revista interbuss - edição 181 - 16/02/2014

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ACIDENTE COM BIARTICULADO E TÁXI DEIXA 2 MORTOS EM SP Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 181 16 de Fevereiro de 2014 A POLÊMICA DO DINHEIRO NO ÔNIBUS Em meio a polêmica sobre o fim dos cobradores nos ônibus urbanos e o fim da circulação de dinheiro, passageira foi desembarcada em Uberaba por estar com cédula de valor alto. Direito é questionado. A POLÊMICA DO DINHEIRO NO ÔNIBUS

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 181 - 16/02/2014

ACIDENTE COMBIARTICULADO ETÁXI DEIXA 2MORTOS EM SP

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 181 16 de Fevereiro de 2014

A POLÊMICA DODINHEIRO NO

ÔNIBUS

Em meio a polêmica sobre o fim dos cobradores nos ônibus urbanose o fim da circulação de dinheiro, passageira foi desembarcada emUberaba por estar com cédula de valor alto. Direito é questionado.

A POLÊMICA DODINHEIRO NO

ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 181 - 16/02/2014

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 181 - 16/02/2014

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 181 - 16/02/2014

Página 08

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINAS

| Circulando

São Paulo abre a novaestação AdolfoPinheiro do MetrôO colunista José Euvilásio estevepresente e conta como é a mais nova estação do metrô paulistano 09

Em Uberaba, passageira foi desembarcada por estar com cédula de valor alto

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Ônibus é fechadopor táxi e atingeveículo, deixandodois mortosTáxi foi esmagado por ônibusbiarticulado em corredorna cidade de São Paulo 07

A POLÊMICA DODINHEIRO NO ÔNIBUS E AS NOTAS ALTASA POLÊMICA DODINHEIRO NO ÔNIBUS E AS NOTAS ALTAS

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 16

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 6

MECÂNICA DE PESADOSO check-up necessário 14

Página 08

ANO 4 • Nº 181 • DOMINGO, 16 DE FEVEREIRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 18h26 (6ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA estação Adolfo Pinheiro 9

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 12

PÔSTERComil Svelto 10

Fernando Martins

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniA nova licitação em Mauá 18

| Nosso Transporte

Nova licitação dotransporte deMauá terá doisnovos lotesO modelo de lotes será mantido,porém com 50% das linhas paracada empresa. Leiam nacoluna de Adamo Bazani 18

| Deu na ImprensaPedágios naBR-101/RJ está dez centavosmais carosRodovia está sob a concessãoda empresa AutopistaFluminense 12

A POLÊMICA DODINHEIRO NO ÔNIBUS E AS NOTAS ALTASA POLÊMICA DODINHEIRO NO ÔNIBUS E AS NOTAS ALTAS

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

1º • Incêndio deônibus em São Paulo

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Está em evidência nas redes sociais oscomentários sobre a onda de incêndiosna Grande São Paulo, onde praticamenteum ônibus por dia é queimado porcriminosos com a justificativa de protestopor conta de ações policiais ou outrosassuntos que não tem absolutamente nadaa ver com o transporte coletivo. Arevolta da população de bem contraa queima dos veículos do transportepúblico tem dominado os comentáriosem todas as redes.

2º • Ônibus novosna MarcopoloAs fotos tiradas nos pátios da fábricade carrocerias Marcopolo, em Caxiasdo Sul, também estão em evidência nasredes sociais, sobretudo por contados novos õnibus urbanos articuladospara os sistemas BRT de Belo Horizontee do Rio de Janeiro, que está ampliandoa sua frota e inaugurando um novocorredor exclusivo nas próximas semanas.

