recortes 061 28-03-2013

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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected] Recortes nº 061 Índice 28 de março de 2013 Fábricas de carros procuram novos países de exportação Mitsubishi investe 37 milhões na fábrica do Tramagal Ligação ferroviária à Trafaria custa 150 milhões Mar “ainda não é um factor determinante” na economi a Cargueiro que estava encalhado na Murtosa já segue para Lisboa Preço do peixe ameaça tradição: “o que interessa é comer”

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Fábricas de carros procuram novos países de exportação • Mitsubishi investe 37 milhões na fábrica do Tramagal • Ligação ferroviária à Trafaria custa 150 milhões • Mar “ainda não é um factor determinante” na economia • Cargueiro que estava encalhado na Murtosa já segue para Lisboa • Preço do peixe ameaça tradição: “o que interessa é comer”

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Page 1: Recortes 061 28-03-2013

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected]

Recortes nº 061

Índice – 28 de março de 2013

• Fábricas de carros procuram novos países de exportação • Mitsubishi investe 37 milhões na fábrica do Tramagal • Ligação ferroviária à Trafaria custa 150 milhões • Mar “ainda não é um factor determinante” na economia • Cargueiro que estava encalhado na Murtosa já segue

para Lisboa • Preço do peixe ameaça tradição: “o que interessa é

comer”

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Diário Económico, 28 de março de 2013, pág. 36

Page 3: Recortes 061 28-03-2013

Jornal i, 28 de março de 2013, pág. 8

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Transportes em Revista, 27 de março de 2013

Obra da Refer

Ligação ferroviária à Trafaria custa 150 milhões

A ligação ferroviária ao futuro terminal de contentores da Trafaria tem um investimento previsto

de 150 milhões de euros, revelou o presidente do conselho de administração da Refer, Rui Loureiro, em entrevista à Transportes em Revista. «A Refer assegurará a construção da ferrovia», afirmou, adiantando que se tratará de uma linha eletrificada em bitola ibérica, preparada para bitola europeia, pois terá travessas de dupla fixação (bibitola), para permitir a instalação de um terceiro carril quando tal for necessário. «Os primeiros estudos de impacto ambiental estão a ser feitos. Havia um ou dois traçados possíveis, mas um deles teria um impacto ambiental demasiado elevado sobre as arribas, além de ser pouco estável, pelo que ficámos apenas com a outra alternativa. O trajeto está fixado, estando a realizar-se o estudo de impacto ambiental». No que se refere à ligação à rede ferroviária principal, designadamente ao Eixo Norte – Sul, a Refer está a estudar duas hipóteses.

Relativamente à viabilidade comercial e económica desta ligação ferroviária, o presidente da Refer argumenta que fará sentido se toda a movimentação de contentores for feita na Margem Sul, apesar do aumento da distância a percorrer, que obriga o comboio a ir ao Setil para depois voltar para Lisboa. «Temos de perceber onde é feita a desconsolidação dos contentores. Se for feita no porto de Lisboa, na Margem Norte, então naturalmente que esse transporte não fará qualquer sentido», salienta Rui Loureiro. «Neste momento a desconsolidação dos contentores de Alcântara é feita na Bobadela. Curiosamente, chegam mais depressa se vieram da Margem Sul do que da Margem Norte: Alcântara tem imensos problemas de acesso a uma linha de cintura que está muito carregada. Mesmo que seja mais longe a Margem Sul, o transporte está mais facilitado porque os comboios têm enormes dificuldades para sair de Alcântara». O responsável adianta que

o custo por quilómetro (taxa de uso) na Linha de Cintura é mais elevado do que numa outra ligação ferroviária oriunda da Margem Sul. Em termos de política comercial, o presidente da Refer afirma que a empresa irá propor à tutela uma solução em que a diferença de preço entre um trajeto mais curto e um mais longo para o mesmo contrato de transporte seja suportado pelo gestor da infraestrutura ferroviária. O objetivo é o operador não pagar mais quilómetros. «Se houver um contrato de transporte com um operador em que a linha mais curta seja, por exemplo, de 300 quilómetros e a Refer tiver uma solução com 350 quilómetros, os 50 quilómetros adicionais serão suportados pela Refer e não pelo operador», esclarece o responsável. por: Carlos Moura

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APP, 28 de março de 2013

MANUEL PINTO DE ABREU

Mar «ainda não é um factor determinante» na economia

O secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, defendeu

terça-feira que o mar «ainda não é» um «factor determinante» na economia nacional e que há que «inverter esta situação».

