relatório final formatado

31
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-EMPRESA PRISCILA CRISTINA PEREIRA PINTO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Upload: lilian-greucy

Post on 10-Dec-2015

27 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Relatorio sobre alcolismo

TRANSCRIPT

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

AMAZONAS

DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS

COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-EMPRESA

PRISCILA CRISTINA PEREIRA PINTO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

MANAUS

2015

1

PRISCILA CRISTINA PEREIRA PINTO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Relatório Final de Estágio para obtenção do Diploma de Técnico de Nível subsequente em Edificações. IFAM – Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Amazonas. Campus Manaus Centro Matrícula na CIEE: 402/14

Orientador: Profº Mauro Barreto

MANAUS

2015

2

SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO......................................................................................3

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5

CONCLUSÃO.............................................................................................................21

OBRAS CONSULTADAS...........................................................................................22

ANEXOS.....................................................................................................................23

3

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

DADOS DO ESTAGIÁRIO

Nome: Priscila Cristina Pereira Pinto

Endereço: Rua Novo Horizonte, 17 B - Alvorada

Telefone: (92) 32383933/991821501

E-mail: [email protected]

Curso: Técnico em Edificações

Ano de Conclusão: 2014

DADOS DA EMPRESA

Nome: Instituto Federal do Amazonas

Endereço: Rua Sete de Setembro, 1975 - CENTRO

Telefone/Fax: (92) 3621-6700

E-mail: www.ifam.edu.br

Setor: Laboratório de Mecânica dos Solos

Função: Estagiário em Edificações

Período de Estágio: 13:00h às 17:00h

4

INTRODUÇÃO

Ao ser informada por outros colegas de curso sobre a possibilidade de

estagiar na própria instituição de ensino (IFAM- Instituto Federal do Amazonas), me

dirigi à coordenação de construção civil onde me foram passadas todas as

informações acerca do estágio e quais as documentações necessárias para a

seleção de alunos , como o termo de compromisso devidamente assinado e uma

foto 3x4.

Meu local de atuação foi o laboratório de Mecânica dos Solos da instituição

onde são realizados ensaios de estudo do solo tanto para uso do próprio IFAM

quanto para construtoras que necessitem de seus serviços.

O objetivo deste relatório é descrever as atividades realizadas, explicitando

todos os detalhes durante o período de estágio no exercício das funções.

5

DESENVOLVIMENTO

O estágio ocorreu de acordo com o conteúdo programático de Mecânica dos

Solos.

Coleta de amostras de solo “in situ”

Teor de umidade do solo

Processos:

- Estufa;

- Fogareiro;

- Speedy;

- Álcool.

Granulometria de peneiramento simples

Densidade real do solo

Processos:

- Picnômetro aquecido

- Bomba de vácuo

Limite de liquidez

Limite de plasticidade

Limite de contração

Comparação proctor normal

- Cilindro pequeno

Coleta de amostras de solo “in situ” (NBR-9603/86)

Objetivo: Uma amostra de solo consiste em uma pequena porção de terra ou

de outro elemento capaz de permitir uma análise química e física do terreno a ser

estudado. Pelo fato de esta porção ser muito pequena deve-se ter todo cuidado

necessário durante sua coleta. Existem dois tipos de amostras, a amostra simples e

amostra composta. Amostra simples é cada porção individual retirada em vários

pontos da área. Amostra composta é a mistura de todas as porções de amostras

simples, até que fiquem bem homogeneizadas.

6

Equipamentos utilizados:

- até 1,0m abaixo da superfície do terreno: pás, enxadas, picaretas e outras

mais apropriadas a cada caso.

- profundidade maior deve-se utilizar ferramentas especiais: trados

Obtenção das amostras: Para se coletar as amostras simples, deve-se

separar a área em locais iguais. Se a área em que vamos fazer a amostragem tiver

dois tipos de solo, devemos fazer amostragens simples para cada local, isto

resultará em duas amostras compostas, uma para cada tipo de solo. Depois de feita

a extração de cada amostra homogênea, separar 300 gramas desta e colocar em

pacote plástico limpo. O pacote deve ser etiquetado (marcado) devendo conter na

etiqueta a profundidade e o local da propriedade em que foi feita a coleta.

