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GESTÃO UM NOVO TEMPOResponsabilidade com Competência 2010/2014

Presidente Dr. Ricardo Lotif Araújo Crefi-to-33481-F(CE) Vice Presidente Dra. Luzianne Feijó Alexandre Paiva Crefito-6662-TO(CE) Diretora Secretária Dra.Ana Lívia Cartaxo Bandeira Melo Ribeiro Crefito-6930-TO(CE) Diretor Tesoureiro Dr. Flávio Feitosa Pessoa de Carvalho Crefito-3840-F-(CE) Conselhos Efetivos: Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil Crefito-8839-F(CE) Dr. Paulo Henrique Palácio Duarte Fernandes Crefito-42997-F(CE), Dra. Mylza Carvalho Rosado de Oliveira Crefi-to-187-F(CE), Dr. Olavo Pereira Ximenes Júnior Crefito-10788-F(CE) Dra. Arismênia Maria Almeida Lima Crefito-7542-TO(CE), Consel-heiros Suplentes: Dra. Maura Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Crefito-1600-F(PI) Dra. Antoniana Teixeira de Siqueira Frota Cre-fito-5050-TO(PI) Dr. Igor Fernandes Maia Gomes do Nascimento Crefito-52337-F(CE) Dra. Tatiany Coutinho Cajazeiras Bezerra Crefito-10131-TO(CE) Dr. Alessandro Ádamo Gonçalves Oliveira Crefito-67208-F(CE) Dr. Marcelo Memória Lopes Crefito-8843-F(CE).

Conselho Editorial: Dr. Flávio Feitosa Pessoa de Carvalho Crefito-3840-F(CE) Dra. Luzianne Feijó Alexandre Paiva Crefito-6662-TO(CE) Dra. Ana Lívia Cartaxo Bandeira Melo Ribeiro Crefito-6930-TO(CE)

Endereços: Sede Fortaleza – CE Av. Rogaciano Leite, 432 – Salinas CEP: 60810-786 / Tel: (85) 3241.1456 [email protected]

Subsede Teresina – PI Av. Jóquei Clube, Ed. Em-presarial Euro Business, 299 Sala 609, Bairro Jóquei CEP 64049-240 / Tel: (86) 3216.6030 [email protected]

Subsede Sobral – CE Rua Eurípedes Ferreira Gomes, 556 – Bairro Pedrinhas CEP 62040-750 / Tel: (88) 8811.0249 | (88) 99625833 [email protected].

Coordenação de Arte e Editoriais:Primeiro Plano ComunicaçãoDiretora Executiva: Cristina LoiolaDiretor de Arte e Diagramação: Cristiano Braga e George Freitas Consultoria de Negócios: Edival Bernardo Projeto Gráfico: Cristiano BragaJornalista: Raquel CavalcanteTiragem: 7.500 exemplaresA revista Saúde em Movimento - CREFITO-6 é uma publicação trimestral.

Dr. Ricardo LotifPresidente do Crefito-6 (2010-2014)Fale direto com o presidente: (85) 9994.8289

Palavra do presidenteCaros colegas terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas Nesta edição, a primeira de 2014, a Revista Saúde em Movimento faz uma menção aos 25 anos do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Ceará e Piauí com um relato das conquistas ao longo desse tempo. Nela lembramos os Congressos Nacionais que ocorreram no ano de 2013, como o XX Congresso Brasileiro de Fisioterapia que aconteceu no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. O evento foi um sucesso de público contemplando os profissionais de todo o país e América Latina com um conteúdo científico de alto nível. O XIII Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional no Centrosul em Florianópolis também foi um sucesso e reuniu profissionais de todos os Estados do Brasil em prol do avanço da categoria no país que a cada ano vem se fortalecendo e sendo reconhecida como imprescindível para a recuperação da saúde e bem-estar da população. Acompanhe também a I Questão Aberta - Terapia Ocupacional, na qual foi discutida a profissão e agendada uma audiência pública para a criação de um curso em Instituição Pública de Ensino Superior no Estado do Ceará. Fique por dentro do I Cispod (Congresso Internacional Sobre Saúde da Pessoa com Deficiência e Grupos Especiais), que recebeu profissionais de mais de seis países para discutir sobre as condições de pessoas com deficiência, onde o Crefito-6 foi representado pela vice-presidente Dra. Luzianne Feijó e pelo diretor tesoureiro, Dr. Flávio Feitosa. Os artigos da 24ª edição ficam por conta da fisioterapeuta Dra. Mirizana Alves de Almeida e das acadêmicas, Cinara Cidrack e Caroline Nunes, que abordam o tema “Estudo sobre classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)” e da terapeuta ocupacional Nívea Maria R. Rocha da Cunha que fala sobre “A Terapia Ocupacional: Independência e autonomia no seu cotidiano”. Em o outro lado da profissão, acompanhe Dr. Oswaldinho, um fisioterapeuta que também é sanfoneiro e que já teve o privilégio de tocar com Luiz Gonzaga e Dra. Anabelle, a terapeuta ocupacional que também trabalha com decoração de festa. Este ano continuaremos juntos em grandes eventos, participando das conquistas e trabalhando por vocês.Um forte abraço a todos e feliz 2014!

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4Crefito6

03Palavra do presidente

06CONEFIR

07O Outro lado do Fisioterapeuta

08O Outro ladodo Terapeuta Ocupacional

0925 anos do CREFITO-6

12Reunião no Equador

14CISPOD

16I Questão Aberta

20Conferência

22XX Congresso

24Defis

26Artigo Terapeuta Ocupacional

28CBTO em Florianópolis

30CIF

33Balanços

Sumário

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Entre 14 e 16 de novembro de 2013, aconteceu o II Congresso Nordes-tino de Fisioterapia Cardiorrespi-

ratória e Fisioterapia em Terapia Inten-siva (Conefir), no centro de eventos do Hotel Praiamar, em Natal, no Rio Grande do Norte. Com a temática “Fi-sioterapia de Excelência: Da Atenção Primária em Saúde a Alta Complexida-de”, o evento contou com a presença do Presidente do Crefito-6, Dr. Ricardo Lotif Araújo na mesa de abertura e do Dr. Flávio Feitosa, em mesas políticas.

Durante o Conefir, foi realizada a prova de título de especialista em Fisio-terapia Respiratória e Terapia Intensiva pela Associação Brasileira de Fisiote-rapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), em parceria com o Conselho Federal.

Dentre as pautas discutidas no Con-gresso Nordestino, a Resolução da Di-retoria Colegiada número 7 (RDC-7) foi um dos principais pontos. A resolução que entrou em vigor em janeiro de 2013 foi o primeiro passo para a implantação de uma série de medidas para que as mais de duas mil e trezentas Unidades de Terapia Intensiva em nosso país se-jam mais seguras e que o atendimento ao paciente crítico seja de alta qualida-de, com profissionais bem preparados.

