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“Reconstruir é o brado que nos compete! Sim, reconstruir o homem, o pensamento, a moral, os costumes; reconstruir o Lar, a Escola,

o Caráter, para que o cérebro se transmude ao lado do coração. Só assim, a humanidade se tornará digna

do estado de consciência que é exigido pela Nova Civilização.”Professor Henrique José de Souza

assado o Carnaval, nosso querido Brasil tende, aos poucos, a voltar à normalidade! P

Volta às aulas, volta às atividades nas Lojas, volta à vida normal. Mal inicia o ano, e cresce a expectativa para saber quantos feriados prolongados irão acontecer. Haja feriado em nosso calendário! Chega a ser um absurdo tal quantidade durante o ano, e, quando esses caem em uma terça-feira ou quinta-feira, é certeza de final de semana de quatro dias.

Doce ilusão do empregado que acha que se deu bem! O comércio e a indústria, que sofrem com isso, cobram seus prejuízos em forma de inflação e de desemprego, e quem é que paga essa conta? Os próprios trabalhadores.

Enfim, falta-nos consciência e comprometimento. Desde o projeto político (eleitoreiro) de criação de tantos feriados, até nossa postura individualista como eleitor, que aceita, iludido, sem protestar. E, com essa falsa impressão de que está se dando bem, o trabalhador/eleitor se faz de cego, para não ver que o político, eleito por ele e pago com seu imposto, trabalha menos que ele, muitas vezes, um dia por semana. O problema é cultural!

Quebrar uma cultura como essa é como comer um prato de mingau quente, requer estratégia para não se queimar a língua, devendo-se comer pelas beiradas.

Nosso papel, como órgão de comunicação sério, é passar informação e conscientização. Homeopaticamente, a cada Editorial, abordamos temas que merecem, pelo menos, nossa reflexão, e, com certeza, muitos exigem, urgentemente, uma mudança de postura.

Sei que muitos, ao lerem esse Editorial de maneira irrefletida, poderão não concordar, em parte. Mas o que pretendemos é levá-los à reflexão, a fim de entenderem que, quando não somos parte da solução, logo, passamos a ser parte do problema.

Mal compreendido, também, foi o Mestre Sócrates. Esperamos que a incompreensão, que pairar sobre nossas

palavras, de parte de alguns, não nos obrigue, também, a sorver de fatal veneno.

Falando em Sócrates, sua Vida e sua Obra abrilhantam a coluna Os Grandes Iniciados; já, na coluna Ritos Maçônicos, trazemos outro tema, para alguns, bastante polêmico: A Maçonaria Mista. A coluna Destaques traz a matéria do Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, com o título “Números, Cores e Sons”. Enquanto, na coluna Trabalhos, apresentamos a bela matéria “Libelo à Maçonaria”, que, lamentavelmente, desconhecemos a autoria.

Costumamos afirmar que: “somente seremos fortes, se estivermos unidos”. Passando da teoria à prática,

a Revista Arte Real e o Portal EntreIrmãos.net, comprometidos em estimular o estudo e a pesquisa no seio das Lojas maçônicas, firmaram uma promissora parceria cultural com o Projeto Tempo-de-estudos. A coluna Informe Cultural, através da matéria “Parceria

Cultural”, descreve detalhes dessa parceria e os objetivos do Projeto.

Agradecemos a todos que têm contribuído direta ou indiretamente para o sucesso de nossa Revista, enviando-nos

matérias, sugestões, críticas e considerações. Em especial, gostaríamos de manifestar nossa gratidão

com nossos Irmãos Anunciantes, que, ao exporem seus produtos e serviços nela, patrocinam, em parte, os custos de cada edição, colaborando, diretamente, com a difusão da cultura maçônica.

Assumimos, desde nossa primeira edição, o compromisso de tratar a cultura maçônica e os nossos leitores com a seriedade e o respeito que merecem.

Solicitamos a todos que façam a leitura reflexiva de cada tema publicado, dado sua profundidade!

Ver-nos-emos na próxima edição! ?

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Capa – Sócrates – Conhece-te a Ti Mesmo.......................CapaEditorial..........................................................................................2Matéria da Capa – A Imortalidade da Alma...........................3Destaque - Números, Cores e Sons....................................................4Informe Cultural – Parceria Cultural.............................................5

- Campanha Medula Óssea.........................5

Os Grandes Iniciados – Sócrates............................................6Ritos Maçônicos – Maçonaria Mista......................................7Trabalhos – Libelo à Maçonaria..................................................8Reflexões – Paradoxo do Nosso Tempo.................................9 Lançamentos – Livros...............................................................10

Ficha Técnica …....................................................................... 10

A Imortalidade da AlmaA Imortalidade da AlmaUmberto Rhodes

“Conhece-te a ti próprio e serás Imortal …

lguns séculos antes de Cristo, vivia, em Atenas, o grande filósofo Sócrates. A

A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que vivia.