Teor de umidade do solo pelo método da estufa (NBR 6457/1986)

Objetivo: determinar a porcentagem de umidade presente em amostras de

solos.

Metodologia: Todos os experimentos foram realizados seguindo as normas da

ABNT.

Equipamentos utilizados:

- Cápsulas numeradas

- Bandeja grande metálica

- Almofariz

- Mão de grau

- Peneiras diversas

- Balança de precisão

- Estufa

Procedimentos:

Pesam-se duas cápsulas metálicas e indicadas cada uma com seu número de

identificação. Em seguida pesou-se o conjunto solo+cápsula onde se anotou o peso

como peso bruto úmido. Posteriormente as amostras juntamente com as cápsulas

foram colocadas na estufa a uma temperatura entre 105°C a 110°C. Onde

permaneceu em um período de 24h, o suficiente para a secagem do material.

7

Após serem retiradas da estufa foram novamente pesadas solo+ cápsula e

anotadas como peso bruto seco. Tendo também o valor do peso da cápsula pode-se

encontrar os valores referentes à massa de água e massa do solo seco e utilizando

a fórmula abaixo podemos encontrar o teor de umidade presente na amostra. Os

cálculos seguem abaixo:

Fórmula do teor de umidade: h%= Ma/Msx100

Cálculos e resultados:

Valores obtidos

Peso Bruto Úmido(g): Cáps 04- 51,8 / Cáps 05- 54,1

Peso bruto seco(g): 44,8 46,5

Peso da cápsula(g): Cáps 04 –16,0 / Cáps 05- 16,3

Peso da Água (g): 7,0 7,60

Peso do Solo Seco(g): 28,8 30,2

Teor de umidade%: 24,31 25,17

Teor de Umidade Cápsula 04 Teor de umidade Cápsula 05

h= 7/28,8x100= 24,31% h= 7,6/30,2x100= 25,17%

Teor de umidade média:

hm=(hcap.4+hcap5)/2

hm= (24,31+25,17)/2

hm= 24,74%

Teor de umidade pelo método do Fogareiro (NBR 6457/1986)

Objetivo: determinar a porcentagem de umidade presente em amostras de

solos.

Metodologia: Todos os experimentos foram realizados seguindo as normas da

ABNT.

Equipamentos utilizados:

- Cápsulas numeradas

- Luvas

- Fogareiro

8

- Balança

-Amostra de solo

Procedimentos:

Para utilizar o método do fogareiro utiliza-se uma cápsula com a massa já

aferida e devidamente anotada, separa-se uma quantidade adequada de amostra do

solo e coloca-se na cápsula aferindo-se novamente a massa com o auxílio de uma

balança e anotando. Acende-se o fogareiro, coloca-se a bandeja sobre a chama e

sobre a bandeja a cápsula com a amostra. A amostra deve ficar sobre a chama até

que utilizando uma placa de vidro sobre a cápsula não seja percebida a

condensação de água sob o vidro, ou seja, a amostra está “seca”. A amostra é

retirada com o auxílio de uma luva e levada para um ambiente hermeticamente

fechado, para que possa esfriar sem a umidade do ar. Novamente é levada à

balança para aferir a massa da amostra, só que dessa vez seca. O novo valor é

anotado e comparado ao valor obtido anteriormente.

Cálculos e resultados:

Peso Bruto Úmido(g): Cáps 07 – 39,9 / Cáps 03 – 38,6

Peso Bruto Seco(g): 36,4 35,3

Peso da Cápsula(g): 17,3 18,7

Peso da Água(g): 3,5 3,3

Peso do Solo Seco(g) 19,1 16,6

Teor de Umidade% 18,32 19,88

Teor de umidade cápsula 07 Teor de umidade cápsula 03

h= 3,5/19,1x100= 18,32% h= 3,3/16,6x100= 19,88%

Teor de umidade médio:

hm= (hcap.7+hcap.3)/2

hm= (18,32 + 19,88)/2

hm= 19,10%

Teor de umidade pelo método do speedy (NBR 6457/1986)

Objetivo: determinar a porcentagem de umidade presente em amostras de

solos.

