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OFICINAS IX

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Page 1: Resumo   Tp5   Unid 17 18

OFICINAS IX

Page 2: Resumo   Tp5   Unid 17 18

Resumo: TP5 – Unidades 17 e 18Resumo: TP5 – Unidades 17 e 18

Page 3: Resumo   Tp5   Unid 17 18

Unidade 17 – EstilísticaUnidade 17 – Estilística

Seção 1: A noção de estilo e o objetivo da Estilística

• Estilística Linguística• O que é ESTILO?• Gramática X Estilística

Vamos ler o texto“Cada um é cada um” (p. 15)

Dialeto X Idioleto

Estilo X variante linguística

Variações peculiares aos grupos que as usem

Forma particular do uso da língua

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Trem de ferro (Manoel Bandeira)

Café com pãoCafé com pãoCafé com pãoCafé com pãoCafé com pãoCafé com pão

Virgem Maria que Virgem Maria que foi isto maquinista?foi isto maquinista?

Agora simAgora simCafé com pãoCafé com pãoAgora simAgora simCafé com pãoCafé com pão

Voa, fumaçaVoa, fumaçaCorre, cercaCorre, cercaAi seu foguistaAi seu foguistaBota fogoBota fogoNa fornalhaNa fornalhaQue eu precisoQue eu precisoMuita forçaMuita forçaMuita forçaMuita forçaMuita forçaMuita força

Oô..Oô..Foge, bichoFoge, bichoFoge, povoFoge, povoPassa pontePassa pontePassa postePassa postePassa patoPassa patoPassa boiPassa boiPassa boiadaPassa boiadaPassa galhoPassa galhoDe ingazeiraDe ingazeiraDebruçadaDebruçadaQue vontadeQue vontadeDe cantar!De cantar!

Oô...Oô...Quando me prenderoQuando me prenderoNo canaviáNo canaviáCada pé de canaCada pé de canaEra um oficiaEra um oficiaÔo...Ôo...Menina bonitaMenina bonitaDo vestido verdeDo vestido verdeMe dá tua bocaMe dá tua bocaPra matá minha sedePra matá minha sedeÔo...Ôo...Vou mimbora voou Vou mimbora voou mimboramimboraNão gosto daquiNão gosto daquiNasci no sertãoNasci no sertãoSou de OuricuriSou de OuricuriÔo...Ôo...

Vou depressaVou depressaVou correndoVou correndoVou na todaVou na todaQue só levoQue só levoPouca gentePouca gentePouca gentePouca gentePouca gente...Pouca gente...

Qual o dialeto?Qual o dialeto? Quais a marcas linguísticas?

Quais a marcas linguísticas?

O poeta trabalhou a língua, desviou-se do plano meramente gramatical, fez escolhas inesperadas para obter o efeito desejado. Esse afastamento voluntário da organização convencional da língua coincide com o conceito de estilo enquanto desvio da norma.

O poeta trabalhou a língua, desviou-se do plano meramente gramatical, fez escolhas inesperadas para obter o efeito desejado. Esse afastamento voluntário da organização convencional da língua coincide com o conceito de estilo enquanto desvio da norma.

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Unidade 17 – EstilísticaUnidade 17 – Estilística

Seção 2: A Estilística do som e da palavra

Três pratos de trigo para três tristes pobres tigres.

Os sons da língua podem provocar

sensações ou sugerir impressões.

Num ninho de mafagafos,Seis mafagafinhos há;Quem os desmafagafizarBom desmafagafizador será

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1. Aliteração: é a repetição dos mesmos sons consonantais.2. Assonância: é a repetição de vogais nas sílabas tônicas.3. Rima: é o jogo sonoro que se constrói com os sons das palavras

ao final de cada verso.4. Métrica: jogo entre o número de sílabas que constituem os

versos.5. Ritmo: composto pela rima e a métrica.6. Onomatopéia: tentativa de imitação de um ruído por um grupo

de sons da linguagem.7. Metáfora: por meio de uma comparação “abreviada”, substituir

uma palavra por outra que tem com ela um nível de semelhança.8. Metonímia: consiste na substituição de uma palavra por outra

com a qual estabelece uma relação lógica, de proximidade, ou parentesco

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Unidade 17 – EstilísticaUnidade 17 – Estilística

Seção 3: A Estilística da frase e da enunciação

FRASE: é a unidade do texto que, no contexto em que aparece, apresenta uma unidade de sentido. Na linguagem oral, a entoação permite transformar uma palavra em frase. Na escrita, a pontuação indica as pausas, a entoação, a melodia da frase, assim como a sua expressividade.

O discurso direto e o discurso indireto não existem somente na modalidade escrita; podem ocorrer também na oral.

