Dessa forma, não perca tempo e “multifuncionalize” sua casa, seu escritório e assim otimize o seu espaço.

Heloisa Stiebler é personal dé[email protected]

moderno e funcionalUma forma criativa de personalizar seu ambientePor Heloisa Stiebler

Page 29: Revista Península Nº11
Page 30: Revista Península Nº11
Page 31: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 31

TRÂNSITo | SEgURANçA PARA ToDoS

A vida pede passagem, e nós ajudamos nesta travessia

A ASSAPE – Associação Amigos da Península – lançou a Campanha de Segurança no Trânsito. Limite de velocidade, faixa de segurança para

pedestre, sinalização clara, placas novas, implanta-ção do redutor de velocidade. Todas estas ações já foram executadas para garantir a paz em nossas ruas e alamedas.

O trabalho de toda a equipe ASSAPE mais a responsa-

bilidade de cada cidadão da Península irão garantir a segurança de todos. O Limite de velocidade é de 30 km/h. Aqui, correr é apenas para o abraço, para come-morar a vida e o direito de ir e vir.

E se você quiser contribuir com esta de Campanha de Segurança no Trânsito ou sugerir qualquer tema envie e-mail para [email protected] ou acesse o site www.peninsulanet.com.br.

Page 32: Revista Península Nº11

Para Helena, moradora do Green Bay e

mãe de Laura e Vinícius, a maternidade

mudou os planos de sua vida e as

suas prioridades. Agora, nada é mais

importante que seus filhos, os amores de

sua existência.

Porta-RetratoUma manhã de maio, mês das mães. Famílias inteiras compartilharam o afeto, somaram com o amor e feste-

jaram a maternidade. E, como escreveu Carlos Drummond de Andrade, “O filho, obra materna, é sua criação, de mais ninguém.”

“Ser mãe é uma mistura de sentimentos e sensações: amor, alegria

e muita dedicação. A gente nasce junto com os filhos”, diz Adriana,

moradora do Style, mãe de duas meninas, Letícia e Liz.

A moradora do Aquarela, Lucy, é mãe de Ana Paula, Adriana e Maria

Rosa. Juntas, elas festejam a multiplicação, Ana Paula está grávida de

seu segundo filho! Ela comenta: “ser mãe é a melhor sensação da vida”.

“Com a maternidade muda tudo. As

preocupações e as responsabilidades são

maiores por você ter que cuidar de uma

pessoa”, diz a moradora do Quintas e mãe de

Vitor de 7 anos, Ana Cláudia, que pretende

dobrar estas “preocupações” no próximo ano.

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201032

PoRTA-RETRATo | mÃES

Page 33: Revista Península Nº11

As filhas Júlia e Bruna estão em

1º, 2º e 3º lugar na vida de Mirella,

moradora do Style. Para a pequena

Julia, sua mãe é muito legal, faz tudo

por elas, tudo para diverti-las.

A vida de Paula, moradora do Mandarim, passou a ter outro sentido depois que Maria Eduarda nasceu. É muito amor!

Maria e Karina – para elas, ser mãe é um amor

que não cabe no coração.

Se pudesse, Daniela, moradora do Style, teria um time de futebol. Para a mamãe de 3

filhos, ser mãe é uma surpresa a cada dia, uma alegria a cada dia.

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 33

PoRTA-RETRATo | mÃES

Page 34: Revista Península Nº11

Para-raios, salvando vidas

Na última edição, abordamos o tema manuten-ção predial de uma forma geral. A partir de ago-ra, iremos setorizar. E neste mês, vamos saber

mais sobre a importância do para-raios.

O Brasil é o maior país da região tropical, localizado

em área central e quente da Terra, o que propicia uma grande incidência de raios. Segundo o INPE – Institu-to Nacional de Pesquisas Espaciais –, são cerca de 60 milhões de ocorrências ao ano, causando prejuízos e fatalidades, sendo que, em 2009, a região sudeste foi

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201034

ASSUNTo SéRIo | mANUTENçÃo PREDIAL

Page 35: Revista Península Nº11

a área onde houve maiores registros de raios no país.

