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Renda-se ao charme das varandas NESTA EDIÇÃO: CHOCOLATE | PROJETOS | CULTURA | ECO | ESPORTE Revista Ano 1 Nº 01 Fev/2008

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Revista Ginco

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Renda-se ao charme das varandas

NESTA EDIÇÃO: CHOCOLATE | PROJETOS | CULTURA | ECO | ESPORTE

Revista

Ano 1 Nº 01 Fev/2008

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Na capa, foto de Rai Reis detalha a varanda do arquiteto Eduardo Chiletto, em Cuiabá

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EDITORIAL

SALA DE ESTAR: Todos constroem a cidade (pingue-pongue com o arquiteto Júlio De Lamonica)

CONVIVENDO: Segurança e área verde atraíram futuros moradores

CONVIVENDO: FLORAIS DOS LAGOS: Lançamento da Ginco tem 30% de área verde

ENTRE AMIGOS: Casa Estilo Belvedere já está concluída

ENTRE AMIGOS: PAISAGISMO - Sucesso depende de um bom projeto

ZOOM: Paulo Molina - Melhor arquiteto do Brasil

PRANCHETA: VARANDA - Solução charmosa

CONVIVENDO: O sonho de morar no Belvedere

CONVIVENDO: Os donos da obra

DE CASA: Um jeito diferente de morar

ENTRE AMIGOS: Tropical Piscinas multiplica mix

PRANCHETA: Projetos ambientalmente corretos

ECO: Mais importante que reciclar é reutilizar

EM FAMÍLIA: Criando a casa da família de hoje

ÁGUA NA BOCA: CHOCOTERAPIA - Tá liberado!

BEM VIVER: Água com sabor: onda que veio para ficar

SERVIÇOS

1,2,3!: Aces contra o stress

MINHA CIDADE: Cena cultural cuiabana expande fronteiras

S U M Á R I O

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A Revista Ginco é uma publicação dirigida de responsabilidade da GincoEmpreendimentos.Projeto gráfico: Casa D’Idéias Marketing e PropagandaFotografias: Rai Reis, Dialog, Arquivo Ginco.Jornalista responsável e Editora: Camila Bini (DRT 786/21/04-MT)Repórteres: Larissa Malheiros, Paula Peres, Sandra Pinheiro Amorim e Taís Ueta.Contato: [email protected] a política ambiental da Ginco Empreendimentos, esta revista éimpressa em papel reciclado.

Renda-se ao charme das varandas

NESTA EDIÇÃO: CHOCOLATE | PROJETOS | CULTURA | ECO | ESPORTE

Revista

Ano 1 Nº 01 Fev/2008

ÁGUA NA BOCA: Mahalo: uma receita criativa

34 BATENDO PERNA: Confira dicas imperdíveis para você e sua casa

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Editorial

Compromisso com vocêComeçamos 2008 com motivos para comemorar.

Concluímos um importante projeto - o Condomínio

Belvedere, o maior da cidade - e demos início a uma

nova empreitada: o Florais dos Lagos. Em seus seis anos

de atuação no mercado local, a Ginco Empreendimentos

expressa com suas práticas empresariais o compromisso

com nossa cidade. Esse compromisso foi o principal

estímulo para a confecção desta revista.

Percebemos a necessidade de nos aproximarmos de

nosso público direto e indireto, ouvindo-o e conversando

com ele sobre aspectos como

morar bem, qualidade de

vida, consciência ambiental,

conforto e segurança.

Para uma empresa como

Júlio Cesar de Almeida BrazSócio-diretor da Ginco Empreendimentos

a nossa, focada em criar o melhor cenário para que os

sonhos de nossos clientes possam ser realizados, manter

esse canal de comunicação é fundamental.

Assim nasceu esta publicação, que já em sua estréia puxa

a discussão sobre como garantir qualidade de vida no

espaço comum da cidade. Fomos atrás das idéias do

conceituado arquiteto Júlio De Lamonica, e o resultado

pode ser visto na página 06. Procuramos também prestar

serviços ao nosso público, criando seções fixas voltadas

para gastronomia, esportes, família e responsabilidade

sócio-ambiental.

Queremos contar também com a sua participação. Escreva

para a gente sugerindo pautas e criticando o conteúdo.

Afinal, a revista é para você!

Boa leitura!

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Todos constroem a cidade

“(Em Cuiabá) existe a valorização de espaços próximos à cozinha e à varanda. (...) Aqui é

comum você ser encaminhado direto à cozinha para uma conversa. E, se o assunto for íntimo, o quarto é o lugar escolhido. Isso mostra como

cada povo tem sua marca.”

Sala de estar

Típico filho da terra, o arquiteto Júlio De Lamonica Freire tem sido grande influência nas gerações de arquitetos formadas em Cuiabá. Graduado pela Universidade de Brasília (UnB), é mestre pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Além disso, foi um dos fundadores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá (Unic), onde chegou a diretor da faculdade.

Um dos criadores do projeto do Centro Político Administrativo de Mato Grosso (CPA), em julho de 1979, Júlio adotou o CPA como fonte inspiradora para sua dissertação de mestrado. De fala fácil e espírito acolhedor, Júlio falou

com a Revista Ginco sobre a relação entre arquitetura e qualidade de vida, e defende que quem constrói a cidade é cada um de seus habitantes.

Ginco: Recentemente, o filósofo Alain de Botton lançou o livro “A arquitetura da felicidade”, em que relaciona a noção de beleza à sensação de bem estar. O senhor acredita que a arquitetura e o urbanismo podem ajudar as pessoas a terem qualidade de vida?Júlio De Lamonica Freire: Sim. O espaço é fundamental. Não tem como ter qualidade de vida em um espaço que não corresponde a nossa necessidade. A arquitetura é algo que se constrói com o convívio também. No caso da cidade, temos que considerá-la como uma grande casa que deve refletir os anseios da coletividade. O poder público não tem capacidade de pensar a cidade sozinho. É preciso que cada um de nós manifeste nossos desejos. Espaços belos e agradáveis são aqueles que suprem nossos desejos em determinada ocasião. O

importante é saber viver bem consigo e em sociedade. Ginco: O trabalho do arquiteto se restringe à idealização da moradia ou há outros elementos que podem ser acoplados nessa busca pela felicidade?

Júlio: A faculdade de Arquitetura tem um currículo vasto que permite ao arquiteto fazer uma porção de coisas. Esse profissional tem o dever de projetar o desejo de

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quem vai ocupar um espaço. Conhecedor das técnicas, ele pode adequar o sonho do cliente em busca da melhor relação custo/benefício. Jamais deve impor suas idéias. O projeto tem que ser pensado e executado com a participação do profissional da arquitetura e do cliente, que deve dar a palavra final.

Ginco: Além da casa, que é um espaço privado, existem espaços públicos que contribuem para a sensação de uma vida agradável, confortável? Quais? Júlio: Sim. Em Cuiabá destaco os parques Mãe Bonifácia e Massairo Okamura, que transformaram os hábitos da população, trazendo qualidade de vida. O parque Mãe Bonifácia, em especial, passou a proporcionar alegria e prazer aos seus freqüentadores. Nestes espaços, as

Parque Mãe Bonifácia

Parque Mãe Bonifácia

pessoas fazem de tudo. A própria UFMT é, também, uma referência de conforto. Não é preciso sair daqui para estudar, participar de encontros ou praticar esportes. Destaco o Museu do Rio, o Horto Florestal e os mini-estádios dos bairros. É verdade que deveríamos ter muito mais opções. Aos poucos a cidade vai sendo equipada. A participação das empresas privadas está possibilitando a recuperação de vários espaços públicos.

Ginco: A relação das pessoas com suas casas difere de uma região para outra? Dá pra se dizer que a moradia em Cuiabá é diferente da moradia em outras cidades? Existem aspectos específicos de se morar em Cuiabá?Júlio: Com certeza. O que se observa de diferente nas

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Museu do Rio

casas dos cuiabanos não diz respeito, especificamente, com o projeto em si, com a parte estrutural, mas sim, com a forma com que se utiliza esse espaço. Quando fiz minha dissertação sobre o bairro CPA, observei que existe a valorização de espaços próximos à cozinha e à varanda. Não há, por parte desses moradores - que em sua maioria são cuiabanos natos -, a valorização, por exemplo, da sala de estar. Aqui é comum você ser encaminhado direto à cozinha para uma conversa. E, se o assunto for íntimo, o quarto é o lugar escolhido. Isso mostra como cada povo tem sua marca.

