revista arquitetura & aço 34

ARQUITETURA AÇO&Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 34 junho de 2013

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Shopping Centers

Uma

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20136ARQUITETURA

A indústriA de shopping centers é uma das que mais prosperam no Brasil, influenciada pela melhora de renda dos brasileiros e consequente aumento no consumo. Tanto que atingiu recorde de crescimento em 2012, o maior dos últimos 13 anos. E, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), até o fim do ano estão previstas mais 46 inaugurações. Esse total somado às ampliações e revitalizações pelas quais muitos shoppings estão passando, sem dúvida, contribui ainda mais para o desenvolvimento do setor.

De norte a sul do Brasil, até mesmo fora das grandes capitais, o que se vê são projetos elaborados a partir de novos conceitos arquitetônicos. Antes verdadeiras “caixas seladas”, hoje as construções priorizam integração entre ambientes, grandes áreas envidraçadas para a entrada de iluminação natural e corredores amplos. Tudo para torná-los mais confortáveis aos consumidores. Esta edição da Arquitetura & Aço traz diversos exemplos e uma prévia do que ainda está por vir nos próximos anos. Em todos, a utilização de estruturas metálicas aparecem como condição funda-mental de parâmetros como velocidade construtiva e flexibilidade de layout.

Tais aspectos podem ser observados no Shopping Estação BH, em fase de finaliza-ção. Além da moderna configuração, o projeto se diferencia pela integração com uma estação intermodal. Na sequência, em Curitiba, o Shopping Pátio Batel se destaca pela grande cobertura envidraçada, solução ambientalmente agradável e correta, tendo em vista a sensível economia de energia. Já com um partido arquitetônico distinto dos demais aqui apresentados, o Shopping Pátio Boa Vista, no Recife, passou por atualização que compreendeu a criação de nova edificação inteiramente em aço e interligada à anterior por passarela metálica.

E se a qualificação do espaço significa valor agregado para os investidores, outro exemplo é o Shopping Ponta Negra, em Manaus. Um dos diferenciais do empreendi-mento projetado por André Sá e Francisco Mota é seu uso misto: centro de compras, flat e residência. De autoria dos mesmos arquitetos, o RioMar Shopping Recife tam-bém segue a tendência de espaços iluminados naturalmente, graças às estruturas envidraçadas que possibilitam a bela visão do Rio Capibaribe, logo à frente.

E completando esta edição, na seção entrevista os arquitetos André Sá e Francisco Mota revelam suas experiências em projetos de shopping centers e a importância dos sistemas industrializados na construção desses complexos comerciais. Como case internacional, apresentamos o Shopping Dolce Vita Funchal, em Portugal. Concebido como edifício bioclimático, tem sua implantação no centro de um com-plexo imobiliário preexistente. Boa leitura!

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A indústria de shoppings no Brasil

sumárioFoto da capa:

RioMar Shopping, em Recife

Arquitetura & Aço nº 34junho 2013

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14.12.08. 16.

26.22.20. 32.28.

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04. Integrado a uma estação intermodal, Shopping Estação BH tem estrutura mista. 08. Pátio Batel,

em Curitiba, se destaca pela extensa cobertura metálica. 12. Boa Vista Shopping: projeto 100% em

aço. 14. Ponta Negra, em Manaus, integra centro de compras, torres residenciais e flat. 16. RioMar

Shopping foi construído sob ideais da arquitetura contemporânea. 20. André Sá e Francisco Mota contam

suas experiências na construção de shoppings. 22. Projetos de expansão e revitalização são beneficia-

dos pela tecnologia metálica. 26. Dolce Vita Funchal, na Ilha da Madeira, se destaca por sua implantação

inusitada. 28. Shoppings que se tornaram referência e têm em comum a tecnologia em aço.

32. Novos centros comerciais em mais três cidades brasileiras.

ENDEREÇOS 35

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Complexo modernoAtentAs Ao potenciAl dA região norte de Belo Horizonte (MG), a BR Malls e a Cyrela Commercial Properties (CCP) inaugura-ram, no ano passado, o Shopping Estação BH. O empreendimento é fruto de uma concessão da Companhia Brasileira de Transporte Urbano (CBTU), vencida pelas empresas, que prevê a ocupação local por 30 anos, podendo ter o contrato renovado pelo mesmo período. Com projeção de área de 36 mil m2, que inclui 200 opções de compras, lazer e serviços, o shopping interliga-se à estação de metrô e ao terminal de ônibus Vilarinho. Sua localização facilita o acesso da população, pois o transporte atrai sozinho, em média, 1,8 milhão de pessoas por mês.

Segundo o engenheiro Rodrigo Studart, da BR Malls, como 90% da área de shopping center encontra-se sobre a estrutura da Estação Vilarinho, houve a necessidade de reforço nas fundações existen-tes a fim de torná-las compatíveis com o projeto. Foram utilizadas também estrutura mista aço-concreto, com o uso de pilares metá-

licos dimensionados para suportar o peso próprio das lajes e a sobrecarga da montagem, atingindo sua resistência total após a concretagem. As vigas de aço foram fixadas aos pilares, dando origem a pórticos planos rígidos.

As lajes constituem-se de painéis alveolares protendidos, dispostos sobre as vigas metálicas, e simples-mente apoiadas durante a montagem. Após a finalização de todo o pavimen-to, as vigas foram solidarizadas por meio de uma capa de concreto e arma-duras negativas.

“O peso foi uma das condicionantes para esse tipo de solução, pois com o

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Integrado a uma estação Intermodal, o shoppIng estação Bh foI construído com estrutura mIsta em uma Importante zona de crescImento da capItal mIneIra

Para "quebrar" o efeito de caixa, foi utilizada a estrutura de pilares e vigas reticu-ladas que criam uma segunda pele no edifício, deixando-o melhor integrado com o exterior. Já o acesso do Shopping à estação de metrô Vilarinho e aos ônibus pode ser feito por meio de três passagens, que incluem lojas e quiosques

emprego da estrutura em aço reduziu--se a carga de fundação, o que facilitou seu uso sem a necessidade de reforçar toda a área”, conta Studart. O engenhei-ro civil Isaque Fagundes, do escritório de engenharia estrutural Projeto Alpha, responsável pelo projeto, completa dizendo que as vigas metálicas vence-ram vãos de 12 m, em um sentido, e as lajes protendidas, vãos de 10 m, perpen-diculares às vigas. Como fechamento da edificação adotaram-se paredes em light steel framing, perfis leves estru-turais, revestidos com placas cimentí-cias impermeabilizadas, que receberam aplicação de massa, textura e pintura.

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Acima, as lajes alveolares consolidadas e sustentadas por vigas de aço e pilares mistos. À direita, imagem da montagem da estrutura aço-concreto

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ArquiteturaO escritório Botti Rubin desenvolveu o projeto arquitetônico inicial do empreendimento. Posteriormente, a BR Malls solicitou algumas interferên-cias na linguagem da fachada, reali-zadas pelo arquiteto Ivan Rezende que optou pelo uso de elementos metálicos em toda a superfície. Um dos destaques do empreendimento são as varandas externas, instaladas em dois andares, funcionando como extensões das áreas de alimentação, que abrigam 35 lojas e Espaço Gourmet. Internamente, na praça central, há um elevador panorâ-mico, que oferece maior visibilidade do espaço ao visitante. Para complemen-tar a ambientação, o local recebeu um

painel do artista plástico Athos Bulcão. Outro recurso arquitetônico é a presença de duas claraboias, que juntas somam 500 m2. Além de possibilitar um visual a céu aberto, favorecem a entrada de ilumina-ção natural e consequente economia de energia.

Além do Shopping Estação BH, com quatro pavimentos, o com-plexo engloba um estacionamento – um prédio com seis níveis e capacidade para 1.979 vagas. Devido ao pé-direito reduzido, esta estrutura tem sua altura inferior ao shopping. Já o acesso do empreendimento à estação de metrô e aos ônibus Vilarinho pode ser feito por meio de três passagens, que incluem lojas e quiosques.