Em declarações à agência Lusa em Ponta Delgada, à margem de

um seminário promovido pela secção regional dos Açores da Ordem dos Engenheiros, Manuel Pinto de Abreu declarou que se pretende com a Estratégia Nacional para o Mar (ENM) promover a “valorização” económica, social e ambiental com “benefícios de prosperidade” para “todos os portugueses”.

“Quando olhamos para o que é o impacto na economia nacional do mar realmente verificamos que ela é bastante reduzida, um contributo sem brilho de um país que se quer marítimo. Queremos que este paradigma mude definitivamente e o mar passe a ter um peso capaz na economia nacional”, afirmou o secretário de Estado do Mar.

Manuel Pinto de Abreu identificou como vetores de ação da ENM, aprovada a 27 de fevereiro e que está em fase de discussão pública, a pesquisa e conhecimento, exploração dos recursos que o meio ambiente do mar oferece e a preservação.

O titular da pasta do Mar destacou que se pretende que sejam criados uma série de projetos

para estes vetores da ENM. Para além das verbas do Orçamento de Estado, vão surgir para a ENM verbas comunitárias ao abrigo do novo orçamento europeu plurianual.

Referindo-se especificamente aos Açores, o secretário de Estado do Mar considerou que a região, que “tem tradição de ação” no mar, “tem atores com reconhecida competência internacional”, daí que tenha uma “palavra a dizer”.

“E tem de a dizer através de uma participação profunda, objetiva, no traçar da nova estratégia nacional para o mar”, concluiu Manuel Pinto de Abreu.

Diário Digital com Lusa

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APP, 28 de março de 2013

Cargueiro que estava encalhado na Murtosa já segue para Lisboa

O navio Merle, que estava encalhado há cerca de dois meses na praia de Muranzel, na Murtosa, foi desencalhado às 2h05 de terça-feira, para ser rebocado para uns estaleiros em Lisboa, informa a Marinha.

Em declarações à Lusa, o comandante do Porto de Aveiro, Luciano Oliveira, disse que a primeira tentativa de reflutuação do cargueiro foi um êxito. “A operação decorreu com sucesso e sem problemas”, afirmou o mesmo responsável.

Após ter sido retirado da praia, o navio foi alvo de uma vistoria e, neste momento, está a ser rebocado para Lisboa, onde deverá chegar nesta quarta-feira de manhã, para ser reparado ou desmantelado.

A operação de assistência marítima para a reflutuação do cargueiro Merle esteve a cargo da empresa holandesa Mammoet Salvage, especializada em salvamentos marinhos, e da Rebonave – Reboque e Assistência Naval. Os trabalhos começaram na passada sexta-feira com a remoção da areia que circundava o navio e a trasfega do combustível existente a bordo.

A operação, que contou com a colaboração dos Bombeiros Novos de Aveiro e da Polícia Marítima, envolveu cerca de 30 homens, dois rebocadores oceânicos, três retroescavadoras e seis veículos todo-o-terreno.

Continua entretanto a decorrer o inquérito para apurar as causas que levaram o cargueiro Merle a encalhar na praia de Muranzel. Depois de interrogar os tripulantes, a autoridade marítima está agora a analisar todos os dados que o navio possuía, nomeadamente as comunicações. O cargueiro, com bandeira das ilhas Cook, encalhou na manhã de 19 de Janeiro, a sul da praia da Torreira, quando seguia sem mercadoria com destino a Huelva, Espanha. Na altura do acidente, as condições marítimas eram muito adversas.

Os seis tripulantes do navio (cinco turcos e um cidadão do Azerbaijão) foram retirados pelos meios da Polícia Marítima a partir de terra e foram assistidos localmente pelo INEM, seguindo depois para o Hospital de Aveiro apenas para observação.

As autoridades avançaram de início que o incidente terá sido provocado pelo mau tempo que se fez sentir e pela entrada de água na casa das máquinas, o que fez com que o navio ficasse desgovernado e fosse encalhar no areal.

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Diário de Notícias, 28 de março de 2013, pág. 17