Ginco: Há algum tempo, ter uma casa própria era o principal sonho de consumo das pessoas. Hoje, esse sonho engloba outros objetos de desejo, como carros, equipamentos tecnológicos, e viagens, por exemplo. Em sua opinião, a importância que damos à casa, à sensação de aconchego, está mudando? Júlio: Hoje, o conceito de casa confortável caminha junto com a tecnologia. As pessoas querem ter em seus ambientes aparelhos que proporcionem qualidade de vida. Mas, na minha opinião, o importante mesmo é se sentir agradável dentro de casa, mesmo que não se tenha produtos de alta tecnologia. Se estivermos bem com a gente mesmo, qualquer espaço será aconchegante,

agradável.Ginco: O aumento da violência pode modificar o jeito das pessoas viverem? Júlio: A violência tira o conforto à medida que impõe uma nova maneira de se viver. As pessoas estão se transformando em prisioneiras dentro de suas próprias casas para garantirem um pouco de segurança. Tenho saudades da Cuiabá de 1958. Tenho saudades da qualidade de vida daquele tempo. Para mim, foi o período mais legal. Tempo em que as pessoas se conheciam, se falavam. A tranqüilidade era tamanha que a gente podia dormir com as janelas abertas.

Ginco: Por outro lado, a existência de famílias nucleadas e mais numerosas (filhos do segundo casamento convivendo com os do primeiro etc.) pode interferir no jeito de projetar casas e imóveis?Júlio: O maior impacto diz respeito à harmonia do ambiente. É verdade que em muitos casos as moradias precisam ser ampliadas, repensadas para abrigar os novos moradores. Mas pode-se estar em um local magnífico e não se estar bem. A nova família precisa respeitar a individualidade de cada membro, isto é o principal.

(Paula Peres)

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Convivendo

O sonho de morarno Belvedere

BELVEDERE

O Natal de 2007 foi histórico para a família do produtor rural aposentado Alaor Guimarães Oliveira. Ansioso para morar em um condomínio horizontal que lhe desse segurança e conforto, Alaor não se importou com o maior feriado do ano e se mudou com a esposa para o Belvedere no dia 23 de dezembro. Além de realizar seu sonho, se tornou o primeiro morador do condomínio.

“Desde que o projeto foi lançado pela Ginco, fiquei com o nome Belvedere na mente e passei a perseguir o sonho de morar aqui”, afirma o condômino, que nasceu em fazenda e sempre trabalhou na área rural. Natural de Tarsu, uma pequena cidade próxima de Jataí (GO), o produtor vive em Mato Grosso há 44 anos.

Alaor chegou ao Estado atraído pela abertura de novas fronteiras agrícolas no Centro-Oeste. Por dois anos manteve atividades empresariais em Rondonópolis e depois fincou sua produção em Cáceres, com os cultivos de arroz, milho e feijão. “Agora, quero saúde para descansar e curtir a moradia nova”, comemora.

Mas Alaor não está sozinho. Já existem duas residências prontas no Belvedere e outras 24 obras em andamento. O número é surpreendente, para uma época do ano caracterizada pelas chuvas, de dezembro a março. Ao todo, 32 projetos foram aprovados até meados de janeiro de 2008.

“A tendência é que, após o mês de março, quando as chuvas diminuem, a demanda aumente mais ainda”, afirma a engenheira civil Patrícia Shiroma Prata, responsável pela aprovação e fiscalização dos projetos da Ginco. A vontade de morar em condomínio horizontal e as condições econômicas favoráveis para a construção de imóveis, segundo Patrícia, são alguns dos fatores que motivam a procura maior por parte dos clientes.

A engenheira lembra alguns cuidados básicos a serem tomados para a aprovação de cada projeto. Recuos (afastamentos) obrigatórios nas divisas entre os terrenos, coeficientes de permeabilidade e taxa de ocupação são alguns itens do regulamento. “De um total de 400 m² de cada lote, a área mínima construída deve ser de 120 m² e a máxima de 200 m²”. A avaliação de cada projeto leva em média de três a cinco dias para ser concluída.

(Sandra Pinheiro Amorim)

Primeiro morador do condomínio, Alaor se mudou com a esposa às vésperas do Natal

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Segurança e á atraíram fut

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Poder usufruir de uma ampla área verde. Este foi o motivo que levou a professora Sônia Romancini, 45, a trocar seu apartamento por um dos 924 lotes do condomínio Belvedere. “A oportunidade de ouvir o canto dos pássaros, de apreciar a vista de Chapada dos Guimarães e de ter uma temperatura agradável fez com que eu optasse pelo condomínio”.

Após meses de expectativa, Sônia e sua família já pode ser vista no condomínio desde o dia 22 de fevereiro. “Acho muito bom morar em casa. Estamos ansiosos e temos boas expectativas quanto à nova moradia”.

A professora Auristela Maria Campos Miotto, futura moradora do Belvedere, também aponta a segurança como um dos diferenciais que a atraíram ao condomínio. “Este foi o primeiro item que observei antes da compra do lote. O bairro pareceu-me tranqüilo, e acredito que será um bom lugar para nossa família”.

Outro aspecto observado por Auristela foi a questão ambiental. “A Ginco vem se mostrando uma empresa moderna, preocupada com as questões relativas ao meio ambiente. Isso é muito legal”.

O desejo de fazer parte dos moradores do Belvedere também motivou o administrador de empresas Odenir Félix. As diversas opções de lazer oferecidas pelo condomínio fizeram-no trocar sua residência em um

Convivendo

outro condomínio fechado da cidade pelo Belvedere. “Vou ter mais oportunidades de praticar atividades físicas. O Belvedere oferece um espaço mais amplo e uma boa pista de caminhada”.

“Acredito que terei mais oportunidades de praticar atividades físicas. O Belvedere oferece um espaço mais amplo e uma boa pista de caminhada. Tenho a impressão que será mais um lugar mais animado”.

(Paula Peres)

BELVEDERE

185 mil m² de área verde5 quadras de tênis 3 quadras de squash2 campos de futebol1 mini campoEspelho d’águaPista de cooperEstações de ginástica

BelvedeRe eM núMeRos

rea verde uros moradores

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Os donos da obraDas mãos de centenas de pessoas nasce o Belvedere

Área verde, espaços de lazer e de prática esportiva: o Belvedere está pronto! Mas, para que esse dia chegasse, centenas de pessoas dedicaram horas de seu dia para transformarem sonho em realidade. Por trás de cada detalhe, está o esforço de gente como Edvaldo Gonçalves Silva, 54.

Há seis anos integrando o quadro de colaboradores da Ginco Empreendimentos, Edvaldo ajudou a construir o Florais Cuiabá e o Belvedere. “O próximo desafio agora é o Florais dos Lagos”, já se prepara. Vindo de São Paulo, encontrou, ainda em terras paulistas, uma oportunidade

de mudar de vida no segmento da construção civil. O primeiro emprego foi de ajudante de pedreiro, e hoje é o encarregado geral de obras da empresa.

“Antes de vir para a Ginco, eu trabalhava como encarregado de terraplanagem. Tinha muita experiência em loteamentos mais simples para a classe média. Participar de uma obra de um condomínio desse porte foi um grande desafio para mim”, relata.

Mesmo sem curso superior na área, Edvaldo não se intimidou. “Minha maior dificuldade no início foi lidar

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com a informatização dos projetos. Tive que aprender a trabalhar com o software Auto Cad. Fora isso, só tive ganhos aqui na Ginco. Até hoje aprendo coisas novas que contribuem para a melhoria de meu serviço”.

Experiência semelhante viveu o engenheiro responsável pela obra do Belvedere, Benedito Gomes Carneiro. “Trabalhar em um empreendimento desse porte requer maior conhecimento e envolvimento do profissional em inúmeros segmentos da construção civil”.

Em quase dois anos na empresa, Benedito já está adaptado ao padrão Ginco, marcado pelos cuidados com a área verde e com a estrutura de lazer. “Trabalhei por dois anos em uma empresa que constrói edifícios verticais residenciais.

Neste tipo de construção, é tudo compacto, padrão. Já em um condomínio como o Belvedere é possível perceber a preocupação da empresa com os detalhes. É como construir uma cidade”.

