reflexoes teologicas nº 03

27
uma relação de medo e culpa Quem é o da Igreja Anjo ? eflexões teológicas R Edição III - Número 3 - Ano 2013 20 de março de 2013

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Nessa edição abordaremos sobre um assunto muito interessane:QUEM É O ANJ DA IGREJA?" sob uma perspectiva teológica coerente.

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uma relação de medo e culpaQuem é o

da IgrejaAnjo?

eflexões teológicasR Edição III - Número 3 - Ano 201320 de março de 2013

8,9

2 m

m

Representação Visual

«Deus é Deus de recomeços!»

QUE TAL ESTUDAR COM O

REV. PAULO CESAR LIMA

NA SUA IGREJA OU

CIDADE?

O SAL - SEMINÁRIO AVANÇADO PARA LÍDERES - É MINISTRADO PELO REV. PAULO CESAR LIMA.É UM CURSO QUE VIDA A PREPARAÇÃO DO OBREIRO PARA ATUAR NA SEARA DO SENHOR.

(21) 8647-6266 8156-6726

LIGUE PARA

« O Rev. Paulo Cesar Lima

é um dos mais conceituados

teólogos evangélicos do Brasil.

Estudar com ele é mais que uma

oportunidade. É um privilégio.»

« O que mais nos chama a atenção

no Rev. Paulo Cesar Lima é a sua humildade.

A simplicidade desse grande homem

de Deus nos cativa e nos faz

respeitá-lo.»

Pr. Flávio Constantino

Ev. Jeferson Costa

falência quase que total da herança cultural teológica, falando das tendências da cristandade hodierna: “Há uma for te e generalizada a v e r s ã o a p r e g a ç õ e s doutrinárias. As pessoas exigem algo que seja oratório, que suscite emoções, que leve a ações imediatas e que não requeira concentração de pensamentos. Por haver uma forte ausência de reflexão n e s s e s i s t e m a , o ' r e l i g i o s i s m o ' , s o b r e o d e p ó s i t o s a g r a d o d a revelação divina, o mesmo se escuda em construções simplistas de bons augúrios e slogans motivacionais. Com isso, não é novidade nenhuma que o mesmo misture, em seu m e i o , e l e m e n t o s completamente estranhos ao legado intelectual e teológico cristão”.

Sérgio Verine, com a sua página disco-tindo, faz o leitor relaxar e viajar aos bastidores da música gospel. A doutora El izabeth Liberato Lima, mestra em Psicanálise, por sua vez, fala sobre o mal do s é c u l o – a a n s i e d a d e. Segundo a psicanalista, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e p r o b l e m a s n a p r i m e i ra i n f â n c i a p o s s a m s e r importantes causas desses sintomas. Além disso, existem

causas bio lógicas como anormalidades químicas no c é r e b r o o u d i s t ú r b i o s hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato. De acordo com a doutora, todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o transtorno da ansiedade. Por tanto, nem sempre é patológica.

Na matéria de capa, o Rev. Paulo Cesar Lima, divide as o p i n i õ e s d o s l e i t o r e s . Segundo o escritor, até hoje a maioria dos cristãos tem dificuldade em saber quem de fato é o “anjo da igreja”. “Será u m a n j o ? S e r á u m a linguagem apocalíptica? Será que cada igreja tem um “anjo protetor”? Será que é o pastor da ig reja?” – provoca o Reverendo.

E s s e s e o u t r o s t e m a s relevantes para o mundo e v a n g é l i c o s ã o exaustivamente debatidos a q u i n a n o s s a Rev i s t a Reflexão Teológica. Não deixe de ler!!!!!

Palavras do Editor.

A R e v i s t a R e f l e x õ e s Teológicas, na sua terceira edição, vem apresentando matérias que vão segurar o leitor e abençoá-lo ao mesmo tempo. Começamos com a matéria “Emanuel – Deus conosco” – que, segundo o escritor Jeferson Costa, “em mui tas es t r u tu ras d i tas evangélicas, há de tudo, só não há DEUS”. Além disso, a igreja evangélica no Brasil precisa deixar estereótipos ant igos e o excesso de comportamentalismos a fim de viver consoante com o perfil do homem-Jesus. “Ter uma linguagem piedosa para impressionar os outros não é ser espiritual. Chorar em oração para comover o irmão do lado, não é s inal de quebrantamento. Ofertar para declarar o quanto você é generoso não é agradável aos olhos de Deus. Perder a conexão da pureza interna com as obras exteriores é sinal de legalismo e não de devoção. Subir monte para descer e se achar mais espiritual do que aqueles que não sobem, é religiosidade; impostar a voz (gritar) nos cu l tos para demonst ra r espiritualidade é falta de conhecimento bíb l ico” – deblatera o escritor Marco Antonio.

Quando o assunto é ortodoxia e legado teológico, Leonardo Silva pontua, com precisão, a

Editorial

Lições doEvangelho Simples

Jeferson Costa, casado

com Jucilede Rocha,

filho da D. Lúcia e Seu

Hélio. É bacharel em

Teologia pelo SEMTEL -

Seminário Teológico

Livre, serve a Deus

como Evangelista na

Catedral da Assembleia

de Deus em Jardim

Primavera, Duque de

Caxias - RJ.