Aos setenta anos foi condenado à morte, embora inocente.

Enquanto aguardava, no cárcere, o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte.

O filósofo, porém, não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito, aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.

Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde aquela época, já existia essa prática...), que abriu a porta da prisão.

Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre:

- Foge depressa, Sócrates!- Fugir, por quê? - perguntou o preso.- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?- Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!- Sim, amanhã, terás de beber a taça de cicuta

mortal - insistiu Críton.- Vamos, mestre, foge depressa para escapares à

morte!Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado -

que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...

Depois, puxando, com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:

- Críton, achas que isso aqui é Sócrates? E, batendo com o punho no osso do crânio,

acrescentou: - Achas que isso aqui é Sócrates? ... Pois é isso que

eles vão matar, esse invólucro material; mas não a mim. Eu Sou a Minha Alma. Ninguém pode matar Sócrates! ...

E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.

No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo, aos poucos, a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:

- Sócrates, onde queres que te enterremos? Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou:- Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates

... Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiseres. Não sou eu... Eu Sou Minha Alma...

E, assim, expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da Felicidade, que nem a morte lhe pôde roubar.

Conhecia-Se a si mesmo, o seu Verdadeiro Eu Divino. Eterno. Imortal..."

Assim somos todos nós seres Imortais, pois somos Alma, Luz, Divinos, Eternos...

Nós só morremos, quando somos, simplesmente, esquecidos... ?

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Números, Cores e SonsNúmeros, Cores e Sons

“Na ciência dos sons, das cores e dos números, está contido todo o mistério do Universo.”

Professor Henrique José de Souza*

e tão transcendente importância é, por exemplo, a ciência dos números, que Pitágoras mandou colocar, à entrada do seu

templo, o seguinte dístico: “Aqui não entra quem não souber geometria.”.

DNaturalmente que não se tratava da geometria

como ciência profana, que não passava de uma degenerescência da profunda ciência numérica dos templos iniciáticos, mas do conhecimento verdadeiro das relações de medida no macro e no microcosmo. Platão afirmava que “Deus geometriza sempre”, e suas palavras têm um sentido muito mais profundo do que parecem encobrir.

Um dos números mais sagrados, pois representa a própria Divindade, é o 137. Realmente, o Um se manifesta como Três através de Sete estados de consciência, e convém não esquecer que o que se passa em cima realiza-se, também, em baixo, segundo o famoso axioma hermético.

O próprio Pitágoras, numa das estrofes de seus Versos Áureos, apresenta veladamente um aspecto desse mistério: “A Tríade Sagrada, imenso e puro Símbolo. Fonte da Natureza e modelo dos deuses”.

O Homem, formado à imagem e semelhança de Deus, segundo o Gênesis, teria, portanto, de ser, também, uno e trino. Apresenta-se, de fato, como uma unidade, mas, no entanto, compõe-se de corpo, alma e espírito, e não, apenas, de alma e corpo, como muitos pensam. Na primeira epístola de São Paulo aos Tessalonicenses (V. 23), a divisão ternária do homem é expressamente afirmada: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo, e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados completos, irrepreensíveis, para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

A ciência das cores é das mais complexas, tendo profunda significação simbólica. A heráldica, pelo menos na sua origem, não se utilizava arbitrariamente da combinação das cores, mas usava-as, obedecendo a cânones muito precisos. As três Gunas da tradição hindu - qualidades de matéria - são relacionadas às três cores primárias, amarelo, azul e vermelho, que, somadas às das principais combinações que podem produzir, perfazem as sete cores do espectro solar. Sempre o mistério do 1, do 3 e

do 7 ...A ciência dos sons não podia

deixar de obedecer às mesmas leis de medida. Na arte musical, por

exemplo, o fenômeno se apresenta em melodia, harmonia e ritmo. Um acorde,

também, compõe-se de três notas que percorrem as sete escalas da gama musical. Todos sabem, ainda, que sete são as notas musicais, número este