Além de aprender a lidar com aspectos básicos de infra-estrutura como pavimentação asfáltica, rede de esgoto e sistema de segurança, o engenheiro vem aprendendo noções básicas sobre paisagismo. “Hoje, já sei nomes de plantas e suas características, tudo para garantir o melhor cenário para os moradores”, revela.

OPORTUNIDADE - Mais que proporcionar o aprendizado, a obra do Belvedere garantiu a Adriano da Silva Pereira, 19, o primeiro emprego com carteira assinada. O ajudante de almoxarife conta que já exerceu diversas funções como escrevente e pintor, “mas nenhuma com carteira assinada”. Ele estava há 14 meses sem emprego.

Agora, com salário mensal e todas as garantias previstas em lei, o rapaz faz planos de continuar na empresa. “Gosto daqui. Pretendo continuar a aprender muito mais coisas”.

(Paula Peres)

Benedito, edvaldo e Adriano transformaram o sonho do Belvedere em realidade

Convivendo BELVEDERE

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destaque à área verde e o reforço nas opções de lazer diferenciam o novo condomínio da Ginco

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Convivendo FLORAIS DOS LAGOS

Lançamento da Ginco tem 30%de área verde

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Lançamento da Ginco tem 30%de área verde

O novo projeto da Ginco Incorporadora em Cuiabá é o condomínio Florais dos Lagos. Localizado na região do Florais Cuiabá, na estrada da Guia, o novo projeto investe alto na preservação ambiental para garantir a qualidade de vida dos futuros moradores.

O principal diferencial será a área verde, que irá ocupar mais de 30% da área total do condomínio. “Estamos indo além do que prevê a legislação ambiental. Hoje, a proximidade com a natureza é um ativo que muitos clientes consideram como diferencial, e estamos atendendo essa demanda”, observa o sócio-diretor da Ginco, Júlio Cesar de Almeida Braz.

O Florais dos Lagos contará com 638 lotes com área média de 500 m². Com área total de 880 mil m², o condomínio soma uma área verde de 150 mil m² e a área de preservação permanente (APP) tem 139 mil m². Ao todo, 290 mil m² do condomínio serão ocupados por vegetação nativa e paisagismo. Além disso, o projeto prevê três grandes lagos artificiais no condomínio, que somam aproximadamente 19 mil m².

“Formatamos este condomínio para que a qualidade de vida seja o diferencial. Para isso, incluímos alguns atrativos na área comum, como fitness center e Espaço Gourmet”, pontua o sócio-diretor. A área de lazer incluirá ainda quadras de tênis, peteca e poli esportivas, campos de futebol, pista de cooper, playground e estações de ginástica. Camila Bini

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Prancheta

Lembra da “sala de estar” da vovó? Aquele espaço onde tudo estava em seu devido lugar e as porcelanas guardadas a sete chaves? Cada vez mais esse ambiente começa a desaparecer dos projetos arquitetônicos mais

recentes. Como se fosse uma vitrine da casa, a sala de estar perdeu espaço para a charmosa varanda, uma solução arquitetônica perfeitamente adaptada ao clima e à cultura cuiabanos.

“Hoje em dia, tanto o morador como o arquiteto

estão preocupados com a funcionalidade dos ambientes e a identificação da família. Espaços pouco usados são verdadeiros desperdícios. O foco dos projetos de hoje está voltado para o uso harmonioso e confortável dos cômodos”, pontua a arquiteta Enize d’Carvalho.

Já experiente em projetos em condomínios horizontais, Enize explica que a varanda suprime vários ambientes, interligando cozinha, sala, home theater e churrasqueira num mesmo espaço. Além disso, é mais informal e pode ser adaptada a qualquer estilo arquitetônico. “É um ambiente que pode se tornar o coração da casa, resguardando a intimidade dos demais cômodos”, pondera Enize.

Enize d’Carvalho

Solução charmosa

Projetos abrem espaço para as varandas, que substituemas salas-de-estar e amenizam a temperatura

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Segundo a arquiteta, dentre os cuidados necessários para a criação de uma varanda está o cuidado com a disposição do cômodo em relação ao sol, de forma a se assegurar conforto térmico. “Um pergolado ou um elemento vazado podem garantir a luminosidade, ao mesmo tempo em que barram um pouco o sol. Você fica protegido de sol e chuva, mas com uma visão panorâmica”, comenta.

No caso dos condomínios horizontais, Enize conta que a tendência é que as varandas retornem para a entrada das casas - como na Cuiabá dos anos 50. Assim, ela

favorece o convívio das crianças e dos vizinhos, com a segurança garantida. “Está se tornando mais comum receber na frente de casa, porque esse formato de condomínio estimula a convivência entre os vizinhos”.

INTERATIVIDADE - Arquiteto e professor universitário, Eduardo Chiletto é um dos adeptos da varanda. Em sua casa, uma fusão colorida dos estilos pantaneiro e mourisco (da Espanha muçulmana, marcada pela amplidão e grandes elementos centrais) caracteriza a varanda, que integra a casa do arquiteto, da sogra e o escritório.

“Gosto muito de ficar aqui, deitado na rede e contemplando a vastidão da natureza”, brinca. Como a varanda é uma ligação da casa com o ambiente externo, é preciso muita percepção na hora do projeto, pois ela não pode se limitar a servir o dono e sua família, mas também todos que circulam na casa - de empregados a amigos e parentes.

“É um ponto que exige muita sintonia entre o morador e o idealizador do projeto. As relações interpessoais são fluxos dinâmicos, e o projeto deve contemplar isso”, pontua o arquiteto.

Outro ponto importante destacado por Chiletto é o cuidado com a natureza. Na sua casa, as árvores nativas foram mantidas em seu contexto original, e a interferência humana foi a menor possível. Além da exuberância que proporciona, riqueza vegetal é sinônima de circulação natural de ar e, conseqüentemente,

mais frescor. (Camila Bini e Tais Ueta)

Eduardo Chiletto

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A varanda é considerada uma das marcas da cultura cuiabana. Talvez por influência da colonização portuguesa, talvez pelo clima quente que pede um frescor a mais... o que importa é que uma casa cuiabana que se preze tem uma boa varanda.

Geralmente se define a varanda como a área de uma casa que faz transição gradual entre os espaços internos e os espaços externos. Comuns na arquitetura de povos tropicais ou subtropicais, hoje estão sendo elevadas ao status de área nobre, centralizando as relações sociais, e deixando de ser vistas apenas como um elemento de transição.

Amplas e convidativas para conversar ou simplesmente admirar a natureza, as varandas são espaços nos quais é necessário mais a sensibilidade do arquiteto do que técnica e rigidez. Fatores como

Transição gradual entre interior e exterior

localização e incidência de sol são importantes, mas não primordiais quando se planeja esse tipo de espaço. Por isso, a percepção do arquiteto sobre a dinâmica da casa é essencial: é preciso muita sintonia entre o morador e o idealizador do projeto.

Assim como não há rigidez de planejamento e estratégia, o lugar também não deve ficar preso a estilos específicos. O foco deve ser sempre em dois pontos-chave: circulação e diversidade, tanto na idealização e execução, quanto ao uso da área. “Dessa forma, você pode conciliar o projeto com os gostos pessoais de cada cliente, criando ambientes que dão aconchego para os moradores e visitantes”, pontua a arquiteta Enize d’Carvalho.

(Camila Bini)

Prancheta

decoração pode destacar objetos pessoais na varanda

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Prancheta

Projetos ambientalmente corretos

Estar ‘antenado’ com a questão ambiental. Esta é a dica do arquiteto Benedito Libânio àqueles que estão pensando em construir a casa de seus sonhos. Autor de oito projetos para residências em condomínios horizontais, sendo dois para o Belvedere, o profissional destaca o crescente interesse de seus clientes pela instalação dos aquecedores solares. “Além de serem ecologicamente corretos, proporcionam, em longo prazo, acentuada economia de energia elétrica”.

Em se tratando da luz solar, o arquiteto aconselha que as suítes estejam dispostas de forma a receberem os primeiros raios solares. Já as áreas molhadas como, por exemplo, área de serviço e banheiros, devem ser construídas em local em que há incidência do sol durante o dia todo. Aos que desejarem controlar, manualmente, a luminosidade e insolação, o quebra-sol, também conhecido por brise, é uma opção.