[email protected] conoscoemmanuel

deus conoscoNa caminhada da vida,

v a m o s d e i x a n d o

algumas coisas de lado

que nos farão falta num

futuro próximo.

N o i n í c i o d o N o vo

T e s t a m e n t o , n o s

deparamos com uma

l i n d a e x p r e s s ã o

referindo-se à presença

“sempre presente de

Deus”: EMANUEL.

É triste como perdemos

conceitos tão absolutos e

ve rdade i ros como o

significado desse nome:

DEUS CONOSCO.

Entristeço-me em ver que

na caminhada da vida

abrimos mão do DEUS

«Ser simples, à semelhança do Evangelho,não basta. Tem que ter algo a mais.»

CONOSCO por coisas

tão pequenas e banais

o ferec idas por uma

teologia pobre, cega e

n u a . P o r p r á t i c a s

ignóbeis e espúrias. Tudo

i s s o e m n o m e d e

sentimentos egoístas,

m e r c a d o l ó g i c o s e

capitalistas.

A bem da verdade, a

estrutura teológica de

muitas igrejas atuais gira

em torno do famoso vil

m e t a l . N ã o s e

preocupam mais com

valores e princípios que

fazem a diferença na

vida do ser humano.

Sou ainda mais radical

em dizer que, em muitas

e s t r u t u r a s d i t a s

evangélicas, há de tudo,

só não há DEUS.

O DEUS CONOSCO

está cada vez mais

d i s t a n t e d e t a i s

estruturas de mor te,

conivência e miséria.

Nessas estruturas,

DEUS CONOSCO não é

mais DEUS.

DEUS CONOSCO não

está mais presente.

DEUS CONOSCO está

ausente.

DEUS CONOSCO não

mais existe.

DEUS CONOSCO tem

outros nomes.

DEUS CONOSCO não

tem mais vez.

DEUS CONOSCO não

tem mais voz.

Diante d isso, somos

desafiados a fazer a

diferença.

/jeferson.costa.798

[email protected]

@evjefersoncosta

www.jeferson-costa.blogspot.com

Aqui escreverá sobre

vários assuntos e

aspectos que digam

respeito a simplicidade

do evangelho de Cristo

Jesus.

Catedral da Assembleia

de Deus em Jardim

Primavera, Duque de

Caxias - RJ.

Aqui escreverá sobre

vários assuntos e

aspectos que digam

respeito a simplicidade

do evangelho de Cristo

Jesus.

Pelos Caminhos da Igreja

Marco Antonio dos

Santos,

é formado em

Administração de

Empresas

e contabilidade.

membro da Catedral da

A.D em Jardim Primavera

/marcoantoniodossantosevangelistamarcoantonio

[email protected][email protected]

Marco Antonio

OS CAMINHOS DA MATURIDADE CRISTÃ

“Naqueles dias adoeceu

Ezequias de morte; e o

profeta Isaías, filho de

Amós, veio a ele e lhe disse:

Assim diz o SENHOR:

Ordena a tua casa, porque

morrerás, e não viverás”.

Então a Bíblia diz que o rei

Ezequias virou o rosto para

a p a r e d e , e o r o u a o

SENHOR, dizendo: “Ah,

SENHOR! Sê servido de te

lembrar de que andei

diante de ti em verdade,

com o coração perfeito, e fiz

o que era reto aos teus

olhos. E chorou Ezequias

m u i t í s s i m o , e D e u s

acrescentou mais 15 anos

vida” (2º Reis 20:1-7).

Muitas pessoas acham

que fazem o certo, mas os

s e u s m o t i vo s e s t ã o

totalmente errados e fora

dos padrões divinos. Ao

ensinar seus discípulos,

Jesus dizia: “Cuidado com

os mestres da lei, eles

fazem questão de andar

com roupas especiais, de

receber saudações nas

praças, de ocupar os

lugares mais importantes

n a s s i n a g o ga s e o s

lugares de honra nos

banquetes. Eles devoram

as casas das viúvas, e

para d is farçar fazem

longas orações. Esses

receberão condenação

mais severa!” (Mc 12:38-

40).

Diante do exposto acima,

podemos dizer que fazer

jejum sentindo fome não é

jejum e sim sacrifício de

tolo. Ter uma linguagem

piedosa para impressionar

os ou t ros não é se r

espir i tual . Chorar em

oração para comover o

irmão do lado, não é sinal

d e q u e b r a n t a m e n t o.

Ofertar para declarar o

quanto você é generoso

não é agradável aos olhos

de Deus. Perder a conexão

da pureza interna com as

obras exteriores é sinal de

l e g a l i s m o e n ã o d e

devoção. Subir monte para

descer e se achar mais

espiritual do que aqueles

q u e n ã o s o b e m , é

religiosidade; impostar a

voz (gritar) nos cultos para

d e m o n s t r a r

espiritualidade é falta de

conhecimento bíblico. Em

outras palavras, é fazer o

certo pelo motivo errado.

“Não oramos para ser

espiritual, mas sim porque

já somos espiritual. Não

j e j u a m o s p a r a s e r

espiritual, mas sim porque

já somos espiritual. Não

lemos a bíblia para ser

espiritual e sim porque já

somos espiritual”, ensina o

Rev. Paulo Cesar Lima.