R E D E S O C I A LA Foto da Semana

AQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

MÁRCIO SPÓSITOMarcopolo Viaggio G7 1050 Volksbus 17 280 OT - JSLPublicada no perfil pessoal do autor

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• Terra [email protected] Uma falha no freio em um dos ôni-bus pode ter sido a causa do acidente que deixou dois mortos e oito feridos na manhã desta quarta-feira na zona sul da capital paulista. A colisão envolveu dois ônibus e um automóvel Corolla na avenida Vereador José Diniz, na altura do cruzamento da Joa-

Destaque

A S E M A N A R E V I S T ADE 9 A 15 DE FEVEREIRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 16/02/14 07

As duas pessoas queestavam dentro do táximorreram, entre elasestava um executivofrancês

Ônibus supostamente a 40por hora esmaga táxi em SP

Terra

quim Nabuco. “Ao que tudo indica, faltou freio para o ônibus de trás e ocorreu o enga-vetamento, disse o major da Polícia Militar, Sérgio Watanabe. “Ele (motorista do ônibus) tentou frear, mas por algum problema mecânico não conseguiu”, afirmou a tenente da PM Larissa Cibele, ressaltando que a perícia após a retirada dos ônibus irá verificar se há marcas de freadas nas pistas. Segundo os bombeiros, os mortos estavam no Corolla, um táxi executivo. Na batida, o automóvel foi esmagado por um ônibus biarticulado. Os oito feridos leve-mente foram socorridos para unidades de pronto-socorro. Ao gerente da SPTrans Ricardo

Rocha Ferreira, o condutor do ônibus bi-articulado contou que dirigia, no máximo, a 40 km/h no momento em que atingiu o táxi às 7h10. Segundo Ferreira, o condutor afirmou, “muito abalado”, que teria sido fechado pelo Corolla enquanto seguia pelo corredor, onde a velocidade permitida é de 50 km/h. De acordo com o gerente da SP-Trans, somente a perícia irá esclarecer so-bre a possibilidade de um ônibus conseguir “esmagar” outro veículo a uma velocidade de 40 km/h, como afirmada pelo condutor do coletivo. “Isso nós só vamos saber após a perícia. Pedimos, por exemplo, perícia no tacógrafo”, relatou. Em São Paulo, táxis com passageiros podem circular em corredores.

IMPRESSIONANTE • Motorista do ônibus teria sido fechado pelo táxi

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•Terraa@terra. com.br

Motorista pede para usuáriacom R$ 50 descer do ônibus

A S E M A N A R E V I S T AMinas Gerais

• Jornal da Manhãa@terra. com.br Usuária do transporte coletivo ques-tiona seus direitos ao ser convidada a descer do ônibus por não ter dinheiro trocado para pagar a passagem. Nos veículos do transporte coletivo de Uberaba, depois do surgimento dos cartões magnéticos, existem comunicados de que a quantia máxima para pagar a passagem é R$20, pois são poucos usuários que não possuem o cartão e os cobradores normalmente não têm em caixa muitos valores para voltar o troco. En-tretanto, uma usuária que tinha apenas R$50 na carteira quase perdeu o ônibus, pois não havia troco e ela não tinha o cartão. Kellen Marcelina Duarte revela que passou por uma situação bastante desconfor-tável no último domingo. Ao entrar no ônibus, quando abriu a carteira, percebeu que apenas tinha notas de R$50, nenhuma de menor valor. E não teve tempo de trocar em algum estabe-lecimento, pois assim que avistou o ônibus da linha que seguia até o bairro em que mora cor-reu para não perdê-lo. “Sei que o valor máximo é de R$20, mas pedi ao motorista para que me aceitasse e, assim que mais pessoas fossem pa-gando, ele poderia reunir o troco e me entregar. Mas ele não aceitou, pediu para que descesse e que tentasse um outro ônibus. Mas isto não aconteceu em virtude da solidariedade de outra passageira, que passou o cartão para mim”, ex-plica Kellen. E, neste sentido, a usuária questiona a atitude do motorista, se realmente ele poderia ter tomado tal posicionamento. “Por isso quero saber quais são os meus direitos, pois, assim como compro um produto em estabelecimento comercial, também estou adquirindo naquele momento uma passagem de ônibus, isso é como um produto, é um serviço. Sei que existem plac-