9

Metodologia: todos os experimentos foram realizados seguindo as normas da

ABNT.

Equipamentos utilizados:

- Aparelho de Speedy completo.

- Amostragem de solo.

Procedimentos:

Para determinação por este método, pesou-se uma amostra de solo de 20

gramas e inseriu-se no equipamento Speedy juntamente de uma espera e uma

ampola de carbureto de cálcio. Em seguida chacoalhou-se o aparelho até que a

ampola se quebrasse e os carburetos entrassem em reação com a água. Essa

reação química produz um gás acetileno que se expande elevando a pressão no

interior do recipiente. A quantidade da pressão dependerá do percentual de água

existente no solo. Essa pressão, quando estabilizada no manômetro, é anotada e

confrontada por uma tabela que relaciona a pressão com a umidade que foi

disponibilizada no laboratório.

Resultados:

A pressão em que o manômetro se estabilizou após o momento da reação do

carbureto foi de 0,7 kgf/cm². Confrontando esse valor com a tabela, obteve-se o

resultado de 6,58% de umidade na amostra.

Teor de umidade pelo método do Álcool (NBR 6457/1986)

Objetivo: determinar a porcentagem de umidade presente em amostras de

solos.

Metodologia: todos os experimentos foram realizados segundo as normas da

ABNT.

Equipamentos utilizados:

- Balança com capacidade de 200g e sensível a 0,01g

- Cápsula metálica resistente ao contato direto a carbonização do álcool

- Espátulas de aço com cabos de madeira e lâminas flexíveis de forma

retangular com ponta boleada, com dimensões aproximadas de 10cm e 2cm.

- Àlcool Etílico

10

- Luva térmica

Procedimentos:

Depois de preparar o solo de acordo com a norma DENER-ME 041/94, pesa-

se 50 g da amostra de solo para ensaio. Pesamos a cápsula vazia (P1). Pesamos o

recipiente onde o solo será queimado. Adicionamos álcool ao recipiente, pesado

anteriormente, onde o solo úmido estava e ateamos fogo. Repetimos o

procedimento anterior duas vezes. Ao final passamos o solo seco juntamente com o

recipiente e calculamos o teor de umidade. Depois pesa-se a cápsula somada ao

peso do solo úmido (P2)Adiciona-se álcool etílico à cápsula com material, saturando-

o. Ateia-se fogo e deixa-se queimar, revolvendo o material em espaços de tempo

regulares. Após a queima pesa-se a cápsula com solo seco (P3) e obtém-se o teor

de umidade do solo através da fórmula h= [(P2-P3)/(P3-P1)]x100

Resultados:

h= [(123,532-120,80)/(120,80-73,470)]x100

h= 2,732/47,33

h= 5,772%

Granulometria de peneiramento simples (agregado miúdo)

Objetivo: determinação da composição granulométrica do agregado miúdo

bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima do agregado.

Metodologia: todos os experimentos foram realizados segundo as normas da

ABNT.

Equipamentos utilizados:

- Baterias de peneiras (da malha 4,8 mm até a malha 0,15 mm e fundo)

- Balança

- Escova de aço

Procedimentos:

A amostra da areia ensaiada foi coletada na quantidade de 1kg de acordo

com a norma NBR 7217. Reunidos todos os materiais, procedeu-se a execução do

ensaio, montando-se a bateria de peneiras conforma a seguir:

Peneiras (mm): 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15; fundo

11

A amostra, previamente seca ao ar, foi então peneirada através da bateria de

peneiras, de maneira enérgica e contínua, permitindo a separação dos diferentes

tamanhos dos grãos do agregado. Em cada peneira o material retido foi, então,

separado e pesado, anotando-se o valor na planilha de composição granulométrica.

Os grãos de agregados miúdos que ficaram presos nas malhas das peneiras foram

retirados através da passagem da escova de aço, de modo que nenhuma partícula

fosse perdida.

