reflexÕes sobre educaÇÃo e ensino na obra de marx e engels

8/7/2019 REFLEXES SOBRE EDUCAO E ENSINO NA OBRA DE MARX E ENGELS

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Jos C audinei Lombardi

REFLEXES S BRE EDUCA E ENSIN NA BRA DE MARX E

ENGELS

UNICAMP FACULDADE DE EDUCAMa o - 2010


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Jos C audinei Lombardi

REFLEXES S BRE EDUCA E ENSIN NA BRA DE MARX E Enge s

e e a e e ada Fac ldade de Ed ca o da

U icam a a a ob e o do lo de Liv eDoce e j o ao De a ame o de Filo ofia eHi ia da Ed ca o.

UNICAMP FACULDADE DE EDUCAMa o - 2010

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b Jo Cla di ei Lomba di, 2010.

Ficha ca alogrfica elaborada pela Biblio ecada Faculdade de Educao/UNICAMPBibliotecrio: Gildenir Carolino Santos CRB-8/5447

Lombardi, Jos Claudinei.L838r Reflexes sobre educao e ensino na obra de Marx e

ngels / Jos Claudinei Lombardi. Campinas, SP: [s.n.],2010.

Tese (livre docncia) Universidade stadual de Campinas,Faculdade de ducao.

1. Marx, Karl, 1818-1883. 2. ngels, Fridriech, 1820-1895.3. ducao - Histria. 4. ducao Filosofia. 5. Filosofia

marxista. I. Universidade stadual de Campinas. Faculdade deducao. III. Ttulo.

10-0124/BF

Ttu o em ing s :Reflec io o ed ca io a d eachi g i he o k of Ma a d E gele words :Ma , Ka l, 1818-1883; E gel , F id iech, 1820-1895 ; Ed ca io Hi oEd ca io Philo o h ; Ma i m hilo o hUnidade:Fac ldade de Ed ca o / De a ame o de Filo ofia e Hi ia da Ed ca oData da defesa:11 e 12/03/2010e-mai :zezo@ icam .b

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mailto:[email protected]:[email protected]


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Aos meus fi hos Mara e Serginho), Warode Ara: amor presente e esperana num

futuro me hor.

Mara Regina com quem, no amor e nocompanheirismo, renovo a esperana no

futuro.

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II - O problema de se ao pensamento humano corresponde umaverdade objetiva no um problema da teoria, e sim um problemaprtico. na prtica que o homem tem que demonstrar a verdade,isto , a realidade, e a fora, o carter terreno de seu pensamento.O debate sobre a realidade ou a irrealidade de um pensamentoisolado da prtica um problema puramente escolstico.III. A doutrina materialista de que os seres humanos so produtosdas circunstncias e da educao, [de que] seres humanostransformados so, portanto, produtos de outras circunstncias ede uma educao mudada, esquece que as circunstncias sotransformadas precisamente pelos seres humanos e que oeducador tem ele prprio de ser educado. Ela acaba, por isso,necessariamente, por separar a sociedade em duas partes, umadas quais fica elevada acima da sociedade (por exemplo, emRobert Owen).XI. Os filsofos tm apenasinterpretado o mundo de maneirasdiferentes; a questo, porm, transform-lo . (Marx,Teses sobre Feuerbach )

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SUMRI

INTR DU ...........................................................................................................................................

PARTE I - S EMBATES MARXISTAS C M P NT DE PARTIDA .......................................... 22

. MARX E ENGELS C M P NT DE PARTIDA... U DE CHEGADA ..................................... 22

2. PS-M DERNIDADE E CRTICA RAZ M DERNA............................................................ 24

3. AINDA S BRE A PS-M DERNIDADE: AP NTAMENT S S BRE JAMES N E CAST RIADIS ........................................................................................................................................... 33

4. MARX M RREU! VIVA MARX!........................................................................................................ 434.1. MARX EE NGELS COMO FACES DE UMA MESMA E NICA MOEDA........................................................ 484.2. AOBRA EM SEU PROCESSO DE PRODUO: RUP URA E CON INUIDADE.............................................. 574.3. OR ODOXIA IN ELEC UAL NO DOGMA ISMO RELIGIOSO............................................................... 59

5. MARX MANDA LEMBRANAS. NUMA C NJUNTURA MARCADA PELA CRISE, ESTAD S BUSCAM SALVAR CAPITALISM DA A PREDATRIA D S CAPITALISTAS ......................................................................................................................................... 64

PARTE II PRINCPI S E FUNDAMENT S DAS C NCEPES FIL SFICAS E CIENTFICAS............................................................................................................................................. 85

. FUNDAMENT S DAS C NCEPES E M VIMENT S DA FIL S FIA E DA CINCIA DAHISTRIA).................................................................................................................................................. 87

2. C NCEPES E M VIMENT S NA FIL S FIA E NA HISTRIA ......................................... 97

3. PR BLEMA FUNDAMENTAL DA FIL S FIA E PR BLEMA D C NHECIMENT .. 9

4. PR CESS DE C NSTRU DAS C NCEPES FIL SFICAS...................................... 344.1. A FILOSOFIA NAGR CIA: A RACIONALIDADE DO MUNDO E DO CONHECIMEN O.............................. 143

4.1.1. A O tologia como Cosmologia................................................................................................ 144a) Herclito de feso ......................................................................................................................... 144

b) Parm ides de Elia...................................................................................................................... 1464.1.2. Aristteles: a racio alidade do mu do e do co hecime to..................................................... 148

4.2. A ESCOLS ICA E A AR ICULAO DAFILOSOFIA EOLOGIA....................................................... 1504.3. CONCEPES FILOSFICAS NA MODERNIDADE................................................................................. 1524.4. FRANCISBACON E OEMPIRISMO...................................................................................................... 1554.5. R EN DESCAR ES E OR ACIONALISMO............................................................................................. 1594.6. ILUMINISMO EE NCICLOPEDISMO: LUZES, PROGRESSO E REVOLUO............................................... 163

5. MINHAS REFERNCIAS DE ANLISE: AS BALIZAS D MARXISM ................................. 90

a) A Re olu o como ma ifesta o da tra sforma o co traditria da histria............................. 202b) A luta de classes como motor e a iol cia como parteira da histria......................................... 209

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PARTE III MARX, ENGELS E A QUEST EDUCACI NAL.................................................... 2201. BURGUESIA E PROLE ARIADO: PROPOS AS PEDAGGICAS CON RRIAS............................................. 2202. ACA EGORIAMODO DEPRODUO E O PRINCPIO DA UNIO EN RE ENSINO E RABALHO................. 223

2.1. Modo de Produ o como categoria ce tral ............................................................................... 225

2.2. Educa o e modo de produ o capitalista................................................................................. 2282.3. Pri cpio da u io e tre e si o e trabalho ................................................................................ 230

3. A NLISE MARXIANA SOBRE EDUCAO NO MODO CAPI ALIS A DE PRODUO.................................. 2333.1. A acumula o primiti a de capital............................................................................................. 2353.2. Di iso do trabalho, coopera o e ma ufatura......................................................................... 2413.2.1. A coopera o simples .............................................................................................................. 2423.2.2. A ma ufatura ........................................................................................................................... 2453.3. Maqui aria e gra de i dstria................................................................................................... 252

4. RABALHO E INS RUO DAS CRIANAS RABALHADORAS................................................................ 2754.1. O suposto prog stico de Marx.................................................................................................. 2754.2. A difuso do uso capitalista do trabalho da cria a.................................................................. 2774.3. A historicidade da utiliza o da for a de trabalho i fa til........................................................ 2824.4. As co di es de trabalho das cria as....................................................................................... 2854.5. Legisla o fabril e regulame ta o do trabalho i fa til a I glaterra..................................... 2954.5.1. A descri o de E gels.............................................................................................................. 2964.5.2. A co tribui o de Marx ........................................................................................................... 3024.6. A i stru o i fa til ..................................................................................................................... 309

5. MARX EE NGELS: FUNDAMEN OS DA PROPOS A PEDAGGICA COMUNIS A........................................ 327

C NSIDERAES FINAIS.................................................................................................................... 338

BIBLI GRAFIA....................................................................................................................................... 346

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IntroduoE fim, o abalho de e q i a e o o e e f e o o de afio de,a posteriori,

e c eve m e o q e o ibili e ao lei o co hece a a li e aq i e e e .O

da e q i a vai a fo ma de mi ha e e a a co c o de liv e-doc cia a Fac ldadeEd ca o da U icam . O co c o ode ia e ido fei o h alg a o , com ba ec c lo e memo ial, ma mi ha deci o foi com le a o e do da ob a de MaE gel , com o obje ivo de e e de melho o f dame o ma e iai da ed ca a ic la o e e modo ca i ali a de od o e ed ca o. I o omo alg a o

o ho ve como me dedica e cl ivame e a ai e do , j q e a a ividade docecomo e a a o de a la e acom a hame o da ma , a o ie a o de -g ad

o adame e a colabo a o a od o da di e a e e e e , e a a ic la o dde E do e Pe q i a Hi ia, Sociedade e Ed ca o o B a il (HIS EDBRe igi do a e o io i ia e a o bombei a (a aga do foco de i c dio B a il afAlm di o, ambm ive q e me dedica ao de e volvime o de o a e q i a eacabam oma do g a de a e de mi ha dedica o e cl iva. Como deco cia dem i a f e e de abalho acadmico, o c c lo foi c e ce do, com m i o e blicado , em deco cia da a ici a o em eve o e o a dema da de e q i

No de mai a a i adia do a coloca o de m o o fi al o abalho qho a a e e o, em f o da m da a ol ica q e vm oco e do a U ivePblica do E ado de So Pa lo, a ic la me e a m da a a Ca ei a DoceU icam . ive q e, fo o ame e, acele a o e ce ame o de mi ha a li e , ai dde eja do co i a a e q i a, faze do a a o a e (ele ica ) da de cobecom le a do o fichame o da ob a lida . Reco do em e a ob e va o de MaPo f cio da Seg da Edi o dCapital, que me orie ta metodologicame te os cami hosque a pesquisa de e adotar :

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[...] ... ece io di i g i o m odo de e o i o fo malme e do m odo e q i a. A e q i a em de ca a de alhadame e a ma ia, a ali a a v ia fo ma de evol o e a ea a co e o ima. S de oi de co cle e abalho q e e ode e o adeq adame e o movime o eal. [...] (Ma ,Ca i al, 1996, . 1, . 140)

Po i o me mo, ei q e o ma e ial o a a e e ado, fo malme e, ai da e l ado domtodo de pesquisa, elo q al f i a ea do a q e e q e e a e e ava

a a i do e do em ee dido , ce ame e q e e do o obje ivo de e e de mf dame o ma e iai da od o filo fica e cie fica, ba e a a o e e dimeam lo da ed ca o e da edagogia. I o foi fei o a a i do a of dame o de me do ob e a ob a de Ma e E gel , q e me do a o ie a o e ica a a e e

a fo ma e do modo ca i ali a de od o. Na delicio a e ee de e viage ho em ee dido ela elabo a o i elec al hi o icame e od zida e ac m lad

h ma idade, o cam o da filo ofia, da a e e da ci cia , o co igo e i i ede e co e a icada q e e ab em a a i da e ada i ci al. E e ho co cifo am m i o o cami ho e a icada e co ida . Vol a ao lei o da e ada

em em e a efa f cil.Co ide o q e ai da o cheg ei ao fechame o da e q i a, e do ma

e o i o de a e a ic lada a a e o o movime o eal, a a i de a co eela e . Rele do o co j o do e c i o , deco cia da ece idade de co

a e , da do ao ca lo e i e m o de ame o e ma a ic la o, e a e ae fo o, co ide o q e a a e do e o, bem como m i o do ca lo , e fei ame e blicado a e, e do come o-meio-fim. Ma i o o im licaco co d cia com a e i ada de q alq e a e de e ela io de e q i a, como em ada ej dica e ma vi o de co j o do e c o e co ido. A e e q e a

e a ic la a a i de a e , q e chamo de e aio a al ico , com e cma q e m e ido a ic lado em f o de a e e.

