revista canção nova de fevereiro 2012

Ano

XI -

Nº

134

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ISSN

1806

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+ vida Os alimentos contra o Câncer

TERRASAÚDEQUE A

SOBRE ASE DIFUNDA

5 A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA

PALAVRA DO FUNDADOR

15 CARNAVAL DE NOVO? QUE BOM!

AÇÃO JOVEM

8 ESCUTE NO SILÊNCIO A VOZ DO SENHOR

ADMINISTRAÇÃO E VIDA

17 O ANO DA FÉFORMAÇÃO

13 OS ALIMENTOS CONTRA O CÂNCER

+ VIDA

14 POR QUE VOCÊ NASCEU?EDUCANDO

6 PARA VIVER UM ANO NOVO COM DEUS: CONSTRUIR A PAZ

PALAVRA DA IGREJA

7 O AMOR QUE CURA A DOR!PALAVRA EM DESTAQUE

16 A LEITURA DIVINAA BÍBLIA FOI ESCRITA PARA VOCÊ

10 QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA

MATÉRIA ESPECIAL

Cachoeira Paulista- SP - BrasilCaixa Postal 57 CEP 12630-000Tel: 55 (12) 3186 2600 [email protected]

FALE CONOSCO:

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: MONSENHOR JONAS ABIB PRESIDENTE: WELLINGTON SILVA JARDIMDIRETOR EXECUTIVO: FILIPE JARDIMJORNALISTA RESPONSÁVEL: OSVALDO LUIZ/MTB 23094COORDENAÇÃO: SIMONE LARANJEIRA PRODUÇÃO E ASSESSORIA: MAURICIO MOURA E ELIANA ARAÚJOREVISÃO ORTOGRÁFICA: DYRCE ARAÚJODIREÇÃO DE ARTE: AGÊNCIA DE PUBLICIDADE CANÇÃO NOVAPROJETO GRÁFICO: NELI SESTARIDIAGRAMAÇÃO: NELI SESTARI, ANDRÉ PORTE, CAMILA MOURA E RÔMULO RODRIGUESFOTOS: ANDREIA BRITTA, DEIVIDSON SILVA E AGÊNCIA DE PUBLICIDADE CANÇÃO NOVACAPA: NELI SESTARI

TIRAGEM: 422.000 unidadesIMPRESSÃO: ESDEVA INDÚSTRIA GRÁFICA S.A.Distribuição gratuita aos sócios evangelizadores

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carta ao leitor

A ciência recentemente comprovou o que a sabedoria po-pular há muito defendia: sorrir faz bem. Monsenhor Jonas Abib pregou muito sobre isso: “Alegria do Senhor é a nossa força”. E, além de fazer bem para quem dá, o sorriso é um santo remédio também para quem recebe. Padre Jonas lembra: “o problema é meu, mas a cara é dos outros”...

Saúde que continua sendo a grande preocupação da população brasileira e também da Igreja, que dedica neste ano sua Campanha da Fraternidade ao assunto: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (matéria de capa). Em seu artigo, Luzia Santiago reforça que “O Sofrimento, de fato, é sempre uma provocação – por vezes, uma provocação muito dura – à qual a humanidade é submetida”. Por isso, “o homem não pode passar indiferente diante do sofri-mento alheio”.

Saúde sempre teve seu espaço aqui na Revista Canção Nova. Gisela Savioli traz dessa vez os alimentos aliados contra o câncer: couve, alho, cebola, chá verde, frutas de vermelhas a roxas e os peixes como a barata sardinha.

Saúde, fevereiro!

OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

Nessa edição, professor Felipe Aquino volta ao tema do “Ano da Fé”, trazendo mais elementos a respeito dos 50 anos do Concílio Vaticano II e dos 20 anos do Catecismo da Igreja. Padre Fabrício continua ensinando o método da Igreja de leitura da Bíblia. E Gabriel Chalita dá sua resposta ao grande questio-namento existencial da humanidade: por que nascemos? Para amar... sem economias!

Tem ainda a Déia falando de um carnaval diferente, onde não se bebe fel com rótulo de amor. “Amor, tudo gira em tor-no dele, todos querem sua seiva, porém, poucos sabem onde encontrá-lo”, escreve a jovem mamãe! E a partilha sincera do presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, sobre como essa obra de evangelização tem se sobressaído em suas orações. Ao final uma citação da primeira carta de Pedro: “pela obediência à verdade purificastes a vossa alma, para alcan-çardes um amor fraterno sem hipocrisia”.

Fevereiro de muita saúde para você, querido sócio evange-lizador Canção Nova!

DOAÇÃO EM OURO

DOAÇÃO CONTA BANCÁRIA

Envie sua doação com o seu testemunho para nossas casas de missão ou via SEDEX para o endereço: Fundação João Paulo I I CX Postal 57 - CEP:12630-000 - Cachoeira Paul ista-SP.

Banco Bradesco Ag. 3373-1 – C/C 4200-5 em nome da Fundação João Paulo I I

Eu só tenho a agradecer a Deus por essa obra

maravilhosa que é a Canção Nova.

Estou doando esse par de alianças que foi do

nosso noivado.

Conheci meu esposo pelo chat da Canção Nova

em 2006, começamos a namorar e hoje estamos

aqui para agradecer essa obra que tanto nos

auxiliou em nosso namoro.

O começo de nossa vida a dois não foi fácil,

pois meu esposo estava desempregado.

Mas, sempre confiamos em Deus e hoje

estamos bem, com um filho lindo,

presente de Deus para nós.

/Que Deus continue nos abençoando

e a toda família Canção Nova.