Ao final do processo com todos os valores dos pesos retidos em cada

peneira, procede-se o cálculo da planilha de composição granulométrica, definindo-

se os percentuais de material retido e retido acumulado. O percentual retido

acumulado em relação a cada peneira da série utilizada forneceu os dados para a

definição da curva granulométrica do agregado miúdo em estudo. Também foram

definidos o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado.

Resultados:

Realizados todos os procedimentos de execução do ensaio, conforme

preconiza a NBR 7217 da ABNT, e foram obtidos os seguintes resultados:

-O módulo de finura foi obtido somando-se as porcentagens retidas

acumuladas e dividindo o somatório por 100, o qual resultou módulo de finura =

1,81.

-O diâmetro máximo do agregado miúdo foi definido com a malha da peneira

na qual ficou retido o percentual acumulado igual ou imediatamente inferior a 5%, o

que resultou Diâmetro máximo = 2,4 mm.

De acordo com o módulo de finura definido, a areia analisada constitui-se de

uma areia fina, pois apresentou módulo de finura menor que 2,4.

Granulometria de peneiramento simples (agregado graúdo)

Objetivo: determinação da composição granulométrica do agregado graúdo

bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima do agregado.

Metodologia: todos os experimentos foram realizados segundo as normas da

ABNT.

Equipamentos utilizados:

- Bateria de peneiras (25;19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15; fundo)

12

- Balança

- Escova de aço

Procedimentos:

A amostra ensaiada consistiu num material reciclado de obras coletada na

quantidade de 5 Kg conforme prescreve a NBR 7217. Reunidos todos os materiais

procedeu-se a execução do ensaio, montando-se a bateria de peneiras, conforme a

seguir: Peneiras (mm): 25; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15; fundo.

A amostra foi peneirada através da bateria de peneiras, de maneira enérgica

e contínua, permitindo a separação dos diferentes tamanhos de grãos do agregado

A cada peneira o material retido foi separado e pesado, anotando-se a valor na

planilha de composição granulométrica. Os grãos de agregado graúdo que

porventura ficaram presos nas malhas das peneiras foram retirados com a

passagem das cerdas de aço da escova.

Ao final do processo, com todos os valores, dos pesos retidos em cada

peneira, procedeu-se o cálculo da planilha de composição granulométrica, definindo-

se os percentuais de material retido e retido acumulado. O percentual retido

acumulado em relação a cada peneira da série utilizada forneceu os dados para a

definição da curva granulométrica do agregado graúdo em estudo. Foi definido o

módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado.

Resultados:

Realizados todos os procedimentos de execução do ensaio, conforme

preconiza a NBR 7217 da ABNT, e foram obtidos os seguintes resultados:

- O diâmetro máximo do agregado graúdo foi definido como a malha da

peneira na qual ficou retido acumulado o percentual igual ou imediatamente inferior

a 5%, o que resultou num diâmetro máximo = 19 mm.

- O material reciclado de obras, que de acordo com os valores retidos

acumulados em cada peneira e suas comparações com as faixas granulométricas

estabelecidas na NBR 7217, para agregados graúdos, permitem avaliar que o

material em estudo pode ser classificado como brita corrida.

Densidade Real do Solo (picnômetro aquecido) (DNER-ME 084/95)

Objetivo: Demonstrar o cálculo da densidade real do solo .

13

Metodologia: picnômetro aquecido

Equipamentos Utilizados:

- picnômetro

- solo seco

- água

-termômetro

- cápsula de porcelana

Procedimentos:

Pesa-se o picnômetro seco e vazio (P1), o picnômetro + solo seco, 100g de

solo seco passado na peneira n° 10, coloca-se o solo no picnômetro, depois água no

picnômetro até cobrir totalmente o solo. Coloca-se o picnômetro com a água e o solo

no fogareiro dentro de uma cápsula com água e ferver em banho-maria, depois

retira-se a tampa do picnômetro e deixa-se esfriar à temperatura ambiente durante 5

min. A temperatura da água deverá estar entre 24° a 25° ou 25+ou – 1. Medir a

temperatura com termômetro. Se a temperatura estiver em 26°C deixar esfriando

durante 30 min.