Por isto a importância da instalação do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), o para-raios. O equipamento tem como finalidade captar a descarga elétrica, conduzi-la, de maneira segura, até o solo e proteger a estrutura do edifício, bem como as pessoas que circulam pelo condomínio. A má conserva-ção, má instalação ou até mesmo a ausência do equi-pamento pode provocar danos à estrutura do prédio, às instalações elétricas e aos aparelhos eletrônicos.

A instalação e a manutenção do equipamento devem seguir a norma NBR5419/ 01 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo estas normas, a inspeção assegura a conformidade do SPDA com o projeto, o bom estado de conservação dos componen-tes do SPDA e verifica se as conexões e fixações estão estáveis e livres de corrosão. Além disso, assegura a compatibilidade da resistência de aterramento com o arranjo e com as dimensões do subsistema de ater-ramento, e também com a resistividade do solo. Caso haja acréscimo de outras construções à estrutura após a instalação original, tal inspeção verificará se elas es-tão integradas ao SDPA, por exemplo, a instalação de antenas de TV por assinatura.

O para-raios deve ser vistoriado anualmente por uma

empresa especializada, e as inspeções completas, des-tinadas a residências, devem ser realizadas em interva-los de 5 anos.

é importante que o profissional especializado avalie durante a vistoria técnica: • As condições das hastes: se estão esticadas ou não.

• Se os isoladores estão bem fixados à estrutura.

• Se a luz-piloto, que identifica a altura do prédio no mastro do para-raios, está queimada.

• Se a caixa d’água também precisa estar aterrada, pois pode atrair raios.

• Durante a manutenção, se faz também a limpeza no cabeamento e nos captores e, se for preciso, a troca de captores.

Segundo a ASSAPE – Associação Amigos da Península–, todos os condomínios seguem, à risca, as normas de segurança. Caso queira tirar alguma dúvida, entre em contato pelo site www.peninsulanet.com.br.

Fonte: Sindiconet

ASSUNTo SéRIo | mANUTENçÃo PREDIAL

Page 36: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201036

Sergio LopesVice-Presidente

A todo momento, encontramos novos vizinhos, novos prédios entregues, sonhos sendo realizados, e o prazer de estar chegando à Península se inicia.

Num primeiro momento, aquele trabalhão de arrumar as coisas parece que nunca vai terminar, coisas bagunçadas, poeira e cheiro de lugar novo, quanta diferença...

Mas, aos poucos, a vida começa a entrar no novo ritmo, e vamos conhecendo o nosso novo habitat, vizinhos simpáticos, outros nem tanto, prédio com regras diferentes, mas, aos poucos, nos adapta-mos. Aí vem o prazer do primeiro banho de pis-cina, daquela sauna gostosa, enfim, o que cada um dos nossos prédios nos proporciona.

Vai chegando a hora de descobrir, verdadeiramen-te, a Península: belos jardins, quadras de esportes, um lugar realmente especial para nossos filhos se-rem criados de forma diferenciada numa cidade grande como o Rio de Janeiro.

O passeio a pé ou de bicicleta com toda a seguran-ça é demais, descobrir as trilhas à margem da lagoa

é tudo de bom numa manhã de sol, poder ver toda a vida de uma biota interessante em plena Barra da Tijuca também não é para todos, e um passeio de balsa? Ir e voltar é super agradável.

Muitos amigos meus falam que nunca pegaram uma pitanga ou uma manga na árvore, nem mesmo viram um pé de algodão e, aqui, tiveram a chance de ver e de mostrar aos filhos.

Este mundo mágico da Península contagia, alegra a vista e o coração, somos todos um pouco respon-sáveis por tudo isto, e por isso, devemos zelar por tudo, estar sempre atentos, ser participativos, apon-tar melhorias e ter atenção à manutenção de alguns itens. Uma forma bem fácil de fazê-lo é através do SAP, basta acessá-lo em nosso site. Utilize sempre mais este canal, ele tem funcionado muito bem!

