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RELATÓRIO DE AUDITORIA CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E INDICADORES PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2007 - CERFLOR EMPRESA AUDITADA: RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA FÁBRICA DE PAPEL TRÊS BARRAS (FPTB) ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO: Os lotes de papel manufaturados pela RIGESA, contém matéria-prima advinda de área de manejo florestal certificada, sendo parte da produção considerada como 100 %certificada, na forma de créditos de volume. Data da Auditoria Principal: de 31/08/11 a 02/09/11 Data da 1ª Manutenção: de xx/xx/xx a xx/xx/xx NELSON LUIZ MAGALHÃES BASTOS Auditor Líder Bureau Veritas Certification Av. do Café 277, 5° andar, Torre B São Paulo-SP

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E

INDICADORES

PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2007 - CERFLOR

EMPRESA AUDITADA:

RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA

FÁBRICA DE PAPEL TRÊS BARRAS (FPTB)

ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:

Os lotes de papel manufaturados pela RIGESA, contém matéria-prima advinda de área de manejo florestal certificada, sendo parte da produção considerada como 100 %certificada,

na forma de créditos de volume.

Data da Auditoria Principal: de 31/08/11 a 02/09/11

Data da 1ª Manutenção: de xx/xx/xx a xx/xx/xx

NELSON LUIZ MAGALHÃES BASTOS

Auditor Líder

Bureau Veritas Certification

Av. do Café 277, 5° andar, Torre B

São Paulo-SP

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ....................................................................................................................................... 2

RESUMO ........................................................................................................................................ 5

1. INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 6

1.1 Dados da organização .................................................................................................. 6

1.2. Histórico da organização .................................................................................................... 7

2. Descrição Geral do Produto ..................................................................................................... 8

2.1. Processos ............................................................................................................................ 8

2.2. Tipos de Produtos/Fornecedores ....................................................................................... 8

2.3. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados ..................................................... 8

3. Identificação do OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade ......................................... 9

3.1. Responsável pelo OAC ........................................................................................................ 9

3.2. Equipe de Auditoria .......................................................................................................... 10

4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................. 11

4.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação .................................................... 11

4.2. Descrição do Processo de Auditoria ................................................................................. 11

4.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria................................................................... 12

4.3. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria: ....................................................... 12

5. Relatório Detalhado ....................................................................................................... 12

5.1. Sistema Utilizado .............................................................................................................. 20

5.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão ..................................................... 22

5. 3. Fornecimento de matéria prima ..................................................................................... 22

5.4. Recebimento de Material, Métodos de Controle e Armazenamento ............................. 22

5.5. Registros ........................................................................................................................... 23

5.6. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................ 23

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5.7. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte ....................................................................... 23

5.8. Prestadores de Serviço (Terceiros)................................................................................... 23

5.9. Tratamento de Reclamações ............................................................................................ 24

6. Requisitos Avaliados ................................................................................................................ 25

7. Não Conformidades Registradas .................................................................................... 26

8. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas ........................................................ 26

9. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 26

10. ANEXOS ................................................................................................................................. 26

10.1. SF17 - Confidencial ..............................................................Erro! Indicador não definido.

10.2. SF 16 - Confidencial .............................................................Erro! Indicador não definido.

10.3. Documentos Pertinentes.....................................................Erro! Indicador não definido.

A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP .................................................................................................... 27

A.1. Informações Gerais .......................................................................................................... 27

A.2. Equipe de Auditoria ......................................................................................................... 27

A.3. Descrição do programa de Auditoria ............................................................................... 27

A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades registradas .. 28

A.5. CONCLUSÃO FINAL ........................................................................................................... 28

I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO ................................................................................ 29

1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção ............................................. 29

2. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria: .......................................................... 29

3. Equipe de Auditoria ............................................................................................................. 29

4. Alterações no Escopo do Certificado. ................................................................................. 30

5. Lista de Fornecedores atualizada ........................................................................................ 30

6. Lista de Produtos atualizada ............................................................................................... 30

7. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................... 30

8. Processos Auditados ........................................................................................................... 30

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9. Não Conformidades Registradas .................................................................................... 31

10. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas .................................................. 31

11. Conclusão .......................................................................................................................... 32

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RESUMO

O Bureau Veritas Certification (BVC) é um organismo de certificação reconhecido pelo

INMETRO, que atua como organismo acreditador e é atualmente responsável por

executar os procedimentos de auditorias anuais pelos próximos 05 anos na empresa

RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA – FPTB.

. Essas auditorias são feitas para avaliar as atividades relacionadas a gestão da

Cadeia de Custódia de acordo com os Princípios e Critérios do CERFLOR, NBR

14.790/2007.

A empresa RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA –

FPTB atua na Fabricação e Industrialização de Papéis a partir de matéria

– prima de origem florestal certificada e a sua comercialização.

Foram auditados os seguintes processos:

Sistema de Gestão

Florestal - Aquisição de Matéria Prima Florestal de terceiros

Florestal - Identificação de matéria-prima no campo / Movimentação de madeira

Florestal - Planejamento do Abastecimento

Fábrica - Balança (recebimento e pesagem)

Fábrica - Pátio de estocagem de madeira / Processo Industrial

Fábrica - PCP / Logística

É uma auditoria de recertificação. A organização foi certificada em 2008 pelo BVC. O escopo da Certificação compreende um site.