Em geral, pode-se dizer que a magnitude do empreendimento gerou desenvolvimento e melhorias na região. Para se ter ideia, três viadutos tiveram de ser construídos. Houve também a amplia-ção da Avenida Cristiano Machado e da subestação de energia da Cemig. Além disso, foram necessários amplificadores de sinal de telefonia móvel em toda a região, considerando o aumento da demanda. (M.c.s.) M

> Projeto arquitetônico: Botti Rubin e Ivan Rezende

> Área construída: 138 mil m2

> Aço empregado: ASTM A572 GR50 e GR60 (perfis tipo VSE, CSE, W e HP)

> Volume de aço: 4.900 t

> Projeto estrutural: Projeto Alpha Engenharia de Estruturas Metálicas

> Fornecimento da estrutura metálica: Sustenta Perfis Metálicos

> Execução da obra: Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S/A

> Local: Belo Horizonte, MG

> Data do projeto: julho 2010

> Conclusão da obra: maio 2012

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Integração urbanaProjetado como extensão da cidade, o shoPPing Pátio Batel mescla estruturas em aço simPles a outras mais arrojadas

InspIrado nas característIcas que fizeram de Curitiba, no Paraná, uma referência nos âmbitos nacional e internacional, o Shopping Pátio Batel foi projetado pelo arquiteto Antônio Paulo Cordeiro a pedido do Grupo Soifer. Com estilo contemporâneo, o novo centro de compras priorizou a relação da arquitetura com o meio ambiente e com o urbano, por meio de soluções de mobilidade, criação de amplos espaços e iluminação natural abundante. A fachada e a cobertura em estrutura metálica, ambas transparen-tes, são o destaque deste projeto, que tem previsão de inauguração em 2013.

Trata-se de um edifício com nove pavimentos, sendo que cinco deles, abaixo do nível da Avenida Batel, ser-vem como estacionamento. Os pisos sobressolo são voltados às operações comerciais. O projeto inclui, ainda, um terraço verde, além de varandas, que compõem quase 2 mil m2 de área a céu aberto, e átrio – um grande vão oval, que atravessa os quatros andares.

A obra teve início em 2008, com a consolidação do terreno composto por uma série de áreas menores, formando um total de 20.450 m2. “As atividades se iniciaram no final daquele ano com

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Acima, na implantação do shopping na cidade, o destaque é a extensa cobertura envidraçada, excutada com perfis de aço. À direita, abaixo, montagem de parte das estruturas metálicas

a construção da cortina de contenção. Em seguida, executamos a fundação e, a partir daí, a estrutura de concre-to armado convencional, das áreas do subsolo”, conta Ivan Paulo Schaly, engenheiro civil, assessor executivo da equipe técnica do Pátio Batel.

Aplicação do açoSegundo o engenheiro, a cobertura da área de docas teve de ser elaborada em estrutura de aço a fim de vencer os vãos exigidos para a entrada e a saída logísti-cas de todas as operações do empreen-dimento. As lajes foram executadas em steel deck e o aço também está presente na estrutura da fachada, na cobertura e também na estrutura do cinema.

Jeferson Luiz Andrade, diretor téc-nico da Andrade Rezende Engenharia de Projetos, empresa responsável pelo projeto estrutural, explica que o obje-

tivo era que a fachada (20 m de altura por 44 m de extensão), que está inserida no acesso principal ao shopping, fosse necessaria-mente a mais esbelta possível com o propósito de manter um visual leve e transparente. Para isso, foram desenvolvidas ligações especiais, bem como utilizados tirantes de aço associados a vigas de vidro.

A fachada recebeu uma camada de vidro especial com proteção de raios UV, permitindo maior entrada de luz para a área interna. Nas partes cegas da fachada foram aplicadas pedras portuguesas Limes-tone, formando um mosaico, e também mármore bronze Armani.

Em relação à cobertura envidraçada, Andrade diz que esta estru-tura é formada por figuras geométricas irregulares, tanto na forma quanto na inclinação das arestas, o que demandou uma precisão no projeto de detalhamento além do usual. “A estrutura forma um grande ‘arco’ irregular, onde as faces laterais são uma continuidade da cobertura em si.” Os vidros empregados na cobertura são duplo--laminados. A paginação levou em consideração a posição do sol, bem como as áreas mais apropriadas à permanência de pessoas.

Já na área destinada ao cinema, a estrutura prevê amplo vão livre (41 m) e pé-direito de 13 m. “O diferencial reside no fato de a estrutura atender aos requisitos para a implantação do que há de mais moder-no em projeção (cinema 4D), onde as cargas diferem do normal, bem

> Projeto arquitetônico: Antônio Paulo Cordeiro

> Área construída: 110 mil m2

> Aço empregado: ASTM A572 (perfis W, HP e CS)


> Projeto estrutural: Andrade Rezende Engenharia de Soluções

> Execução da obra: Construtora Roca

> Local: Curitiba, PR

> Data do projeto: março 2008

> Conclusão da obra: abril 2013

como atender a plástica requerida pela arquitetura, pois será uma estrutura visível para quem observar o shopping de fora”, ressalta.

Na opinião do Engenheiro Eugênio Reichmann, coordenador geral do empreendimento, o Pátio Batel chega para marcar a pai-sagem da cidade. O terreno apesar de compacto é privilegiado, pois está no meio de um bosque. Além disso, o projeto não repete o modelo de caixa fechada, estanque, que não se comunica com o exterior, voltado apenas para o comércio. O projeto arquitetônico busca uma integração com o espaço urbano. “São quatro pisos dedicados às operações comerciais e cinco subsolos com uma per-meabilidade natural entre os dois lados do terreno, onde as pessoas transitam livremente como se estivessem em uma extensão da rua e não em um espaço fechado”, comenta. O projeto resgata o espaço externo para a arquitetura de interior e cria um ambiente que pro-porciona áreas verdes e sombreadas para permanência, descanso e convivência de pessoas. (M.c.s.) M

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Corte transversal

Acima, detalhes da fachada. A fim de manter um visual leve e transparente, foi concebida para se tornar o mais esbelta possível. Já a cobertura forma um grande arco irregular com formas geométricas também irregulares, tanto na forma quanto na inclinação das arestas

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Atualização necessária InterlIgado por uma passarela metálIca à construção remanescente, nova

edIfIcação do Boa vIsta shoppIng é erguIda InteIramente em aço


Ao lado, à esquerda, montagem das estruturas com vigas e pilares metálicos. À direita, lajes em steel deck. Abaixo, a edificação pronta com fechamento em steel frame. O uso de estrutura inteiramente em aço garantiu, entre outros benefícios, a criação de grandes vãos

Um novo shopping 100% em aço liga-do por uma passarela metálica a outro já existente e tradiconal, no Recife (PE). Este foi o conceito que norteou a cons-trução do prédio do Boa Vista Shopping. Aproveitando a infraestrutura e loca-lização estratégica do espaço – o pri-meiro prédio foi erguido em 1998, na Avenida Conde de Boa Vista, e por onde passam mais de 120 linhas de transpor-te coletivo – a obra de ampliação em um terreno do lado oposto ficou pronta em apenas 12 meses.

No total, são 16 pavimentos distri-buídos por uma torre de 63 m de altura, sendo quatro inferiores com pé-direito duplo (para a área de ampliação do Shopping) e 12 pavimentos superiores

de estacionamento com acesso por uma rampa externa. O sistema estrutural utilizado no projeto é composto por pilares e vigas em aço, laje steel deck e fechamento em steel frame. “Optamos por uma estru-tura completa em aço porque precisávamos de rapidez na execução, menores dimensões das peças estruturais, além de liberdade no pro-jeto e criação de grandes vãos”, diz Alexandre Lira, diretor-presidente da Vão Livre, empresa responsável pela estrutura metálica. De acordo com ele, a construção aconteceu em um tempo estimado 40% infe-rior se comparado à execução do mesmo projeto em outro sistema.

