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Redação CFO Redação

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RedaçãoCFO

Red

açã

o

Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. R

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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sócio-cultural.

Re

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ção

CF

O

a) Somente serão corrigidas a(s) Redação(ões) dos candidatos que atingirem 50% das questões da Prova Escrita e que não zerar(em) em nenhuma disciplina, conforme item 7.7.2.1.

b) A redação será corrigida por 02 (dois) professor(es) corretor(es) independente(s), sendo atribuída nota de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,00 (dez vírgula zero) de forma individual e sigilosa, ou seja, de tal modo que um professor corretor não tenha conhecimento da nota atribuída pelo outro. D

a C

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o

c) A nota da redação será igual à média aritmética das notas dos dois professores corretores.

d) Quando as notas atribuídas pelos dois corretores apresentar uma diferença de 03 (três) ou mais pontos entre a nota atribuída pelo primeiro corretor e o segundo, será realizada uma terceira correção por professor corretor diferente. Neste caso, a nota da redação será a média aritmética das duas notas mais próxima(s).

Da

Co

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ção

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ção

e) A correção da redação será considerada nos

planos do conteúdo e da expressão escrita quanto à

(ao):

I - adequação ao tema proposto;

II - modalidade escrita na variedade padrão;

III - vocabulário;

IV - coerência e coesão;

V - nível de informação e de argumentação.

Da

Co

rre

ção

da

Re

da

ção

f) Somente serão avaliadas as redações transcritas para folha de redação personalizada conforme especificações contidas no item 7.12.4. As redações escritas a lápis e as redações escritas na folha de rascunho não serão consideradas.

Da

Co

rre

ção

da

Re

da

ção

g) A redação deve ser resultado da produção e criatividade do candidato.

h) Será atribuída nota zero à redação:

I - com fuga total do tema;

II - resultante de plágio;

III - escrita em versos;

IV - com identificação do nome, assinatura ou apelido do candidato;

V - que não apresentar, no mínimo, 20 linhas;

VI - que fugir às orientações dadas no caderno de prova; e

VII - Sem título.

Da

Co

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ção

da

Re

da

ção

Redação Dissertativa

Este tipo de texto consiste na defesa de uma ideia por meio de argumentos e explicações. Seu objetivo central reside na formação de opinião do leitor, ou seja, caracteriza-se por tentar convencer ou persuadir o interlocutor da mensagem, portanto argumentativo.

Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

Como Estudar para a Prova de Redação?

Redija seu texto de maneira organizada.

1) Depois de ler atentamente o texto-base e analisar o tema, planeje seu texto antes de qualquer coisa, pense nas possibilidades de argumentos, só escolha aquele a respeito do qual você possa realmente discorrer. Às vezes, a ideia parece excelente, mas, só depois, você descobre que não consegue dissertar sobre aquilo. Não esqueça: a sua ideia tem que “dar pano para manga”. Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

2) Inicie sua redação elaborando a introdução. Nela, exponha sua tese (ponto de vista) e dois ou três argumentos que vão sustentá-la, apenas os apresente, não os desenvolva. A função da introdução é apresentar ao leitor as ideias principais que formam o seu texto.

Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

3) A introdução é o ponto de partida. A tese apresentada na introdução e a ordem que você usou devem ser seguidas à risca no desenvolvimento. JAMAIS inicie o desenvolvimento sem que a introdução esteja concluída. Ela é a linha-mestra do seu raciocínio, ou seja, ela vai direcionar a sua abordagem.

Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

4) Atenção ao que foi solicitado, você deve contemplar todos os aspectos referidos na proposta. Caso isso não aconteça, há a possibilidade de tangenciar o tema, ou seja, você abordar parcialmente o tema proposto. Isso pode causar um desconto de 50% do valor da sua nota final.

Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

5) O primeiro parágrafo do desenvolvimento deve conter o primeiro argumento selecionado na introdução. Para ter certeza de que você não vai fugir ao tema, apresente o tópico frasal que se relaciona ao argumento escolhido e o desenvolva.

Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

6) O segundo parágrafo de desenvolvimento deve ser estruturado da mesma forma que o primeiro. Não se esqueça de que seus argumentos devem ser consistentes, a fim de conferir maior credibilidade à sua argumentação.

7) Na conclusão, você deve retomar a tese para reforçar o seu posicionamento. Você deveapresentar uma proposta de intervenção. Re

da

ção

Dis

sert

ati

va

Procure colocar as palavras-chave do tema na introdução para que a banca perceba que você não está fugindo ao tema. Para isso, use paráfrase, sinônimos. A introdução tem uma função contextualizadora, é importante mostrar a importância daquele tema no mundo e a relevância de ele estar sendo discutido. E o mais importante: não se esqueça de apresentar seu ponto de vista, de construir sua tese.

Intr

od

uçã

o

O desenvolvimento da redação é a discussão dos argumentos apresentados na introdução. Em cada parágrafo, escreve-se sobre um, e somente um, argumento. Portanto, serão no mínimo dois e no máximo três parágrafos de desenvolvimento, organizados de forma coesa, clara e objetiva. O número de parágrafos depende do número de linhas solicitado pela banca.

O parágrafo padrão do desenvolvimento deve ser composto de duas partes: o tópico frasal e a ampliação desse tópico.

De

sen

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lvim

en

to

É o período que contém a síntese da ideia a ser desenvolvida.

O desrespeito que o ambiente vem sofrendo ao longo do tempo atinge hoje um estágio assustador. O solo esta enfraquecendo pelos defensivos agrícolas, o ar perdeu a pureza em razão das fortes emissões de gases poluentes, e as águas tornaram-se escoadouro dos mais diversos tipos de dejetos. Não há consciência a respeito da preservação ambiental, e as indústrias, cada vez mais desenvolvidas, agridem o planeta de tal forma, que talvez a recuperação se torne extremamente dispendiosa e prolongada.

pic

oF

rasa

l

Desse modo, é necessário que a população individual ou coletivamente, reveja seus procedimentos em relação ao uso e à preservação dos bens naturais. Pequenos gestos pessoais, como separar o lixo orgânico do inorgânico, somados aos mais amplos – como controlar a emissão de elementos industriais danosos à atmosfera –cessariam o processo desenfreado da poluição. Também se faz urgente a rigorosa aplicação das leis exigentes, que coíbem tais práticas, bem como a fiscalização efetiva de seu cumprimento.

pic

oF

rasa

l

Uma boa redação tem entre quatro e cinco parágrafos: um de introdução, dois ou três de desenvolvimento e um de conclusão. É exatamente sobre o último que vamos conversar.

Depois de ter ficado um tempão preparando a introdução, mais um tempo enorme no desenvolvimento, você já não aguenta mais aquela redação e ainda tem que fazer a conclusão; então, resolve escrever qualquer coisa para se livrar. Esse é um dos grandes erros nas redações.

Co

ncl

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o

O parágrafo da conclusão é tão importante quanto qualquer outro. Deve ser elaborado com muito cuidado e atenção. Se você não fechar “com chave de ouro” o seu texto, com certeza sua nota não será boa.

Co

ncl

usã

o

Falhas na Argumentação

Generalização (nada é verdade absoluta).

Consiste na ampliação de dados que não são absolutos, em decorrência da indeterminação ou impressão.

Exemplo: Não se pode afirmar que todos são corruptos ou sonegadores de impostos porque alguns são. Afirmações como essas aparecem diariamente em jornais e revistas como justificativas para atos injustificáveis.F

alh

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Arg

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o

Não seja extremista ou radical

Por serem mais agressivos em seu temperamento, certos candidatos, quando chamados a desenvolver uma redação sobre um tema polêmico como política, religião, moral, esporte, passam a definições ou argumentações violentas e comprometedoras.

