revista az! - sexta edição

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R$ 5,00 // Valor 100% revertido para o Lar Escola Rafael Maurício, de Bauru Informação de A a Z Set _ 2011 MAÇONARIA Entramos na loja mais antiga e revelamos a ligação histórica dos maçons com o nascimento do município INDÚSTRIA Quase metade da receita de Bauru é gerada pelo setor que não tem mais áreas para crescer FORA DO EIXO Oportunidade solidária na cultura para os jovens mostrarem seus talentos Rodrigo Agostinho muda o visual, os presentes do governador Alckmin e um projeto social que atende aos carentes da “outra” Bauru EMPRESAS: Bandeirantes Estruturas Metálicas, um trabalho de quase meio século. E o mais novo salão de festas da cidade, Roccaporena MODA & DECORAÇÃO: O Tropicalismo Chic é o novo estilo do momento. E a vez dos homens ousarem nas produções para o verão 2012

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PARA O IBGE,   nas   estatísticas   oficiais,   ainda não atingimos, os apregoados 400 mil habitantes. Mas também não esta- mos muito longe disso. Com 400 mil ha- bitantes, ou não, aos 115 anos, Bauru tem todo o jeito de cosmopolita. Sua vocação urbana é tão certa quando o seu solo é de terra branca. Se expandir, não ter limites, também é outra característica. Mesmo que não se deseje a cidade cresce. Cresceu demais na última década e nos últimos 3 ou 4 anos tem se transformado mais ain- da. Especialmente na periferia. São novos bairros, novos núcleos habitacionais, no- vas ‘’baurus” surgindo. Uma cidade va- riada, múltipla, com passado, presente e futuro.

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Page 1: Revista AZ! - Sexta edição

R$ 5,00 // Valor 100% revertido para o Lar Escola Rafael Maurício, de Bauru

Informação de A a Z

Set _

201

1MAÇONARIAEntramos na loja mais antiga e revelamos a ligação histórica dos maçons com o nascimento do município

INDÚSTRIAQuase metade da receita de Bauru é gerada pelo setor que não tem mais áreas para crescer

FORA DO EIXOOportunidade solidária na cultura para os jovens mostrarem seus talentos

Rodrigo Agostinho muda o visual, os presentes do governador Alckmin e um projeto social que atende aos carentes da “outra” Bauru

EMPRESAS: Bandeirantes Estruturas Metálicas, um trabalho de quase meio século. E o mais novo salão de festas da cidade, Roccaporena

MODA & DECORAÇÃO: O Tropicalismo Chic é o novo estilodo momento. E a vez dos homens ousaremnas produções para o verão 2012

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Page 4: Revista AZ! - Sexta edição

Í N D I C E

E X P E D I E N T E Revista AZ! | ano 02 / número 06

04

Diretor: Rodrigo Chiquito ([email protected]) // Editora: Dulce Marli ([email protected]) // Editor de Arte: Gustavo Domingues ([email protected]) // Diretora Comercial: Luciana Spetic ([email protected]) // Jornalista: Priscila Nóbrega ([email protected]) // Fotografia: Daniela Falasca Impresso na gráfica GraphPress // 5.000 exemplares // R$ 5,00 em pontos de venda - 100% do lucro revertido para o Lar Escola Rafael MaurícioAZ! é uma publicação da Publici On&Off Comunicação - Rua Dr. Antônio Prudente, 3-205 - Estoril - Bauru/SP - F.: 14 38790348www.publici.com.br

Nesta Edição09 - SEU DIREITO

Por João Piccino

10 - MODA & DECORAÇÃO

Por Paula Casério

14 - PELAS RUAS

Por Flávia Mondelli

15 - PERSONAZ!

Thayla Tayar

16 - BELEZA

Unhas pintadas

19 - ESPECIAL BAURU

Maçonaria

Índios em Bauru

Projeto Mata-Fome

Nações Norte

Rodrigo Agostinho

37 - INDÚSTRIA & COMÉRCIO

Domingos Mallandrino

Estruturas Bandeirantes

Império das Plantas

Roccaporena

46 - CULINÁRIA

Bravíssimo

48 - CULTURA

Enxame Coletivo

50 - AZ! GENTE

Por Luciana Spetic

60 - SERVIÇO

Onde encontrar

61 - AMARELAZ!

Classificados do AZ!

62 - EDUCAÇÃO

Por Luiz Roberto Relvas

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50

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Page 6: Revista AZ! - Sexta edição

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Page 7: Revista AZ! - Sexta edição

continue lendo a AZ! Bauru on-line

Page 8: Revista AZ! - Sexta edição

ED ITOR IAL06

PARA O IBGE,   nas   estatísticas   oficiais,  

ainda não atingimos, os apregoados 400

mil habitantes. Mas também não esta-

mos muito longe disso. Com 400 mil ha-

bitantes, ou não, aos 115 anos, Bauru tem

todo o jeito de cosmopolita. Sua vocação

urbana é tão certa quando o seu solo é de

terra branca. Se expandir, não ter limites,

também é outra característica. Mesmo

que não se deseje a cidade cresce. Cresceu

demais na última década e nos últimos 3

ou 4 anos tem se transformado mais ain-

da. Especialmente na periferia. São novos

bairros, novos núcleos habitacionais, no-

vas ‘’baurus” surgindo. Uma cidade va-

riada, múltipla, com passado, presente e

futuro.

Assim também são nossas páginas.

Do passado, vem um olhar histórico sobre

os primeiros tempos e a matança indiscri-

minada de índios em nome do progresso.

Do passado também emerge a matéria ex-

clusiva sobre a participação da maçonaria

nos fatos mais importantes do município

Do presente trazemos o jovem pre-

feito, convidado para ser a nossa capa. E

com prazer acompanhamos um exemplo

ético de um político de nova geração. Não

deveria ser assim, mas temos que elogiar

aqueles que fazem o que é certo fazer.

Para o futuro, destacamos o raio X

sobre a situação da indústria na cidade. O

dirigente resgata o quanto o município de-

pende dos impostos que o setor gera e lista

o que é necessário para que se perca de vez

a visão de que “Bauru não tem indústria”.

Bauru tem sim, mas pode e quer ter mais.

Por isso, damos os parabéns aos que

investem nesta terra, e constroem empre-

endimentos valiosos, como um luxuoso

salão de eventos, ou uma loja de paisagis-

mo. Parabenizamos a família que unida dá

vida às estruturas metálicas ou a quem usa

a criatividade para criar uma pizza chama-

da Bauru e expandir o conceito original do

sanduíche.

E como não deixar de parabenizar

quem se dedica a amenizar o sofrimento de

muitos, através do Projeto Mata Fome?

Tudo isso, e um pouco mais, como

moda, beleza, estão em nossas páginas. E

como também temos a vocação para cres-

cer, aqui está a estréia de 2 colunas novas

- a Personaz! e a jurídica. Você vai gostar.

Um abraço,

Equipe AZ!

Page 9: Revista AZ! - Sexta edição
Page 10: Revista AZ! - Sexta edição

M A K I N G O F F08

Nosso modelo

Delícia é quando tudo o que se sonhou

transcorre direitinho. A Lu Spetic se sen-

tiu assim, digamos, em estado de graça, ao

conseguir fazer esta capa. Nossa diretora

comercial até contou com uma ajudinha da

sorte. Claro, sorte sempre é bom. Foi em

conversa informal com o cabeleireiro Gil

Milagre, que ela recebeu a dica de quem é o

responsável pelo visual do prefeito Rodrigo

Agostinho: o Rubens. Foi o ponto de partida

de um momento muito legal, uma produção

especial.

Mais detalhes você terá lendo a matéria

a partir da página 24. Ela por si só, já é um

grande making off.

Mais do que a entrevista com o prefeito,

o que se viu foi uma boa demonstração de

como ele é, do seu jeito de ser. Vale a pena

conferir. No texto há muitas surpresas, re-

velações interessantes e um detalhe muito

importante sobre o caráter do prefeito de

Bauru, Rodrigo Agostinho. Mas não conta-

mos já. Só lendo para você saber.

A propósito, o motivo da capa era trans-

formar o visual do Rodrigo, ou ao menos,

o cabelo.

Foto grande: corte sendo feito e o olhar atento da namorada. Embaixo, à esquerda: Rodrigo e o cabeleiro Rubens, posam com a diretora Luciana Spetic e a fotógrafa Dani Falasca. O click é de Carlos Hinke. Direita: Dani Falasca faz a foto da foto...e pega o momento em que Carlos Hinke dá as coordenadas à Rodrigo.

Page 11: Revista AZ! - Sexta edição

S E U D I R E I T O09

Inauguramos uma nova coluna e pre-tendemos levar à população em geral uma discussão sobre direitos e deveres que, quando ofendidos, são decididos pelo Po-der Judiciário.

Neste  mundo   “legal”   atuam  os   profis-sionais chamados “operadores do Direito” basicamente os Juízes, Promotores de Jus-tiça, Delegados de Polícia e os Advogados.

Nesta primeira oportunidade, gosta-ria de trazer à discussão uma proposta de alteração nas regras de recursos judiciais que se propõem a realizar na Constituição Federal, popularmente chamada de “PEC dos Recursos”. Atualmente, caso haja uma parte discordante com o quanto decidido num primeiro julgamento, pode apresen-tar um recurso pedindo que aquela deci-são judicial seja reavaliada, quando então seu pedido será analisado por uma Se-gunda Instância. Em determinadas situa-ções, após a decisão de Segunda Instância, havendo ainda uma parte que discorde, poderá apresentar novo recurso que será dirigido à Instância Especial. Note então que um mesmo processo pode ter até três julgamentos.

Também como princípio básico do Es-tado Democrático de Direito a previsão do devido processo legal, que em nosso País culmina  em  uma  decisão  definitiva  e  irre-corrível, denominada tecnicamente como o “trânsito em julgado”. As decisões judi-ciais só podem ser aplicadas após se esgo-tados todos os recursos cabíveis, tendo en-tão sido alcançado o trânsito em julgado daquela decisão.

Nos últimos tempos, ocorreram di-versas propostas de alterações de regras processuais,   sempre   com   a   justificativa  de agilizar o andamento dos processos judiciais para combater a morosidade do Poder  Judiciário.  A  última  delas,  especifi-camente a que tratamos aqui, é uma pro-posta de Emenda Constitucional trazida à discussão pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Cezar Peluso, acrescentando à Constituição Federal o artigo 105 “A”. O artigo em síntese apon-taria que, mesmo tendo recebido um re-curso especial pelo Superior Tribunal de Justiça ou o Recurso Extraordinário pelo Supremo Tribunal Federal, e ainda que estivesse tal recurso pendente de julga-mento, nesta Instância Especial a decisão combatida  teria  sua  aplicabilidade  defini-tiva imediata.

Não se pode dizer que não há morosi-dade  na  definição  das  questões  propostas  à análise do Poder Judiciário, mas tam-bém  não   se   pode   afirmar   que   tal  moro-sidade se dê exclusivamente pelo excesso de recursos disponibilizados, parecendo muito  mais  que  tal  se  dê  por  insuficiência  na estrutura de tal Poder Republicano, causada por um Estado que se mostra mal administrado e incapaz de cumprir com suas obrigações. Assim, me pare-ce   injustificável  que,  para  esconder  suas  mazelas, o Estado penalize seus cidadãos, suprimindo direitos e entregando-lhes injustiça.

Naturalmente que essa proposta traz imensa preocupação no que diz respeito

às possíveis injustiças que serão cometi-das aplicando-se penas antes de julgados os processos pela Instância Especial, e por óbvio, encontra posições contrárias e à favor. O certo é que não conhecemos es-tudo  definitivo  que  possam  dizer  quantas  as  decisões  de  Instância  Especial  modifi-caram decisões inferiores, mas certamen-te há diversas delas, o que por si só afas-taria o cabimento da discussão colocada em tela.