Daniele Aline de Mano

São José dos Campos/SP

Em nossa vida travamos vários combates. Muitas vezes criamos para nós mesmos um falso conceito de que a felicidade consiste em não termos problemas e tristezas. Porém isso é um conceito muito pobre e limitado sobre o que venha a ser a verdadeira alegria. Se formos esperar que os problemas desapareçam para só aí ser-mos verdadeiramente felizes, isso nunca acontecerá no concreto da vida. A verdadeira alegria está para além das realidades que passam. Tudo aquilo que é passageiro não pode ser usado para medir nossa felicidade. Numa das orações da Igreja rezamos assim: “Ó Senhor, fazei que desde agora possamos amar o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçarmos as que não passam.”

Para firmarmos nossa vida sobre alegrias verdadeiras, essas de-vem estar enraizadas em Deus e nas coisas de Deus. Aquilo que é passageiro vai gerar uma alegria que durará pouco e logo acabará. O que muitas vezes se vive é uma vida reduzida às alegrias passageiras que na realidade são falsas alegrias.

No Livro do Eclesiástico, Deus nos dá uma ordem preciosa:“Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti

mesmo em teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade; a alegria do homem torna mais longa a sua vida” (Eclo 30,22-23).

A verdadeira alegria está para além dos acontecimentos e não pode ser comprada ou emprestada por outra pessoa, mas é ex-perimentada por aqueles que encontram a fonte inesgotável des-sa alegria: Jesus Cristo. Isso é uma verdade concreta, por isso que muitos santos tiveram força de prosseguir enfrentando suas lutas e até perseguições, mas com bom humor e sorriso constante. A alegria não estava nas coisas exteriores, mas no interior, eles haviam encontrado Jesus.

Vamos erradicar do nosso coração toda tendência a cultivarmos as “alegriazinhas passageiras”, como migalhas que não nos preen-chem, enquanto em Jesus temos um banquete completo de felicida-

de. Não entreguemos nossa alma à tristeza! E o jeito mais eficaz de se realizar isso é por meio da alegria que vem de Cristo.

O mundo tem sede dessa alegria ver-dadeira. Nós cristãos temos a fonte inesgo-tável, por isso somos enviados ao mundo como apóstolos da verdadeira alegria, para apresentarmos ao mundo a alegria definitiva que saciará sua busca incansável.

Que essa alegria seja cultivada em nos-sos corações, para que muitos daqueles que convivem conosco possam experimentar os frutos dessa verdadeira alegria. Por onde passamos, somos chamados a deixar os ras-tros dessa alegria. Se existem pessoas pre-paradas para fazer o mal e provocar a tris-teza, nós seremos a contraforça, estaremos preparados para fazer o bem e promover a alegria. Comece pela sua casa e sua família e deixe que isso se espalhe pelo mundo.

palavra do fundador

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabibwww.padrejonas.com

NOSSA FORÇA

A alegria do Senhor é a

05Revista Canção Nova Fevereiro 2012

A Paz é um anseio irreprimível, pre-sente no coração de cada pessoa. Em

todos os tempos, o ser humano sempre sonhou com a paz. O profeta Isaías expres-

sou, com palavras poéticas, esse sonho. Ele anunciou o dia em que as armas de guerra se transformarão em instrumentos

de trabalho; o lobo e o cordeiro pastarão juntos, as crianças brincarão com as serpentes.

Na noite de Natal, os anjos, entoando uma melodia celeste, ja-mais ouvida, anunciaram ao mundo a paz messiânica: “Glória a Deus

nas alturas e paz na terra aos homens que Deus ama!” Essa paz não designa apenas a ausência de violência, de conflitos, de guerras. A paz

messiânica é um conjunto de diversos bens: justiça, bondade, amor, fraternidade, perdão. Quem pratica a justiça, já está construindo a paz. Quem é bondoso, está construindo a paz com o próximo. Quem ama, constrói sempre a paz. Quem procura ser irmão, constrói a paz ao seu redor. Mas, sobretudo, constrói a paz, quem perdoa. Sabemos que violência sempre gera violência. Assim, facilmente se forma em torno de nós uma corrente de violência. O único meio de quebrar essa corrente é o perdão. Além disso, o perdão sempre renova as pessoas. Ninguém permanece o mesmo depois que recebe o perdão. Depois que concede o perdão.

A paz precisa ser construída em todos os aspectos de nossa existên-cia. Antes de tudo, em nosso interior, em nossa consciência. Quem não está em paz consigo mesmo, não pode viver em paz com outros. Outro espaço importante para a construção da paz é a família. Ela é aquele espaço onde procuramos refúgio. Onde cada um de nós é reconhecido não pelos seus títulos, não por aquilo que possui, mas por aquilo que é. Quando falta a paz, a vida em família se torna insuportável. A família se destrói a partir de dentro. A seguir vem a paz na sociedade. Ela depende não só dos governantes, mas também de cada cidadão, de cada grupo social. Finalmente, a paz mundial, pois a humanidade é uma grande família.

Numa das mensagens que o Papa costuma dirigir à Igreja por oca-sião do Ano Novo, Bento XVI se referiu a um grande obstáculo para a construção da paz na sociedade: a mentira. A mentira é algo tão grave que a Sagrada Escritura afirma que o diabo é o seu pai. Os que cometem

injustiça têm necessidade de mentir para sal-var as aparências. Os que praticam a corrupção mentem para esconder os seus crimes. Os que promovem as guerras mentem para esconder seus interesses. Os que vivem nas trevas, men-tem para esconder seus atos perversos. Ape-gar-se à verdade, defender sempre a verdade é um meio de construir a paz.

