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Representação da cultura indígena no Museu Histórico Nacional

na década de 1980

Mayara Manhães de Oliveira1

Resumo

O presente trabalho está inserido no projeto de pesquisa Escritas da História no

Museu Histórico Nacional (1922-2012), o qual está sendo desenvolvido nesta mesma

instituição, sob a orientação da Prof.ª Dra. Aline Montenegro Magalhães. A autora almeja

analisar a aquisição da primeira coleção etnográfica e a primeira exposição dedicada ao índio

no Museu Histórico Nacional, estabelecendo uma relação com as transformações no campo

cultural brasileiro, o movimento da Nova Museologia e a revitalização institucional na década

de 1980.

Palavras-chave: Coleções etnográficas. Cultura indígena. Museu Histórico Nacional.

Abstract

This paper is inserted in the research project Writings of History at the National

Historical Museum, which is been developed in this same institution, guided by the prof. dr.

Aline Montenegro Magalhães. The author aims to analyze the acquisition of the first

ethnographic collection and the first exhibition dedicated to the Brazilian Indian at the

National Historical Museum, establishing a relation with the changes in the cultural field of

Brazil, the movement of the New Museology and the institutional revitalization in the 1980s.

Keywords: Brazilian Indian culture. Ethnographic collections. National Historical Museum.

O Museu Histórico Nacional e a formação inicial de seu acervo

O Museu Histórico Nacional (MHN) foi criado pelo presidente Epitácio Pessoa, no

âmbito das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, tendo sido

idealizado por Gustavo Barroso, diretor desta instituição até sua morte, em 19592. Barroso se

1Graduanda em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). 2 Por questões políticas, Gustavo Barroso foi afastado da direção do MHN de 1930 a 1932, sendo substituído nesse período por Rodolfo Garcia.

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encarregou de recolher vestígios do passado para compor o acervo do MHN não só na cidade

do Rio de Janeiro, mas também em outros estados, além de reivindicar “[...] junto à

Presidência da República a transferência de peças históricas que se encontravam na Escola

Nacional de Belas Artes, no Arquivo Nacional, no extinto Museu Militar e na Biblioteca

Nacional.” (MAGALHÃES, 2006:p.29).

Logo nos primeiros anos, o Museu recebeu significativas coleções através de doações.

Uma delas pertenceu a Miguel Calmon du Pin e Almeida, doada por sua esposa após seu

falecimento em 1936, composta por 671 objetos3. Segundo Magalhães (2006:p.31), ao

analisar os critérios de aquisição de objetos durante a gestão de Barroso, percebe-se que a

instituição estava voltada para o culto do passado do Estado Imperial, das Forças Armadas e

da aristocracia. Neste processo, nota-se a exclusão de outros grupos sociais, tais como os

indígenas e os negros, a não ser quando aparecem em uma relação de dominação pelas elites,

e assim permaneceram durante um longo período. Há de se lembrar do projeto de Museu

Ergológico (BARROSO, 1942:p.433-448), que abarcaria as tradições e artes populares de

nosso país:

Entende-se ‘por ergologia’ a parte da vida popular que envolve valores úteis ou

artes de utilidade: cozinha, ofícios manuais, profissões rústicas etc. [...] É

justamente a parte ergológica a que permite a boa organização dos museus

folclóricos [...] Que riquíssimo museu poderia organizar com a ergologia brasileira,

abarcando as nossas artes populares e permitindo sobre elas estudos e publicações.

(BARROSO, 1942 apud MAGALHÃES, 2006:p. 34).

A história das classes populares – incluída aí a história dos índios – seria, portanto,

contada separadamente da história oficial. Entretanto, como esse museu não chegou a ser

implantado, nada além da história oficial foi contemplado pelo MHN por muitos anos. O

período que se seguiu à gestão de Gustavo Barroso foi marcado por um processo de

ampliação e diversificação das coleções.

3 Sobre essa coleção e seu doador, ver: ABREU, Regina. A fabricação do imortal: memória, história e estratégias de consagração no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco/Lapa, 1996.

