redaÇÃo - 9º ano (produÇÃo)

7/23/2019 REDAO - 9 ANO (PRODUO)

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0s passos da redao nota 10

Dicas e conselhos para escrever melhor e sair-se bem ante aexigncia de bons textos no mercado de trabalho, nosprocessos seletivos e no cotidiano.

Redigir textos virou exigncia todifundida na sociedadecontempornea que chega a serquase impossvel tocar a vida semser obrigado a adquirir familiaridadecom qualidades da escrita.

Provas de redao viraram ogrande vilo dos concursospblicos no rasil. ! avaliao " da

!ssociao #acional de Proteo e!poio aos $oncursos %!nfac&' queregistra' por ano' cerca de ()milh*es de candidatos' um tero

dos quais tm cadeira cativa emcursos preparat+rios' uma indstriaque movimenta R, ( bilho porano. -ma parte substancial dotrabalho preparat+rio' mesmo deprovas t"cnicas' est centrado noensino de redao.

!primorar a redao est longe de ser perda de tempo. Lngua

sugere a seguir () passos para a redao de qualidade emsitua*es de comunicao cotidianas. /ndicam caminhos para oredator aperfeioar suas t"cnicas de escrita. 0 fa1er frente 2sexigncias de escrita do dia a dia.


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1 - O cuidado com a gramtica

3uita gente cr que no cometer erros de portugus 4 define um textonota de1.

-m texto sem erros gramaticais' no entanto' deve ser ho4e encaradomais do que uma mera meta. 5 antes um pressuposto.

6oda redao " um composto em que o uso da linguagem adequada serevela um de seus fatores importantes' " verdade.

3as no o nico.

7uem examina reda*es em concursos' vestibulares e no mercado detrabalho tende a supor que o redator se4a capa1 de conhecer ereconhecer as diversas linguagens' sabendo comunicar8se emdiferentes situa*es conforme a exigncia do contexto.

5 preciso saber acentuar' concordar verbal e nominalmente9demonstrar que conhece os preceitos da ortografia e tem habilidadecom conectivos' pronomes e verbos' e que o conhecimento da regncia

verbal e nominal condiga com o tecido textual.$onv"m evitar express*es como :eu acho:' :eu penso: ou :quemsabe:' porque elas mostram dvida e fa1em com que seu texto percacredibilidade.

5 preciso' acima de tudo' usar linguagem simples' que no exige doleitor o esforo de decifrar um texto complicado de entender.

6orne as frases leves e curtas sendo claro' seguindo a ordem direta de

apresentao do assunto' sem inverso da sequncia de dados eopini*es.

5 necessrio' para tudo isso' uma dose de leitura diria.


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! - "aiba cercar-se de #ontes

-ma boa redao " muitas ve1es aquela em que se soube mane4aruma coletnea de textos de apoio' mas fa1endo isso com sabedoria'sem simplesmente decalcar as informa*es. ! coletnea deve serusada como uma referncia para que se possa encaminhar o pr+priotexto. $onsultar diferentes fontes' entender as ideias que provmdelas' e produ1ir o texto em consonncia com os limites impostospelas informa*es consultadas " um exerccio importante' pois podedar segurana e qualidade aos nossos textos. !ssim' quando lanados

2 obrigao de criar textos sem consultas do gnero' saberemos o quefa1er com as ideias que nos surgirem na cabea' pois teremosaprendido a organi1ar o desenvolvimento de raciocnios a partir deinforma*es' no mera divagao.

$ - %us&ue um raciocnio l'gico


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-ma redao nota () " a que apresenta ideias que permitam ao leitoruma compreenso exata do que se pretendeu escrever. $abe aoredator dar um caminho ao raciocnio' criar um sentido que responda

2s lacunas do que ele imagina tomar o leitor a cada pargrafo. -madissertao de vestibular' por exemplo' deve apresentar introduo'desenvolvimento e concluso. ! narrativa de uma entrevista detrabalho' numa seleo de emprego com tema de redao livre' podedispor de apresentao' trama e desfecho.

