odonto magazine nº 25 - fevereiro/2013

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www.odontomagazine.com.br Ano 3 - N° 25 - Fevereiro de 2013 772179 879602 9 25 ISSN 2179-8796 Saúde bucal do índio brasileiro Entrevista CONFIRA NESTA EDIÇÃO O MAIOR LANÇAMENTO DO ANO DA GNATUS.

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Apresenta ao profissional de saúde bucal, informações atualizadas, casos clínicos de qualidade, novas tecnologias em produtos e serviços, reportagens sobre os temas em destaque na classe odontológica, coberturas jornalísticas das mais importantes feiras e eventos do setor, além de orientações para gestores de clínicas.

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Saúde bucal do índio brasileiro

Entrevista

CONFIRA NESTA EDIÇÃO O MAIOR LANÇAMENTO DO ANO DA GNATUS.

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4 Fevereiro de 2013

Editorial

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7501

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7502

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7761

Assistente AdministrativoMichelle Visval

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7765

MarketingIronete Soares

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7500

Designers GráficosDébora Becker

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7509

Bob Nogueirae. [email protected]

t. + 55 (11) 4197.7763

Analista de SistemasFernanda Perdigão

e. [email protected]. +55 (11) 4197.7521

SistemasWander Martins

e. [email protected]. +55 (11) 4197.7762

Editora e Jornalista ResponsávelVanessa Navarro (MTb: 53385)

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7506

Publicidade - Gerente ComercialChristian Visval

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7760

Publicidade - Gerente de ContasVictorio Rosa

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7768

Conselho CientíficoAlice Granthon de Souza, Augusto Roque Neto, Danielle Costa Palacio, Débora Ferrarini, Diego Michelini, Éber Feltrim, Fernanda Nahás Pires Corrêa, Francisco Simões, Henrique da Cruz Pereira, Helenice Biancalana, Jayro Guimarães Junior, José Reynaldo Figueiredo, José Luiz Lage Marques, Júlio Cesar Bassi, Lusiane Borges, Maria Salete Nahás Pires Corrêa, Marina Montenegro Rojas, Pablo Ozorio Garcia Batista, Regina Brizolara, Reginaldo Migliorança, Sandra Duarte, Sandra Kallil Bussadori, Shirlei Devesa, Tatiana Pegoretti Pintarelli, Vanessa Camilo, Wanderley de Almeida Cesar Jr. e William Torre.

A RevistaA Odonto Magazine apresenta ao profissional de saúde bucal infor-mações atualizadas, casos clínicos de qualidade, novas tecnologias em produtos e serviços, reportagens sobre os temas em destaque na classe odontológica, coberturas jornalísticas das mais importantes feiras comer-ciais e eventos do setor, além de orientações para gestores de clínicas. É uma publicação da VP Group voltada para profissionais de Odonto-logia das mais diversificadas especialidades. Conta com a distribuição gratuita e dirigida em todo território nacional, em clínicas, consultórios, universidades, associações e demais instituições do setor.

Odonto Magazine Onlines. www.odontomagazine.com.br

Tiragem: 37.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

www.vpgroup.com.br

Edição: Ano 3 • N° 25 • Fevereiro de 2013

Imagem do índio na capa: Karina Zambrana

Este ano faço 22 anos de formado, e quando olho para trás vejo com alegria o quanto já conquistei dos meus sonhos de acadêmico, mas também quantos eu abandonei, porque mudei minha forma de pensar ou porque percebi outras possibilidades mais desafiadoras

