revisÃo parte 1

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REVISOOBRAS FUVEST /UNICAMP 2010

JORGE AMADO

Cartas Estilos diferentes CATFORA: adianta detalhes IMPORTANTES: vises de mundo pontos de vista diferentes Jogo de empurra: de quem responsabilidade?????????? Notcias ao longo do enredo

(lembre-se que IRACEMA tambm se inicia por cartas para transmitir verossimilhana na obra romntica)

PERSONAGENS

ANTI-HERIS :

LEONARDINHO (SARGENTO DE MILCIAS)

PEDRO BALA Lder dos meninos Fora fsica/pouca intelectualidade JOO GRANDE Deficiente fsico/ DIO SEM-PERNAS Capoeirista/marinheiro/adulto QUERIDO-DE-DEUS Livros/conscincia do herico PROFESSOR DONANINHA Me-de-santo PIRULITO Devoo religiosa catlica Malandro/ sexo amante de Dalva/o elegante GATO Parasita/ sexo com os meninos BOA-VIDA

Barando e Almiro : casal VOLTA -SECA Afilhado de Lampio NHOZINHO FRANA Dono do carrossel Amigo do grupo/CATLICO PADRE JOS PEDRO Pai de Pedro Bala RAIMUNDO/LOIRO Lder grevista/ estivador JOO DE ADO Orf guerreira(me/irm/noiva dos meninos) DORA

Gringo:perseguido no grupo por Sem-Pernas Cnego: representante da Igreja conservadora Z Fuinha: irmo de Dora Dona Ester/Raul: famlia temporria de SemPernas Diretor do Reformatrio Bedel: Ranulfo/ Fausto/ Campos Ezequiel: lder do outro grupo Alberto: estudante universitrio amigo dos grevistas/ importante na conscientizao poltica de Pedro Bala, assim como Joo de Ado que conheceu o pai do menino.

Sincretismo Religioso Mistura : Catolicismo x Candombl Bahia: negra / religiosaSo os pobres, os deserdados da sorte que possuem a cidade mgica na Bahia, porque s eles que so capazes de admirar sua beleza secreta, seus mistrios e responder sua voz, ao passo que, para as classes elevadas, a cidade no passa de um espao fsico, frio e desumanizado, onde exercem seu falso domnio. (GOMES, 1998, p.87).

Ogum = So Jorge

Omolu = So Lzaro

Iemanj = N.S. dos Navegantes

Xang = So Jernimo

Casos Jogo de cartas no bar.

Pacotes de cartas : Joel e amante Passeio no carrossel (momento lrico e nostlgico) - padre punido Pedro Bala e menina na praia Roubo do menino Jesus

Imagem de Ogum na cadeia

Homem da piteira Sem- Pernas e Dona Ester Alastrim /varola: morte de Almiro/ partida de Boa-vida Pedro Bala x Ezequiel Priso: reformatrio + orfanato Sem- Pernas e a solteirona Ajuda aos grevistas

Vocaes / Destinos Dora: morte ps- orfanato Pirulito : frade Professor: pintor Joo Jos Gato: malandro em Ilhus Volta-Seca: parceiro de Lampio Boa-Vida: malandro Sem-Pernas: suicdio Joo-Grande : marinheiro Barando: novo lder

Dora Me Irm Noiva Professor: silncio sobre o seu sentimento Nova Rosa Palmeiro (guerreira)

Pedro Bala

lder revolucionrio/ conscincia social Nova funo do grupo: auxiliar nas greves Luta antifascista: os meninos de Lusso (Itlia) a revoluo chama Pedro Bala/ a voz o chama: soma de vozes: coletividade chama para lutar por todos,pelo destino de todos , sem exceo Lder de sua classe: 5 estados/organiza greves Inimigo da ordem estabelecida De malandro a CAMARADA Pedro Bala

Jornais clandestinos

A REVOLUO UMA PTRIA E UMA FAMLIA

Comunismo Culpa: sociedade mal organizada, era dos ricos s a revoluo acertaria tudo aquilo Padre: dividido entre f e poltica Doqueiro que passara para o outro lado, para o lado dos ricos antes de tudo estava a lei do grupo Joo de Ado: s todos unidos Unio dos trabalhadores: estivadores + condutores os pobres tudo companheiro

Maniquesmo romnticoRicos: alienados X Pobres : conscincia social Utopia: libertar-se da situao de opresso a partir da conscincia do eu e da sociedade

Coloquialismo/oralidade perseguir eles tirar ele xibungo/ pederastas passivos(culto) tocar bronha treita ns quer comer ns vai fazer j fechei a cancela comer S boto atrs tive um cagao da desgraa bateu a caoleta bexiga na piroca tu no quer comer um sacana hoje?