Devido às restrições de espaço para estoque no canteiro de obras, durante a execução do prédio todo material teve de ser trans-portado até o local no período da noite e em quantidade suficiente para um dia de serviço de montagem. Além disso, a implantação aconteceu em região central, onde o tráfego de pessoas e veículos é intenso, fator que impôs ainda mais limitações. “O tempo de interdição da Avenida Conde de Boa Vista era da meia-noite às 8h, período disponível para a montagem da passarela, a uma altura de 10 m da rua e com vão livre de 45 m”, acrescenta Lira.

O novo empreendimento demandou 1,7 mil toneladas de aço para a construção de toda a estrutura. O aço também assumiu papel importante na estrutura do estacionamento, cujo acesso é feito por uma rampa metálica circular com pista dupla, formada por duas lajes paralelas (os carros que sobem a rampa não se encontram com os que descem). Esta rampa circular transporta os veículos do nível da rua até a cobertura da praça de alimentação (primeiro nível de estacionamento). A partir deste ponto, segue para os outros pavi-mentos de estacionamento com rampas comuns.

Com esta obra, o Boa Vista Shopping passou a ter uma área bruta locável de 30 mil m2, com 215 lojas, duas praças de alimenta-ção, seis salas de cinema e 1,3 mil vagas de estacionamento coberto com manobrista. Segundo a administração do centro de compras, esta expansão contribuiu para que o número de visitantes ao empreendimento atingisse a cifra de 60 mil pessoas dia em datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães. (C.E.) M

> Projeto arquitetônico: Eric Perman

> Área construída: 31.500 m²

> Aço empregado: ASTM A36, A570 e A572 GR50 (perfis laminados; ASTM A588 GR50 (perfis soldados e dobrados); ASTM A36 (tirantes e barras redondas)


> Projeto estrutural e detalhamento: WRS e Vão Livre S.A.

> Fornecimento e montagem da estrutura metálica: Vão Livre S.A.

> Execução da obra: Celso Muniz

> Local: Recife, PE

> Data do projeto: maio 2009

> Conclusão da obra: janeiro 2011

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Para uso mistoSiStema metálico integra conStrução do Shopping ponta negra, em manauS

O ShOpping pOnta negra, desenvolvido pela JHSF – Empreendimentos, foi implantado em bairro nobre de Manaus (AM), em uma área de expansão urbana com vista para o Rio Negro. O projeto assinado pelo escritório André Sá e Francisco Mota Arquitetos integra um empreendimento de uso misto – que reúne, além do centro de compras, um flat e sete torres residenciais. O Shopping propriamente dito tem 91 mil m2 de área construída e, em sua primeira fase, terá 192 lojas distribuídas entre três pavi-mentos. Elevadores, escadas rolantes e fixas facilitam a distribui-ção do fluxo entre os andares. O estacionamento totaliza 1.892 vagas, incorporado em dois níveis de garagem.

O aço se tornou elemento importante na construção. Baseada em uma estrutura mista com pilares pré-moldados, em concreto e inserts metálicos, o projeto incluiu vigas de aço e lajes tipo steel deck, integradas às vigas por meio de conectores de cisalhamento

tipo stud bolts. Ao todo, totalizam-se 3.850 toneladas de aço.

Segundo Paulo Oliveira, diretor de engenharia da JHSF Empreendimen-tos, além de possibilitar a redução no prazo de execução da obra, a adoção de elementos e conexões pré-fabricados, especialmente de estruturas de aço, auxiliou na redução do peso estrutural. Com isso, foi possível utilizar equipa-mentos de montagem de menor porte no canteiro de obras.

Para os arquitetos André Sá e Fran-cisco Mota, a solução em aço se mos-trou competitiva ao diminuir o peso da


Acima, à direita, praça de alimentação do shopping com entrada abundante de ilumina-ção natural. Abaixo, à direita, vista geral do empreendimento em região nobre de Manaus

> Projeto arquitetônico: AFA – André Sá e Francisco Mota Arquitetos

> Área construída: 91.292 m²

> Aço empregado: ASTM A572 GR50, ASTM A36 e aço de maior resistência à corrosão


> Projeto estrutural: Pengec Engenharia e Consultoria

> Fornecimento da estrutura metálica: Rótula Metalúrgica

> Execução da obra: JHSF Manaus Empreendimentos e Incorporações

> Local: Manaus, AM

> Data do projeto: fevereiro 2010

> Conclusão da obra (previsão): junho 2013

estrutura. “Tivemos uma redução signi-ficativa de seções de pilares e de funda-ções decorrente do uso de vigas metá-licas e formas em steel deck”, afirmam.

O engenheiro Pedro Gordilho, dire-tor da Rótula Metalúrgica, responsável pelo fornecimento da estrutura metá-lica, lembra que o aço é uma solução ecologicamente correta, pois adota procedimento industrializado. “O uso do material é positivo, uma vez que praticamente não há perdas durante o processo executivo da obra, sem contar que o reaproveitamento do material após a obra é de 100%”, conclui. (C.a.) M


Sonho de consumoÀs margens do rio Capibaribe, em reCife, o riomar shopping foi Construído sob ideais da arquitetura Contemporânea

Espaços amplos E intErligados em um projeto comercial e empresarial. Esta pode ser apontada como a principal característica do RioMar Shopping, em Recife (PE), localizado no bairro do Pina, a exatamente 1,4 km da Avenida Boa Viagem – a mais conhecida orla da capital pernambucana. Com uma área construída de 295 mil m2, a obra possui cinco pavimentos, entre térreo, garagem de sete andares para 5,6 mil veículos, dois níveis somente de lojas e um terceiro, que inclui a praça de alimentação, e o último, uma espécie de mezanino com 12 salas de cinema e um teatro para 720 pessoas. Soma-se a isso um complexo empresarial de três torres, com 1.088 salas interligadas entre si, além da existência de um amplo edifício de garagem. A solução arquitetônica adotada é constituída por pilares mistos, com vigas metálicas e lajes em steel deck.

Segundo o arquiteto Allan Falcão, do escritório AFA – André Sá e Francisco Mota Arquitetos, responsável pelo projeto, o empreendi-mento foi inspirado nas principais características que definem um shopping de última geração, em consonância com o que existe de

mais moderno, tanto em equipamen-tos quanto em recursos arquitetônicos, entre os quais amplos vãos, além de grandes áreas envidraçadas no fecha-mento e cobertura, que favorecem a entrada de luz natural nos ambientes. “Os espaços amplos, que se interligam, geram percepções novas em qualquer ângulo de visão, com atraentes panos de fundo”, diz.

Tal efeito, ainda de acordo com Fal-cão, se dá graças ao partido arquite-tônico. A partir do primeiro pavimen-to, desenvolve-se o mall como artéria principal, distribuindo as lojas orga-nicamente, ao mesmo tempo em que são criados espaços com funções e


hierarquias diversas. “Procuramos pro-porcionar uma sensação mais huma-na e lúdica de via urbana, quebrando o paradigma dos shoppings rígidos e encaixotados”, explica.

Na área do Shopping, com cobertu-ras e fechamentos em estrutura metá-lica, a estrutura de piso é de concreto pré-moldado. No edifício de garagem foi utilizado um sistema misto de aço e con-creto para as vigas e lajes, com steel deck como forma e armadura positiva das lajes executadas com pilares pré-molda-dos. Segundo Falcão, o uso de estrutura metálica para o deck park proporcionou velocidade na execução da obra, além de redução nas cargas de fundação.

“Para as coberturas, a estrutura em aço deu maior liberdade à criação de vãos e nas próprias formas sugeridas pela arquitetura”, diz o arquiteto Allan Falcão. Já Francisco Bacelar, diretor de desenvol-vimento imobiliário do grupo JCPM, contratante da obra, acrescenta outros itens à lista de vantagens no uso do aço: “o material nos trou-xe maior versatilidade em trechos curvos e rapidez na montagem; nas lajes em steel deck, os benefícios foram justamente o fato de não necessitarem de escoramento e reduzirem o desperdício”.