As auditorias de manutenção serão realizadas no prazo máximo de um (1) ano

entre duas auditorias subseqüentes.

As auditorias foram realizadas pelo auditor do BV durante os dias 31 de agosto e

02 de setembro de 2011, no seguinte local: Três Barras (Santa Catarina).

A equipe de auditoria avaliou todos os requisitos do padrão e constatou que a

RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA – FPTB,

atende às exigências em suas unidades de gestão. O sistema de gestão está

sendo implementado de forma adequada nas áreas cobertas pelo escopo do

certificado.

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 Dados da organização

Identificação da Organização

Nome da Empresa: RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA – FPTB.

Endereço: Av. Rigesa, 2400 – Tres Barras – Caixa Postal 31 – CEP 89.490-000

Cidade/País: Tres Barras – SC

CNPJ: 45.989.050/0014-04

Telefone: (47) 3621-5400

Fax: (47) 3621-5249

E-mail: [email protected]

Web site: www.mwvrigesa.com.br

Contato na organização:

Responsável pela organização: Haroldo Süssenbach – Diretor Administrativo

Pessoa de contato (responsável pela

certificação CERFLOR CoC): Nilson Carlos Mendes

Telefone: (47) 3621-5246

E-mail: [email protected]

Atividade

Tipo: Fabricação de papel

Detalhe:

Papel para embalagens para as fábricas do grupo RIGESA,

parte da produção é comercializada (venda externa sem

certificação)

Número de Funcionários: 410

Tipo de certificado: Único

Número de sites incluídos no escopo do

certificado: 1

Sites auditados: Três Barras

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1.2. Histórico da organização

No ano de 1970, foi iniciada a construção da Fábrica (FPTB).

Após 4 anos, em 1974, a Fábrica de Três Barras produziu seu 1º papel. As atividades operacionais iniciaram-se oficialmente no dia 24 de março de 1974, com a produção de 59,5 toneladas/dia de papel.

Com uma área construída de 24.123, 65 m², a Fábrica de Papel Três Barras produz

atualmente em média 670 toneladas/dia de papel dos seguintes tipos: Liner board,

Kraft Liner e miolo semi químico, de várias gramaturas, abastecendo todas as

unidades de embalagens da empresa, e ainda exportando seu papel para vários

países, com o maior foco no Mercosul.

Nos últimos anos devido a preocupação da empresa com Segurança e Meio Ambiente foram realizados diversos investimentos, como por exemplo: sinalização de espaços confinados , vias de acesso, tanques e tubulações; sistema de trava quedas para trabalhos em altura; sistema de enlonamento externo de caminhões; programa STOP; implantação do Aterro Industrial; sistema de coleta e queima de gases não condensáveis; sistema de recuperação de terebintina, Central de Reciclagem e principalmente a instalação da Caldeira de Recuperação III proporcionando uma melhoria significativa da qualidade dos padrões de emissão atmosférica. A Rigesa - FPTB decidiu implementar um Sistema Integrado de Gestão objetivando criar valor para a organização e poder demonstrar assim seus compromissos com a melhoria contínua:

Da satisfação dos clientes e de outras partes interessadas

Do desempenho ambiental

Da saúde e segurança dos funcionários e contratados Este Sistema foi desenvolvido tendo em consideração que:

A empresa já possui um sistema integrado certificado, baseado nas normas ISO 9001 (2008), ISO 14001 (2004) e OHSAS 18001 (2007).

A consolidação dos três sistemas em um sistema integrado demonstrou ser importante para a melhoria da gestão e como real ferramenta de trabalho.

Para as normas ISO 14001 (2004), ISO 9001 (2008), OHSAS 18001 (2007), o sistema tem o escopo de “Manufatura de celulose, Manufatura e fornecimento de papel Linerboard e produtos especiais para embalagens” (produtos especiais: o miolo e papeis desenvolvidos especialmente para solicitações de clientes)

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2. Descrição Geral do Produto

Fábrica de Papel Três Barras produz atualmente em média 670 toneladas/dia de

papel dos seguintes tipos: Liner board, Kraft Liner e miolo semi químico, de várias

gramaturas, abastecendo todas as unidades de embalagens da empresa, e ainda

exportando seu papel para vários países, com o maior foco no Mercosul.

2.1. Processos

O produto fabricado nesta unidade trata-se apenas de papel, sendo certificado pelo

CERFLOR apenas o produto destinado as demais fábricas da Rigesa. A matéria prima

certificada conforme NBR14789 – CERFLOR é proveniente, em quase que sua

totalidade, da divisão Florestal da Rigesa, e uma pequena parte trata-se da aquisição

de cavaco certificado adquirido de empresas da região.

2.2. 2.2. Tipos de Produtos/Fornecedores

Site Produto

Comprado

Natureza Declaração Origem Quantidade (t)

ano 2011 *

Quantidade (t)

ano 2010

Três Barras Madeira Toras Cerflor Florestal

Rigesa

520.125.700 816.404.830

Três Barras Cavaco para

Processo

Cavaco Cerflor Forex/

Energia

28.702.620 6.747.720

* até 30/08/11.

2.3. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados

Site Produto

Vendido

Natureza Declaração Destino Quantidade (t)

ano 2011 *

Quantidade (t)

ano 2010

Três Barras Papel no

formato de

bobinas

Papel Cerflor Clientes

Fábrica

de

Caixas

Rigesa

116.319,868 170.964,070

* até 30/08/11.