Não dízimos e ofertamos

para ser mais espiritual,

mas sim porque temos a

noção exata daquilo que o

Senhor representa para

n ó s , o u s e j a , n ã o é

devolução e sim adoração

e tem que ser feita com

alegria de coração.

Os mestres da lei faziam

longas o rações para

j u s t i f i c a r e m s u a s

atrocidades contra as

v i ú v a s . O r a r n ã o é

s o m e n t e q u a n d o

dobramos nossos joelhos

e erguemos nossa voz ao

Senhor, mas é, também,

v i v e r d e m a n e i r a

c o n d i z e n t e a o q u e

pedimos. A síndrome do

irmão mais velho do filho

p r ó d i g o ,

desa fo r tunadamente,

permeia as igrejas no

mundo inteiro. Quando o

seu irmão caçula volta e é

recebido pelo pai de

maneira graciosa, o mais

velho se enche de ira

(Lucas 15:28) e esbraveja:

“Olha todos esses anos

tenho trabalhado como um

escravo ao teu serviço e

nunca desobedeci às tuas

ordens. Mas tu (pai) nunca

me deste nem cabrito para

eu festejar com os meus

amigos. Mas quando volta

para casa esse 'teu filho',

que esbanjou os teus bens

com as prostitutas, matas

o novilho gordo para ele”

(Lucas 15:29-30). “Disse o

pai: 'Meu filho' (no original

criança), você está sempre

comigo, e tudo o que tenho

é seu” (v. 31).

continua na próxima edição

Disco-tindo

SérgioVerinePor Sergio Verine,

Filho único de um

carioca, Luiz, com

uma pernambucana,

Maria. No mais,

fundador da banda

de rock Louca

Sophia.

Os sem cabeças

J á p e r c e b e r a m a

quantidade de tênis que

veem estampando as

capas de CDs gospel

direcionados aos jovens

ultimamente? A moda em

v o g a d e v e - s e a o

mar ke t i ng que essa

galera - de 30 e poucos

a n o s - s e

submete / recor re na

esperança de buscar

uma identificação com o

público alvo. Quem não

s e l e m b r a d e

“Elektracustika”,

do Oficina G3?

“Aqui Estou Eu”, de

David Fantazzini

(é, eu sei... você

não se l embra

dele. David foi o

primeiro vocalista da

banda Praise Machine e

participou do programa

Fama da Rede Globo em

2002) ou

OS SEM CABEÇAS

“M inhas canções – R .R .

Soares” do Pr. André Valadão?

Todos com jeans, sem cabeça e

o tal tênis em primeiro plano.

Semana passada, na estreia

desta coluna, recomendei a

audição do novo disco do

Pa lav ran t i ga , cu ja ca pa ,

diferentemente da sonoridade,

segue a vaca para o brejo.

Recomendação da semana?

Calce sapatos! (risos) RT

Drª Elizabeth Lima

Psicanalista e Mestre em Teoria Psicanalítica

“ N ã o a n d e i s

ansiosos...”

C o m o a s s i m ? É

possível nos dias atuais

não ser ansioso?

Não pretendemos fazer

análise histórica ou

exegética do texto de

Mateus 6: 31-33, mas

apenas pensar o que é

ansiedade, este mal que

parece antigo, mas é

m a i s q u e

contemporâneo e está

no meio de nós.

A s o c i e d a d e

c o n t e m p o r â n e a

caracter iza-se pelo

frenesi que exige de

todos um dinamismo

contínuo de atividades.

Com isso, encontramos

um número elevado de

pessoas sofrendo de

algo que chamamos

ansiedade.

Vemos ansiedades por

s u c e s s o s , p o r

fracassos, por ter e por

ser, por ser e não ter e

por fazer e ser através

d o t e r . M a s ,

perguntamos, o que é

ans iedade? Como

podemos identificá-la?

Podemos começar

d i z e n d o q u e a

ansiedade é um sinal

de alerta, que permite

ao i nd iv íduo f i ca r

atento a um perigo

i m i n e n t e e t o m a r

medidas necessárias

p a r a l i d a r c o m a

espaço FAMÍLIA

ANSIEDADE:

MAL ANTIGO OU CONTEMPORÂNEO

Aqui escreverá sobre

vários assuntos e

aspectos que digam

respeito a simplicidade

do evangelho de Cristo

Jesus.

Catedral da Assembleia

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Jesus.

ESPAÇO FAMÍLIA/DRª ELIZABETH LIMA

ameaça. Portanto, é um

sentimento útil. Sem ela

estaríamos vulneráveis

a o s p e r i g o s e a o

desconhecido. Mas há o

l a d o p a t o l ó g i c o d a

ansiedade que faz com

que a pessoa perca boa

parte da sua autoestima,

ou seja, ela deixa de fazer

certas coisas porque se

julga incapaz de realizá-

las. A ansiedade em níveis

muito altos impede que a

pessoa desenvolva seu

potencia l in te lectual ,

interfere não só no seu

a p r e n d i z a d o , m a s

t a m b é m e m s u a

inteligência social, onde o

indivíduo fica sem saber

c o m o s e p o r t a r e m

ocas iões soc ia is, no

trabalho, e isso pode levá-

l o à e s t a g n a ç ã o n a

carreira.