Fa

lha

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me

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ção

Guarde bem isto: Não é fácil utilizar o verbo SER.

Se um candidato escreve: "Os governantes são omissos e inoperantes na resolução dos problemas de nossa cidade", está fixando uma posição de agressão a todos os governantes da cidade. É gravíssima a GENERALIZAÇÃO sem provas. Seja mais equilibrado na abordagem do tema, não se deixando levar por atitudes irascíveis.

Fa

lha

sn

aA

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ção

A humildade exagerada empobrece a redação.

Se diante de um tema você escrever: "Não me julgo suficientemente culto para opinar, porém, vou arriscar algumas ideias..." estará colaborando com a avaliação negativa do conteúdo de sua redação.

Assim como o excesso de humildade influencia negativamente, o excesso de nacionalidade, ufanismo, religiosidade pode resultar ridículo aos olhos do corretor da redação.

Fa

lha

sn

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me

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ção

Assim como o excesso de humildade influencia negativamente, o excesso de nacionalidade, ufanismo, religiosidade pode resultar ridículo aos olhos do corretor da redação.

Fa

lha

sn

aA

rgu

me

nta

ção

O Desvio Da Argumentação

O autor toma um argumento secundário, por exemplo, e se distancia da discussão inicial; ou então, concentra-se em apenas um aspecto do tema e esquece a sua amplitude (toma a parte pelo todo).

Fa

lha

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ção

Argumentação Desconexa

Acontece quando o autor tem muitas ideias ou informações sobre o tema e não consegue encadeá-las. Ele também pode ter dificuldade para estruturar suas ideias e definir uma linha lógica de raciocínio.

Fa

lha

sn

aA

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me

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ção

Repetição de Ideias (Ausência de progressão)

Por vezes, o candidato vê-se vazio de ideias. Após titânico esforço mental, aparecem-lhes algumas, surradas e insuficientes para preencher as linhas exigidas... Que faz ele? Recurso muito usado é escrever em letras bem maiores ou deixar espaços grandes entre as palavras. F

alh

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na

Arg

um

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taçã

o

Nada disso, porém, passará despercebido ao corretor...

Estratégia mais comum é a repetição de ideias ou a insistência em pormenores de mesmo importância, anteriormente expressos. Esses recursos são condenáveis. Não passam de maneira veladas de disfarçar a incapacidade para enfrentar o tema.

Fa

lha

sn

aA

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ção

Contradição

Consiste na ausência de compatibilidade entre termos e proposições; não pode haver algo falso e verdadeiro simultaneamente; entre branco e não-branco, entre racional e não-racional, não há meio termo, os conceitos não se coadunam.

Fa

lha

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aA

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ção

Equívoco

Pode ser de vários níveis. Tomar uma palavra em sentidos diversos. Daí o cuidado prévio em se estabelecer o significado dos termos. Há palavras que se prestam a várias interpretações. Há outras cujo significado preciso pode não ser o adequado.

(In)Precisão

Certifique-se de significado correto das palavras quevai utilizar em determinado período e verifique se existeadequação desse significado com as ideias expostas. Avulgaridade de termos ou impropriedade de sentidoempobrecem bastante o texto.

Fa

lha

sn

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nta

ção

Veja alguns exemplos deploráveis:

"É impossível conhecer os antepassados dos candidatos..." (o aluno queria dizer os "antecedentes")

"Urgem campanhas no sentido de exterminar os analfabetos" (o aluno queria dizer, naturalmente, "exterminar o analfabetismo")

Fa

lha

sn

aA

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nta

ção

"Estou convincente de que..." (o termo próprio é "convencido")

"Através das estradas, o homem transporta suas necessidades..." (o termo envolve duplo sentido)

"Era um tapete de alta valorização..." (o aluno queria dizer, "de alto valor".) Algo essencial para que o seu trabalho seja bom diz respeito aos dados em que se apoia sua argumentação. Eles devem ser corretos, nunca inventados ou meramente supostos. F

alh

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Falta de concisão

"A infância, ou melhor, as crianças abandonadas nas ruas revoltam qualquer pessoa que as vê andando na cidade".