5 providencial que os pargrafos este4am organi1ados para que aleitura se4a clara e sem disperso. Para tanto' o uso correto dosconectivos torna8se fundamental. ;o eles que permitem a4ustes deraciocnio por meio de liga*es adequadas.

-m bom vocabulrio " outro fator importante na composio doraciocnio' pois " preciso saber variar os termos e fa1er uso desin


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;e4a qual for a sua opinio' simplesmente a defenda. usque asensate1 e evite radicalismos e pontos polmicos. #uma prova deredao' " frequente a necessidade de fa1er a associao entre a

leitura' a interpretao do tema proposto. = ideal " ler atentamenteo que nos prop*em' avaliar os conceitos que temos e osargumentos em contrrio' acentuar detalhes imprescindveis eprodu1ir um pro4eto de texto que demonstre com preciso acapacidade de trabalhar o tema dentro do que foi solicitado. 5sempre bom lembrar que' em muitos casos' o tema exige um sensode observao aguado' que leva o redator' obrigatoriamente' arela*es intertextuais dinmicas e at" mesmo complexas'principalmente nos chamados temas :filos+ficos: ou

:comportamentais:.

* - +ecorra aos esboos

=s textos que no passam por um pro4eto pr"vio so os que maispodem suscitar problemas. 0 o que seria um pro4eto de texto> 5pro4etar aquilo que se vai escrever? limitar o texto 2s exigncias dopblico que ler o texto' balanceado com o que se sabe e podetrabalhar. !ssim' no caso dos textos argumentativos' o primeiropasso " extrair uma tese' a ideia que vai ser exposta e defendida.0m seguida' buscar as argumenta*es que' de forma crtica e bemcondu1idas' possam sustentar tal tese. 6udo isso de modo a comporum esquema' um esboo' atentando para incluir pontos que se4amimportantes e no esquecidos quando da elaborao do texto. !concluso pode ser pro4etada desde o incio' para que o redatorimagine quando e como terminar o trabalho. 5 fundamental lembrarque temos um espao para escrever e' se4a qual for o gnero' ele

precisa atender aos limites impostos pela situao de comunicao.@a a importncia tamb"m do plane4amento textual.

- "ea coerente


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-niformidade " uma palavra8chave. ! ideia que o norteia no podeser contradit+ria' generali1ante ou inverossmil. ! boa redaoprima pela coerncia' no desdi1 o que vinha apresentando' no

fa1 generali1a*es inexatas' nem considera*es infundadas.

! coerncia di1 respeito ao modo como as ideias e os fatos sodispostos. @escreva argumentos coerentes. !presente apenasargumentos que tenham fundamento' no tente escrever o quevoc :acha: ou no tenha certe1a. 6udo isso tende a levar o textoao descr"dito 8 como di1er' simplesmente' que todos os polticosso desonestos' todos os 4ovens usam drogas' todas as mulheresgostam de apanhar' e coisas do gnero.

;e4a ob4etivo. #uma seleo de emprego com tema livre' porexemplo' conv"m falar da carreira' da profisso' da rea deatuao ou algo sobre a atualidade. Reda*es com temasindistintos' como :minhas f"rias:' ou confessionais demais'indicam falta de ob4etividade.

. - /vite #'rmulas


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A quem busque por f+rmulas mgicas capa1es de' num s+momento' produ1ir um texto impecvel sem as :dores doparto: que costumam acompanhar o processo de escrita.

0sses redatores tendem a colecionar t"cnicas e maist"cnicas' num amontoado de efeitos que' se no condu1idosa contento' levam a um texto pfio ou sem noo de autoria.5 evidente que no se podem eliminar as t"cnicas nacomposio de um texto' mas " fundamental que elas se4ambem empregadas' com sentido e bem aliceradas.

5 preciso evitar' por exemplo' o uso de frases de efeito' poistendem a permitir interpreta*es apressadas' quando no

indese4veis 8 isso se a frase for de fato inteligente %hsempre o risco de s+ o criador delas ach8las inteligentes&.