ou tentadoras. Em seguida olho para meu futuro e observo quantos novos sonhos ainda estou projetando a cada ano. Isso nunca para. E mais: eles são mais numerosos e ousados do que os que eu tinha há duas décadas.De certa forma, acredito que essa é a energia necessária para avançarmos. Sempre podemos ser profissionais melhores, pais, filhos e cidadãos melhores. Somos continuamente autoprovo-cados a dar o próximo passo, para ousar um pouco mais. Mas, infelizmente, não vejo isso em todos os colegas com quem converso, e isso explica muita coisa. Muitos ficaram parados no tempo em termos de desejo de crescer, de fazer a diferença, de deixar marcas na sociedade ou na Odontologia. Contentam-se com o conhecimento carcomido que tiveram há anos na gradu-ação, ignorando, propositadamente, todos (ou grande parte) os avanços da Odontologia que, diga-se de passagem, não foram poucos. Não ousam, não aprendem novas formas de ver as coisas, não abandonam paradigmas que já não mais funcionam no Brasil de hoje. Destes, ouço que a Odontologia está ruim e que é tudo culpa dos outros (dos órgãos de classe, do governo, dos colegas, dos convênios, dos empresários, do Bin Laden) e, de fato, para estes a coisa vai mal, muito mal. Mas, igualmente, observo profissionais apaixonados, com desta-ques internacionais, com faturamento mensal de seis dígitos e com intensa alegria e orgulho de ser cirurgião-dentista brasileiro. Estes não reclamam do mundo, eles agem na direção de seus sonhos e possuem uma gigantesca vontade de fazer tudo melhor. Ousam a fazer as coisas de modo diferente e, principalmente, percebem que o mundo mudou e acompanham estas mudanças com tranquilidade. Escrevo este editorial para você que certamente faz parte deste segundo time, já que os do pri-meiro raramente se atualizam e, de modo ainda menos provável, leem editoriais. Parabéns por buscar conhecimento, por elevar o nome da Odontologia brasileira no mundo, e por manterem viva a chama de muitos jovens que chegam ao mercado de trabalho acreditando no sucesso. Vocês provam que isso ainda é possível. Obrigado pelos erros e acertos que tiveram, mas que abriram inúmeras novas portas para os que vieram depois. Pensar o consultório como empresa é uma destas coisas que muda a sua forma de agir e faz você avançar. É preciso aceitar que as regras do jogo são outras, sem saudosismo, e aprender a se divertir com elas. Mas se você faz parte do primeiro grupo, fica aqui então o meu convite: que tal este ano ser o seu ano da virada? Permita-se ver as coisas por novos ângulos, aprenda um pouco sobre gestão e modelos de negócio, pare de culpar os outros por seus infortúnios e mãos à obra. Não deixe que o medo do novo ou do que é diferente te vença. Seja maior do que tudo isso e conquiste seu espaço. Nada disso será fácil, mas fica ainda mais gostoso o sabor da vitória.Sucesso!

Positivismo e perseverança

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Plínio Augusto Rehse TomazMembro do Conselho Científico

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Reportagem CIOSP: Odontologia interdisciplinar

EntrevistaSaúde bucal do índio brasileiroZaira Zambelli Taveira

RelacionamentoBitufo: cuidados bucais para toda a família

Ponto de vistaDoença periodontal e diabetes Eduardo Saba-Chujfi

ColunistasOdontogeriatriaAugusto Roque NetoOdontologia do TrabalhoMarcos Renato dos Santos

Casos ClínicosReconstrução óssea de maxila com enxerto autógeno de crista ilíacaMario Kruczan, Nelson Fernandes Graça e Joyce S. Correa Graça

Otimizando o tratamento restaurador em dentes posteriores com uma resina de autonivelamento como baseRoberto César do Amaral, Pedro Henri-que Cabral, José Augusto Rodrigues e André Figueiredo Reis

Tratamento endodôntico de incisi-vo central superior com dois canais radicularesCarlos Eduardo da Silveira, Alexandre Sigrist De Martin, Carlos Eduardo Fonta-na, Flávia Casale Abe, Liliam Paukowski e Juliana Fernandes Pires Barbosa

Normas para publicação

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Editorial

Programe-se

Notícias

Odontologia Segura

SumárioFevereiro de 2013 • Edição: 25

6 Fevereiro de 2013

Os artigos e as entrevistas são de inteira responsabilidade do autor e/ou entrevistado, e não refletem, obrigatoriamente, a opinião do periódico.

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8 Fevereiro de 2013

Programe-se

Março7º Congresso Internacional de Ortodontia21 a 23 de março de 2013A Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial seção Goiás (ABOR Goiás) realiza a cada dois anos um Con-gresso Internacional com a participação de palestrantes de renome mundial, que se insere na missão da Associação de promover o aperfeiçoamento e estudo da Ortodontia e Ortopedia Facial.