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3. Identificação do OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC) está credenciado pelo INMETRO para

realização de certificações com base na norma NBR 14790:2007, podendo emitir

certificados com a logomarca deste organismo credenciador.

O objetivo do BVC é realizar serviços de certificação com alta credibilidade, sendo

este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os

requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação.

Dados para Contato

Escritório São Paulo:

BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)

Sr. José Antônio Ferreira da Cunha: Certification Technical Manager

Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar

04311-000 SÃO PAULO/SP

Fone: (0**11) 5070-9800

Fax: (0**11) 5070-9000

E-mail: [email protected]

3.1. Responsável pelo OAC

BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)

Sr Luiz Carlos Martins (Diretor de Certificação)

Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar

04311-000 SÃO PAULO/SP

Fone: (0**11) 5070-9800

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Fax: (0**11) 5070-9000

E-mail: [email protected]

3.2. Equipe de Auditoria

Auditor Líder: - Nelson Luiz M. Bastos, NMB, auditor líder

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4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

4.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação

O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito

acima, conforme o Padrão Normativo NBR 14.790:2007 – Manejo Florestal – Cadeia

de Custódia e respectivos anexos, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de

Normas Técnicas.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é uma entidade não-

governamental, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Conmetro como Fórum Nacional

de Normalização. A ABNT é o organismo responsável pelo processo de elaboração e

revisão das normas do Programa Cerflor.

O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em

que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.

4.2. Descrição do Processo de Auditoria

O processo de auditoria de certificação Cadeia de Custódia CERFLOR compreende:

Planejamento inicial da auditoria;

Definição da equipe de auditoria;

Verificação on site quanto ao atendimento do CERFLOR;

Emissão do relatório de auditoria;

Planejamento de auditoria complementar e/ou de Follow-up (caso pertinente);

Apreciação do processo de auditoria por parte da Comissão de Certificação;

Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente)

e demais questões pertinentes.

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4.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria

De acordo com e Escopo de Certificação pretendida, foram executadas as seguintes

atividades: análise de documentação, verificações em campo, entrevistas com

colaboradores da empresa, prestadores de serviços e partes interessadas.

Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de

auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das

atividades da empresa e caráter amostral de um processo de auditoria, conforme

quadro abaixo.

Programa da Auditoria

Auditor Período Sites Processos

31/08/2011

NMB Manhã

Três Barras

Viagem

NMB Tarde Reunião inicial / GESTÃO da COC

01/09/2011

NMB Manhã

Três Barras

Florestal – Campo / Escritório

NMB Tarde Fábrica – Balança / Fabricação / PCP

02/09/2011

NMB Tarde

Três Barras

Preparação Relatório / Reunião de Encerramento

NMB Tarde Viagem

4.3. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria:

NILSON MENDES - SISTEMA DE GESTÃO

MARIZETE SILVA - SISTEMA DE GESTÃO

CARL HEINS (CALI) - PCP

MARCELO HAENSCH - LOGÍSTICA

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ANTONIO RODRIGUES - FISCAL

DECIO DIMAS BUENO - BALANÇA

LUIS FERNANDO POSPOR – BALANÇA

MARCO BRITO - MEIO AMBIENTE

LUIZ CLAUDIO - MADEIRA DE TERCEIRO

BRUNO FERREIRA – FOREX

MÁRIO GUEDES - FOREX

5. Relatório Detalhado

Sistema de Gestão

6.2 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

6.2.1 Responsabilidades gerenciais

Evidenciado o ítem 6.2.1.2 responsável pela cadeia de custódia: Ali Abdul Ayoub.

Ítem 6.2.1 A Rigesa assume o seguinte compromisso com a Certificação da Cadeia de

Custódia:

"Empenhada em demonstrar a rastreabilidade da matéria-prima de seu produto (papel)

desde a sua origem, e comprovar que essa matéria-prima provém de fontes de manejo

sustentável, a empresa obedece os requisitos da Norma ABNT NBR 14790 - Manejo

Florestal - Cadeia de Custódia"

Ítem 6.2.2 As responsabilidades e autoridades para o pessoal que esteja executando

trabalhos que afetam a cadeia de custódia encontram-se descritas nos perfis de cargo

(P17-01), nos demais Procedimentos e Instruções de Trabalho das respectivas áreas

e na descrição a seguir:

a) Aquisição de matéria-prima e identificação de sua origem – Divisão Florestal:

atividades realizadas conforme procedimentos ICM 061 e ICO 062.

b) Processamento de produto abrangendo separação física ou cálculo de

porcentagem, e transferência para os produtos finais – Coordenador do DL.

c) Venda e rotulagem de produtos – Coordenador do DL.

d) Manutenção de registros – Coordenador do DL e Analista do SIG.

e) Auditorias internas e controle de não-conformidade - Analista do SIG e Auditores

internos.

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6.3 PROCEDIMENTOS DOCUMENTADOS

A descrição dos fluxos da matéria-prima desde a entrega no pátio da Fábrica até a

expedição do produto final (papel), e a descrição das atividades e rotinas de trabalho

se encontram nos Procedimentos e Instruções de Trabalho relacionados abaixo:

- P03-12 Procedimento Cadeia de Custódia P03-12 revisão 2 de 20/09/2010 - P04-01 – Serviços Técnicos. - P05-01 – Recebimento e Análise de Pedidos. - P18-01 – Aquisição de Materiais e Serviços. - IT05-01 – Programação de Fabricação. - IT06-01 – Produção de Papel. - IT07-01 – Atividades do Pátio de Madeira. - IT08-01 – Produção de Celulose. - IT10-01 – Expedição e Armazenamento.