eminentemente significativo. A ciência

hindu do Mantra Yoga baseia-se na teoria das

vibrações sonoras, de acordo com o adágio Shabda Nishtam

Jagat - o mundo é manifestado através do som. Não nos devemos

esquecer das famosas palavras de São João: “No princípio era o Verbo... tudo foi feito por

ele; e nada do que tem sido, foi feito sem ele”.Para não nos estendermos muito sobre um assunto

que nos levaria muito longe, o que, de maneira alguma, corresponderia à nossa intenção presente, lembraremos, apenas, que, segundo a tradição hindu, os universos são produzidos pelo OM, a Palavra Sagrada, formada de três letras sânscritas: Ah, Oh e Ma ou AUM, e que, segundo o Mundakya Upanishad, é o nome mais precioso do Espírito Eterno, Onipresente e Universal.?

*visite o site www.eubiose.com.br e saiba mais!a b

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Parceria CulturalParceria CulturalFrancisco Feitosa

Revista Arte Real e o Portal Entre Irmãos firmaram uma parceria cultural com o Projeto Tempo-de-

estudos, administrado pelo Irmão César Gonçalves. A

Devido ao nosso comprometimento com os mesmos objetivos, estimular o estudo e a pesquisa no seio das Lojas maçônicas, a fim de redirecionar nossa Ordem como uma Escola de Iniciação, que sempre foi, aperfeiçoando o homem em sua eterna ascensão evolucional, desviando-o do errôneo conceito de Clube de Serviços, em que muitos pseudo-iniciados gostariam de transformar, essa parceria nasce como um revitalizador desse altruístico trabalho.

É bom que fique claro trata-se de uma parceria cultural, o que, em nada, alterará as responsabilidades de cada parceiro com relação ao trabalho já desenvolvido. Apenas, unimos forças em prol do mesmo objetivo – a difusão da cultura maçônica.

Com isso, nossos mais de 12.000 leitores somam-se a um público de mais de 20.000 filiados ao “Projeto Tempo de Estudos”, crescendo consideravelmente e aumentando, com isso, ainda mais, nossa responsabilidade em tratar a cultura com a seriedade que merece.

Os Irmãos, já participantes do projeto, que, ainda, não recebem, diretamente, nossa Revista, poder-nos-ão solicitá-la através do e-mail [email protected]

A adesão ao Projeto é voluntária. Nossos leitores, que queiram participar do Projeto Tempo de Estudos, podem acessar o site www.tempo-de-estudos.com e

solicitar sua inscrição. Os requisitos para tal encontram-se no site do Projeto, tratando-se diretamente com seu Moderador, nosso Irmão César Gonçalves.

Com essa parceria, pautada na difusão da cultura maçônica com responsabilidade, quem ganha é a Comunidade Maçônica espalhada por todo o Brasil e pelo exterior. Assim, o "Projeto Tempo-de-estudos" passa a ter a participação dos seguintes Grupos:

Academia; Amigos da Madras; Arte Real SC; Atalaia; Delta; DPHF; Egrégora; Irmãos de Guarulhos; Maçonaria Feirense; Maçonaria Pesqueirense (G1,2, 3 e 100); MS Maçom; Pedra Bruta; Saúde da Viúva; Tempo de Estudos; Portal Entre Irmãos; Revista Arte Real.

Palavras do Administrador do Projeto: trata-se de um Projeto de difusão da Cultura e Educação Maçônicas entre Irmãos do GOB, CMSB e COMAB, voltado, principalmente, aos Irmãos Aprendizes e Companheiros, quiçá, àqueles, que, por diversas razões, não têm acesso aos

centros, onde são ministrados cursos de aprimoramento maçônico. Também, destina-se àqueles que carecem de recursos para aprimorar seus conhecimentos com bons livros e referências maçônicas. Podemos, então, dizer que é um Projeto de educação continuada à distância. Recentemente, desenvolvemos um Portal www.tempo-de-estudos.com, onde as ferramentas de interatividade e consulta foram aprimoradas. Com o Portal, tornou-se possível disponibilizar aos seus membros salas de chat, fóruns, biblioteca virtual, também, com acessos protegidos e por grau, onde se disponibiliza uma vasta biblioteca com Peças de Arquitetura. Acessem o site www.tempo-de-estudo.com e saibam mais! ?

Campanha Medula ÓsseaCampanha Medula ÓsseaDia 07/mar – sábado – 09h às 16h. Seu cadastro poderá salvar uma vida!