Em 26 de março deste ano de 2011, em notícia divulgada no site Terra, para defender a proposta da PEC dos recur-sos, o ex-secretário nacional de Justiça e professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas   (FGV)  Pedro  Abramovay   afirmou  que “em mais de 80% dos recursos anali-sados pelos tribunais superiores, a decisão confirma  o  que  a  instância  anterior  havia  determinado”. É uma ótica bastante inte-ressante para se analisar a questão. Fian-do-­se   em   tal   assertiva   significa  dizer  que  quase 20% dos recursos apresentados têm as decisões inferiores reformadas, ou seja, de cada cem processos analisados o Su-perior Tribunal de Justiça ou o Supremo Tribunal Federal entende que vinte deles tiveram decisões equivocadas.

Nas passagens bíblicas há a origem da máxima de que é preferível mil ho-mens culpados livres a um inocente preso. Considerando-se os números brasileiros, concluo este comentário com duas ques-tões básicas: “seria aceitável que vinte ino-centes pagassem por oitenta culpados? Se você fosse um dos vinte, o que acharia?”.

João Piccino é advogado. Especialista em Direito Tributário pela FGV, pós-graduando em Direito Público pela PUC-MG. Professor de Direito Tributário na pós-graduação da Faculdades Integradas Rui Barbosa, e professor convidado de Prática de Processo Civil na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Menos recursos ou mais juízes?

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M O D A & D E C O R A Ç Ã OPo r P a u l a C a s é r i o

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A Revista AZ! saiu em busca da tendência da próxima temporada brasileira de moda e decoração e confirmou: o Tropicalismo Chic e os elementos da natureza garantem o novo verão!!! Inspire-se nessa pegada para se vestir ou decorar a sua casa com peças que parecem saídas da mata virgem. Extraia as melhores texturas de flores, folhas, cores, frutas e penas para aderir à tendência que é a cara do Brasil !!! A fauna e flora estão na moda!!!!

LookTropicalistaPrada

Page 13: Revista AZ! - Sexta edição

Com o vai e vem da moda, o TROPICALISMO mais uma vez aparece, só que dessa vez mais forte do que nunca para o Verão 2012.

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Abajur Etna de junco com cuba de bananeira

Óculos de sol com couro de Piton Roberto Cavalli

Xícara da Coleção Limões Star Home

Bolsa Louis Vuitton

Sandália com couro de Piton da Barbara Bui

Maiô Adriana Dregas

Bolsa em couro com detalhes em pena Gibba

Vestido estampado Tibi

Colar com penas de ouro Purangaw

Page 14: Revista AZ! - Sexta edição

M O D A & D E C O R A Ç Ã O12

A VEZ DOS HOMENSTodos nós sabemos que moda não é exclusividade de mulher e não é à toa que o mercado masculino cresce cada vez mais. Por esse motivo a Revista AZ! sai na frente mais uma vez e traz, nessa e nas próximas edições, a coluna Moda e Decoração para os homens.As grifes masculinas já lançaram a sua moda para a primavera-verão 2012, e se você tem estilo mais despojado e moderno, pode apostar num bom chinelo de couro que está super em alta. E use-o com uma camisa florida e uma boa bermuda. Esse look é ideal para quem vai passar o final de semana na praia ou no campo.Enfim, homem também pode ousar nas suas produções!!!

Camisafloral Toolstoy

Page 15: Revista AZ! - Sexta edição

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Relógio Fossil

Toalha Polo Ralph Lauren

Chapéu feito a mão Le Chapeau

Bermuda Henrik Vibskov

Óculos de sol Ray Ban em ouro 24k

Capa de cadeira de algodão Henrik Vibskov

Camisa Pence

Violão OMC

Mochila em couro Lipop London

Chinelo em couro Sergio’s

Page 16: Revista AZ! - Sexta edição

P E L A S R U A S14 Po r F l á v i a M o n d e l l i

Sair do básico é sempre arriscado,

mas para ser considerada fashion é preciso ousar. Kitty Quagliato está sempre arriscando e acertando. Aqui,

com um cinto bem largo, blazer florido

e calça saruel , que ainda continua com a mesma força para as

próximas estações.

O calor está chegando e para curti-lo com elegância é importante saber escolher bem as peças para não perder a classe. O alerta é tentar usar blusas mais fechadas quando as saias e shorts forem curtos demais e deixar os decotes combinarem com as calças, bermudas e saias mais longas. Aqui, as amigas Luciana Cossi (à esq.) e Ana Paula Fernandes (à dir.) escolheram minissaia e micro shorts, combinados com blusas mais comportadas.

Que a renda está em alta todas nós já sabemos, então não vamos deixar passar esta estação sem abusar dela para todas as ocasiões! Aqui na coluna, Bruna Helena aparece linda com este regatão de renda guipir combinado com jeans em um look moderno e casual. Adorei!

• As saias longas entram

com mais destaque, as calças skinning perdem a força e as retas e as Flare Jeans aparecem mais.

• Os tecidos leves com muita

seda, transparência, renda, crochês e bordados.

• Nas cores, muito laranja,

amarelo, azul e branco.

• As estampas bem tropicais

e a permanência da moda do color blocking .

TENDÊNCIAS PARA O VERÃO 2012

Page 17: Revista AZ! - Sexta edição

P E R S O N A Z !15

A - Amor ou Amigo? Amor, em todas suas formas, inclusive na amizade...B – Bicho 2 shih-tzus e 2 persas... meus amores!C – CidadeFlorianópolis, mudaria tranquilamente para lá...D – DesejoFormar uma família... de verdade!E – EducaçãoVem de dentro de casa, procuro não julgar a do próximo...F – Frio Eu adoro frio, as pessoas se vestem melhor, e procuram por calor humano... G – Gente Completamente

intimista, apesar de viver no meio de pessoas!H - Homem que serve de exemploMeu PAI sem dúvida alguma!I - Indecência Indecência para mim é o caráter de certas pessoas! Chega a ser uma OFENSA!J – JantarAMO massas, com qualquer pessoa que me faça feliz, família, amigos, ou amor...K – KarmaOooooooo se tenho! hahahahahahaL – Lugar Sou totalmente urbana!M – Mulher Minha MÃE (Lucimar)... ÓBVIO!

N – Nudez Sou totalmente bem resolvida com relação a isso.. O – Ódio Eu não odeio nada nem ninguém, aliás, essa palavra devia ser banida do vocabulário.P - Peso Olha, como eu disse acima, eu sou muito bem resolvida, quem gostar de mim, vai gostar como sou, a Thayla aqui dentro é a mesma, estando magra ou estando gorda! Mas mesmo com essa opinião, vou todos os dias na academia.Q – Quem ? Meu PAI! Ele sempre está causando na minha vida...

R - Religião Eu acredito em Deus!S - Superstição Não tenho...T - Traição Já fui traída sim, quem nunca foi???? Fazer o que se os porcos procuram por lavagem, né?U – Unhas Eu sou VICIADA em esmaltes, faço coleção.V - Você Sou uma pessoa honesta.X – Xadrez Eu AMO xadrez, acho lindo.Z – Zero Para todas as pessoas que deixam de apoiar nossa cidade, e vão gastar o dinheiro fora.... sendo que muitas delas sobrevivem daqui.

Thayla por Thayla? Bom, eu estudei Negócios da Moda na Anhembi Morumbi e depois Turismo na USC, hoje sou uma franqueada da Colcci (mercham!!!!! rsrsrsr). Sou apaixonada por minha loja e trabalho com amor. Tenho 27 anos e não tenho problema algum com idade. A pessoa só envelhece se parar de evoluir! Tímida e muito apegada aos meus pais, sonho em poder formar uma família, mas para mim não basta amar, tem que ter cumplicidade, amizade e muito respeito. Sou uma pessoa completamente feliz com a vida que tenho, mas  isso  não  significa  que  não  tenho  sonhos...  tenho  muitos,  entre  eles  está  encontrar  tempo  para  duas  coisas:  fazer  um  MBA  e  trabalhar  

junto  com  meu  pai  (o  empresário  do  ramo  de  veículos  Ohmar).

Thayla Tayar de A a Z!Na estréia da seção Personaz! Focalizamos uma jovem empresária bauruense

Page 18: Revista AZ! - Sexta edição

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O OUTONO/INVERNO está indo em-bora e as coleções de esmaltes já mostram as caras e as tendências para o próximo verão. Cores novas, vibrantes que estão aparecendo já nas mãos mais badaladas. A começar pelas atrizes de novelas, até as modelos de passarelas. São elas as primei-ras a ditar a moda. Usar esmalte é quase tão obrigatório ou mais do que o batom. Por isso há também feiras mostrando as novas tendências.

Recentemente dois eventos em São Paulo ditaram os rumos da moda: foi o Nails Fashion Week e o Monange Dream Tour. E quando você estiver lendo esta reportagem, provavelmente todas as no-vidades também estarão sendo apresenta-

das na Beauty Fair, a maior feira de bele-za da América Latina, também na capital paulista.

Mesmo que o ano de 2011, especial-mente o início, tenha sido marcado por muitos lançamentos, recheados de cores novas e muito estilo em esmaltes, para a primavera/verão de 2012, o que vai valer é mais novidade ainda. Com muita energia e colorido para as unhas.

Para quem gosta de decoração, elas estarão bem menos em evidência. Nada muito forte, nada muito ousado, apenas uma  ou  outra  flor,  um  arabesco,  uma  pon-tinha  em  xadrez...  enfim,  tudo  mais  sóbrio,  afinal  os  esmaltes  por  si  só,  já  são  extrava-gantes. Nada pode chamar mais atenção

do que a própria cor e os tons vibrantes voltam fortemente dentro das tendências. Veja  algumas  dicas  para  você  ficar  dentro  da moda:

• Claro que a velha e boa unha francesi-nha e a variação inglesinha seguem atem-porais. A inglesinha nada mais é do que a francesinha colorida. Que tanto pode ser “ton sur ton”, ou seja, tom sobre tom, como o fundo laranja claro com um ver-melho na ponta, por exemplo. Ou apenas a pontinha colorida.....

• Vinho, vermelho, azul estarão com tudo. Aposte também nos alaranjados. E nada de tons pastel.

BELEZA

Novas tendências nas cores dos esmaltes, símbolo de beleza e sedução

Page 19: Revista AZ! - Sexta edição

• A unha bem feita é obrigatória, mas não é preciso combinar com a roupa. Nada dis-so. Assim como bolsa não combina mais com sapato, deve-se descombinar apenas apelando para o bom gosto e senso esté-tico que uma boa manicure pode ajudar quem estiver em dúvida na escolha. • Nos dias de hoje a unha esmaltada é con-siderada um acessório. E dos acessórios mais democráticos que existe. Até mesmo os esmaltes importados estão bastante acessíveis. • Apesar da moda, em ambientes formais não se deve abusar do excesso de cores. Essa é a única restrição. • O chique é trocar de esmalte todos os dias como quem troca a sua roupa íntima. • Escolher boas marcas é garantia de que não sofrerá com alergias.

• Todos os dermatologistas são unâmi-mes: tirar a cutícula é prejudicial à saúde da unha. Deve-se apenas empurrar e reti-rar o excesso. • O formato é uma escolha pessoal. Hoje a unha quadradinha, mais curta, é a pre-ferida. Está mais em destaque do que compridona e com formato ovalado ou redondo. Ocorre que o que vale é o bom senso. Não adianta querer ter unha qua-drada se o formato natural dos dedos não serve para isso. • Saiba que apesar da gama imensa de co-res, há também tendências para esmaltar. E variam com a idade de quem está es-maltando. Para as mais teens, ou pre-ado-lescentes a tedência é a mão múltipla. Ou seja: uma unha de cada cor. Fundo bem colorido e glitter ou metalizado por cima. E os tons quanto mais diferentes uns dos outros, melhor.