Cobertura metálicaAinda em relação à estrutura da cobertura, foram utilizadas cobertu-ras planas com vãos médios de cerca de 16 m, para as quais foi dada solução estrutural em vigas metálicas e terças em perfis formados a frio. Para as coberturas de vãos de até 32 m foram utilizadas treliças planas. Para o domus foi utilizada estrutura de arcos treliçados espa-ciais, formados por perfis tubulares redondos calandrados, e terças tubulares quadradas para suportar o vidro, telhas e instalações.

Projeto inovador, concebido pelos arquitetos André Sá e Francisco Mota e implantado às margens do Rio Capibaribe

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No total, a cobertura tem área aproximada de 50 mil m2, com peso de 1,6 mil toneladas. Já o edifício de garagem conta com área construída de aproximadamente 9 mil m2, com peso de cerca de 3,2 mil toneladas. O aço ainda foi adotado para a execução das paredes divisórias dos cinemas, com 16 m de altura e 20 m de comprimento, executadas em LSF. Nas demais estruturas, como escadas, passa-relas, marquises e estruturas auxiliares, foram utilizadas diversas soluções e materiais, somando, de acordo com Bacelar, 2,3 mil tone-ladas somente de aço.

O Shopping possui um total de 408 lojas, sendo 314 satélites, nove megalojas e 19 âncoras. São dez restaurantes e 53 redes de fast food. A fachada conta com revestimento em materiais cerâ-micos (pastilha e placas de concreto polímero) e detalhes em vidro e alumínio composto. “Buscamos cores claras a fim de conferir o equilíbrio estético na proporção desejada”, diz Falcão.

Francisco Bacelar destaca, ainda, a sustentabilidade como marca do projeto. “O recurso de usar domus de vidro auxilia na redução de consumo de energia, tendo em vista que, ao longo do dia, toda a iluminação natural é aproveitada.” A ideia, segundo ele, foi oferecer ao mercado um centro comercial moderno, com corredores amplos, bem iluminados e equipados de bons serviços. “Atualmente, o desa-fio é executar projetos que causem menos impacto ao meio ambien-te, tanto do ponto de vista construtivo quanto operacional, sem deixar de lado, é claro, o bem-estar do consumidor”, finaliza. (C.E.) M

> Projeto arquitetônico: AFA – André Sá e Francisco Mota Arquitetos

> Área construída: 295 mil m²

> Aço empregado: ASTM A572 GR50 (perfis), aço estrutural (perfis tubulares), ZAR 280 (steel deck)


> Projeto estrutural: Pengec

Engenharia e Consultoria

> Fornecimento da estrutura metálica: Projeart e Rótula Metalúrgica

> Execução da obra: Construção RioMar

> Local: Recife, PE

> Data do projeto: julho 2010

> Conclusão da obra: outubro 2012

Ao lado, vista do último pavimento. Amplo, o pé-direito chega a 42 m de altura. Na sequência de fotos, nas coberturas, a estru-tura em aço deu maior liberdade à criação


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Desde a fundação do escritório AFA, na cidade de Salvador (BA), os arquitetos André Sá e Francisco Mota reúnem um portfólio com mais de 3,5 milhões de m2 construídos entre aeroportos, hotéis, empreendimentos residenciais e corporativos, além de projetos urbanísticos. Destes, 60 se referem a shopping centers executados no Brasil e exterior, entre os quais o Salvador Shopping, que con-quistou, em 2008, o Certificate of Merit pelo International Council of Shopping Centers (ICSC). Na avaliação dos arquitetos, os novos complexos comerciais têm de contemplar aspectos arquitetônicos diversos, como espaços integrados de estar e convívio, corredores largos, e abundante iluminação natural, proporcionada pela cria-ção de grandes áreas envidraçadas. Soluções, hoje, facilitadas pelo uso dos sistemas estruturais industrializados, sobretudo, metá-licos. “Tais exigências não são mera qualificação do espaço, mas também valor agregado”, dizem os arquitetos.

AA – O escritório já projetou shopping centers no Brasil e exterior. Quantos foram? AS e FM – Desde o primeiro shopping center projetado em 1980, na famosa Baixa dos Sapateiros em Salvador, até os dias de hoje, vários centros comerciais foram projetados em diversas dimensões e lingua-gens, em 18 estados, no Brasil e exterior. Temos obras até em Luanda, Angola, o que totaliza mais de 60 projetos somente de shopping cen-ters ao longo destes 38 anos de atuação.

AA – A maioria utiliza estruturas metálicas ou mistas?AS e FM – Sim. Temos encontrado no sistema estrutural em aço ou pré-moldado misto excelente resultado em relação à rapidez na exe-cução – fator primordial para este tipo de empreendimento, aliado à qualidade final da obra.

AA – O Salvador Shopping foi considerado uma referência em sus-tentabilidade. Quais soluções levaram a tal denominação?AS e FM – O conceito de sustentabilidade foi estabelecido desde os primeiros traços, com a escolha da estrutura mista se estendendo para os revestimentos de fachadas ventiladas; existência de grandes vãos e de coberturas com envidraçamento especial; além do reuso de água, entre muitas outras soluções. Reunidos, todos estes sistemas garantiram ao Salvador Shopping o prêmio internacional concedido pelo International Council of Shopping Centers (ICSC) no quesito Projeto Sustentável.

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ngs AA – Na ocasião, o sistema estrutural

foi uma sugestão do próprio escritório? Em relação ao uso de estruturas mistas pode ser considerado o maior shopping?AS e FM – O uso de estrutura mista no Salvador Shopping foi uma decisão de ordem técnica, após vários estudos feitos pela equipe de arquitetura e de cálcu-lo estrutural. Tínhamos necessidade de rapidez e criação de grandes vãos, daí a opção. Mas, sem dúvida, foi a maior obra de shopping center projetada pelo nosso escritório, haja vista os 170 mil m2.

AA – A maioria das obras projetada pelo escritório neste setor segue esse con-ceito? AS e FM – Sim. De fato, pois vai ao encontro da qualidade final do proje-to. Somam-se a isso os compromissos sociais da arquitetura contemporânea, proporcionados por essas soluções que temos procurado adotar.

AA – Qual obra de shopping center com o uso de estruturas mistas, ou em aço, os arquitetos consideram como a mais emblemática? AS e FM – Atualmente, consideramos como o mais emblemático dos nossos projetos de shopping centers o RioMar Shopping Recife (PE). Pela sua forma sinu-osa, resultou em uma belíssima implan-tação no estuário do Rio Capibaribe. A construção contempla espaços internos igualmente serpenteados e apresenta o diálogo constante das circulações (malls) e praças com as lojas. Este projeto traduz o propósito dos novos empreendimen-tos, que é o de receber bem os visitantes, que, ao adentrarem o espaço, sentem-se


mais confortáveis, passando a ter um novo tipo de experiência em consu-mo. Acreditamos que ele simboliza um pouco essa mudança nos aspectos gerais desses novos complexos comerciais.

AA – Atualmente, o que deve ser consi-derado do ponto de vista arquitetônico nos projetos de shopping centers? AS e FM – A mudança é ampla. Resumindo em três pontos básicos, podemos dizer que a decisão da solução estrutural deve ter o melhor custo benefício, consideran-do o prazo da obra. Também é preciso a adequação do projeto ao mercado-alvo que se deseja atingir, bem como é neces-sária a previsão de futuras expansões, sem esquecer, é claro, das questões sus-tentáveis. Além disso, é fundamental o desenvolvimento de uma arquitetura que equilibre harmonia e funcionalida-de aos espaços.

AA – De que maneira o uso de estru-turas metálicas têm contribuído com a execução dos novos projetos?AS e FM – O crescimento no uso das estru-turas metálicas nesse tipo de empreen-dimento vai ao encontro das soluções propostas pela arquitetura contempo-rânea: desde a rapidez na execução até questões mais estéticas, como a criação de amplos vãos, que, por vezes, possibi-litam a construção de corredores mais largos, e de grandes coberturas envi-draçadas para a entrada de iluminação natural e a possibilidade de integração do público com os diversos ambientes de estar e convívio. Tais exigências não são mera qualificação do espaço, mas tam-bém valor agregado.