A tese im le , a me mo bvia a a o ma i mo, q al eja:que a educaoe o ensino) determinada, em tima instncia, pe o modo de produo da vida

materia ; i o , ela fo ma como o home od zem a vida ma e ial, bem como aela e a im licada , q ai ejam, a ela e de od o e a fo a od iv

f dame ai a a a ee de o modo como o home vivem, e am e a mi eidia e o co hecime o q e m ob e a vida e ob e a ealidade a al e ocial.

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E o afi ma do, o a o, q e a a o ma i mo o faz o me o ea ali a ab a ame e a ed ca o, oi e ma dime o da vida do home qq al q alq e o o a ec o da vida e do m do e i e e, e a fo ma hi o icacom a ha do e a ic la do- e a fo ma e do modo como o home od z

a e i cia. A ed ca o (e ela odo o a a a o e cola ) o ode e e e dida ma dime o e a q e e e a ada da vida ocial. Como q alq e o o a ec

dime o da ociedade, a ed ca o e of dame e i e ida o co e o em q e e e de e volve, ambm vive cia do e e e a do o movime o co adi ioeme gem do oce o da l a e e cla e e f a e de cla e.

Como e abe, Ma e E gel o e eoc a am em a ali a e ecificamea ed ca o o o e i o, e m i o me o em di c i o o o ma eo ia edag gicob e va e ob e a ed ca o, o e i o e a q alifica o ofi io al e co am- e e

o co j o da ob a, ge alme e a a ecem me clada c ica da eo iza e e b g e a , como a c ica da eco omia ol ica e, a e dela, a da filo ofia alem e av ia ma ize de ociali mo; e a a o a e ambm e e co am me clade e dime o ob e a co di e de vida e abalho da cla e abalhado a, como ade E gel ob e A situa o da classe trabalhadora a I glaterra, o o co e o em q ea ali avam a i a o e e lo a o da cla e abalhado a ob o modo ca i ali od o, como emO capital de Ma .

O e do em o o de a e e fo am e ado em a e :emba e ma i a como me o o de a ida e q e e e co am a imei a a

eg da a e, face ece idade de e e dime o da v ia e lica e e a li ef dame o da ed ca o, fiz ma lo ga i c o a a e da o i c ioco ce e filo fica e cie fica ; a e cei a a e, o fim, a a o a e do eob a de Ma e E gel , a ic la me e ce ada ob e a oblem ica ed cacio ao e i o e a q alifica o ofi io al.

Fei a e a e lica o i icial ob e o co j o do abalho, em eg ide lo a ei mai de idame e o co edo, faze do ma e o i o i ve ida do eco edo i ci al da e e e co a- e e o o a e cei a a e do e o, e qde omi ei: Ma , E gel e a q e o ed cacio al, g a dada a a a ic laf dame ai com a o a d a a e , como j a o ei

Se do a im, a e o i o fo mal de a e cei a a e do e o e codividida em ei ca lo com leme a e e a ic lado : o imei o, i i lado B

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e ole a iado: o o a edag gica co ia ; o eg do ca lo a a ca ego ia Modo de P od o e o i c io da io e e e i o e abalho; o eca lo, deb ei-me ob e a i ci ai ob a de Ma e E gel , e lici a do a q e fize am ob e o modo ca i ali a de od o e a ed ca o; o imo caq a o, ade o a olmica ob e o abalho e a i o da c ia a abalhe e de do melho o o icio ame o de Ma e E gel ob e e a q e o q e ai dag a da a alidade; o q i o ca lo, e omo a q e o da co fo ma o de ma edacom i a e, fi alme e, o e o ca lo ade o, b eveme e, ob e o de dob aa lica e da edagogia com i a a R ia evol cio ia.

Na eg da a e do abalho, q e i i lei F dame o da co ce movime o da filo ofia e da ci cia (da Hi ia), a e e o o e do q e fiz com ee de o e o o me odol gico e e ico f dame ai da coma e iali a e dial ica da hi ia. Me e e dime o foi q e Ma e E gel od zi am ma e o i o i em ica e i ica de e e o o , ma ee lici ado o co j o da ob a, o adame e a co a o i o a oda fo ma de ideade em i i mo fe om ico, de ce ici mo e de bje ivi mo. Co ide o e a i ema if dame al a a mi ha e e, oi a e ec iva com q e e e doi cl ico aed ca o deco ia da o i o o ol gica, g o iol gica e a iol gica a ime af ica ado a am e q e e e lici ava ma e ec iva ma e iali a, dial ica, obje ivihi ica. E lici ei e a com ee o eco e do filo ofia e ao g a de ila e elo q ai , hi o icame e, foi i ema izada a com ee o do homem ob e o me i e e (o ologia), ob e o io co hecime o (g o iologia) e ob e a avalo e h ma o (a iologia). O obje ivo l imo de a a e q e oda e a od

e ica ode e ob e vada a a i da a ela o com a dema da co c e a , mdo home de e o dife e e em o hi ico , o dive o e ce ivo m od o. Pa a a o, a eg da a e e co a- e dividida em ci co ca lo : o

e omo o f dame o ( i c io filo fico ) da co ce e e movime o da Fie da Ci cia (da Hi ia); o eg do fa o m ma eame o e a of dame o ob oblem ica da Co ce e e Movime o a Filo ofia e a Hi ia; o eca lo e ve edo ela i ema iza o do q e, em Filo ofia, e co ve cio o chamaP oblema f dame al da Filo ofia e o oblema do co hecime o; o q a o ca

m a eio hi ico elo P oce o de co o da co ce e filo fica , e o ho a i ci ai q e e me odol gica e e ica da filo ofica, de de a a

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G cia oca mode a, com o dife e e e cami hame o filo fico e cie ficoe l a am do co f o o e e a b g e ia e o ole a iado; fi alme e, o q i o

fa o ma e o i o da q e e me odol gica e e ica q e co ide o f da eco ce o ma e iali a dial ica da hi ia, da o lo dado: Mi ha efe a li e: a baliza do ma i mo.

A imei a a e da e e, em f o da o o cie fica e ol ica ma i mo, ma e omada do emba e ece e com q e e ho me def o ado. co i idade de me ace o de co a , ao me mo em o em q e a ovei o a of da alg ma q e e eme e ao ma i mo. A e a imei a a e deO emba e ma i a como o o de a ida, dividi do o e o em ci co ca imei o m i cio de co ve a, elo q al coloco Ma e E gel como o o a ida... o de chegada; o eg do ma e omada am liada da c ica q e e ho -mode idade e a c ica azo mode a; o e cei o, ma d vida e ic

e ho com alg colega e a ovei o a a ade a o deba e ob e a elabo aJame o e de Ca o iadi ; o q a o ca lo e o a olmica q a o im o elabo a o de Ma a co em o a eidade, da o lo Ma mo e ! Viva Ma ! olemizo ob e a ela o de abalho e e Ma e E gel e a q e o da co i ida

a a ob a ma ia a. Ne a a e ambm do ma e o a q ele q e caa o odo ia i elec al como dogma i mo; fi alme e, o q i o ca lo m eco j al ob e a c i e eco mica, ocial e ol ica a al, o q al evide cio q e ia c i e q e em colocado em elevo o e ame o de Ma : Ma malemb a a . N ma co j a ma cada ela c i e, E ado b cam alva o ca i alia o eda ia do ca i ali a .

A i cl o de a imei a a e a e e, coloca do-a como m o o a ida, obje iva da de aq e ao fa o de q e co i a fo e o di c o a ima i ela ivame e com m a blica o e a div lga o de c ica cida q a oe q e diza o da e cola, omovida o fii defe o e de ma e ec iva de fo o i o ao ma i mo. A e a a a oma como e em lo, e e ema ecebe gde aq e em ma ia e ecial da Re ista Veja, em edi o da ema a de 20 de ago o de2008, e q e o e a ma che e de ca a: O i i o o B a i imo ( ma mo aq e az m al o e c eve do o q ad o eg o, eg ida da chamada O e o o

dele. O e da e b a ilei o o o io e o a ki g i e acio ai , ma90 % do ofe o e e ai a ovam a e cola ). Re alda do a ma ia

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a e e ado dado de leva ame o e come dado ela Revi a a ma da i coem e a de e q i a de o i io blica, a e e ada como e q i a e come dada Veja CN / Se e q e ad z o lame vel q ad o em q e e e co a a ed ca b a ilei a.

N ma ma ia em q e a ideologiza o mal di fa ada com ma a a decie ificidade, e alidade e co e o da i fo ma e , diga em adje iva e , mq e ob a l cida e f cie e a a i fa o e co de o abi mo da d a ealidade o e

o B a il imo, e fo ma do al o de e a ado a a o m do a al, comm a e e globalizado (Veja, Edi o 2074, a o 41, me o 33, 20 de ago o de 2008, .73 e 74).

Na co i idade da ma ia, ob o lo P o o a a o c lo Xil a do a imagem ma mo agem do mbolo do com i mo(Foice & Martelocruzado), com ma ca e a como cabo da foice e m l i como cabo do ma elo, a

a a doi e i dio , e e ciado elo e e e daVeja, q e mo am ofe o e emala de a la faze do c ica ao modo ca i ali a de e e e a e, o ame e, f

a ologia da e q e da. A jo ali a o e f ica , a g me a do q e o e i di e q i a, e em lificam ma e d cia evale e e e o ofe o e b a ilee q e diza a cabe a da c ia a (Idem, . 77). Ca ac e iza do o m do a al coaq ele em q e a em egabilidade e o ce o a vida ofi io al de e dem cada vemai do de em e ho c ico, do igo i elec al, da a aliza o do e ame o eco hecime o, co cl em q e, em l ga de fo ma , A do i a o e q e di edomi a e em odo o i ema e cola ivado e a ic la (Idem, . 77), co iba im, a a o i ce o e o f aca o e cola .

De aco do com a e e e , o al o e o e do e a ado a a vivc lo XIX, q a do o ma i mo gi como ideologia mode iza e; e e i cioc lo XXI, e e a o, o com i mo de i a i io em mi ia, a a

i j i a d a e a e e i cia eai o c lo a ado (Idem, ibidemco ove o egi o ob e Ma bem e e a a ideologiza o e o de e a o i a a o a o de m cl ico, eg ame e o co lido ambm o c o de jo ali m

[...] O ofe o e e q e di a ve e am m i o aq ele e ho q e vivec a de m amigo i d ial, fez m filho a em egada da ca a e, a acado ela f c lo e, of e como m m i boa a e da e i cia. Gom i o dele, fa iam do o ele, me o , cla o, l-lo oi Ka l Ma

m a o igo o o, com le o, of do q e, me mo e do a e a ma de

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a idia ai da levada a io hoje a eo ia da Alie a o , e ige m i oe fo o a a e com ee dido. [...] (Idem, ibidem)

Lame avelme e o ado echo de o icio ame o de ofe

q e a ecem e alda a de cia fei a a ma ia , como o da ofe o a Ca ella , de c i a como ma ge g afa q e h 20 a o d a la a fac ldade de edagda U ive idade de So Pa lo e a o a de m do liv o c i icado a ma ia. Segma ia a ofe o a afi mo q e E e odo o me colega ofe o e emo , vi o de e q e da e e ia im o vel i o o a a ece em o o liv o . Fa o e a a mo a o o o lado (Idem, . 86). ambm a a ece a ma ia echo de ede Mig el Ce eza, e o vel o a o ila do COC: Reco he o o vi e q e di

liv o e a o ila , f o da fo ma o ma i a do ofe o e . Ma o emo i e o de fo ma ma ge a o de jove ociali a (Idem, . 86). N m ca o e o oa ma ia eme e fo ma o (o defo ma o) do ofe o e .