Revista Arte Real junta-se à GLESP, ao Grande Conselho da Ordem DeMolay-SP, União dos Escoteiros do Brasil-SP, à dezenas de Delegacias Regionais e Lojas Maçônicas, a fim de convocar a

Família Maçônica a prestar esta solidariedade. O local será na sede da GLESP – Palácio Francisco Rorato – Rua São Joaquim, 138 – Liberdade-SP.

AEssa Campanha é destinada para todas as pessoas que necessitem de doação de medula óssea, e, em

especial, para nosso Sobrinho DeMolay Guto, filho de nosso Irmão Reinaldo Gomes da ARLS Fides Honor Labor nº 474 – GLESP (e-mail [email protected] e 11-9993-4694), que, há 30 dias, foi-lhe detectada a doença – Leucemia Mielóide Aguda.

O cadastro demora, apenas, 15 minutos e doar a medula óssea não se trata de cirurgia para retirada de um pedaço do corpo. A dificuldade está na probabilidade de compatibilidade, que é de 1 doador para cada 100.000.

O doador precisa ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. Colher um exame de sangue (10ml) para o teste de compatibilidade (HLA) e fornecer os dados pessoais (nome, endereço, telefone para contato e resultado do exame) para cadastro no banco de dados. Quando aparecer um paciente sua compatibilidade será verificada, e, se confirmada, será feita a convocação.

Juntos iremos demonstrar a força de nossa solidariedade maçônica e contribuir de modo efetivo para melhor conscientização sobre a doação de Medula Óssea e meios para cadastramento junto ao Banco Nacional de doadores.

Para maiores informações acessem a AMEO – Associação de Medula Óssea do estado de São Paulo, através do site www.ameo.org.br - do e-mail [email protected] e do tel. (11) 3333-4424. ?

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Sócrates Sócrates Marcos Antônio de Lima

ócrates nasceu no ano de 469 a. C. e morreu em 399 a. C., com 70 anos de idade, portanto. Era descendente

de uma família de poucas posses e passou, quase toda a vida, ensinando filosofia aos jovens, mas não por dinheiro, como os sofistas faziam. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstração de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento; unir saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.

S

A arte de Sócrates - como ele próprio o dizia - encerrava muita semelhança com a de sua mãe, que era parteira. Era, também, uma "mayêutica", uma arte de dar à luz a verdade. A influência de Sócrates foi considerável entre os seus contemporâneos. A fina flor da juventude de Atenas vinha sorver o néctar da sabedoria que emanava de seus lábios. O esteio filosófico de sua doutrina é o Gnote Seauthón, o "Conhece-te a ti mesmo".

Para Sócrates, o homem é o objeto da filosofia, mas considerado, não como os sofistas, o homem exterior, o que fala bem, etc. Ao contrário, interessava a Sócrates o homem interior, a análise de seus defeitos e virtudes. A ética socrática se baseia na noção de areté, virtude, mas devemos tomar esta palavra não no sentido vulgar, mas em um sentido aproximado àquele de "skandas" dos hindus, de tendências. O homem mau só o é por ignorância, e, por isso, é necessário que conheça suas tendências e potencialidades, pois, só assim, poderá tomar posse de si mesmo. A definição sempre que é, isto é, pede uma definição, pesquisando, assim, a essência de uma coisa colocada em seus justos limites.

A incapacidade de encontrar respostas completas e adequadas não era justificativa para que o homem se conformasse com a ignorância, ou se limitasse com o aparente. Para Sócrates, a atitude filosófica era confrontar-se com o aparente, o superficial, o fácil, o imediato e o cômodo.

O Oráculo de Delfos afirmou, um dia, que ele era o mais sábio dos homens, e Sócrates, modestamente, foi procurar os homens considerados "os mais sábios" de Atenas, para provar que o Oráculo, embora não mentisse, queria expressar outra coisa com suas palavras. Mas as respostas, que lhe davam, mostravam, realmente, que Sócrates era muito mais sábio que os outros. Certa vez, na Apologia, referindo-se a um desses personagens, disse Sócrates:

"Pode muito bem acontecer que nem ele, nem eu saibamos nada do que é belo e do que é bom; mas há essa diferença, que ele crê saber, ainda que nada saiba, e eu, não sabendo nada, creio não saber".

As perguntas, que ele propunha a seus interlocutores, atraíram-lhe o ódio de alguns, a ponto de ser denunciado de “introduzir novos deuses e corromper a juventude". Sócrates foi julgado e condenado a beber cicuta. Aceita, entretanto, a morte com grande serenidade, e seus últimos instantes foram

consumidos em conversa com seus discípulos. A história de sua acusação, defesa e execução é contada nos belos diálogos de Platão - Apologia de Sócrates e Fédon.