6.4 MANUTENÇÃO DE REGISTROS

Os registros originados em todas as atividades relacionadas à Cadeia de Custódia

estão identificados nos respectivos procedimentos e instruções de trabalho, onde se

tem as seguintes indicações:

tipo e origem do registro, meio de arquivamento, locais e responsabilidades de

armazenamento e tempo de retenção (mínimo de 5 anos).

Evidenciado no P03-12 Procedimento Cadeia de Custódia P03-12 revisão 2 de 20/09/2010, item 2.4 a guarda dos registros por 05 anos. 6.5 GESTÃO DE RECURSOS

6.5.1 Recursos humanos

Analisado o escopo do treinamento veiculado pela Rigesa.

A eficácia do processo do treinamento foi evidenciada nas entrevistas de campo.

No RH existe plano para treinamento em cadeia de custódia no caso de admissão de

novos fincionários. Evidenciados 13 funcionários treinados, admitidos desde a ultima

auditoria em novembro de 2010.

A empresa promoveu a divulgação da segunda manutenção da certificação em CoC,

na intranet, no RIGENEWS n. 77 de março / abril de 2010 e no RIGEINFORMA edição

n. 95 de outubro de 2010 e edição n. 98 de maio de 2011.

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O RIGENEWS é corporativo e circula em todas as unidades, possuindo tiragem de

2900 exemplares.

Já o RIGEINFORMA tem circulação para todos os funcionários da FPTB, divisão

florestal e comunidade local, com tiragem de 1500 exemplares.

6.5.2 Infra-estrutura

A empresa possui os seguintes equipamentos industriais: - Picador, soprador, digestor, refinadores. - Produção de Papel: 1 máquina de papel / 1 rebobinadeira. A fábrica está em fase de ampliação, devendo dobrar a capacidade instalada. Balanças corretamente aferidas, evidenciados laudos de calibração.

Foram verificados os números de série das 3 balanças utilizadas:

- 2 balanças rodovíárias (materia prima florestal) e 1 balança de bobinas.

Rodoviária Toledo - Balança BL1.893401 (calibrações anuais)

Certificado de conformidade 100839 25/03/11, realizado pela Toledo

Rodoviária Toledo - Balança BL1.893402 (calibrações anuais)

Certificado de conformidade 100840 de 25/03/11, realizada pela Toledo

Prazo mínimo de retenção de 5 anos em conformidade com a norma.

Balança de pesagem de bobinas BL1.435801 (anual)

Certificado de conformidade 102411 de 24/03/11, realizada pela Toledo.

Evidenciado plano de calibração gerenciado pelo sistema máximo com indicação para

execução das calibrações anuais.

6.6 INSPEÇÃO E CONTROLE

6.6.1 Analisado o Relatório de Auditoria Interna - 2011 Cadeia de Custódia - COC que

serviu como base para a análise crítica. Coerente com o ítem 6.6.1 da norma.

Auditoria interna de CoC ocorreu entre 19 a 22 de agosto de 2011.

Evidenciado o planejamento anual das auditorias internas do SIG de 15/02/2011.

6.6.2 Evidenciada a análise crítica conduzida pela alta direção da empresa em

26/08/2011 - Relatório Análise Crítica Cadeia de Custódia - COC.

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DESCRIÇÃO DO FLUXO DA MATÉRIA-PRIMA CERTIFICADA

Operação de corte da madeira nas

fazendas da Rigesa.

Operação de arraste da madeira até o

local de carregamento dos caminhões.

Operação de processamento da

madeira, com o desgalhamento, corte e

empilhamento.

Carregamento dos caminhões.

Veículo de empresa terceirizada

procedendo ao transporte da madeira.

Momento da pesagem da madeira na

Balança da Fábrica.

Operação de descarregamento da

madeira no pátio da Fábrica.

A madeira passa pelo transportador de

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toras e pelo descascador.

Após o descascador a madeira entra no

picador, transformando-se em cavaco.

Pilha de cavacos

Operação de cozimento dos cavacos

nos Digestores, formando a polpa

celulósica.

Na Máquina de Papel a massa celulósica

transforma-se em papel.

Enroladeira, com a formação das

bobinas de papel.

Expedição: local onde são armazenadas

as bobinas de papel para serem

encaminhas aos clientes.

FLORESTAL – PLANEJAMENTO DO ABASTECIMENTO A Fábrica de Papel de Três Barras da Rigesa opera atualmente com cerca de 80 % de madeira oriunda de áreas próprias, consumindo predominantemente Pinus e também o Eucalipto, ambos certificados. Existe ainda o consumo de cavacos de Pinus

