Nome e sobrenomeNossa UENF especial / imagens é um pequeno álbum de memórias da trajetória da ‘Universidade do Terceiro Milênio’. Trata-se de uma reverência à multiplicidade de atores, vozes, contribuições e experiências que resultaram no que a UENF é aos 18 anos de ex-istência.

Para tanto resgatamos um conjunto de registros fotográfi-cos dos primeiros tempos e procuramos encadeá-los com imagens posteriores, incluindo algumas bem recentes. São prédios brotando do aterro, pessoas (notáveis ou anônimas) deixando suas marcas, história sendo tecida.

A UENF é maior do que todos os personagens desta história, mas não seria coisa alguma sem a contribuição do conjunto deles todos. As pessoas entram na vida das instituições, e as institu-ições se encarnam na vida das pessoas. O sobrenome UENF está na biografia de milhares!

Silvério de Paiva Freitas

Reitor da UENF

Publicação da Assessoria de comunicação da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

Jornalistas Responsáveis: F’ulvia D`Alessandri e Gustavo SmiderleProjeto Gráfico: Felipe MOussallem

Impressão: Borzan Indústria Gráfica e Editora LTDAwww.uenf.br - 0800 025 2004

Governador do Estado - Sérgio Cabral Secretário de Ciência e Tecnologia - Alexandre CardosoReitor da UENF - Silvério de Paiva FreitasVice-Reitor - Edson Corrêa da Silva

Um dia Darcy Ribeiro passou por uma avenida de Campos e falou: ‘prefeito, desaproprie esta área’. Assim foi feito, e o terreno foi preparado para a construção da UENF.

foto: Car

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Alves

A planície dos solares e das senzalas passaria a ser vista em nova perspectiva. No plano das ideias, viria a ser lugar de pesquisa, efervescência e conhecimento, reorientando as bases da vida regional.

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Alves

No alvorecer da UENF, o pano de fundo é a cidade de Campos com sede de algo que pudesse ser identificado com o progresso. Muita coisa mudou nos últimos 18 anos. Ou será que nem tanto?

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Alves

A sequência dos prédios do campus lembra um cocar, em referência aos índios Goitacá. Será que eles usavam este adorno? Os registros da presença indígena na planície são rarefeitos, mas o simbolismo da referência é denso.

foto: Car

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Alves

Prédios inacabados chegariam a pôr em dúvida a sobrevivência da UENF. Mas a alma da Universidade não estava nos prédios (ainda que animados pelo gênio de Niemeyer), e sim nas pessoas que a construíam dia a dia.

foto: Car

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Obras a mil: canteiro árido e sem flores, mas destinado a dar muitos frutos. Das plantas de Niemeyer surgiriam os espaços onde os sonhos do povo e de Darcy ganhariam materialidade.

foto: Car

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Decisão política tem custos, mas é fundamental. Quando o governador Brizola decidiu implantar a UENF, a Universidade saiu do papel rapidamente graças à engrenagem montada para a construção dos Ciep.

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Hastear a bandeira nacional já foi encarado como gesto servil à ditadura, não à Pátria. Mas os regimes passam, a nação segue, a educação emancipa.

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A UENF é uma universidade estadual e tem uma missão regional claramente definida. Mas como poderia ter em seu DNA três sujeitos tão universais (e tão brasileiros) como Darcy Ribeiro, Oscar Niemeyer e Leonel Brizola?

foto: Car

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Niemeyer deixou obras admiráveis que se tornaram casas do povo, como o Campus da UENF. Embora a lógica da Academia nem sempre seja fiel ao interesse público, a UENF tem a obrigação de se reinventar a cada dia à luz de seus compromissos fundamentais.

foto: Car

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Sempre disseram que educação não dá voto e que Leonel Brizola era um político populista,, mas por esta lógica a criação da UENF seria inexplicável.

foto: Car

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As ambições atribuídas à UENF em seus primeiros dias não foram modestas. A inscrição no obelisco em frente ao campus já não existe, mas o anseio por uma civilização bela, livre, justa e feliz é mais do que atual.

foto: Car

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Como os santos da devoção popular, os homens públicos memoráveis também têm falhas em suas trajetórias. Mas não deixam de ser fonte de inspiração, sobretudo porque enxergam o que não se veria a olho nu.

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Quem tem o privilégio de aparecer em registros como este talvez deva se orgulhar de estar entre os pioneiros. E a reverência a eles, qualquer que tenha sido sua história posterior, é uma maneira de reverenciar a instituição.

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Um dia uma senhora visionária doou um casarão para ser a sede de uma universidade que ainda não existia. Surgiu a Casa de Cultura Villa Maria.

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Uma obra-prima da arquitetura foi feita para abrigar momentos raros da vida coletiva.

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Segundo Marilena Chauí, a universidade pública é uma instituição, não uma organização. Ela se volta para a sociedade, não para si própria.

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Talvez as curvas de Niemeyer se inspirem na harmonia da natuteza. Mas um dia uma nuvem imitou as curvas de Niemeyer.

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O campus da UENF em Macaé, edificado em terreno doado pela família Brennand com recursos da Petrobras, encarna o papel catalisador da universidade pública.

foto: Arq

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O Hospital Veterinário, concluído em 2006, é um dos marcos dos 18 anos de história da UENF.

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O patrimônio público, tanto quanto o patrimônio natural que o emoldura, pertence a todos.

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A linguagem do samba quebra barreiras e constrói pontes, como aconteceu durante a apresentação da Estação Primeira de Mangueira no aniversário de 15 anos da UENF, em 2008. Darcy Ribeiro foi tema do enredo no Carnaval 2009

foto: Fe

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Na paixão do futebol, é voz corrente que o futuro de qualquer clube está nas suas divisões de base. Na UENF, a Iniciação Científica é sucessivamente premiada pelo CNPq.

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Apuração em 2011: a luta cívica pela autonomia administrativa, vitoriosa em 23 de outubro de 2001, deu novo sentido às eleições diretas para reitor da UENF.

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O que uma universidade dita ‘do Terceiro Milênio’ pode oferecer de melhor à sociedade que a sustenta? Gente!

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