• Para as mais jovens e adultas até os 30 anos admite-se a unha múltipla, mas to-das no mesmo tom. Por exemplo: do rosa claro ou rosa forte. Ou todas em vermelho escuro e todas as inglesinhas num tom di-ferente umas das outras. • A partir da meia idade opte pelo estilo filha  única:  só  uma  das  unhas,  a  do  meio,  ou a do dedo mínimo ganhará um brilho ou perolizado, no mesmo tom das demais, claro.

17A unha bem feita é obrigatória, mas não é preciso combinar com a roupa. Nada disso. Assim como bolsa não combina mais com sapato

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INFORME PUBLICITÁRIO

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ESPECIAL BAURU

Page 22: Revista AZ! - Sexta edição

E S P E C I A L B A U R U20

Page 23: Revista AZ! - Sexta edição

A LIGAÇÃO ENTRE a fraternidade ma-çônica e Bauru, especialmente sua parti-cipação na emancipação do município é comprovada por documentos históricos e raros: meses antes de Bauru virar municí-pio já tinha seu desenvolvimento unido aos membros de uma das mais antigas lojas ma-çônicas do país, ainda atuante até hoje em nossa cidade.

Túnel do tempoDa porta de entrada do Templo da loja

Arquitetos de Ormuzd, AZ! Bauru contem-pla 115 anos de história. É uma atmosfera carregada de símbolos, uma história que se confunde com a de Bauru. É como entrar num túnel do tempo e imaginar o momento em que estavam ali, homens fundamentais para o desenvolvimento da cidade. Homens cujo sobrenomes estão gravados nas ruas pelas quais os bauruenses passam todos os dias: Azarias Leite, Araújo Leite, Antônio Alves, Carlos Marques e muitos outros.

O nome de vários deles está ligado à in-

dependência da cidade quando esta deixou de ser um distrito de Fortaleza. Havia, à época da fundação, uma câmara do distrito de Bauru, subordinada à sede do município que nem existe mais. Nesta Câmara, seis vereadores eram maçons e todos eles par-ticiparam decisivamente na condução po-lítica do ato de emancipação como se pode provar historicamente.

O que importa, aos 115 anos dessa emancipação, é entrar nesse túnel do tem-po e relembrar o feito destes senhores. Ho-mens que idealizaram as pilastras do tem-plo no qual AZ Bauru! adentrou. Pilastras que depois deram origem ao templo atual. Uma arquitetura rígida e bem preservada, com seus pilares muito bem amarrados com barras de ferro, para que a história não se perca com o tempo e nem o casario se transforme em ruína.

Há no templo uma atmosfera especial. No chão, sobre os ladrilhos portugueses muito bem conservados (por onde pisaram todos os membros da loja, desde a sua fun-

Esquerda: Destaque do símbolo no chão; Direita: Pavilhão histórico; Na outra página: Vista geral do templo, por dentro.

História viva de BauruVocê vai conhecer agora uma história diferentee pouco difundida sobre o nascimento de Bauru.A parceria entre a fraternidade maçônica e a criação da cidade

21

dação) uma placa em preto e branco. Trata-se de um símbolo maçônico, obrigatório em qualquer loja do mundo e com um simbolis-mo profundo. O local é a avenida Rodrigues Alves, bem em frente ao Liceu Noroeste, centrão, onde muita gente passa e nem re-para que ali há um prédio histórico. Quis o destino, ou o Grande Arquiteto do Universo, como dizem os maçons, que fosse esta casa, o local a abrigar os homens que participa-ram decisivamente do destino daquele vila-rejo que viria a ser Bauru.

Com certeza, eles se orgulhariam e não seriam capazes de adivinhar que em tão pouco tempo, um átimo, pouco mais de 100 anos, Bauru estivesse com a pujança que tem, está hoje na casa dos 350 mil ha-bitantes (359.429 habitantes pelo censo do IBGE - 2009). E já eram 7 mil moradores à época da fundação, número muito gran-de e que crescia a cada dia. Como se fosse impossível frear o progresso desta cidade. Uma cidade que tem nos dias de hoje 15 templos maçônicos.

Page 24: Revista AZ! - Sexta edição

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Foi o início da marcha para o Oeste, o desabrochar de uma esperança para aquela região do Estado de São Paulo

Batista de Araújo Leite - que com ele para cá veio(era tio e sogro de Azarias). Novos colonos surgiram atraídos pela fecundidade dos sertões Bauruenses, para aventurar fortuna. A lavoura cresceu e, onde anteriormente eram matagais, apa-recia, agora, o verdor das plantações en-fileiradas.  

Foi o início da marcha para o Oeste, o desabrochar de uma esperança para aque-la região do Estado de São Paulo”.

Urbanização secularBauru estava subordinada, como uma

modesta vila ao município de Fortaleza, próximo  de  Agudos,  criado  em  1887  e  ofi-cializado em 1889. Só que à mesma épo-ca Bauru já crescia tanto que, em 1888, a Câmara de Lençóis Paulista pelo então seu presidente Faustino Ribeiro da Silva, – oficialmente  era  esse  legislativo  que  ditava  as regras para a região – nomeia um arru-ador para o patrimônio de Bauru. Coube a Vicente Ferreira de Faria tomar as pri-meiras providências que diziam respeito à urbanização da vila, delineando ruas e determinando o alinhamento das casas.

O trecho da estrada onde já existiam construções passou a ser chamado de rua principal. As primeiras casas se localiza-vam na altura dos quarteirões 4, 5, 6, 7 e 8

Conta a história...“Foi por volta de 1856 que Felicíssi-

mo Antônio de Souza Pereira e Antônio Teixeira do Espírito Santo, ao se estabe-lecerem nesta região, iniciaram um difícil trabalho, isto é, a derrubada das matas seculares, onde ergueram paliçadas rús-ticas e levantaram casebres para que pu-dessem alojar suas famílias. O duro aço das ferramentas feria, pela primeira vez, a terra recém-conquistada, com o início de diferentes plantações. Para garantir sua propriedade, Felicíssimo Antônio de Sou-za Pereira se deslocou até Botucatu, numa viagem demorada e lá registrou a posse, colocando  no  final  do  documento:  Bauru,  15 de abril de 1856. Era, talvez, a primeira vez que o nome de Bauru, como povoado, aparecia  em  um  documento  oficial.”  

Estávamos há cerca de 40 anos antes da fundação do município. Naqueles tem-pos difíceis o crescimento só viria a passos largos uns 30 anos depois.Leia-se que “Azarias Ferreira Leite, nasci-do na localidade de Lavras, Minas Gerais, no dia 8 de dezembro de 1866, aqui che-gou   pela   primeira   vez   em   fins   do   século  passado, tendo retornado em outras oca-siões  para,  em  1888  radicar-­se  definitiva-mente em Bauru com sua mulher Vicenti-na,  filha  de  outro  influente  pioneiro  -­  João  

E S P E C I A L B A U R U

Dentro da filosofia de que em vez de dar o peixe, deve-se ensinar a pescar, as entidades maçônicas também fizeram uma escolha pelo ensino e não apenas pela bene-merência e assistência social. A história mostra.

• Escola Primária “Gonçalvez Lêdo” como pioneira no ensino público na cidade.

• A oficina-­escola Caetano Sampieri, fundada em 30 de agosto de 1986, para oferecer cursos para a indús-tria calçadista de Bauru e região.

• Mais recentemente a Escola Gon-çalvez Lêdo, que outrora atuou na inserção dos analfabetos, transfor-mou-­se em escola de informática, através da unidade instalada no Jardim Ferraz. As aulas são ofere-cidas no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) que é uma importante divisão da Prefei-tura Municipal de Bauru – unida-des públicas cofinanciadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) – e destinam-­se a jovens de baixa renda que tenham de 15 a 18 anos. Este importante projeto em parceria com a Prefeitura Municipal de Bauru e a UNESP – Bauru, oferta a histórica necessidade de atuar nos processos de inclusão digital.

A escolha pela educação

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Nesta página: caridade secular. Filas de espera na distribuição de gênerosalimentícios. Na outra página: membros, familiares e alunos da escola. Década de 40.

Bauru iniciava sua caminhada e a Maçonaria já se fazia presente e atuante. Tanto que a Loja Maçônica “Architectos”, foi fundada de fato em 24 de junho de 1896

da Araújo Leite. Ali foi o centro comercial dos primórdios da cidade.

Oito anos depois, o então patrimônio Bauru tinha mais de 7 mil habitantes e es-tava pronto para ser emancipado. No mes-mo ano de 1888 surgiram os primeiros sinais de religiosidade com o erguimento de uma cruz, naquela que em 1923 viria a ser a praça Rui Barbosa com a catedral do Divino Espírito Santo.

E em 1895, a 30 de julho ocorrem as primeiras eleições no patrimônio. Mes-mo sob protesto da sede Fortaleza, no ano seguinte, em janeiro, os 6 vereado-res de Bauru tomam posse e é nomeado um intendente (equivalente ao prefeito) para a cidade. Se elegem: Manoel Jacyn-to Bastos, Domiciano Silva, João Antônio Gonçalves, José Alves de Lima, Joaquim Pedro da Silva e Francisco Pereira da Cos-ta Ribeiro. O intendente é um deles: José Alves de Lima.

No dia da posse, porém, outro acon-tecimento veio provocar reclamações dos políticos de Fortaleza, quando o edil bau-ruense, João Antônio Gonçalves, tirou do bolso um papel amarrotado com uma in-dicação histórica, ou seja, propondo a mu-dança da sede do município, de Fortaleza para   Bauru.   Conta   a   história   oficial   que  “finalmente,  depois  de  vários  consideran-

MAÇONS DE VULTO NO PAÍS• Heróis militares: marechais Floriano Peixoto, Deodoro da Fonseca, Luís Osório e Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.

• Na política: José Bonifácio de Andrada e Silva e D. Pedro I, que teve o título de Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil.

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dos, salientamos que aquela Vila estava em completa decadência e total abando-no, ao passo que a futurosa povoação de Bauru prosperava, aumentando a sua po-pulação dia a dia”. No papel o edil, indica-va que fosse elevada a povoação de Bauru, pedindo-se para este ato a aprovação do Estado e informava, ainda, que desde este dia, 7 de janeiro de 1896, se considere mu-dada para Bauru a sede da municipalida-de, dando-se conhecimento ao Governo. Após a transferência da sede, em todos os atos praticados pela Câmara Munici-pal  figurava  a  denominação  Município  de  Bauru, embora a situação ainda não con-tasse com a provação do Senado Estadual. Esta só veio a 1º de agosto de 1896, depois de um trabalho constante da política e da campanha pela imprensa de São Paulo, principalmente dos jornais o Estado de S.Paulo e do Correio Paulistano.

Conta a história da maçonaria...

“Hoje, a Pujante Bauru, outrora patri-mônio de Fortaleza teve sua independên-cia decretada em 1º. de agosto de 1896, pelo Governador do Estado Dr. Manoel Ferraz de Campos Salles. Foi sancionada a Lei número 428 do Congresso Estadu-al, na época onde o municípo do Espírito

Santo da Fortaleza passou a denominar-se também Bauru”.