Com a ironia socrática do “só sei que nada sei” (reconhecimento da própria ignorância) e do “conhece-te a ti mesmo” (autoconhecimento), ele legou à posteridade a lição de uma filosofia ética e revolucionária, segundo a qual buscar o conhecimento e a verdade era um compromisso ético, que o homem assumia com sua própria consciência.

Ironia, em grego, quer dizer interrogação. Ele interrogava seus interlocutores sobre aquilo que pensavam e, com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas, que, a cada resposta, surgiam. Seu objetivo era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber. A Ironia Socrática tinha um caráter purificador, à medida que levava os discípulos a confessarem suas limitações, já que julgavam possuir certezas e clarividências. Libertos, poderiam iniciar o caminho da reconstrução das próprias idéias. Essa fase da reconstrução era chamada “Maiêutica”, termo grego que significa arte de trazer à luz. Assim, a doutrina socrática identifica o sábio e o homem virtuoso.

Ele é, tradicionalmente, considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos, e os que o sucederam, de pós-socráticos. As idéias de Sócrates inauguraram uma nova etapa da filosofia grega, que vai desenvolver-se como metafísica, especialmente, com Platão, assim como funda as bases de um conhecimento racional, que proporcionou ao homem a constituição de um pensamento científico, a partir de Aristóteles.

De Sócrates, não nos chegou uma só linha escrita por sua mão. Só conhecemos suas idéias através de outros filósofos, principalmente de seus discípulos Xenofonte e Platão. Em Aristóteles, também, encontraremos diálogos em que a doutrina socrática se encontra exposta em toda a sua imensidade.

*Extraído da Revista Dhâranâ nº 243 e de Apostilas dos Cursos da SBE – Sociedade Brasileira de Eubiose. ?

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Maçonaria MistaMaçonaria MistaSérgio Sargo

tualmente, no Brasil, muito se discute entre os Obreiros a respeito da Maçonaria Mista no meio

maçônico masculino, dito tradicional, seja favoravelmente ou não. Contrariando as Obediências tradicionais masculinas, sujeitas aos dogmas da Grande Loja Unida da Inglaterra, as Obediências Mistas ou Liberais repudiam, energicamente, o Landmark que determina essa proibição, não somente em função das mulheres, mas, também, por proibir o ingresso de aleijados e escravos. O texto, em que surge, à primeira vez, a proibição do ingresso da mulher, está no Livro das Constituições, compilado e publicado em 1723, por James Anderson, presbítero anglicano e Grande Vigilante da Grande Loja de Londres, repetida mais tarde no Landmark nº 18, compilado por Mackey, nos EUA, em sua Enciclopédia.

A

Por considerar uma afronta contra o verdadeiro sentido de igualdade, além de desrespeitar as Leis justas de direitos iguais dos países civilizados, a Maçonaria Liberal não segue esse Landmark. Uma realidade presente, há muito tempo na Europa, foi iniciada pelo conhecido episódio da iniciação da Srta. Marie Deraismesm na Loja Libres Penseurs, dependente do Grande Oriente da França, na cidade de Percq, em 1882, em cerimônia presidida pelo Venerável George Martin. Essa cerimônia é considerada uma espécie de marco inicial de um movimento progressista e renovador, que culminou com a fundação do que se chamou Grande Loja da Maçonaria Simbólica Escocesa "Le Droit Humain" (hoje, Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain"). Posteriormente, expandiu-se para um Supremo Conselho Internacional, com sede em Paris. Atualmente, está estabelecida em muitos países, inclusive no Brasil, onde mantém Federações de Lojas com governo próprio, mas sob a jurisdição do mesmo Supremo Conselho.

A Maçonaria Mista vem crescendo e tomando enorme vigor desde aquela época, através do nascimento de diversas outras Potências Maçônicas pelo mundo e, principalmente, no Brasil, como por exemplo: Ordem Maçônica Internacional Delphi, segunda maior Obediência Mista do planeta (a primeira é a Obediência Francesa Le Droit Human), que possui sede em Atenas, Grécia, e conta com 3 Lojas no Estado de São Paulo e mais 300 Lojas espalhadas pela Europa; Grande Loja Mista do Brasil, com 16 Lojas; Grande Loja Arquitetos de Aquário com mais de 36 Lojas e, recentemente, surgiu o Grande Oriente Misto da Bahia.