Fecha do a e o agem, a Revi a eme e a a o o icio ame o do qo co io do i a o: aONG Escola Sem Partido, f dada elo advogado

Mig el Nagib, e q e ma m m i e1 a a e e a e o icio ame o . Naa e e a o da ONG o i e, e o o o i c io de q e, ma ociedade liv e

e cola deve iam f cio a como ce o de od o e dif o do co hecime o, abe mai dive a e ec iva de i ve iga o e ca aze , o i o, de efle ie alidade e eq il b io, o i fi i o ma ize da ealidade. Seg do o i e, a

e cola blica como a ivada o c m em e e a el, da e olve am colocadi o i o de e da e ive i io e do vel mdio m e a o o q al e e a a o i ie ob e ofe o e , liv o e og ama c ic la e q e

adical dife e a e eeduca oe doutri a o2. P e o do, o a o, a o ibilidadede e alidade a a mi o de abe e , o ma , valo e e ad e ociai , a

ma o a dife e a co cei al e e ed ca o e do i a o, o e o vONG co clamam ai , al o e demai cidado a comba e a do i a o ideol gica e cola b a ilei a .

Me ece egi o a afi ma o de q e a do i a o eci a e com ovaq e a ova di o o e em ho da v ima e a fo ma o de m ace vdoc me o , a igo , e do e liv o did ico q e co o ifiq em o deli

1 O li k :h :// .e cola em a ido.o g/2 Ci a o do i e: [h :// .e cola em a ido.o g/i de . h ?id=38,1, o ico,2,22, e _ o ic]

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do i a o. A com ova o da de cia de e q e diza o do al o e ofe o e , e e a o, a eo ia e a ica, acaba e l a do a ig alme e adefe a da e ec iva o o a i o , a defe a do mai de lavado libe ali mo e e ec iva decla adame e de di ei a. No eci o m i o e fo o a al icdemo a q e o comba e do i a o fei o a av da do i a o i ve a. q e e co a a o ele co de A igo o ado o i e3, bem como o De oime o eem o o ace vo q e ali e di o ibiliza.

Vol a do ma ia daVeja, a o a ideologiza o e e q e diza o omovida elo i ema e cola blico e ivado b a ilei o, a a ece como deco cia da fal a de e a o do ofe o e a a o de em e ho de a f

eco e do- e a dado e a ico ob e a q alifica o doce e: 52 % do ofeecebe am fo ma o e ec fica a a lecio a a di ci li a q e mi i am, 22 % eq e ecebe am alg m i o de fo ma o e io (Idem, . 80). A e o agem a

q e, a a o ofe o e , o chave de e q e da e vem como ma e cie de mm ec o a q e e eco e a fal a de i fo ma o. Pa a e alda a e o abiliza

io ofe o e ela i a o, eco em a m echo de de oime o do hiA o io Villa: Re e i meia dzia de loga m i o mai f cil do q e e da e g a de ob a . Po i o, a ideologiza o mai com m o de im e a a ig o cia (Ideibidem). Na a cia de ma a li e mai ac ada, com dado mai of do e lida g me o , a a o efei o a olog ico e e dido o e a co hecida Revi a, fo ec o da q a ifica e e da afi ma e ol a , i cl ive eco e do e di

echo , oi o colocam fo a do e o e do co e o, de i elec ai da e ve gadSimo Sch a zma e de Ha ah A e d .

Ao faze a a o a e mo ivada ela e o agem da Revi aVeja, melemb ei da v ia e q i a de e volvida ob e o c o de Pedagogia e a fo maco e d ica veic lada a fo ma o de ofe o e . No ge al o e q i a q e me a ame e o co io de a ma ia jo al ica . E e e a , e a ic la me e da e q i a coo de ada o S a a Jime ez, e q i adU ive idade E ad al do Cea e c jo e l ado e co am- e em v io blicado . Uma imei a e q i a, e lo a ia, oco e e e 2001 e 2002, de e v o e q i ado e do I i o de E do e Pe q i a do Movime o O e io (

3 O ace o li a de a igo fei a a a i do eg i e li k:h :// .e cola em a ido.o g/?id=38,1, o ico,2,1, e _ o ic,,

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Ce o de Ed ca o da U ive idade E ad al do Cea (UECE). E a e q i a debe ob e o C o de Pedagogia como e a o de fo ma o do ed cado , m co e o

q e o c o mi i ado em ive idade blica co vivem com cfle ibilizado de fo ma o edag gica e q e vi am q alifica em ma a o ofe oda ede e ad ai e m ici ai de e i o (Jime ez e Ba bo a, 2004, . 205). A e qcole o , a av de q e io io, a o i ie domi a e q a o ao a el do cPedagogia, co cl i do q e edomi a a vi o q e a ib i g a de im o cia ed ca a a o de e volvime o do a , eg ida ela defe a da im o cia de ma fo mac ico- efle iva do ofe o e, a eq cia, ela fo ma o a a a cidada ia e de e volvime o de habilidade e com e cia (Idem, . 219). oma do o ba e odado de e q i a com o al o , o a o e o m dvida q a o ao ig ificadoa aigada o i ie ob e a ed ca o:

... o q ad o e e e ado ela i dica e do al o ace ca do i ci aei o o eado e do C o de Pedagogia ad z com e e iva fidelidadeo a me o domi a e o cam o da fo ma o do ofe o , q eco j gam o a o e da imo edo a eo ia do ca i al h ma o ao evi i adoi me ali mo da edagogia da com e cia , em e ado com a o oda cidada ia ac i icame e al ada ao a de medida ema de odo o oje o e a adigma cio ed cacio ai da al dida -mode idade.[...] (Jime ez e Ba bo a, 2004, . 219-220).

E a o ie a o hegem ica, de eco e cla ame e libe al, ce amee oada de o e a l do B a il, co vive com o defe o e de ma co ce o dialda ed ca o (Idem, .220), como q e e e a do a co adi e de claca ac e ica da ociedade ca i ali a. A co i idade do de e volvime o de a foi di ecio ada a a o e e dime o da e e a do ma i mo o c o de Pedagogia,dado cole ado a av do og ama c ic la e e em e evi a com ofe

U ive idade E ad al do Cea , co cl i do q e a efei o o com a ecime o..ma i mo o e a o da fo ma o doce e. O e l ado da e q i a a o a qma i mo a a ece: 1) ecle icame e a ic lado a o a co ce e , ela me clca ego ia dife e ciada e dive ge e de a li e e ica; 2) ma e ec iva acadede om -lo j ame e com o o cl ico ; o ai da, 3) de om -lo como m

e e e a e cl ico de di ci li a a ic la e . Em e e, o e l adode Jime ez e e a q e o ma i mo de f ado em migalha di e a , me clad

ca ego ia co a o a de a li e do eal, q a do o aj ada a m di logo e d

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com o chamado a adigma eme ge e , aco lado ao ide io da cidada ia la eda i cl o ocial; e q e, em m i o og ama de c o, a efe cia a Ma fazediv cio e e o Ma fil ofo, a ali a da ociedade do ca i al e do l ci o, comoco em l -lo em alg ma medida em di ci li a de filo ofia o ociologia e o Ma e ado evol cio io com ome ido com o com i mo (Jime ez, I o e , 2007, .5).

N m ela o mai alo gado do e l ado de a e q i a, deb a dob e a di ci li a q e omam o ma i mo como ma efe cia og am ica, em l

ge ai , co cl i como eg e:

[...] o co e o a ali ado, o legado ma i a de f ado, edomi a eme e, em f agme o o co co ec ado e e i, q a do

e aj am e e com ca ego ia a i e e a e ec iva co a oa li e do eal. Em alg ca o , em egam- e e mi ologia ofo m la e cla ame e afi ada com o cam o ma i a, o m a

idade do og ama o a i dica e bibliog fica o e coad amcom al o ie a o; em o o , o efe e cial ma i a levado a ava di logo e d lo com o chamado a adigma eme ge e ,de co ide a do o fa o de q e e e c m em, eci ame e, o a el de

e a a o a ob ole c cia do ma i mo. Em o a i cia , aii am Ma e o ma i mo em cam o o o o , oma do o ma i mo

im e e ivelme e, como do i a, como dogma, e do, como al,

ejei ado. O , e o, a ecia- e o Ma fil ofo, cl ico de e o g a dcl ico , de co ide a do, co do, a co di o de e ico da evol ole ia. Po fim, e a e- e Ma e e o bom o q e co ib i a a

o o de i , o de e volvime o de ma co ci cia c ica e o ma aq ele do de e mi i mo eco mico, ave o ao h ma i mo, i ca az, em

ma, de eco hece o e ocial a a alm da e fe a dohomo eco omicus.(Jime ez e .al., 2006)

A a efa o do ma i mo, e e a o, o deve leva co cl o a ede acei a o i e i a do status quoe, m i o me o , com a oco cia de de eoc a o

levia a q a o a fo ma o doce e. O e l ado da e q i a a o am acom a ecime o, ai da q e ma cadame e i eg la e oblem ico, do ma i mo e a o de fo ma o edag gica co ide ado a e q i a (Idem, ibidem).

Na e ec iva da c ica ao ma i mo, a e q i a a o a q e o a o e q e fazem ma de q alifica o ge e alizada do ma i mo, o adame e aqq e a o am a a ocia o e e o ma i mo, o ociali mo e a agdia ali i a; aq ele q e omovem o div cio e e o Ma fil ofo, e ico do ca i ali mo, e o M

e ado evol cio io, com ome ido com a co o e a gica do com i ml imo a ec o a co ado o e e dime o de q e o ma i mo of e , a l

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dcada , m de e maio e a aq e ideol gico , F o de ma co a-ofe iva olideol gica levada a cabo elo ide logo , a ido , l de e ol ico e meio com ica o do im e iali mo e q e e e e de ive idade efle i do- eava o de ideologia eacio ia (Ce dei a, 1999, . 131). A im, ao me mo em o q e e a o a a a alidade da a li e de Ma ob e o ca i ali mo, e e co de ado cdefe o da evol o ociali a, do i e acio ali mo, da o ga iza o da cla e a ido e do o e cial evol cio io da cla e o e ia, do q e co cl i q e Ao e aMa a ali a do Ma evol cio io oc a- e e e iliza o io ma i moibidem).

a a do da co ce e q e o eiam a fo ma o de ofe o e e q i a a o a a a a hegemo ia da e ec iva c ico- efle iva q e e licide aco do com o ma i mo o q e diz e ei o ela o e e ed ca o e ica Pa a Jime ez, e a o a ode e e em lificada com o liv o Escola Reflexi a e No a Racio alidade(2001), o ga izado o I abel Ala co, da U ive idade de Avei o(Po gal), ce ado a defe a de ma o a ece idade de adeq a a ed ca

ova e ig cia o a ela ociedade global e ec ol gica co em o ea, o meima m da a a adigm ica q e co d za a e cola a di e o da fo ma o efle iv

(Jime ez, 2006). Na efe ida ob a, Ala co (2001, . 22) ma e f ica defe o a dide io cidado, elo q al e cola efle iva cabe ia o e a a a a o e e c cicidada ia, ma , i ci alme e, a ica e vive a cidada ia. e e a ec o q e Jimfoca a c ica: al a adigma elege a cidada ia como o ei o o e cel cia d o o i a edag gica, ci c c eve do- e m e ido o o o q ele emb idabo dagem ma i a da ed ca o (Idem). Delimi a do a cidada ia ao ho izo e da o de b g e a, ideologicame e e a ca ego ia omada como i imo de ema ci a e e ame e e vazia do a e ec iva evol cio ia do ma i mo.

E ce a do e a i od o, go a ia de e lica ao memb o da ba cao e o foi e do e c i o m i o g ada ivame e, pari passuao e do a a a e a a ode ale a e co fe cia , com m i o de e e o o e io me e blicacomo a a a e a a o de a la . Di o e l o o o de ma m l i licidade de obdife e e ad e e edi e , bem como a efe cia a ci a e ig ai , ma com bibliog fico dife e e . Fiz m e fo o o ifo miza a efe cia , ma m i e ma ece am como e avam me mo a a evi o fi al. O o ame e, q a d blica o do e e e abalho, e a q e e e a o e olvida .