#a dvida' evite usar termos em ingls. 5 recurso usadomuitas ve1es de forma inbil' como sinali1ao de status econhecimento com que' de fato' nem sempre se estfamiliari1ado. $orre8se o risco desnecessrio de errar agrafia e pode8se encarar um leitor ressabiado pelosestrangeirismos .

@e nada vale' tamb"m' decorar trechos de obras' men*eshist+ricas e coisas do gnero' para depois usar de formaindiscriminada e sem crit"rio num escrito. !brir um texto comdefinio descontextuali1ada ou uma aluso impr+priamostra a debilidade do redator. -ma citao' uma aluso'um efeito de causa e consequncia' uma definio' entreoutras t"cnicas' so recursos que imprimem ao texto umaqualidade superior' mas no devem e no podem serusados sem nexo nem competncia. = caminho para uma

adequao inteligente desses recursos " o exerccio.

- Desenvolva um estilo

5 muito importante que a redao tenha um rosto' por meiodo qual se vislumbre uma noo de estilo por parte doredator. Pode8se desenvolver a argumentao de pelomenos duas maneiras? usando um tom mais ponderado'

focado na discusso de um assunto mais s"rio e semespao para o humor9 ou de maneira mais solta e


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espontnea' exaltando o tema em questo. 0sses doisregistros so como mscaras' que o redator pode mudarconforme a ocasio ou assunto tratado. 0videntemente'

ser inadequada a abordagem de um tema como o aborto'por exemplo' valendo8se de um registro leve edescompromissado. 6ampouco ser apropriado falar detemas que demandem um trato despo4ado sob um ponto devista demasiado sisudo ou tecnicista. #o entanto' se4a qualfor o tom adotado' " importante escrever em terceirapessoa' evitando manifesta*es exacerbadas desentimentos e tentativas de impressionar com umvocabulrio rebuscado.

- /struture os pargra#os

0vite escrever pargrafos muito longos' pois tendem a sertomados como maantes. = cuidado com os pargrafosdeve ser preocupao permanente de quem escreve. -mpargrafo longo demais pode ser sin


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assuntos recorrentes. !rriscar8se a falar sobre algo quedesconhece pode ser um tiro no p". 7ualquer pessoa maisinformada 8 se4a um leitor comum ou um membro da banca

examinadora 8 descobrir facilmente' ao cabo de umpargrafo ou dois' se o candidato est blefando sobrealguma informao. ;obretudo se esta for expressa demodo maneirista' com excesso de relativi1a*es' o quepode ser sinal de insegurana ao lidar com os dados.$onstru*es pirot"cnicas e cheias de adornos ret+ricos soo refgio ideal da falta de conhecimento. #a dvida' "melhor o redator se guiar por raciocnios e informa*es queele domine.

Do /nem para a vida

10 dicas para a prova de redao do /xame 2acional do/nsino 34dio &ue so 5teis tamb4m no dia a dia

6teno ao &ue se prop7e 8 -ma leitura cuidadosa da

proposta de redao evita que o candidato fu4a do tema ous+ o tangencie.

/xamine a antologia 8 6rechos selecionados pela provacumprem a tarefa de provocar a reflexo acerca dasituao8problema em questo.

"iga as instru7es 8 @esrespeitar o mnimo de E e omximo de C) linhas escritas' bem como no entregar aprova 2 tinta' podem desclassificar o candidato.

8aa um rascunho 8 5 nessa etapa que se organi1am asideias' esquemati1ando8as em pargrafos para que seorgani1em segundo a estrutura clssica da dissertao?introduo %apresentao da tese a ser defendida&9desenvolvimento %argumentos que 4ustifiquem a tese&9concluso %pargrafo final em que se exp*e uma soluo oudesfecho para o tema&.

2orma culta 8 = domnio da lngua no implicanecessariamente um texto rebuscado. = ideal " que se4a


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correto e simples. $onv"m evitar perodos longos demais evocabulrio pedante' bem como clichs e generali1a*esva1ias.

3arcas de oralidade 8 0xpress*es da fala cotidiana' como:n":' :oF: ou :t' por exemplo' no tm lugar numa redao.Palavras obscenas tamb"m devem ser evitadas' a menosque indispensveis ao tratamento do assunto.