Nos dias atuais, existem mais de 60 Potências Liberais, espalhadas pelo mundo, e principalmente, na Europa, com mais de 2 milhões de Maçons, congregando-se, através de confederações internacionais, como: Catena,

Cimas, União Maçônica do Mediterrâneo e, a mais importante delas, o CLIPSAS - Centro de Ligação e de Informação das Potências Signatárias do Apelo de Estrasburgo - onde existe vasto material, que poderá ser pesquisado pelo leitor interessado na rede mundial, pois não cabe nesse momento aprofundarmos tal assunto.

Completamente digerida na Europa pelas Obediências Masculinas, a Maçonaria Mista, há muito, na Europa, é encarada com extrema naturalidade, diferentemente, do que ocorre no Brasil. Pode-se dizer que a França é, desde o século XIX, um dos países do mundo que mais, naturalmente, aceitaram a participação da mulher nos trabalhos maçônicos. A Grande Loja Feminina da França, que, hoje, abriga mais de nove mil filiadas, em 250 Lojas, foi fundada em 1945, com apoio da Grande Loja da França. Mantém relações de amizade e mútuo reconhecimento com a Federação do Direito Humano da França (misto, com 10 mil obreiros), com o Grande Oriente

da França (masculino, com 60 mil obreiros) e com a Grande Loja da França (masculina, cerca de 20 mil membros). Existem, entre essas Obediências, convênios de visitação recíproca, com Reuniões Mistas, e elas se reúnem conjuntamente, pelo menos, uma vez por ano, em Sessão Regular, em Grau de Mestre, para confraternização e, principalmente, para debater assuntos de interesse comunitário e nacional. Bem ao contrário do que ocorre tão

freqüentemente em nosso País, principalmente no interior, não há, em toda a Europa, um só Maçom que desconheça a existência de Lojas Femininas ou Mistas. Como não há um só que se atreva a dizer que sejam "irregulares" ou "espúrias" , termos que, ainda, ouvimos aqui e ali da boca de incultos Maçons brasileiros.

O mundo mudou muito desde 1717. Resta saber se a Maçonaria Masculina Brasileira vai acompanhar a evolução da sociedade maçônica mundial e adaptar-se ao mundo novo que está nascendo, abrindo espaço em sua mentalidade para observar o trabalho das Lojas Mistas e, então, através de discussões construtivas, analisar e reavaliar seus conceitos, deixando cair o véu que recobre seu senso crítico, ou se vai continuar submissa aos critérios ultrapassados da Inglaterra, defendendo teorias medievais sobre escravos e senhores, aleijados e mulheres.

Saiba mais, acessando os links: Ordem Delphi - www.delphiorder.org - CLIPSAS:

www.clipsas.com/pt/inicial.htm - CATENA: www.catena.org - CIMAS: www.cimas.info * O autor [email protected] é Venerável Mestre da ARLS Liberdade de Pensar - 2015 – Oriente de São Paulo, Jurisdicionada à Ordem Maçônica Internacional Delphi - Grécia - Atenas.?

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Libelo à MaçonariaLibelo à Maçonaria

Autor ignorados homens organizam suas sociedades e pretendem que elas tenham os princípios sublimes de reforma

dos costumes, de esclarecimentos, de luz e de ciência para a humanidade. Seguem as mesmas, por algum tempo, esses princípios sublimes. Entretanto, os que as organizaram não sabem escolher seus adeptos, seus obreiros. Admitem, em tais sociedades, homens de maus princípios, sem virtude alguma, verdadeiros entraves a qualquer obra de benefício à coletividade. Além disso, deixam-se levar pela cultura ou bajulação desses entraves, a eles entregando o poder, confiados em que serão mais bem dirigidos pela capacidade que demonstraram ou aparentaram. E tais adeptos passam a desvirtuar os princípios sublimes e divinos da sociedade, levando-a a seguir métodos imperfeitos, que não podem oferecer uma realização permitindo a apreciação do belo, do sublime, do Divino.

O

Através de seus escritos, expõem suas idéias a seu bel-prazer, deturpam os princípios estabelecidos pelas sociedades, embora possuam os escritos verdadeiros de suas origens. E, desse modo, dar-se-á desarmonia e confusão. Em cada adepto ou irmão, há um verdadeiro inimigo, cujos pontos de vista são diferentes, agindo com espírito premeditado e recalcado, visando, tão somente, a entravar o processo da sociedade a que pertence. Essas divergências tornam o ambiente ideal para entidades mal-intencionadas e destruidoras, que o deturpam e não se cansam de manter, ali, o império da desarmonia e da discórdia.