Erro Comum: Pouca Análise, Muita Descrição

Uma argumentação predominantemente descritiva deixa a dissertação pouco analítica, pouco investigativa.

Fa

lha

sn

aA

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ção

Análise De Redações Com Problemas

Horário político obrigatório: bom para quem?

O horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio é um recurso obrigatório garantido pela lei brasileira para que todos os candidatos possam ser vistos e ouvidos pelos eleitores. Pesquisa do DataFolha, realizada em São Paulo em agosto passado, mostra que 64% da população do estado acha necessária a manutenção da propaganda gratuita. Por outro lado, essa imposição desagrada muita gente, pois o horário eleitoral entra no ar em rede aberta, impedindo o cidadão de optar se quer ou não assistir a isso.

Te

ma

1

Alguns ainda alegam que a propaganda gratuita não ajuda em nada, pois, além de o tempo ser muito curto para se conhecer o candidato e suas propostas, há partidos que o utilizam sem seriedade, induzindo o público a votar de modo inconsequente. Há também a distribuição desproporcional do tempo entre os candidatos da eleição majoritária e das proporcionais. O que você pensa disso? O que propõe para que esse horário seja mais útil para a população?

Te

ma

1

Horário político e bom só para os políticos poucos sabem mais quem paga esse horário e o povo , o nome horário político gratuito é só gratuito para os partidos que deixa muito a desejar. Há pouco tempo para os partidos não dá para tirar conclusões exatas dos candidatos. A TV aberta é obrigada a passar a propaganda, assim não deixa opção para a população que fica brigada ver a propaganda o que é muito ruim. Ainda se horário gratuito ajudasse mais o que acontece e que os partidos tem muito pouco tempo e não são claras as suas propostas.

Mo

de

lo1

As opções para prefeito são impostas para o povo de uma forma muito clara na qual o prefeito que tem mais chance de ser eleito é o candidato que tem mais tempo na TV, desta forma eles estão impondo ainda mais a população a votar no prefeito em que a maioria vai votar. Isso é ruim, porque nem sempre o candidato que esta na frente nas pesquisa é o melhor candidato, o tempo deveria ser de forma igual a todos os candidatos, o que seria justo para os candidatos e para o povo que vai votar.

Mo

de

lo1

Horário eleitoral gratuito versus controle remoto

Para muitas pessoas quando se deparam na sua TV com o horário eleitoral gratuito isso soa um ar de insatisfação.

Quando interrompido aquele filme aguardado há vários dias, o noticiário interessante, a novela chegando ao momento de tensão, não dá pra imaginar uma reação positiva.

Automaticamente para muitos, quando se anuncia “sua programação está sendo interrompida por causa do horário eleitoral gratuito”, a primeira atitude e pegar o controle remoto e desligar a televisão.

Mo

de

lo2

Analisando os motivos de muitos rejeitarem , o mais comum é: que são várias promessas e poucas soluções.

Mas será que desligar imediatamente é maneira de acabar com a situação corrupta na sua cidade, estado ou país?

É claro que não!

Realmente não é fácil ouvir dos candidatos “eu prometo”, votar e ver que nos quatro anos seguintes aquelas promessas não passam de ilusão.

Mo

de

lo2

Mas quando rejeitamos os horários eleitorais só vai tornar a situação de candidatos corruptos mais favoráveis, pois como o cidadão vai protestar sem sequer saber o que foi prometido?