A cidade iniciava sua caminhada e a Maçonaria   já  se   fazia  presente  e  atuante.  Tanto que a Loja Maçônica Architectos, foi fundada de fato em 24 de junho de 1896 e autorizada a funcionar em 01 de julho de 1896 pelo “Grande Oriente de São Paulo e, de direito, três anos após, em 24 de junho de 1899 quando foi regularizada com o tí-tulo distintivo de Loja Capitular Architec-tos. Foram seus fundadores os maçons Is-mael Marinho Falcão, Carlos Marques da Silva, Azarias Ferreira Leite, João Meira, João Antonio Gonçalves, Antonio José Al-ves, Custódio de Araújo Leite, João Alves, Luiz Gonzaga Falcão, Francisco Aiello,

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• 1918 – A grande gripe es-panhola, com mortandade de

pessoas recorde para a época.

A sede da loja é transformada

em hospital para atender aos

doentes.

• Atuação decisiva junto aos

governos estadual e federal com

a implantação das ferrovias que

impulsionaram o progresso da

região. Em 1903, inaugurada em

Agudos a estação da Companhia

Paulista de Estrada de Ferro. Em

1905, chegada da estrada de Fer-ro Sorocabana e, no mesmo ano

início da construção da Estrada

de Ferro Noroeste. Estava lan-çada assim a semente daquele

que seria o maior entroncamento

ferroviário do país.

• Atuação para dar um lar digno

aos leprosos que vagavam pela

região, surgindo então o embrião

do Hospital Lauro de Souza Lima.

• Vila Pacífico. Nome dado à vila

em função da doação de terras

por um senhor de prenome

Pacífico, que doou terras para um

hospital de tratamento de tuber-culosos (o Manoel de Abreu)

Os fatos históricos que entrelaçam a cidade às obras da maçonaria:

E S P E C I A L B A U R U

José Fratogiani, Gerson França, Thomaz Vitelli, José da Cruz, Antonio Bertoni e Luiz Fiuza”.

Note-se que João Antonio Gonçalves, o vereador empossado que faz o pedido para a emancipação da cidade, é o mesmo membro fundador da primeira loja maçô-nica do município. Não foi mera coinci-dência.

Tanto que na obra comemorativa do centenário  da  loja,  afirmou-­se:  “a  semente  lançada por um punhado de homens ide-alistas germinaria? Germinou, dizemos nós e hoje colhemos os frutos do traba-lho, da perseverança e das lutas daqueles pioneiros no correr dos anos de gloriosa trajetória, em que os ideais maçônicos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade se mesclavam e se entrelaçavam com os anseios de uma comunidade ainda jovem que arduamente lutava, para legar aos seus descendentes um futuro promissor, que ainda hoje, com alegria testemunha-mos”.

Nada secreto, tudo muito discreto

Fica  no  ar  a  seguinte  pergunta:  mas  por  que razão só soubemos dessa participação da Maçonaria na história de Bauru somente agora? Por que em tempos de globalização,

marketing e muita exposição a divulgação destes fatos não é corriqueira? A resposta vem  fácil:  os  membros  da  Maçonaria  ain-da  fazem  jus  ao  lema:  -­  “fazer  o  bem,  sem  olhar a quem”. Portanto, nada de vaidades pessoais, nem grandes divulgações, nem sequer devaneios, apenas e tão somente fazer,  sempre.  Daí  entende-­se  o  significado  de a Maçonaria ser considerada uma so-ciedade secreta. Ao que seus membros res-pondem  prontamente:  não,  nada  é  secreto,  é discreto. O que é, convenhamos, bem di-ferente. E nessa discrição nada de falar no futuro e no que vem por aí, nas próximas ações. Nada de divulgação. Nem nesta loja, nem mesmo em outras. Mas uma convicção de que as ações serão muitas ainda. Todas pautadas  numa  só  certeza:  para  o  bem  de  Bauru, só há a certeza de que estes homens continuarão zelando pelo progresso da cidade e honrando o espírito de seus fun-dadores.  E  não  poderia   ser  diferente.  Afi-nal, ser maçom é seguir os princípios que transformam os homens em gente de bem. Suas únicas exigências são que o candidato possua   um   espírito   filantrópico   e   o   firme  propósito de tratar sempre de ir em bus-ca da perfeição. Exatamente como foram os homens que deram origem aos nomes das ruas da cidade, pelas quais milhares de bauruenses trafegam todos os dias.

Os membros da Maçonaria ainda fazem jus ao lema: “fazer o bem, sem olhar a quem”. Portanto, nada de vaidades pessoais

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26 E S P E C I A L B A U R UPo r Fe r n a n d a V i l l a s B ô a s

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HÁ 115 ANOS, quando Bauru ganhou status de município, três grupos indíge-nas habitavam a região oeste paulista: os Oti, os Guarani e os Kaingang. Aquela era uma época de plena ocupação econômi-ca, impulsionada pela produção de café e pela expansão das ferrovias. Mas o des-fecho dessa história não é nem de longe pacífico.   Por   conta   da   ação   repressora  dos brancos, esses três grupos sofreram uma transformação profunda: os Kain-gang e os Guarani tiveram seus modelos de organização social alterados; já os Oti foram praticamente extintos do Estado.

Em dissertação de mestrado apresen-tada  à  USP  (Universidade  de  São  Paulo),  o historiador e professor João Francisco Tidei Lima lembra que os Guarani “pe-rambulavam penosamente, empurrados daqui para ali, seja pelas frentes de ocu-pação, seja pelos próprios Kaingang, com os quais também disputavam o território

de caça”. Ou seja, há um século, além dos brancos, as etnias indígenas concorriam entre si em busca da sobrevivência.

Mas por que, há 115 anos, não havia possibilidade de uma integração harmo-niosa entre o homem branco e o índio? Porque  a  prioridade  da  época  era  o  esta-belecimento  do   capitalismo.  No  final   do  século 19 e começo do século 20, submeter os povos indígenas ao sistema capitalista significava  reafirmar  a  política  expansio-nista desse sistema e as relações de poder que lhe são inerentes. Em sua dissertação de mestrado, o historiador Tidei Lima é categórico: “A história dos indígenas no oeste  de  São  Paulo  é  a  própria  história  do  estabelecimento e consolidação do capi-talismo na província”.

Noroeste do Brasil O foco dos brancos eram as terras,

fossem para a produção de café, ou para

Os índios e a fundação de BauruPouco, muito pouco, restou dos primeiros habitantes da nossa região

Há 115 anos era impossível, praticamente inconcebível,uma relação harmoniosa entre índios e brancos.Era a época do estabelecimento do capitalismo.

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loteamento e posterior comercialização, com vistas ao lucro. Também havia inte-resse  na  construção  de  ferrovias,  a  fim  de  possibilitar a comunicação entre o Esta-do do Mato Grosso e o resto do país.

Em 1905, nove anos após virar mu-nicípio, Bauru foi escolhida como marco inicial da ferrovia Noreoste do Brasil, já que suas linhas teriam ligação com as da Companhia Paulista de Estradas de Ferro (fundada em 1868) e a Estrada de Ferro Sorocabana (fundada em 1872), favore-cendo as atividades comerciais.

Foi assim que a construção da No-roeste garantiu, gradativamente, o po-voamento das áreas até então habitadas pelos Kaingang. Ao longo da linha férrea, comunidades de brancos iam surgindo, intensificando  os  atritos  com  esses  índios  e, gradativamente, dizimando a comuni-dade indígena.

A matança engendrada pelos brancos contra os índios, sobretudo os Kaingang, envolvia facões, carabinas e até envene-namento da água, alimentos e utensílios domésticos nos aldeamentos. Os índios eram abatidos pelos sertanejos durante a madrugada. Depois, os corpos eram em-pilhados e incendiados.

Primeira reservaEssa história começou a mudar em

1911, por ocasião da primeira Vila Kain-gang, instalada pelo governo na região de Promissão, a 120km de Bauru. A vila tinha   duas   finalidades:   assegurar   o   fun-cionamento da ferrovia Noroeste sem a

presença dos índios e evitar a repercus-são negativa que os massacres contra esses povos vinham gerando em parte da imprensa paulistana.

A primeira visita dos Kaingang à vila ocorreu em 1912. Mas eles não se insta-laram lá por muito tempo. Por conta das pressões de fazendeiros da região, inte-ressados no potencial comercial daquelas terras, o governo acabou transferindo o grupo   para   duas   outras   reservas:   Icatu  (região de Penápolis) e Vanuíre (região de Tupã), onde eles permanecem até hoje, sob tutela da Funai (Fundação Na-cional do Índio).

Hoje, nas proximidades de Bauru, além  de  Icatu  e  Vanuíre,  há  uma  terceira  reserva, denominada Araribá, localizada na região de Avaí, onde estão concentra-dos os índios herdeiros dos remanescen-tes à fundação da cidade. Quatro etnias se  encontram  nessas  três  reservas:  Kain-gang, Terena, Guarani e Krenak.

Matar um grupo inteiro de índios é sinônimo de genocí-dio nos dias de hoje, mas, na época da fundação de Bauru, essa realidade tinha outros contornos. Em artigo científico, o historiador e professor da Unesp-Bauru (Universidade Estadual Paulista) Célio Losnak cita a chamada concepção etnocêntrica para explicar o comportamento do homem branco naquela época. A mentalidade etnocêntrica consiste na impossibilidade do reconhecimento das diferenças culturais entre povos sem uma relação de hierarquia. Isso sig-nifica que os índios, segundo a visão do branco de 1905, eram considerados indivíduos infe-riores e selvagens. Matá-los, portanto, não representava um dilema moral, uma vez que a condição de desigualdade era, então, notória. Com o avanço das ciências humanas e sociais, sobretudo a antropologia, essa visão de mundo deixou de vigorar.

Etnocentrismo pode explicar matança de índios

Matança engendrada pelos brancos em nome do progresso com a chegada da ferrovia. Os índios eram abatidos pelos sertanejos durante a madrugada. Os corpos eram empilhados e incendiados.

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A CENA parece se desenrolar na periferia de uma cidade em guerra. Sujeira, muito lixo, barracos, entulhos, gente descalça com criança correndo ao lado de esgoto a céu aberto. Pouco para vestir. E menos ainda para comer. Mas se desenrola em local bem habitado. Já é quase centrão de Bauru, considerando que a cidade cresceu e que as vilas Falcão e Bela Vista são das mais antigas do município.

O local é a comunidade da favela São Manuel, que margeia a linha do trem, ten-do como boca de entrada o viaduto de li-gação Falcão/Bela Vista.

Início recenteO Projeto Mata Fome teve início em

Julho de 2010 e nasceu através de algu-mas pessoas que se uniram para apoiar a Comunidade São Manoel, onde moram várias famílias carentes, necessitando de tudo, precisando de assistência em prati-camente todas as áreas.

O slogan do Projeto é MATA A FOME DO CORPO, DA ALMA E DO ESPÍRITO, pois a intenção de seus idealizadores ver-dadeiramente é não somente matar a fome do corpo, mas também a necessidade que cada ser humano tem de se sentir confor-tado e amado. Acreditam que isso só se encontra através de um outro encontro: a busca da religiosidade e de Deus.

Por isso, todos os meses uma equipe se desloca até a comunidade São Manoel le-vando os donativos arrecadados. Já foram realizadas distribuição de cestas básicas, festa do dia das crianças, festa de Natal, festa em comemoração a Páscoa – com a distribuição tradicional de chocolates para todas as crianças cadastradas no programa. Mas todas essas doações vêm acompanhadas da palavra de Deus e mi-nistração do louvor, denominação dada à pregação evangélica, pelos membros da Igreja Plena Adoração. São eles os respon-sáveis pelo programa.

AgradecimentoE a comunidade através de suas crian-

ças carentes, aceita e agradece. Sabem que fazem parte de um outro lado da cidade, que muitos teimam em fazer de conta que não existe.

Em tempo:   o   projeto   não   visa   fins   lu-crativos e conta com o apoio de pessoas e empresas empenhadas em ajudar pessoas de  condições  financeiras  limitadas.