AA – Pelo número de obras de shoppings em andamento, percebe-mos que por alguns anos tivemos uma estagnação neste setor. Pode- -se considerar que o uso de sistemas industrializados tem acelerado a construção de novos empreendimentos no País?AS e FM – Sim. Isso vem acontecendo nos últimos tempos com os pro-jetos em fase de execução. Diríamos que os sistemas industrializados são indispensáveis. Afinal, a “indústria de shopping centers” necessita, sobretudo, de obras mais rápidas, considerando que o prazo para o empreendimento entrar em operação tem relação direta com o fatu-ramento dos investidores. Logo, é impossível ter obras muito longas. Além disso, conforme já comentado, sistemas estruturais industrializa-dos trazem qualidade e também possibilidade de ampliações futuras, hoje uma exigência dos shoppings.

AA – O escritório tem outros projetos de shopping centers em anda-mento com o uso de sistemas em aço ou mistos? AS e FM – Três shoppings, que serão inaugurados em 2013, têm siste-ma misto. Entre eles o Metropolitan Garden, em Confins (MG), o Ponta Negra, em Manaus (AM) e o Park Shopping, em Maceió (AL). Para 2014, há ainda previsão de mais duas inaugurações, o RioMar Fortaleza (CE), além da expansão do Shopping Vitória (ES). Fora outros projetos em fase inicial, mas que devem entrar em funcionamento nos anos que seguem, construídos no mesmo sistema. (N. F.) M

A parceria entre Francisco Mota (à esquerda) e André Sá (à direita) já rendeu mais de 60 projetos de shopping centers

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Aço beneficia reforma

Além de proporcionAr velocidAde à obrA, sistemAs industriAlizAdos

pouco interferem nAs AtividAdes diáriAs dos empreendimentos

O mercadO de shOpping centers vive um momento de pleno crescimento. Prova desse cenário são as inaugurações previstas para 2013 e também os projetos de expansão em várias cidades do país. Segundo o censo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o Brasil tem atualmente 460 shoppings em operação, sendo que 80% estão expandindo suas instalações. Deste porcen-tual, 13% pretendem passar por novo processo ampliação nos próxi-mos dois anos. Para os empreendedores é necessário não só adaptar às antigas instalações às exigências de ecoeficência, como também de bem-estar dos consumidores.

Ainda de acordo com a entidade, os complexos que passam por expansão aumentam, em média, em 10.378 m2 de sua área bruta locável (ABL), com destaque para os estabelecimentos de maior porte, cujas ampliações, em geral, são acima de 16 mil m2 de ABL.

Entre os diversos projetos de ampliação/revitalização, destaque para três exemplos: o Taguatinga Shopping (DF), o Flamboyant

Shopping (GO), o Natal Shopping (RN). Em comum, os empreendimentos têm o uso do sistema estrutural em aço ou misto em boa parte da reforma e expan-são. Aliás, o que se percebe é que neste setor o uso destes sistemas desponta como a solução para se obter maior agi-lidade na obra. Outro aspecto positivo é que sistemas industrializados permi-tem que a construção seja feita sem grandes transtornos, condição ideal para projetos desse tipo, pois o empre-endimento não tem suas atividades interrompidas. Além disso, em todos os casos, o material permite flexibilidade e melhor dimensionamento das áreas.

de shopping centers


taguatinga shoppingCom 160 mil m2 de área construída, o Shopping faz parte das Organizações Paulo Octavio em parceria com a JC Gontijo Engenharia e foi inaugurado em 2000. Após se tornar um relevan-te centro de compras para os mora-dores da cidade e de regiões vizinhas, verificou-se a necessidade de expandir suas instalações. A vantagem é que as intervenções já haviam sido previs-tas no projeto original, o que facilitou as atividades de ampliação. À cons-trução existente, também executada com estruturas mistas, foram adicio-nadas novas lojas, garagens e duas tor-res corporativas.

Solução estruturalAs áreas de lojas e garagens são cons-tituídas por pilares metálicos e siste-mas de vigas mistas em aço-concre-to, com a utilização de lajes em steel deck. Segundo a Codeme Engenharia, empresa responsável pela execução das estruturas metálicas, a constru-ção das torres representou um desafio, visto que foram erguidas a partir de balanços frontais de 7,5 m, atirantados por diagonais metálicas até o núcleo de concreto, com laje e treliça metálica de ligação entre as torres com 40 m de vão. Entre as vantagens, o uso de uma solução mista possibilitou a existên-cia de pé-direito mais livre, sem contar que o sistema trouxe rapidez à monta-gem e diminuição no número de traba-lhadores no canteiro, não interferindo na operação do Shopping.

Acima, execução da torres comerciais do Taguatinga Shopping. Os balanços frontais de 7,5 m foram atirantados por diagonais metálicas até o núcleo de concreto. Abaixo, etapa de montagem. Os pilares inteira-mente metálicos deram agilidade à edificação

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Flamboyant shopping center Com mais de 132 mil m2 de área construída está entre os maiores shoppings do Brasil e o que sofreu mais modificações desde a sua fun-dação, em 1981. Esta é a sexta obra de expansão de suas instalações, prevista para ser entregue no primeiro semestre de 2014. Desenvolvida pelo escritório Cordeiro Arquitetos, a ampliação dará continuidade ao 3º pavimento do Shopping, onde serão instaladas duas lojas âncoras e mais 13 lojas satélites.

De acordo com as diretrizes estabelecidas no projeto, será criado um novo percurso ou corredor que se interligará ao mall sul existente.

Solução estruturalA área ampliada receberá estrutura mista em aço e concreto, e lajes em steel deck solidarizadas com conectores de cisalhamento do tipo stud bolts, o que possibilitará o cálculo de vigas mistas, permitindo uma redu-ção no peso total da estrutura. Quanto às vigas e pilares foram utilizados perfis“I” e “H”, de abas paralelas, laminados ou soldados, com ligações parafusadas. (n.F.) M

natal shopping Situado às margens da BR-101, o Natal Shopping foi inaugurado em 1992. Passados 15 anos, verificou-se a necessidade de melhorar suas instalações, o que levou o centro de compras a passar por significativa revitalização. Além do retrofit e remodelações nas áreas comuns e no mix de lojas, os arquitetos André Sá e Francisco Mota elaboraram um projeto que con-templou a expansão do Shopping existente em mais de 48 mil m2.

De acordo com os arquitetos, para atender ao número crescente de consumidores, a primeira etapa se resumiu à construção de um novo deck park com pouco mais de 42 mil m2 e capacidade para 546 vagas de veículos. Já em um segundo momento, a ampliação se estendeu ao mall, cujo número de lojas subiu de 128 para 183, perfazendo algo em torno de 7.286 m2 de ABL.

Solução estrutural O conceito estrutural baseia-se na criação de pilares e vigas mistas, com perfis laminados de abas paralelas. Também foram adotadas lajes em concreto armado com forma metálica integrada às vigas por meio de conectores de cisalhamento do tipo stud bolts. Para acelerar a monta-gem da estrutura, inicialmente empregaram-se pilares metálicos na fase construtiva, que, em seguida foram encapsulados com concreto armado, configurando o pilar misto.

Acima, canteiro de obras do Natal Shopping. A estru-tura é constituída de pilares mistos e vigas mistas em perfis laminados de abas paralelas, laje em concreto armado com forma metálica integrada às vigas por meio conectores de cisalhamento tipo stud bolts. Abaixo, imagens do Flamboyant Shopping, com expansão realizada no 3º pavimento

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taguatinga shopping> Projeto arquitetônico: Eduardo

Mondolfo Arquitetos Ltda.

> Área ampliada: 78.830 m2 – sendo 22.700 m2 de garagens como ampliação vertical e 56.200 m2 de expansão horizontal (área nova, incluindo as torres)

> Aço empregado: ASTM A572 GR50 (perfis estruturais); aço ZAR 280 (steel deck)

> Volume do aço: 3.230 t (somente a estrutura)

> Projeto estrutural: Codeme Engenharia S.A.