Possuímos ainda a ASSAPE – Associação Amigos da Península –, mantida por todos nós para garantir minimamente o que compramos (mas buscamos sempre surpreender e realizar mais), esta asso-ciação conta com apoio de toda a comunidade e participa dos eventos diferenciados que visam à

VIdA NOVA, NOVA VIdA

Sergio Lopes é empresário da área de Meio Ambiente, pai de 3 filhos, vice-presidente da ASSAPE e um apaixonado pela Península.

Blog da Vice-Presidência

Page 37: Revista Península Nº11

Acesse meu blog: www.osergiolopes.com.br, clique no link Península.

aproximação de todos, realizando a manutenção permanente de toda infraestrutura e segurança de nosso condomínio.

Você, com certeza, pode vir a ser a diferença que a Península precisa. Participe, procure seu conse-lheiro comunitário, ele é o representante de seu prédio junto à ASSAPE. Você também pode par-ticipar diretamente das comissões abertas, estu-dar temas variados, verificar necessidades, propor soluções que são encaminhadas aos conselheiros comunitários para votação.

E por que não ser repórter por um dia? (risos)

No nosso próximo número, comemoraremos 1 ano da nossa Revista e, nele, realizaremos o balan-ço de tudo que vimos ao longo destas 11 edições, o que foi relevante, o que mais agradou ou o que gostaríamos de ver publicado. Buscamos sempre

ter a visão do morador, e para isso, nada mais ade-quado que ter o nosso vizinho participando efeti-vamente da Revista.

Espero você na nossa Península! Participe do fute-bol de Máster com o Rodrigo (Via), o Maia (Gren), acompanhe seus filhos no futebol do campinho para jogar com os filhos do Eduardo (Monet), do Luciano (Bernini) e com os filhos do outro Eduardo (Paradiso)... mas você também pode fazer como eu e ver os amigos Marcelino (Paradiso) e dirceu (Excellence) jogarem tênis – os ranqueados que me perdoem, ainda não aprendi a jogar, mas quem sabe um dia – é muito divertido, eu garanto!

Forte abraço a todos,

Sergio Lopes

Page 38: Revista Península Nº11

guardiãoda Península

A réplica de Hércules anuncia o rico acervo ins-talado na Península que, a cada edição, apre-sentamos a você: obras de renomados artistas

como Weissmann, Ascânio, MMM, Agostinelli, Caci-poré Torres, Vlavianos, Sonia Ebling, Emanuel Araújo, Vera Torres, além de réplicas de escultores gregos e de imortais como Bernini.

Hércules, uma das esculturas mais famosas da Anti-guidade grega e romana, apresenta uma forma impe-cável do sexo masculino. O Hercules Farnese é uma estátua de mármore maciço, na sequência de um mol-de original perdido em bronze através de um método chamado de fundição por cera perdida. Ela retrata um Hércules cansado apoiado no seu clube, que tem a sua pele de leão debruçada sobre ele. Ele está rea-lizando um dos últimos de Os Doze Trabalhos, o que é sugerido pelas maçãs das Hespérides que ele detém em suas mãos escondidas em suas costas.

A imponência da escultura anuncia a grandiosidade do lugar: uma área do tamanho do bairro do Leblon, com 2 grandes parques, 5 jardins temáticos e 500 mil metros quadrados de espelhos d´água e o maior acervo cultural a céu aberto do Rio de Janeiro. Com certeza, uma conquista para você e para toda a cida-de, que pode se orgulhar de ter uma área que conjuga arte com sustentabilidade.

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201038

ACERVo CULTURAL | HERCULES

Page 39: Revista Península Nº11
Page 40: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201040

é DE CASA | ENTREVISTA RAfAEL wILLIS

é de CasaN este espaço, você vai sempre encontrar uma cara conhecida, pode ser o seu vizinho, alguém que

tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida aqui na Península. E nesta edição especial de segurança, um homem da lei, o delegado de Polícia Civil, Dr. Rafael Willis

Fernandez, um cidadão que, se você não o conhece pessoalmente, já ouviu ou leu sobre o seu trabalho à frente da 16ª Delegacia de Polícia.