Também dentro do evento, acon-teceu o I Congresso Potiguar de Fisio-terapia Cardiorrespiratória e Fisiotera-pia em Terapia Intensiva - I Cofir/RN.

Entre os objetivos dos eventos, es-

tavam a apresentação de novas tecno-logias e atualidades de cunho técnico científico nas áreas da Fisioterapia Car-diovascular, Fisioterapia Respiratória e da Fisioterapia em Terapia Intensiva; o incentivo aos participantes sobre a relevância da aplicação dos conheci-mentos adquiridos durante a gradua-

ção e a pós graduação motivando-os para realização de atividades que vi-sem o desenvolvimento de novas pes-quisas em todos os níveis de atenção à saúde e o intercâmbio entre alunos, pesquisadores e profissionais que atu-am na Fisioterapia Cardiovascular, Respiratória e em Terapia intensiva.

Além disso, era esperado a vis-toria de resultados dos projetos de pesquisa e as boas práticas em Fi-sioterapia Cardiovascular e Respi-ratória, desde a atenção primária à Terapia Intensiva e discussões de cunho político profissional, visan-do a implementação de ações e cumprimento da legislação vigente, melhorando as condições de tra-balho e o reconhecimento social.

Conefir discute RDC-7 e presidentedo Crefito-6 participa de mesa de abertura em Natal

Dr. Flávio Feitosa, Dra. Jocimar Martins, Dr. Ricardo Lotif e Dra. Tereza Morano

Também dentro doevento, aconteceu o I Congresso Potiguar

de Fisioterapia Cardiorrespiratória

e Fisioterapia em Terapia Intensiva - I Cofir/RN.

CONEFIR

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O outro lado da profissão FISIOTERAPEUTA

O fisioterapeuta e sanfoneiro Oswaldinho teve esse privilé-gio. Nascido no Crato, região

Cariri do Estado, o sanfoneiro começou a tocar logo aos oito anos de idade. O encontro com o Rei do Baião está mar-cado até hoje na lembrança do Dr. San-fona, como é conhecido o profissional.

O tempo foi passando e os estudos o obrigaram, aos 16 anos, a migrar para For-taleza. O período em que cursou o pré-ves-tibular até concluir a faculdade de Fisi-oterapia atuando na pneumologia, aliado a um período de dois anos na faculdade de Música, passou longe do acordeon.

O reinicio foi despretensioso. Conta o músico que não pensava em formar banda ou ocupar os palcos, a exemplo de tantos ídolos seus. Pretendia tocar em ambientes familiares e reuniões com amigos. No entanto, numa reunião de família, onde estava presente o professor Walmir do Acordeon, Oswaldinho pas-sou a tocar zabumba para acompanhá-lo,

e foi seguido pelo triângulo de um primo. Com várias apresentações pelo

Ceará, em aberturas de eventos e em festas particulares, Oswaldinho segue a risca o estilo deixado por Luiz Gon-zaga de fazer forró, o autêntico forró pé-de-serra. “A tradição tem que ser mantida. O Gonzaga sempre frequen-tou minha cidade e eu sempre ia ver ele tocar. Me apaixonei pelo forró original e hoje sigo tocando e tentando levar para outras gerações essa cultura”, comenta.

Oswaldinho procurou se inserir no ambiente artístico da capital cearense. Sem medir esforços passou a tocar em bares, restaurantes, festas em ambientes fechados, comemorações de amigos, en-fim, tratou de ocupar espaços e trilhar caminhos até então desconhecidos por ele. Estava definitivamente na estrada com uma banda formada por um grupo de amigos. Confiantes, eles buscavam o espaço que lhes era devido pela qualidade que apresentavam nos seus trabalhos.

Não falta tempo

O Dr. da Sanfona, passou a dividir a atividade profissional como fisioterapeu-ta atuando na pneumologia e como músi-co. Ressalte-se, entre as suas proezas, a ocupação de Professor universitário.

“Tenho minhas apresentações nos finais de semana e na semana sigo bus-cando exercer com qualidade minha função de fisioterapeuta e professor uni-versitário. Me sinto um profissional com-pleto, que faz tudo que ama”, enfatiza.

Oswaldinho já gravou cinco cd’s, o mais recente trabalho, que foi lançado em Abril de 2011, com o título Palavras de Amo, reúne o que há de melhor no seu trabalho como músico e compositor além de relembrar sucessos do Rei Luiz Gonza-ga e músicas de amigos. Ainda em 2011, Oswaldinho, lançou seu mais recente trabalho intitulado “Do sertão ao litoral” que conta com participações especiais de nomes consagrados da música cearense.

No mundo do forró, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, é o grande inspirador de muitos sanfoneiros e ter tido a honra de tocar com ele foi um privilégio de poucos.

Ele aprendeucom o Rei

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Desde lá, Anabelle começou a investir no negócio e viu que essa outra profissão poderia

ajudar no orçamento mensal. A tera-peuta ocupacional consegue levar a vida, mesmo com uma jornada dupla que requer tempo para realizar os dois trabalhos. Ela também comenta so-bre o mercado que é o ramo de festa.

Formada em Terapia Ocupa-cional há 9 anos e paralelamente a profissão ela trabalha com eventos e decoração de festas há 4 anos.

Como é o trabalho de decoração?O meu trabalho consiste nos

preparativos de festa, que vai desde a construção da arte do evento, de acordo com o tema escolhido, para desenvolver em cima disso o convite, tag’s, rótulos que serão usados na confecção de todos os itens, tais como os centros de mesa, lembrancinhas, guloseimas e mimos.

Como você começou a tra-balhar nesse ramo de festa?

O trabalho de decoração começou com

a organização da festa de aniversário do filho de uma amiga minha, também tera-peuta ocupacional. Depois disso criamos mais interesse e começamos a desenvolver esse serviço para outras pessoas e a me-dida que iam conhecendo nosso trabalho indicavam para suas amigas, assim como a divulgação nos próprios eventos.

Qual motivo levou vocêa continuar com esse trabalho?

Acabou tornando-se muito impor-tante, pois é uma outra fonte de renda, já que o salário dos profissionais de saúde é muito baixo.

Como você lida com essas duas profissões?

Atualmente trabalho numa instituição que cuida de pessoas com necessidades especiais. Então eu trabalho conciliando os meus trabalhos com meus horários, sempre atendo as clientes nos contra turnos do meu principal e finais de semana.

O que é melhor nessa profissão?O trabalho com evento propicia mo-

mentos de descontração, de contatos com outras pessoas e acima de tudo, estamos contribuindo com a realização de sonhos, como as festinha de 1 ano, o casamento entre outros.

Como é esse mercado de decoração de festas em Fortaleza?

Atualmente em Fortaleza, a concorrên-cia é bem grande, pois essa área de festas e decoração vem crescendo a cada dia. Tem a questão da procura, que e muita e às vezes essa procura se dá devido a falta de tempo das próprias pessoas para organiza-rem um evento, além de evitar certas preocupações para o dono da festa.