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O lado (quase) esquecido da cidadeProjeto Mata Fome atende aos carentes da “outra” Bauru

A intenção de seus idealizadores é não somente matar a fome do corpo, mas também a necessidade que cada ser humano tem de se sentir confortado e amado.

Nesta página, esquerda: mulheres e seus filhos esperam a assistência. Direita: o corte asséptico e necessário. Na outra página: membro da comunidade e a vista da região.

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O presente veio em junho. Agora quem vai ganhar é a região

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A promessa é do “irmão” Geraldo Alckmin, ao inaugurar o nosso “rodoanel”

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TUDO BEM. Muita gente criticou: como pode essa “avenida” ser inaugurada sem iluminação? Pode e foi. E é mais do que uma simples avenida. Foi um grande pre-sente antecipado para o aniversário da cidade. Fazia mais de dez anos que o Es-tado não realizava uma obra desse porte na cidade.

A história é antiga. Antes mesmo de acabar o mandato passado, o deputado Pedro Tobias (PSDB) levou ao governador o projeto de Adelmo Bertissi, funcionário da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan). Houve interesse imediato. Cha-mado de “irmão” pelo governador, Tobias sentiu-se à vontade e incluiu o pedido no cronograma de investimentos do Esta-do. Era segredo, no começo pouca gente sabia, depois com a obra em andamento trouxe grandes esperanças para os mora-dores  da  região.  Concretizadas.  O  perfil  e  

até a valorização dos imóveis da zona nor-te já está mudando.

R$ 70 milhões e muito oba-oba

Na inauguração, ao lado deputado e “irmão” Pedro Tobias e do prefeito Ro-drigo Agostinho (PMDB), o governador chega em grande estilo, dirigindo um jipe. Seguido por uma carreata, ao sair do carro aberto é cercado por moradores que que-riam tirar foto ao seu lado ou apenas segu-rar sua mão. No palanque, homenagem da banda marcial do Liceu Noroeste.

A placa de inauguração descoberta e os aplausos se misturavam com o baru-lho dos fogos de artifícios. Cerca de R$ 70 milhões investidos nessa grande estrutu-ra e, segundo o governador, estava pronta a maior obra viária do interior paulista.

Promessas de presentes para a região

Sua contribuição para Bauru não vai ficar  só  na  obra  da  avenida  Nações  Norte.  

Alckmin diz que incluiu no programa do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), a duplicação da SP-321, no trecho de 20 quilômetros, que liga Bauru à Iacanga.

Várias reclamações são feitas diaria-mente. Por ser pista simples, ocorrem muitos acidentes com vítimas fatais e as reivindicações dos moradores não se con-centram somente em Bauru, mas tam-bém nas cidades vizinhas como Arealva e Iacanga. A duplicação será feita em par-tes, a primeira será duplicar a rodovia de Bauru até a entrada do aeroporto. Outra duplicação será na rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225) que liga Bauru a Ipaussú.

Mais promessas: a recuperação da rodovia Osni Mateus (SP-261), no trecho entre Lençóis Paulista e Pederneiras, a rodovia Lourenço Lozano (SP-293), no trecho entre Duartina e Cabrália Paulista, e a recuperação da rodovia (SP-315), en-tre Duartina, Lucianópolis e Ubirajara.

Outro presentinho já dadoEm sua visita ao Hospital Estadual

(HE) outro presente à cidade: o equipa-mento de ressonância magnética, com in-vestimento de R$ 4 milhões no prédio de 350 metros quadrados, construído espe-cialmente para abrigar equipamentos de alta complexidade. Cerca de 2 milhões de habitantes, de Bauru e região, terão aces-so ao equipamento.

Esse tipo de exame é de alto custo. “É um exame muito importante, especial-mente para músculos esqueléticos, cabe-ça, coluna. É de última geração. Isso vai melhorar a qualidade da saúde e a huma-nização”, disse o governador.

Só para lembrar: no dia do aniversá-rio da cidade, a polêmica iluminação já estava pronta.

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Em seu discurso durante a inauguração da avenida Nações Norte, o governador contou uma lenda árabe que justifica o mo-tivo de fazer coisas boas para as pessoas. Logo que terminou foi aplaudido pelo público presente. “Um homem ia se apresentar a um Juiz e precisando de um testemunho favorável, pediu a um amigo que fosse dar um testemu-nho em seu favor. O amigo se ne-gou. Pediu a um segundo amigo, ele foi até a porta da casa do Juiz, mas não entrou, voltou. Pediu a um terceiro amigo que foi, entrou e deu o testemunho favorável a ele. Diz então essa lenda árabe: que esses três amigos no juízo final, o primeiro amigo são os nossos bens materiais, não ser-vem pra nada, ficam todos aqui, o segundo amigo são os nossos amigos que vão até o túmulo, mas lá se despedem e não nos acompanham; o terceiro amigo, é aquilo que a gente fez de bom para os outros, as pessoas que a gente ajudou especialmente quem precisa mais, quem sofre quem tem mais dificuldade, precisa de uma mão amiga, essas nos acompanham sempre.”

A lenda árabe do Alckmin

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SÃO 21H30 DA TERÇA-FEIRA, dia 23 de agosto, quando cruzamos com o prefei-to Rodrigo Agostinho no Bauru Shopping. De mãos dadas com a namorada Daniela Módolo. Um homem com uma criança no colo se aproxima e faz um comentário de espanto para a esposa: – “mas aquele não é o prefeito? Olha lá”.

A reportagem do AZ! Bauru se esquiva de interromper o jovem casal. Não temos coragem de perguntar se ele já comprou a camisa da qual falaremos aqui. Por ora, deixemos o casal curtir a vida. E vamos falar do “dia em que o prefeito Rodrigo Agostinho tornou-se capa da nossa revista e, de quebra, modelo-propaganda.”

A ideia partiu de Luciana Spetic, di-retora comercial da AZ!, quando apostou com toda a equipe: nosso prefeito seria capa da edição 6, e sabe por qual motivo? Acompanhar a sua ida ao cabeleireiro. E não é que ela conseguiu?

E o dia termina com o corte de cabelo

É tarde da noite, após um dia tumul-tuado, cheio de compromissos com o go-vernador, o prefeito chega: vamos vê-lo renovar o visual. Traz consigo a namora-da, Daniela Módolo, ao salão do Rubens, seu cabeleireiro de infância. Chega já de barba feita. Na cadeira na frente do es-pelho, começa a negociação: o quanto cortar? “Corto o cabelo a cada seis me-ses. Dou uma aparada. Mas deixar muito curto, não” sentencia. E claro, Rubens já sabia que era isso mesmo o que deveria fazer. Vai cortando rapidamente porque Rodrigo, apesar de solícito, não tem muita paciência, não. E nem tempo para isso, as responsabilidades e obrigações do prefei-to são muitas.

A vaidade e o garoto-propaganda

Simples, após o corte, aceita vestir dois looks da Ellus, para ser clicado pelo fotógrafo Carlos Hinke. Faz pose de mo-delo, cara de galã. É bem fotogênico. Re-cebe através da nossa produção um con-vite da empresária Kátia Mangialardo, dona da Ellus de Bauru para ser o garoto-propaganda da nova campanha da loja. E não é que ele, de pronto, aceitou? Brinca: “vocês estão me usando mesmo, podem usar o meu corpinho”, e vai embora feito criança, bem humorado que é, como todo bom sagitariano. Com a roupa que havia chegado, frise-se. E diz “podem me ligar, conversamos amanhã”.

Aliás, essa é uma característica tam-bém própria dele (ou seria do signo?). O prefeito pede para que a imprensa nun-ca deixe de perguntar nada. E não deixa nenhuma pergunta sem resposta. Não há censura. Tudo ele responde na lata, sem receio do que irão pensar.

O receio e a éticaComo conhece como ninguém os me-

andros políticos, toma lá suas precauções e quer sempre uma testemunha das suas conversas, mesmo as amistosas. Não quer saber de segredos, nem conchavos. Quan-do Luciana o chamou para um canto para falar do estilo da roupa, não foi enquanto não soube qual era a pergunta e o que ela queria lhe mostrar. No caso, a roupa que iria vestir. Só depois de saber é que “bai-xou a guarda”.

O que mais marca a noite de fotos foi ter uma noção da ética que tem. Como sabe o seu lugar e, acima de tudo, demons-tra ser transparente e honesto, não aceitou nem mesmo um presente.

Explica-se: o jovem Rodrigo adorou a camisa de manga comprida xadrez ver-de (aliás, ele torce, além do Noroeste, pelo Palmeiras, o time que era o Verdão até pouco tempo). Todo mundo presente à  sessão  fotográfica  viu  o  quanto  a  cami-sa verde lhe caiu bem. Contrastava com o tom da pele, ressaltava seus olhos. Por conta disso, Luciana a ofereceu de pre-sente, e, imediatamente e polidamente, o prefeito agradeceu, mas não aceitou. Dis-se que iria à loja depois para comprar com seu próprio dinheiro.

Tudo isso transcorreu da forma mais natural possível. Um exemplo para outros políticos que tratam até a coisa pública como sua, Rodrigo preferiu não misturar. Ética, sempre ética, acima de tudo. Acon-teceu no exato momento em que políticos em Brasília são pegos usando jatinhos do governo para viagens particulares. É, o moço sabe a diferença: há políticos e po-líticos.

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“Nunca tive nenhum padrinho político que tenha me colocado aonde eu cheguei. Então, acho que tem um pouco de mérito. Por outro lado, a responsabilidade é também gigante”

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O prefeito do site visitadissimo

Todo mundo já sabe de sua jovialidade, da  idade  em  que  foi  eleito,  do  desafio  que  tem à frente de Bauru. Sabe também do quanto é convicto de suas idéias ambien-talistas. Mas nem todo mundo sabe que Rodrigo criou um site de meio-ambiente, há algum tempo, e que, atualmente, é o mais acessado da área, no Brasil - www.clickarvore.com.br. E poucos, se lembram que foi ele quem implantou o uso de papel reciclado na prefeitura da cidade.

Queijo de soja e estudoVegetariano, entre um queijo de soja

e outro, Rodrigo garante sua saúde atra-vés de uma boa alimentação e assume que tem muita responsabilidade e um pouco de mérito no que faz: “estudei muito para estar onde eu estou. Eu trabalhei muito para conseguir chegar aonde eu cheguei…nunca tive nenhum padrinho político, que tenha me colocado aonde eu cheguei. En-tão, acho que tenho um pouco de mérito. Por outro lado, a responsabilidade é tam-bém gigante. Administrar uma prefeitura com mais de 6 mil funcionários, com um orçamento de mais de 600 milhões, é uma responsabilidade  muito  grande”,  afirma.

Mesmo sendo prefeito, é jovem normal e badala

Se não dá para esquecer a responsabi-lidade de governar, há os momentos em que seu lado jovial fala mais alto. Gosta de ser chamado de Rodrigo, sem forma-lidades. Curte tecnologia e não abre mão de se divertir. “Eu tenho Facebook, Orkut, Twitter, tudo o mais. Meu celular, a cidade inteira tem. Mas eu procuro ouvir meu co-ração.  Se  eu  acho  que  devo  sair  de  fim  de  semana, curtir com meus amigos, por que não?  Só  porque  eu  sou  prefeito,  vou  ficar  trancado dentro de casa? É claro que, por conta do cargo, eu tenho uma série de res-trições. O horário livre é muito menor do que eu tinha antes. Mas não é por isso que eu vou deixar de sair com meus amigos, curtir uma festa”, desabafa.

O prefeito, ops, o Rodrigo garante que ele mesmo responde a todas as mí-dias sociais. “É tudo pessoal, meu. Sou

eu quem abro, leio, e respondo. Às vezes, tenho  dificuldade  de  responder,  pois  rece-bo uma quantidade gigantesca de e-mails também,  no  e-­mail  da  Prefeitura”,  afirma.  Mas o que está respondido, foi por ele. Bom, saber.