É necessário que aqueles que fazem parte da diretoria dessas sociedades, não se deixem levar pela capacidade cultural do homem, e, sim, atentem para os seus sentimentos. Não quero, como isso, dizer que se entregue a direção de uma sociedade a um pobre ignorante, que nenhum progresso possa levar à mesma. Quero, apenas, dizer que o homem deve penetrar nos sentimentos daqueles que pretendem o lugar

governamental, a fim de que lhes possam confiar o poder.Eis o que aconteceu na nossa sociedade, a

Maçonaria, que teve um princípio sublime e Divino e, através dos tempos, veio desvirtuando-o pela maldade dos homens que a dirigiram, a ponto de tornar-se, hoje, uma sociedade política de obreiros mal-intencionados, que pretendem governar na destruição, não nascendo, em seus pensamentos, um só sentimento de construir, de novo, aquilo que já se encontra por terra, em verdadeira ruína. Julgam eles que, porque possuem milhares e milhares de obreiros, acham-se no mais alto cume da montanha. Não

sabem que merecem compaixão, porque são semelhantes a milhares de flagelados, expostos às intempéries da

vida.É necessário, pois, uma reforma total. Não,

como o mesmo método imperfeito e destruidor, criado por um arquiteto ignorante da Arte, mas,

com métodos perfeitos, que possibilitem a construção do Grande Templo da Virtude e,

com o barro e todo o entulho retirados dessa ruína, a vedação de todas as masmorras dos

vícios, cavadas por eles. Para isso, é necessário que exista a sinceridade, o desejo,

a coragem e a força dos que se determinarem a lutar, para construir.

Num ambiente de loucos, não se pode usar a democracia, como é conhecida pelos homens. Entretanto, pode-se usar a verdadeira democracia para a parte superior, que é, para os loucos revoltados, a camisa de força e, para os mais brandos um cercado.

Para construir, é necessário mudar aquele regime errôneo, como já lhes disse. Transformar os regulamentos, feitos por eles a seu bel-prazer, em regulamentos severos, exigindo, de acordo com os princípios da sociedade, seu cumprimento rigoroso. Caso contrário, que sejam afastados os culpados. Em todas as batalhas, é preciso que haja quem trace planos perfeitos, a fim de se alcançar a vitória, e, também, quem, fielmente, execute esses planos, para o seu completo êxito.

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A vitória não está nas palavras, ou nas doutrinas, levadas àquele povo, e, sim, no apoderar-se da capital da nação maçônica, dela formando a grande sede de força, daí infiltrando-se aos poucos, até atingir todo o poderio existente no Continente, fundindo, desse modo, um só bloco, com um só regulamento, com um só governo, governo perfeito, que não ceda nem um passo, diante de qualquer inimigo, que o venha atacar. Que tenha esse governo a obrigação de seguir e fazer com que todos sigam os regulamentos e leis estabelecidos. Caso fracassem àqueles que o elegeram, cabe depô-lo e colocar, em seu lugar, um braço secular, capaz de sustentar aquilo que merece ser sustentado.

Para isso, é preciso que todos tenham a coragem de lutar e, ao verem o inimigo diante de si, não se aterrorizem, mas lutem com calma e sem precipitação, tranquem todas as portas, apoderem-se de todos os setores de atividade, fazendo com que o inimigo bata em retirada e não mais vote a atacar.

É preciso que seja limpo o ouro do santuário, que já se encontra sem brilho algum, coberto que está pela poeira dos tolos que enchem aquele recinto e nada fazem sendo verdadeiros entraves ao progresso daquela sociedade. É preciso que se coloquem, diante deles, deveres para serem,

rigorosamente, cumpridos; no caso de se revoltarem, ou não procurarem cumpri-los, que lhes sejam tirados todos os direitos e percam sua irmandade por si mesmos e por ignorância. A luta é árdua, porque, ali, não é com crianças inocentes nem com ignorantes que vai ser travada, mas com o império dos tolos e vaidosos, que nada fazem senão apreciar a si mesmos, nas suas obras malfeitas, não vendo que se aproxima o dia de sua ruína e destruição.