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Década de 1980: o campo cultural nacional e a revitalização do MHN

A década de 1980 foi um momento de significativos acontecimentos no campo

cultural brasileiro. Ainda durante o regime militar, foi criada a Fundação Nacional Pró-

Memória, em 1979, com a finalidade de “[...] reorganizar e revigorar as diversas repartições

voltadas para a área, formulando e coordenando a execução de políticas públicas.” (PRET,

2005: p.22). Em 1982, foi criado o Programa Nacional de Museus, cujo objetivo era melhorar

a integração entre os museus e o Ministério da Educação e Cultura, visando o planejamento

de projetos de desenvolvimento institucional. Em 1985, já na Nova República, foi criado o

Ministério da Cultura.

Em 1984, o então diretor do MHN, professor Gerardo Britto Raposo da Câmara,

solicitou ao Programa Nacional de Museus, através de ofício (BRASIL, 1984), a revitalização

desta instituição. A solicitação foi prontamente atendida e, de imediato, foi criado um grupo

para elaborar um diagnóstico da situação do Museu. A constatação deste grupo, que resultou

em um relatório (BRASIL, 1985), foi de que tanto o prédio quanto o acervo se encontravam

em estado precário de conservação. Quanto aos recursos humanos, havia falta de

entrosamento entre os funcionários. As intervenções do Programa no MHN se iniciaram em

1985.

Para orientar e divulgar as transformações pretendidas na instituição, foram elaborados

os documentos Proposta Conceitual para o Circuito de Exposição Permanente (BRASIL,

1985) e o Plano Trienal 1986/1987/1988 (BRASIL, 1986). O primeiro evidencia a prioridade

dada ao projeto de exposições permanentes, a partir do qual seriam desenvolvidos os demais

projetos. Já o segundo apresenta as diretrizes e metas estratégicas elaboradas com base nos

princípios da Nova Museologia, movimento que tem sua origem na Mesa Redonda de

Santiago do Chile, em 19724, e que foi afirmado pela Declaração de Quebec, em 1984. Nesta

reunião foi estabelecido o conceito de Museu Integral,

4 A Mesa Redonda de Santiago do Chile foi um encontro promovido pelo Comitê Internacional de Museus (ICOM) para discutir o papel dos museus latino-americanos na sociedade. Como produto desse encontro, foi elaborada a Declaração de Santiago, em 30 de maio de 1972. O movimento da Nova Museologia surge a partir do questionamento da função social dos museus e de seu papel na promoção do desenvolvimento social.

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[...] que concebe a instituição como lugar de prática social, como instrumento de

desenvolvimento local e de valorização da memória daqueles que estavam sendo

esquecidos no processo de construção dos grandes museus. (CHAGAS; SANTOS,

2002: p.205).

Ao analisar estes documentos, observa-se que a proposta para a revitalização

institucional do MHN está atrelada a esta nova mentalidade do campo da Museologia: “O

planejamento foi efetuado a partir da reflexão sobre o papel atual da instituição museu,

visando à melhoria da qualidade e à ampliação da gama de serviços a serem prestados como

resultado do processo interativo museu-sociedade.” (BRASIL, 19865).

Representação do índio no MHN: aquisição e exposição de uma coleção etnográfica

Em 1985, após a realização do evento Índios do Brasil – exposições, textos e debates,

na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o indigenista Luiz Filipe de

Figueiredo Cipré6 ofereceu ao MHN a coleção que fora exposta nessa ocasião, composta por

mais de 300 objetos, procedentes de 41 nações indígenas. Trata-se da primeira coleção

etnográfica doada ao MHN7, que reúne adornos, instrumentos musicais, de trabalho, de

defesa, peças de indumentária, estatuetas e outros objetos. A justificativa dada por Cipré para

esta doação se referiu à sua preocupação com a preservação da cultura indígena. Reconheceu

que, em um lugar de memória como o Museu Histórico Nacional, estes objetos seriam

devidamente conservados, e confiava na instituição para expô-los permanentemente para o

público.

No termo de doação8 ainda aparece a seguinte condição:

5 Extraído do texto de apresentação do documento Plano Trienal 1986/1987/1988.

6 Durante a década de 1970, enquanto funcionário da Fundação Nacional do índio (FUNAI), estabeleceu contato direto com vários povos indígenas. Não se limitou a coletar objetos de povos de seu interesse, foi atuante em questões políticas e sociais dos direitos do índio brasileiro. 7 Antes dessa aquisição, o MHN já possuía um tacape atribuído a Martim Afonso de Tibiriçá (Cf. BEZERRA, R. Z. Valor histórico, exposição e restauração de objetos do acervo do MHN. In: Anais do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro: O Museu, vol.42, p.155-175, 2010) e onze objetos indígenas que pertenciam ao Curso de Museus, incorporados ao acervo do MHN em 1990. 8 O referido termo de doação consta no processo de aquisição dessa coleção (Cf. BRASIL. Museu Histórico Nacional, Departamento de Acervo, Divisão de Controle do Patrimônio. Doação PROC. 346/1985).