Resultados:

Ps= P2-P1

Ps= 244,60-144,60

Ps= 100,00g

Vs= (P4-P1)-(P3-P2)

Vs= (631,40-144,60)-(691,80-244,60)

Vs= 486,80-447,20

Vs= 39,60 cm³

Dr= Ps/Vs

Dr= 100/39,60

Dr= 2,52g/cm³

N° do picnômetro: 08

Peso do picnômetro(P1) : 144,60g

Peso do picnômetro + solo seco(P2): 244,60g

14

Peso do picnômetro + solo seco + água(P3): 691,80g

Temperatura do material(t): 26°C

Peso do picnômetro + água(P4): 631,40g

Peso do solo seco(Ps=P2-P1): 100,00g

Volume real do solo[(P4-P1)-(P3-P2)]: 39,60 cm³

Densidade real do solo (Dr=Ps/Vs): 2,52g/cm³

Densidade Real do Solo (bomba de vácuo) (DNER-ME 084/95)

Objetivo: Demostrar o cálculo da densidade real do solo através desse

método

Metodologia: bomba de vácuo

Equipamentos utilizados:

- picnômetro

- solo seco

- água

- termômetro

- cápsula de porcelana

Procedimentos:

Pesar 10g de solo seco numa cápsula de porcelana, pesa-se o picnômetro

seco e vazio(P1), coloca-se o solo dentro do picnômetro, pesa-se picnômetro+ solo

seco(P2), depois coloca-se água no picnômetro até cobrir a amostrar totalmente.

Vede a boca do picnômetro com a mangueira da bomba de vácuo, liga-se a bomba

de ar e deixa-se em processo para a retirada dos vazios durante 10 min. Preencher

com água destilada até o gargalo do picnômetro. Colocar na bomba de ar durante 5

min. Pesa-se o picnômetro+solo seco+água(P3). Coloca-se o termômetro dentro do

picnômetro, obtendo-se a temperatura.

Resultados:

Ps= P2-P1

Ps= 100g

Vs= (P4-P1)-(P3-P2)

15

Vs= (665,60-146,10)-(722,80-246,10)

Vs= 519,50-476,70

Vs= 42,80 cm³

Dr=Ps/Vs

Dr= 100/4,80

Dr= 2,33g/cm³

Limite de Liquidez (NBR-6459)

Objetivo: determinar a umidade (limite de liquidez) de uma amostra de solo

para que o mesmo passe do estado líquido para o estado plástico, quando pode ser

moldado, conservando sua forma.

Metodologia: através da utilização do aparelho de casagrande.

Equipamentos utilizados:

- estufa (105°Ca 110°C)

- peneira n° 40

- espátula de aço de 8cm de comprimento

- pinça metálica

- cápsula de alumínio 4cmx2cm (5 cáps)

- casagrande completo

- água destilada

- flanela

Procedimentos:

Colocamos cerca de 70 g de material passada na peneira n° 40 na cápsula

de porcelana. Adicionamos água aos poucos, amassando e revolvendo com o

auxílio da espátula de forma a se obter uma mistura homogênea com consistência.

Transferimos parte da massa para a concha do aparelho. Com o emprego do cinzel

dividimos a massa de solo em duas partes iguais abrindo-se uma canelura no

centro, perpendicular à articulação da concha. Acionamos a manivela, procedendo o

golpeamento da concha contra a base do aparelho.

A altura de queda da concha deve ser de 1 cm, na razão de duas quedas por

segundo. Isto deve ser feito até que as duas bordas da canelura se unam registrar

16

assim o número de golpes. Retiramos uma amostra aonde houve o fechamento da

canelura e depositamos em cápsula de alumínio. Pesamos o conjunto cápsula e solo

úmido e colocamos na estufa a 110°C. Repetimos as etapas anteriores cinco vezes,

aumentando gradativamente a quantidade de solo de modo que o número de golpes

necessários para o fechamento da canelura seja aproximadamente de 10, 20, 30 40

e 50 golpes. Determinamos o teor de umidade de cada amostra e, partir dos teores,

construindo a curva de fluidez.