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comprados de terceiros, originário da própria madeira da Rigesa, vendida no mercado local. Verificados também dois fornecedores (FOREX e ENERGIA MADEIRAS) de cavacos limpos (certificado). A partir de outubro de 2009 esta matéria prima começou a contribuir na alavancagem da percentagem de certificação. Os 20 % do volume restantes da madeira não certificada, são comprados de terceiros no mercado local. A Rigesa em função do seu sistema de abastecimento de madeira e seu processo de produção, adota o método baseado em porcentagem. A empresa também vende aproximadamente 33 % da sua produção tanto Pinus como Eucalipto para serrarias regionais, coerente com o princípio 5 - Desenvolvimento Ambiental, Econômico e Social das regiões em que se insere a atividade florestal - CERFLOR 14789. Porém esta madeira, não impacta na cadeia de custódia, estando fora do escopo de certificação. A produção da Fábrica de Papel de Três Barras é da ordem de 640 ton /dia, ou 230 mi ton / ano. A previsão de consumo da divisão florestal é feita com base no consumo fabril, estando a produção de madeira atualmente em 1.100.000 ton /ano (annual removal) de Pinus e 135.000 ton /ano de Eucalyptus. A meta atual é de 15 a 18 dias de estoque de cavacos em FPTB. O goal em setembro de 2011 era de 89.000 mil ton de Pinus e 11.000 ton de eucalipto, abastecimento de madeira da florestal para a fábrica. O Pinus é manejado sem tratos silviculturais (desrrama e desbrota) e cortado (corte raso) em torno do décimo sexto ano. Foi evidenciado o horizonte de prognose, o planejamento de médio prazo ou planejamento tático (3 anos). Evidenciado o planejamento anual de colheita e transporte de madeira - Eucalyptus e Pinus. Existe cadastro florestal, inventário florestal e Sistema de Informações Geográficas corporativo (webfris). Analisado o relatório P18 - Planejamento Madeira evidenciando o gerenciamento estoques de madeira atualizado mensalmente. A Rigesa possui sistema de informações que identifica espacialmente a matéria prima certificada e monitora o planejamento do abastecimento, garantindo assim a rastreabilidade da madeira certificada. FLORESTAL – AQUISIÇÃO DE MATÉRIA PRIMA FLORESTAL DE TERCEIROS A Rigesa estimula o plantio de Pinus e Eucalipto por terceiros, através de programa de fomento florestal. Iniciado oficialmente em 1997, possui atualmente cerca de 13.500 mil hectares com mais de 57025 participantes com produtores rurais em 11 municípios do Paraná e 13 de Santa Catarina, representam 70 % dos participantes. Esta madeira não é certificada, porém é aderente a exigência de legalidade, expressa em Formulário para Avaliação de Fornecedores de Toretes e de Cavacos, tem validade para 3 anos caracterizado como um Checklist para Avaliação de Qualidade, Meio Ambiente e Segurança, com garantia da declaração de origem e avaliada por equipe interna. Existe a 4 anos desta forma.

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O Fomento Florestal participa entre 10 % a 15% do volume mensal do setor de compra de madeira. A maioria da matéria-prima adquirida, advem da compra de toretes de Pinus, Eucaliptos e cavacos de Pinus da própria Rigesa e cavacos para energia. O programa de aquisição mensal atual é da ordem de 23000 ton (6500 ton cavacos de Pinus e 16500 ton de toretes). Tem 2 fontes de cavacos já certificados: Forex e Energia Madeiras. Fontes Controversas Para garantia de que não haverá a aquisição de matéria-prima de fontes controversas a empresa qualifica seus fornecedores, conforme descrito no procedimento de aquisição P18-02 Qualificação e Avaliação do Fornecedor. Além da qualificação acima descrita, a empresa exige a emissão de declaração do fornecedor de que a madeira não provém de fontes controversas. A Rigesa, conduziu a avaliação de risco de compra de matéria-prima de fontes controversas considerando a lista de indicadores (ítem 3.5 e 3.6 do Anexo "G" da NBR 14790:2007). Tanto os indicadores de probabilidade em nível da cadeia de fornecedor como os de probabilidade em nível de País/região apontaram como baixo no diagrama de Probabilidade de Risco. Os fornecedores de toretes de Pinus são qualificados com base em visitas de campo pelos funcionários da área de compra de madeira, onde é preenchido o formulário FCM 061.01- Formulário para Avaliação de Fornecedores de Toretes, avaliando o enquadramento às especificações exigidas pela FPTB, existem também auditorias de manutençao realizadas a cada 3 anos. Os fornecedores de cavacos (processo e biomassa), também são qualificados mediante a aplicação do formulário FCM 061.02 - Formulário para Avaliação de Fornecedores de Cavacos e também pela análise de amostra de cavaco. Existem também auditorias de manutenção a cada 3 anos. Atende ao ítem 5.6. da norma. FLORESTAL – IDENTIFICAÇÃO DE MADEIRA PRÓPRIA NO CAMPO Evidenciado no campo o procedimento ICO 061 - Identificação da Matéria Prima / Produto Florestal na Unidade de Manejo. Correta identificação da origem da madeira no campo: - mapa do microplanejamento da colheita - placas de identificação do talhão nos pontos de melhor visualização Identificada também a rastreabilidade da informação da origem da madeira: - o motorista do caminhão dirige-se ao local de carregamento após liberação pelo trailler de medição; - após o carregamento, o motorista entrega a nota fiscal de transporte ao operador do carregador onde são complementadas as informações da região, talhão data e hora de carregamento; - a nota fiscal preenchida, acompanha a carga até a balança na FPTB; - ao final de cada turno, o operador encaminha o controle de cargas para sede, o qual posteriormente é enviado à Contabilidade. Visitada a Fazenda Ruthes, talhões 15 e 16. Evidenciado a colheita, o carregamento e o picador de resíduos do Pinus.