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Os bens acima [sic] formam uma coleção que não deverá ser desmembrada.

Havendo impossibilidade de ser exposta integralmente pelo menos parte da mesma

deverá constar do circuito de exposição permanente, representando o índio no

contexto histórico nacional.” (BRASIL, 1985, s/p., grifo nosso).

Esta coleção é incorporada ao acervo no momento em que o Museu está elaborando e

executando a proposta de revitalização institucional. Como dito anteriormente, o projeto de

exposições permanentes era a prioridade:

A nova proposta conceitual para o circuito de exposição permanente abrange o

todo da formação histórica do Brasil e é apresentada modularmente segundo linhas

mestras a serem explicitadas de modo significativo.” (BRASIL, 1985, s/p., grifo

nosso).

Porém, a representação do índio enquanto agente social não está incluída nesta

proposta. Nas sínteses explicativas dos seis módulos de exposição previstos9, apenas no

Módulo I: Expansão e Defesa aparece uma referência aos índios:

Ao lado da coleção de armaria, terão lugar telas, uniformes e diversos outros

objetos que evocam a grande luta travada desde o século XVI para defender e

expandir o território [...] Os primeiros tempos de fixação dos portugueses na região

litorânea brasileira já testemunharam a atividade bélica necessária em relação a

invasores estrangeiros e mesmo a índios hostis às pretensões do colonizador.

(BRASIL, 1985, s/p., grifo nosso).

Nota-se que o índio aparece na posição de nativo subjugado durante o processo de

colonização do Brasil, sem direito a um lugar na história nacional escrita pelo MHN. O

mesmo ocorre em outras exposições planejadas neste período: em Colonização e

Dependência, inaugurada em 1987, a abordagem sobre os indígenas se resume à catequização

imposta a eles, ao seu conhecimento sobre matérias-primas que se tornou de interesse

econômico para os portugueses e aos conflitos armados entre colonizadores e nativos.

9 Módulo I: Expansão e Defesa; Módulo II: O Brasil no Sistema Colonial; Módulo III: Sociedade, Trabalho, Produção, Cultura e Lazer; Módulo IV: O Processo de Independência; Módulo V: A Dinâmica do Poder; Módulo VI: Transportes Terrestres.

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Exposição Colonização e Dependência (1987-2009). À esquerda, vitrine com

objetos relativos aos indígenas e aos produtos da colônia.

Na exposição Memória do Estado Imperial, inaugurada entre 1991 e 1992 e

reinaugurada após uma reformulação em 2001, o índio aparece como o “bom selvagem”, na

concepção do romantismo literário do século XIX10.

Estudo para escultura eqüestre de D. Pedro I. Alegoria do Rio Paraná.

Objeto exposto anteriormente na Memória do Estado Imperial (2001-2009)

e atualmente na exposição A Construção da Nação (2010).

10 Sobre a produção historiográfica brasileira do século XIX e a integração do índio no processo de construção da nação, ver: GUIMARÃES, Manoel Luis Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional. In: Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, n.1, 1988, p.5-27.

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A primeira iniciativa em que pode ser identificada uma mudança na representação do

índio ocorre em 1986, com a exposição temporária Os donos da terra: o índio artista-artesão,

conforme consta no Relatório da Diretoria, agosto de 1985-1986:

Comemorando o Dia do Índio, o MHN montou, pela primeira vez em seus 64 anos

de existência, uma exposição sobre o índio, constando de 280 objetos coletados pelo

indigenista Luiz Felipe Figueiredo-Cipré (sic), e por ele doados ao Museu em 1985.

(BRASIL, 1986).

