resumo diabete mellito tipo i e ii

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 RESUMO DIABETE MELLITO TIPO I E II O termo diabete melito abrange um grupo sinais patológicos de origem e gravidade diferentes baseado na parte endócrina do pâncreas. Responsável pela produção de insulina, glucagon e somatostatina. O diabete mellitus ocorre quando as concentrações circulantes de insulina caem ou quando as células alvo se tornam resistentes ao hormônio e pode ser devido aos dois tipos as designações gerais: diabete mellito insulino-dependente ou tipo I (DMID) com tendência a acetoacidose, instalação na juventude ou durante o crescimento o outro tipo de diabete é o diabete mellito não-insulino-dependente ou tipo II (DMNID) resistente a acetoacidose, instalação na vida adulta, instalação na maturidade. DMID   resulta de uma degeneração auto - imune das células pancreáticas β, que produzem a insulina este é o tipo mais grave de diabete, existe um predisponente genético bem como fatores ambientais. DMNID   geralmente se desenvolve na vida adulta ao contrario da DMID a concentrações de insulina, neste de tipo de diabete, são significativas. O aparente paradoxo de hiperglicemia e presença de insulina elevada explica-se pelo fato de as células  alvo são relativamente insensíveis ao hormônio. A maioria dos pacientes deste tipo de diabete tem sobrepeso. O tratamento da DMID é feito com injeção de insulina exógena para controle da glicemia a fim de evitar a acetoacidose, se necessário, alteração na dieta do paciente, uma medida importante é uso de glicosímetro portátil. O tratamento da DMNID em alguns pacientes, diminuição do peso, exercícios e modificações na dieta, mas a maioria depende hipoglicemiantes orais.  INSULINA A insulina é uma molécula pequena composta de duas cadeias polipeptídicas ligadas por pontes de dissulfeto. No pâncreas ela é sintetizada em uma forma indireta, não ativo que tem que ser clivada para dar origem a forma ativa. A secreção de insulina e provocada principalmente por altos níveis de glicose sangüínea. Este hormônio pode ser obtido de outras formas como: isolamento do pâncreas bovino, suíno e a obtida através da modificação genética da Escherichia coli que passa a ter o gene da insulina humana.  ADMINISTRAÇÃO Por ser uma proteína a insulina não pode ser administrada oralmente por que seria degradada pelo suco gástrico. A melhor forma de administração é a subcutânea. PREPARAÇÕES As preparações disponíveis são: bovina, suína, tecnologia de DNA recombinante. OUTRAS PREPARAÇÕES Insulina de ação rápida - é a única apropriada para aplicação intravenosa, atua mais rapidamente que a insulina regular.

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8/3/2019 Resumo Diabete Mellito Tipo i e II

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 RESUMO DIABETE MELLITO TIPO I E II 

O termo diabete melito abrange um grupo sinais patológicos de origem egravidade diferentes baseado na parte endócrina do pâncreas. Responsável pelaprodução de insulina, glucagon e somatostatina.

O diabete mellitus ocorre quando as concentrações circulantes de insulina caemou quando as células alvo se tornam resistentes ao hormônio e pode ser devido aos doistipos as designações gerais: diabete mellito insulino-dependente ou tipo I (DMID) comtendência a acetoacidose, instalação na juventude ou durante o crescimento o outro tipode diabete é o diabete mellito não-insulino-dependente ou tipo II (DMNID) resistente aacetoacidose, instalação na vida adulta, instalação na maturidade.

DMID  –  resulta de uma degeneração auto - imune das células pancreáticas β,

que produzem a insulina este é o tipo mais grave de diabete, existe um predisponentegenético bem como fatores ambientais.

DMNID  –  geralmente se desenvolve na vida adulta ao contrario da DMID aconcentrações de insulina, neste de tipo de diabete, são significativas. O aparente

paradoxo de hiperglicemia e presença de insulina elevada explica-se pelo fato de ascélulas – alvo são relativamente insensíveis ao hormônio. A maioria dos pacientes destetipo de diabete tem sobrepeso.