Tirarmos de nosso tempo para assistir o horário eleitoral gratuito é uma maneira de conduzirmos a nossa volta com participação de nossas diretrizes.M

od

elo

2

A Construção do Brasil Bom para Todos

Ex-jogadores de futebol, ex-cantores, ex-atores. O horário político obrigatório brasileiro, quando não parece uma página de classificados, assemelha-se a um picadeiro ou a uma pregação religiosa. A falta de seriedade por parte de muitos candidatos, o desequilíbrio de tempo e recursos entre partidos e o fato de ser obrigatório camuflam a real importância do horário eleitoral gratuito.

Mo

de

lo3

Em época de eleição, é fundamental reunir o máximo de informações sobre os candidatos e sobre como fazer boas escolhas. Para tanto, a televisão e o rádio se fazem necessários por serem meios de comunicação muito presentes nas casas brasileiras. Todavia, o atual horário político precisa de reformas. Esse tempo, custeado pelo dinheiro público, deve ser melhor aproveitado com a promoção de debates desvinculados das emissoras, por exemplo tal atitude traria mais imparcialidade para as

discussões.

Mo

de

lo3

Por outro lado, não há como evitar que o horário eleitoral se torne propaganda política, mas há como extrair os melhores efeitos desse fato. Toda publicidade tem por objetivo vender um produto e para isso é preciso demanda. Na política não é diferente. Os candidatos que vemos na TV refletem a sociedade que somos e que nem sempre leva a sério seus direitos e deveres.M

od

elo

3

Assim, a iniciativa brasileira de garantir espaço na televisão, para as mais diversas coligações, é exemplar. As eleições são a expressão máxima da cidadania e não devem ser disputas de que partidos ou grupos têm mais recursos. Ter um tempo mínimo e um tempo máximo para cada candidato é outra forma de tornar as campanhas mais democráticas e imparciais.M

od

elo

3

A necessidade de ter um horário político obrigatório, assim como de ter o voto obrigatório são símbolos de uma democracia limitada. Somos uma sociedade que não exerce plenamente seus direitos, mas que, principalmente, nem sempre compreende a importância de exercer seus deveres. Somos uma sociedade em evolução, que consegue ser um exemplo de sistema eleitoral no mundo e ainda ser uma democracia jovem, que viveu anos de ditadura e repressão; imatura, que ainda dá ouvidos (e votos) para palhaços e charlatões; e que tem muito o que crescer.

Mo

de

lo3

A sociedade está perdendo a batalha contra o crime?

Frequentemente, conflitos armados entre polícia e facções criminosas ganham as páginas de jornais e deixam a sociedade apavorada. O foco das atenções, agora, tem sido o estado de São Paulo: mais de duzentas pessoas, entre elas muitos policiais militares, já morreram baleadas na onda de ataques que vem ocorrendo desde o início deste ano. O mais triste, porém, é saber que mesmo com tanta criminalidade concentrada no eixo Rio-São Paulo, a violência consegue ser ainda maior nos outros estados brasileiros.

Prova disso foram os dados levantados por uma ONG mexicana: 14 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras. Maceió ocupa o 3º lugar desse ranking, com um índice anual de homicídios de 135,26 pessoas para cada 100 mil habitantes. Como você avalia a questão da segurança pública no Brasil? Estamos perdendo a luta contra a violência? Que atitudes precisam ser tomadas para reverter essa situação?

Violência quer violência, as pessoas hoje em dia pensam que com a violência se conseguimos tudo, elas pensam que se pode mata, roubar e também temos a violência verbal mais conhecida como bullying. Tem pessoas que acham necessário usar a violência para se defende mas não você tem de saber usar as coisa a favor a você sem maltratar a outra pessoa sem mata sem violência.M

od

elo

1

Portanto em todo o mundo se tem violência, filho matando a mãe ou ate mesmo seus irmãos, a violência corporal com isso temos aquelas pessoas que abusam de outras, tem aquelas que matam para rouba isso e uma que podemos dar como exemplo os que usam drogas, mata pessoas por causa de dinheiro ate mesmo a família.