A paz também se constrói com a educação. Nós nascemos com uma na-tureza. A educação acrescenta em nós uma segunda natureza, pois ela forma a nossa personalidade. Podemos formar per-sonalidades amantes da paz, mas podemos também formar personalidades amantes da guerra. Erich Fromm, em seu belíssimo livro O coração do homem, se refere a certas perso-nalidades históricas que davam vivas à morte.

Os santos foram sempre construtores da paz. Pensemos em São Francisco de Assis. Àqueles que constroem a paz, Cristo reser-vou a mais bela de todas as bem-aventuran-ças: “Eles serão chamados filhos de Deus”.

Foi Maria que gerou como homem, aque-le que, na expressão de São Paulo, veio para derrubar o muro das divisões entre as pes-soas, entre os grupos e os povos. Que Nos-sa Senhora nos ajude, com sua intercessão materna, a ter pensamentos de paz e não de ódio. Que ela nos ajude, em cada dia deste ano, a construir a paz em torno de nós!

DOM BENEDITO BENIDOS SANTOSBispo da diocese de Lorena-SP

palavra da Igreja

Para viver um ano novo com Deus: construir a paz

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06 Revista Canção Nova Fevereiro 2012

palavra em destaque

LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiagowww.luziasantiago.com

No dia 11 é celebrado o Dia Mundial do Enfermo. Por que não dizer o dia do sofredor? O Beato João Paulo II dedicou uma carta apostólica sobre “O Sentido Cristão do Sofrimento” onde diz: “No fundo de cada sofrimento experimentado pelo ser hu-mano, como também na base de todo o mundo dos sofrimen-tos, aparece visivelmente a pergunta: “Por quê?” Qual a causa, a razão e a finalidade? “Para quê?”Buscamos o sentido da dor e do sofrer e ainda: “Por que o mal no mundo?”Feitas tais perguntas, mesmo que a causa provenha do próprio mundo, nós as faze-mos dirigindo-as direta ou indiretamente a Deus como Criador e Senhor do mundo.

Esta resposta foi dada por Deus ao homem na Cruz de Jesus Cristo. “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

A missão do Filho unigênito consiste em vencer o pecado a dor e a morte. E Ele vence o pecado com a sua obediência até a morte, e vence a morte com a sua ressurreição.

É a dimensão da redenção que no Antigo Testamento as palavras de Jó ecoam pelos tempos: “Sei, de fato, que o meu redentor vive e que no último dia... verei o meu Deus” (Jo 19,25-26). O Sofrimento, de fato, é sempre uma provocação – por vezes, uma provocação muito dura – à qual a humanidade é submetida.

São Paulo com frequência usa o paradoxo evangélico da fraqueza e da força, experimentado em sua carne, sofrimentos vividos em Cristo: “De boa vontade me alegrarei nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo” (2 Cor 12,9); “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).

O homem não pode passar indiferente diante do sofrimento alheio, mas como o “bom samaritano” do Evangelho, em nome da solidariedade, é preciso “parar” e “deixar-se comover”.

É por isso que a Canção Nova, além de anunciar o Cristo e a sua boa nova, acolhe nas suas Obras Sociais os doentes no corpo

e na alma, os pobres e os esquecidos da sociedade, especialmente na Casa do Bom Samaritano e do Posto Médico Padre Pio.

Ouvimos um senhor que foi atendido di-zer: “dia após dia vindo fazer curativos no Posto Padre Pio, eu vi que a minha ferida foi se fechando, mas também nem eu mesmo me reconheço, pois percebi que estou mais calmo e menos murmurador!”

Reabilitar, atender nas diversas terapias: fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, nutri-ção, realizadas com oração e o zelo próprio de quem cuida com amor, porque estamos aprendendo que o sofrimento é um mistério que o homem não está em condições de en-tender totalmente com a sua inteligência. “O amor é a fonte mais plena para a resposta à pergunta acerca do sentido do sofrimento”.

Tudo isto tem um nome: é a misericórdia divina derramando-se na Terra através dos que sustentam esta obra, os nossos sócios evangelizadores, os missionários, voluntários, colaboradores, os bons samaritanos!

O AMOR que cura a dor!

Revista Canção Nova Fevereiro 2012 07

WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova e administradorwww.twitter.com/etocnblog.cancaonova.com/eto

Nossas contas

Juntos, Promovendo o Bem!

No final de 2011, parecia-me que o tempo não corria e que o ano não chegava ao seu final. Coisas lindíssimas aconteceram comigo como, por exemplo: descobri que estou cada vez mais inteiramente inserido na Obra Can-ção Nova. Você pode me perguntar: depois de trinta e oito anos, agora que você enxerga isso? Posso confessar a você que sim.

Nos ofertórios das missas, não costu-mo pedir algo para mim e nem para minha família, embora minha mãe tenha tido um AVC e se apegado demais a mim; eu acabo de visitá-la e ela logo me telefona dizendo que está com saudades. Tenho dois filhos, cinco netos, dos quais três vejo duas ou três vezes por semana, os outros dois só de quinze em quinze dias. A mesma sauda-de que minha mãe tem de mim, sinto des-ses meus dois netos. Não me faltava nada,

mas despertei e percebi que, mesmo passando por acontecimentos constrangedores, não peço a Deus pelas minhas necessidades e sim tudo pela Sua obra.