O ponto de abcissa “25 golpes”, determina no eixo das ordenadas uma

umidade que corresponde ao limite de liquidez (LL) do solo.

Coleta de Dados.

Análise de resultados:

Onde: peso da água = peso da cápsula e solo molhado – peso da cápsula e

solo seco;

Peso do solo seco = peso da cápsula e solo seco – peso da cápsula

Teor de umidade= peso da água/peso do solo seco

Depois de traçada a reta de fluidez pode-se determinar a umidade

correspondente a 25 golpes.

A respectiva umidade é aproximadamente 32,6%.

Limite de plasticidade (NBR-7180)

Objetivo: determinar o limite de plasticidade da amostra em questão

Metodologia: ensaio realizado de acordo com as normas técnicas

Equipamentos utilizados:

- Uma cápsula de porcelana com aproximadamente 12cm (conforme NBR

6459/84); substituída por uma cápsula de metal de dimensões semelhantes.

- Uma espátula

- Um gabarito metálico com 100 mm de comprimento e 3 mm de diâmetro.

- Três cápsulas numeradas.

- Água destilada.

- Uma placa de vidro com dimensão de 30cmx30cm

- Balança de precisão 200g/0,1

17

- Aparelho estufa

Procedimentos:

Da amostra coletada peneiramos 200g usando a peneira #40 (0,425mm).

Colocamos o material numa cápsula de metal de aproximadamente 15

centímetros de diâmetro e aos poucos adicionamos água não destilada, em seguida

passamos o material para a placa de vidro misturando vigorozamente

Resultados:

Amostras 1 2 3

Cápsula 4 5 6

Tara (M3) 7,1 8,5 8,5

Peso úmido (M1) 12,4 11,0 11,9

Peso seco (M2) 11,6 10,5 11,3

W (%) 17,78 25 21,42

Média (%) 21,40

Conforme o item 5.1.1 da NBR 7180/84, todos os três valores de umidade

obtidos nenhum difere de mais de 5% da média dos mesmos, assim os valores

foram considerados satisfatórios, arredondada para o inteiro mais próximo, obtendo

um limite de plasticidade de 21%.

Limite de contração (NBR-7183)

Objetivo: determinação do limite de contração dos solos (NBR 7183).

Metodologia: baseado no roteiro da norma determinada acima.

Equipamentos utilizados:

- 50g da amostra utilizada no limite de liquidez (passante na peneira n°40)

- cápsula de porcelana

- água

- óleo ou vaselina

- estufa

- cuba de vidro

- mercúrio

18

- placa de vidro

Procedimentos:

Se pega as 50g de amostra, coloca-se em uma cápsula de porcelana para

realizar saturação do solo, através da colocação de água e posterior

homogeneização do solo. Lubrifica-se uma cápsula de contração com óleo ou

vaselina e coloca-se 1/3 do volume do solo pra preenchê-la, batendo-se a cápsula

para a retirada do ar. A operação é repetida mais duas vezes até contemplar a

cápsula de contração, obtendo uma superfície plana de solo. O volume do solo

úmido será denominado Vu. Antes de colocar a cápsula de contração na estufa,

deve-se secá-la ao ar até que ela mude de cor.

Coloca-se então a cápsula de contração na estufa. Retira-se o solo seco da

cápsula de contração e pesa-se o solo (Ms). Para a determinação do volume da

pastilha, coloca-se na cápsula de porcelana uma cuba de vidro, cheia de mercúrio. A

pastilha deve ser colocada sobre o mercúrio e é feita pressão com a placa de vidro,

até a pastilha mergulhar inteiramente no mercúrio. O volume deslocado pela pastilha

(volume de solo seco) pode ser calculado pesando-se o mercúrio deslocado (MHg) e

tendo em posse a densidade do mercúrio (Vs=MHg/yHg).