DIREITOS • Mesmo com determinação, usuária questiona seus direitos

16/02/14 • REVISTAINTERBUSS08

JM

as, estou informada, e que deveria ter o meu cartão, mas, independente disto, o fato pode-ria acontecer com qualquer pessoa, até mesmo aquele que não tem costume de usar o serviço. Portanto, está certo o motorista ter pedido para que descesse do ônibus?”, questiona a usuária. O superintendente de Transporte Co-letivo, Claudinei Nunes, afirma que sim. Esta é a postura correta. “Ele deve explicar, sem grosserias, que não tem o troco. Os errados são aqueles que permitem a entrada do passageiro com notas maiores que R$20 para dar o troco assim que juntarem. Alguns são até mesmo punidos por isto.” Segundo Claudinei, é preciso a compreensão dos usuários. Hoje os ônibus cir-

culam com poucas quantias, a maioria das pes-soas tem cartão, é difícil dar o troco quando a nota é alta. Ainda mais aos domingos, quando o movimento é menor. Além disso, a intenção é disseminar cada vez mais o uso do cartão, que traz facili-dades ao próprio usuário e também ao sistema de transporte coletivo, retirando a necessidade de ter dinheiro dentro do ônibus, o que é bastan-te perigoso por conta de assaltos. Esta semana mesmo a linha Jardim Primavera foi assaltada mais uma vez. Claudinei explica ainda que está cada vez mais fácil ter o cartão, que é gratuito e pode ser adquirido nos 20 pontos de vendas espalhados pela cidade.

Colisão entre dois ônibus deixa 40 feridos em São Raimundo Nonato

Piauí

Um acidente envolvendo dois ôni-bus na BR-020, em São Raimundo Nonato, no sul do Piauí, deixou mais de 40 pessoas feridas na manhã desta terça-feira. Segundo a Polícia Militar da cidade, um ônibus que

saiu de São Paulo se chocou de frente com outro que vinha de Teresina por volta das 6h. Os motoristas tentavam desviar de um animal que invadiu a pista em uma curva e acabaram colidindo. Os feridos foram encaminhados

ao Hospital Regional Senador Cândido Fer-raz. Quatro pacientes em estado grave e com múltiplas fraturas foram levados a Teresina. Entre eles está o motorista de um dos ônibus, que ficou preso nas ferragens e teve os mem-bros inferiores comprometidos.

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REVISTAINTERBUSS • 16/02/14 09

R7

A nova estação de Metrô da cidade de São Paulo foi aberta ontem

A Estação Adolfo Pinheiro Depois de quase três anos da aber-tura das estações Luz e República da linha 4-Amarela, nesta semana foi inaugurada uma nova estação de metrô em São Paulo. Trata-se da Estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Li-lás do metrô paulistano. A linha 5, quando totalmente concluída, o que deve ocorrer em 2016, ligará o Capão Redondo à Chácara Klabin. Até ontem, o trecho concluído dessa linha ligava o Capão Redondo ao Largo 13 de Maio. A Estação Adolfo Pinheiro tem dois prédios mais sóbrios, se comparado às esta-ções das linhas 2 e 4, inauguradas anterior-mente. Para quem reclamava de um suposto “desperdício” com a beleza arquitetônica daquelas estações novas, o aspecto da Es-tação Adolfo Pinheiro, que lembra bem os prédios quadrados das estações mais antigas da Linha 1 não vai ter do que se queixar. Os prédios ficam um em cada lado da Av. Ad-olfo Pinheiro: um no sentido centro e outro no sentido bairro. Da rua para o interior da estação há dois jogos de escada, que termina em um mezanino onde está o SSO, bilheterias e os bloqueios (conhecidas como “catracas”). A estação possui um total de quatro bloqueios que, aparentemente, podem ser insuficien-tes. Mas há espaço para a colocação de, pelo menos, mais dois, caso necessário. Aliás, diferente das estações anteriormente inaugu-radas, os bloqueios da Estação não são com as portas de vidro e sim com as tradicionais roletas. Na Estação Faria Lima de metrô, da ViaQuatro, está havendo a troca das portas de vidro pelas roletas. Estas são mais ágeis em termos de fluxo enquanto as portas sempre exigem uma “paradinha” quando nos aproxi-mamos dela. Visual – A novidade na Estação Ad-olfo Pinheiro é a comunicação. As tradiciona-is placas em fonte helvética com as placas na cor da linha estão dando lugar a placas novas. Não são no mesmo estilo das placas que colo-caram na linha 1, brancas com fontes redond-inhas à lá TV Globo. Agora são azuis – cor do metrô – com outro tipo de fonte e com uma faixa lilás embaixo – esta última referente à cor da linha. Para os mais tradicionalistas, convenhamos, o visual, embora melhor que o atual da linha 1, ainda está longe da simpli-cidade e beleza do original. Aquele sim era referência em comunicação visual. Ontem só estava aberta uma das plataformas. O trem que vinha da Estação Largo Treze só parava na plataforma do sen-tido Capão. As plataformas, como as estações entregues nos últimos anos, já possuem por-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