Mo

de

lo1

Entretanto isso pode ocorrer por falta de conversa em casa, as pessoas fujão de casa, conhecem outras pessoas que as levam para um caminho horrível, como a de se drogarem e usar a violência contra as pessoas que mais amam nesse mundo, que são sua própria família.

Mo

de

lo1

Com isso temos também o bulliyng ele acontece mais nas escolas e também nas redes sociais como por exemplo a internet, as crianças sofrem violência pelos os alunos da própria escola, em relação a raça, a religião, e muito mais, na internet são as fotos ou ate mesmo as pessoas são xingadas.

Mo

de

lo1

Portanto temos que ter consciência do que fazemos e tentar não ser levado pelas pessoas de mal caráter quando soube de alguém que está te perturbando, tente chama a policia e fazer um boletim por que isso e crime.

Porém, violência não quer violência, e sim que teremos uma vida em paz e harmonia com as pessoas ao seu lado tanto de serviço e escola, tenha consciência que violência não resolve nada e sim a simplicidade de ser você e ter educação e aprende a pedi sem mata ou rouba.

Mo

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lo1

Brasil x Violências

Hoje em dia estamos vivemos em um mundo cheio de violências, nossas sociedades estão sendo dominadas por bandidos que tiram a vida das pessoas com brutalidade, em São Paulo vive uma onda de violências, com chacinas, homicídios, ônibus, policiais militares mortos. Desde do inicio do ano já foram assassinados 95 policiais militares deixando-os seus membros com medo , perdem seu emprego, pois não querem arriscar a vida.

As cidades tem que haver mais segurança, devem vir o exercito para essas sociedades reforçando a segurança, estamos perdendo a segurança do Brasil deixando os bandidos tomar de conta sem direito algum, as pessoas ficam inseguranças ninguém pode ficar na calçada de casa por conta dessas violências. Precisam ter várias policias nas cidades para combater isso, e prender os indivíduos que estão cometendo essas nudilidades.

Enfim, estamos vivendo em no século XXI com as tecnologias avançadas consequentemente as violências também, os governos dessas cidades deve ficar atento com essas chacinas que vem ocorrendo desde o ano passado, colocando exércitos, policias entre outros para combater esses crimes. Pois do jeito que vão, os bandidos vão assassinar todos os policiais militares e, ficando eles no lugar.

E agora, que tal estas?

TEMA 1 : A profissão policial é imprescindível?

Com o passar do tempo, muitos brasileiros foram perdendo a noção de cidadania e de zelo com as instituições democráticas. Escândalos de corrupção nos mais variados níveis do funcionalismo público, inclusive, nas polícias, escalada da criminalidade urbana e descrédito nos governantes, não há em quem se espelhar. Entretanto, poucos conhecem e reconhecem o potencial de transformação social que as polícias possuem no Brasil.

Intr

od

uçã

o

O policial, seja ele civil, militar, rodoviário seja federal, carrega consigo a importante missão de prevenir ou reprimir os males da sociedade, porém não recebe de volta o reconhecimento que merece. As causas disso, muito provavelmente, decorram do desgaste gerado por anos de sucateamento dos materiais de trabalho e do envolvimento de uma minoria de policiais em organizações criminosas. Tudo isso, sem dúvidas, atrapalha o andamento das operações e mancha a imagem das corporações perante os olhos do brasileiro, mas não retira o potencial transformador da atividade policial.D

ese

nv

olv

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1

A imprescindibilidade da atividade policial reside na aproximação entre o cidadão e as leis, seja para penalizá-lo, seja para garantir-lhe um direito. Com efeito, o policial deve personificar o fundamento constitucional da cidadania servindo como agente modelar tanto para seus subordinados quanto para os cidadãos que tomarem seus serviços. Sendo assim, é evidente que a missão policial vai muito além daquele entendimento de que a polícia deve apenas garantir friamente a ordem pública. Muito pelo contrário, o agente da lei possui a responsabilidade de difundir valores como a ética e a honestidade a todos.D

ese

nv

olv

ime

nto

2

Posto isso, ainda que mal vista por uma parcela da sociedade, é possível concluir que a profissão de policial exerce um papel imprescindível ao lado de tantas profissões, dada a possibilidade de transformar vidas por meio da garantia da lei e do exemplo de conduta moral a ser seguida. Logo, é preciso desconstruir essa imagem danificada para que o cidadão retome a crença nas instituições, principalmente nas polícias, e passe a ter em quem se espelhar.