O tratamento da DMID é feito com injeção de insulina exógena para controle daglicemia a fim de evitar a acetoacidose, se necessário, alteração na dieta do paciente,uma medida importante é uso de glicosímetro portátil.

O tratamento da DMNID em alguns pacientes, diminuição do peso, exercícios emodificações na dieta, mas a maioria depende hipoglicemiantes orais.

 INSULINA

A insulina é uma molécula pequena composta de duas cadeias polipeptídicasligadas por pontes de dissulfeto. No pâncreas ela é sintetizada em uma forma indireta,não ativo que tem que ser clivada para dar origem a forma ativa. A secreção de insulinae provocada principalmente por altos níveis de glicose sangüínea. Este hormônio podeser obtido de outras formas como: isolamento do pâncreas bovino, suíno e a obtidaatravés da modificação genética da Escherichia coli que passa a ter o gene da insulinahumana.

 ADMINISTRAÇÃO

Por ser uma proteína a insulina não pode ser administrada oralmente por queseria degradada pelo suco gástrico. A melhor forma de administração é a subcutânea.

PREPARAÇÕES

As preparações disponíveis são: bovina, suína, tecnologia de DNArecombinante.

OUTRAS PREPARAÇÕES

Insulina de ação rápida - é a única apropriada para aplicação intravenosa, atua

mais rapidamente que a insulina regular.

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 INSULINA DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA

A.  Suspensão de insulina semilenta: não serve para administração intravenosa, teminicio de ação rápido, mas posteriores ao da insulina regular.

B.  Suspensão de insulina isófana: insulina associada a um peptídeo carregado

positivamente, duração intermediária devido à combinação com o peptídeo.C.  Insulina lenta: mistura de 30% de insulina semilenta e 70% de insulina ultralenta,absorção relativamente lenta, adm. subcutânea, tipo mais usada de preparação lenta.

 INSULINA DE AÇÃO PROLONGADA

A insulina ultralenta é formada de cristais grandes e pouco solúveis por isso aação prolongada.

 AGENTES HIPOGLICEMIANTES ORAIS

São úteis no tratamento de portadores do diabete (DMNID) que não tem controlecom a dieta.

A.  Sulfoniluréias  –   agem estimulando a liberação de insulina pelas células β do

pâncreas, reduzindo a ação dos níveis sangüíneos de glucagon aumentando aligação da insulina a tecidos alvos e receptores. Ex.: Tolbutamida, Gliburida,Glipizida. São adm. oralmente, são metabolizados no fígado e eliminados naurina e bile.

B.  Biguanidas  –  atua diminuindo a liberação hepática de glicose por inibição dagliconeogênese tem ação anti-hiperlipidêmica, é absorvido por via oral, não seliga à proteínas plasmáticas, não é metabolizado e é eliminado nos rins.

C.  Inibidor da α- glicosidase - Ex.: Acarbose. Usada no tratamento de portadores daDMNID, age inibindo a α- glicosidase na borda em escova intestinal,diminuindo a absorção de amido e dissacarídeos.

QUESTIONÁRIO

A.  O QUE É INSULINA RECOMBINANTE?r:  È a insulina obtida através da modificação genética da  Escherichia coli quepassa a ter o gene da insulina humana.

B.  QUAL A PRINCIPAL CAUSA DA DIABETE TIPO I?

r: Degeneração auto-imune.C.  POR QUE A INSULINA NÃO PODE SER ADM. ORALMENTE?r: Por ser um hormônio de natureza protéica, ele facilmente degradado noestomaga e perderia sua função.

D.  QUAL O MECANISMO DE AÇÃO DAS SULFONILUREIAS? DEEXEMPLOS.

r: Agem estimulando a liberação de insulina pelas células β do pâncreas, reduzindoa ação dos níveis sangüíneos de glucagon aumentando a ligação da insulina atecidos alvos e receptores. Ex.: Tolbutamida, Gliburida, Glipizida.

E.  COMO É O TRATAMENTO DA (DMID)r: O tratamento da DMID é feito com injeção de insulina exógena para controle da

glicemia a fim de evitar a acetoacidose, se necessário, alteração na dieta dopaciente, uma medida importante é uso de glicosímetro portátil. 

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