Com uma privilegiada corrente de ar vinda da Chapada dos Guimarães, os projetos arquitetônicos do Belvedere devem aproveitar, ao máximo, essa ventilação natural. “Quanto mais integrados os ambientes, menos paredes serão construídas, favorecendo a circulação do ar”, orienta Libânio.

Aberturas nas partes superiores e inferiores de portas e janelas para a entrada da corrente de vento e saída do ar quente são algumas medidas simples e eficazes que não podem faltar em projetos atentos à ventilação natural.

Quanto ao uso racional da água, Benedito Libânio sugere que as futuras moradias instalem reservatórios para coleta e reaproveitamento da água pluvial. As válvulas dos sanitários devem ser substituídas por aqueles com caixa acoplada. “Dessa forma, evitamos o desperdício da água, já que as caixas acopladas utilizam uma menor quantidade para a descarga”.

(Paula Peres)

Medidas simples, como a localização adequada dos cômodos, otimizam a luz solar e os ventos naturais

opções ambientalmente corretas também ajudama economizar água e energia, orienta libânio

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Eco

Mais importante quereciclar é reutilizar

Objetos de decoração e adubo para plantas. Estas são apenas algumas das utilidades dadas pelas artesãs Ruth Albernaz e Imara Quadros a jornais velhos, garrafas tipo PET e sobras de alimentos.

O que para grande parte dos brasileiros é apenas lixo, para elas é fonte de renda. Sementes e retalhos também são incorporados ao trabalho e se transformam em bijuterias e estampas de camisetas comercializadas pela dupla.

Não satisfeitas em reciclar o que ia direto para a lata do lixo, ambas desenvolvem um trabalho de consultoria e auditoria em educação ambiental. “Não basta apenas gerarmos produtos para a reciclagem, é preciso provocar

idéias, refletir sobre a nossa postura antes de agirmos. Precisamos repensar o consumo, caso contrário, o problema permanece e a reciclagem vira apenas um mercado”, explica Imara.

A artesã afirma que mais importante que reciclar é reutilizar. Lembra que para a produção de novas garrafas plásticas são necessários insumos virgens, já que as embalagens utilizadas transformam-se em subprodutos usados na fabricação, por exemplo, de vassouras e mangueiras.

Ruth acredita que pequenas ações individuais contribuem para a manutenção do meio ambiente. Mesmo sem um sistema eficiente de coleta seletiva na cidade, a artesã ressalta a importância de iniciar esse tipo de recolhimento em casa. “O que a princípio parece difícil de ser feito, com a repetição acaba sendo incorporado ao dia-a-dia”.

Outra sugestão é quanto às compras de supermercado. Uma dica é resgatar a boa e velha bolsa de lona – aquela utilizada pelas nossas mães e avós nas feiras. “Outra opção é reduzir o número de sacolas plásticas, agrupando o maior número de itens em uma única sacola”, orienta Imara.

Especializadas na arte do reaproveitamento, Imara Quadros e Ruth Albernaz alertam para a necessidade de mudança de hábitos

Imara Quadros e Ruth Albernaz

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MoTIvos PARA ReCIClAR

PAPEL Pode reciclar: papelão, embalagem, jornais, revistas, folhas de caderno, formulários contínuos, envelopes, cartolina e embalagem longa vidaO que dá para fazer: papel reciclado (mais escuro que pode ser usado em cadernos, livros, agendas e revistas); artesanato, utilizado para fazer bijuterias, abajures, cortinas, placas, telhas e canetas com embalagens Tetra PakVantagens: diminuição da quantidade de lixo; a cada 50 kg de papel reciclado uma árvore deixa de ser cortada; economia de 70% a 90% da energia comparada ao processo primário

PLÁSTICOS Pode reciclar: tampas, potes, frascos, garrafas PET, embalagens de material de limpeza, copos, canos, sacos, peças de brinquedo O que dá para fazer: resinas e solventes; as fibras do PET também são utilizadas na indústria têxtil para confecção de camiseta em polietilenoVantagens: economia de 30% de energia e redução da emissão de carbono

METAIS (alumínio, aço e cobre)Pode reciclar: tampas, ferragens, latas de aço (óleo, leite em pó, molhos), latas de alumínio, canos, tubos, fios, pregos, parafusos e panelasO que dá para fazer: aço e cobre fundidos são utilizados em equipamentos, estruturas e embalagens; latas de alumínio são transformadas em novas latas Vantagens: para cada tonelada de aço reciclada, economia de mais de 100 kg de ferro e 150 kg de carvão; economia de 95% de energia comparada ao processo primário

VIDRO Pode reciclar: garrafas, potes, copos, frascos, pratos e cacosO que dá para fazer: com um quilo de caco de vidro é feito um quilo de vidro novamenteVantagens: não ocorre perda, nem deixa resíduos para o meio ambiente; são poupadas matérias-primas naturais, como areia, barrilha e calcário; com 10% de “cacos de vidro” utilizados na fabricação do vidro reciclado, há economia de energia e redução em 5% da emissão de CO2

Fonte: Ambiental Brasil, Portal do Meio Ambiente, Abividro (Associação Brasileira da Indústria do Vidro)

Consumir produtos orgânicos, preferir móveis feitos com madeira de reflorestamento ou simplesmente fechar a torneira enquanto escova os dentes são outras ações que contribuem para a manutenção do planeta.

NÚMEROS - Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a reciclagem, somente 2% de todo o lixo produzido no Brasil é coletado seletivamente.

Atualmente, o país produz mais de 240 mil toneladas de lixo por dia. Ainda segundo a pesquisa, apenas 6% das residências são atendidas por serviços de coleta seletiva – existente em apenas 8,2% dos municípios brasileiros.

(Paula Peres)

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Em família

Um levantamento feito no ano passado pela Datafolha mostra que, no Brasil, um em cada três jovens é filho de pais separados. Cada vez mais a convivência entre famílias de primeiro e segundo casamento se amplia - o que acaba trazendo um pequeno dilema para os arquitetos. Afinal, como projetar residências que atendam às necessidades da família dos dias de hoje?

“O primeiro aspecto a ser levado em conta é a peculiaridade de cada família. Temos que ter a preocupação em não generalizar o convívio”, afirma o arquiteto André Nör. Para ele, as relações familiares contemporâneas acabam pedindo que os arquitetos ajam não apenas como técnicos, mas usando também sensibilidade e um pouco de conhecimento de psicologia como apoio à construção dos ambientes.

Criando a casa dafamília de hoje

As áreas comuns de uma casa são os melhores locais para promover a integração familiar, mas os espaços privativos também merecem atenção. Varanda e home theater são exemplos de locais próprios para promover uma convivência maior entre os integrantes familiares, aponta Nör. O ponto de partida, no entanto, é uma conversa direta entre o arquiteto e a família, incluindo crianças e adolescentes.

“Se há um filho mais introspectivo, que gosta de ficar mais no quarto, a idéia é fazer com que esse ambiente seja o mais agradável possível para ele. As cores são importantes e o verde e o azul são indicados para as crianças mais agitadas”.

Outro item destacado para a integração entre pais e

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Casa cheia de crianças que cresceram, tornaram-se adolescentes e posteriormente adultos. Para acompanhar o ciclo de vida de Fernanda e Leonardo, filhos do marido Eduardo, a empresária Miriam Braga lembra, com entusiasmo, as mudanças feitas para adequar o ambiente a cada uma dessas fases.

Quando casou, o esposo já tinha os filhos de oito e dez anos. Em princípio, o apartamento de dois quartos parecia adequado para receber as crianças, que passavam alguns fins de semana com o casal. “No começo funcionou bem, mesmo depois com a permanência mais constante das crianças, por dois a três meses, quando a mãe viajava a trabalho ou para fazer cursos”.

Mas à medida que as crianças cresciam, Miriam e

Eduardo perceberam a necessidade de ampliar o espaço para receber os primos e amigos dos filhos, na época já adolescentes. Então decidiram comprar o apartamento no andar de cima e fizeram um ambiente de dois andares, integrados por uma escada interna. “Tudo começou a ser pensado para oferecer conforto, manter a convivência harmoniosa e tanto a nossa privacidade, quanto a dos meninos”. No pavimento superior ficaram dois quartos, sendo uma suíte e closet. No inferior, sala, cozinha, uma suíte e um quarto reversível em home theater.

“Depois, os filhos mudaram, a Fernanda nos deu o neto Dudu, de sete anos, que vem nos visitar e sempre que possível dorme conosco”, lembra Míriam.