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FLORESTAL – MOVIMENTAÇÃO DA MADEIRA (Colheita / Carregamento /Transporte) Analisado o ICO 062 - Atividades da Colheita e Transporte de Madeira. A colheita da madeira é mecanizada, utilizando na derrubada o feller buncher, no arraste o skidder e no desgalhamento e traçamento o processador florestal. A operação é realizada totalmente com recursos próprios, somente a atvidade do transporte é terceirizada. É feito um microplanejamento de colheita, integrado com o SIG, de cada talhão a ser colhido sendo enviado ao responsável pelas operações de campo. Os responsáveis de campo recebem no dia seguinte os relatórios díários das 4 atividades da produção: derrubada, arraste, processamento e carregamento. Estes controles de informações são gerados pelo sistema de controle florestal e são importante ferramenta de gestão das atividades operacionais. Corte próprio de Pinus: Frente em Santa Catarina, região 26 Fazenda RUTHES, município de Itaiópolis, em torno de 50% da produção. A outra frente no Paraná, região 51 Fazenda Avencal da Estrela, município de Antonio Olinto. Estavam operando 1 Feller, e 1 Skidder Tiger Cat 6 x6 e 3 Processadores Florestais. O módulo é 1 Feller para 1 Skidder TigerCat, com a produção aproximada de 350 árvores / hora. A Empresa opera em 3 turnos, das 05:00 hs às 01:06 hs. Módulo de aproveitamento de resíduos no campo: harvester, carregador e picador.(empreiteira NP Resíduos). Corte terceirizado nas áreas de eucaliptos. A Empresa possui quase 500 fazendas agrupadas em 77 Regiões. Vistoriadas em campo todas as operações da produção: corte, arraste, desgalhamento, traçamento, carregamento e picagem de resíduos para FPTB. Evidenciada a correta identificação da origem da madeira, atestando a rastreabilidade da Cadeia de custódia.

FÁBRICA – BALANÇA ( Recebimento e Pesagem)

Atende ao ítem 5.1.2 . O lote de fabricação, para fins de cadeia de custódia, abrange toda celulose fabricada no período de um mês. Todos os produtos são identificados por um código de barras. De acordo com a IT06-01, através de relatórios, é possível rastrear o lote de cadeia de custódia para cada produto produzido, podendo ser evidenciados: a data

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de fabricação, números do rolo, da máquina, da tiragem, do setor , o peso, as dimensões, o material e o cliente. Atendimento ao ítem 5.2.1. Evidenciado no carregamento de madeira entregue na fábrica o documento fiscal com as seguintes informações: área de origem da madeira, estimativa em toneladas da quantidade de madeira e a data de saída do carregamento do ponto de origem. Entrando na FPTB, cada carregamento de madeira é associado, via sistemas informatizados, às seguintes informações: quantidade de madeira (em ton.) real, data de entrega da madeira na empresa e categoria de origem da madeira (certificada ou não certificada). Atendimento ao ítem 5.2.2 A matéria-prima própria está coberta por um certificado váildo (CERFLOR) em conformidade com a norma NBR 14789. No caso de compra de matéria-prima certificada está previsto no procedimento de Cadeia de Custódia P03-12, a exigência de certificado válido em conformidade com a NBR 14790:2007.fornecedor (Forex) de cavacos certificado, com o. certificado de conformidade n.10181705 validade 24/03/2014 e fornecedor Energia madeiras, certificado 10181915, validade 18/08/2015. A balança de recebimento de madeira na fábrica (FPTB), faz a pesagem do caminhão com toras de Pinus e Eucalipto ou cavacos de Pinus. O balanceiro alimenta os dados de pesagem no sistema. O controle se faz por software, desenvolvido pela Rigesa, onde não é permitido o lançamento indevido de qualquer uma das 3 matérias primas citadas. As notas fiscais de transferência da área florestal para FPTB, passaram a ser emitidas pela balança pelo sistema SAP. A Rigesa adota a nota fiscal eletrônica, o balanceiro digita a placa do caminhão e o número da nota fiscal e o sitema da balança valida as informações. Esta consistência não permite a digitação de número de nota fiscal incorreto, dando maior segurança ao processo da rastreabilidade. São recebidas em média 120 cargas por dia para FBTB (100 Pinus e 20 Eucaliptos) mais 10 cargas de cavacos limpos e 8 de cavacos sujos, material remanescente da picagem de residuos florestais das áreas de colheita da Rigesa. Evidenciado lançamentos de notas fiscais no sistema de informações.Verificada a impossibilidade de ocorrer erro no lançamento entre matéria prima certificada e não certificada. Estes dados são utilizados pela contabilidade para seus controles internos de entrada de madeira na FPTB.Esta pesagem tem também a finalidade de conferencia do peso real em relação ao declarado na nota fiscal. Verificada a IT-18.01 Atividades do DST.

FÁBRICA – Pátio de estocagem de madeira A Rigesa trabalha com estoque mínimo de matéria prima cortada. Não é caracterizado o pátio de estocagem de madeira na fábrica. A empresa adota como meta 15 dias de produção, estocada nos estaleiros (lenheiros) nas fazendas de produção e 15 dias em forma de cavacos no silo de estocagem na fábrica (FPTB). Existe também aproximadamente entre 1000 e 2000 ton de madeira estocadas no pátio da fábrica. Quinzenalmente o processo de alimentação dos picadores é paralisado por aproximadamente 8 horas, quando é feita a manutenção das esteiras de alimentação. Nesta situação esta madeira estocada próximo das esteiras é carregada diretamente no picador.