Você se sente realizada nas suas profissões?

Gosto muito dessa minha nova área de atuação, de estar desenvolvendo habili-dades manuais e artesanais; assim como também da minha atuação em terapia ocupacional, pois amo o que faço. Ajudar os outros a superarem suas limitações e poder propiciar uma melhor qualidade de vida é super gratificante.

Entre a Terapia Ocupacionale a decoração de festas

O outro lado da profissão TERAPEUTA OCUPACIONAL

A terapeuta ocupacional, Anabelle Carvalho (Foto), descobriu uma vocação simultânea quando organizou uma festinha de aniversário do filho de uma amiga.

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Os presidentes do Crefito-6

A Primeira presidente do Crefito-6 foi a fisioterapeuta Dra. Vilalba Rita Colares Cruz Dourado, que garantiu essa conquista para os fisioterapeutas e terapeutas ocupacio-

nais trazendo o Conselho para o nosso Estado. Com mandato de agosto de 1988 a abril de 1990, instalou a sede provisória do Regional na Avenida Santos Dumont (Fortaleza-CE). Através de muita luta abriu o mercado de trabalho para as profissões.

Em abril de 1990, assumiu a presidência a Fisioterapeu-ta Dra. Francineide Pinheiro de Menezes, grande articuladora

política, que comprou a primeira sede do Conselho, localiza-da no Bairro Vila União. Ela é também fundadora do Sindicado dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais – SINFITO-CE e colaboradora da fundação da Associação dos Fisioterapeu-tas do Estado do Ceará – ACEFISIO-CE. Período de muitas conquistas no mercado de trabalho, fortalecimento das enti-dades de classe e reconhecimento crescente das categorias.

A Dra. Ruthmar Xavier Benício, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, assumiu o cargo nos processos eleitorais de 1994 a 2002. A gestora foi a responsável por comprar a atual sede, com apoio do Conselho Federal, situada no bairro Salinas. Criou

Os 25 anos do Crefito-6

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Sexta Região – CREFITO-6, comemora seus 25 anos de existência com muita dedicação e trabalho realizado todos esses anos, na luta pela garantia de melhorias para as categorias

de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Criado através da Resolução COFFITO Nº 90 no dia 30 de novembro de 1987 com

jurisdição nos Estados do CE, PI, MA, PA, AM, AP e RR com o objetivo de garantir os direitos da população assistida pela Fisioterapia e pela Terapia Ocupacional

através da normatização e fiscalização do exercício profissional visando a plena atuação terapêutica com qualidade e humanização.

1ª GestãoDra. Vilalba Rita C. Cruz

Dourado1988 à 1990 2ª Gestão

Dra. Francineide Pinheirode Menezes1990 à 1994

3ª e 4ª GestõesDra. Ruthmar Xavier

Benício1994 à 2002 5ª Gestão

Dra. Bernadete de Lourdes A. Gadelha

2002 à 2006

6ª e 7ª GestõesDr. Ricardo Lotif Araújo

2006 à 2014

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representações regionais e investiu nas campanhas de divulga-ção das profissões. Foram feitas as primeiras publicações para divulgação das ações do Crefito-6, através de um informativo trimestral. Durante a sua gestão foi feita a primeira contrata-ção de agente fiscal profissional do Sistema Coffito/Crefitos.

De abril de 2002 a abril de 2006 a fisioterapeuta Dra. Ber-nadete de Lourdes Alencar Gadelha foi empossada presidente. Nessa época houve o desmembramento do Conselho, ficando o Crefito-6 com jurisdição somente nos Estados do CE e PI. Foi criada uma subsede na cidade de Teresina para dar suporte aos profissionais do Estado do Piaui e realizados muitos encontros com os profissionais dos municí-pios dos dois Estados, aproximan-do o Conselho dos mesmos, além da elaboração de projetos políticos para a inserção das profissões nas equipes de saúde do governo e da continuidade das ações de divul-gação das profissões, através de uma assessoria de comunicação e publicação da revista do Conselho.

A partir de 2006, o fisiotera-peuta Dr. Ricardo Lotif Araújo, as-sumiu a presidência do Crefito-6. Reformou a sede, alugou nova sub-sede para o Crefito em Teresina e conseguiu pela prefeitura do mu-nicípio, uma Subsede em Sobral, adquiriu um carro e uma unidade móvel de saúde para o Crefito-6 e através de doação do Conselho Fe-deral mais três carros para fiscali-zação, sendo um deles por sorteio.

Período de muitos encontros políticos, mobilizações nacionais, criação de comissões e grupos de trabalho, intensificação da fiscalização, concurso público para contratação de cinco novos funcionários (dois agentes fiscais) e contratação de estagiários para recepção e secretaria, campanhas de divulgação das profissões em toda a jurisdição, palestras, so-lenidades de entrega de documentos aos profissionais, participa-ção e apoio em eventos, incentivo a criação e fortalecimento das entidades de classe como a ABRATO-PI, SINFITO-PI e APRECE-FISIO, apoio a ACEFISIO, SINFITO-CE, SONAFE e Centros Acadê-micos, além das Associações Nacionais como ABRAFIDEF, AFB, ABRATO e ASSOBRAFIR, investimentos na mídia: site, fanpage, mailing, revista quadrimestral, informativo trimestral, material gráfico para esclarecimentos e orientação a população e suporte jurídico e contábil aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Atual gestão do Conselho

O atual presidente faz uma gestão baseada no diálogo e na diplomacia e com isso tem conseguido resultados impor-tantes e grandes conquistas para a Fisioterapia e para a Te-rapia Ocupacional, tornando-se muito respeitado no mundo corporativo dos Conselhos, não somente entre as profissões de saúde como na sociedade do Ceará e do Piauí. O Crefito-6 cresceu politicamente, as profissões avançaram em reconhe-cimento e valorização com o apoio as entidades de classe.

Transformou o perfil do Crefito-6 em órgão corporativo para o ativo papel de controle social em defesa da população e dos seus direitos à saúde nos moldes do SUS. O Conselho tem se dedicado na realização de muitas conquistas, atra-vés da representatividade em todos os acontecimentos na área da saúde, eventos, con-gressos e comissões diversas a nível Municipal e Estadual.

Hoje o Crefito-6 luta pela apro-vação dos projetos de lei do sim-ples nacional, do piso nacional da categoria, da abertura de merca-do de trabalho com inserção dos profissionais em todos os setores da saúde, da gestão a assistên-cia, além do desmembramento do Crefito, ficando o Ceará e o Piauí como os primeiros Conselhos do Nordeste formados por um Esta-do só, com o objetivo de centra-lização das ações em um único Estado, dando mais apoio aos

profissionais e efetivando a fiscalização na jurisdição, ofere-cendo aos profissionais uma melhor qualidade no atendimento.