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PARTE I - Os embates marxistas como ponto de partida

1. Marx e Engels como ponto de partida... ou de chegadaEm mi ha e e de do o ado, "Ma i mo e Hi ia da Ed ca o: Alg m

efle e ob e a hi o iog afia ed cacio al b a ilei a ece e" (Lomba di, 1993), como o o de a ida o o icio ame o em voga a hi o iog afia ed cacio b a ilei a, ma cado elo di c o ovidadei o, e q e, ai da hoje, co ide o aa e a de mai m i o de di c o i olado, localizado o im le me e o al a do co hecime o h ma o e ociai . E e di c o a olog ico doo o ambm e

o o moda a ed ca o, fica do evide e q e a a- e de m o icio ame oli icame e ca da io de ma e ec iva egado a da evol o e da a fo mhi ia. a a- e, a ic la me e, de ma o a de a aq e e co f o o com o m

De ece io e e i aq i o a g me o a ic lado ela g a de im a a de q alifica o ma i mo, a e e a do Ma e E gel como l a a ado e e ado e do c lo XIX. No ge al afi ma- e q e a mi o ma i mo ado a e ec iva e velhecida, q e o em mai ada a dize a a o homem globalizado d

c lo XXI. A g me a- e q e a fal cia do ma i mo, o o o lado, deco e do f ade a a lica o - a U io Sovi ica e o a e q e ado a am o egime ociali a -

e co i i o e e l ado mai dile o. No meio i elec alizado a a g me a o alme e dife e ciada de a a olog ica v lgada, dela dife i do a e a o ma mofi ica o a g me a iva q a o fal cia ma i a. Como j e lici ei em alg

abalho , de de mi ha e e de do o ame o, a a g me a o em ol de " ovo obde " ovo oblema ", de " ovo m odo " e de " ova fo e " a a a e q i a hied cacio al b a ilei a ib ia da o a q e e em a e i cia de do a adigma da Ci cia H ma a e Sociai . E a c i e ma ca o cola o de m mo

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de a li e de ca e mac o c ico, ivilegiado da eg la idade ociai , coml gica vi c lada adi o da mode idade, de f a azo, e c. E fim, a a- e de m de e ame o acio ali a e de e mi i a h m i o l a a ado e em c i e i Ne e acioc io, a defe a da azo, da ci cia, da obje ividade, da ve dade, do og eda evol o, faz a e da e ec iva i elec ai c l ado a da mode id o a o, a m "velho" e l a a ado modo de e a ; ao co io de e, o mov

ociai , c l ai e i elec ai de c ica ociedade ealme e e i e e e q e ea valo iza o do f agme io, do mic o c ico, do co idia o, do i g la , do efme oimagi io, o ligado aon e, mai q e i o, ao dive ificado movime o i elec alde c ica mode idade e azo mode a. Ne e e ido, o ive dvida em vi c

al o da ovidadei a ao movime o a ico e i elec al q e e a ode omi a psm de nid de .

J em meado da dcada de 1980, a ab o o da o a c i e do a adigmafilo fico e cie fico deli eava o ce io q e vi ia a eg i : a i a a o de mmovime o, a ic la do a velha dico omiza o e e o ovo (o ) e o velho. Com idi c o ovidadei o foi e fo alece do e, com ele, o e a o ed cacio al ( ambma ico, filo fico e cie fico) foi e do omado ela fa e o a ic la , o co

o efme o, o imagi io, a c l a, a mem ia. Na ilha de afi ma a e i cma of da c i e do a adigma , e a elabo a e fo am e do im eg ada

i acio ali mo, elo bje ivi mo e, e fim, o limi e, ela e da da ia e ehi ica.

Pe o q e, hoje, e e movime o co q i o hegemo ia o cam oed cacio al. A alme e ed zi - e a fo a do chamame o da -mode idade e mai e fala m i o ob e o a o. e ho a im e o q e a o da, o modi mo, movime o -mode o e a a do, o em a e e o di c o ovidco eg ido e e a fo eme e a Filo ofia, a Ci cia e a Ed ca o, o a do a

o a ic la , a bje ividade, o di c o e a mem ia, ma e e a hegem i e q i a e a ica ed cacio al.

A e a da dvida q a o co i idade de e modi mo -mode o, q e a ode omi a , a do o efi o de o igem la i a q e e ime a o o o e io idade o em o e o e a o, e o q e ai da im o a e egi a (o de ma ei a mai de alhada o deba e -mode i a e a c ica q e fazem ao ma iE a c ica -mode a ge alme e coloca como o o de a ida ma

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i fici cia a al ica do ma i mo a a da co a da " ealidade ocial da a alidaE e dem q e, como o ome e a a li e e ica do ma i mo q e o fici a a a ee de a com le idade do em o -mode o , ab a ge do o co jco ce e me odol gica e e ica fo jada a mode idade, ab i - e ma ofcrise dos paradigmasfilo fico e cie fico da mode idade.

2. Ps-modernidade e crtica razo modernaJ e do deli eado a ca ac e ica ge ai da c ica of ida elo ma

e q e acabo fica do como o q a o ca lo da e e de do o ado (Lomba di, 1993, 270-323), a q al demo ei q e e a ava de ma e omada (o co i idade) de veemba e , co ide ei f dame al o emba e e ico com a -mode idade. Foi de gvalia a efle e de Joo Ema el Eva geli a, oma do o ba e o liv o blicado e1992 ob o loCrise do marxismo e irracio alismo ps-moder o,ma ve o de adi e a o de me ado, i i lada P i e co ci cia o e ia: e i

abalhado e o co idia o da i d ia il o Rio G a de do No e, defe diMe ado em Ci cia Sociai da U ive idade Fede al do Rio G a de do No e.

Pa a Eva geli a a c ica -mode a (a o)j ificada elo fa o de qealidade ocial a a alidade a e e a ovidade i ca aze de e em ca ada oefe e cial hol ico da ociedade como... o ma i mo", como afi ma Jo Willi g

Ge ma o a Aprese ta oao liv o (Eva geli a, 1992, . 7). e a ame e e e oig ificado da chamada "c i e de a adigma": a e o i o de q e a e ecacio ali a, eali a, obje ivi a e hi o ici a o mai ficie e a a aeo icame e ma ealidade q e m do b a cialme e (Idem, . 10). A ealidade o

co em o ea foi m da do adicalme e, e a eo ia ociai fo am e moi ficie e a a o e e dime o do ovo fe me o ociai da ociedco em o ea . e e q ad o de c i e do e ame o mode o q e em co ide ada a "c i e do ma i mo", ao me mo em o em q e e b ca a e a

ma " ova" eo iza o do ocial.Em a a li e ob e a chamada "c i e do ma i mo", Eva geli a afi ma q

a a e e c ico , o eq voco b ico do ma i mo foi em co ide a q e a a ic lado a do aco ecime o da ociedade ca i ali a e a como q e a "dime

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o ol gica" de oda ociedade b g e a (Idem, . 14). Como a eo ia ma i a e imo modo ico de e a do c lo XVIII e XIX, a a li e e o ba eada

fo m la e " acio ali a " e "de e mi i a " q e o levam a i e e a de de e mi i a e meca ici a odo oce o hi ico- ocial (Idem, ibidem). Como a dfo m la e acio ali a e obje ivi a , ambm o ma i mo o o - e ma eo ia ela defa agem e e a e e co i iva e a ealidade ocial efe iva (Idem, iba im i e izada elo a o :

... o de e volvime o da ociedade co em o ea o o o cio o ola iza o c e ce e e e a b g e ia e o ole a iado, em m i o me oco adi e e l a e do de e volvime o da fo a od iva co d z

evol o ociali a, di igi a elo ole a iado. O eja, a ece idade hi

o e afi mo o de e ola do aco ecime o hi ico , c lmi a do oeleol gico da ociedade em cla e . [...] (Eva geli a, 1992, . 15)

Ao co io do ole a iado c m i a mi o hi ica, o ago izevol cio a da ociedade em di e o ao ociali mo, a o ga iza e ole ia f

aba do a do g ada ivame e a e ec iva evol cio ia. Poli icame e fo am aa defe a de efo ma ociai , leva a do ba dei a em ol da melho ia da co di evida e de abalho a ociedade ca i ali a ava ada .

Pa a o -mode o a c i e do ma i mo o o - e ag da e i e o vel ceme g cia do o osmovime o ociai da dcada de 1960 - movime o e da il,femi i a, homo e al, ecol gico, acifi a, e c. J o com a e lo o demovime o , 1968 e o o m ovo ma co hi ico, q a doo os jei o ociai e ol ico eme gi am, coloca do em eg do la o oelhomovime o o e io, com e

i dica o e a ido . O o do o ovo ao velho, a e ec iva ovidadei a a im de a m da a

[...] O co idia o a o a e de cobe o 'e q a o e a o de e od odomi a o o de e i cia co a ela', od zi do- e a ' oli iza o do ocial' 'e ilha ame o da ol ica'. A 'velha ol ica' foi b i da ela ' ova ol ie a gia de ' omada do ode ' cad co e cede l ga 'co e a o imediaco idia a de cada ela o de domi a o'. [...]

O gime o de ovo movime o ociai levo co i i o de ovjei o ol ico q e, a im, im lico a c ia o de ovo e a o ol ico

do la o i i cio al, q e e eja o ova ica ociai e ova e e eimb lica ... (Idem, . 16-17).

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Com a -mode idade, ome como o de Nie z che, F a oi L o aJacq e De ida, Gille Dele ze, Jea Ba d illa d, J ge Habe ma , Gille Li ove a a am a ovoa o ambie e i elec al, como o g a de ofe a do a ocalig a de bal a e de m ovo em o. O co cei o e a eo iza o filo fica e ocial vco fo me o a o e , ma odo q e em e e a q e e ade o ma ova e a

e mo ps-mode a,hiper -mode a,moder idade lquida. ambm a a am a e efe cia ob iga ia o ome de F ed ic Jame o e David Ha ve q e, ma e

ma i mo como efe cia de a a li e , de fo ma o ece a iame e eacaba am ade i do de modo c ico -mode idade.

Como ob e vo Pe A de o , em As Orige s da Ps-Moder idade(1999),a o o de " -mode i mo" gi , ela imei a vez, o m do hi ico, a dcad1930, com ma ge a o de a eced cia de e a a ecime o a I gla e a o o ECo a A de o q e F ede ico de O , m amigo de U am o e O ega, o o ela imei a vez, a a de c eve m efl o co e vado de o do io modeE e a o, a icame e ime co ide a - e q e o o co em o eo do co -mode idade foi i od zido o Jea -F a oi L o a d, em e liv o A Co di o Ps-Moder a, o igi alme e blicado em 1979. Ne a ob a o a o iliza o co cei o d"jogo de li g agem", de e volvido o L d ig Wi ge ei , como ca ac e ice e i cia -mode a, a im como a f agme a o e m l i lica o de ce ocom le idade da ela e ociai do jei o . Pa a L o a d a co di o -modca ac e iza- e elo fim da me a a a iva , q a do o g a de e q ema e licca am em de c di o, o mai have do ga a ia , de e cie alg ma, oi a me m"ci cia" j o ode ia e co ide ada como a fo e da ve dade (L o a d, 1987).

F i levado a m maio a of dame o4 do ema com a o ga iza o dodeba e e, o e io me e, a blica o do liv oGlobaliza o, ps-moder idade eeduca o(Lomba di, 2001). A i ema iza o de Sa felice (2001, . 3-12), a a e e liv

4 A of dame o, oi j vi ha abalha do com o ema ob e a -mode idade, a a i da efei a o Savia i, emEducao e questes da atua idade(SAVIANI, D., 1991). Pa a Savia i, aeme g cia do " " o " eo " e elacio ado ao e odo de decad cia ideol gica e c l a b g e ia, ca ac e izado ela co adi o e e o ava o ma e ial e ma e cie de e ag a o (Idem, . 23). N m q ad o ma cado ela co adi o, o a el da -mode idade de ob c ece a ado o , oi em l ga de de ve da a ociedade ca i ali a (em e e odo mo o oli a eoc a o " o delei a - e com a i fo ma iza o da ociedade, com o oce o da digi a o". A a

al e e dime o, Savia i de ma i e e a o i e e a e q a o e o a a agem da

-mode idade: "... e a e a da mode idade foi i a g ada com aq ela f a e de De ca e 'cogi o,m' ( e o, logo e i o) a e a da -mode idade a ece b i i aq ela f a e o e a o a: 'm' (digi o, logo e i o)" (Idem, . 24-25).