Zoomorfismo + determinismo olhos de animal mais fraco que no tem foras para se defender no fora por vocao de nascena.Fora o ambiente ... E vinham as devidas consideraes cientficas Lombroso: teoria positivismo sobre um suposto delinquente nato (fsico= psicolgico) NATURALISMO = O CORTIO

DETERMINISMO DO MEIO

DIFERENTEMENTE DA OBRA O CORTIO, AQUI O meio NO CONSEGUE IMPEDIR O LIVREARBTRIO ( EXEMPLO: PROFESSOR// ROMPEM O CICLO DE MISRIA)

Fluxo de conscincia Monlogo interior Narrador em 3 pessoa Onisciente Discurso indireto livre

(lembra passagens de Vidas Secas)

O CORTIOALUSIO AZEVEDO

O Cortio Agregado: Botelho/ parasita social Racismo introjetado e explcito Miranda x Joo Romo Zoomorfismo Posto que= embora/ recrudescer:aumentar Homossexualidade: Botelho/Lonie/Pombinha/ Albino

Determinismo do meio: NO H LIVRE ARBTRIO Ciclo ETERNO: Lonie- Pombinha ///Pombinha-Senhorinha Cortio: prosopopia ou personificao Brasilidade(volpia sexual/preguia) x Lusitanismo (trabalho/disciplina/conteno) Rita Baiana: sntese dos trpicos Joo Romo: rolo-compressor capitalista: sempre lucra Esprito de coletividade: Carapicus x Cabeas de gato Cena da menstruao de Pombinha :final do captulo XI

Feitios: COMO EM Sargento de Milcias Descrio dos atos sexuais: mais simblicos do que os de Capites da Areia Cortio: aristocratizava-se: ocupao do espao urbano Ironia trgica : final de Bertoleza x abolicionistas homenageando Joo Romo Questo espacial: horizontalidade x verticalidade (ASCENSO SOCIAL)

ANTOLOGIA POTICAVINCIUS DE MORAES

Figuras de linguagem recorrentes Anttese : oposio Paradoxo: contradio/ simultneo Metfora: comparao implcita Sinestesia: 5 sentidosBarroco

Movimento do poeta Incio: isolamento de ordem moral e intelectual (Hermetismo: DIFCIL COMPREENSO) Depois: abertura para seu tempo (SOCIAL) e para o dilogo

FASES PRIMEIRA FASE : CRIST Catlica Poeta mstico/ metafsico Versos longos : VERBORRAGIA Tom bblico-romntico Espiritualidade catlica e visionria Influncias simbolistas Artificialidade

TRANSIO: 5 Elegias

A SEGUNDA FASE Sonetos de tradio camoniana e shakespeariana Poesia livre Atitude mais humorada e amorosa perante a poesia Passagem do metafsico para o fsico, do espiritual para o sensual, do sublime para o cotidiano Refugia-se no erotismo: h contemplao do amor, poemas "sobre a mulher" e adorao pantestica da natureza. Comps tambm poemas de indignao social, cujos exemplares so: "Balada dos mortos dos campos de concentrao", "O operrio em construo" e "A rosa de Hiroshima

Postura dos crticos literrios 1) S a segunda fase relevante 2) 2 fase uma continuao da primeira: Houve a humanizao do dogma espiritual

Sonetos: por qu? FORMA FIXA = REGRAS Manter o lirismo controlado nos limites do equilbrio e da harmonia. Atenuar os impulsos do "eu", isto , de sua subjetividade particular, em favor de uma viso impessoal ou objetiva. Eu" que ama X Eu" que raciocina.

PLURALISMO POTICOPorque ele tem o flego dos romnticos, a espiritualidade dos simbolistas, a percia dos parnasianos (sem refugar, como estes, as sutilezas barrocas), e, finalmente, homem bem do seu tempo, a liberdade, a licena, o esplndido cinismo dos modernos. (Manuel Bandeira )

"Vincius o nico poeta brasileiro que viveu como um poeta". (Drummond)