Mas ainda há muitos desafios a serem vencidos como a inserção pelo Ministério da Saúde na equi-pe Mínima do PSF, a conquista de um piso salarial justo, o pagamento mais efetivo dos procedimen-tos por parte das operadoras dos planos de saú-de e do SUS e a livre concessão para tratamento que hoje são estipuladas em 10 atendimentos para a Fi-sioterapia e 12 para a Terapia Ocupacional - Anuais!

Contando com o apoio dos profissionais, acadêmicos, políticos e da população o Crefito-6 quer fazer valer o di-reito à saúde, com dignidade profissional, sem restrições.

Mas ainda há muitos desafios a serem vencidos como a

inserção pelo Ministério da Saúde na equipe Mínima do PSF, a

conquista de um piso salarial justo, o pagamento mais efetivo

dos procedimentos por parte das operadoras dos planos de saúde e do SUS e a livre concessão para

tratamento que hoje são estipuladas em 10 atendimentos

para a Fisioterapia e 12 para a Terapia Ocupacional - Anuais!

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C om o apoio do Crefito-6, a As-sociação Brasileira de Fisiotera-pia (AFB) esteve reunida com

membros do WCPT para a Assembléia da Confederação Latino Americana de Fisioterapia e Kinesiologia - CLAFK e Assembléia da Região Sul-americana da Confederação Mundial da WCPT-SAR, na cidade de Quito, no Equador, entre os dias 21 e 24 de novembro de 2013. Re-presentando os brasileiros, esteve na XXI Reunión Del Consejo Consultivo Clafk, que reúne liderança de diversos países para contribuir com o intercâmbio técni-co-científico e cultural da Fisioterapia, o Diretor Tesoureiro do Crefito-6 e da AFB, Dr. Flávio Feitosa Pessoa de Carvalho.

A presença do Dr. Flávio Feito-sa foi de suma importância, pois ele também foi presidente da Comissão Executiva do XX Congresso Brasilei-ro de Fisioterapia, em Fortaleza, com o tema: “Da Ciência da Funcionalida-de aos Novos Desafios Profissionais”, no período de 16 a 19 de outubro de 2013, no Centro de Eventos do Ceará.

O diretor do Crefito-6 ratificou o espaço conquistado pelos profissio-nais brasileiros na liderança do desen-volvimento técnico-científico e cultu-ral da Fisioterapia, que contará com mais um Congresso Latino-America-no, em outubro de 2014, em São Paulo.

Entre a extensa pauta do encon-tro, Dr. Flávio Feitosa apresentou um breve balanço do Congresso Brasileiro realizado na capital cearense e traçou metas para o Congresso Latino-Ame-

ricano, que é realizado pela CLAFK o qual é de responsabilidade da AFB.

A reunião acontece todo ano e a próxima será dentro do Congresso La-tino-Americano, em São Paulo. O en-

contro também faz parte das prepa-rações para o Congresso Mundial de Fisioterapia (WCPT World Physical Therapy Congress 2015), que aconte-ce em Cingapura, em maio de 2015.

Equador reúne líderes mundiaisem prol do desenvolvimento da Fisioterapia

Fisioterapeutas representantes das entidades latino Americanas.

ASSEMBLÉIA

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R epresentando o Crefito-6, es-tiveram a vice-presidente, Dra. Luzianne Feijó e o diretor tesou-

reiro, Dr. Flávio Feitosa e a Associação Cearense de Terapeutas Ocupacionais (ACTO), a Dra. Vanina Tereza Lopes.

O Sistema Coffito-Crefitos foi repre-sentado pela Conselheira, professora e Mestra Dra. Ana Rita Costa, que cola-bo- rou para a organização e também fez parte da Comissão Científica do evento.

A premissa do congresso é clara: a união das áreas da Saúde em busca de atendimentos mais inclusivos. Tal objeti-vo foi alcançado, segundo a organização do evento, que contou com divulgação apenas pelas redes sociais e na propa-ganda boca a boca. O evento aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Gui-marães, em Brasília/DF, entre os dias 6 e 8 de dezembro de 2013, e reuniu mais de 1600 pessoas inscritas, de todos os Esta-dos do Brasil e de mais cinco países (Chi-le, Argentina, Venezuela, Portugal e EUA).

Ele foi criado a partir da iniciativa de um grupo de Cirurgiões Dentistas que integravam uma comissão que discu-tia sobre o atendimento odontológico da pessoa com deficiência no Distrito Federal. Esse grupo, então, propôs que o evento envolvesse outras áreas da

saúde, que desenvolvem atividades de sucesso no atendimento aos pacien-tes com necessidades especiais, cul-minando na proposta do 1° CISPOD.

Sem fins lucrativos, o 1° Cispod foi promovido em parceria com instituições públicas e da sociedade civil organizada e propôs a promoção da transdisciplina-ridade entre os profissionais de saúde e o aprimoramento técnico no atendimento de pessoas com deficiência. O Congres-so é centrado em profissionais das áreas da saúde, sendo da Educação Física, En-fermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medi-

cina, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional, além da participa-ção efetiva de entidades de assistência à pessoas com deficiência, seus familiares e do público em geral, e tem como propos-ta inicial acontecer de dois em dois anos.

Nos três dias, o Congresso contem-plou programação de cunho científico com cursos e palestras técnicas para profissionais da saúde e outros inte-ressados; exposição de stands com a participação de instituições e empresas que atuam no segmento de cuidados e atenção em saúde, serviços ou produ-

CISPOD recebe mais de 1600 profissionais de seis países para discutir a saúdeFruto de um desejo em criar multidisciplinaridade no assunto, o 1° Congresso Internacional Sobre Saúde da Pessoa com Deficiência e Grupos Especiais (Cispod) aconteceu em dezembro de 2013 e levou a diversos profissionais da saúde discussões sobre as condições de pessoas com deficiência e grupos especiais.

Dra. Vanina Barbosa, Dr. Flávio Feitosa e Dra. Luizianne Feijó.

CONGRESSO INTERNACIONAL

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tos voltados às pessoas com deficiência; programação cultural com exibição de filmes, desfile e apresentação teatral, tendo abordagens relativas ao Con-gresso e oficinas de trabalhos desen-volvidos para pessoas com deficiência.

Segundo a vice-presidente do Crefi-to-6, Dra. Luizianne Feijó, o evento, que teve patrocínio do Banco de Brasília e da Casa Civil do Distrito Federal, foi um sucesso. “O Cispod conseguiu chamar associações e a maioria dos conselhos profissionais. Na comissão organizadora o único conselho federal presente e bas-tante atuante fora o COFFITO. Esta inicia-tiva e proposta são excelentes na busca de debater, a cada dois anos, as condutas profissionais necessárias aos cuidados da pessoa com deficiência. Esta ideia pactua Representantes do Sistema COFFITO/ CREFITO-6.