As pessoas ansiosas têm

um vasto número de

sintomas: aumento da

estimulação do sistema

neurovegeta t ivo, que

controla o reflexo ataque-

f u g a ; o u t r a s s ã o

somatizações, que os

doentes conver tem a

ansiedade em problemas

físicos, incluindo dores de

c a b e ç a , d i s t ú r b i o s

gastrintestinais e tensão

muscular.

Mas a ansiedade pode ser

benéfica, quando estimula

o indivíduo a entrar em

ação, porém, em excesso,

f a z e x a t a m e n t e o

con t rá r io, imped indo

reações.

A a n s i e d a d e é

considerada um distúrbio

quando ela ocorre em

momentos que não se

j u s t i f i c a m e a c a b a

i n t e r f e r i n d o n a s

atividades normais do

homem.

Vejamos alguns tipos:

Fobia – envolve

u m a a n s i e d a d e

persistente e irrealística. A

p e s s o a f ó b i c a ev i t a

situações ou suporta tudo

com muito sofrimento.

D i s t ú r b i o d e

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ansiedade generalizada –

é a p r e o c u p a ç ã o

excessiva, quase que

diária, sobre uma série de

atividades do cotidiano,

como saúde e dinheiro;

pode causar inquietação,

fadiga, dificuldade de

c o n c e n t r a ç ã o ,

i r r i tab i l idade, tensão

muscular e sono de má

qualidade.

A n s i e d a d e

induzida por drogas lícitas

ou i l íc i tas – causam

in fecções ce reb ra i s ,

d i s t ú r b i o s

c a r d i o v a s c u l a r e s ,

e n d ó c r i n o s e

respiratórios.

Distúrbios fóbicos

– agorafobia (medo de

l u g a r e s a b e r t o s ) ,

claustrofobia (medo de

lugares fechados), fobia

social (medo de comer,

beber, enrubescer, falar,

escrever, ou seja, medo de

agir de forma ridícula

frente aos outros), todos

causam uma série de

desconfortos.

Fobias específicas

– tem base na infância,

como medo de animais....

Tr a n s t o r n o d o

estresse-pós-traumático

– causado após acidentes

ou catástrofes.

T r a n s t o r n o

Obsessivo-Compulsivo –

q u e p e r t u r b a o

pensamento.

O importante é saber que

t o d a s e s t a s

m a n i f e s t a ç õ e s d e

a n s i e d a d e c a u s a m

pequenos e graves danos

e estas pessoas devem

ser encaminhadas para

acompanhamento.

A s c a u s a s m a i s

frequentes de crises de

ansiedade são: perda de

p e s s o a s q u e r i d a s ,

estresse pelo excesso de

t r a b a l h o , p e r d a d e

e m p r e g o e

aposentadoria.

Usemos, como exemplo,

pessoas da terceira idade;

g e r a l m e n t e , e s s a s

Aqui escreverá sobre

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pessoas v iveram em

r e l a t i v a c a l m a ,

e x p e r i m e n t a r a m n a

velhice um golpe quando

começaram a perder;

p r i m e i r o , a o s e

aposentarem, perdem seu

papel social, com os filhos

saindo de casa, acham

que pe rdem o a fe to

familiar, com o tempo

perdem a saúde, as

p e r s p e c t i v a s e

esperanças da v ida ,

a c a b a m e l a b o r a n d o

pensamentos obsessivos,

manias de perseguição e

sensação de abandono,

tornando-se pessoas

e g o c ê n t r i c a s e

pretensiosas. Precisam

reaprender a reduzir a

ansiedade, dar e receber e

l e m b r a r d o s i d e a i s

interiores que sempre

lhes aqueceram a alma e

os sustentaram em luta.

Podemos ajudá-los com

a f e t o , a t e n ç ã o e

confiança.

Porém, o curioso é que os

m a i s e x p o s t o s a o s

ataques de ansiedade

s ã o o s i n d i v í d u o s

metódicos e meticulosos,

sentimentalmente frios,

q u e p a r e c i a m e s t a r

protegidos. Trata-se de

pessoas ansiosas em sua

constituição, as quais

procuraram, ao final de

sua infância, atenuar as

tensões de ansiedade

mediante o controle mais

rígido de suas reações, a

mais rígida observância

de seus deveres religioso,

civis e profissionais e um

apego quase maníaco à

pontualidade, a ordem e a

limpeza. Tudo isso para

sentir-se pronto e para

não dar a ninguém motivo

para repreendê-lo por

q u a l q u e r e r r o o u

esquecimento.

São essas pessoas tão

controladas, precisas,

metódicas que quando

perdem o controle de si o

perdem de uma forma

catastrófica e dramática,

que é próprio das crises

de ansiedade aguda.

Aqui escreverá sobre

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Jesus.

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Podemos também dizer

que a religião, quando não

passa o que deve, se torna

apenas um código de

deveres e punições em

vez de transmitir apenas

mensagem de libertação,

a c a b a s e t o r n a n d o

instrumento de medo,

t e n s õ e s e d ú v i d a s ,

c o n t r i bu i n d o p a ra o

aumento da ansiedade

das pessoas.