(Sandra Pinheiro Amorim)

Mudanças acompanham o ritmo da família

filhos - independente de ter na origem o primeiro ou o segundo casamento - é o momento das refeições. O arquiteto lembra que a mesa redonda contribui para aproximar as famílias que não têm muito diálogo. “A retangular pode caracterizar a austeridade dos pais”, observa.

É importante também que haja espaços que assegurem a privacidade de todos, de forma a privilegiar a harmonia familiar. “O ideal é compreender bem a dinâmica daquela família e adaptar o terreno, os recursos disponíveis e os desejos de cada um a um projeto que funcione para todos”, defende Nör.

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“verde e azul são indicados para crianças mais agitadas”, explica André nör

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Zoom

LIBERDADE Waleska e Eumar Novack garantem que fizeram a opção certa ao mudarem para o condomínio Florais Cuiabá. “As crianças têm liberdade para andar de bicicleta e ganharam mais amigos”, comemora Waleska - cujo segundo filho nasceu no Florais.

DE MUDANçAApresentador de TV, Eduardo di Carvalho e a esposa Marlene aguardam a finalização das obras da nova residência no Florais. A previsão é que eles mudem de endereço até o mês de abril.

CENÁRIO IDEALPara realizar seu sonho, a empresária Cristina Grunwald Haroui de Souza (leia-se Carllota) escolheu o Florais Cuiabá como cenário de seu casamento com Éderson Alves de Souza, em julho do ano passado. “Agora, estamos preparando a nossa nova casa, já pensando num ambiente mais fresco para nossos futuros filhos”. Cristina pretende se mudar em 2009.

TRANQüILIDADE Desde que se mudou para o Florais Cuiabá, o ginecologista e professor universitário Valmir Aparecido Franco está em ritmo mais tranqüilo. Há um ano e meio, ele, a esposa Wânia Pagliaro e os três filhos curtem o condomínio.

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Paulo Molina arquiteto do ano do Brasil

Com projetos que definem a arquitetura como a união de elementos conceituais, sustentáveis e harmônicos, o arquiteto cuiabano Paulo César Molina Duarte Monteiro foi eleito o “Arquiteto do Ano do Brasil”, edição 2007. O título foi conferido pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e foi entregue em 5 de dezembro, em Salvador (BA), durante o 31º Encontro Nacional dos Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas.“Competi com vários profissionais do Sul e Sudeste, onde o volume de obras concorrentes é bem maior.

Mas acredito que se sobressaiu minha principal marca, que é desenvolver a harmonia entre a arquitetura e a natureza”, observa. Formado há 12 anos pela Universidade Metodista Izabela Hendrix, de Belo Horizonte (MG), Paulo tem como marca de seu trabalho a união de aspectos históricos e futuristas. “A arquitetura precisa aprender com as lições do passado e conciliar a estética nova e moderna como forma de contribuição ao jogo evolutivo e à sustentabilidade”.

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Unir o clássico ao moderno. Uma mistura arriscada e que nem sempre dá certo. No caso da chef de cuisine Ariani Malouf, a junção do antigo e do novo virou fórmula do sucesso. Com um toque especial e criativo, a proprietária do restaurante Mahalo Cozinha Criativa vem colocando Cuiabá no badalado circuito gastronômico brasileiro.

Em um sofisticado e agradável ambiente, a chef apresenta um cardápio repleto de novos sabores e que a cada três meses é reinventado para dar lugar a novas idéias e pratos. “Minha cozinha não é exótica, mas criativa. Não tenho receio de misturar ingredientes, inclusive os regionais como caju, tamarindo e manga”.

O atual menu é formado por cinco entradas, 15 pratos principais, cinco sobremesas e quatro aperitivos. Os apreciadores de um bom vinho têm à disposição uma adega com mais de 2 mil garrafas de 60 diferentes rótulos, vindas de 11 países do mundo.

O bacalhau e o medalhão de filé flambado são as opções mais degustadas pelos habitués. “Mas as sobremesas são o ponto alto do Mahalo, como a mil folhas de chocolate com sorvete de pistache”, confessa Ariani. A chef conta

Mahalo: uma receita criativaRestaurante de Ariani Malouf é eleito a “Novidade do Ano” pelo Guia Quatro Rodas

que, depois do sabor, a apresentação conta muito, daí o capricho de cada prato servido.

EQUIPE - A edição 2008 do Guia Quatro Rodas trouxe uma grata notícia a Cuiabá: a indicação do restaurante Mahalo como “Novidade do Ano”. “É um reconhecimento nacional pelo nosso trabalho diferenciado. É um momento importante não apenas para a gente, mas para todo o Estado”, comenta Ariani Malouf.

Os critérios de escolha adotados pelo guia Quatro Rodas são formados por uma avaliação em que se atribui nota para couvert, prato principal e sobremesa. Apresentação, temperatura, qualidade, cozimento, harmonia, tempero e sensação final são avaliados em refeições-testes feitas por jornalistas anônimos, in loco. O processo de avaliação se completa com a visita à cozinha, quando se observa a qualidade dos produtos utilizados, os métodos de armazenagem de ingredientes e a condição de higiene do lugar. Entre os fatores decisivos destacados pela chef para a premiação estão a equipe de profissionais. “Contratamos pessoas que demonstram vontade de trabalhar independente de

Água na Boca

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PROJETO - Nascido de um desejo de Ariani Malouf, o Mahalo recebe, mensalmente, 1,4 mil pessoas não só de Cuiabá e Várzea Grande, mas de outras cidades do Brasil. “Ele é muito a minha cara. Eu o construí como sempre sonhei, como Cuiabá merece. Aqui não nos interessa quem o cliente é ou o que ele veste. O importante é que se sinta confortável, satisfeito e retorne sempre”. Em um amplo e arejado espaço que foi minuciosamente

pensado e decorado por ela e sua mãe, Leila Malouf, é possível se deparar com uma coleção de pratos pintados a mão por sua avó que enfeita o hall de entrada do restaurante.

No primeiro ambiente, caixas de madeira decoradas se mesclam ao sofá, às poltronas e aos pequenos objetos de decoração vindos de várias partes do mundo. Estantes com algumas obras literárias e enormes cortinas brancas presas ao teto dão um ar de requinte e aconchego. Para os casais, o Mahalo disponibiliza mesas com duas cadeiras. “Os casais estão voltando a saírem a sós, sem a turma de amigos o que acabava exigindo uma mesa e número maior de cadeiras. Pensando nesses casais é que decidimos oferecer essa opção mais reservada”, relata Ariani.

Aos fumantes, o Mahalo destina um local tão belo e agradável quanto os demais. Neste espaço, uma parede repleta de chapéus - que se transformaram em uma marca de Ariani Malouf - dá um ar descontraído e colorido.

“A grande diferença do Mahalo para os demais é que ele foi construído para ser um restaurante. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes. Aqui fazemos de tudo para agradar todo mundo”, revela.

(Paula Peres)

terem ou não conhecimento na área”. Antes do início das atividades do Mahalo, todos os colaboradores passaram por um rigoroso treinamento de três meses. Atualmente, 28 pessoas trabalham no local.

A própria Ariani, com 28 anos de idade, é um diferencial: filha da empresária Leila Malouf - do buffet Leila Malouf, foi com 17 anos para Paris estudar na renomada École de Cuisine Le Cordon Bleu. De lá para cá, passou por casas como Fasano, Traiter Potel & Charbot, Ledoyen (França), Rezidens Reinz Winkler (Alemanha) e Jóia (Itália).

Após a grata surpresa do Guia Quatro Rodas, Ariani já traça novos planos. Um deles é conquistar a segunda estrela do guia e “levar o Mahalo ao conhecimento nacional”. A realização de um festival gastronômico em Chapada dos Guimarães completa apenas uma pequena parte dos sonhos de Ariani. “Estou sempre pensando em mil coisas para fazer”, brinca.

no Mahalo, tudo foi pensado nos mínimos detalhes

A chef de cuisine Ariani Malouf

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Tá liberado!Variedades sofisticadas de chocolate prometem aquecer a páscoa deste ano

Difícil, pode-se dizer até raro encontrar alguém que não goste de chocolate. Visto a partir do século XVI como uma guloseima, quando os europeus tiveram a idéia de misturar cacau com açúcar, o doce sabor passou por poucas e boas.