"em internets 8 !brevia*es do tipo :vc:' :h4:' :td:' etc.'podem tirar pontos de uma redao que no est nasituao de comunicao que exige o internets. #enhumleitor " obrigado a entender a linguagem dos computadores.$onv"m no usar nenhum tipo de abreviao noexplicada' pois se corre o risco de fa1er uma abreviaoequivocada.

3anter a pessoa do discurso 8 $onv"m manter a mesmapessoa do discurso ao longo de todo o texto 8 se4a a CG dosingular %:entende8se que ela tenha agido assim...:& ou a (Gdo plural %:vivemos uma era tecnol+gica...:&.

+eviso #inal 8 5 aconselhvel ler o texto depois determin8lo' para que no passem possveis desli1esgramaticais' erros de concordncia' etc. !l"m disso'repeti*es e redundncias' comuns quando se escreve compressa' podem colocar a redao a perder.

/xercite 8 0screver e reescrever textos a4uda a criar hbito.

! melhor vacina para fa1er uma boa redao " ler' compreender oque se l' saber reelaborar argumentar e contra argumentar emrelao ao que se leu' e ainda conseguir colocar o seuposicionamento na forma de um texto escrito dentro das normas dalngua portuguesa como " corrente no rasil.

Parece piada' mas no ". #a real uma grande parte dos estudantesbrasileiros termina a 0ducao sica sem saber HlerI e HescreverI.


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+edao nota 1000 9 /nem !01( 9 :ea o exemplo;

1 9 )andidato; )arlos /duardo Lopes 3arciano, 1 anos ?

O verdadeiro preo de um brinquedo

5 comum vermos comerciais direcionados ao pblico infantil. $om aexistncia de personagens famosos' msicas para crianas eparques temticos' a indstria de produtos destinados a essa faixaetria cresce de forma nunca vista antes. #o entanto' tendo emvista a idade desse pblico' surge a pergunta? as crianas estariampreparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas

veiculam>

A quem duvide da capacidade de convencimento dos meios decomunicao. #o entanto' tais artifcios 4 foram responsveis pormudar o curso da Aist+ria. ! imprensa' no s"culo JK///' disseminouas ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo.3as no " preciso ir to longe? no rasil redemocrati1ado' aspropagandas polticas e os debates eleitorais so capa1es de definir

o resultado de elei*es. 5 impossvel negar o impacto provocadopor um anncio ou uma ret+rica bem estruturada.

= problema surge quando tal discurso " direcionado ao pblicoinfantil. $omerciais para essa faixa etria seguem um certo padro?enfeitados por msicas temticas' as cenas mostram crianas' emgrupo' utili1ando o produto em questo.6al manobra de HmarFetingIacaba transmitindo a mensagem de que a aceitao em seu grupo

de amigos est condicionada ao fato dela possuir ou no osmesmos brinquedos que seus colegas. -ma estrat"gia como essagera um ciclo interminvel de consumo que abusa da poucacapacidade de discernimento infantil.

Lica clara' portanto' a necessidade de uma ampliao da legislaoatual a fim de limitar' como 4 acontece em pases como $anad e#oruega' a propaganda para esse pblico' visando 2 proibio det"cnicas abusivas e inadequadas. !l"m disso' " preciso focar naconscienti1ao dessa faixa etria em escolas' com professores


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que abordem esse assunto de forma compreensvel e responsvel.;+ assim construiremos um sistema que' ao mesmo tempo' consigavender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidadeinfantil.

(8 !gora que voc conheceu e se apropriou dos principaispassos para elaborar uma boa redao' digite em dupla umaredao tendo como tema consumo de lcool poradolescentes.

)onsumo de lcool por adolescentes?

! lei " bem clara. #o rasil' o consumo de lcool " proibido aosmenores de (E anos. 3as' como todas sabem' essa " uma leifrequentemente descumprida em todos os cantos do pas. 6extos deapoio mostrando os malefcios do consumo de bebidas alco+licaspor menores e discutindo maneiras de solucionar esse problematem HcaraI de tema de redao do 0nem.

redaÇÃo - 9º ano (produÇÃo)

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