Espaço complicado na agenda

Bom também é esclarecer que não é fácil conseguir um espaço na agenda dele para a entrevista. Entre mil e uma conversas com a assessoria, consegue-se “tirar dele” algumas coisas sobre o novo momento de Bauru – uma cidade que, re-conhecidamente está mudando de cara. E cresce até num ritmo mais rápido do que muitos gostariam.

Gestão que trabalha contra o tempo

Rodrigo não quer falar muito. Ainda não é a hora. Quer fazer. Mas adianta al-gumas coisas que já foram feitas, além da obra grande – a Nações Norte (com apoio do governo estadual, é claro; ruas sendo asfaltadas em massa, hospitais sendo re-formados, entre muitas outras coisas, das quais espera que a população se lembre no futuro. Talvez um futuro bem próxi-mo.  Afinal,  quando  o  assunto  é  reeleição,  ele logo diz que” falta mais um tempo de governo” e quem vai decidir se ele vai ser reeleito ou não é a população.

O que importa agora, para ele, é dar continuidade aos seus sonhos transforma-dores. É tanta coisa que ainda quer fazer...tantos sonhos... o tempo de que dispomos só dá para enumerar também alguns atos mais imediatos. Equacionar o centro anti-go da cidade, é um deles. O teatro, é outro. Apesar de ter uma estrutura considerável nosso teatro não oferece ainda uma con-dição muito apropriada para os artistas. Existem poucos lugares para a platéia e o palco é consideravelmente pequeno. Por isso, ele já estuda a possibilidade de um novo projeto de Teatro, um prédio maior para trazer grandes peças para a cidade.

Rotatória e mais asfaltoMais: tem pressa em realizar o acesso

da rotatória da Polícia Federal, na aveni-

da Getúlio Vargas, até o Bauru Shopping (para isso só falta mesmo o apoio do Wal Mart). Isso são algumas das ideias, sem contar os assuntos urgentes, (e os pro-blemas antigos) como a saúde, com mais hospitais, melhor atendimento, as escolas, asfalto para todos os cantos (que é a prin-cipal reivindicação dos moradores da ci-dade) e resolver questões como as de trân-sito, do viaduto inacabado, e mais, muito mais. Há muito o que ser feito.

Sem medo de críticas

E, para o bem ou para o mal, Bau-ru cresce muito e em sua gestão, muitas coisas estão acontecendo sem ao menos a sociedade ter tempo de pensar. Mas Ro-drigo Agostinho tem consciência disso, e mais ainda das críticas que muitos fazem. Outro dia, disse para a repórter Priscila Nóbrega do AZ! Bauru: “político que não quer ser alvo de crítica melhor nem se candidatar”. E discorda veementemente de quem diz que tudo está parado.

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ESPECIALINDÚSTRIA & COMÉRCIO38_ Domingos Malandrino O diretor da CIESP e a vocação industrial

40_ Estruturas Bandeirantes A empresa familiar de quase meio século

42_ Império das Plantas A valorização do meio ambiente

44_ Roccaporena Casamento e festa em um só lugar

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38

Bauru não tem vocação industrial. Será?

I N D Ú S T R I A & C O M É R C I O

Os números dizem o contrário. É o que sustenta o diretor do CIESP local

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O MERCADO INDUSTRIAL brasileiro fez com que o Brasil se tornasse um dos países mais atraentes do mundo, sobretu-do no Estado de São Paulo, que responde por mais de 40% da produção industrial e por mais de 31% do PIB (Produto Interno Bruto). Neste contexto está Bauru, a cida-de sem limites, o coração de São Paulo, capital logística e educacional do interior do estado, com um parque industrial di-versificado  e  mão-­de-­obra  qualificada.  

Sua localização é privilegiada, em ter-mos de alternativas de transporte, ofer-ta de energia, rede telefônica e mesmo qualidade de vida urbana. Está certo que comparada a outros municípios da região, como  Lençóis  e  Pederneiras,  fica  um  pou-co longe de ser o maior centro industrial do interior e nos dias de hoje, nos seus 115 anos, os empresários de fora, encontram algumas   dificuldades   quando   procuram  um lugar para instalar sua empresa, ou até mesmo para ampliar seu espaço. Mas daí a dizer o que muita gente diz... Que Bauru não tem vocação industrial, ou tem voca-ção comercial, vai uma grande distância.

Boa localizaçãoPara Domingos Malandrino, diretor

do CIESP (Centro de Indústria do Estado de São Paulo), a cidade está em um lu-gar bom para transportar seus produtos, porque em um raio de 100 km circunda grandes cidades do estado, mas isso não é tudo. “O mercado industrial tem perío-do de movimentação em busca de matéria prima, depois o empresário pensa no esco-

amento do seu produto e na pulverização da sua produção o mais perto possível dos grandes centros consumidores”, diz.

Segundo Malandrino, é importante ressaltar que temos indústrias fortes na área de baterias automotivas, pois 50% das baterias de reposição automotivas do país são produzidas aqui. Temos um gran-de   parque   gráfico,   que   abriga   empresas  de grande porte, reconhecidas internacio-nalmente, empresas da área de plásticos, água mineral, alimentos e muitas outras.

Bons númerosMesmo que pouco vista pelos cida-

dãos, as indústrias representam aproxi-madamente 48% do setor econômico de Bauru, o que equivale a quase metade da economia bauruense. Só não oferecem mais porque tem pouco espaço físico. Os empresários  encontram  dificuldade  quan-do querem expandir suas empresas.

Segundo Malandrino, cerca de 30 em-presários estão esperando área para am-pliar seu empreendimento, o que está sen-do quase impossível. “Se as terras fossem viabilizadas para esses empreendedores, eles   estariam   gerando   empregos   fixos   e  terceirizados e após a obra ajudariam na economia da cidade, além de aumentar a produção”  afirma.

EmpregoDe acordo com o IBGE (Instituto Bra-

sileiro  de  Geografia  e  Estatística)  no  índi-ce acumulado nos cinco primeiros meses de 2011, o nível do pessoal ocupado na

indústria foi 2,2% maior que em igual pe-ríodo do ano anterior, São Paulo (0,6%) exerceu pressões positivas sobre o total da indústria. Setorialmente, as contribuições positivas mais relevantes vieram de meios de transporte (8,1%), alimentos e bebidas (2,2%), produtos de metal (6,5%), máqui-nas e equipamentos (5,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comuni-cações (6,2%), metalurgia básica (8,0%).

O aeroportoAnalisando todos os pós e contras do

município, aparentemente o que dá para perceber é falta de incentivo político para melhorar a infraestrutura, ampliar e via-bilizar uma obra no aeroporto para torná-lo uma ZPI (Zona Potencialmente Impor-tadora), o que traria um desenvolvimento importante para a cidade e ligaria Bauru, Arealva e Pederneiras através de uma vici-nal, facilitando o transporte para as indús-trias da região.

“O Governo do Estado teria que doar para o município uma área 1 milhão de metros quadrados, cerca de 40 alqueires dentro de um sítio do aeroporto, passar para o governo federal autorizar a utili-zação da zona franca. Só Precisamos de ¼ do aeroporto para torná-lo uma zona transportadora”, explica Malandrino.

Caso essa obra fosse efetivada, cerca de 50 novas indústrias seriam instaladas na cidade. O maior vetor de desenvolvi-mento econômico pra Bauru e região se-ria viabilizar o aeroporto. “Seria o BOOM de desenvolvimento. Uma indústria pode não vir pra cá porque não tem um atrativo como esse”, completa.

39Na outra página: vista do distrito industrial estrangulado. Nesta página: Domingos Malandrino dá os números que poderiam ser maiores.

DISTRITO IPossui uma área de 1.577.000,00 m2, dividida em 132 áreas pequenas, médias e grandes.

DISTRITO IIPossui uma área de 409.217,00 m2, dividida em 64 áreas pequenas, médias e grandes.

DISTRITO IIIPossui uma área de 2.380.760 m2, divididas em áreas pequenas, médias e grandes.

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I N D Ú S T R I A & C O M É R C I O40

Um trabalho de quase meio séculoEmpresa familiar pode dar certo, sim. E a prova é Bandeirantes Estruturas Metálicas

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O QUE EXISTE em comum entre um Mu-seu do Chocolate e a rede Graal de postos? Para os irmãos Gabas a resposta é fácil: o aço usado em sua estrutura. Para enten-der essa história você vai conhecer uma história de uma família que tem várias peculiaridades. A primeira delas é o tem-po decorrido entre a fundação e os dias de hoje: 46 anos. No mercado brasileiro em que os casos de empresas que abrem e fe-cham em menos de 2, ou 3 anos, isso é um feito.

O  outro   feito  que  desafia  à   lógica  dos  

preceitos empresariais: empresa familiar não dá certo. Verdade? Não neste caso. É uma  família  que  toca  o  negócio.  Conheça  a  

história completa:

Irmãos na diretoriaTransformar o sonho do cliente em

realidade: esse é o objetivo da tradicio-nal empresa Bandeirantes Estruturas Metálicas, que está há 46 anos em Bauru oferecendo   qualificação   e   dedicação   em  

cada obra realizada. O sucesso alcançado durante esses todos estes anos é de muito trabalho e dedicação.

Em um país em que a família está tra-balhando cada vez mais unida, na Bandei-rantes não é diferente, os irmãos Elcio e Edevaldo Gabas, trabalham unidos na di-retoria,  e  com  muito  esforço  conseguiram  

chegar  onde  estão  hoje.  Durante  o  serviço,  

buscam  ficar  o  mais  próximos  possível  de  

seus clientes, proporcionando um bom atendimento.

Com muita responsabilidade e capa-cidade, a empresa aceita qualquer tipo de obra, de diversos tamanhos e em qual-quer  lugar  do  Brasil  para  todos  os  tipos  de  

clientes.   “Como  a  gente   lida  com  gente  o  

tempo  todo,  funcionários,  fregueses  e  for-necedores.   O   maior   desafio   é   driblar   as  

situações difíceis, devemos ser pacientes e   dedicados”,   afirma   Elcio,   empresário   e  

engenheiro.  

Aço valorizadoO maior valor da Bandeirantes é o pro-

duto usado nas construções: o aço, como usou na passarela de visitação mais bonita da Nestlé em Caçapava, no Museu do Cho-colate. Fabricada e montada pela empresa bauruense, tornou-se uma verdadeira es-cultura  funcional.  A  obra  ganhou  desenho  

inusitado e suas ondulações deram dina-mismo ao conjunto.

O   tempo   de   experiência   em   constru-ções  de  grande  porte  fez  com  que  os  irmãos  

Gabas  transmitissem  confiança  e  seguran-ça para seus clientes, aceitando novos de-safios  a  cada  obstáculo  vencido,  atenden-do todas as cidades do Brasil, como a rede Graal de Postos de Combustíveis.

A equipe sempre procura unindo todas as  características  que  uma  obra  complexa  

exige:  solidez,  plasticidade,  versatilidade  e  

leveza, permitindo multiplicidade, rapidez

nos resultados, dando apoio necessário para oferecer um serviço de qualidade.

Além  de  sócio,  Elcio  é  o  engenheiro  da  

empresa, acompanha as obras de perto, com  sua  visão  profissional  analisa  e  propi-cia  a  facilidade  na  linguagem  do  aço,  dan-do formas certeiras na construção de seu freguês,   sendo  o  ponto  chave  para  a  em-presa.  “O  segredo  é  trabalhar  com  amor  e  

seriedade”, diz Elcio.