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o ibili o m e e dime o i ico de como e fo jo o e mo e a oblem imode i a. Sa felice elacio a a chegada do e mo -mode idade, a a i co ide a e de L o a d, ao gime o de ma ociedade -i d ial q e co hecime o como a i ci al fo a eco mica de od o, ai da q e ive e e

a legi ima e adicio ai . A im, o a o f dame al da co di o -mode e da da c edibilidade da me a- a a iva , oi a ci cia a elo - e ao ca i al, ao Ee a ve dade fico ed zida ao de em e ho, efici cia (Sa felice, 2001, . 3). Sa felice

egi a q e o liv o de L o a d foi o imei o a a a a -mode idade comumamuda a geral a co di o huma a, e do q e a i fl cia i i o m ela ivi mov lga como ma ca do -mode i mo, a o vi o elo amigo como elo i imi(Idem, . 4). Com L o a d de - e o a cio da mo e de oda a g a de a a

o adame e, e acima de do, a do ociali mo cl ico, ma ambm i cl i a edec i , o og e o il mi i a, o e i o hegelia o, a idade om ica, o aci moe o eq il b io eco mico (Idem, ibidem).

ambm Sa felice ecoloco o o icio ame o de J ge Habe ma ob e oema, ma vez q e, em 1980, com m di c o em F a kf - "Mode idade - Um o

i com le o" - o o - e m efe e cial o ema -mode idade. Sob e e e e difoi o io Habe ma q e o i o o mbi o do deba e ob e a -mode idad

e mo q e eg em:

A mode idade - m oje o i acabado e a o lo de m di c o q e ofee emb o de 1980 q a do me foi fei a e ega do P mio Ado o. E e ema,

olmico e m l iface ado, acom a ho -me em e de e e o. Na e ei a ece o do eo-e ali mo f a c , o a ec o filo fico de e ema

obje o de m i e e e blico cada vez maio - o me mo aco ece do com oco cei o-chave " -mode idade" a eq cia de ma blica o de J. F.L o a d". (Habe ma , 1990, . 11)

Re oma do L o a d e, de oi , Habe ma , a e e de Sa felice a o a aca e da -mode idade: a a- e de ma e e o ol ica dadireita, ma vez q e,ig alme e, o a a de e e o ideol gica do ca i ali mo:

O cam o co cei al, ao o co mo o ma e cie de ide idade: eideologicame e co i e e e a idia de -mode o, da ma ei a como foia mida, e a de ma fo ma o de o a, a a gio da di ei a. A democ acia libe a o a e o ho izo e i e vel da oca (dcada de 80) e o odia have

ada mai q e o ca i ali mo. O -mode o a o a e ma e e a coil e al e a iva . (Sa felice, 2001, . 5)

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A -mode idade, e do e e o ideol gica da ba e ma e ial ca i aliacaba e co i i do ma e ec iva com of da c m licidade com a l gicame cado e, oli icame e, com a di ei a; o i o q e Sa felice e lici a q e e a m fe me o e e e e e a ma c l a da globaliza o e da a ideolog

eolibe al (Idem, . 7).

================== XXXXXXXXXXXXX ==================

Ab i do a e e : (Pe o q e o imame e e im o a e me deb a amai of dame e o e ame o de doi o o a o e , ce ame e ime(de )co o do e ame o co em o eo, ma q e efe em evi a o e mmode idade e c jo e em lo emblem ico o Z gm Ba ma e Gille Li ove k

oci logo olo Z gm Ba ma (1925) foi m do i ci ai o la izado ee mo ps-moder idade, o e ido de fo ma ma da mode idade. Ao lo go da

dcada de 1990, e e a o, foi efe i do a a e e o "mode idade l q b ca do a im e e a ma ealidade amb g a, m l ifo me, e q e ele e

oma do ma cl ica ma ia a:tudo o que slido se desma cha o ar . Ba ma o o -e co hecido o a a li e da liga e e e a mode idade e o holoca o, e a

a mode idade e o co mi mo -mode o. A o de odigio a od o i elem i a de a ob a fo am blicada o B a il ( ela Jo ge Zaha Edi o ), oda de

ce o edi o ial, de e a q ai e de acam:Moder idade e Holocausto(1989),Moder idade e Ambi al cia (1991), Moder idade Lquida(2000), Amor Lquido: Sobrea Fragilidade dos La os Huma os(2003),Vidas Desperdi adas(2004),Vida Lquida(2005),Medo lquidoe Tempos lquidos(ambo blicado em 2006).5

O o o a o ob iga o iame e elacio ado em ica o fil ofo f aGille Li ove k (1944) q e a ali a em a ob a A Era do Vazio(1983) ma ociedade -mode a, eg do ele ma cada elo de i ve ime o blico, ela e da de eda g a de i i i e - mo ai , ociai e ol ica - e o ma c l a abe edomi am a ole cia, o hedo i mo, a e o aliza o do oce o de ocializa coe i cia ac fico-ldica, ma cada o a ago i mo - como viol cia co v v

5 E e ece idade de a of dame o foi ag ada ela lei a de ma e evi a de Ba ma Rele icaTempo Social , vol. 16, o. 1, So Pa lo, J e 2004. Ace o a av do eg i e li k:

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mode i mo co e vado i mo, ambie ali mo co mo de eg ado, e c. De a o a o b ca o o a ame o a a a vi e da ociedade, a do o co cehipermoder idade a a e e a q e o ho ve, de fa o, ma a com o emmode o . Seg do Li ove k , o em o a ai o "mode o ", com ma e a cede ce a ca ac e ica ica de ociedade mode a , ai como: i dividco mi mo, ica hedo i a, f agme a o do em o e do e a o.

O co cei o dehipermoder idade gi a dcada de 1970, ma a o a e ado a a e e a o mome o a al da ociedade h ma a, o q e e de com

blica o do liv oOs tempos hipermoder os(Li ove k , 2004). O e mo hi e ilizado em efe cia a ma e ace ba o do valo e c iado a mode idade q e, a

a o , ca ac e izam- e o ma c l a do e ce o, do em e mai , o de do i e o e ge e. O movime o co a e a ma ca da m da a q e oco em

i mo q a e e q izof ico, de e mi a do m em o ma cado elo efme o, o qfle ibilidade e a fl idez a a ecem como e a iva de acom a ha e a velocidade.

Ne a ociedade, do elevado m ima o cia, como hi e me cadohi e co mo, hi e e o, hi e co o... O lo de a ob a , c ja efe co am- e a i e e6, e e am a e ec iva com q e Li ove k a a a ociedaco em o ea: A Felicidade Paradoxal ; O Imprio do Efmero: a Moda e Seu Desti o

as Sociedades Moder as; A I quietude do Futuro: o tempo hiper-moder o; O Luxo Eter o: da Idade do Sagrado ao Tempo das Marcas; Metamorfoses da Cultura Liberal ; ASociedade da Decep o; A Sociedade Ps-Moralista; Os Tempos Hipermoder os; ATerceira Mulher.). Fecha do a e e .

================== XXXXXXXXXXXXX ==================

Pa a ma ca ac e iza o mai did ica ob e a -mode idade, omei JFe ei a do Sa o e eO que ps-moder idade, b ca do com i o ma e o i omai i ica, e c a do cami ho a a melho e e de e e movime oo idadeirode

o o em o e a ma iz com q e co cebe o m do (i o , a ma iz o ol gica) o ibilidade de co hecime o ob e ele ( a g o iologia):

[h :// . cielo.b / cielo. h ? id=S0103-20702004000100015& c i = ci_a e]

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http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20702004000100015&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20702004000100015&script=sci_arttext


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[...] De cob i - e h alg a o , com a Li g ica, a A o ologia, a P ica lq e, a a o homem, o h e ame o, em m do ( em me mo homem), emli g agem, em alg m de Re e e a o. Mai : a li g agem do meio decom ica o d fo ma a o ao o o m do ( efe e e, obje o), q a o ao o e ame o ( efe cia, jei o). Pa a e em alg ma coi a, jei o e obje o aambo elo ig o. A -mode idade ambm ma Semi gia, m m do e

ec iado elo ig o .[...] Na -mode idade, ma ia e e i o e e f mam em image , em d gi

m fl o acele ado. A i o o fil ofo e o chama do de de efe e cializado eal e de b a cializa o do jei o, o eja, o efe e e (a ealidade) deg ada em fa a mago ia e o jei o (o i div d o) e de a b cia a e

e e- e vazio. (Sa o , 1987, . 15)

Pa a o a o , a o o -mode a, ao co io da velha elabo afilo fica e cie fica , o ela fi a o de e q ema e ico -de e mi ado ,

a mi oec etismo,ma cado ela a cia de oda e q alq e idade, i o : mame amo fo e amb la e, lemb a do a co hecida m ica de Ra l Sei a e q e ma c

ma e ec iva abe a, l al e a fo mi a:

[...] o -mode i mo m ecle i mo, i o , mi a v ia e d cia e eob o me mo ome. Ele o em idade; abe o, l al e m da de a ec o

a amo da ec oci cia a a a a e l ica , da ociedade a a a filoI acabado, em defi i o eci a, ei o q e a melho e cabe a e o e ba e a a abe e a "co di o -mode a" - me cla de i a com ci c

i eg ado - decad cia fa al o e a cime o he i a e, ago ia o aAmbie e? E ilo? Modi mo? Cha me? Pa a do do co a e dogm ico , o mode i mo o e q a o fl a o i decid vel. (Sa o , 1987, . 19)

Co a o do- e a q ai q e da e ec iva ide ificada com a mafilo fica a ecede e q e e em o eal, a azo, o co hecime o, o ocial, eecle i mo -mode o i eali a, i acio ali a, bje ivi a, de co cio ii divid ali a, iili a, e c. Sa o o cam fla e a ca ac e ica , ma a co

elevo, como e co a a a ci a o a eg i :

[...] O -mode i mo e a ociado decad cia da g a de idia , valo ei i i e ocide ai - De , Se , Razo, Se ido, Ve dade, o alidade, Ci cS jei o, Co ci cia, P od o, E ado, Revol o, Fam lia. Pela de co filo ofia a al ma efle o ob e ma acele a o de a q eda o iili mo.de ejo de ada, mo e em vida, fal a de valo e a a agi , de c e a em m e a a a e i cia. A de co o e e de evela o q e e o demai c lo , ago a abalado , da c l a ocide al.

6 Ve , o e em lo, o ve be e biog fico do a o a biblio eca digi al abeh :// . iki edia.o g/ iki/Gille _Li ove k

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilles_Lipovetskyhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gilles_Lipovetsky


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[...] A -mode idade e o e a: ela a val a do ade o o decl io dag a de filo ofia e lica iva , do g a de e o e e a o o comc i ia i mo (e a f a alva o), o Il mi i mo (com a c e a a ec oci c

o og e o), o ma i mo (com a a o a ma ociedade com i a). Hojedi c o globai e o aliza e q a e o a aem i g m. D - e m adeil e . (Sa o , 1987, . 71-72)

Em o o i o velha co ce e de m do, de ociedade e de hi ia, a mode idade gi a em o o de m ei o - o i div d o - em a a o eco mi a, hedo i a, a ci i a. a a- e, oi , de m eo-i divid ali mo, q e Sca ac e iza como co mi a e de co a do, ca ac e ico e ico da ociedi d ial. Com ela, em- e le o co fo mi mo, com o i ema i fa do do cab

abo.