Revista Península: O senhor era ex-delegado adjunto da 16ª Delegacia da Barra da Tijuca e, hoje, está na direção. Conta para os seus vizinhos como foi essa es-colha profissional? Delegado Rafael willis: Inicialmente, gostaria de fazer uma correção. Eu não era delegado adjunto, mas sim, delegado assistente. A diferença é que o delegado as-sistente é um gestor de toda a unidade policial junta-mente com o delegado titular, respondendo, inclusive, pelo delegado titular na sua ausência. Já o delegado adjunto é aquela autoridade policial responsável por uma equipe de plantão da delegacia, uma vez que tra-balha em regime de plantão. Não fico contando para os vizinhos acerca da minha atividade, todavia, em razão da nossa exposição na mídia, todos acabam sa-bendo sobre o nosso trabalho.

Revista Península: Então, ser policial é uma grande pai-xão ou um sacerdócio? Delegado Rafael willis: Sem dúvida nenhuma, é uma gran-de paixão. Não consigo me imaginar fazendo outra coisa da minha vida. Sou completamente apaixonado pela mi-nha profissão, o que me faz extremamente realizado.

Revista Península: Quais são as maiores ocorrências registradas na 16ª DP? Delegado Rafael willis: Temos um pouco de tudo. A nos-sa circunscrição sempre foi uma das maiores do nos-so estado, uma região que não para de crescer. Agora, acredito que teremos um pouco mais de sossego com a criação da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP), que irá dividir a nossa área de atuação.

Revista Península: A apreensão de drogas e o seu con-sumo entre jovens de classe média da Barra em fes-tas, bares e boates é um grande problema da região?Delegado Rafael willis: Posso lhe dizer que já houve época em que este foi um dos nossos grandes proble-mas. Quando vim trabalhar na Barra da Tijuca, exis-tia um crescente comércio de drogas sintéticas, nor-malmente comercializadas em festas raves, legais ou clandestinas. Na época, procuramos realizar um tra-balho em cima dos grandes traficantes e atravessado-res destas drogas, efetuando prisões emblemáticas. Hoje, procuramos ficar atentos para quem quiser atu-ar neste ramo, preenchendo o vácuo que ficou. Desta forma, cortaremos o mal pela raiz.

Revista Península: O tráfico tem características diferentes aqui na Barra se comparado a outros pontos da cidade?Delegado Rafael willis: Não temos, em nossa região, nenhuma comunidade carente dominada pelo tráfico de drogas. O tráfico, aqui, ocorre através de atraves-sadores, em condomínios fechados, casas noturnas, dentre outros. Para evitar tal disseminação, estamos sempre trabalhando com agentes infiltrados, bem como checando denúncias de pessoas de bem. Com isso, temos conseguido evitar tal prática delituosa.

Revista Península: O 31º BPM e a 16ª DP fazem parte da AISP — Áreas Integradas de Segurança Pública —, trabalho que também conta a presença do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) da região. Como esta parceria entre as polícias e a sociedade civil ajuda a melhorar a segurança pública na região?

Page 41: Revista Península Nº11

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 2010 41

é DE CASA | ENTREVISTA RAfAEL wILLIS

Delegado Rafael willis: É uma parceria extremamente saudável. Posso lhe dizer que nossa região é privilegia-da, uma vez que as forças de segurança buscam se aju-dar, além de contarmos com o apoio da Guarda Munici-pal e da subprefeitura, órgãos com papel cada vez mais relevantes na preservação da ordem pública. Além dis-so aqui, todos se falam, desde órgãos do Judiciário e do Ministério Publico, bem como os já mencionados, tudo para desenvolvermos um trabalho de maior qualidade para a comunidade. Quanto à sociedade civil, posso afirmar que uma das peculiaridades da região é que os órgãos de representação da sociedade, capitaneados pelo Conselho Comunitário de Segurança, são extrema-mente atuantes para cobrarem e auxiliarem na presta-ção do serviço de segurança pública.

Revista Península: Segundo relatório de análise crimi-nal do Instituto de Segurança Pública (ISP), comparan-do o trimestre de janeiro, fevereiro e março de 2010 com o mesmo período de 2009, houve uma redução absoluta de roubo e furto de veículos na região. A que se deve a esta redução? Delegado Rafael willis: A um trabalho conjunto das for-ças de segurança, unidas em reduzir tal índice que tanto nos incomodavam. Deve ser destacado também a atuação da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), que vem reali-zando um excelente trabalho.