A medicina o via inicialmente como um alimento a ser ingerido de maneira ponderada, para não resultar em sobrepeso, mas em seguida novas pesquisas descobriram valores nutricionais importantes e hoje os fabricantes não param de reinventar o chocolate,

com aromas e sabores de darem água na boca. A moda agora é a chocoterapia, denominação dada às misturas com pimenta (campeã de vendas da linha), hortelã, café, erva-doce e cidreira, criada em meados do ano passado pela Cacau Show. Com a proximidade da Páscoa, a fábrica lançará o ovo com pimenta e o Puro Cacau, com 55% de cacau. Os vários níveis teor de cacau são a nova “febre” entre gourmets e chocólatras.

“O chocolate superou barreiras: já sabemos que

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Água na Boca

Chocólatra assumida, Lucilânia Luiz Pereira não faz a menor cerimônia em responder que come entre 700g e 1kg de chocolate por semana. Também, o porte físico lhe permite anunciar o vício sem constrangimento algum. Com 1,63 metro de altura e pesando 53 kg, a servidora pública federal tem um paladar eclético. “Saboreio desde o tradicional, mas tenho uma queda especial para o meio amargo. As trufas devoro cinco minutos uma atrás da outra”.

O gosto pelo chocolate começou desde criança, época em que a fórmula mais comum era a hidrogenada. “Já era muito bom, mesmo com uma certa sensação de estar comendo algo contendo cera, imagina hoje com o leque de variedades de sabores e aromas”.

Lucilância lembra que o prazer permaneceu até no período em que produzia chocolate caseiro para vender. Conta que só não comia os bombons porque dava trabalho para fazê-los e preferia saborear as raspas.

As Golden Bytes, bolinhas de uvas passas cobertas com chocolate, estão na lista de preferência de Lucilância, que diz ser capaz de ‘devorar’ 190 gramas em cinco minutos. “As passas contêm potássio. Indico até comer pequenas porções nas caminhadas diárias para evitar as câimbras e outras dores musculares”. (Sandra Pinheiro Amorim)

UMA HISTóRIA DE AMOR

ativa a serotonina, provoca sensação de prazer e é considerado um alimento”, afirma a franqueada da Cacau Show em Mato Grosso, Angelina Soares Carneiro.

A empresária lembra que o clima quente no Estado, com altas temperaturas durante praticamente o ano todo, também foi uma barreira quebrada. Prova disso é a abertura de três lojas nos três maiores shoppings de Cuiabá. “O consumo de chocolate não tem classe social”. (Sandra Pinheiro Amorim)

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Cena cultural cuiabana expande fronteirasOs livros mais tradicionais de história ensinam às crianças que Cuiabá foi marcada pelo isolamento em relação a São Paulo e Rio de Janeiro. Tudo chegava atrasado por aqui, e a importação de produtos culturais era regra. Tentando resumir - mesmo correndo o risco de ser superficial demais: Cuiabá sempre foi periférica.

Bem, feche o livro. Hoje, a cidade não é periférica, atrasada ou isolada. Pelo contrário, ao menos na

Foto: Vini Mania

Internet, blogs e fotologs ajudaram os meninos do Vanguart fazer sucesso no eixo Rio/SP

área cultural. Aqui e ali, grupos, artistas, empresários e talentos especiais lançam-se para além das fronteiras físicas da cidade, conquistando espaço em outras praças e cravando os dentes no sucesso. Se de fato existiu essa Cuiabá ultrapassada, agora é coisa do passado.

Um bom exemplo é a banda de folk music Vanguart, formada por cinco meninos de Cuiabá, músicos de diversas origens, mas que conseguiram

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Álbum recentemente lançado por Wander Antunes em São Paulo

aos poucos levar sua arte para seu público alvo: jovens urbanos do Brasil. Com talento de sobra e muita determinação - afinal, viver de música não é pra qualquer um - a Vanguart usou e abusou da internet para divulgar suas músicas e clips. Conseguiu se comunicar diretamente com seus fãs, que iam crescendo conforme cresce o acesso à internet no País. O caminho foi rápido: fãs, festivais independentes, mídia nacional.

Com menos de cinco anos de estrada, a banda já é considerada pela imprensa especializada uma das melhores novidades dos últimos anos na área musical. Misturando bons riffs de guitarra, letras poéticas e um vocalista performático, a Vanguart fixou base na capital paulista e desde então tem se inserido em clubes e casas noturnas “descoladas”, além de ter participado da edição do programa “Som Brasil”, da TV Globo, dedicado a Raul Seixas.

Outro artista da cidade que lançou mão da internet para romper com as fronteiras da cidade foi Wander Antunes, contista e roteirista de história em quadrinhos. Meio desiludido com o mercado editorial local, Wander resolveu mandar seu portifólio para diversas editoras da Europa, meio que atirando no escuro. Mas deu certo: seis álbuns foram publicados na França e na Bélgica, sendo que um deles ganhou o Oscar francês dos quadrinhos - o Coup de Coeur, prêmio de público do Festival de Chamberry.

“Fiz minha parte, e um belo dia abri meu correio e lá havia uma oferta de trabalho vinda da França”, lembra ele. Embora tenha começado a vida de quadrinista a partir da temática infantil, Wander é fortemente influenciado pelo humor negro de Nelson Rodrigues - criando anti-heróis extremamente sedutores. Em 2007, teve dois álbuns lançados no mercado nacional, por editoras de São

Paulo (“O corno que sabia demais”, pela Pixel, e “A boa sorte de Solano Dominguez”, pela Desiderata), recebendo boas críticas da mídia especializada. Atualmente, trabalha em um novo álbum para o mercado europeu, que será lançado ainda neste ano.

Sem chegar ao exterior, mas com posição firme marcada no cenário nacional, o grupo de teatro Fúria completa dez anos em 2008 com motivos para comemorar. A jornalista Lenise Pinheiro, especializada na cobertura de espetáculos teatrais, incluiu a trupe na lista dos melhores de 2007, elegendo a peça “Nepal” como uma das melhores de todo o país no ano passado.

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Com mais de dez prêmios nacionais, o grupo acaba de concluir a segunda temporada do projeto “Fúria em Movimento”, que levou as principais montagens já realizadas para as capitais do Centro-Oeste.

Para marcar os dez anos de estrada, o Teatro Fúria prevê uma extensa agenda para 2008, a começar pela realização da segunda edição do Festival Nacional de Teatro de Cuiabá, que traz para a capital um apanhado do que rola de melhor no país na área.

“Participar de festivais fora de Cuiabá é fundamental para trocar experiências, aprender, divulgar seu trabalho, ampliar o público. Pra continuar inovando, é preciso manter esse canal aberto sempre: os pés aqui e a cabeça voltada para tudo o que acontece por aí”, brinca um dos furiosos, o ator Giovanni Araújo.

De festival em festival, o publicitário Bruno Bini conseguiu se firmar como um dos mais produtivos

cineastas de Cuiabá. Com um portifólio que já reúne dois curta-metragens e três vídeos, em produções geralmente premiadas em mostras nacionais, Bruno prepara o terceiro curta para este ano.

O último trabalho, “Comprometendo a Atuação”, conta a história de um jogador de futebol de Cuiabá que sonha em jogar no Flamengo e começou a ganhar prêmios ainda no papel: o roteiro do curta foi eleito o melhor do Workshop de Roteiros da Mostra Curta Cinema em 2005, competindo com textos de todo o país.

“Daí, conseguimos recursos para tirar o filme do papel, e de lá para cá já são oito prêmios nacionais e internacionais, inclusive na Austrália”, comemora o cineasta.

Para conseguir público, Bruno tem apoiado suas produções em temáticas contemporâneas e contado com o apoio de atores.

Teatro Fúria: dez anos de estrada e diversos prêmios nacionais

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Minha Cidade

Outras figuras se destacam na cena cultural da cidade. Na música, a banda de rock instrumental Macaco Bong e o baixista Ebinho Cardoso já conquistaram fãs locais e nacionais. Considerado um dos melhores baixistas do país, Ebinho costuma se apresentar em espaços alternativos, como o Sesc Arsenal e a Casa Fora do Eixo, muito à vontade em diversos estilos. Já o Macaco Bong mantém o pé no rock, numa formação de power trio marcada pela presença iluminada do Jimmi Hendrix do cerrado, o guitarrista Bruno Kayapi.