> Fornecimento e execução da estrutura metálica: Codeme Engenharia S.A.

> Local: Taguatinga, DF

> Data do projeto: 2007/2008

> Conclusão da obra: 2009

natal shopping> Projeto arquitetônico: AFA

–André Sá e Francisco Mota Arquitetos

> Área ampliada: 48 mil m2

> Aço empregado: ASTM A572 GR50, aço de maior resistência a corrosão e ASTM A36

> Volume de aço: 280 t

> Projeto estrutural: Murilo Miranda e Pengec

> Fornecimento e execução da estrutura metálica: Rótula Metalúrgica

> Local: Natal, RN

> Data do projeto: março 2007

> Conclusão da obra: setembro 2013

Flamboyant shopping center> Projeto arquitetônico: Coutinho,

Diegues, Cordeiro Arquitetos (CDCA)

> Área ampliada: 7 mil m2

> Aço empregado: ASTM A572 GR50 e aço de maior resistência à corrosão

> Volume de aço: 450 t

> Projeto estrutural: M&K Estruturas Metálicas Ltda.

> Local: Goiânia, GO

> Data do projeto: outubro 2012

> Conclusão da obra: março 2014


Shoppings-referência

santacruz> Local: São Paulo, SP> Data de conclusão: 2001> Área de construção: 53 mil m2

> Projeto de arquitetura: AIC Arquitetura

> Projeto estrutural: ICEC Construtora, PSE Engenharia e BR Construções

> Construtora: JHSF Empreendimentos e Incorporações

> Fabricação e montagem da estrutura metálica: ICEC Construtora e Metasa

> Volume de aço: 4.500 t> Aço empregado: ASTM A36

salvadorshopping> Local: Salvador, BA > Data de conclusão: 2007> Área de construção: 180 mil m2

> Projeto de arquitetura: AFA – André Sá e Francisco Mota Arquitetos

> Projeto estrutural: Codeme Engenharia S.A. e Enpro (estabilização)

> Construtora: Construtora Andrade Mendonça

> Fabricação e montagem da estrutura metálica: Codeme Engenharia S.A.

> Volume de aço: 7.000 t> Aço empregado: ASTM A572 GR50

e ASTM A588Fo

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ExEmplos bEm-sucEdidos do EmprEgo dE Estruturas mEtálicas na construção dEssEs complExos comErciais

pátiosavassi> Local: Belo Horizonte, MG > Data de conclusão: 2004> Área de construção: 65 mil m2

> Projeto de arquitetura: CSB Arquitetos Associados

> Projeto estrutural: Codeme Engenharia S.A. e Precon Industrial S/A

> Construtoras: Caparaó e Topus > Fabricação e montagem da

estrutura metálica: Codeme Engenharia S.A. e Precon Industrial S/A


> Aço empregado: ASTM A572

freicaneca> Local: São Paulo, SP> Data de conclusão: 2001> Área de construção: 87.367 m2

> Projeto de arquitetura: Alcindo Dell’Agnese Arquitetos Associados

> Projeto estrutural: Codeme Engenharia S.A.

> Construtora: Zeenni Reis Engenharia S.A. e Construções

> Fabricação e montagem da estrutura metálica: Codeme Engenharia S.A.

> Volume de aço: 3.787 t> Aço empregado: ASTM A36

* Os shOppings acima fOram publicadOs em janeirO de 2010, na ediçãO especial cOpa dO mundO 2014

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Design

Claraboias Coloridas destaCam-se no projeto do shopping dolCe Vita FunChal

DesenvolviDo pelo escritório sua Kay arquitectos para o Grupo Amorim, o Shopping Dolce Vita, localizado na zona antiga do Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal, está inserido em um complexo imobiliário denominado Funchal Centrum, de uso misto de comércio e serviços, contendo um hotel e habitação, de autoria do arquiteto catalão Ricardo Bofill. Com estrutura mista em aço e concreto, o centro comercial ocupa três níves de estacionamento e três de comércio, desenvolvidos ao redor de duas praças internas. A praça principal foi coberta por uma canopla de vidro colorido, sus-tentada por uma espécie de árvore em estrutura de aço, enquanto a praça secundária segue o mesmo estilo com uma cobertura móvel, também colorida. Ambas são diferenciais do projeto da marca Dolce Vita no local, cercado por edificações de 20 m de altura.

Inserida no projeto de Bofill, a fachada principal do Shopping está voltada para a Rua Brito de Câmara, e apresenta duas grandes peles de vidro. A segunda entrada, do lado oposto, está ligada à parte histórica da cidade, proporcionando um percurso natural pelo interior do centro de compras.

Segundo a equipe de arquitetura, o principal desafio na con-cepção deste shopping foi sua implantação dentro de uma obra existente. O projeto de Bofill previa uma zona comercial no interior dos edifícios, a céu aberto, desenhada a partir da malha urbana, que a tornava extremamente suscetível às intempéries. Já o Dolce Vita exigia acessos e circulações mais controladas, bem como domínio absoluto do ambiente interior.

Com o objetivo de dar resposta a estas condicionantes, foi definida a solução de uma grande claraboia, sustentada por uma

inovador

Ao lado, abaixo, na imagem aérea é possível entender o conceito de implantação do Shopping na Ilha da Madeira. Na sequência, claraboia sustentada por uma estrutura em aço sobre o piso inferior da praça central. O elemento garante a separação visual e acústica do centro comercial dos pisos superiores de escritórios e habitação

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RUA CONDE CANAVIAL

Arquitectura & Coordenação

ARQUITECTOS SUA KAY ARCHITECTS.AS .,SOTCJ ERP OO SUTS DE8 -9ABSIL O E

R u a D . L u í s I , N º 3 - 5 º A n d a r , 1 2 0 0 - 1 4 9 L i s b o aTel: 21 393 1960 Fax: 21 390 29 30 E-mail: [email protected]

Obra

Especialidade/Fase

Designação

DOLCE VITAFUNCHAL

Cliente

ARQUITECTURATELAS FINAIS

Data

Edifício Nº

D

Escala Técnico Inscrito O. A. nº 2552

Parte

1Fase

TAV R

DEZ 2007

Especialidade

1F 2Desenho Nº

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1:200

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COTAS DE ARRANJOS EXTERIORES

REFERÊNCIAS DAS PORTAS

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REFERÊNCIAS DOS COMPARTIMENTOS

COTAS DE LIMPOS

00.00 COTAS DE TOSCOS

00.00 COTAS DE TOSCOS

SIMBOLOGIA

CORTES REFERÊNCIAS DOS

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ESTE PROJECTO DEVERÁ SER LIDO JUNTAMENTE COM OS PROJECTOS

PROJECTISTA.TODAS AS DIMENSÕES SERÃO LIDAS À COTA E NÃO A ESCALA.

QUAISQUER DISCREPÂNCIAS DEVERÃO SER COMUNICADAS AODAS ESPECIALIDADES.

1.

3.

2.

NOTAS GERAIS:

Revisão

IndiceNome

Data

CENTRO COMERCIALCORTE GERAL

2011 2:100CORTE GERAL

A

A'

Corte geral

A claraboia fechada por vidros coloridos é composta por uma estrutura metálica, executada com perfis tubulares circulares e ligações aparafusadas. No geral, a arquitetura tira o melhor partido da iluminação e da ventilação naturais combatendo os efeitos do frio ou do calor excessivos

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estrutura em aço sobre a praça central, separando visual e acusticamente o centro comercial dos pisos superiores de escritórios e habitação. A claraboia, aliás, é um dos elementos de maior destaque do projeto. É composta por uma estrutura metálica executa-da com perfis tubulares circulares e ligações aparafusadas rotuladas que, ao todo, perfazem cerca de 300 tone-ladas de aço.

Para assegurar a eficácia do sis-tema de ventilação natural no local, considerou-se o “efeito chaminé”, prin-cípio em que o ar quente, ao subir, cria uma pressão negativa induzindo ar para a chaminé, e promovendo a ven-tilação natural.