Sa o a o a q e, co a o i ema, gem ovo oblema : em l gavelho oblema ociai e do g a de e evol cio io oje o a a ol cioco a a ociedade -ca i ali a gem ma ife a e i icame e -model ga da g a de ol e , vi a do ma e o io i ema, gem em ce a alacomodado a e q e co d zem de mobiliza o e de oli iza o:

[...] m gido co a o i ema efei o b me a g e i icame e -modeO i divid ali mo e ace bado e co d zi do de mobiliza o e de oli iza da ociedade ava ada . Sa ada de i fo ma o e e vi o , a ma a comeda ma ba a a a a a coi a blica . Na cem aq i a famo a i dife e a, odi c ido de e ca o da ma a a e a ociedade ec ificada e i fo ma izada.

a colo ida a a ia f e e ao g a de oblema ociai e h ma o .[...] Ei o q e, a a e legi ima , a a e ga a i , alm da efici cia eco mica

i ema eci a ma e em ce a velho valo e e i i i e como PDemoc acia, Hi ia, Fam lia, Religio, ica do abalho, ai da q e ele ejam o im lac o . (Sa o , 1987, . 87-88).

Si e icame e, eg do Sa o , a ociedade -mode a vive em efe

ao a ado e em oje o de f o. a a- e de ma ociedade agm ica e ideologia (como e i o fo e o vel). Um m do fei o o obje o e i fo made ca vei . Em l ga de g a de l a e oje o , a efe cia elo movimefi mai ico como a libe a o e al, o femi i mo, a ed ca o e mi iva e q edo dia-a-dia. O valo e fo am ocado o modi mo , e o ideai elo i mo co idCom i o e em m i div d o i c ico, de a eza co f a, i defi ida, l al, fei

e alho q e o e f dem m odo. No dize de Sa o , o vive ago a, e

im lac o em e e c lo a a ed zi o de ejo.

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A e o i o de Sa o bem ca ac e iza o q e ve ho chama do de e ec io idadeirada -mode idade: o ovo o o o a do o q e e co ide a velho e

e ado. Em e mo filo fico , e a a da defe a do i eali mo, do i acio alibje ivi mo, do fim da hi ia; o e a a de ma co ce o, ma de m movim

ecl ico q e faz ma liq ifica o, ma mi a ge al, de v ia e d cia e e iloave o a icidade, e do o e ec iva m e ame o abe o, l al e em e mme amo fo e. o c l o agm ico do i div d o e do e e e, em efe cia ao e em oje o a a o f o. o a mi ma e ec iva a a e eme e em a

em o e ; ma como a a cia de o icio ame o ambm m a mi de o ia a- e de mai m modi mo eacio io e imobili a, e fei ame e adeq ado ao go

ma b g e ia vida elo m imo de co mo, a imada o ma od o f e a fo ma do do em m ima ac m la o.

Pe o q e o co j o de a ob e va e ob e o movime o da mode idade, o a e emame e a al a a li e de q e o ca i al m m do egido fetichismo da mercadoria; jamai fez a o e ido, como ago a, o e e dime o daideologia como eo iza o fal eado a da ela e eai , ma le ame e co e oao i e e e de ma cla e; im e io a e como a al a eo ia da alie a o ee a ecoloca a oblem ica da ema ci a o.

a a- e ademai de ma co ce o egado a da Hi ia, o q e a a ece ame mo q a do e e e de faze Hi ia. P e e de do ejei a a idia da hide e volvime o, como og e o e como i fo da azo, g a de a e do a omode o acabam faze do co o e ec iva egado a da hi o icidade, oa g me o de q e ece io elimi a o a o de e e a ca alme e a h o o do- e a de ca aliza o da hi ia (Eva geli a, 1992, . 22). A hi e ada a a i de ma ab ol a co i g cia fi al, com oacaso a mi do o o odi ige e do aco ecime o e da vida do home . O fa o e aco ecime o odevem e e ca ado em e mo de ca a e efei o, ma como e iai e im evi vee a ame e ela hi ia o e o faze q alq e e ido q e o co idia o, o amic oco mo do jei o, colocado como ce ai a a li e ob e o ocial. Como bob e va Eva geli a,

(...) Como a hi ia o em e ido, o co idia o b i i o f o co

eoc a o. O imedia o oma o l ga do media o. A evol o, a l a elo oddo E ado..., a a fo ma o mac o c ica e de milhe , b i da

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eq e a l a , ela i fi d vei a fo ma e molec la e , em cecoo de a o, em e a gia ce al ificada. (Idem, ibidem)

No l ga de ma Ci cia da Hi ia, a a- e a oma ma e cie d

o ga iza o di c iva da mem ia, como ma modalidade de di c o e de a li e di c o, da li g agem; o ai da, como e e o di c iva do jei o. Com e e dime o, a Hi ia, e fim, o a a de ma E ia.

3. Ainda sobre a ps-modernidade: apontamentos sobre

Jameson e CastoriadisPa a e a a e am lia a di c o q e fiz a e e de do o ado, vo i

ada mai q e i o, doi ca o a e e e deba e ob e a -mode idade. Em p imeil ga , o do o ado acabei dei a do de lado F ed ic Jame o e a elabo a o ob

ema. e ho q e co vi , e e a o, q e o a o m ca o a a e o q e diz edeba e ob e a -mode idade. I icio a e q i a a a do ob e o e i e cSa e, o q e o levo ao e co o da eo ia li e ia ma i a. E a m da a em di

ma i mo foi acom a hada o a c e ce e a ic la o com a chamada NoE q e da e com o movime o acifi a , leva do-o a e q i a Geo g L k c , EBloch, heodo Ado o, Wal e Be jami , He be Ma c e, Lo i Al h e e SCom e e e do a o a co cebe a c ica c l al como ma ca ac e ica

eo ia ma i a, ma e oma do a di c e do imei o e c i o de Ma Jame o , a i do de Hegel, co fl i a a ma ova fo ma de e ame o dial ico,q al o e ame o e im l io a o i io. A im, a c l a deve ia e e

a i do co cei o hegelia o decrtica ima e te, a q al a de c i o e a c ica de m e ofilo fico o c l al devem e co d zida o e io e mo , a fim de de e

a i co i cia i e a , de modo a e mi i o ava o i elec al.O e do ob e Hi ia fo am oma do a el ce al a i e e a

Jame o , a o a lei a (como co mo) q a o a e c i a (como od o) de li e io . Demo a do e i di c vel com omi o com ma lei a hegelma i mo, com a blica o deO I co scie te Poltico: a arrati a como um ato social

simblico, a mi como loga "Sem e hi o icize" (1981), o o do q e a li e a

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deve igo o ame e a ee de com de alhe a ela o e e a ci c cia him e o e e co edo.

O e do ob e a hi o icidade da a a iva o leva am a i icia a li e o -mode i mo. Em m a igo blicado em 1984, o jo al New Left Re iew, "Pmode i mo, o a l gica c l al do ca i ali mo a dio", o e io me e am li

a fo mado em liv o, i icio ma ie de a li e ob e -mode i mo de mde vi a da dial ica ideali a. E e de o "ce ici mo com ela o a me a a a iva "

m "modo de e e i cia", ma l gica c l al q e e o igi a da co di e do abi elec al im o a elo ca i ali mo a dio, co fo me defi ido o E e Ma del.

Co a o do- e ao -mode i a q e afi mavam a e a o mode idade e b cavam a ela iviza o de o a ve dade , Jame o a g me oa v ia q e e com q e e def o avam odiam e ido e e dida a co e oda ia e a mode i a. Pa a o a o , a io -mode a de odo di c

odo i dife e ciado, e l ava da colo iza o da e fe a c l al o m ovo ca i aco o a ivi a o ga izado, i o , elo ca i ali mo a dio. Re oma do a a liAdo o e Ho kheime ob e a i d ia c l al, a o de e fe me o em a dic ica ob e filo ofia, a q i e a, filme , a a iva e a e vi ai .

Pe o q e a a li e de Jame o ob e o -mode i mo b cavam icomo m movime o hi o icame e la eado. Rejei o e lici ame e q alq e omo ali a -mode idade como m fe me o c l al, co i a do a i i i c ica ima e eme e hegelia a. S a ec a em e i a o -mode i mo da agedeba e , foi e e dida o m i o como ma a ova oimplcita de alg do e o o -mode o .

Ao lo go do a o ove a, a of do e de e volve a c ica ao mode i mo - como em As Seme tes do Tempo(1994), a a ale a a biblio ecaWellek a U ive idade da Calif ia, e o e liv oO Mtodo Brecht (1998)

e o de do ega ivame e c ica q e o colocavam como m i elec al im ado e ame o -mode o. Pa a a o, e vol o ovame e a Ado o e Ho kh b ca do co ib i e a a a co o de m modelo e ico co em o eodial ica ma i a.

No q e diz e ei o ao e do -mode o , F ede ic Jame o mefe e ciado o a ob a Ps-Moder ismo(2002), a q al e me a como co e de e

movime o: aarte, A d Wa hol e apop art, o fo o eali mo e o eo-e e io i mo;

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na msica, Joh Cage, ma ambm a e e do e ilo cl ico e " o la " q e e vcom o i o e como Phili Gla e e Rile e, ambm, o k ock e a e ave";cinema, Goda d; aiteratura, William B o gh , homa P cho e I hmael Reed, de

m lado, "e o ou eau romaf a c e a ce o", do o o.Vale lemb a q e Pe A de o , ao e co vidado a a e c eve

a e e a o do liv o de Jame o , acabo e c eve do ma ob a ela q al ambmefe e ciado o deba e ob e o ema - As orige s da ps-moder idade -co i i do

a alme e ma efe cia ob iga ia a di c o ob e o ema. A de o afi mm de nism e a omado o image de m q i a (como q e e e o da g a di d ia), e q a o q e o ps-m de nism alme e omado o m q i a deimage (A de o , 1999, .105), como a elevi o, o com ado , a I e e e shoppi g ce ter.A mode idade e a ma cada ela e ce iva co fia a a azo, ag a de a a iva ica de a fo ma o ocial, e o de ejo de a lica o mec

eo ia ab a a ealidade, o i o Jame o , ci ado o A de o , ob e va q e

... e a ova m q i a odem e di i g i do velho co e f i a dfo ma i e ligada : oda o fo e de e od o e o de od o e j

o lido e c l ai o e a o. O gabi e e de m com ado dificilmei co o a o ma ife a a e e gia e ec fica da me ma ma ei a q e a fo m

ma a a o de ma chami . (A de o , 1999, .105).

O segund ca o mai a a m e a o: eci o faze m g a de e a o i e e a o q e acei a e e de do o ado ob e Co eli Ca o iadi (1922 o mim ca ac e izado como m a o vi c lado -mode idade. Ne e eleva do a io a c ica q e me fo am fei a o David Vic o -Emma el aa alme e ofe o da U ive idade Fede al de Ma o G o o do S l, e ho q e coq e oblem ico i a Ca o iadi como m i elec al -mode o. No i e cio alidade em a iq ila a co ib i o de Ca o iadi , m i elec al qme ecidame e co ide ado como m do i ci ai fil ofo f a ce e do c loa o de vol mo a ob a o mbi o da filo ofia, em e ecial, de filo ofia ol icColoca do o i go o i , e e a o, e ho q e coloc -lo comoo filsofo daauto omia, como m e ico q e, g ada ivame e, foi e de do a a o a a q i mo.

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A biog afia em o g de Ca o i di7, o coloca como fil ofo daimagi a o ocial, co-f dado do le d io g o e jo alSocialisme ou Barbarie, c ico

emi al e e ado ol ico, i i o o eve o de Maio de 1968 a F a a. eco omi a da O ga iza o a a Coo e a o e De e volvime o Eco mico (OCDE ica ali a, di i g ido ovie ologi a e c ico co cie e da e q e da i e acio

a a do o e c o de Ca o i di a a o obi io de e i e i e a8,o bi g afo David Ame C i elemb a q e, a cido em Co a i o la, a G

ecebe ma bol a de e do e m do - e a a a F a a em 1945, o de vive e d imo a a f gi da de o a o. Ai da a j ve de, a G cia, ade i J veCom i a; o m de cob i q e o "com i mo o e a o com i a a im", olevo -o a e a em co a o com o o ki a , ma logo de oi , a F a a, ome e movime o. J ame e com Cla de Lefo c io a evi aSocialisme ou Barbarieem 1949. Co eg i cidada ia f a ce a ome e o a o 1970.