Eu queria conversar com Deus sobre mim, mas minha conversa é sobre a obra, suas necessidades, de sermos uma força de evange-lização para salvar almas. Houve um dia em que eu resolvi escrever para Deus sobre minha vida; precisava de uma resposta, o que fazer. Escrevi e fiquei pensando onde iria colocar. Queria escutar a respos-ta de Deus, sentia que tinha esse direito. Coloquei na capela Nossa Senhora das Nações e sentei-me na grama. Esperava em silêncio a resposta de Deus. Minha memória fugia e caía na obra d’Ele. Fiquei vendo que naquele campo tinha que ter nosso heliporto, pois a aero-náutica já nos tinha notificado. Voltei novamente a me concentrar na resposta que esperava de Deus para as minhas dúvidas, necessidades, pois, quando escrevi o livro Administrar a Própria Vida O Negócio mais urgente, não serviu para nada. Meu coração estava tão vazio, mas seco, sem saber mais o que dizer. Recorri a Nossa Senhora, dizendo: minha Mãe Imaculada, interceda por mim. Invoquei a sua intercessão com fé; não sei onde achei, no meio desta secura, esta fé, porque não sentia a proximidade ao falar com Deus. Retirei-me dali sem saber o que aconteceria. Ao chegar a casa, veio uma palavra forte no meu interior: Não precisa você escrever para mim. Eu já escrevi para você. Entrando no meu quarto de manhã, estava lendo a Primeira Carta de Pedro, no capítulo 1 e meus olhos se fixaram no versículo 22: “Pela obediência à verdade purificastes a vossa alma, para alcançardes um amor fraterno sem hipocrisia”.

Seja de Deus e escute no silêncio a voz do Senhor. Deus te abençoe.

administração e vida

C/C.: 3689-7 Ag.: 3358-8 Banco do BrasilC/C.: 0004315 Ag.: 0617 Banco RealC/C.: 101368-6 Tipo: 03 Ag.: 028 BaneseC/C.: 215-1 Ag.: 3373-1 Bradesco

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Escute no silêncio a voz do Senhor


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matéria especial

vimento do Setor de Saúde, em média, a re-muneração dos profissionais da área pública é metade da paga pela privada.

É com esta preocupação que a Igreja Ca-tólica lançará, na quarta-feira de cinzas, a Cam-panha da Fraternidade 2012, com o tema “Fra-ternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra.” (Eclo 38,8).

O objetivo geral dessa campanha é pro-mover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas para esta área. Além de contribuir com a qualifi-cação, fortalecimento e consolidação do Sis-tema Único de Saúde (SUS), desenvolvendo assim, a melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.

Ao pensar nesse tema vieram-me à men-te aqueles provérbios ou ditos populares que revelam grandes verdades: “mais vale a saúde que o dinheiro”, “saúde não tem preço”, “a saúde é um bem pre-cioso”; “quem goza de saúde perfeita, é rico sem o saber”; e “saúde cuidada, vida conservada”. É sim um dos bens mais preciosos que temos, precisamos aprender a valorizá-lo.

De fato, todos nós já convivemos com al-guém querido que descobriu, e nos mostrou, o valor da saúde depois de tê-la perdido. Não são raros os casos de pessoas que gastaram o que tinham para recuperá-la.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a nossa Constituição Federal, a saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano, sendo, inclusive, um dever do Estado. Um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. Nossa saúde depende de muitos fatores, como por exemplo, das condições

NÃO ESTOU NADA BEM... AI QUE DOR! QUE MAL ESTAR!

Esses são sintomas de que algo não vai bem no nosso organismo. O que parece simples nem sempre é, podendo, inclusive, se tornar muito grave, às vezes insolúvel para a medicina. O que pode vir a tornar esses sintomas mais amenos para o cidadão é a segurança de saber que encontrará na rede pública de saúde: atendimento, assistência e acompanhamento na hora em que precisar.

No entanto, conseguimos sentir a dor do outro só de pensar que muitos chegam a esperar até cinco anos na fila para fazer uma cirurgia eletiva (aquela que não pos-sui característica de urgência). Por razões como essa, há muito tempo a saúde vem sendo considerada a principal preocupa-ção e pauta reivindicatória da população brasileira no campo das políticas públi-cas. Ou seja, a realidade ainda está lon-ge de nos trazer a tranquilidade que desejamos.

Este sentimento ainda se agrava com a insatisfação dos médicos que trabalham para o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvol-

TERRAQUE A SAÚDE SE DIFUNDA

SOBRE A


RONALDO DA SILVAJornalista, Repórter, Locutor, Diretor daRádio Canção Nova FM, em Brasília; eMissionário da Comunidade Canção Nova.Twitter: @ronaldocnE.mail: [email protected]

sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia a dia.

A Constituição Federal ainda diz que as ações e serviços públicos de saúde são res-ponsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). E é aqui que as coisas não vão bem. O relatório ‘Estatísticas de Saúde Mundiais 2011’, divulgado pela OMS, mostra que o governo brasileiro está entre os 24 países que destina uma das menores proporções de seu orçamento à saúde, inferior inclusive à média africana.

Para se ter uma ideia, em 2008, 6% do or-çamento nacional foi para a saúde. Nos países ricos, essa taxa chega a 16,7%, quase 17% como no Canadá. Os dados ainda revelam outra re-alidade: o custo médio da saúde ao bolso de um brasileiro é superior à média mundial. Mais ainda, 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e rendas da população.

Apesar de estar longe do ideal, é preciso reconhecer que a saúde vem se organizando no Brasil. O SUS é considerado o melhor siste-ma público de saúde do mundo, com políticas públicas claras e estabelecidas. O Brasil com cerca de 192,3 milhões de habitantes (IBGE, 2010) e 5.565 municípios, com aproximada-mente 1.000 deles sem médicos, tem no SUS o único acesso à saúde. Este Sistema atende hoje cerca de 80% da população do país, com cerca de 60 mil unidades ambulatoriais, 6 mil hospitais e 440 mil leitos hospitalares espalha-dos pelo país.