Pela primeira vez, grupos indígenas não são representados na condição de elementos

dominados pelas elites sociais, econômicas e políticas, nem como os “bons selvagens”. De

acordo com o catálogo da exposição, esta foi concebida de forma a evidenciar o conhecimento

tecnológico do índio brasileiro a partir de ferramentas e utensílios fabricados com a matéria-

prima disponível no habitat de cada grupo, objetos estes com importância utilitária no dia a

dia. Para isso, a exposição foi dividida em três módulos: 1- Técnicas de aquisição, com

instrumentos de caça, pesca e produção de fogo; 2- Técnicas de consumação, com a parte do

acervo referente à tecnologia da mandioca, construção de habitações, instrumentos musicais e

adornos e 3- Técnicas de manufatura, representando a fiação, os trançados e a cerâmica

(BRASIL, 1986).

Vitrine da exposição temporária Os Donos da Terra: o índio artista-artesão (1986)

Nota-se que a exposição parece objetivar mais a apresentação da coleção Cipré ao

público, doada um ano antes, do que abordar propriamente aspectos da cultura indígena. O

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discurso museológico está voltado para os objetos, suas funções e matérias-primas, e menos

para os grupos que os utilizavam. Ainda assim, o esforço do Museu em promover esta

mudança deve ser reconhecido.

A representação do índio inserido no processo histórico brasileiro só aparece no

circuito de exposição permanente do MHN, 20 anos após a doação de Cipré. Somente em

2006, dentro do projeto de modernização do MHN iniciado em 2002, a exposição Oreretama

é aberta ao público:

A abertura, em 2006, da exposição Oreretama traz, pela primeira vez no Museu, a

história da pré-história – prosseguindo com a vida do homem da terra quando do

seu encontro com o europeu, aspecto da história até então fora do contexto das

exposições permanentes.” (BRASIL, 2006).

Conclusão

Tendo em vista as questões aqui tratadas, podemos inferir que é no contexto de

revitalização do MHN, a partir de 1985, que a representação do índio enquanto agente social

se tornou possível. A doação da coleção etnográfica de Cipré também foi determinante para

tal. É a partir deste momento que o discurso museológico da instituição levará o espectador a

conhecer a cultura indígena e a reconhecer o papel do índio no processo histórico brasileiro.

Ao mesmo tempo, podemos dizer que este fato está relacionado às questões tratadas pelo

campo da Museologia nesse período, que se concentravam no movimento da Nova

Museologia, e que o MHN pretendia trazer para si. A exposição Os donos da terra: o índio

artista-artesão pode ser considerada um indício de que o MHN pretendia estar em

conformidade com este movimento.

Fontes documentais: BRASIL. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Ofício nº 377, de 14 de novembro de 1984, do diretor geral do MHN encaminhado ao coordenador do Programa Nacional de Museus. ______. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Os donos da terra: o índio artista-artesão. Catálogo da exposição. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 1986.

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______. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Plano trienal 1986/1987/1988. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 1986. Folder institucional. ______. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Proposta conceitual para o circuito de exposição permanente. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 1985. Folheto institucional. 6 p. ______. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Relatório da diretoria - agosto 1985/1986. (s/p.) ______. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Relatório de gestão 2003-2006. ______. Museu Histórico Nacional, Arquivo Institucional. Relatório sobre a situação do Museu Histórico Nacional quando da intervenção do Programa Nacional de Museus visando sua revitalização, 1985.

______. Museu Histórico Nacional, Departamento de Acervo, Divisão de Controle do Patrimônio. Doação PROC. 346/1985: Luiz Filipe de Figueiredo Cipré.

ICOM. Declaração de Quebec. Disponível em: <http://www.revistamuseu.com.br/legislacao/ museologia/quebec.asp>, acesso em 16 mai. 2012. ICOM. Declaração de Santiago. Disponível em: < http://www.revistamuseu.com.br/ legislacao/museologia/mesa_chile.htm>, acesso em 16 mai. 2012.

Referências:

BARROSO, Gustavo. Museu ergológico brasileiro. In: Anais do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro: O Museu/Imprensa Nacional, 1942, vol.3, p.433-448. CHAGAS, Mário de Souza; SANTOS, Myriam Sepúlveda dos. A vida social e política dos objetos de um museu. In: Anais do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro: O Museu, 2002, vol.34, p.195-220. MAGALHÃES, Aline Montenegro. Culto da saudade na Casa do Brasil: Gustavo Barroso e o Museu Histórico Nacional (1922-1959). Fortaleza: Museu do Ceará, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, 2006.

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PRET, Raquel. Expondo a novidade: análise da proposta conceitual de 1985 para o circuito permanente do Museu Histórico Nacional. In: Anais do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro: O Museu, 2005, vol.37, p.19-36.