tas que separam os usuários da via. A profun-didade das plataformas é que chamou a aten-ção. Quem reclamou da falta de espaço para um grande número de passageiros, como nas plataformas da Estação Paulista por exemplo, foi atendido nesta estação. Quem quiser testar a viagem a partir da Estação Adolfo Pinheiro, poderá fazê-lo de segunda a sexta das 10h às 15h. A entrada a partir da Estação Adolfo Pinheiro é gratuita.

Mas quem quiser seguir até a Estação Capão Redondo, terá de descer na Estação Largo Treze, pagar a passagem, e seguir até a Es-tação Capão Redondo. Quem quiser ir até a Estação Adolfo partindo da Estação Largo Treze, poderá fazê-lo gratuitamente. Segundo informações do Metrô, a previsão é que esta nova estação atenda cerca de 14 mil usuários por dia. Até o final de mar-ço irá operar em caráter experimental.

UO

L

NOVA ESTAÇÃO • Fachada da Estação Adolfo Pinheiro: mais sóbria que a das anteriores; Linha de bloqueios da Estação: quatro catracas, com espaço para mais alguns

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REVISTAINTERBUSSFERNANDO MARTINSHORTOLÂNDIA/SP • LIRA

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16/02/14 • REVISTAINTERBUSS12

• Do Site da Transpo [email protected]

Pedágios na BR-101/RJestão R$ 0,10 mais caros Trafegar pela BR-101 ficou R$ 0,10 mais carro, pelo menos. Isso porque a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou o reajuste de 3,03% nas tarifas das cinco praças de pedágio do trecho adminis-trado pela Concessionária Autopista Flumi-nense, da Arteris. A resolução foi publicada no Diário Oficial de hoje, dia 10 de fevereiro de 2014, e prevê o reajuste a partir de 14 de fevereiro. A decisão da ANTT foi publicada após a empresa informar, em meados de ja-neiro, que a agência havia suspendido a co-brança de pedágios em duas de suas praças, atendendo a determinação de uma liminar da Justiça. A resolução, porém, não esclarece se a cobrança nessas duas praças foi ou será re-tomada.

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

Ford lança Quick Lane no Brasil• Do Site da Transpo [email protected] O primeiro centro de serviços rápidos com a marca global Quick Lane, da Ford, foi inaugurado no Brasil. Insta-lado na Auto Prime, concessionária Ford em São Bernardo do Campo, o estabeleci-mento conta com seis boxes, elevadores, sala de espera climatizada e instalações totalmente novas para serviços de até duas horas de duração, como troca de pneus, óleo, filtros, amortecedores, freios, alin-hamento, balanceamento e também re-visões. A expectativa é de que 26 auto centros Quick Lane sejam inaugurados em 2014, chegando a 150 unidades em 2018. Os serviços serão realizados em instala-ções integradas aos concessionários Ford e em locais separados, podendo prestar atendimento a veículos de outras marcas. “Conforto, transparência e preços compet-itivos estão entre os principais diferenciais do Quick Lane. Ele reúne toda a experiên-cia da Ford em pós-venda, com uma nova proposta de serviços rápidos para os car-ros da Ford e também de outras marcas”, diz Antonio Taranto, diretor de Serviço ao

Cliente da Ford América do Sul. Segundo a Ford, o Quick Lane Auto Centro e Pneus substituirá e aper-feiçoará o atendimento hoje feito no Box Rápido Motorcraft, com horário de atendi-

mento até às 20h00. O Quick Lane na concessionária Ford Auto Prime, em São Bernardo do Campo, está localizado na avenida Pereira Barreto, 972.