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N os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), a acessibilidade e projetos de lei relacionados à

assistência a ser prestada pela Terapia Ocupacional, foram algumas das pautas do I Questão Aberta, realizado no dia 8 de novembro de 2013. O evento foi promovido pela Associação Cearense de Terapeutas Ocupacionais (ACTO), com apoio do Conselho Regional de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional da Sexta Região Ceará e Piauí (Crefito-6) e aconteceu nos auditórios dois e quatro do Complexo das Comissões, da As-sembléia Legislativa do Estado do Ceará.

Na ocasião, estiveram na solenidade de abertura representantes da Acto, do Crefito-6, do Conselho Federal de Fisi-oterapia e Terapia Ocupacional (Coffi-to) e do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (Sinfito-CE).

Na abertura das discussões, a vice-presidente do Coffito, Dra. Luziana Maranhão, falou sobre Terapia Ocupa-cional e os 25 anos do SUS. Em segui-da, ela explanou e mediou debate sobre os projetos de lei relacionados à as-sistência a ser prestada pela profissão.

No término do evento, a representante do Conselho Federal fez solicitação de

apoio à intensificação da acessibilidade da população cearense à assistência da Terapia Ocupacional. Fato, que, segun-do a vice-presidente do Crefito-6, Dra. Luzianne Feijó, foi a pauta mais impor-tante do encontro, já que há carência de profissionais em todo o País, além de não haver cursos de Terapia Ocu-pacional na rede pública do Estado.

Em outubro de 2006, foi entregue ao então reitor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Dr. Jader Onofre de Morais, um pedido formal para implan-tação do curso de Terapia Ocupacional, a partir do apoio do diretor do Centro de

I Questão Aberta: Terapia Ocupacional discute a profissão e agenda audiência pública

diretamente com o programa que será inserido até 2015”, lembrou a doutora.

Na seara da Terapia Ocupacional, foram oito palestras, que discutiram tecnologias assertivas como recursos na reabilitação motora, comunicação alternativa como recurso à inclusão, à pessoa com deficiência no contexto so-cial, confecção de órteses para pessoas com disfunções neuromotoras, o desafio da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, reabilitação e Saúde, a intervenção da Terapia Ocu-pacional junto a indivíduos com doen-ças neuromusculares e o desenvolvi-mento de sistema automatizado para modelo existente em órtese cefálica.

Já para os profissionais da Fisiotera-

pia, foram discutidos sete tópicos: aplica-bilidade das políticas públicas de atenção à pessoa com deficiência na formação acadêmica dos profissionais de saúde; alterações respiratórias em pacientes com deficiência: avaliação ao tratamen-to; o uso da CIF na inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho; ada-ptação de cadeira de rodas para pes-soa com deficiência; Reabilitação e Saú-de; Reabilitação Infantil em Fisioterapia e a Fisioterapia no tratamento do autismo.

Tendo como um dos diferen-ciais, o Coffito instalou um estan-de durante a feira de exposições, no qual foram realizados atendimentos de Fisioterapia e Terapia Ocupacio-nal para os que estavam presentes.

Fonte: http://www.cispod.com.br/

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Ciências e Saúde da instituição, Dr. José Jackson Coelho de Sampaio, atual reitor, que proferiu o histórico dessa tramitação durante o evento. Na época, a criação do curso foi vista com bons olhos, porém, o processo se arrasta desde então, mesmo após a criação e aprovação do Projeto político-pedagógico do curso.

Conforme a Dra. Luzianne Feijó, to-das as articulações políticas já foram fei-tas a fim de incentivar a criação do curso, que aguarda apenas o aval do governa-dor do Estado do Ceará, Cid Gomes, e o I Questão Aberta foi mais uma delas. “O evento nasceu de uma nova estratégia de angariar adeptos para a causa”, co-mentou a vice-presidente do Crefito-6.

O fruto do evento foi uma audiência pública, marcada pelo deputado estadu-

al Paulo Facó, para o dia 14 de fevereiro, às 14h, onde será discutida a abertu-ra do curso de Terapia Ocupacional no

Estado do Ceará e reunidas assinaturas dos deputados a serem levadas para avaliação do governador Cid Gomes.

Participantes do I Questão Aberta

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Em um dos últimos eventos do ano, a 9ª Conferência Nacional de As-sistência Social discutiu a gestão e

financiamento do sistema único entre os dias 16 e 19 de dezembro, em Brasí-lia. De acordo com o Ministério do De-senvolvimento Social e Combate à Fome, cerca de 3 mil pessoas participaram da conferência, das quais 1.830 são dele-gados eleitos em conferências estaduais e municipais, para representar gesto-res, trabalhadores da assistência social, entidades e beneficiários do sistema.

A Terapia Ocupacional desde 2011, passou a ser reconhecida como uma pro-fissão que atua na assistência social, es-

tando assim ligada ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), que este ano completa nove anos de criação, cobre 99% dos municípios brasileiros e terá

orçamento de R$ 68 bilhões para 2014. Como em todos os grandes eventos, o

Crefito-6 esteve presente através de sua vice-presidente, Dra. Luzianne Feijó que reconhece a importância da participação do Conselho Regional nesses momentos. “Nesta edição participaram terapeutas ocupacionais das várias associações regionais e do sistema Crefito/Coffito, nas modalidades: convidado, observa-dor e delegado, todos com direito a voz durante as contribuições e discussões às melhorias na aplicação da Política”, falou a gestora da 6ª região do Crefito.

De acordo com dados do ministé-rio, o orçamento destinado à assistên-

Conferência Nacional deAssistência Social recebeDilma Rousseff

A Terapia Ocupacional desde 2011, passou a ser reconhecida como uma profissão que atua na

assistência social, estando assim ligada ao Sistema

Único de Assistência Social (Suas).

9ª CONFERÊNCIA

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cia social para o próximo exercí-cio terá crescimento em relação a 2013 e deu um salto nos últimos 11 anos. Em 2013, os recursos foram R$ 62,8 bilhões, o que significa que em 2014 serão 8,2% superiores. Na comparação com 2002, quando foram executados R$ 11,5 bilhões, valor atualizado segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o montante previsto para o ano que vem é 491,3% superior.

Durante o evento foram home-nageadas entidades atuantes na as-sistência social em todo o país com a primeira edição do Prêmio Mérito CNAS. Tiveram o reconhecimento de seus trabalhos o Conselho Es-tadual do Ceará, o Conselho Muni-cipal de Santos, o Movimento Na-

cional das Populações em Situação de Rua, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o promotor de Jus-tiça Leonardo Dantas Nagashima.

O Sistema Único de Assistên-cia Social engloba serviços como os Centros de Referência de Assistên-cia Social, Centros de Referência Es-pecializados em Assistência Social, Centros de Referência Especializa-dos em População em Situação de Rua, Residências Inclusivas e Cen-tros-Dia (unidades que oferecem cuidados a pessoas com deficiência).