Co

ncl

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o

TEMA 2: Armamento da população

Todos os dias, ao acompanharmos as notícias nos jornais, nos deparamos com o fato de que a violência já é parte da nossa rotina. Assaltos, assassinatos, sequestros, tudo isso nos deixa com uma sensação de insegurança permanente, já que as tentativas de diminuir a frequência desses episódios têm sido ineficazes. Esse contexto gera debates sobre o armamento civil, o que diminuiria a falta de segurança e, mais ainda, a sensação de impotência do cidadão. No entanto, esse recurso se mostra eficiente somente na teoria, já que, na prática, não solucionaria o problema, gerando outros, ainda mais preocupantes.

Intr

od

uçã

o

É importante, primeiramente, pensar que a questão da violência no Brasil é muito profunda e está calcada em outras questões, como a desigualdade social, o sucateamento da educação pública e o mau tratamento que o tráfico de drogas recebe pelo nosso governo. Isso significa dizer que armar a população não resolve nem um terço do gigante problema que temos em mãos, visto que o indivíduo que comete um crime representa somente a ponta de um enorme iceberg. Defender-se de um assalto, por exemplo, não significa, necessariamente, estar seguro, uma vez que a nossa insegurança não é causada por crimes isolados, mas por uma estrutura que os sustenta.

De

sen

vo

lvim

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Além disso, quando analisamos as possíveis consequências desse recurso, encaramos uma série de problemas que agravariam o estado de violência que estamos vivendo, já que, fatalmente, usaríamos as armas em outros contextos além da defesa pessoal. Nos EUA, por exemplo, onde o porte e compra desses artigos não tem grande restrição, são comuns os casos de assassinatos ou mesmo de chacinas promovidas por civis. Casos como o recente assassinato coletivo na Carolina do Sul, em que nove pessoas negras foram vítimas de racismo, levado às ultimas consequências, provam que facilitar o acesso da população não é uma boa alternativa.

De

sen

vo

lvim

en

to2

Fica claro, portanto, que o armamento de civis não deve ser uma opção a ser considerada, porque se mostra um recurso perigoso e nocivo a toda a sociedade, além de não representar uma solução para o problema da violência. Desse modo, cabe a nós, cidadãos, e ao Estado pensar coletivamente nessa solução, buscando resolver a questão desde a raiz, desfazendo sua estrutura por meio da escola, das polícias e das políticas públicas e sociais. Só assim deixaremos de mascarar o problema e passaremos a solucionar.

Co

ncl

usã

o

... interferir na vida privada de determinada pessoa, atacando até mesmo sua honra. NESSE SENTIDO, foi o que aconteceu na cidade de ...

Violência e impunidade aumentam conjuntamente. POR ESSE MOTIVO, o aparelho policial...

...um aumento significativo da segregação social, estimulada principalmente por questões econômicas e culturais. ESSA SEGMENTAÇÃO da sociedade traz...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

...o que separa os povos em discrepantes classes sociais. NESSE CASO, os mais vulneráveis tendem a passar...

...a política, o mercado e as mídias tendem a ser controlados por pessoas das classes mais altas, seja diretamente, seja indiretamente. JUNTO A ISSO, observa-se o aumento de uma cultura em que o egocentrismo...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

...desenvolvimento constante dos meios de comunicação como consequência do crescimento tecnológico. TAL CONTEXTO favorece um grande número de notícias acessadas por uma mesma...