No entanto, é hora de uma reflexão na-cional para que grupos, instituições e a popu-lação em geral proponham soluções e me-lhorias que beneficiem a todos.

O Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom

56% DOS GASTOS COM A SAÚDE NO BRASIL VEM DE POUPANÇAS E RENDAS DA POPULAÇÃO. Odilo Pedro Scherer, durante lançamento da campanha no Regional Sul 1 da CNBB, enfatizou que é preciso toda a sociedade se mobilizar em colaboração com o Estado para possibilitar um atendimento digno e igualitário es-pecialmente àqueles que não têm acesso à assistência.

Em suma, a Campanha da Fraternidade deseja chamar a atenção para o cuidado com o doente, a prática de hábi-tos de vida saudáveis, estimular e fortalecer a mobilização popular em defesa do SUS, e promover a participação po-pular nos espaços de controle, fiscalização e deliberação das políticas públicas de saúde.

Assim sendo, pra você e pra todos nós, SAÚDE!


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Os alimentos contra o CâncerVocê sabia que, na maioria das vezes, o câncer pode ser evitado?

É com essa frase que o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer iniciam um importante documento chamado Recomendações Gerais do Relatório sobre Alimentação e Câncer. É por isso que, sempre que realizo uma pa-lestra, faço questão de mostrar uma imagem onde explico que mes-mo que você tenha uma susceptibilidade genética para o câncer ela conta, numa escala de 1 a 100, apenas 20%. O restante, isto é, 80%, É VOCÊ QUE DETERMINA POR MEIO DAS SUAS ESCOLHAS. Traduzindo para nossa linguagem cristã: nosso livre-arbítrio. Por isso escolhi o título “Escolhas e Impactos” para o livro de receitas que escrevi em parceria com o Chef Renato Caleffi. Em cada momento da sua alimentação, você tem a oportunidade de colocar saúde no seu organismo. Eu costumo explicar para meus pa-cientes que cada célula é como se ela tivesse um “armário” e, cada vez que comemos algo que nos faz bem, é como se colocássemos dentro desse armário: um chapéu, um guarda-chuva, um filtro solar, etc. No dia que nosso corpo precisar, ele terá o que usar para se defender do mau tempo que pode ser, por exemplo, excesso de poluição, como aquela fumaça preta que saiu daquele caminhão en-quanto você esperava seu ônibus. Do seu lado, haverá uma pessoa que irá respirar esse mesmo ar poluído, mas como cada organismo irá se “defender” desses agentes agressores dependerá do esto-

que de nutrientes que seu “armário” tiver. Hoje sabemos, através de uma nova ciência chamada de Nutrigenômica, o que acon-tece com os nutrientes dentro das nossas células e, mais especificamente, dentro do nosso DNA (a molécula da vida!). Veja ago-ra quais os alimentos que são verdadeiros inimigos para essa doença tão temida por todos. As células cancerígenas DETESTAM couve! Por isso eu adoro aquele suco de couve que coloquei no primeiro número da Revista Canção Nova que escrevi em janei-ro de 2010. Alho e cebola são dois grandes aliados nessa briga. A soja, desde que orgâ-nica, fermentada ou coagulada, como o tofu, é muito bem-vinda. Existe um tempero que chamo de anticâncer que é a cúrcuma. O chá verde é nosso grande aliado desde que você não tenha hipertensão nem problemas com sua tireóide. Em relação às frutas, es-colha sempre aquelas mais escuras que vão do vermelho ao roxo como o mirtilo (aqui o pessoal do sul leva vantagem). E, das gordu-ras, temos o ômega-3 presente nos peixes. Não se esqueça da nossa querida sardinha que é fácil de comprar, fácil de preparar e não custa caro.


educando

dica

s

GABRIEL CHALITAProfessor e escritor twitter.com/gabriel_chalita

Por que você nasceu?

A filosofia tem tentado, durante séculos, responder inquietações sobre a origem de todas as coisas, a razão da existência e a mor-te. Hoje, continuamos com essas perguntas. Por que você nasceu? Qual a sua função no universo?

A religião nos ajuda a compreender o projeto de Deus para nossa vida. A filosofia também.

Teilhard de Chardin, um dos maiores pensadores do nosso tem-po, enfrentou esse questionamento. Tentou entender o significado do universo e da criação das mulheres e homens que habitam o universo. Escreveu o padre Teilhard:

“O verdadeiro interesse de minha vida, há muito tempo, é certo esforço para descobrir Deus no mundo. E, ao descobrir Deus no

mundo, descobrir a razão da minha existência.”, conclui ele. Teilhard era um estudioso. Sua obra “O fenômeno humano” é uma ten-tativa de aproximar, como fez To-más de Aquino, fé e ciência. Nada de negar a inteligência humana, ao contrário, colocar essa inteligência a serviço da finalidade única que nos traz ao mundo: o Amor.

O filósofo nos ensina que a espiritualidade é a

aproximação da fon-te do Amor, Deus. Deus criou o mun-do e o homem para o Amor. E a razão da

nossa existência, o mo-tivo pelo qual você nas-

ceu, eu nasci, é o verbo, é a ação “amar”. “E o Verbo se fez carne” e habitou entre os homens para, aos ho-mens, ensinar as lições do Amor.

É esse o ensina-

mento maior que está na lei e nos profetas. É essa a razão dos milagres e dos sermões. As parábolas também tratam do Amor.

Quando compreendemos esse ensina-mento, a nossa vida ganha outro significado. A morte é uma indiscutível certeza. Nossa “viagem”, como dizia Teilhard de Chardin, é pequena no tempo e no espaço. Prepa-ramo-nos, aqui, para a eternidade. E, nessa preparação, somos convidados a experi-mentar o significado do Verbo. Cristo é o nosso sinal. Se conseguíssemos se-guir os seus passos, responderíamos com mais leveza à pergunta: por que você nasceu?