As raízes da ansiedade

podem ser encontradas

nas intencionalidades do

p e n s a m e n t o , c o m o

mentiras, inquietações e

engano. E tudo isso

perturba o equilíbrio do

s e r . E s t e s t r a ç o s

a p a r e c e m n o s

oportunistas, hipócritas e

egoístas. Já a sinceridade

liberta-nos dos distúrbios

ansiosos e previne-os. E o

a n s i o s o t e n d e a s e

esconder na mentira para

demons t ra r con t ro le

absoluto de si, pois se

manter constantemente

fiel à verdade é muito

trabalhoso. Também o

orgulho, a arrogância, a

suscetibilidade, a avidez

s ã o a n s i o g ê n i c o s ,

e n q u a n t o q u e a

disponibilidade, a simpatia

e a p a c i ê n c i a

c a r a c t e r i z a m b o m

desenvolv imento que

distendem e reconciliam o

homem com sua saúde

interior.

Com essas informações,

percebemos como há

pessoas que precisam de

ajuda para diminuírem

suas crises de ansiedade,

p a r a m e l h o r s e r e m

aproveitadas em seus

talentos.

A i g r e j a p r e c i s a

oportunizar meios que

atendam seus líderes

ansiosos e estes orientem

suas ovelhas para terem

uma melhor qualidade de

vida.

“Não andeis ansiosos”,

disse o Senhor Jesus.

Aqui escreverá sobre

vários assuntos e

aspectos que digam

respeito a simplicidade

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Aqui escreverá sobre

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RT

Quem é o

da IgrejaAnjo?

O Rev. Paulo Cesar Lima é Pastor Presidente da Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera; é Presidente da CMADERJE – Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro e outros. É doutor em Teologia pelo Living Light Bible College, USA; é Psicanalista Clínico, Jornalista e Licenciado em Filosofia. Como escritor já vendeu mais de 100 mil livros. Seus maiores sucessos foram “Os Mais Difíceis Temas da Bíblia” e “O Que Está Por Trás do G­12”, ambos lançados pela CPAD.

Rev. Paulo Cesar Lima

A mensagem que você,

leitor, estará lendo é fruto

d e u m a a n á l i s e n ã o

convencional feita de um

assunto que tem sido

aceito ao longo dos anos

sem nenhum critério de

avaliação.

Permiti-me trazê-lo à luz

das nossas consciências

porque ele, em definitivo,

responde a muitas das

n o s s a s p e r g u n t a s ,

i n d a g a ç õ e s ,

principalmente aquela que

diz respeito ao fato em si, ou

seja, o que ou quem é o “anjo

da igreja?”

Será um anjo mesmo? Será

u m a l i n g u a g e m

apocalíptica? Será que

cada igreja tem um “anjo

protetor”? Será que é o

pastor da igreja?

Essas e outras perquirições

que comumente as pessoas

fazem sobre o tema em tela

são respondidas na Revista

Reflexão Teológica a partir

d e u m a a b o r d a g e m

diferenciada do assunto.

Gostaria, sinceramente, que

o leitor prestasse bem

atenção na apresentação

dos fatos para não tirar

conclusões precipitadas.

Minha intenção é a melhor

possível e é de quem busca errar

menos na apresentação dos

assuntos exarados na Bíblia

Sagrada.

Leia para crescer em graça e

conhecimento.

Antes de você entender as

implicações de uma posição como

esta e saber do que se trata, não se

ofereça para a função de «anjo» de

uma igreja; não brigue para ser

«anjo de igreja» nenhuma. Mas se

você acha que tem o chamado para

cumprir esse papel diante de Deus,

cumpra-o com temor e tremor.

Como simples observador dos

fenômenos que ocorrem nas

igrejas brasileiras, principalmente

nas pentecostais e nas pós-

pentecostais, vejo que hoje, como

nunca houve, muita gente fica

brincando de «deus». Observo que

os tempos, como já dizia Paulo, são

«trabalhosos» – kairoi calepoi –

selvagens, difíceis de dominar.

Há quase uma obsessão por parte

de algumas pessoas em quererem

se tornar em algo além de si

mesmos, o que eles mesmos nem

sabem o que é.

Os homens estão tão grandes. Pior:

eles começam a gostar de brincar

disso. Não sei onde vamos parar

com esse culto permanente à

personalidade!

Hoje nós temos pessoas vindas de

todos os lugares, porque a forma de

cul to apresentado no Brasi l ,

principalmente no Rio de Janeiro,

disformata os crentes de tal maneira

que eles passam a ser «muitos»

numa coisa só.

Vejo as igrejas, hoje, extremamente

ambíguas, distorcidas, circulares, do

ponto de vista fenomenológico,

cometendo os mesmos erros, sem

nenhuma consciência de aprender

com os erros passados com vistas a

se livrar dos futuros, repaginando o

seu modo de ser. Aliás, muito pelo

contrário, piora cada vez mais na sua

maneira de ser igreja de Jesus, com

a perda quase que total dos

princípios e referenciais cristãos na

construção dos seus objetivos como

agência de transformação histórica

no lugar em que são plantadas,

edificadas, mas nem por isso deixam

de ser «candeeiros diante de Deus».