É, pois, indispensável que exista a boa vontade dos obreiros, que se determinarem a uma reforma total. Que nem um só elemento fuja ao compromisso de reforma, nem se atemorize diante do que quer que haja, censuras, críticas e lutas, que se têm de travar. Só assim, será alcançado o objetivo desejado e conseguir-se-á reforma total. Se, desse modo portarem-se os Obreiros, os planos, que lhes foram concedidos, jamais falharão, surgindo outros novos, para que eles possam sempre, vencer.

É preciso destruir para construir. Destruir o templo da maldade, da desarmonia e da falta de irmandade, para construir o da Harmonia, da Bondade e da Fraternidade. É, portanto, indispensável, nessa construção, somente a sinceridade de todos, o calar, o agir e o vencer. Calar para agir, agir para vencer, vencer para poder construir, reinar, realizar e progredir. ?

a b

Paradoxo do Nosso TempoParadoxo do Nosso TempoGeorge Calim

ós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos

acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida, e não vida aos nossos anos. Fomos à Lua e voltamos dela, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

N

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar, e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que

nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do “fast-food” e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas “mágicas”. Um momento de muita coisa na vitrine, e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você e lhe permite dividir essa reflexão ou, simplesmente, clicar “delete”. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer “eu a amo” à sua companheira e às pessoas que lhe são caras, mas, em primeiro lugar, ame.... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que se quer, mas AMAR tudo que se tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado. ?

a b

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autor, nosso Irmão Celso Grinaldi Filho, é atualmente Gerente Nacional de Vendas de uma grande organização do segmento editorial. Possui mais de 30 anos de experiência

em gerenciamento de grandes equipes de vendas, tendo como área de especialização as atividades de treinamento, planejamento e avaliação de desempenho dessas equipes.

OEste livro, O VENDEDOR TALENTOSO, discorre sobre a necessidade de pensar

como um vendedor, as suas opções de vendas, os passos iniciais e finais de uma venda, sobre o atendimento, sobre os tipos de compradores, sobre a arte de vender, as virtudes de um vendedor, os defeitos a serem evitados, os objetivos da venda, o merchandising, a construção do futuro do vendedor e enfatiza o Decálogo do Vendedor. Além de se estudar, em profundidade, as Técnicas de Venda, propriamente dita, o vendedor como imagem da empresa, como superar as objeções de uma venda, como evitar que surjam obstáculos para a venda, o planejamento do trabalho de venda, a busca da persistência e da criatividade, a promoção no ponto de venda e a relação Empresa/Vendedor Talentoso.

Agrega um Glossário de Termos Usuais em Vendas que o leitor não encontrará compilado em nenhuma obra similar. ?

laudo pericial é uma opinião especializada de profissional habilitado sobre matéria fática para dirimir controvérsias em

discussões judiciais. É um dos meios de prova utilizados pelo magistrado para proferir sua sentença. São apresentadas noções de Direito Civil e de Direito Processual Civil relacionadas com a função pericial. Discrimina as qualidades para o desenvolvimento do laudo do juízo, com atributos que demonstram a qualidade do trabalho. Examina as normas contábeis que disciplinam a atuação do contador. Mediante pesquisa realizada nos laudos e nas sentenças das Varas Cíveis de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, evidencia as relações dos dados apurados e os aspectos referentes ao papel do laudo pericial contábil na decisão judicial, notadamente quanto à importância da capacidade técnica e do comportamento ético do perito. ?

O

rte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro na ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que se apresenta

como mais um canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, diretamente, via Internet, para mais de 12.000 e-mails de Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas particulares de nossos leitores.

A

Ao completar dois anos de idade, no último 24 de fevereiro, sua Revista Arte Real, de cara nova, sente-se muito honrada em poder contribuir, de forma muito positiva, com a cultura maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos repensarem quanto à importância do

momento a que chamamos de “¼ de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar esse altruístico trabalho.

Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca - M∴I∴ - 33ºRevisor: João Geraldo de Freitas Camanho - M∴I∴ − 33º Colaboradores nesta edição: George Carlim - Henrique José de Souza – Marcos A. de Lima – Sérgio Sargo – Umberto RhodeEmpresas Patrocinadoras: Aldo Vídeo - Arte Real Software – CH Dedetizadora – CONCIV - CFC Objetiva Auto Escola – Livro (Marco Antonio) - Livro (Celso Grinaldi F°) - López y López Advogados - Maurílio Advocacia – Santana Pneus – Sul Minas Lab. Fotográfico. Contatos: ( (35) 3331-1288 - E-mail - [email protected] - Skype – francisco.feitosa.da.fonseca - MSN – [email protected]

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