Todas as vezes que, sem demagogia ou fingimentos, abraçamos o nosso irmão, ex-perimentamos essa sensação. De paz. De felicidade. De equilíbrio interno. Todas as vezes que atirarmos pedras, se permitirmos que Jesus nos olhe como olhou para aque-les homens ávidos por matar a pecadora, nos envergonharemos. Porque não foi para jogar pedras que nascemos. Não foi para jul-gar. Não foi para humilhar. Não foi para usar o nosso irmão. Não foi para nos colocarmos em posição de superioridade.

Nascemos para amar. Então, sem econo-mia, amemos!


dica

s

CD

ação jovem

Eram nove da manhã de uma sexta-feira, quando Du, um jovem como tantos outros, decidiu que aceitaria o convite “louco” de passar um Carnaval diferente. Mesmo com a “zoação” dos companheiros de farra, ele foi para o retiro, mas com o propósito de “cas-car fora” no primeiro intervalo se estivesse se sentindo um “peixe fora d’água”.

Passou o primeiro intervalo, passou o pri-meiro dia e ele permaneceu seduzido por uma proposta de vida que no fundo sempre quis, mas não percebia. Era como se alguém retirasse uma venda de seus olhos, o tomas-se pela mão e o conduzisse por um caminho onde sua vida ganhasse sentido e o sentido era o Amor.

BEM DA HORA URBANBem da HoraÉ com esse novo trabalho que o Bem da Hora quer levar sua experiência de vida às pessoas, principalmente aos adolescentes, e mostrar que com o amor de Deus todos podem viver a mesma experiência em

ANDRÉA TAISA DE MOURACAMARGOS (DÉIA)Comunidade Canção Novablog.cancaonova.com/[email protected]

Amor, tudo gira em torno dele, todos querem sua seiva, po-rém, poucos sabem onde encontrá-lo! Muitos acabam bebendo fel com rótulo de amor, sobretudo nesses dias de Carnaval, quando tantos jovens se ferem, se perdem buscando amor. Mas não é sobre esses que quero falar, mas sobre os inúmeros jovens que, como o Du, tiveram e terão nesses dias de Carnaval a chance da “virada”, da “reviravolta”, da conversão, a grande chance de um encontro com o AMOR.

Sim, que bom que está chegando o Carnaval! Pois será nesses dias que muitos arrumarão as malas e irão para os retiros, rebanhões, acampamentos de Carnaval. É verdade que alguns desavisados ainda levarão em suas bagagens o maço de cigarros, o baseado, o preservativo, mas como Du, na manhã da quarta-feira, voltarão para casa não só marcados pela cinza, mas voltarão trazendo o brilho nos olhos, o sincero desejo de vida nova, de recomeço e de sentido para seus caminhos. É, que bom

que está chegando o Carnaval, pois é certo que nesses dias o Encontro amoroso, nar-rado em Lucas 15, se atualizará na vida de muitos Dus pelo Brasil afora.

Quer experimentar? Venha para o Acampamento de Carnaval aqui na Can-ção Nova. O Verdadeiro Amor o espe-ra. Deixe-se encontrar!

LIVRO

EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHORMonsenhor Jonas AbibEsta Obra nos convida a entrar e a levar todos os nossos para a Arca da Salvação. Precisamos estar preparados e santificados para com Ele permanecermos na eternidade.