Ao falar em homens-grandes,

igrejas ambíguas, circulares, estou

levando a sério o perigo de nós,

líderes de igrejas, nos tornarmos

pessoas insensíveis, indiferentes,

imaginando que a nossa tarefa de

apascentadores já foi consumada.

Queira Deus que acordemos, em

tempo, do sono e, antes que chegue

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a noite na qual ninguém poderá

fazer mais nada, despertemos para

corrigir nossos erros e, com toda a

humildade cristã, procurar «entrar

no Reino de Deus».

QUEM É O ANJO DA IGREJA?

“E voltei-me para ver quem falava

comigo. E, ao voltar-me, vi sete

candeeiros de ouro. Tinha ele na

sua destra sete estrelas. Eis o

mistério das sete estrelas, que viste

na minha destra, e dos sete

candeeiros de ouro: as estrelas são

os 'anjos' das sete igrejas, e os sete

candeeiros são as sete igrejas”

(Apocalipse 1.12,16,20).

Eu começo a reflexão a que me

proponho, colocando diante do

leitor uma experiência pela qual

passei como pastor de igreja.

Um presbítero e um diácono da

igreja que, pela mercê de Deus, eu

pastoreio chegaram a mim, em

datas diferentes, e disseram:

Pastor, nós temos ouvido as suas

mensagens, as acei tamos e

queremos mudar, conforme a

proposta da palavra que o senhor

está pregando, mas não conse-

guimos. Tentamos, pastor, mas,

infelizmente, não conseguimos.

Eles terminaram procurando outra

igreja nos moldes daquilo que

supor tavam ouvir (ou estavam

acostumados a ouvir).

Outro fato marcante dentro do

mesmo enfoque é a história de um

pastor que, recém-empossado para

presidir uma igreja sede, ficou frente

a frente com um pequeno problema:

o ministério tinha o costume de usar

gravata de uma cor só, costume

implantado pelo “anjo” anterior.

Quando o pastor começou a ensinar

que isso não faz ia nenhuma

diferença e não interfer ia na

san t idade de n inguém, todo

ministério levantou-se contra ele.

Este pastor teve que recuar para não

perder a igreja. O que ele não sabe é

que ele pastoreia uma igreja que fez

do primeiro «anjo» o seu «totem» e

ele, ao ceder ao ministério, tornou-se

mantenedor do totem.

Todo pastor que passa a presidir

uma igreja por onde passaram

outros pastores, tem dois caminhos a

fazer: a) deixar as coisas como elas

estão e não fazer qualquer tipo de

mudança e assim se manter fazendo

a manutenção do totem ou b) tomar

as rédeas do pastorado e lutar para

ser o pastor de verdade da igreja que

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vai pastorear.

Não há ou t ros cam inhos a

percorrer. Um ou outro terá que ser

escolhido. A primeira opção – fazer

a manutenção do totem – é extre-

mamente desgastante e imoral

para o líder chamado por Deus. Pois

ele nunca será, de fato, o pastor da

Igreja. A segunda alternativa, muito

mais complexa do que a primeira,

mas é a única maneira de dar a

volta por cima e sair da angústia de

estar sendo usado, é fazer o

«tornover» (desligar tudo para ligar

novamente, renovação, recomeço).

Eu vou tentar responder a esses

do i s ob re i ros – e a ou t ros

pretendentes ao ministério – que

não conseguiram mudar, mesmo

t e n d o c o n s c i ê n c i a d e q u e

p r e c i s a v a m d e m u d a n ç a ,

interpretando o tema “Quem é o

anjo da igreja.” Isto porque é fato

verificável que o obstáculo desses

obreiros acima citados estava no

seu inconsciente coletivo adquirido

no relacionamento que tiveram com

o primeiro “anjo” que lhes ensinou.

Por isso a maioria dos pastores que

vão presidir igrejas que já tiveram

outros “anjos” consegue muito

pouco em termos de mudanças.

Mas é o “anjo da igreja” o causador

de todos esses embaraços? Quem é

esse “anjo da igreja?”.

QUEM É O ANJO DA IGREJA

O anjo da igreja, acerca do qual o

texto do apocalipse está falando, é

um ser humano que, com o passar do

tempo, se transforma em totem,

cultura, tradição, representação,

padrão, forma de ser, algo mais forte

do que o próprio indivíduo e a própria

comunidade no que diz respeito à

sua liberdade de pensar, formar

conceitos, decidir, quest ionar,

aceitar...

O anjo da igreja que, por definição, é

humano, enquanto formador de

opinião, orientador, condutor de

ovelhas, transforma-se em poucos

anos mensagem, mídia, cultura,

totem.

O anjo da igreja é o fomentador da

cultura espiritual da igreja. E essa é a

máxima responsabilidade daqueles

q u e e x e r c e m l i d e r a n ç a n a

construção da consciência coletiva

da igreja. O anjo, portanto, vira

ps iqu ismo co le t ivo e depo is

inconsciente coletivo: o que ele

ensina, diz, decreta, ordena, enfim,

tudo vira lei, modelo, norma, padrão.