Para isso, foram criadas duas “cha-minés” metálicas no Dolce Vita: uma abertura no topo da claraboia central,

com cerca de 8 x 8 m de seção e 4,5 m de altura, e outra abertura aproveitando um espaço de 20 m de altura, existente entre dois edifícios, com 4 x 20 m de seção.

Além disso, outros aspectos caracterizam a arquitetura deste projeto. A criação de um espaço único e transparente, com circula-ções claramente entendidas e alinhamentos visuais, possibilitam a percepção imediata de todo o espaço. A utilização do branco como cor predominante e superfícies espelhadas nos pilares auxiliam na reflexão da luz natural.

O Dolce Vita Funchal concentra serviços de comércio, alimenta-ção e estacionamento, com 71 lojas dispostas ao redor das duas pra-ças interiores, com um total de 24 mil m2 de área construída. Os três pisos inferiores, destinados ao estacionamento, têm capacidade para 865 veículos, um benefício para a falta de vagas no centro da cidade.

Eficiência energéticaO sistema de ventilação natural permite evitar o uso de ar-con-dicionado durante alguns períodos do ano, assegurando os níveis de conforto necessários ao funcionamento do centro comercial. A utilização de luz natural em todo o espaço do mall, através das cla-raboias, diminui significativamente o consumo energético.

Para a estratégia de controle solar da claraboia, a solução encon-trada consiste na definição de um vidro exterior de alta perfor-mance e de um vidro interior colorido e transparente, em um padrão irregular. Além disso, os vidros coloridos foram especifica-dos segundo o padrão de incidência solar sobre a claraboia, o que assegura a projeção dinâmica das cores sobre o pavimento e outras superfícies do edifício ao longo do ano, como forma de se ter maior controle lumínico. (M.c.s.) M


ACONTECE

O Boulevard Londrina Shopping, do grupo Sonae Sierra Brasil, integra parte do Complexo Marco Zero, projeto que revitalizará toda a região leste de Londrina. Com fachadas envidraçadas, tem 80 mil m² de área construída e deve abri-gar 197 lojas satélites, seis lojas âncoras, 31 fastfoods, três res-taurantes, um hipermercado, sete salas de cinema, uma área de lazer e estacionamentos subterrâneos.

O programa estabelecido pela empresa prevê, entre outras solu-ções, o sistema industrializado

com estruturas mistas em aço e concreto. O aço está presente na cobertura e fachada do edifício, além dos acessos que também foram concebidos com estrutura metálica e fechamento em vidro.

De acordo com a equipe de pro-jeto, a forma complexa de algumas partes da edificação acabou sendo determinante para a escolha do aço, que proporcionou inúmeros benefícios, como leveza estrutu-ral e facilidade de montagem. A presença de grandes aberturas envidraçadas, condição estabeleci-

da pela Sonae, também contribuiu para o uso do aço. Além disso, o material tem garantido significativa redução no prazo da obra.

Em favor da sustentabilidade, o Shopping terá um sistema de cap-tação de águas pluviais, reutiliza-das nas redes de incêndio, irriga-ção e limpeza. A ideia é seguir um sistema de gestão e monitoramen-to automatizado, a fim de minimi-zar os possíveis impactos ao meio ambiente. O empreendimento deve entrar em operação ainda no pri-meiro semestre de 2013.

BOULEVARD LONDRINA SHOPPINGDi

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Goiânia vai receber aquele que será seu maior centro comercial, o Passeio das Águas Shopping. Iniciada em setembro de 2011 e projetada pelo arquiteto José Quintela da Fonseca para a Sonae Sierra Brasil, a obra de 177 mil m² segue preceitos rígidos de sustentabilidade, estabelecidos pelo Sistema de Gestão da empresa, cuja meta é atingir a certificação ambiental de todos os seus empreendimentos.

A proposta foi desenvolver um projeto arquitetônico contemporâneo, com prioridade à criação de grandes vãos e aproveitamento de luz natural em todos os espaços. Este último, inclusive, foi um dos itens obrigatórios, não apenas em relação à redução de energia, mas também ao bem-estar dos consumidores. Para tanto, na parte estrutural foi adotado um sistema misto, com soluções em aço e concreto.

O aço possibilitou a criação de estruturas mais esbeltas e de fácil montagem, uma vez que o centro de compras será inaugurado no segundo semestre deste ano. Além disso, as coberturas, que terão fechamento em vidro, receberam estruturas metálicas, sistema adotado também em boa parte da fachada, principalmente na área de alimentação do Shopping.

Durante a fase de construção, a empresa destaca que serão adotadas soluções construtivas e de supervisão de obra que permitirão ao empreendimento obter a certificação ISO 14001, à semelhança do que já foi conquistado por outros shoppings do grupo. A fim de reduzir os impactos ambientais, tanto na etapa de obra quanto na operação, o empreendimento deverá contar, ainda, com sistemas de automação e supervisão predial, equipamentos de eficiência energética e captação de águas pluviais.

Outra meta a ser alcançada durante as obras do Passeio das Águas Shopping será a obtenção do certificado em Segurança e Saúde, de acordo com a norma 18001 da OHSAS (Sistema de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional).

EcOEfIcIêNcIA Em SHOPPING

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A representatividade do mer-cado imobiliário nas cidades--satélites de Brasília é notória. A cada dia surgem novos empreen-dimentos residenciais e comer-ciais que mudam a paisagem daquela região. A fim de atender à demanda dessas habitações e ao significativo aumento no poder de consumo das classes C e D, está em fase de implan-tação o Ceilândia Plaza & Tower Shopping, primeiro complexo comercial da cidade homônima.

A obra, iniciada em 2011, terá

mais de 135 mil m². Ao todo serão 160 lojas, cinemas e seis grandes magazines distribuí-dos entre os oito pavimentos do Shopping. Além do centro de compras, o empreendimento contempla uma torre de escritó-rios com 416 salas comerciais. Como componentes do sistema estrutural foram adotados pila-res mistos em aço-concreto, vigas e contraventamentos metá-licos, núcleo de concreto e lajes mistas em steel deck.

De acordo com a Codeme

Engenharia, responsável pelo fornecimento das estruturas metálicas, o aço proporcionou grandes benefícios ao projeto, como flexibilidade e maior área útil aos pavimentos, devido a esbeltez dos pilares. Para os empreendedores, a Paulo Octavio Investimentos Imobiliários, o sis-tema ainda garantiu redução de custos e velocidade construtiva, dada às dimensões, complexida-de e arrojo do projeto, que tem entrega prevista para o segundo semestre de 2013.

cEILANDIA PLAzA SHOPPING & TOwER

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Endereços

> Escritórios dE ArquitEturAAfA – André Sá e francisco mota Arquitetos End.: Av. Lucaia, nº 295 Salvador (BA)Tel.: (71) 3334-5166 E-mail: [email protected]

AIc Arquitetura &UrbanismoEnd.: Rua Alves Guimarães, nº 1.437São Paulo (SP)Tel.: (11) 3873-3500 www.aic.com.br

Alcindo Dell’AgneseArquitetos AssociadosEnd.: Av. das NaçõesUnidas, nº 13.797,Bl 2, 20º andarSão Paulo (SP)Tel.: (11) 5505-0254www.adarquitetura.com.br

Antônio Paulo cordeiroEnd.: Rua Urbano Santos, nº 26Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2541-6500

Botti Rubin ArquitetosEnd.: Rua Hungria, nº 888, 7º andar São Paulo (SP)Tel.: (11) 3035-1717www.bottirubin.com.brE-mail: [email protected]

coutinho, Diegues , cordeiro Arquitetos (cDcA)End.: Rua Urbano Santos, nº 26, Urca Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2295-5153 E-mail: [email protected]

Eduardo mandolfo Arquitetos End.: Praça Floriano, nº 19 Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2220-5409 www.ema-arq.com.br

Ivan Rezende ArquiteturaEnd.: Av. Ataulfo de Paiva, nº 517/603Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2274-7692www.ivanrezendearquitetura.com.brE-mail: [email protected]