QUARTA 01QUARTA 01k 2Sm 24, 2. 9-17 QUARTA 01

2Sm 24, 2. 9-17 QUARTA 01

k Sl 31 k Mc 6, 1-6

QUARTA 08QUARTA 08k 1Rs 10, 1-10 QUARTA 08

1Rs 10, 1-10 QUARTA 08

k Sl 36 k Mc 7, 14-23

QUARTA 15QUARTA 15k Tg 1, 19-27 QUARTA 15

Tg 1, 19-27 QUARTA 15

k Sl 14 Tg 1, 19-27 Sl 14 Tg 1, 19-27

k Mc 8, 22-26 Tg 1, 19-27

Mc 8, 22-26 Tg 1, 19-27

QUARTA 22QUARTA 22k Jl 2, 12-28 QUARTA 22

Jl 2, 12-28 QUARTA 22

k Sl 50k 2Cor 5, 20-6, 2 k Mt 6, 1-6. 16-18

QUARTA 29QUARTA 29k Jn 3, 1-10 QUARTA 29

Jn 3, 1-10 QUARTA 29

k Sl 50 k Lc 11, 29-32 Lc 11, 29-32

QUINTA 02QUINTA 02k Ml 3, 1-4 ou Hb 2, 14-18k Sl 23 k Lc 2, 22-40

QUINTA 09QUINTA 09k 1Rs 11, 4-13 QUINTA 09

1Rs 11, 4-13 QUINTA 09

k Sl 105 k Mc 7, 24-30

QUINTA 16QUINTA 16k Tg 2, 1-9 QUINTA 16

Tg 2, 1-9 QUINTA 16

k Sl 33 k Mc 8, 27-33

Tg 2, 1-9 Mc 8, 27-33 Tg 2, 1-9

QUINTA 23QUINTA 23k Dt 30, 15-20 QUINTA 23

Dt 30, 15-20 QUINTA 23

k Sl 1 k Lc 9, 22-25

SEXTA 03kk Eclo 47, 2-13 k Sl 17 kk Mc 6, 14-29

SEXTA 10k 1Rs 11, 29-32; 12, 19 k Sl 80 k Mc 7, 31-37

SEXTA 17k Tg 2, 14-24. 26 k Sl 111

Tg 2, 14-24. 26 Sl 111 Tg 2, 14-24. 26

k Mc 8, 34-9, 1 Tg 2, 14-24. 26

Mc 8, 34-9, 1 Tg 2, 14-24. 26

SEXTA 24k Is 58, 1-9a k Sl 50 k Mt 9, 14-15

SÁBADO 04SÁBADO 04kk 1Rs 3, 4-13 k Sl 118 kk Mc 6, 30-34

SÁBADO 11k 1Rs 12, 26-32; 13, 33-34 k Sl 105 k Mc 8, 1-10

SÁBADO 18k Tg 3, 1-10 k Sl 11

Tg 3, 1-10 Sl 11 Tg 3, 1-10

k Mc 9, 2-13 Tg 3, 1-10

Mc 9, 2-13 Tg 3, 1-10

SÁBADO 25k Is 58, 9b-14 k Sl 85 k Lc 5, 27-32

DOMINGO 05DOMINGO 05kk Jó 7, 1-4. 6-7 k Sl 146 kk 1Cor 9, 16-19. 22-23 kk Mc 1, 29-39

DOMINGO 12k Lv 13, 1-2. 44-46 k Sl 31 k 1Cor 10, 31-11, 1 k Mc 1, 40-45

DOMINGO 19k Is 43, 18-19. 21-22. 24b-25 k Sl 40 k 2Cor 1, 18-22 k Mc 2, 1-12

DOMINGO 26k Gn 9, 8-15 k Sl 24 k 1Pd 3, 18-22 k Mc 1, 12-15

SEGUNDA 06SEGUNDA 06k 1Rs 8, 1-7. 9-13 k Sl 131k Mc 6, 53-56

SEGUNDA 13k Tg 1, 1-11 k Sl 118 k Mc 8, 11-13

Tg 1, 1-11 Mc 8, 11-13 Tg 1, 1-11

SEGUNDA 20k Tg 3, 13-18 k Sl 18 k Mc 9, 14-29

Tg 3, 13-18 Mc 9, 14-29 Tg 3, 13-18

SEGUNDA 27k Lv 19, 1-2. 11-18 k Sl 18 k Mt 25, 31-46

TERÇA 07TERÇA 07k 1Rs 8, 22-23. 27-30 TERÇA 07

1Rs 8, 22-23. 27-30 TERÇA 07

k Sl 83 k Mc 7, 1-13

TERÇA 14TERÇA 14k Tg 1, 12-18 TERÇA 14

Tg 1, 12-18 TERÇA 14

k Sl 93 Tg 1, 12-18 Sl 93 Tg 1, 12-18

k Mc 8, 14-21 Tg 1, 12-18

Mc 8, 14-21 Tg 1, 12-18

TERÇA 21TERÇA 21k Tg 4, 1-10 TERÇA 21

Tg 4, 1-10 TERÇA 21

k Sl 54 Tg 4, 1-10 Sl 54 Tg 4, 1-10

k Mc 9, 30-37 Tg 4, 1-10

Mc 9, 30-37 Tg 4, 1-10

TERÇA 28TERÇA 28k Is 55, 10-11 TERÇA 28

Is 55, 10-11 TERÇA 28

k Sl 33 k Mt 6, 7-15

A Bíblia foi escrita para vocêfe

vere

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itur

gia

A Leitura DivinaA Igreja há muito tempo dá ao Estudo Bí-

blico o nome de Lectio Divina, para não deixar que o fiel recorra aos textos sagrados friamente como quem lê um livro didático ou científico. A Leitura Divina é um caminho de conhecimento e encontro com o próprio Deus na Palavra; “é verdadeiramente capaz não só de desvendar ao fiel o tesouro da Palavra de Deus, mas também de criar o encontro com Cristo, Palavra divina viva.” (Verbum Domini – n.87)

Assim iniciaremos de uma forma muito sim-ples, porém não menos profunda nossa experiên-cia mensal com a Palavra. Diante de um texto bíbli-co, que eu sugiro a você que seja retirado da liturgia da missa dominical, vamos nos debruçar sobre a leitura do Evangelho. É necessário um espaço de oração e recolhimento para que a leitura não seja fria ou automática. Lembre-se, você está se prepa-rando para ouvir Deus e não simplesmente ler um jornal. Faça uma boa leitura, primeiro em voz alta e, em seguida, repita a leitura agora somente com os olhos e preste atenção nas palavras do texto.

Um breve momento de silêncio vai certamen-te deixar que essa Palavra cresça dentro de você. Com uma caneta ou lápis na mão, você vai buscar destacar nesse texto se existem promessas de Deus (1), coisas que Deus promete aos seus fi-lhos. Depois vamos voltar ao texto e destacar se existem ordens de Deus (2) para você, imperati-vos que devemos viver ou fazer. Assim você estará

PE. FABRÍCIO ANDRADEComunidade Canção Nova Twitter: pefabriciocnFacebook: Fabricio Andradeblog.cancaonova.com/padrefabricio

(2) Dia 24 - Dom.: para a Missa vespertina: Lc 24, 13-35

5 passos para a

Lectio Divina

Com uma caneta ou lápis destaque no texto as promessas de Deus.

Depois procure destacar as ordens de Deus para você, são imperativos que devemos viver ou fazer.

Agora você está pronto para colher do texto qual é a mensagem de Deus.

Se você acolheu essa mensagem, responda a Deus, elaborando uma forma de como aplicar essa mensagem concretamente na sua vida.

Por fim, faça uma oração espontânea de resposta à Deus e cultive um momento fecundo de silêncio contemplando o que Deus lhe falou ao coração.