Na outra página: tudo feito com muito capricho nos detalhes, pelos operários. Nesta página, esquerda: vista aérea da fábrica. Direita: o trabalho unido da equipe é um dos motivos do sucesso da empresa. Embaixo: Edevaldo e Elcio, unidos para vencer todos os obstáculos.

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O tempo de experiência em construções de grande porte fez com que os irmãos Gabas transmitissem confiança e segurança para seus clientes

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42 I N D Ú S T R I A & C O M É R C I O

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UM CANTINHO VERDE na nossa resi-dência é, sem dúvida, uma das coisas mais importantes na decoração, não é mesmo? Pensando nisso, o Império das Plantas faz de grandes projetos paisagísticos à venda de plantas ornamentais, execução e ma-nutenção de área verde.

Desde 2009 os sócios, Jaluza Finotti e Roger Sartori decoram as propriedades dos bauruenses, satisfazendo seus desejos com muita qualidade nos detalhes para que o resultado seja satisfatório.

Mas como o sucesso é resultado de muito serviço e dedicação, os gerentes acumularam a tarefa da gestão com a cola-boração no serviço de paisagismo. Tendo este o principal motivo pelo qual continu-am na senda do sucesso.

O Império das Plantas trabalha em busca da qualidade e requinte nos detalhes

do paisagismo garantindo um ambien-te  mais  harmonioso  e   sofisticado.  Agora  também incluindo no mercado a opção de terem sua própria horta, disponibili-zando mudas de hortaliças e temperos.

Outros serviçosNa busca por desenvolver seus proje-

tos em sintonia perfeita com os anseios e desejos de seus clientes, oferecem uma linha completa de serviços que abrangem a elaboração do projeto paisagístico, su-porte técnico em forma de consultorias e manutenção  completa  do  ambiente  fina-lizado.

Além   disso,   a   empresa   disponibiliza  aos seus clientes a venda de insumos para jardins, peças decorativas como fontes de peças exclusivas, plantas ornamentais e frutíferas.

Em apenas dois anos, o Império das Plantas pôde contar em sua carteira com clientes e empresas que os prestigiam, muitas  delas  se  mantém  fiel  até  hoje.  Para  que tal procedimento aconteça, executam serviços com presteza e dedicação. Sendo este o argumento predominante.

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O Império das Plantas conscientiza seus clientes a valorizar o meio ambiente

Desde 2009 os sócios, Jaluza Finotti e Roger Sartori decoram as propriedades dos bauruenses, satisfazendo seus desejos com muita qualidade nos detalhes

O verde bem pertinho de você

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E veio para transformar o sonho das noivas em realidade

Roccaporena é o mais novo salão de festas de Bauru

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QUEM PASSAVA pela avenida Duque de Caxias na quadra 13, avistava um salão de festas aparentemente abandonado, antigo e fora de moda. Hoje, ele está to-talmente reformado com uma bela estru-tura e aparência convidativa para novos eventos.

Há 4 anos os sócios Léo Amantini, pro-prietário da W e do Buffet Márcia e Marô e Kiko Freitas, dono da Adma Flores, ti-nham um sonho de criar um espaço novo para locação voltado exatamente para eventos,   afinal   de   contas,   os   dois   vivem  disso. Depois de muita procura, o Padre Aguinaldo Pereira ofereceu o aluguel do salão da Igreja Santa Rita de Cássia por 10 anos para ser feito o que precisar.

Surgiu então, a oportunidade de in-vestir em uma construção que até então estava sendo locada somente 3 vezes por ano para eventos. Como o Padre foi extre-mamente correto, convidou os frequen-tadores da igreja para reuniões junto aos empresários   a   fim   de   terem   aval   para   a  transformação do salão de festas, sendo que até então, estava dando mais prejuí-zo do que lucro porque o valor da locação era mais barato que os gastos.

O salão continua sendo da igreja, só que foi alugado e reformado para loca-ções para qualquer tipo de evento e re-ligião, respeitando as datas que o Padre o utilizará para os eventos da paróquia. “O salão foi arrendado para mim e para o Kiko. Vamos pagar aluguel”, explica Léo.

A negociação foi interessante pra am-bos. “A igreja vai com as benfeitorias. A locação tem valor mínimo mensal, tam-bém travada na quantidade de locação mês. Quanto mais festa, a igreja ganha mais  com  certeza”,  confirma  Léo.  

Para facilitar ainda mais na negocia-ção foi oferecida à igreja a disponibili-dade do salão duas datas por mês, para fazer reuniões, eventos próprios. Um espaço que eles não tinham antes dessa construção. Nas duas semanas da quer-messe o salão permanecerá fechado, sem locações.

A obra só trouxe benfeitorias para o local, tornando-o mais atrativo. A maior curiosidade é que o Roccaporena é o úni-co salão de festas de Bauru e região que é localizado no mesmo terreno que uma igreja. Sendo que as entradas são inde-pendentes. Isso vai atrair o desejo de muitas noivas por aí.

A Igreja Santa Rita continua no mes-mo lugar, sendo que as entradas são in-dependentes, possibilitando maior liber-dade para que os eventos aconteçam sem interromper as reuniões e missas que ocorrem  na  igreja.  Toda  essa  modificação  criou a vontade de querer melhorar, fez com que a igreja se mobilizasse para fazer reformas internas e externas. Criar uma abertura necessária para a igreja católica, ação comercial de não ser igreja fechada.

Foi indispensável a experiência dos envolvidos na obra durante a transfor-

mação. Por exemplo, o palco foi construí-do  em  um  local  escondido,  para  não  ficar  desproporcional quando colocarmos um DJ para tocar na festa de quinze anos.

O salão suporta 430 pessoas, tendo estacionamento  próprio.  Todos  os  profis-sionais de Buffet e decoradores poderão alugar o local para diversos eventos. In-dagado por serem concorrentes do Léo, ele   afirma:   “Concorrência   tem   que   ser  saudável”.

ArquiteturaA obra de transformação do prédio foi

realizada pela arquiteta e designer Gise-le Aidar, dando espaço para toda equipe palpitar na hora de escolher os mínimos detalhes.

“Depois de sete meses entre projeto e obra, estamos vendo este lindo resultado mais uma vez”, exulta Gisele.

Mesmo vendo o resultado maravi-lhoso  desta  transformação,  Gisele  afirma  que é bem mais fácil projetar e construir um novo, inclusive mais rápido e sem surpresas. “Transformar é mais delicado, do antigo salão de festas mantivemos só a estrutura, o telhado e a parte de serviço (cozinha, apoio da cozinha e o banheiro de serviço).

45Na outra página: Valorização, requinte e bom gosto também a serviço da igreja.Nesta página: O salão que serviu à igreja por mais de uma década.

O NOME EM HOMENAGEM À SANTA

Depois da linda transformação, Kiko, um dos responsáveis pelo salão de festas, teve a brilhante ideia de colocar o nome do novo salão de festas de Roccaporena, em homenagem a terra natal de Santa Rita de Cássia, na Itália. Um minúsculo povoado formado de casinhas e cabanas. Ideia aceita e aplaudida por todos envolvidos na obra.

A maior curiosidade é que o Roccaporena é o único salão de festas de Bauru e região que é localizado no mesmo terreno que uma igreja

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GASTRONOMIA46

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Uma pizza chamada Bauru!Bravíssimo! O sabor do sanduíche é recriado

ELE SE DEFINE como “mais empresá-rio do que culinarista ou chef de cozinha. Mas um empresário que entra na cozinha quando precisa e dá conta do recado”. Allison Carlos, dono da Bravissimo, pi-zzaria localizada em ponto nobre. Apesar de ser formado em Educação Física pela UFSCAR e em Ciências Biológicas, pela UNESP – BAURU, não sossegou enquan-to não deu vazão à sua outra aptidão: o empreendedorismo.

DiferenciaisEle realizou um sonho acalentado nas muitas viagens que fez pelas capitais bra-sileiras: uma pizzaria que tivesse alguns diferenciais como massa especial (desen-volvida por um chef com 8 anos de expe-riência em restaurantes da Europa), ser-vida na pedra quente, vendida por metro e degustada num ambiente muito acon-chegante. Tanto que muita gente fala “ah é aquela pizzaria da piscina”. Sim, seus ambientes acolhedores e modernos são dispostos em volta da piscina.

Ao lado da pizza à moda da casa, a Bravíssimo, que tem brócolis, calabresa, bacon, catupiry, manjericão e orégano, a pizza Bauru é a mais pedida. E não é para menos, o rosbife foi adicionado à receita, para os apreciadores do legítimo Bauru. Só não foi possível usar o picles “porque nos testes soltava muita água na massa”. Mas  o  resultado  final  é  perfeito.    E  ¼  de  massa, rende 8 generosos pedaços, exata-mente como no disco tradicional.

A receita você vai poder reproduzir na sua casa, quando não for degustar no lo-cal. Só que terá que comprar um disco de massa pronta ou fazer a sua mesmo, para a montagem. A receita da massa, Allison não revela nem sob tortura.

Diferenciais O empreendimento está dando tão

certo que, em 2 anos apenas de casa, o em-presário já pensa no próximo passo: esta-belecer franquias. Alguém tem dúvidas de que a Pizza Bauru tradicional também vai ganhar elogios pelo mundo?

Ingredientes

• 1 disco de massa de pizza de sua

preferência

• 300g de mussarela

• 200 g de rosbife

• 3 tomates

• 200g de presunto

• Orégano e azeitonas à vontade

• Molho de tomate para regar a massa

Modo de preparo

Disponha em camadas sobre o disco

(após regar a massa com o molho): o

presunto, o rosbife, o queijo mussarela

e finalize com os tomates cortados

em fatia, salpicando com orégano e

as azeitonas. Asse em forno médio,

por 15 minutos (depende da potência

do forno) e sirva ainda quente, com o

queijo derretendo.

47

Allison Carlos

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Totalmente fora do eixoUm jeito novo e solidário de promover a cultura

C U L T U R A

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ENXAME COLETIVO. Esse é o nome do grupo atualmente formado por oito artis-tas, músicos, comunicadores e estudantes universitários. Oito pessoas que trouxe-ram o conceito de fazer cultura indepen-dente se sustentando na base do trabalho colaborativo e utilizando economia solidá-ria para realizar seus eventos. E até viven-do juntos, numa casa em coletividade.

Em Bauru desde 2009, o grupo tem a intenção de movimentar cada vez mais a cultura da cidade em lugares alternativos, não   seguindo   nenhum   padrão   específico  e   proporcionando   diversificação   e   opor-tunidade. Graças a esse novo conceito de trabalho, vários festivais já foram promo-vidos.

Card virtual, uma moeda própria

Uma das ideias inovadoras do Enxa-me Coletivo é agenciar uma determinada banda, divulgar seu trabalho e ganhar um show como pagamento. Eles têm moeda própria chamada de card virtual, que é utilizada online para controlar os gastos do Coletivo. Pois como o próprio nome diz tudo é coletivo no enxame. Tudo é dividi-do e, muitas vezes, trocado. O card virtual é uma moeda de troca. Em seus festivais como o CANJA, Festival de Artes Inte-gradas de Bauru, por exemplo, o Enxame Coletivo reuniu e integrou diversos tipos de manifestações artísticas como teatro, circo,  música,   dança   e   fotografia.  É   visto  como uma overdose de cultura, realizado uma vez por ano e traz artistas na maioria

das vezes desconhecidos e com autorias próprias. Gente que talvez nem tivesse oportunidade de mostrar sua arte.

A casa coletivaUm  lugar  arrojado,  com  grafite  em  to-

das as paredes, cheiro gostoso de incenso, música  em  altura  ambiente.  É  assim  que  você encontra a casa do Enxame Coletivo todos os dias e a intenção é deixá-la mais caracterizada com o passar do tempo.