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REVISTAINTERBUSS • 16/02/14 13

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Vonpar compra 47 VW Delivery para transportar bebidas A Vonpar Bebidas, distribuidora oficial das marcas Coca-Cola e Heineken em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, investiu na aquisição de 47 caminhões Volkswagen. Do total, são quatro unidades do VW Delivery 8.160 e 19 do VW Delivery 9.160 6x2; uma do VW Worker 13.190; 15 do VW Constellation 17.190, uma do VW Constellation 24.280 6x2 e sete do VW Constellation 24.280 8x2. Os caminhões rodarão uma média de 1.800 km por mês. Agora, mais de 50% da frota da Von-par é formada por caminhões Volkswagen. “Sem dúvidas, a MAN Latin America é uma grande parceira, pois nos atende com veículos de acordo com a nossa demanda. São produtos ágeis e robustos, características essenciais para obtermos bons resultados em nossa operação”, ressalta Nelson Luiz Argenton, gerente Corpo-rativo de Frota da Vonpar. “Nosso dia a dia é buscar soluções

TranspoOnline

inteligentes aos clientes. Estamos atentos aos segmentos vocacionais, que cresce a cada ano, como o transporte de bebidas.Temos relacio-namento muito estreito com nossos clientes, o

que fortalece nossas parcerias e contribui para futuros projetos” destaca Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

• Do Site da Transpo [email protected]

Terminais de Santos não podem mais receber carga sem agendamento Em 07 de fevereiro de 2014, a Agên-cia Nacional de Transportes Aquaviários (ANTQ) publicou a Resolução nº 3.274 no Diário Oficial da União, que prevê multa de R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 aos terminais que descumprirem as regras de agendamento dos caminhões que transportam grãos com destino ao Porto de Santos. Dessa forma, a multa será aplicada por veículo em situação irregular. A infração administrativa se dá em: “receber, fazer adentrar na área do porto ou encaminhar a pátio regulador cadastrado, quando houver, veículo de carga sem o devido agendamento, quando exigido, conforme reg-ulamento do porto organizado ou da instalação portuária, bem como recebê-lo fora do período previamente agendado”, conforme o texto da Resolução. A medida deverá organizar e mel-horar o fluxo nos terminais portuários e pre-vê, entre outras ações, o monitoramento do

TranspoOnline

tráfego de caminhões desde o embarque na região produtora até a chegada ao complexo portuário. A ANTAQ instalou, recentemente,

um posto avançado em Santos. Outros 12 serão inaugurados pelo Brasil, com destaque para Itaguaí (RJ), Rio Grande (RS) e Itaqui (MA).

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16/02/14 • REVISTAINTERBUSS14