...estimula a procura por trabalhos tidos como informais. ISSO ocorre devido à necessidade natural de sobrevivência...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

... o que pode ser divertido para alguns, pode acabar sendo, na mesma medida, ofensivo para outros. A PARTIR DISSO, surgem conflitos sociais...

...cultura machista, em que o homem é o ser principal a relação entre ele e a mulher, rebaixando, indiretamente, a posição feminina. POR CONTA DISSO, encontram-se enraizados os pensamentos misóginos...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

... impressão de uma sociedade ativa e engajada politicamente. ESSA ATIVIDADE, contudo, é apenas uma máscara de uma população inerte...

...basta um clique para que uma infinidade de conteúdo seja rapidamente disponibilizado. NESSE CONTEXTO, surge a necessidade de os sujeitos priorizarem...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

O criminoso se entregou à polícia declarando que faltavam dois dias para ele completar 18 anos. APESAR DISSO, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aos 20 anos e 11 meses, no máximo, ele voltará a circular.

... despontou na sociedade brasileira uma corrente que defende a instituição de valores militares na educação. Há de se ponderar, contudo, que TAL MEDIDA já foi...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

...no desenvolvimento humanitário, criativo e crítico dos alunos. Cabe ressaltar que ESSE PENSAMENTO vai de encontro...

...que induzia adolescentes a consumir e exibir artigos de luxo. ALÉM DISSO, a suscetibilidade a que crianças e jovens estão expostos, à ação de pessoas mal-intencionadas é outro aspecto relevante. Destaca-se, NESSE ASPECTO, a descoberta de uma rede com viés terrorista...

...os armamentos nas mão de bandidos dentro das comunidades. DIANTE DISSO, as autoridades necessitam...C

on

ect

ore

sIn

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rasa

is

...deve-se mencionar a violência que o tráfico e consumo de drogas causam nas grandes cidades. A PRINCIPAL CAUSA DESSE PROBLEMA, dá-se pelo fato de que...

...até mesmo os instrumentos utilizados no cometimento das infrações. POR MEIO DISSO, a força policial acaba sendo um mecanismo muito eficiente.

... potencializam a liberdade de expressão, bem como contribuem para a união das pessoas. DESSA FORMA, TAIS SISTEMAS de dados têm auxiliado...

Co

ne

cto

res

Inte

rfra

sais

Questão

João e José celebraram contrato de locação, por dois anos, de um veículo de propriedade de José, que seria utilizado por João para fazer passeios turísticos com seus clientes. No contrato de locação, foi estipulada cláusula penal de 10% do valor total do contrato para o caso de resolução por quaisquer das partes, em especial, a decorrente do não pagamento de dois aluguéis.

Sit

ua

ção

-pro

ble

ma

Diante de tal previsão, caso João tivesse incorrido em mora, dando causa à resolução, responda aos itens a seguir.

a) Para a execução da cláusula penal, José tem que comprovar a existência de prejuízo equivalente ao seu montante? (Valor: 0,65)

b) Caso José consiga comprovar que o prejuízo excede ao valor da cláusula penal, poderia cobrar a cláusula penal e a indenização suplementar? (Valor: 0,60)

O examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal NÃO confere pontuação.S

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Padrão de Resposta / Espelho de Correção

a) No primeiro tópico, deve o candidato destacar que a incidência da cláusula penal independe da ocorrência de prejuízo, conforme dispõe o Art. 416, caput, do Código Civil.

b) No segundo tópico deve o candidato destacar que, para José cobrar indenização suplementar, tem que haver previsão expressa dessa possibilidade no contrato diante do preceituado no parágrafo único, do Art. 416, do CC/02, hipótese em que, existindo tal cláusula, a cláusula penal serve de princípio indenizatório (indenização mínima).S

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RedaçãoCFO

Red

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