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FÁBRICA – PCP / Logística

O produto comercializado é o papel, nos seguintes tipos: Liner board, Kraft Liner e miolo semi químico, de várias gramaturas. Cálculo da porcentagem certificada (em conformidade com a norma, ítem 5.3) O cálculo da porcentagem certificada de matéria-prima que compõe os produtos (papel) da FPTB é realizado pelo Coordenador do DPE utilizando-se a média móvel dos últimos 12 meses da entrada de matéria-prima adquirida, conforme descrito na IT05-01. O controle da entrada de matéria-prima é realizado através de um sistema em cliper “Controle Geral da Balança” onde são registradas todas as entradas de matéria-prima. Evidenciado o periodo de 01/08/10 à 31/07/11 onde a percentagem de certificação foi 74 % no relatório Cadeia de Custódia - Agosto/2011. (35 – RELATÓRIO AGO 11), em anexo. Evidenciado o envio deste relatório de acompanhamento mensal da percentagem de certificação, aos responsáveis nas unidades da Rigesa. Transferência da porcentagem calculada para o produto final (em conformidade com a norma, ítem 5.4) A empresa adota o método do crédito de volume para transferir a porcentagem de matéria-prima certificada (média móvel dos últimos 12 meses) para todo o seu produto final que compõe o mesmo lote de fabricação, de forma que parte da produção seja cadastrada como 100% certificada (item 5.4.2.1 da NBR 14790: 2007), e o restante da produção que compõe o mesmo lote será considerada não certificada. O controle desta transferência do percentual de matéria-prima para a produção de papel é realizado pelo Coordenador do DPE, conforme descrito na IT05-01 e no procedimento P05-01 (evidenciados tanto IT05-01 e P05-01). Venda de produtos (em conformidade com a norma, ítem 5.5), como comprovação de conformidade com os requisitos da Cadeia de Custódia, a empresa envia aos clientes uma cópia do certificado de conformidade com a Cadeia de Custódia. 5.1. Sistema Utilizado Percentagem (crédito de volume).

5.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão

- Já evidenciado, ítem 6.3.

5. 3. Fornecimento de matéria prima Matéria prima certificada fornecida pela RIGESA (áreas florestais certificadas pela

NBR14789) e madeira de terceiros (cavacos certificados).

5.4. Recebimento de Material, Métodos de Controle e Armazenamento Já descrito no item recebimento.

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5.5. Registros

Evidências dos registros:

- Fornecedores homologados: RIGESA , FOREX e Energia Madeiras.

- FOREX certificado de conformidade n.10181705 validade 24/03/2014.

Energia madeiras, certificado 10181915, validade 18/08/2015.

- Relatório de Auditoria Interna 19 a 22/08/11.

- Análise Crítica da Alta Direção 26/08/11.

- Controle diário de entrada e saída de caminhões de toras (01/09/11).

- Controle diário de entrada e saída de caminhões de celulose (01/09/11).

- Relatório Cadeia de Custódia - Agosto/2011. (35 – RELATÓRIO AGO 11), em anexo.

- Relatório mensal de saída de produtos certificados (CERFLOR) Abril 2011.

- NF - Nota Fiscal matéria-prima, pinus celulose, “nota mãe” RIGESA de produto

Cerflor - número 000148937, 01/09/11.

- NF - Nota Fiscal matéria-prima, eucalyptus celulose/ biomassa “nota

complementar” RIGESA de produto Cerflor - número 000148950, 01/09/11.

- NF - Nota Fiscal de saída de matéria-prima, cavaco limpo certificado FOREX de

produto Cerflor - número 00004278, 06/04/11.

- NF - Nota Fiscal de saída de matéria-prima, cavaco limpo não certificado FOREX

número 00005372, 01/09/11.

- NF - Nota Fiscal de cavaco sujo de produto Cerflor – 000.149.214 01/09/2011

( nota que foi para carregamento no campo).

- NF - Nota Fiscal de cavaco sujo de produto Cerflor – 000.148.917 31/08/2011

( nota que entrou na fábrica).

5.6. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR

A RIGESA não rotula o papel fabricado na Fábrica de Papel Três Barras, pois toda a produção certificada é dirigida exclusivamente para as fábricas de caixas do grupo.

5.7. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte Venda de produtos (em conformidade com a norma, ítem 5.5), verificar no ítem evidencias de registros.

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5.8. Prestadores de Serviço (Terceiros) Não aplicável. Não existem subcontratados.

5.9. Tratamento de Reclamações

Para reclamações de clientes, é efetuado o registro / cadastro no ISOACTION, pelo DQST que irá definir quem deve respondê-la, conforme definido no procedimento P04-01. O andamento e tratamento das ocorrências relacionadas a reclamações de clientes podem ser visualizados no programa ISOACTION, que registra todas as etapas. O resultado do tratamento das reclamações é informado ao cliente pelo DQST, sendo registrado no formulário “Registro de Comunicação com o Cliente”. O atendimento às reclamações de clientes também ocorre através da Reunião Gerencial da Qualidade, de periodicidade mensal, onde são analisados e discutidos assuntos definidos por agenda preliminar. É gerado um relatório emitido pelo representante do DQST em conjunto com o representante das Fábricas de Caixas (Centro Tecnológico de Valinhos) e representantes da Fábrica de Papel de Valinhos, e que servirá de base para a próxima reunião, cujo objetivo é buscar a sinergia entre as unidades com relação aos assuntos tratados. Uma cópia do relatório acima descrito é enviada ao Diretor Industrial, para seu conhecimento e análise de eventuais reclamações de clientes relacionadas à Cadeia de Custódia.