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

A falta de manutenção preventiva em um caminhão, o meio de transporte de cargas mais utilizado do Brasil, acarreta sérias con-seqüências para o motorista, principalmente, prejuízo e perda de tempo causados por uma quebra inesperada. Esses profissionais, que utilizam o veículo como uma ferramenta de trabalho, sabem como é importante manter o equipamento em ordem e preferem parar em um único local para realizar vários serviços, a fim de ficar o menor tempo possível parado. Durante a Festa do Carreteiro, um evento promovido anualmente na Basílica de Nossa Senhora Aparecida pela Revista O Carreteiro, do mesmo grupo da Revista O Mecânico, empresas do segmento se reúnem para apresentar seus produtos e serviços para seu público, os motoristas de caminhão. O evento conta com parceiros como montado-ras de caminhão, petroleiras, fabricantes de pneus e autopeças, reformadoras de pneus, entre outros. Além da exposição, a Festa oferece muitas atrações e serviços para os carreteiros, e um dos mais procurados é o Truck Service, um espaço reservado para realizar revisões de diversos sistemas do veículo por técnic-os especializados das empresas envolvidas. Condições dos pneus, rodas, alinhamento, suspensão, freios, filtros e emissão de polu-entes são alguns dos itens avaliados. “A manutenção preventiva para quem viaja é essencial, pois o caminhão é uma ferramenta de trabalho e a segurança é primordial. Se todas as revisões forem ex-ecutadas rigorosamente, o motorista não vai ficar na estrada”, comentou Edmilson Moura, carreteiro autônomo da cidade de Marília/SP. Marcas como Michelin; Rodafuso; Bandag, com o estande da BTS reunindo vários parceiros; e Wabco aproveitaram o evento para estreitar o contato com os motor-istas e mostrar seus serviços. A Companhia

O CHECK-UP SEMPRENECESSÁRIO NOS PESADOSSempre é importante fazer uma checagem geral nos veículos pesados para garantir uma viagem tranquila e com total segurança. Eventos facilitam esse trabalho para o motorista

de Tecnologia de Saneamento Básico (Ce-tesb) e o Programa Nacional de Racionaliza-ção de Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Compet) atuaram em parceria para medir o nível de emissões dos caminhões.

Check-up garantido No espaço do Truck Service os ex-positores podem apresentar seus produtos e ao mesmo beneficiar os carreteiros. Os téc-nicos detectam se há problemas, fazem o di-agnóstico e transmitem as informações para o motorista, com orientações em casos de reparo. Ao todo 176 caminhões foram atendi-

dos e diagnosticados no local, sendo que cada análise durava entre 20 e 30 minutos. A Michelin trouxe um veículo de as-sistência técnica e convida o motorista para visitar o estande e depois checar o estado dos seus pneus. “Aqui fazemos o alinhamento e orientamos o cliente em relação a substitu-ição dos pneus, recapagem e outras dicas. Ele sai daqui sabendo o que tem que fazer para melhorar o seu rendimento. Recebemos uma média de 30 caminhões por dia e também re-alizamos vendas quando solicitado e se for o caso, até montamos o equipamento”, contou Franklin Amaral, técnico da Michelin, re-

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REVISTAINTERBUSS • 16/02/14 15

O CHECK-UP SEMPRENECESSÁRIO NOS PESADOSSempre é importante fazer uma checagem geral nos veículos pesados para garantir uma viagem tranquila e com total segurança. Eventos facilitam esse trabalho para o motorista

sponsável para o Vale do Paraíba. No espaço da Rodafuso os profis-sionais constaram que muitos caminhões apresentaram falta de porcas e parafusos, peças soltas que afrouxam com as mãos e até mesmo quebradas. “No final do dia, tra-balhamos todos juntos, com o mesmo obje-tivo, que é orientar o carreteiro”, disse César Nagashima, gerente de Vendas da Rodafuso. “Aqui, o carreteiro faz o check up, recebe o diagnóstico e sabe que o custo da manutenção vai ser maior se o problema não for solucio-nado”, completou. A Bandag levou os serviços da rede

BTS para a Festa do Carreteiro pela segunda vez, e mostrou-se contente com o resultado. “Percebemos que o carreteiro precisava ter no mesmo local o maior número de serviços possível para não perder muito tempo com manutenção. Por isso reunimos parceiros de qualidade, que têm distribuição nacional e reconhecimento no mercado e fazemos di-agnósticos dos veículos. O caminhão pára e cada um vai verificar a sua especialidade e analisa o componente. Recebemos cerca de 30 caminhões em cada dia do evento”, contou Marcis Aoki, da BTS “Viemos em parceria com a BTS

e nosso check list detecta as folgas de bal-anceamento, alinhamento de direção, manga de eixo, terminais, ou seja, a suspensão em geral”, César Ribeiro, Truck Center. Os mo-toristas que participam do Truck Service recebem um laudo e a empresa recomenda uma das lojas de sua rede. Gilvani Junio do Couto, motorista de Ipuinuna/MG, disse que geralmente não tem tempo para parar e aqui podemos fazer tudo de uma vez, uma revisão completa. “É melhor arrumar do que ficar na estrada. Meu caminhão teve tudo aprovado”, disse com or-gulho. (Colaborou: Revista O Mecânico)