Com o apoio do governo estadual, a Orquestra de Câmara do Estado é uma grata surpresa. Sob a batuta de Leandro Carvalho, a tradicional viola de cocho é integrada aos instrumentos “clássicos”, em releituras e adaptações que agradaram o público em 2007 – mais de 100 apresentações foram feitas por todo o Estado. A programação da orquestra para 2008 ainda não foi divulgada, mas deve manter o foco na ampliação do público. Para isso,

Você pode conhecer um pouco mais sobre os artistas cuiabanos pelos links abaixo:

Vanguart – baixe músicas por aqui http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=7840 e assista a clips clicando aqui: http://www.youtube.com/results?search_query=vanguart.

Wander Antunes – a livraria Janina já tem exemplares dos álbuns mais recentes de Wander. Você pode conferir trabalhos anteriores pelo site http://www.nonaarte.com.br/autor.asp?aut=69.

Teatro Fúria – acompanhe a agenda de espetáculos e as novidades do grupo pelo blog http://www.fotolog.com/teatro_furia/30300080 ou pelo site http://www.teatrofuria.com.br/.

Bruno Bini - você pode assistir ao último curta-metragem do cineasta pelo site http://www.portacurtas.com.br/buscaficha.asp?Diret=7281#.

as apresentações serão agendadas e divulgadas para a população com antecedência.

(Camila Bini)

MAIS DESTAQUES

CONFIRA!

Viola de cocho diferencia a Orquestra de Câmara do Estado

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Batendo Perna

Confira dicas imperdíveis para você e sua casa

Praticidade e elementos naturais estão em evidência neste porta-talher que, fechado, pode servir como bandeja. De couro com revestimento de palhinha, sai por R$ 268,00 (Inédita Presentes).

Para abrir um vinho com precisão e sem força, basta usar este saca-rolhas com suporte para garrafa, acondicionado em estojo de couro e acompanhado de porta-lacre. R$ 119,00 (Inédita Presentes).

Um toque de classe na sua sala ou living é o que vai proporcionar este vaso de vidro em estilo Murano, com lindos tons de verde e azul. R$ 168,00 (Inédita Presentes).

A grande sacada da multifuncional HP Photosmart C4180: portas para todo tipo de cartão digital, seja de câmera fotográfica ou celular. Além disso, possibilita ver as fotos diretamente do aparelho, sem precisar estar conectado a um computador. Sai por R$ 685,00 na Kadri Informática.

Com o Cooktop Celebrate da Electrolux, as refeições vão ficar muito mais fáceis e descontraídas. Aquecimento uniforme, portabilidade (pode ser usado até sobre a mesa) e uso de eletricidade (conseqüentemente, sem respingos nem fumaça) são os atrativos do aparelho. R$ 297,00 (Planeta City Lar).

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O climatizador de ar Consul (modelo C1L06) tem tripla função: umidificar, ventilar (com três velocidades) e climatizar. Tudo isso com eficiência, pois o consumo de energia elétrica equivale ao de uma lâmpada. R$ 470,00 no Planeta City Lar.

Réchaud para fondue de inox com cabo longo, para facilitar na hora de servir e depois, na lavagem. Para seis pessoas. R$ 384,00 (Inédita Presentes).

Sofisticação e tecnologia se combinam na adega compacta da GE, com capacidade para 29 garrafas e programas específicos para vinho branco e tinto. Outra característica do modelo PWX290 é a possibilidade de selecionar uma temperatura constante para melhor conservação. R$ 1.940,00 (Planeta City Lar).

O depurador de ar da GE (modelo JENM) vem com filtro metálico, que possibilita maior absorção de gorduras e limpeza em aparelhos de lava-louças. Disponível em duas cores (branco e inox) e em modelos para quatro a seis bocas. O preço varia de R$ 316,00 (branco, quatro bocas) a R$ 644,00 (inox, seis bocas), no Planeta City Lar.

O notebook Sony Vaio Core 2 Duo sintetiza elegância e potência. Com processador de 2 GHz, 160 gigabytes no disco rígido, Wireless e DVD-RW, vem nas cores vermelho e preto. R$ 5.999,90 (Kadri Informática).

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Confira dicas imperdíveis para você e sua casa

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Condomínios horizontais garantem qualidade de vida, segurança e conforto a partir da definição de regras comuns

De casa

Um jeito diferente de morar

Qualidade de vida aliada à segurança e ao conforto. Graças a esse diferencial, os condomínios horizontais vêm ganhando, cada vez mais, a simpatia dos cuiabanos. “Aqui, encontrei segurança e liberdade”, comenta o morador e síndico do condomínio Florais Cuiabá, Christian Caseli.

Primando pela qualidade do condomínio, Caseli aceitou a missão de ser síndico. Eleito no início de 2007 pelos moradores, ele ficará à frente da diretoria até 2008. “É uma experiência bacana, é um aprendizado. Além de conhecer pessoas novas, estou aprendendo a ter paciência”.

Além da elaboração de uma cartilha educativa sobre a vida em condomínio, a nova gestão vem realizando, com freqüência, ações de incentivo à integração entre os condôminos residentes ou não no Florais Cuiabá.

Mas a garantia de segurança e liberdade requer disciplina, pondera a administradora do Florais Cuiabá, Georgina Guimarães de Araújo. “Para ter sucesso, tem que ter regras. Quem vier predisposto a fazer festas e passear livremente com seus cachorros pode ter dor de cabeça”, avisa.

Para que as regras do condomínio fossem universais, representantes dos moradores elaboraram um regulamento interno que disciplina a conduta não só dos residentes no Florais Cuiabá, mas também de funcionários e visitantes. Um dos limites impostos e aceitos pelos moradores é o de velocidade dos carros: dentro do condomínio, os veículos não podem ultrapassar os 40 km/h.

Além disso, as áreas de lazer e as praças não podem ser usadas para circulação de carros, porque o propósito é privilegiar os pedestres – e entre estes, as crianças são o foco principal. Já as festas têm critérios especiais a serem respeitados como número de convidados, volume de som e horário de encerramento.

“Viver em condomínio é conviver. Para que todos possam ter liberdade e segurança, é preciso ter alguns limites. O objetivo é garantir qualidade de vida para todos”, pontua o sócio-diretor da Ginco Empreendimentos, Júlio Cesar de Almeida Braz. A Ginco foi a incorporadora responsável pelo Florais Cuiabá e agora em novembro entrega o condomínio Belvedere. (Paula Peres)

Georgina Guimarães de Araújo

Christian Caseli

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Interessados em construir podem agendar visitas

Por seis meses, a Ginco Empreendimentos deixará aberta ao público a “Casa Estilo Belvedere”, criada para servir de referência para quem pretende construir. Projetada pela arquiteta Enize D’Carvalho, a residência foi edificada em parceria com 25 empresas dos segmentos de construção, acabamento e decoração e pode ser observada mediante visitas agendadas.

“O objetivo é mostrar que é possível edificar a casa dos seus sonhos com qualidade e custo planejado”, pontua a gerente comercial da Ginco, Veranúbia Simioni. A casa, totalmente mobiliada e decorada, fica em exposição até maio de 2008.

Para o sócio-diretor da Ginco Empreendimentos, Júlio César de Almeida Braz, os maiores beneficiados com essa ação serão os próprios compradores dos lotes. “Eles terão contato direto com os profissionais e as empresas

Casa Estilo Belvedere já está concluída

responsáveis por todo o processo de edificação do imóvel, o que facilitará a busca desses moradores por serviços e produtos de qualidade para a construção de suas casas”.

“Esta é uma residência que tem a cara do dono”, define a arquiteta Enize D’Carvalho, que buscou inspiração na rusticidade da vida no campo. Da elaboração do projeto à execução da obra foram 11 meses de muito trabalho, sendo que as discussões foram iniciadas em janeiro deste ano.

“Essa é uma casa para ser habitada, pois não há área ociosa - o que a torna aconchegante e receptiva. Todos os ambientes são integrados e com muita área verde. Parece muito com uma casa de veraneio”, descreve Enize.

(Paula Peres)

Projeto arquitetônico buscou inspiração na rusticidade da vida no campo

Entre amigos

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Tropical Piscinas multiplica mix

Atuando no mercado há nove anos, a Tropical Piscinas é um das mais conceituadas e completas empresas do segmento de construção e manutenção de piscinas pré-moldadas e de fibra de Mato Grosso. Além disso, comercializa toda a linha de produtos para a área externa, o que corresponde a um mix com mais de 4.000 mil produtos.