Com c ica ao ma i mo eal, ao o ali a i mo ovi ico e eo iza di i i e imagi ia da ociedade, Ca o iadi e o o ma fig a i elec a

o ce io ocide al. Ca ac e iza do a aje ia do a o como m avega co bi g afo afi ma q e ele acabo avega do o odo o "ma e ": da c ica ao ma i ica li e. Ma o o o focal a perspecti a auto omistade Ca o i di , a im egi adaem e obi io:

Ca o iadi e liv o da moda i elec ai de e em o. Aq elf a ce a , como a e e e ada elo com a hei o de viagem de i e ciali mo, e ali mo, -e c ali mo, de co o mode i mo [] A li e q e o e co ive am a e a eo ia C ica AlemMa Ho kheime , heodo Ado o e He be Ma c e a chega a J geHabe ma , odo ele dema iado be evole e em a c ica do Ma i"Sovi ico". Ca o iadi e ava o i me mo e o fazia j o a m eq e o gde abalhado e e i elec ai q e e ega am a di im la o a avalia a o eq alq e q e fo e e ig o. S a evi a foi a iva d a e a l a co a a G eA glia F a ce a, o ob a e o q al Ca o iadi ca cede face a e" e cei o-m di a", em ofe ece "a oio c ico" ao di ado e "de e q e da"

E a lida e i de e de e cla ivid cia e ad zi m eco hecime a a ele e e g o e foi e a chave a a a fo ma o de ma e q e da adical com i a a F a a do -g e a. o c ico de i me mo, como do demCa o iadi ca e cio a a co vic e o e ido de q e a ge e com o a gove a a ia vida e i i i a a oge o em chefe , ge

7 Biog afia di o vel o Web i e Co eli Ca o iadi , I :

h :// .cha le e afo e. o.b /ca o iadi / elcome.h ml, ace ada em 18 de e emb o de 2008.8 O lo go ob io de Ca o iadi foi e c i o o David Ame C i e e co a- e aceh :// .ago ai e a io al.o g/i de .h ml, ace ado em 18 de e emb o de 2008.

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http://www.charlespennaforte.pro.br/castoriadis/welcome.htmlhttp://www.agorainternational.org/index.htmlhttp://www.charlespennaforte.pro.br/castoriadis/welcome.htmlhttp://www.agorainternational.org/index.html


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ol ico ofi io ai , l de e de a ido, ad e , e eciali a , e a e a No havia oi "De q e f aca ava" em l ga da a cia de De , em "Razoda Hi ia", em " oce o dial ico i evi vei " q e ga a i em o iq e alva em e oa da lo c a q e ela havia c iado o da agdia. (C1997, [ . .])9

Afi ma o bi g afo, em e o digi al di o vel o i e oficial do fil ofo, qele a o o l imo 30 a o da vida evi a do e e o blicado emSocialisme ou Barbarie, e q e foi a a i de e l imo e aio a evi a q e de e volve ma oco ce o da hi ia como c ia o do imagi io adical, i ed vel a q alq e ede e mi ado, q e e e eja a al, acio al o divi o. Na ob a I stitui o imagi riada sociedade e em E cruzilhadas do labiri to, Ca o iadi elabo o a efle ee a di do a idia ge mi al de "a o-ge o o e ia", a o a do a a a e i

m " oje o de a o omia" q e, eg do ele, gi a G cia a iga e co i a a e e e. Pa a ele, a ve dadei a o o i o o "o i div d o co a a ociedade", med ela "i e bje ividade", ma a psique ve a ociedade como lo m ame ei ed vei , oi a mo ada q ica o igi al o ode od zi , o i me

ig ifica e ociai (Idem, ibidem).Ao c ia " ig ifica e do imagi io ocial", q e o o ded vei d

eleme o o fo a acio ai o eai , cada ociedade e i i i a i me ma, me mo aiba o e faze do e q e, a maio ia do ca o , im ede a i me ma, o mei

he e omo , do eco hecime o de a ia a o-i i i o. Se co cei"imagi io adical ocial i i i e", ba eado a di i o e e " ociedade i i" ociedade i i da", q e e i fe em m ame e, om e im l a eame e cf cio ali mo e o e ali mo, ao me mo em o em q e fo ece a chave a ae e dime oirracio alistae a ti-realistado modo de e do hi ico- ocial como ma

idade q e e a o-i i i e e a o- a fo ma e q e o e dei a ed zi ao biol gico o q ico.

e ho q e co vi , oi , q e Ca o iadi acabo e do m c ico co dda -mode idade, ma q e ambm echa o a mode idade. S a a oma e em lo de e o icio ame o com ela o ao a o, ci o como emblem icoe e dime o q e e e o em e e o A oca do co fo mi mo ge e aliz blicado em As e cruzilhadas do labiri to, III: O mu do fragme tado, o q al a a do

ob e a me amo fo e do em o, a im e o icio o :

9 Ace ei o ob io di o vel em e a hol e fiz a ad o da a age ci ada .

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oda de ig a o co ve cio al; da me ma fo ma, o di a a e do e mo -mode o evide e. Ob e va- e, o m, com me o f eq cia q e e de m de ivado. Se do j o io e mo mode o i feliz, a i adeq a o de -mode o i ha de a a ece ece a iame e com o em o. [...] Um echamado mode o ode e a q e a Hi ia a i gi o e fim, e q e oh ma o vive o, da em dia e m e e e e o.

O e mo mode o e ime ma a i de of dame e a o(oego)c ica. [...] O com o e e imagi io (e co cie e de i) do e mo im licaa oca ac e iza o da mode idade, como abe a i defi ida com ela o af o... Ele e am o a igo , omo o mode o . [...] (Ca o iadi , 19915)

A im e o icio a do com ela o mode idade e -mode idade, eq cia do e o, Ca o iadi i e iza e o icio ame o q a o Hi ia. P

a Hi ia e a e iodiza o, e e de q e a melho ma ei a o a o e oe l ci o q a o o vel, e dodois e io e o o : cada e odo ma ca ela e ecificidade de a ig ifica e imagi ia e ela ig ifica o de e ojea o omia ocial e i divid al (Ca o iadi , 1992, . 18).

Com ba e e e doi e o o , a a i da a com a Idade M a a aq ilo q e chamam de mode o, o e ma e iodiza o da Hi ia em e odo : 1) eme g cia do Ocide e - c. XII ao come o do c. XVIII; 2) oca c

a o omia e ca i ali mo - c. XIII a meado do c. XX; 3) e a o o co fo mi m a i de 1950 (Idem, . 18-23).

Sob e e e em o de co fo mi mo, co ide ado como ma evol co j al de c o- azo, a a li e de m e imi mo a g ia e q a e ec iva a a o movime o ociai e a a a o ibilidade de a fo ma oa o omi mo evela o a a - e de ma e ec iva ideali a, ma ambm of do imobili mo. Alg ma a age e e am o o icio ame o do a o :

[...] A e a o o co fo mi mo. A d a g e a m diai , a eme g cia o ali a i mo, a de ocada do movime o o e io (ao me mo em o co eq

e co di o da evol o ca a fica a a o le i i mo/e ali i mo), o decl io mi ologia do og e o ma cam a e ada da ociedade ocide ai ma efa e.... ca ac e iza- e ob e do ela eva e c cia do co fli o ocial, ol icoideol gico... e o c e ce e da iva iza o, da de oli iza o e doi divid ali mo, a ociedade co em o ea . Um g ave i omaco comi 6a e a a ofia com le a da imagi a o ol ica. A a e iza i elec al do ociali a , bem como do co e vado e a e o iza e.

i a o... de decad cia ma ife a a c ia o e i i al. [...]

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Co cl i afi ma do a ece idade de e gime o do oje o de a o omo q e e ige ova a i de h ma a e ovo obje ivo ol ico , ma o i ai di o oco a o e q a o o a o (Idem, . 26).

E e o o o de chegada de Ca o iadi . Se o icio ame o a e ioco do a a i da o o i o b oc a iza o da evol o ovi ica, ao come ali i a e ao chamado ociali a efo mi a , emblem icame e e oCa o iadi o e e o Sob e o co edo do ociali mo, blicado emSocialisme ou Barbrie o. 17, de j lho de 1955. Se e c o de om ime o mili a e com ocom i mo b oc ico e o efo mi mo fo am a im e lici ado :

Como m i o o o mili a e de va g a da, come amo o coq e a g a de o ga iza e "o e ia " o o em mai ma ol ica ma

evol cio ia o o e e e am mai o i e e e do ole io . O mchega a e a co cl o co f o a do a a o de a o ga iza e (" ociali

efo mi a o "com i a " e ali i a ) com a a ia eo ia. V o di o " ociali a " a ici a em de gove o b g e e , e e ce em a ivame

e e o de g eve o de movime o do ovo da col ia , e em cam eedefe a da ia ca i ali a, e a e q ece em a efe cia a m egime ocial[...] O abalhado co cie e faz a me ma co a a e ao vel de e e i cia de cla e; v o ociali a e vida em e e fo o a a mode

eivi dica e de a cla e e a a o a im o vel q alq e a o eficaz via a i faz-lo , a a b i i a g eve o co ve a e com o a o aE ado; v o e ali i a o a oibi em igo o ame e a g eve (como de 11947) e e a em ed zi-la me mo ela viol cia o faz-la abo ai idio ame e, o a q e e em im o b alme e a g eve ao o e io qde ejam faz-la, oi e cebem q e ela alheia a e i e e e (como em 19511952, com a g eve "a iame ica a "). Fo a da f b ica, o abalhado v ambo ociali a e o com i a a ici a em de gove o ca i ali a , em q

e l e alg ma modifica o em a co di o; e ele o v e a ocia em, a o e1936 q a o em 1945, q a do a cla e q e agi e o egime e em i ade e e ado a, a a i e om e o movime o e alva e e egime, oclamq e eci o abe e ce a ma g eve", q e eci o " od zi imei

eivi dica de oi ". (Ca o iadi , j lho de 1955, [ . .])

Pa a Ca o iadi e a o o i o ao com i a e ali i a e ao ocefo mi a , i ha co eq cia a a o mili a e q e q e iam e ma e a va

b i i o velho programa da re olu o socialista -a egado im le supresso da propriedade pri ada, a acio aliza o dos meios de produ o e a pla ifica o ela gesto operria da eco omia e do poder (Idem, ibidem)

[...] o og ama da evol o ociali a o ode e o o e o o da geo e ia. Ge o o e ia do ode , o eja, ode do o ga i mo a omo

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ma a ( ovie e o Co elho ); ge o o e ia da eco omia, o eja, di e o od o elo od o e , o ga izado ambm em o ga i mo do i o ovi[...] A evol o ole ia ealiza e og ama hi ico a medida em q e

e i cli a, de de o i cio, a imi al divi o, elimi a do oda cla e di igecole iviza do, mai e a ame e, ocializa do, i eg alme e, a f e de di e[...] o a- e de de logo evide e q e a ealiza o do ociali mo o m a ido o

ma b oc acia q alq e em ome do ole a iado m ab do... (Ca o iad j lho de 1955, [ . .])

A defe a de m og ama evol cio io calcado a ge o o e ia, co cebicomo e cl ivame e a omo e i de e de e de odo e q alq e ode e eo e a iado, como o a ido o a b oc acia, e e e c i o de 1955, foi omado como f dame a o ma ia a, ma vez q e foi Ma o a o da cleb e fo m la o egq al "a ema ci a o do abalhado e e ob a do io abalhado e " ibidem). Po i o defe dia a ece idade de leva e e oje ototalme te a srio,e ai dodeleas implica es ao mesmo tempo tericas e prticas(Idem, ibidem).