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16/02/14 • REVISTAINTERBUSS16

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A fala do prefeito de Mauá, Donisete Braga, de que a cidade poderia ter “três, quatro ou cinco empresas” e que, na opinião dele, quan-to mais companhias de ônibus seria melhor, fi-cou apenas no discurso. Durante a disputa entre a operadora Leblon, da família Issak, e Estrela de Mauá, de David Barioni Neto, fundada por Balt-azar José de Sousa, Doniste Braga disse que a cidade de Mauá teria condições e demanda para mais de duas empresas de ônibus. O edital de licitação dos transportes de Mauá, no entanto, prevê a mesma constituição do modelo atual: a divisão dos serviços em dois lotes. A diferença é que em vez de o lote 01 ter 60% das linhas e o lote 02 ter 40%, cada um dos lotes terá 50% de participação no sistema. O secretário de mobilidade urbana de Mauá, Paulo Eugênio Pereira, participou nesta quarta-feira, dia 12 de fevereiro de 2014, de audiência pública para explicar o processo de licitação dos serviços de ônibus. Sob a observação de movimentos so-ciais e funcionários das empresas de ônibus, de-screntes ainda em relação ao processo licitatório, Paulo Eugênio explicou algumas das principais exigências da prefeitura que devem estar presen-tes no edital, a ser publicado no início de março. Segundo explicou o secretário, a pre-feitura vai exigir que as duas novas empresas a serem escolhidas na licitação coloquem frota 100% zero quilômetro e acessível. O número de veículos deve subir dos atuais 210 ônibus para 240. A prefeitura também deve exigir que as em-presas de ônibus que vencerem a disputa pública instalem na cidade 300 novos abrigos, 150 cada companhia. O sistema de localização de frota, GPS, já presente nos ônibus das empresas Viação Ci-dade de Mauá e Leblon, será outra exigência. A Suzantur, apesar de ter sido contrata-da emergencialmente pela prefeitura em outubro e já tendo uma “vantagem sobre eventuais con-correntes” por conhecer a operação na cidade e ter funcionários do atual sistema vai poder par-ticipar da licitação. A descrença no processo licitatório por parte de funcionários do sistema de transportes da cidade e de movimentos sociais se dá pelo fato de o descredenciamento das duas operado-ras que venceram a licitação iniciada em 2006 ser marcado por disputas judiciais e denúncias de que o propósito da ação da prefeitura foi retomar de forma velada o monopólio dos transportes coletivos por pressão de empresários ligados a Baltazar José de Sousa, que controlou sozinho por aproximadamente 30 anos as operações de