A conferência acontece a cada dois anos, com convocação feita pelo Conselho Nacional de Assis-tência Social (CNAS) e o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Presidente Dilma Rousseff

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Fortaleza, como um grande centro de referência a assistência a saú-de, tecnologia, ensino e pesquisa,

contou com uma extensa programa-ção, incluídas todas as áreas de atua-ção da profissão, trazendo atualizados em termos de avaliação, condutas e tratamento fisioterapêutico. Não dei-xando de contemplar a parte político profissional, em atividades paralelas, os congressistas puderam participar da Audiência Pública do Coffito, com os seguintes temas: Fiscalização, Ato Médico, Especialidades e Eleições di-retas para o Coffito, onde ao final re-ceberam placa de homenagem as ex-presidentes do Crefito-6, Dra. Vilalba Rita Colares Cruz Dourado, Dra. Fran-cineide Pinheiro de Menezes, Dra. Ru-thmar Xavier Benício e Dra. Bernadete de Lourdes Alencar Gadelha, além dos representantes dos treze regionais e do Presidente do Conselho Federal, Dr. Roberto Matta, CEPEDA. Ocorreram assembléias da Associação Brasileira das Práticas Integrativas e Comple-mentares, Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia, Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofun-cional e da Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher, Reu-

nião da Associação Brasileiro de Fisio-terapia Aquática, II Fórum dos Sindica-tos, II Fórum de Gestão e Valorização Profissional, Fórum de Política Públicas e Encontro de Experiências Exitosas dos CEOs - Centros de Especialidades Odontológicas e Policlínicas do Ceará.

Ao todo, foram apresentados 159 resumos de forma oral e 774 pôsteres abrangendo as áreas da saúde funcio-nal, diagnóstico cinesiológico funcional, educação e pesquisa, atenção básica e políticas públicas, gestão e controle so-

cial. 31 fisioterapeutas doutores forma-ram a comissão científica do congresso, 10 profissionais estrangeiros ministra-ram cursos e conferências, fisioterapeu-tas conceituados em todo o Brasil tam-bém proferiram palestras e ministraram cursos durante o evento.

Profissionais de reconhecimento nacional e internacional, acadêmicos de todos os Estados, representantes das entidades de classe, chefes de ser-viços, coordenadores de curso de Fisio-terapia e fisioterapeutas de todo o País

XX Congresso Brasileiro deFisioterapia reúne profissionais de todo o Brasil em FortalezaO ano de 2013 foi contemplado com mais uma edição do Congresso Brasileiro de Fisioterapia, desta vez em Fortaleza, com o tema: “Da Ciência da Funcionalidade aos Novos Desafios Profissionais”, no período de 16 a 19 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará.

Representantes do Crefito-6 e da AFB, organizadora do Congresso.

EM FORTALEZA

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puderam compartilhar o conhecimen-to e participar de uma movimentada agenda cultural com shows de humor e bandas regionais, incluindo a banda 4ª Via, do fisioterapeuta cearense Dr. Isidro Marques.

A abertura foi realizada com a apre-sentação da Camerata da Unifor e do cantor Waldonys tocando o Hino Na-cional. A mesa de honra foi composta por representantes da saúde do Estado e do Município, representações políti-cas como as fisioterapeutas vereadora Claudia Gomes e a deputada estadual Bethrose, representantes das Entida-des de Classe nacionais e internacio-nais, Presidente do Conselho Federal e do Crefito-6, Presidente do Congresso e membros da AFB. Receberam ho-menagem autoridades e representan-

tes do governo do Estado do Ceará, da Fisioterapia do Brasil e da América Latina com a entrega de placas de re-conhecimento e agradecimento pelo apoio a realização do evento. O pri-meiro dia do Congresso foi finalizado com oferecimento de um coquetel aos participantes e a apresentação do can-tor Waldonys, que contagiou o público presente, com o toque da sanfona e da música nordestina.

O show da dupla Luís Marcelo & Ga-briel e a apresentação do fisioterapeuta cearense Osvaldinho e banda fizeram o encerramento do evento, no sábado.

Com o tema: O Conselho mais perto de você, o trailer do Crefito-6 foi colocado no pátio dos estandes onde no local, uma equipe de funcionários ficou disponível para tirar dúvidas,

receber denúncias e fazer orientação ao público presente, com distribuição do material informativo. Um banner gigante foi afixado ao lado do equipa-mento em comemoração aos 25 anos de criação do Regional, onde foram postadas fotos das rea lizações de cada gestão. Foi um ponto de encon-tro para os profissionais, ex-presiden-tes e conselheiros reviverem os bons momentos e o crescimento das profis-sões ao longo desses anos.

O Crefito-6 parabeniza a direto-ria da AFB, o Presidente da Comis-são Organizadora: Dr. Flávio Feitosa Pessoa de Carvalho, Presidente do Congresso: Dra. Daniela Gardano Bu-charles Mont’Alverne e o Presidente da Comissão Científica: Dr. Jefferson Rosa Cardoso.

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O Coffito publicou no D.O.U do dia 07 de novembro de 2013, novas resoluções para estágio obrigatóri-

o(Res. 431/2013) e não obrigatório (Res. 432/2013), que já estão em vigor e cujo cumprimento passou a ser fiscalizado pelo Crefito-6 a partir dessa data. Inicial-mente em caráter de orientação e para adequação, todos os estabelecimentos de saúde e instituições de ensino já foram informados através de ofício das norma-tizações a cumprir.

O que mudou?No estágio obrigatório:

I.O supervisor deverá ser docente fisioterapeuta do curso, contratado pela IES com carga horária espe-

cífica para essa atividade e devidamente registrado no Crefito;

II.As IES – Instituições de Ensino Superior e os serviços que ofere-cerem estágio deverão encamin-

har ao Crefito: Cópia da Declaração de Regularidade para Funcionamento (DFR) expedida pelo Crefito, relação nominal dos supervisores de estágio, relação dos fisioterapeutas do serviço concedente do estágio e suas escalas de trabalho e a cópia do Termo de Convênio com plano de atividade de estágio;

III. Deverá ser respeitada a relação de 1 (um) supervisor para 6(seis) estagiários em

todos os cenários e nos casos de estágio em comunidade(domicílio), Unidade de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva e Centro de Tratamento de Queimados a relação passa a ser de 1 (um) supervisor

para 3 (três) estagiários;

IV. O estagiário deverá estar identificado com crachá;

V. A presença de estagiários não modifica os parâmetros assistenciais dos profissionais

lotados no serviço;

VI. Toda a documentação que comprove a relação de estágio deverá ficar a

disposição da fiscalização do Crefito no estabelecimento de saúde.