É isso que Paulo está dizendo

quando escreve aos coríntios:

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«Porque a respeito de vós, irmãos

meus, me foi comunicado pelos da

família de Cloé que há contendas

entre vós. Quero dizer com isto, que

cada um de vós diz: Eu sou de

Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas,

e eu de Cristo» (1 Coríntios

1:11,12).

Ou não é isso? Por que as igrejas

que conhecemos são como elas

são?

O anjo da igreja é uma figura

humana e que carrega consigo a

responsabilidade de mensageiro e

como mensageiro ele se torna

mídia e como mídia ele fomenta

uma informação no meio do povo e

nesse meio essa informação acaba

virando cultura e essa cultura

acaba instalando uma espécie de

inconsciente coletivo que se torna

maior do que o próprio indivíduo e

do que a coletividade.

NO QUE SE TRANSFORMA O

ANJO DA IGREJA

O “anjo da Igreja”, esse psiquismo

inconsc ien te que acaba se

estra t i f icando colet ivamente,

cristaliza-se em nós e acaba por se

tornar numa produção que nasce

no i nd iv íduo, es tende-se à

coletividade, transforma-se numa

cultura, tornando-se, finalmente, um

ente inconsciente, mas que tem uma

espécie de vida própria – eu não

estou falando aqui de fabricação de

e s p í r i t o s . E s t o u f a l a n d o d a

construção de psiquismo coletivo

que começa a ser despótico para

estabelecer para a individualidade

das pessoas parâmetros e padrões

que elas mesmas, na sua própria

consciência, rejeitam e não querem,

mas não sabem como quebrar.

O que estou tentando explicar ao

leitor é que o «anjo da Igreja»

começa sendo uma pessoa, mas

acaba virando algo maior do que o

próprio indivíduo, porque termina se

transformando em cultura, tradição,

padrão, norma. Isso tudo misturado

na mente do povo – público alvo dos

ensinos do «anjo da Igreja» – evolui,

ganha vida e se transforma em algo

que se estratifica, cristaliza-se de

forma superior à própria pessoa e a

própria comunidade.

Agora, quando esse intr icado

processo de incorporação termina,

acontece algo interessante: O «anjo

da igreja» vira inconsciente coletivo,

símbolo, emblema, modus vivendi,

paradigma, modelo, padronização,

etc. É aqui que ele se transforma em QU

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totem.1

É uma síndrome de comunhão de

enfermidades e de manutenção de

contingencialidade do passado que

se transformam em princípios

imutáveis. Esse psiquismo coletivo,

que vira cultura, tem o poder

desgraçado de paralisar as mentes

e as consciências das pessoas,

tornando-as escravas de conceitos,

doutrinas e modo de ser.

O ANJO DA IGREJA COMO

TOTEM

O totem é a representação, o

símbolo, o emblema. O «anjo da

igreja» geralmente vira totem após

a sua passagem à frente da igreja

ou quando morre. Isto porque

quando um líder se torna símbolo,

representação isso é muito mais

forte do que sua presença física

entre as pessoas.

«Anjo da Igreja», portanto, tem o

poder de virar cultura coletiva. Esse

é o grande perigo: quando um anjo

humano ensina uma cultura fechada

e cria uma tradição coletiva, que se

fecha em si e não deixa a Palavra

penetrar, essa cultura vira um «ente

inconsciente», mas com vida própria.

Será que dá para vocês entenderem

a gravidade disso?

Você chega a uma comunidade

evangélica (igreja evangélica) e

sempre encontra naquele lugar

pessoas com um tipo de atitude que

se parece completamente com o

líder do lugar ou com o que passou

primeiramente por ali. O modo como

as pessoas olham, tratam, acolhem,

a t e n d e m , p r o c e d e m , s u a s

preferências, seu modo de cultuar,

seu jeito externo de ser, tudo tem a

ver com o «ente inconsciente» que

ele carrega como expressão de

existencialidade, forma de ser e

prática.

O « a n j o d a i g r e j a » , c o m o

mensageiro, como mídia, como

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1 Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto. Totem é uma palavra derivada de "odoodem" que significa "marca da família", na linguagem indígena Ojibwe dos índios da América do Norte. Os totens são vistos como talismã, objetos de veneração e de culto entre o grupo. Em algumas tribos, o totem pode ser simbolizado por um desenho do brasão do grupo, utilizado em diversos objetos como identidade da família à qual pertence. Entre os índios da América do Norte, o totem é geralmente um desenho meticulosamente trabalhado em madeira formando uma enorme escultura. Totens originais construídos no século XIX podem ser vistos em museus dos Estados Unidos e Canadá. Totemismo é uma crença religiosa que utiliza o totem como elemento espiritual de adoração. Esta religião é muitas vezes associada ao xamanismo por ser também uma religião com origem indígena.

mensagem, constrói uma cultura,

gera informações que se ajuntam e

na coletividade formam uma

ambiência, que se transforma num

ente inconsciente, mas com vida

própria.

É por isso que às vezes o líder

chega num lugar onde todo mundo

quer mudança, mas o que esses

crentes não sabem é que, mesmo

querendo mudança, eles têm “uma

verdade” cultural que, por força de

formação, não dá espaço para

q u a l q u e r m u d a n ç a n a s u a

interioridade. E aí o pastor fica

daqui pregando a verdade bíblica

que eles aceitam como verdade,

mas não conseguem pegar o fio da

meada, porque existe alguma coisa

que paira sobre eles que não deixa

que eles sejam transformados.