Revista Península: Em contraparti-da, no mesmo período, houve um aumento absoluto nos delitos como: ameaça, lesão corporal dolosa e lesão culposa de trânsito. Há algum projeto para a redução destes delitos?Delegado Rafael willis: Claro. Em relação aos delitos culposos de trânsito, existe uma campanha de pre-venção para reeducar os motoristas, inclusive, com o apoio da Secretaria de Ordem Pública que vem atu-ando diuturnamente. Quanto às infrações de menor potencial ofensivo, temos procurado dar agilidade a tais procedimentos, de forma que o Juizado Especial Criminal possa dar a tutela cabível a cada caso.

Revista Península: A Delegacia de Dedicação Integral ao Cidadão – DEDIC – é um programa implantado pelo go-verno, inicialmente, instalado em algumas delegacias para agilizar o atendimento e aumentar a eficiência da Polícia Civil que atua na investigação e repreensão. Como este programa está colaborando para a melhoria do atendimento aos cidadãos e no trabalho da polícia?Delegado Rafael willis: Trata-se de um programa inova-dor, com o qual se estreita a relação do cidadão com a Polícia Civil. Para se ter uma ideia, o cidadão não preci-sa sequer comparecer à delegacia para noticiar um cri-me sofrido, podendo agendar uma visita de um agente em sua própria residência. Os policiais irão à paisana,

em uma viatura descaracterizada, munidos de laptop e impressora, e, no próprio local, ouvirão o relato da vítima, já realizando as diligências necessárias.

Revista Península: Qual a análise geral que o senhor faz sobre a segurança pública na Barra da Tijuca? Delegado Rafael willis: A segurança na região tem ga-nhado um grande investimento. Foi criado o progra-ma DEDIC, com significativo aumento do contingente e viaturas, visando a dar todo o suporte necessário às ocorrências. Foi criada a Delegacia do Recreio dos Bandeirantes que, provavelmente, em breve, será também contemplada com o programa DEDIC. Tam-bém em breve, teremos um posto de perícia técnica instalado em nossa própria região. Enfim, fico extre-mamente envaidecido de poder contribuir com este aumento de qualidade na prestação do serviço de se-gurança na região. Digo isto de coração, pois além de ser um apaixonado pelo que eu faço, esta foi a região que eu escolhi para criar meus filhos.

Revista Península: A 16ª DP, por estar num bairro no-bre, acaba atraindo a atenção da mídia com casos das celebridades como, por exemplo, Romário, Ro-

naldinho, Robson Caetano, entre tantos outros. Como é lidar com o assédio da mídia?Delegado Rafael willis: Isso é nor-mal de se lidar. Estou completa-mente adaptado a tal tipo de as-sédio. A mídia merece ter os fatos esclarecidos, pois, desta forma, quem fica esclarecido é a própria

população. Tive ótimos professores de como lidar com a mídia. Não vejo problema nisto.

Revista Península: E com tanto trabalho, sobra um tempinho para aproveitar toda esta área da Península com a família?Delegado Rafael willis: Você tocou em um ponto cru-cial. Gostaria de ter um pouco mais de tempo para curtir este paraíso com minha família. Este local é perfeito para se curtir com a família. Infelizmente, são ossos do ofício. Meu horário de lazer é muito restrito. Na nossa profissão, não posso me dar ao luxo de sair do trabalho e me desligar de tudo. Temos que estar 24 horas ligados a tudo que acontece, prontos para atuar, seja qual for o dia ou horário.

Revista Península: Que mensagem o senhor deixaria para os moradores da Península?Delegado Rafael willis: Curtam, aproveitem este local. É um local seguro, com área de lazer e muita natureza.

“A mídia merece ter osfatos esclarecidos, pois,

desta forma, quemfica esclarecido é a própria população.”

Page 42: Revista Península Nº11

Anuncie aqui

3471-6799

Page 43: Revista Península Nº11

NoNo | NoNo

REVISTA PENÍNSULA | mAIo 201043

Page 44: Revista Península Nº11