No estágio não obrigatório:

I. O acadêmico deverá estar cursan-do o estágio obrigatório do curso, no mí nimo o penúltimo ano do

curso, tendo concluído todo o conteú-do teórico inerente à área de estágio e respeitando carga horária máxima de 30 horas semanais;

II. O estagiário deverá ter super-visão direta do fisioterapeuta da unidade concedente, acom-

panhado pelo fisioterapeuta docente da IES. Ambos serão corresponsáveis pelo estágio junto ao Crefito;

III. O fisioterapeuta da unidade concedente poderá super-visionar no máximo 3 (três)

estagiários;

IV. Os serviços que oferecer-em estágio deverão en-caminhar ao Crefito: Cópia

da Declaração de Regularidade para Funcionamento (DFR) expedida pelo Crefito, relação nominal dos fisiotera-peutas do serviço concedente do estágio e suas escalas de trabalho, a cópia do Termo de Compromisso entre a unidade concedente/acadêmico/IES e número de vagas oferecidas para estágio.

V. A relação máxima de es-tagiário por fisioterapeuta da entidade concedente deverá

obedecer as seguintes proporções:a) De 1 (um) a 05 (cinco) fisioterapeu-tas: 01 (um) estagiário;b) De 06 (seis) a 10 (dez) fisioterapeu-tas: até 2 (dois) estagiários;c) De 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) fisioterapeutas: até 5 (cinco)estagiários; d) Acima de 25 (vinte e cinco) fisiotera-peutas: até 20% (vinte por cento) de estagiários;

VI. A presença de estagiários não modifica os parâme-tros assistenciais dos

profissionais lotados no serviço;

VII. Toda a documen-tação que comprove a relação de estágio

deverá ficar à disposição da fiscalização do Crefito no estabelecimento de saúde;

VIII. Os profissionais da entidade conceden-te e a IES deverão

cadastrar o estagiário no Crefito;

IX. O Crefito fará o cadastro do acadêmico e fornecerá o crachá de porte obrigatório.

As novas regras para o estágio

DEFIS

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U tilizar computador, estudar, dirigir, ali-mentar-se, vestir-se, fazer sua higiene pessoal, realizar seu lazer diaria-

mente... Você realiza de forma indepen-dente algumas dessas atividades? Agora imagine-se impossibilitado de realizá-las de forma autônoma e independente no seu dia a dia, seja por comprometimen-to físico, mental, cognitivo ou alguma questão social. Imaginou? Conheça o profissional que intervém diretamente nestas questões: o terapeuta ocupacional.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade huma-na e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físi-cas e/ou psicossociais que interfiram no desenvolvimento e na independência do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer, sendo ain-da, a arte e a ciência de orientar a par-ticipação do indivíduo em atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver suas potencialidades, facili-tar a aprendizagem daquelas habilidades e funções essenciais para a adaptação e produtividade, diminuir ou corrigir pa-tologias e promover e manter a saúde.

A ferramenta de trabalho da Terapia Ocupacional consiste na prescrição, apli-cação e análise da atividade humana a qual possui um potencial terapêutico para proporcionar independência e autonomia às pessoas, consciência de habilidades e potencialidades, abordagens terapêuti-cas para problemáticas específicas (físi-

cas, sensoriais, psicológicas, mentais e/ou sociais), possibilidades para inserção e participação na vida social, prevenção, promoção e restauração de saúde.

O profissional Terapeuta Ocupacional atua em todos os ciclos da vida, desde o recém-nascido, jovens, adultos e idosos, contribuindo efetivamente nas políticas públicas da SAÚDE, com perspectiva cen-trada no Sistema Único de Saúde (SUS), atuando em todos os níveis de atenção:

primária (prevenção e promoção), se-cundária (manutenção e tratamento) e terciária (restauração e reabilitação); nas políticas de Educação, através das políti-cas inclusivas, nas escolas regulares com perspectivas inclusivas; e nas políticas da Assistência Social, com perspectiva centrada no Sistema Único de Assistên-cia Social (Suas), nos serviço de proteção social básica e especial. Entre os diversos locais de atuações podem-se destacar: hospitais gerais, hospitais especializa-dos, hospital- dia, centro de atenção psi-

cossocial, unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família, centros de reabilitação física, UTIs, enfermarias, escolas, creches, asilos, presídios, con-sultórios, clínicas, ambulatórios, aten-dimento domiciliar, oficinas terapêuti-cas e profissionalizantes, dentre outras.

O mercado de trabalho dos Terapeu-tas Ocupacionais está em crescimento de oferta de emprego nas diferentes áre-as de atuações. Uma pesquisa, publicada pelo jornal Folha de São Paulo, destaca a profissão na 7ª posição do ranking mun-dial das melhores profissões do mundo. Contudo, atualmente há uma carência de 65 mil terapeutas ocupacionais no Brasil. No Piauí, apenas 48 profissionais atuam no setor, havendo, portanto, uma enorme demanda de terapeutas para esta região.

Vale ressaltar que a Terapia Ocupa-cional é uma profissão de nível superior, regulamentada pelo Decreto Lei Nº 938 de 13 de outubro de 1969 e, como citado ante-riormente, tem sua especificidade voltada para a relação que o indivíduo estabelece com suas atividades em seu cotidiano por meio da análise da atividade humana sendo esta diferente das práticas da Fisioterapia (voltadas para o movimento humano) e da Psicologia (voltadas para o comportamento humano). Cada uma dessas profissões tem suas relevâncias significativas, contudo tem suas especificidades práticas, que as distingue enquanto profissões diferentes.

*Graduada em Terapia Ocupacional; Com especialização em Saúde Mental e Fisiologia do Exercício e Envelhecimento; Mestranda em Educação. Coordenadora/professora do Curso de Terapia Ocupacional FACID/DEVRY.

Independência e autonomiano seu cotidiano

Por: Nívea Mª R Rocha da Cunha

Estuda a atividade humana e a utiliza como recurso

terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas

e/ou psicossociais. Atualmente há uma carência de 65 mil

terapeutas ocupacionais no Brasil

Artigo - TERAPIA OCUPACIONAL

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Saiba Mais:Para os que ficaram interessados em saber mais sobre a profissão de terapeuta ocupacional é só acessar o site do Crefito-6: http://www.crefito6.org.br. Na página da web, além de ter artigos sobre a profissão, você fica por dentro de todos os acontecimentos que envolvem a área.

Atenção!

Terapeutas ocupacionais precisam comparecer ao

Crefito-6 até março de 2014 munidos dos certificados de

cursos de Especialização e comprovação de atuação nas áreas de especialidades para

cadastramento. Será realizado um mapeamento a nível nacional a ser entregue

ao Ministério do Trabalho.

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A edição de 2013 foi realiza-da no Centro de Conven-ções Centrosul, em Floria-

nópolis, em Santa Catarina, e teve organização da Associação Brasi-leira dos Terapeutas Ocupacionais seção de Santa Catarina (ABRATO -SC), com apoio da Abrato nacional.