Resultados:

Cálculos dos volumes do solo seco:

Vs=MHg/yHg

Vs1= 194,5113,546 = 14,36 cm³

Vs2= 182,2813,546 = 13,46 cm³

Vs3= 185,1913,546 = 13,67 cm³

Amostra 01

Determinação n° 01 02 03

Peso do solo seco (Ms) (g) 18,34 18,24 18,11

Volume do solo úmido- Vu (cm³) 15,103 14,577 14,469

Densidade dos grãos (ys) 2,684

Peso do mercúrio (MHg) (g) 194,51 182,28 185,19

Densidade do mercúrio yHg 13,546

Volume de solo seco Vs (cm³) 14,36 13,46 13,67

19

O limite de contração é determinado pela fórmula:

LC= VsMs-1ysx100

LC1= 14,3618,34-12,684x100=41,04%

LC2= 13,4618,24-12,684x100=36,54%

LC3= 13,6718,11-12,684x100= 38,23%

Média dos limites de contração: (LC1+LC2+LC3)/3= 38,59%

Compactação proctor normal (cilindro pequeno) (NBR- 7.182/86)

Objetivo: proceder a realização do ensaio de compactação tipo Proctor

Nomal, para a obtenção da sua curva de compactação.

Metodologia: ensaio realizado de acordo com a norma NBR 7.182/86.

Equipamentos:

- Almofariz e mão com borracha

- Peneira n°4 (4,8mm)

- Balança

- Molde cilíndrico de 1000cm³

- Soquete cilíndrico

- Extrator de amostras

- Cápsulas para determinação de umidade

- Estufa

Procedimento:

Uma porção do solo é colocada num cilindro de (10cm de diâmetro, altura de

12,73cm, volume de 1000cm³) e submetida a 26 golpes de um soquete com massa

de 2,5kg, e caíndo de 30,5cm. Anteriormente, o número de golpes era de 25; a

alteração da norma para 26 foi feita para ajustar a energia de compactação ao valor

de outras normas internacionais. Levando em conta que as condições que as

dimensões do cilindro padronizado no Brasil são um pouco diferentes das demais. A

porção do solo compactada deve ocupar cerca de um terço da altura do cilindro. O

processo é repetido mais duas vezes, atingindo uma altura superior à do cilindro, o

que é possibilitado por um anel complementar. Acerta-se o volume raspando o

excesso.

20

Determina-se a massa específica do corpo de prova obtido. Com uma

amostra de seu interior, determina-se uma umidade. Com esses dois valores

calcula-se a densidade seca. A amostra é destorroada, a umidade aumentada (cerca

de 2%), nova compactação é feita, e novo par de valores umidade-densidade seca é

obtido. A operação é repetida até que se perceba que a densidade, depois de ter

subido, já tenha caído em duas ou três operações sucessivas. Note-se que, quando

a densidade úmida se mantém constante em duas tentativas sucessivas, a

densidade seca já caiu. Se o ensaio começou de fato, com umidade de 5% abaixo

da ótima, e os acréscimos forem de 2% a cada tentativa. Com 5 determinações o

ensaio tá concluído (geralmente não são necessárias mais do que 6 determinações).

Resultados:

A curva de compactação (Figura 1) é definida pela equação:

yd= Sys.yw/Syw+ysw

Para solo saturado , S=1

Yd=ys.yw/yw+ysw

Onde:

d= massa específica (ou peso específico) aparente seca do solo

Gs= densidades dos grãos de solo

w= massa específica da água (ou peso específico)

e= índice de vazios

21

CONCLUSÃO

As atividades realizadas por mim durante o período de estágio foi de suma

importância para pôr em prática a teoria outrora estudada durante todo curso que

atendeu as minhas expectativas, assim como os funcionários do setor da gerência

da construção civil e o meu instrutor que me deram total apoio durante esse período.

Tendo em vista que o principal objetivo desta atividade é habilitar o estudante

para exercer de forma eficaz sua profissão, sinto-me preparada diante as aspirações

do mercado de trabalho.

22

OBRAS CONSULTADAS

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas

23

ANEXOS

LISTA DE SIGLAS:

IFAM: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas

NBR: Norma Brasileira Regulamentadora

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

Figura 01: Curva de compactação