DISCURSO DIRETO X DISCURSO INDIRETODISCURSO DIRETO X DISCURSO INDIRETO

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Nesta unidade, trabalhamos com estilo. A língua portuguesa é riquíssima em expressividade, e os recursos são numerosos. Vimos apenas alguns, ligados a quatro aspectos: som, palavra, frase e enunciação.

Embora seja comum vincular as questões de estilo ao texto literário, é preciso não esquecer que elas estão presentes em todas as variedades lingüísticas e em todos os gêneros. É certo que exemplos de alguns fatos estilísticos são mais facilmente encontrados no texto literário, como a harmonia imitativa, que é peculiar ao texto poético. Mas o desejo de expressar-se vivamente e evidenciar a afetividade é inerente ao ser humano, portanto, os elementos lógicos da linguagem sempre serão catalisados pelo sentimento do falante.

É justamente pelo caráter humano e universal das manifestações estilísticas na linguagem que uma das definições de estilo mais citadas diz que “o estilo é o homem.”

ResumindoResumindo

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Unidade 18 – Coerência textualUnidade 18 – Coerência textual

Seção 1: Continuidade de sentidos

Nosso conhecimento de mundo nos diz que as partes dessa imagem estão em conflito, não estão em harmonia,

Por que você percebe tratar-se de uma montagem?

Você conhece alguém que se apresente dessa maneira?

O que é isso?

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Maurício – Que horas são?Daniel – Calma! O ônibus ainda não passou.Maurício – Mas o céu parece estrelado...Daniel – É assim toda sexta-feira!

Todos os textos abaixo apresentam coerência?Todos os textos abaixo apresentam coerência?

A coerência de um texto A coerência de um texto não está propriamente não está propriamente no texto, ou na simples no texto, ou na simples organização lingüística: organização lingüística: é uma qualidade que se é uma qualidade que se constrói na leitura e constrói na leitura e interpretação dos interpretação dos textos, sejam eles textos, sejam eles verbais ou não verbais.verbais ou não verbais.

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Seção 2: A construção da coerência textual

Unidade 18 – Coerência textualUnidade 18 – Coerência textual

A que conclusão a

charge nos faz chegar? Por quê?

A coerência textual tem a ver com a “boa” formação de um texto, ou seja, com a possibilidade de articular as informações trazidas pelo texto com o conhecimento que os interlocutores já têm da situação e do assunto. Se essa articulação for muito difícil ou mesmo impossível, a coerência fica prejudicada ou não se estabelece.

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A que “casa” corresponde:1.O texto verbal no pé da página.2.O texto visual.3.O texto como um todo.

Cada um deles toma a palavra “tomar” na acepção que lhe convém e o mal-entendido é estabelecido.

Cada um deles toma a palavra “tomar” na acepção que lhe convém e o mal-entendido é estabelecido.

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Seção 3: As partes do todo

Unidade 18 – Coerência textualUnidade 18 – Coerência textual

A “leitura” dessas duas figuras segue

uma ordem necessariamente linear ou não?

Por quê?

Pelas estratégias de leitura que você desenvolveu nessa atividade, para construir a coerência de um texto – de qualquer texto, seja verbal ou não verbal – o leitor faz um trabalho de “detetive” que interpreta pistas, juntando todas as informações que considera relevantes para articular os sentidos do texto.

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Isto É, 10/07/2003.

Como o título, Clima, contribui para o

estabelecimento da coerência do texto?

Que pistas contextuais temos

para identificar esse texto como

pertencente ao gênero carta? Mais

especificamente, que tipo de carta?

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No nível dos elementos lingüísticos, a coerência textual também depende da cooperação do leitor para estabelecer a solidariedade significativa entre as partes de um texto. Muitos subentendidos precisam ser “completados”, muitos “fios condutores” dos raciocínios precisam ser identificados.

A partir de conhecimentos e experiências prévias também vão os elementos lingüísticos se organizando em continuidades de sentidos. Esses elementos funcionam como pistas para a construção de um mundo textual, no qual a coerência se apóia. O nível de habilidade para detectar e compreender essas pistas pode variar de leitor para leitor, de ouvinte para ouvinte; por isso, coerência não é uma questão de tudo ou nada, mas de gradação de possibilidades.

Com o domínio de habilidades de leitura desenvolve-se a consciência para as estratégias que utilizamos na apreensão dessas pistas textuais.

Nesse processo, torna-se importante o equilíbrio entre as informações que já são de conhecimento prévio do leitor e as informações novas que o texto pretende trazer.

Outro fator importante é a contextualização de informações, pois pela contextualização é possível perceber como as informações podem ser interpretadas na construção

da coerência. Em suma, é pela coerência textual que se vê – e se faz – a diferença entre um mero amontoado de palavras e um texto.

ResumindoResumindo