Além de moradia, a casa ainda é usada como escritório para reuniões e encontros dos integrantes do grupo. O aluguel é pago com o dinheiro que ganham com os even-tos que promovem e só pode ir morar na casa quem realmente vai viver para traba-lhar em função do Enxame Coletivo. Atu-almente é ocupada por 5 pessoas.

De onde veioPara quem pensa que o Enxame Co-

letivo nasceu do nada está enganado. Foi observando o sucesso do Circuito Fora do Eixo, (conhecido como a maior rede de  cultura  livre  do  país  que  fica  em  Cuia-bá), formado por produtores culturais que buscam estimular a circulação de bandas, intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de produtos entre as cidades, que  surgiu  a  afiliada  Enxame  Coletivo.  

Por sua vez, o Enxame, está fazendo muito bem a sua parte em Bauru, promo-vendo a cultura e participando dos deba-tes, listas de discussões e encontros pre-senciais em festivais, turnês e congressos, no estado e em outras regiões nacionais.

Objetivo e focoA intenção do grupo é aumentar cada

vez mais o número de eventos para pro-mover cultura local e alavancar os artistas bauruenses que na maioria das vezes não têm o apoio necessário para fazer seu tra-balho no município. Como Bauru é uma das maiores cidades universitárias do Bra-sil, o propósito é continuar trabalhando com esse público para tornar ter eventos culturais toda semana.

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O grupo tem a intenção de movimentar cada vez mais a cultura da cidade em lugares alternativos

Esquerda: o grupo Embaixada de Marte inovou o figurino no Festival Grito Rock. Direita: a galera foi ao êxtase com o som do Emicida no Festival Canja. Embaixo: a arte tomou conta do evento.

Page 54: Revista AZ! - Sexta edição

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Page 55: Revista AZ! - Sexta edição

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AZ! GENTE

ACIB em noite iluminada

Po r L u c i a n a S p e t i c

Os 80 anos da Acib – Associação Comercial e Industrial de Bauru, órgão chefiado  hoje  pelo  economista  Reinaldo  Cafeo  foi  comemorado  com  festa  no  Espaço  Bauru.  E  de  quebra,  houve   a  premiação  dos  homenageados  do ano

Abrahim  Dabus,  foi  des-taque  como  personali-dade  do  ano.  E  recebeu  do  anfitrião  Reinaldo  Cafeo  a  placa

Joãobidu  recebe  de  Cássio  Carvalho  o  prêmio  para  felicidade  do  jovem  empre-sário  que  está  ao  fundo  –    João  Carlos  de  Almeida  Filho,  seu  filho,  of  course

Clóvis,  do  grupo  Vértico  e  a  esposa  Rose,  coordenadora  do  Colégio  Fênix

Milton De Biasi, no centro da  equipe  do  Sebrae-­Bauru.  Destaque  como  parceiro

Destaque  Imobiliário,  Marcelo  Sabino  do  grupo  Vértico,  recebeu  o  prêmio

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As 4 mulheres de Bidu estiveram presentes. Na foto,  Dona  França,  a  mãe  e  Inês,  a  esposa.  A  filha  Angélica e a neta Nina também prestigiaram

Geral do prestigiadíssimo evento. Foi o must

Pessoal do Shopping Nações. Nome que irá para todos os empreendimentos do grupo. Demais!

Abrahim Dabus, orgulho dos netos emocionou o público contando histórias das dificuldades  ao  chegar  em  Bauru  para clinicar

Anis Buzalaf Jr. ao lado do tio, recebe de Renato Zaiden a justa homenagem

Divaldo e Neusa Disposti curtiram a noite de gala

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A Z ! G E N T E52

Governador com os olhos atentos aos acontecimentos no jantar em sua homenagem

Juliana Tobias acompanhando o marido e deputado Pedro Tobias

Duas gerações da Família Disposti

Gente ilustre da imprensa, Zarcillo Barbosa e João Carlos de Almeida, o JoãoBidu

Repercutindo Passagem do governador pelas terrinhas bauruenses deu o que falar. Ainda re-percute o jantar (capitaneado pelo Jornal da Cidade, com respaldo da gastro-nomia do Dilo Guimarães) em homenagem a Geraldo Alckmin. Como diria o colunista, nata da nata presente

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Governador Geraldo Alckmin ladeado por Pedro Tobias e Tio Gastão do Centrinho...só felicidade

Renato Zaiden quem organizou cada detalhe do jantar, no palanque recebendo o agradecimento pela iniciativa

Umas das fotos mais lindas que já vi, Tio Gastão, Roberto  Rufino  e  Olga  Bicudo

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A Z ! G E N T E54

Fashion e delicioso O jovem empresário André Anastácio reinaugurou sua Lucy, ponto gourmet de teens e de toda família nos altos da cidade. Ponto nobre. Local requintado. Com uma culinária antenadíssima.  Confira!

Ana Carolina, com sua alma nobre nos conquistou e vai conquistar vc também com as novas criações de gastronomia do LUCY

Equipe a todo vapor elaborando um novo cardápio de dar água na boca

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Bauru lá fora Projeto Futuro juntamente com a ABDA (Associação Bau-ruense Desportos Aquáticos) participou de 18 a 24 de junho do Festival Internacional HABAWABA, em Lignano Sabia-doro – Itália. A equipe viajou com 13 crianças (nascidas entre 2000/2001) em sua maioria carentes. Presentes no festival 80 times de diversos países e foi a primeira vez que um país da América Latina participou

André Anastásio e Alexandre Zwicker com a meninada. Incentivo!!!

Os bauruenses de futuro recebendo troféu e medalhas de participação

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A Z ! G E N T E56

Evento abençoado

Emoção marcou a bênção, pelo bispo Dom Caetano, da inauguração do Roccaporena, o mais novo salão de eventos (especial para noi-vas, inclusive) bauruense. Projeto de Gisele Aidar, em parceria com Léo Amantini e Kiko da Adma

Parceria de sucesso - arquiteta Gisele Aidar ladeada por Léo Amantini e Kiko da Adma. Sonho concretizado Daniel da Decorplac, deixou

o espaço requintado com seus produtos e serviços de qualidade

Arrasaram no look as produtoras da Play Regional, Samira Catanza-ro e Debóra Lopes

A alegria contagiante de Que-rubina com os amigos Vilma Borges e o casal Agostinho

O casal Quatrina responsável pelo paisagismo da obra

A bênção do local, realizada pelo Bispo Dom Caetano Ferrari

Célio (Polo Ar) e Angélica (Play Regional)

Edson Simões e Patricia Rossi jovem casal da Central Produções

As irmãs Aline e Amile Pampani interagindo com o luxo do local

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Familia Magnus reu-nida elogiou o local

Equipe de frente Gisele Aidar Arquitetura

O General ao lado das belas da Prefeitura Municipal e Emdurb Lilian Abreu Uehara, braço

direito do prefeito Agosti-nho era um luxo só

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A Z ! G E N T E58

Au-au Fashion Dog

Belinha é da raça Poodle, considerada a segunda raça mais inteligente do mundo

Fofy é Maltês, um excelente cão de companhia

Meiling é Poodle, possui o instinto de caça, podendo perseguir roedores, pássaros e outros animais de porte pequeno

Keity é Schnauzer, seu caráter bonachão demonstra-se na vontade de brincar e na dispo-sição amável que tem para com as crianças

Aplausos e muitos mimos para as lindas “meninas” focalizadas nesta edição. Veja deta-lhes das raças destas fêmeas

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AZ! gente pequena

Catarina Vianna Andriolli completou 1 aninho no mês de agosto

Ele é demais. Gabriel Herrera Félix tem 1 ano e 7 meses

Essa criança linda se chama Eduardo

Esse é o Mateus. Carinhade sapeca, um anjo!

Amanda Falasca completou 1 aninho com muito charme

Isabelle Nóbrega tem 1 ano e 7 meses de pura beleza e inteligência

Essa fofura é o Cauã F. de Moura, de 2 aninhos

Que graça! Maria Fer-nanda Gillioli Prestes

Page 66: Revista AZ! - Sexta edição

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AMARELAZ !

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E D U C A Ç Ã O62

NÃO SOU DAQUI. A cidade sem limites só apareceu em minha vida depois dos trinta anos.

Vim  de  São  Paulo,  ou  seja,  fiz  o  trajeto  inverso   trazido   pela   amizade   de   um   ita-liano, professor de matemática chamado Ugo Accasto e a intervenção do professor Cacá, também de biologia, além de outros que vieram a se juntar, como o Marques, Gilberto e tantos professores que busca-vam, naquela época, um mundo melhor.

Engraçado como é recomeçar uma vida optando pelo menor, já que o nor-mal seria ir para longe, optando por uma grande  cidade,  talvez  uma  capital,  talvez  São Paulo.

Por favor bauruense amigo, não inter-prete mal, mas o termo menor aqui é ape-nas a comparação com o oceano de gen-te que vive de onde vim, já que tudo lá é grande. Quando tenho saudade da minha terra,  corro  para  lá  e,  como  diz  o  caboclo,  são dois palitos, vou e volto.

Mas o que essas cidades apresentam em comum? Bauru por exemplo é ainda muito jovem comparada com a paulicéia desvairada de Mario de Andrade que veio ao mundo em 25 de janeiro de 1554. Bau-ru vive seus 115 anos e, diferente da capital dos paulistas, ainda tem muito que crescer. Mas antes me permita contar um segredo.

Quando criança gostava de saber mais e mais sobre as cidades, população, quem foram seus fundadores e saiba que a tare-fa  não  era  fácil.  Sem  o  Google  tudo  ficava  muito difícil, precisava de força de von-tade e Barsa. Para quem nasceu depois e não tem a mínima noção do que seja a Barsa, era a enciclopédia que pesquisáva-

mos em casa ou em bibliotecas munici-pais. Continuemos.

São Paulo nasceu a partir de uma esco-la, enquanto outras grandes capitais como Paris, Londres, Berlim, surgiram dos grandes  fortes,  utilizados  para  proteger  a  população dos rivais aventureiros e segui-das de muitas lutas e batalhas sangrentas. São Paulo não, veio do Pátio do Colégio, hoje  o  marco  zero  do  velho  centro.

Sua vocação estava determinada, ser professora e ensinar, não só a vida aca-dêmica mas, acima de tudo, lidar com a lição da paciência, as dos monges no trânsito e a perseverança de vencer onde tantos competem.

Mas vamos falar de Bauru, cidade que veio do trabalho, da construção de uma estrada de ferro, de homens e famí-lias que aqui se formaram buscando es-treitar distâncias por trilhos, hoje feitas através da banda larga da moderna tec-

nologia. Trilhos que agora querem levar para outro lugar, coisas de políticos, os de lá e os daqui.

Na verdade querem apagar um pas-sado ainda recente da memória daqueles que aqui nasceram e chegaram. Levar os trilhos para longe seria como enterrar nossos mortos em cemitério de uma ci-dade que nunca fomos. Bauru que perdeu indústrias importantes para cidades vi-zinhas  na  década  de  90,  mas  que   correu  atrás e tem se destacado como prestadora de serviços. Bauru que procura no agro negócio mais uma porta de entrada para se destacar. Mas para ela ainda é pouco. Quer mais. Quer ter mais gente do que tem, jurando meio milhão, quer ser médi-ca esquecendo que a nossa referência para o mundo já está escrita na área da odonto-logia. Quer ter habilitação para dirigir seu próprio  destino.  Quer   fazer   jus   ao   título,  ser a Cidade sem Limites.

Luiz Roberto Relvas é professor. de Biologia, Educador Sexual, Antropólogo, Biomédico e Palestrante. Autor dos livros: “Passagens para a Vida Adulta” e “A força que vem da Alma”.

O que vai ser quando crescer?

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