1

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pronto para colher do texto qual é a mensagem de Deus para você (3) naquele texto. Bom, e se você acolheu essa mensagem, é importante res-ponder a Deus, então você deve elaborar uma for-ma de como aplicar essa mensagem de Deus concretamente na sua vida (4). Tudo isso deve ter pelo menos um espaço de no mínimo trinta minutos, que depois poderá se estender de acordo com a sua realidade. Antes de encerrar essa expe-riência da Lectio Divina, uma vez que você estará cheio dessa Palavra, faça uma oração espontânea de resposta a Deus e, claro, cultive um momento fecundo de silêncio, contemplando o que Deus lhe falou ao coração (5). Guarde esses cinco passos da Lectio Divina e procure aplicá-los no texto do Evangelho da missa do próximo domingo. Você certamente fará uma nova experiência com a Palavra de Deus. No mês que vem, aqui vamos fazer juntos, seguindo esses passos, a experiência do Estudo Bíblico, mas você já pode ir treinando. Quando você pegar o gosto por esta prática espiri-tual, não vai deixar de fazê-la um só dia! ´

Mãos à obra, ou melhor, mãos na Bí-blia. Deus te abençoe!

Tempo mínimo 30 minutos, que depois poderá se estender de acordo com a sua realidade.

DATAS ESPECIAIS

1 - Dia do Publicitário

2 - Nossa Senhora da Luz

10 - Dia do Atleta Profissional

11 - Dia Mundial do Enfermo

16 - Dia do Repórter

19 - Dia do Esportista


formação

No dia 11/10/2011, pela Carta Apostólica “Porta fidei”, o Papa Bento XVI proclamou um novo “Ano da Fé”, de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, no cinquen-tenário da abertura do Concílio Vaticano II. Em sua Carta, o Papa começa dizendo que “não podemos aceitar que o sal se torne insí-pido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16)” e lembra que na data de 11 de outubro de 2012, completam-se vinte anos da publicação do “Catecismo da Igreja Católica” e convo-cou um Sínodo dos Bispos para o mês de outubro de 2012, tendo por tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Para o Ano da Fé, o Papa destaca a im-portância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa”. “Se o lermos e rece-bermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja”. “Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo in-teiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias”. E o Papa lembra que a profissão de fé não pode ser apenas algo privado, no silên-cio dos lares e da Igreja, mas pública: “Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos”. “O cristão não pode jamais pensar

que o crer seja um fato privado”. Fortemente o Papa chama a atenção para

o uso do “Catecismo da Igreja” no Ano da Fé: “Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica.” O Beato João Paulo II escre-via: “Este catecismo dará um contributo mui-to importante à obra de renovação de toda a vida eclesial (...).” “Declaro-o norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumen-to válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial”. “O Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescober-ta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que tem no Catecismo da Igreja Católi-ca a sua síntese sistemática e orgânica”. “No Ano em questão, o Catecismo da Igreja Ca-tólica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determi-nante no nosso contexto cultural”.

Portanto, irmãos, é hora de retomar o testemunho de nossa fé, e, para isso, estudar o Catecismo da Igreja e os documentos do Concílio Vaticano II.

O ANO DA FÉ

Série

PROF. FELIPE AQUINOEscritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

O Catecismo e a Nova Evangelização


Para mais informações, acesse: m.cancaonova.com

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CDCanção Nova SertanejaMãos CalejadasCD1: Toninho e JonasCD2: Rinaldo e Samuel

CDTodo Mundo DDDDoindin de Deus

CDJumento de JerusalémDoidin de Deus

Venha peregrinar na Canção Nova com a

Mais informações: (12) 3186 - 2055

Acompanhe-nos:

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Acompanhe-nos:

Dias 20 a 22 de Abril

Cachoeira Paulista/SP Informações: (12)3186 2600

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Dia 15 de Abril

EM BREVEAPROFUNDAMENTOS

ACAMPAMENTOPARA MÚSICOS

FESTA DAMISERICÓRDIA

VEM AÍ

ENCONTRO DE EVANGELIZADORES PORTA A PORTADias 10 e 11 de Março

KAIRÓS PARA ESPORTISTASDia 11 de Março

ENCONTRO PARA MULHERESTema: “Mulheres de fé”Dias 17 e 18 de Março

Presença de: Pe. Roger LuisLuzia SantiagoIroni SpuldaroRoberto Tannus

Aprofundamento para famílias novas

Aprofundamento para homensTema: “São José, esposo e Pai”De 16 a 18 de Março

De 30 de Março a 1º de Abril

Programação de Março

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Ó Senhora da Luz, dona de todas as Graças, cobre-nos com o Teu manto resplandecente, pois Vós sois a Luz que nos guia pelas trevas e, pela Vossa imensa misericórdia, nos dás força e alento para seguir o nosso rumo, que nos leva até Vós, ò Cheia de Graça. Nossa Senhora, pelo Espírito Santo iluminada, Mãe de Nosso Senhor, nossa fonte de Luz, Vós sois nossa força e o nosso caminho e nos protegeis por entre montanhas e vales, pelos desertos e ilhas, no sofrimento e tortura nas perseguições que sofremos. Ó Nossa Senhora da Luz, Nossa Mãe, cobre-nos com a Tua interminável Glória, e continua a iluminar o nosso caminho com a Vossa interminável e Divina Luz, que outra coisa não queremos ver senão as maravilhas da Vossa Presença. Ó Nossa Senhora da Luz, Mãe de Deus, ajuda-nos com a Tua bondade infinita, a enfrentar todos os perigos e tentações, para que, com a Vossa preciosa ajuda, sigamos nosso caminho com a Vossa Luz e longe da escuridão das trevas. Amém.

revista canção nova de fevereiro 2012

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