CONCLUSÃO:

Concluo dizendo que o homem que

se torna “o anjo da igreja em...” deve

e s t a r c ô n s c i o d a s u a

responsabilidade diante de Deus,

de orientar, através da Palavra, o

rebanho do Senhor. E ele, em tempo

algum, pode esquecer que, como

“anjo da igreja”, será o formador de

opinião, mídia, mensagem, símbolo,

e m b l e m a , m o d u s v i v e n d i ,

paradigma, modelo, padronização,

etc.

O líder, “o anjo da igreja” tem uma

forte tendência de se tornar num

psiquismo coletivo, que vira cultura

com o poder imenso de abduzir

mentes e consciências, tornando-as

escravas de conceitos, doutrinas e

modo de ser. Daí para frente, se nada

for feito para paralisar essa mutação,

a igreja se torna numa síndrome de

comunhão de enfermidades e de

manutenção de contingencialidade

do passado que se transformam em

princípios imutáveis. Que Deus nos

livre dessa herança maldita!!!!

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RT

Constru

icidades por leonardo da silva

RELIGIOSIDADE POPULARLeonardo da

Silva é casado

com Isabela

Barreto, pai de

Maria Clara,

bacharel em

teologia no

Seminário

Teólogico Livre

LUTERANDO.

Escritor de vários

comentários

teológicos.

Nesta Revista

escreverá sobre a

coluna

CONSTRUICIDA

DES.

Esse tipo de “religiosismo”

p a r t i c u l a r i z a s u a s

convicções e práticas. São

extremamente resistentes

às formal idades e se

m o s t ra m ave s s o s à s

d o u t r i n a s . A l i á s ,

hodiernamente há uma

fo r t e e gene ra l i zada

aversão a pregações

doutrinárias. As pessoas

exigem algo que seja

o ra tó r io, que susc i te

emoções, que leve a ações

imed ia tas e que não

requeira concentração de

pensamentos. Por haver

uma for te ausência de

reflexão nesse sistema, o

“religiosismo”, sobre o

depós i t o sa g rado da

revelação divina, o mesmo

se escuda em construções

s i m p l i s t a s d e b o n s

a u g ú r i o s e s l o g a n s

motivacionais. Com isso,

não é novidade nenhuma

que o mesmo imiscua, em

seu me io, e lemen tos

completamente estranhos

ao legado intelectual e

t e o l ó g i c o c r i s t ã o . O

sincretismo aí observado

não se limita apenas ao

campo for mal , mas é

possível ver elementos

doutrinários incompatíveis

e m u m a m e s m a

e s p i r i t u a l i d a d e

experimental. Ora, Deus

n o s d o t o u c o m a

capacidade intelectual

para não apenas descobrir,

quanto d iscerni r. Não

podemos, a título de uma

suposta simplicidade do

evangelho, solapar as

avessas o cristianismo

histórico e sua reafirmação

re fo r mis ta . D igo isso

porque se não tivermos um

mínimo de critério quanto a

isso, nosso professar de fé

cristã tornar-se-á cada vez

mais estranho ao próprio

cristianismo, como religião

que tem suas próprias

proposições. Não quero

com isso parecer um

dogmático enrijecido e desprezar

o lado intimista e particular de

cada um no seu relacionamento

inalienável e intransferível com

Deus. Apenas entendo que a

ênfase não deve recai r na

experiência e nos aspectos

idiossincráticos de cada um. E sim

nos critérios e na postura a se

adotar quanto a nossa Fé. Por

exemplo, todos os reformadores

usaram criticamente as tradições,

a razão e a experiência ao

elaborar suas apresentações de

fé. Resumindo: é preciso se

estabelecer o âmago vigoroso da

nossa fé identificável sobre Deus,

Jesus Cristo, e a salvação através

dos séculos. Isso porque uma das

tarefas da teologia é identificar a

or todoxia cr is tã. Com isso,

depreendemos também outra

t a re fa impor tan t í ss ima da

teologia, a saber, discernir entre

d o u t r i n a s e s s e n c i a i s e

secundárias do cristianismo. Até

porque entendemos que certas

“doutrinas” não são cruciais para a

identidade propriamente dito do

Cristianismo. Esse chamamento à

tolerância é claro que se excetua

aquilo que deturpa a fé tornando-a

completamente desconhecida

para os elementos identificáveis

do legado cristão.

O cristianismo sempre incluiu e

permitiu essa distinção sobre

termos irrelevantes que não nos

desaglut inar ia . Na refor ma

protestante do Século XVI, um

ter mo g rego fo i usado por

protestantes para descrever

conv i cções secundá r i as e

terciárias: “adiaphora”, que pode

s e r t r a d u z i d a p o r c o i s a s

indiferentes. Com isso podia se

haver questões sobre as quais os

cristãos podem discordar e

a p e s a r d i s s o p o d e m s e r

igualmente cristãos. Por outro

lado, havia a chamada “status

confessionis”, que assinalava uma

convicção essencial e cuja

negação constitui uma heresia,

quando não apostasia.RT

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