Pa a Ca o iadi m i a e am a dific ldade a a q e o abalhado e omove em a evol o, a mi do o alme e a ge o da cole i

Pa a demo a e e e e e dime o, a eve a q e Ma i ha co ci cia do a im egi a do e e e dime o:

Ma e ava bem co cie e do oblema: a ec a do ociali mo" ico" e a f a e " ma i icia iva ica vale mai do q e ma dzia d og ama " ad ziam eci ame e a de co fia a em ela o ol"liv e ca ", em e afa ada elo de e volvime o vivo da hi ia. (Ideibidem)

Na eq cia do e o, Ca o iadi a a a afi ma q e ambm e i ia g ave ambigidade o ma i mo a he a a ideol gica b g e a o adicio al. E

eve im o a e a el hi ico im o do de fo a a a de o a i fl cia b g e a

do movime o ole io. Sob e o a o, afi mo q e:

[...] odavia, e ma ece o ma i mo ma a e im o a e (q e foi c e ce a a o ma i a da ge a e eg i e ) de he a a ideol gica b g e" adicio al". Ne a medida, e i e ma ambigidade o ma i mo e icoambigidade q e eve m a el hi ico im o a e; o e i e mdioi fl cia da ociedade de e lo a o de e e ce - e de de o a a fo a obmovime o ole io. (Idem, ibidem)

Pa a e em lifica oma o oblema da em e a o do abalho e q e e co o ma ol o a i fa ia em Ma e, o co eq cia, ambm a URS

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co cl o q e Dia e de m oblema legado ela oca b g e a, acioci a- e com b g . Se e e dime o q e Uma ociedade em e lo a o co ceb vel... ge o da od o o e ive mai localizada ma ca ego ia ocial, o eja, e a divestrutural da ociedade em di ige e e e ec a e fo abolida (Idem, ibidem). Dideco e e e e dime o ob e a evol o, colocado o eg i e e mo :

Se j lgamo q e a a efa e e cial da evol o ma a efa ega iva, aaboli o da o iedade ivada - q e ode, efe ivame e, e ealizada o dec e-, odemo e a a evol o como q e ce ada ob e a " omada do ode ", logcomo m mome o (q e ode d a alg dia e e , a igo , eg ido de algme e o a o de g e a civil) o q al o o e io , oma do o ode , e ode di ei o e de fa o o o ie io da f b ica . E, e e ca o, e emo leefe ivame e a da ma im o cia ca i al " omada do ode " e a m o ga i

co do e cl ivame e a a e e fim. [...]De fa o, a im q e e a am a coi a d a e a evol o b g e[...]

No e i e e h ma ela o e e e e oce o e o oce o evol o ociali a. E a o ma im le ega o de ce o a ec o da o

q e a ecede ; ela e e cialme e o i iva.Deve co i e egime - o co i f b ica , ma co i

ela e de od o, da q ai o de e volvime o do ca i ali mo fo ece a e e o i e . (Idem, ibidem)

A co o de ova ela e a evol o deve aba ca o co j o

ela e , ma o ela e od o da e cia da ela e de domi a o, ejam ia f b ica b g e a, a fam lia a ia cal, a edagogia adicio al e a o i ia

c l a a i oc ica, ma a de i o do ode do e lo ado e e a co ode da ma a :

O obje ivo de a co ide a e o ome e de aca o mome o ide idade da e cia da ela e de domi a o, q e e a e i em a f bca i ali a, a fam lia a ia cal o a edagogia a o i ia e a c l

a i oc ica. a i ala q e a evol o ociali a deve ece a iame e o co j o de e dom io , e i o o m f o im evi vel e " o ac ma de de o i cio. ce o q e ela deve come a de ma de e mi ada ma ei a, q

o ode e o a e o a de i o do ode do e lo ado e elo odema a a mada e a i a a o da ge o o e ia da od o. Ma a evodeve imedia ame e e dedica eco o da o a a ividade ociai e a de mo e. (Idem, ibidem)

Ne e e c i o, a e ec iva a o omi a o im licava m om ime o cma i mo e, m i o me o , com ma e ec iva evol cio ia adical. Ca o

ma eve a e ec iva a o omi a e evol cio ia, ma e o icio ame o com

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ao ma i mo foi e al e a do, a o e om ime o com e a co ce o. Foi e e o q e e lici ei a mi ha e e de do o ado, o ca lo imei o e egf dame ado o e l ado da e q i a de Eva geli a (1992), q e o i c

abalho blicado elo ovidadei o o a o 1980 e a dcada eg i e, o cma i mo b ca am em Ca o iadi , a a g me a o i ci al (o m i o) def dame a o e ica de comba e ao ma i mo.

Com ela o o i o de Ca o iadi em ela o ao ma i mo, defe de q e"edif cio e ico do ma i mo i e vel" e a "i eligibilidade q e ele fo ecf cio ame o da ociedade limi ada e em l ima i cia falacio a" e, me mo"m ica" (Ca o iadi , 1985, . 76). Pa a o a o , em A expe inci d m iment

pe i ,o ma i mo

... o ode e efe ivame e, do ava e, mai do q e ideologia o e ido fo ee e o, i voca o de e idade fic cia , co e e do- acio a i c io ab a o q e, co c e ame e, j ificam e e cob em ma icahi ica. (Ca o iadi , 1985, . 76 e 77).

Re oma do o a g me o c ico em ela o ao com i mo b oc icoi ca acidade de e e de a a fo ma e e ai da ociedade, bem com

acom a ha a l a evol cio ia da ma a , vi c la e a c ica ao ma i a a ele, e o a ado eve alg ma ide ifica o com movime o evol cioa alme e ele i dife e e e, " a maio ia do ca o , -lhe o e cial o abe amho il" (Ca o iadi , 1985, . 77). Pa a Ca o iadi o i ci al oblema do mae co a- e a a eo ia da cla e ociai , oi , o a e de ca i ali mo ava

e d cia do ole a iado de " e o a ma 'camada' ocial me icame e mi o iq e o mai e ma ife a como ma cla e ocial. Po e a azo, a eo ia da evol

ole ia " evelo - e ma ab a o acio ali a", o o q e e ba eo a ce acla e o e ia o oce o de a fo ma o ocial; a a ele "o ole a iado de acomo jei o evol cio io ivilegiado e a "l a co a o i ema i i dq a i a iva o q ali a ivame e, em mai em me o im o a e do q e a de ocamada ociai " (Idem, . 19). Ba eado e e a g me o, Ca o iadi defe de q eco ce o de m jei o evol cio io deve da l ga a ma ' ova' fo ma de e a

a fo ma e ociai ", o mai ba eada a eo ia da cla e ociai como

cole ivo f dame ai a e od o o a fo ma o ocial, ma "a a i l alidade de jei o ociai ig alme e im o a e " (Idem, ibidem).

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Pa a Ca o iadi a aiz do vi "de e mi i a" e " acio ali a" do e amma i a e em a dime o o ol gica. Se a q e o e em e "com ee de

ob e o ole a iado e a hi ia", eci o liv a - e "de e e q ema o ol gdomi am o e ame o he dado (e e l imo ebe o, o ma i mo)" e b ca

ig ifica e ova q e eme gem a/e a av da a ividade de a ca ego ia oc(Ca o iadi , 1985, . 54).

Ma em vi a da ob e va e de Ca o iadi , go a ia de q e io a : ocoloca o l ga de Ma e da Revol o? Ca o iadi , e a o omi mo e a a

ob e o co fo mi mo? No me o o de vi a, a a li e ca o iadia a de m e ima g ia e, com m f dame o ideali a e evelado a de m of do imobili mo.

e q e e e cami ho ca az de co d zi ao a o omi mo o a m ociali mde b oc a izado e em E ado? Acho o co ov vel, oi o de com omi o a cia e efl o de movime o ocial e ol ico o co d zem a fo ma o, mco e vado i mo. Ma e e e ca i ali mo me g lha oda a ociedade, cada vez made i o e a ba b ie (Lomba di, 2006). No q e o e de a mi ha e ec iva li e, o i o me mo e e do q e o i e io da ela e m dializada q e ee co am o movime o de a fo ma o; o me mo e ido, o a ba b ie,mas arevo uo, q e e amad ece do ao o o olho . Nada de a o omi mo e i divid ali mo, em l ga de fica o aga dea do ma i divid alidade vazia e ab a a, emo q e oma a o ma e ec iva ocial q e, em e e ega ba b ie, ma e ha ace a ma chama ol da co o cole iva de m m do mai j o e ig ali io (Idem, . 91-91).

Uma ob e va o ao fi al de e i em e faz ece ia: eo icame e aJame o q a o Ca o iadi o e e q ad am ca ac e i icame e o efe e ciaimode idade q e e ho c i icado. E e a o, e o q e ele ambm o ava

eo icame e, j q e acabam e do a do ma vi o ideali a, e a me mo imobili

i com a vel com ma e ec iva a fo mado a da ociedade ca i ali a a a oma ociedade com dife e a of da e e a cla e ociai , a a ma ociedad

cla e e ig ali ia.

4. Marx morreu! Viva Marx!

No dif cil e cebe , elo o icio ame o a ali ado , q e o alco ece a a a e lo o co ia ao e ame o mode o e i ci alme e co a o ma

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e ava a mado e olidificado h alg m em o. A chamada "fal cia do ociali mo ealada mai fez, o a o, q eapare teme tee ca ca a a o a a a a ag diza o.

A im, a ilha da c i e do ociali mo e do ala deame o de a fal cia o mo e, mge e a o a decla a o ma i mo como l a a ado e Ma como "cacho o mo o o de vi a da di ei a, q e e alda a a li e e e oje o ol ico em oa li e e ico-me odol gica, e fei ame e i elig vel a dec e a o da moma i mo, e, o i o me mo, em me ece e a ali ada.

Ma a a ologia da mo e do ma i mo o vem ome e do bloco co e vado oi m i a ge e q e e co ide a o co ide ada como e do m e fil og ede e q e da, como e vi a e io me e, ambm em e dido a e-afi ma a mo e do , a melho da hi e e , em defe dido a ece idade de evi o do e oma i mo. Pa a a a di o, em mi ha e e (Lomba di, 1993) fiz m ma eame o i ci ai o icio ame o ece e de e deba e o B a il, e q e i dica qagl i a am em o o de e d cia : a) de dec e a o da mo e do ma i moim a -lhe oblema q e e igem ma evi o o , ai da, c) de co ide a q e o mae l a a ado e do ece io, o a o, a b ca de ovo cami ho .

Pa a alm da c ica a ai , demo ei q e a a al dec e a o da achamada "c i e do ma i mo" m ome e aapar ciade m deba e ece e, mo ivada o ma fo ma a-hi ica em co ide a e a oblem ica e ela vi c la o de

o a "c i e do ma i mo" com a c i e do chamado " ociali mo ealme e e iMa e e ambm o m a o " ovo", co fo me b q ei demo a , e eq e a "c i e do ma i mo" o a a de mai ma e e o ideol gica da mi ifica ac m la o elo a ologe a do ca i al.

Ao co io do q e o a al deba e ode leva a o , a co e a oma i mo e a co fo ma o de e d cia dive a em e i e io , muito antiga e

emo a ao em o de Ma e E gel . No odia e dife e e: o io oce od o da co ce o ma e iali a dial ica da hi ia, ma cado ela co f o a oe ela i e cio al e a o da filo ofia cl ica alem, do oje o e li e a a ociada eco omia ol ica i gle a, delimi avam o i me mouma polmica aberta com essascorre tes e com seus pri cipais represe ta tes. A ob a oda de Ma e E gel evide e

e e e ido e, a a aq ele q e q i e em a of da , ve i ci alme e: A Ideologia Alem ; Ma uscritos Eco micos e Filosficos; Gru drisse; O Capital ...; A ti-Dhri g ; Do

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Socialismo Utpico ao Socialismo Cie tficoe Ludwig Feuerbach e o Fim da FilosofiaClssica

reflexÕes sobre educaÇÃo e ensino na obra de marx e engels

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