Dentre as atividades realizadas durante o congresso, aconteceram pa-lestras, mini cursos, apresentação de trabalhos, mesas redondas além de ati-vidades paralelas como Simpósio Saté-lite, Simpósios Temáticos como, por exemplo, em Atenção Primária, Saúde mental e outras especialidades reco-nhecidas para Terapia Ocupacional, cursos pré-congresso e espaço para feira de produtos específicos da área.

Representando o Conselho Regio-nal de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional da Sexta Região Ceará e Piauí (Crefito-6), a vice-presidente Dra. Lu-

zianne Feijó Alexandre Paiva, exaltou o evento e disse que o mesmo é um importante mecanismo para dar subsí-dios positivos para a profissão no País.

“É um espaço importante para di-vulgação das inovações técnico-cien-tíficas da profissão. Nesse ano, teve como diferencial: a Audiência Pública

Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional reune profissionais em Florianópolis-SCConsiderado um sucesso, a 13ª edição do Congresso Brasileiro de Terapia Ocupa-cional (CBTO) ocorreu entre os dias 13 e 16 de outubro de 2013 e reuniu cerca de 1 mil profissionais de todo o Brasil, unidos em prol do avanço da categoria no País.

CBTO

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na programação oficial com o depu-tado federal Dr. Alexandre Rosso (Rio Grande do Sul), relator do projeto de lei 7647/2010, que tramita em Brasí-lia, sobre a atualização da regulamen-tação da Terapia Ocupacional”, afir-mou a vice-presidente do Crefito-6.

Para ela, o congresso que tem como público alvo docentes, dis-centes e os profissionais terapeutas ocupacionais e comunidade em geral também é uma importante ferramen-ta política, já que dele saem diversas moções que propõem melhoras para a categoria. Entre elas, estão abaixo-assinados que solicitam criação de cursos de Terapia Ocupacional em di-versos Estados do Brasil, como Ceará e Santa Catarina. O desejo de criação

de novos cursos é antigo entre os profissionais. Apenas 52 instituições oferecem o curso de Terapia Ocupa-cional, dentre eles 75% são privadas.

Facilitadora do II Seminário Na-cional de Terapia Ocupacional na Atenção Primária, evento interno ao congresso, Dra. Luzianne Feijó garante que o evento, que teve re-presentantes e palestrantes do Mi-nistério da Saúde, foi um sucesso.

O Congresso faz parte de um dos vários eventos realizados pela catego-ria, porém há pouco mais de 20 anos a Abrato instituiu a modalidade Con-gresso Nacional. O evento já aconteceu em diversas regiões do Brasil e o Ceará recebeu duas edições, em 1991 e 2009.

A cada edição, o número de par-

ticipantes do Brasil apresenta um significativo aumento, possibilitando assim a efetiva atualização da ciên-cia através do acesso a informações, pesquisas e seus resultados, assim como contabilizar as conquistas ad-vindas do trabalho ora desenvolvido.

No congresso aconteceu também a eleição para a nova diretoria da Abrato Nacional, onde foram nomeadas a Dra. Clori Araújo Pinheiro e a Dra. Ana Lúcia Soares como presidente e vice, respec-tivamente da associação. O Ceará con-correu a eleição com uma chapa formada pela Dra. Camila Veloso, como presi-dente, e Dra. Luzianne Feijó como vice.

Realizado a cada dois anos, a próxima edição do CBTO aconte-cerá no Rio de Janeiro, em 2015.

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Artigo - FISIOTERAPIA

N o ano de 2001, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publi-cou a Classificação Internacional

de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), que tem como principal objeti-vo padronizar e unificar a linguagem em saúde e seus estados relacionados, permitindo a comunicação e cuidados entre várias disciplinas e ciências. No

âmbito da saúde, a CIF se propõe como modelo de atendimento multidiscipli-nar, facilitando a comunicação entre as várias equipes. Dentre os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar, o fisioterapeuta tem sua atuação direta-mente relacionada à CIF, devido sua abor-dagem cinético-funcional em seus pro-cedimentos de avaliação e intervenção.

Para identificar essa possível relação foi desenvolvido um estudo intitulado “Conhe-cimento e aplicação da Classificação Inter-nacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde” por Cinara Cidrack e Caroline Nunes, fisioterapeutas de Fortaleza, com orientação da professora doutora Mirizana Alves de Almeida. Além disso, o projeto tem objetivo de verificar o conhecimento

Acadêmicas de fisioterapia realizam estudo sobre Classificação Internacional de Funcionalidade com o apoio do CREFITO-6

Cinara Cidrack, Dra Mirizana Alves de Almeida e Caroline Nunes

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e aplicação da CIF entre os fisioterapeu-tas de Fortaleza. Para elaboração dessa pesquisa foi realizado um estudo descritivo com características quantitativas, executa-do entre agosto de 2012 e abril de 2013 na capital cearense. Participaram do estudo fisioterapeutas regularmente cadastrados no Crefito-6 e atuantes na prática clínica. As informações foram coletadas por meio de um questionário enviado por e-mail via Crefito-6. Com 20 questões, o formulário abordava assuntos sobre o perfil sócio-de-mográfico dos profissionais (nome, gêne-ro), tempo de formado, especialização, área e campo de atuação, assim como questionamentos acerca do conhecimen-to e aplicação da CIF na prática clínica.

Dos 3087 fisioterapeutas atuantes na cidade, apenas 28 responderam ao ques-tionário, perfazendo a amostra do estudo.

Destes, 26 afirmam conhecer a CIF, sendo que apenas quatro aplicam essa classificação na rotina clínica deles. Dentre os profissio-nais que aplicam a CIF, dois atuam na rede privada e dois no setor público. Com relação ao tempo de formado, verificou-se que os profissionais formados há mais de 15 anos são os que mais conhecem e aplicam a CIF.

Quando questionados sobre as dificul-dades ao aplicar a CIF, a falta de conhecimen-to foi a causa mais apontada entre os profis-sionais. Quanto à importância da CIF para a Fisioterapia, 46% dos profissionais afirmaram que essa classificação é de alta importância e nenhum a julgou irrelevante. Foi concluí-do, com a realização dessa pesquisa, que em relação ao conhecimento e aplicação da CIF os fisioterapeutas atuantes em Fortaleza, conhecem essa classificação, mas sua aplica-bilidade ainda encontra-se reduzida. Portan-

to, as pesquisadoras reafirmam a importância da utilização da CIF e pregam que a classifi-cação seja mais difundida entre os profis-sionais, assim como no meio acadêmico.

Acadêmicas: Cinara Cidrack e Caroline NunesOrientadora: Professora doutora Mirizana Alvesde AlmeidaFisioterapeuta, com aprimoramento

em Fisioterapia Hospitalar, Especialização em Ciências Fisiológicas, Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas com área de concentração em Fisiologia Respiratória, Doutorado Acadêmico em Ciência Médicas com área de concen-tração em Respiratória, pesquisadora do RespLab e Professora da UniChristus.

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