As proprietárias da Tropical Piscinas, Denise Alves e Kátia Real, destacam que um produto que vem ganhando espaço no mercado regional é o aquecedor solar. “Por

Entre amigos

denise Alves e Khátia Real

ser um equipamento ecologicamente correto e de baixo custo de manutenção, tem ainda como maior vantagem a grande economia no consumo de energia elétrica. É um produto que está vindo para ficar”, explica Kátia. A empresa revende aquecedores solares para residências (em específico para chuveiros elétricos) e também para piscinas.

Uma novidade que promete dar mais charme à piscina é o LED. Os pequenos emissores de luz oferecem até 12 tipos de programações sucessivas que alternam,

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Tropical Piscinas soma mais de 4 mil produtos

SEGURANÇA PARA CRIANÇASMais que materializar os desejos e transformar a piscina e seu entorno em um lugar aprazível, a Tropical Piscinas se preparou para garantir tranqüilidade total aos clientes (principalmente aqueles com crianças pequenas e animais de estimação). Para tanto, revende no mercado local o sistema “Safety Turtle” (Tartaruga de Segurança).

O sistema consiste num bracelete que deve ser fixado no pulso da criança ou num sensor que é posto na coleira do animal. Uma queda na água faz disparar imediatamente um alarme na estação base, garantindo a atenção dos adultos e prevenindo riscos acidentais no meio aquático.

misturam e controlam a intensidade luminosa na piscina. Bicos d’água, cascatas e gêiseres para fontes completam as dicas para embelezar ainda mais as piscinas.

Entretanto, para que a opção de lazer não se transforme em dor de cabeça, Denise destaca a importância da manutenção tanto das piscinas de alvenaria quanto das de fibra. O tratamento da água com os produtos adequados às especificidades de cada material e uma boa equipe de profissionais garantem não só a qualidade da água, mas também a durabilidade da piscina.

Kátia conta que, em média, uma piscina pré-moldada

pode durar até 50 anos. Já o tempo médio de uma feita de fibra é menor: mesmo observados todos os procedimentos de conservação, não resiste a mais que 15 anos.

Mas, para facilitar a vida de seus clientes, a Tropical Piscinas oferece uma solução eficaz e descomplicada para a manutenção das piscinas: os ionizadores – filtros que emitem raios ultravioletas C germicidas que eliminam, instantaneamente, fungos, bactérias e algas das piscinas, dispensando o alto consumo de cloro.

(Paula Peres e Larissa Malheiros)

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Luciana e Ana Clarissa

Sucesso depende de um bom projeto

Nem só de flores é feito um belo jardim. Para a empresa Wolff Garden Paisagismo e Arquitetura, um espaço de contemplação da natureza deve ser, primeiramente, planejado. O local precisa refletir o desejo de seu dono e estar em harmonia com o estilo da residência.

Pensando nisso, as empresárias Luciana e Ana Clarissa vêm desenvolvendo, há cinco anos, um trabalho que vai além do esboço daquilo que o cliente imagina. “Atualmente, somos especializados na elaboração e execução de projetos e manutenção de jardins”, explica Luciana.

Com uma equipe de funcionários qualificados, a Wolff Garden tem trabalhos paisagísticos realizados em diversas empresas e residências de Cuiabá e Várzea Grande.

Para quem está pensando em cultivar um jardim, Luciana avisa que alguns cuidados devem ser levados em consideração. “Por estarmos localizados em uma região de intenso calor, é preciso ficar atento à temperatura, ao solo e à umidade. A escolha de espécies resistentes a estas condições é imprescindível”. As plantas mais indicadas são as tropicais, como as heliconias e as palmeiras.

Entre as novidades do paisagismo estão a cobertura do solo com cascas de madeira, pedra de arenito e a inserção de pontos de água no jardim. Luciana destaca, também, a importância de outros elementos na composição dos jardins. “O paisagismo que não se restringe só às plantas, mas, a tudo que o compõe, como caminhos, bancos, pergolados e quiosques”.

(Paula Peres e Larissa Malheiros)Além de plantas, outros elementos podem

criar um belo jardim

Entre amigos PAISAGISMO

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Aces contra o estresseUm esporte que movimenta todo o corpo, o tênis também tem como característica cuidar da mente. Boa parte dos praticantes quer se manter em boa forma física e busca a atividade como um meio para tirar o estresse motivado pela correria do dia-a-dia.

O industrial Carlos Antônio de Borges Garcia é apaixonado pelo tênis. Assíduo praticante nas décadas de 80 e 90, passou cerca de 15 anos afastado das quadras e há três anos voltou com todo o fôlego para o esporte. Desta vez, com a companhia de mais integrantes da família. “Quando parei, minha esposa também parou. Agora, além de nós dois, meu filho de 17 anos e uma neta de seis anos também jogam”.

Catonho, como é mais conhecido, tem aulas duas vezes por semana e dedica mais dois dias para jogar com os amigos. “O tênis é importante porque faz a gente se desligar dos afazeres do dia-a-dia, permite conhecer novas pessoas e promove a integração familiar. É um esporte que não exige o aglutinamento de muitas pessoas para poder praticá-lo, tira o estresse e faz bem à saúde”, recomenda.

Um dos profissionais mais conhecidos no tênis em

Cuiabá, o professor Flanderson Marques, chamado de Chocolate, chama a atenção para o leque de benefícios proporcionados pelo esporte. Na parte física, destaca o movimento em toda a musculatura do corpo, a melhoria do sistema cardiovascular e a perda de calorias. “A falta de exercício diminui

a circulação sanguínea e o organismo retém mais os alimentos. Em uma hora de partida é possível eliminar cerca de 500 calorias”.

Chocolate destaca ainda o equilíbrio mental, caracterizado por desenvolver a paciência. “O praticante descarrega o estresse na bola, no ato de jogar, sem passar isso para o parceiro do outro lado da rede, que só recebe o prazer do jogo”. O professor lembra que qualquer atividade física exige alongamento e preparação,

por isso aconselha também a prática de exercícios.

Atualmente, na Federação Mato-Grossense de Tênis há 150 atletas federados e outros 400 cadastrados. Cuiabá oferece 67 espaços para a prática do esporte. “A abertura de quadras nos condomínios é muito positiva, pois ajuda a divulgação e fortalecimento do tênis”, afirma o presidente da entidade, José Pareja Filho. (Sandra Pinheiro Amorim)

A prática de tênis traz benefícios para o corpo e para a mente

Afastado há 15 anos, Catonho retoma a prática do esporte com a família

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Bem Viver

Água com sabor: onda que veio para ficar

A aposta das empresas é que beber água se torne um prazer como as outras bebidas, além dos benefícios que a água pura traz ao organismo. E que traga ao país, como acontece na Europa e Estados Unidos, o hábito de se escolher água por marca. Outro nicho já explorado lá fora é a especialização das marcas, como as desenvolvidas para esportistas.

As embalagens comercializadas também são diversificadas, tanto no tamanho (de 200ml a 1,5l) quanto no formato, para atrair maior margem de público. Com essas estratégias, a água saborizada pode soar exótica para alguns, mas é uma tendência que está caindo no gosto das pessoas e veio para ficar. (Tais Ueta)

Por muito tempo, água boa para beber era água insípida, sem sabor. Mas esse conceito está mudando. As águas saborizadas (ou flavorizadas) conquistaram o consumidor brasileiro. Tendência mundial há mais de quatro anos, desde 2006 elas estão nas prateleiras de diversos estabelecimentos brasileiros. Em Mato Grosso, a novidade chegou no segundo semestre de 2007.

A proposta das fabricantes - que são as mesmas com atuação no mercado de refrigerantes - é oferecer uma alternativa ao público que está em sintonia com as questões de saúde, bem-estar e qualidade de vida. A onda por uma opção mais saudável de bebida não-alcóolica atingiu em cheio tanto marcas multinacionais quanto as locais - entre elas, a mato-grossense Marajá, com a linha Viver.

Os sabores geralmente são de frutas cítricas e vêm enriquecidos com nutrientes funcionais, como vitaminas, fibras e minerais. Há variedades levemente gaseificadas (as mais comuns no mercado local hoje), cujos gostos ainda lembram o dos refrigerantes. Outro ponto a favor é que a composição não leva açúcar e a concentração de conservantes químicos é reduzida.

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