ônibus em Mauá. De acordo com documentos apresen-tados pelos movimentos sociais, a retirada da Viação Cidade de Mauá seria “um favor” para Baltazar, já que a empresa pode ter a falência decretada, caso a Soltur – Solimões Transporte e Turismo, companhia dele em Manaus, não tenha êxito no processo de recuperação judicial de todas as empresas registradas diretamente em nome de Baltazar. Ainda segundo os documentos, a Su-zantur tem ligações com investidores que pos-suem relações de interesse econômico com Baltazar e com o Banco Caruana, que financia ônibus para o empresário. O secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio, negou que a prefeitura esteja privilegiando grupos econômicos e disse para a população chamar empresários de todo o País.A resposta foi dada em tom duro por Paulo Eugênio quando indagado se não haveria o risco de Mauá ter uma “licitação de cartas marcadas”. “Você pode estar cometendo um crime ao fazer esta acusação” – respondeu a um partici-pante da audiência. Paulo Eugênio prometeu que o pro-cesso de licitação será transparente, mas a pos-sibilidade de participação da Suzantur levantou polêmica. A Viação Cidade de Mauá e a Leblon Transporte de Passageiros foram descredencia-das pela prefeitura sob a acusação de terem re-alizado consultas ao sistema de bilhetagem ele-trônica sem autorização do poder público. O descredenciamento também é polêmico. Em parecer de 27 de junho de 2013, a procuradora do município, Thais de Almeida Miana, acolheu os argumentos da Leblon Trans-porte de Passageiros que comprovavam que a prefeitura treinou e autorizou as empresas a re-alizarem consultas a dados que tinham direito. Ela recomendou que fosse realizada uma nova sindicância, mais técnica, o que foi ignorado pelo prefeito de Mauá, Donisete Braga, e pelo secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira. Antes mesmo da sindicância, a Leblon Transporte de Passageiros sofreu problemas para operar em Mauá – a empresa está parada desde 29 de dezembro de 2013. Desde então, os advo-gados da Leblon tentam sem sucesso restabel-ecer a empresa na cidade. Justamente um ano antes, no dia 29 de dezembro de 2012, foi colocada pela prefeitura de Mauá junto com as linhas no lote da Leblon, a Viação Estrela de Mauá, fundada por Baltazar

José de Sousa, hoje de David Barioni Neto, ex-executivo da TAM e de Constantino Oliveira na Gol Linhas Aéreas. Ainda segundo os documentos apre-sentados por integrantes de movimentos sociais, como Rafael Rodrigues, Henrique Constantino, filho de Constantino de Oliveira, teve sociedade no Banco Caruana. No início de janeiro de 2013, a Estrela de Mauá foi retirada por ordem judicial.Paulo Eugênio garantiu que o processo de lici-tação vai ser dentro da lei, isento e aberto para qualquer grupo empresarial. Só não podem participar a Viação Ci-dade de Mauá e a Leblon Transporte de Passage-iros, ambas consideradas inidôneas pela admin-istração Donisete Braga. O secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, estima que o processo de licitação deve ser concluído num prazo de 90 a 180 dias após a publicação do edital no início de março. Até lá, deve continuar operando no lote 02 da cidade a empresa Suzantur, contratada emergencialmente em outubro pela administra-ção Donisete Braga. A Viação Cidade de Mauá também foi descredenciada do sistema, mas continua oper-ando. O secretário Paulo Eugênio Pereira diz que a Viação Cidade de Mauá não foi tirada de circu-lação porque a Suzantur não tem ônibus suficien-tes. Os serviços da Suzantur são alvos de crítica da população. Falta de treinamento dos motoris-tas e cobradores, descumprimento de horários e itinerários e ônibus em más condições, sem aces-sibilidade estão entre as queixas. A Suzantur opera com ônibus usados de outras cidades. Entre os veículos estão os da falida Oak Tree, de São Paulo, de frotas de Ronan Maria Pinto, parente de Baltazar e par-ceiro de negócios dele, da família Constantino e alguns coletivos que operaram pela Viação Es-trela de Mauá, alienados ao banco Caruana. Questionado na audiência pública sobre as tarifas, Paulo Eugênio disse que pensar em “tarifa-zero” para Mauá é estar na linha da utopia, mas havendo recursos para financiar os transportes, ele disse não ter nada contra a proposta. Quando foi questionado pelo ativista Rafael Rodrigues sobre estudo elaborado pelo Observatório Social do Insti-tuto Henfil de que as tarifas em Mauá poderi-am ter um valor mais baixo, tendo como base o valor da passagem do sistema de Curitiba e Região Metropolitana, Paulo Eugênio des-qualificou a pesquisa.

Emergencial Suzantur vai poder concorrer. Movimentos sociais acreditam em manobra para retomada de monopólio dos transportes em Mauá. Prefeitura vai exigir ônibus novos

Licitação em dos transportes em Mauá:cidade continua só com dois lotes

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