Perman Arquitetura e DesignEnd.: Av. Bernardo Vieira de Melo, nº 1.346Jaboatão dos Guararapes (PE)Tel.: (81) 3462-9757E-mail: [email protected]

Sua Kay ArquitectosEnd.: Rua D. Luís I, nº 3 - 5º Andar, 1200-149 Lisboa – PortugalTel.: (+351) 213 931 960www.suakay.comE-mail: [email protected]

> ProJEto EstruturALAndrade Rezende Engenharia de SoluçõesEnd.: Rua Jerônimo Durski, nº 897Curitiba (PR)Tel.: (41) 3342-8575www.andraderezende.com.brE-mail: [email protected]

BR construções End.: Rua Dr. Eduardo Amaro, nº 239São Paulo (SP) Tel.: (11) 3254-8439www.br-construcoes.com.br

Engedata Engenharia EstruturalEnd.: Rua Caio Pereira, nº 331, EncruzilhadaRecife (PE)Tel.: (81) 3092-8200

Enpro End.: Travessa da Nigéria, nº 108 A,Granjas Rurais Presidente VargasSalvador (BA)Tel.: (71) 3359 4174 www.enpro.com.br

Pengec Engenharia e consultoriaEnd.: Av. Prof. Magalhães Neto, nº 1.856 – Ed. TK Tower, sala 1.401Salvador (BA)Tel.: (71) 3342-0123 www.pengec.com.brE-mail: [email protected]

Projeto Alpha – Engenharia de Estruturas metálicasEnd.: Calçada Vitória Régia, nº 74Barueri (SP)Tel.: (11) 4195-6136www.projetoalpha. com.brE-mail: [email protected]

wRS consultoria e ProjetosEnd.: Rua Wisard, nº 389, cj. 4São Paulo (SP)Tel.: (11) 99623-2664www.wrsconsultoria.com.brE-mail: [email protected]

> EstruturA MEtÁLicAcodeme Engenharia S.A End.: BR 381 – Km 421 – C.P 281, Distrito Industrial Paulo CamiloBetim (MG)Tel.: (31) 3303-9000www.codeme.com.brE-mail: [email protected]

IcEc construtora End.: Av. Engº Luis Carlos Berrini, 1.500, 3º andar São Paulo ( SP)Tel.: (11) 2165-4700www.icec.com.br

Projeart Estruturas metálicasEnd.: Rodovia BR 116, Km 19 – Rua Eduardo Sá, nº 465Eusébio (CE)Tel.: (85) 3275-1220www.projeart.ind.br

Rótula metalúrgicaEnd.: Rodovia BA 526 – Estrada CIA-Aeroporto, Km 9Salvador (BA)Tel.: (71) 3377-5523www.rotulametalurgica.com.brE-mail: comercial@rotulametalurgica. com.br

Sustenta Perfis metálicosEnd.: R. Dr. Antônio de Carvalho Laje, nº 172 Contagem (MG)Tel.: (31) 3471-4920

Vão Livre – Indústria e construções S/AEnd.: Rua Júlia Eulália, s/nQueimadas (PB)Tel.: (83) 3331-3000www.vaolivre.com.brE-mail: [email protected]

> coNstrutorAsAndrade e mendonça End.: Av. Antonio Carlos Magalhães, nº 2.573Edifício Royal Trade, 17º andar Salvador (BA)Tel.: (71) 3358-6666www.andrademendonca.com

caparaóEnd.: Av. do Contorno, nº 6594, 15° andarBelo Horizonte (MG)Tel.: (31) 3194-5500www.caparao.com.br

construção Riomarwww.construcaoriomar.com.br

construcap – ccPS Engenharia e comércio S/AEnd.: Rua Bela Cintra, nº 24São Paulo (SP)Tel.: (11) 3017-8000www.construcap.com.br

construtora RocaEnd.: Rua Marechal Deodoro, nº 252, 13º andarCuritiba (PR)Tel.: (41) 3219-5700E-mail: [email protected]

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Material para publi ca ção:Contribuições para as próximas edições podem ser enviadas para o CBCA e serão avaliadas pelo Conselho Editorial de Arquitetura & Aço.É desejável o envio das seguintes informações, em mídia digital: desenhos técnicos do projeto, fotos da obra, dados do projeto (local, cliente, data do projeto e da construção, autor do projeto, projetista estrutu-ral e construtor) e referências do arquiteto (telefone, endereço e e-mail).

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Revista Arquitetura & Aço é uma publicação trimestral do CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço) produzida pela Roma Editora.CBCA: Av. Rio Branco, 181 – 28º andar20040-007 – Rio de Janeiro/RJTel.: (21) [email protected]

Conselho EditorialCatia Mac Cord Simões Coelho – Aço BrasilRoberto Inaba – UsiminasRonaldo do Carmo Soares – GerdauSilvia Scalzo – ArcelorMittal Tubarão

Supervisão TécnicaSidnei Palatnik

PublicidadeRicardo Wernecktel: (21) [email protected]

Roma Editora Rua Simão Álvares, 356, Cj. 12 – 05417-020 – São Paulo/SPTel.: (11) [email protected]

DireçãoCristiano S. BarataCoordenação EditorialNádia Fischer

RedaçãoCamila Escudero, Cely Andrade, Kairin Kikuchi, Maria Clara Souza e Nádia Fischer

RevisãoDeborah Peleias

EditoraçãoCibele Cipola (edição de arte), Luiz Marques e Emílio Fim Neto (designers)

Impres sãoSilvamarts

Endereço para envio de material:Revista Arquitetura & Aço – CBCAAv. Rio Branco, 181 – 28º andar20040-007 – Rio de Janeiro/[email protected]

É per mi ti da a repro du ção total dos tex tos, desde que men cio na da a fonte.É proi bi da a repro du ção das fotos e dese nhos, exce to median te auto ri za-ção ex pres sa do autor.

A&A nº 01 - Edifícios EducacionaisA&A nº 02 - Edifícios de Múltiplos AndaresA&A nº 03 - Terminais de PassageirosA&A nº 04 - Shopping Centers e Centros ComerciaisA&A nº 05 - Pontes e Passarelas A&A nº 06 - ResidênciasA&A nº 07 - Hospitais e ClínicasA&A nº 08 - IndústriasA&A nº 09 - Edificações para o EsporteA&A nº 10 - Instalações ComerciaisA&A nº 11 - Retrofit e Outras IntervençõesA&A nº 12 - Lazer e Cultura A&A nº 13 - Edifícios de Múltiplos AndaresA&A nº 14 - Equipamentos UrbanosA&A nº 15 - Marquises e EscadasA&A nº 16 - Coberturas A&A nº 17 - Instituições de Ensino IIA&A nº 18 - EnvelopeA&A nº 19 - Residências IIA&A nº 20 - Indústrias IIA&A Especial – Copa do Mundo 2014A&A nº 21 - Aeroportos A&A nº 22 - Copa 2010A&A nº 23 - Habitações de Interesse SocialA&A nº 24 - MetrôA&A nº 25 - Instituições de Ensino IIIA&A nº 26 - Mobilidade UrbanaA&A nº 27 - Soluções RápidasA&A nº 28 - Edifícios CorporativosA&A Especial – Estação Intermodal de Transporte

Terrestre de PassageirosA&A nº 29 - Lazer e CulturaA&A nº 30 - Construção SustentávelA&A nº 31 - Construções para OlimpíadasA&A nº 32 - Instalações Comerciais IIA&A nº 33 - Hotéis

- Hospitais e Edificações para Saúde- Pontes e Passarelas

próxiMaS ediçÕeS:

NúMeroS aNte rio reS:Os números anteriores da revista Arquitetura & Aço estão disponíveis para download na área de biblioteca do site: www.cbca-acobrasil.org.br

errata: Edição 33, Hotéis, na matéria Novo marco espanhol, o aço inox austenitico – BA (Bright Annealed) é um acabamento superficial de aspecto espelhado obtido através de processo de tratamento térmico.

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revista arquitetura & aço 34

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