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6. Requisitos Avaliados

Requisitos CERFLOR/Auditor NMB

4 Método separação física

4.1 Requisitos Gerais p/ separação física

4.2 Identificação da origem

4.2.1 Identificação na fase de entrega

4.2.2 Identificação do fornecedor

4.3 Separação da matéria-prima certificada

4.4 Venda de produtos certificados

5 Método em porcentagem (%)

5.1 Requis. Gerais p/ porcentagem

5.1.1 Aplicação método baseado em % X

5.1.2 Definição do lote de fabricação X

5.2 Identificação da origem

5.2.1 Identificação na fase de entrega X

5.2.2 Identificação no fornecedor X

5.3 Cálculo da porcentagem certificada X

5.4 Transf da % para o produto final

5.4.1 Método da porcentagem média X

5.4.2 Método do crédito volume X

5.5 Venda de produtos X

5.6 Fontes controversas X

6 Requisitos de mínimos de SG X

6.1 Requisitos Gerais X

6.2 Respons. E autoridades X

6.2.1 Responsabilidades gerenciais X

6.2.2 Resp e autoridades sobre CoC X

6.3 Procedimentos documentados X

6.4 Manutenção de registros X

6.5 Gestão de recursos X

6.5.1 Recursos humanos X

6.5.2 Infra-estrutura X

6.6 Inspeção e controle X

GP 01 Itens Comercializados X

GP 01 USO DO LOGO X

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7. Não Conformidades Registradas

Durante a auditoria de recertificação não foram registradas não conformidades.

8. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas

Durante a auditoria de RECERTIFICAÇÃO não foram registradas oportunidades de

melhoria (OM) ou Observações (OBS).

9. CONCLUSÃO

Como pontos positivos observou-se: transparência, comprometimento da equipe de

gestão com o desenvolvimento do sistema, rápida disponibilidade de informações e

eficácia dos treinamentos realizados, evidenciada através de entrevistas.

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria

do CERFLOR, é favorável a recomendação para recertificação da RIGESA

CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA FÁBRICA DE PAPEL TRÊS BARRAS

(FPTB) de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.

10. ANEXOS

- Relatório Cadeia de Custódia - Agosto/2011. (35 – RELATÓRIO AGO 11).

- Procedimento PO-03 12 Cadeia de Custódia

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A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP

A.1. Informações Gerais

Inserir data, locais auditados NCs avaliadas.

A.2. Equipe de Auditoria

Auditor líder: - xxxxxxxxxxxxxxx.

Membros da equipe: - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

A.3. Descrição do programa de Auditoria

Programa da Auditoria

Auditor Período Local Atividade

Dia/mês /Ano

XXX Manhã/tarde

XXX Manhã/tarde

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A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades registradas

Major

NC N° Processo Critério

Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas

Auditor

00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla

Descrição da Não

Conformidade

Análise de Causa

Ação Corretiva

Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não

A.5. CONCLUSÃO FINAL

Descrever conclusão final.

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria

do CERFLOR, é favorável (ou não) recomendação para certificação da

xxxxxxxxxx, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.

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I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO 1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção

Programa da Auditoria

Auditor Período Site Processos

Dia/mês /Ano

XXX Manhã/tarde

XXX Manhã/tarde

Dia/mês /Ano

XXX Manhã/tarde

XXX Manhã/tarde

2. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria:

Nome – função/cargo – empresa 3. Equipe de Auditoria

Auditor Líder: - Nome, Sigla, qualificações

Auditores: - Nome, Sigla, qualificações.

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4. Alterações no Escopo do Certificado.

Citar se houve ou não alterações no escopo e quais foram.

5. Lista de Fornecedores atualizada

Site Produto

Comprado

Natureza Declaração Origem Quantidade

(t) ano n

Quantidade

(t) ano n-1

Xxxx Eucalipto Madeira PEFC

certifiado

Fornecedo

res

Bobinas de

Papel

couché Não

certificado

6. Lista de Produtos atualizada

Site Produto

vendido

Natureza Declaração Destino Quantidade

(t) ano n

Quantidade

(t) ano n-1

Espécie ou

nome do

produto

Polpa, papel xxx,

papelão xxx

Misto xx%,

Puro,

reciclado,

etc

Clientes ou

centros de

distribuição

Total

7. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR

8. Processos Auditados

Processos Auditados Observações

Aquisição (Armazenagem e Recebimento) xxxxxxxxxx

Processamento xxxxxxxxxx

Sistema de Gestão CoC xxxxxxxxxx

Vendas xxxxxxxxxxxxxx

Tratamento de Reclamações xxxxxxxxxx

...

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9. Não Conformidades Registradas

Durante a 1ª auditoria de manutenção foram registradas xx não conformidades

maiores e xx não conformidades menores, as quais estão descritas abaixo:

Major

NC N° Processo Critério

Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas

Auditor

00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla

Descrição da Não

Conformidade

Análise de Causa

Ação Corretiva

Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não

10. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas

OM 01 Processo:

OBS 01 Processo:

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11. Conclusão

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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12. ANEXOS – 1ª Manutenção