Goiânia - GOwww.aborgoias.com.br

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AbrilOdonto Management Brazil 15 e 16 de abril de 2013Com um conceito e um formato inova-dor, a Odonto Management Brazil chega ao mercado de Odontologia para debater e tratar sobre um assunto de grande im-portância para o crescimento e fortaleci-mento deste mercado: práticas de gestão empresarial.Com o objetivo de equipar, informar e capacitar dentistas e administradores de clínicas, esta conferência abordará temas voltados para: planejamento estratégico, tributário, financeiro, estratégias de ma-rketing e comunicação com aplicação de benchmarks, casos práticos, apresenta-ção de soluções e discussões de dilemas e desafios do dentista no papel de admi-nistrador com renomados especialistas.

São Paulo - SPwww.odontomanagementbrazil.com.br

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Maio16º Congresso Internacional de Odontologia do Litoral Paulista – CIOLP23 a 25 de maio de 2013O evento conta com simpósios, cursos teóricos e workshops com procedimen-tos e cirurgias ao vivo e com transmissão simultânea.

Santos – SPwww.ciolp.com.br

Programe-se

Junho3rd Neodent International Congress13 a 15 de junho de 2013Com o tema central “História, Ciência e Inova-ção”, o congresso faz parte da programação alusiva aos 20 anos de fundação da Neodent.

Curitiba – PRwww.neodentcongress.com.br

***

XXI Congresso Internacional de Odontologia do Pará27 a 29 de junho de 2013Renomados profissionais discutem sobre o futuro da Odontologia no Brasil e no mundo.

Belém – PAwww.abopa.org.br

***

Julho21º Congresso Internacional de Odon-tologia do Rio de Janeiro - CIORJ10 a 13 de julho de 2013O CIORJ- Congresso Internacional de Odon-tologia do Rio de Janeiro é o ponto de en-contro dos dentistas e profissionais da saúde bucal no Rio de janeiro. O evento traz os últi-mos trabalhos de pesquisa, novidades tec-nológicas e produtos para cuidados com a saúde bucal, ortodontia e estética.

Rio de Janeiro - RJwww.ciorj.org.br

***

XXI Congresso Brasileiro de Estomatologia e Patologia17 a 20 de julho de 2013Em julho de 2013, a SOBEP realizará seu con-gresso anual na acolhedora cidade de Salva-dor. Com sua característica itinerante, pas-sando por todas as regiões do país, o evento anual acontecerá, desta vez, na capital do es-tado da Bahia, conhecida por sua importância histórica e cultural. A tradição de elevada qua-lidade acadêmica associada ao clima agra-dável e profícuo das discussões científicas e à descontração nos momentos de confrater-nização, característicos dos eventos da nossa sociedade, farão parte do XXI Congresso Bra-sileiro de Estomatologia e Patologia Oral. 

Salvador – BAwww.estomatologiabahia.com.br

AgostoJornada Odontológica Sul Rio-grandense – JOS16 a 18 de agosto de 2013Um número muito grande de  associa-dos e de colegas manifestou-se favo-ravelmente a nova fórmula para a Jor-nada.  Grande também é a satisfação das autoridades da Serra Gaúcha com a realização do evento.  Estão sendo pro-gramadas    reuniões paralelas  tratando do Ensino e da Pesquisa no nosso País.

Serra Gaúcha – RSwww.abors.org.br

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XXII Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – COBRAC20 a 24 de agosto de 2013O evento contará com renomados ci-rurgiões brasileiros e estrangeiros, de riquíssima contribuição científica mun-dial, discutindo sobre o que há de mais novo na especialidade.Serão abordados os temas: cirurgia den-toalveolar, trauma maxilofacial, enxertos ósseos, distracção osteogênica, cirurgia ortognática e estética facial, patologia oral e maxilofacial, ronco e apneia do sono, cirurgia da ATM, cirurgia endoscó-pica, navegação e novas tecnologias. Ainda será oferecido um pré-congresso com o objetivo de treinar cirurgiões inte-ressados nos mais recentes avanços da especialidade.

Rio de Janeiro – RJwww.cobrac2013rio.com.br

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SetembroXII Congresso Internacional de Odontologia do Paraná – CIOPAR19 a 21 de setembro de 2013O evento contará com palestras nacio-nais e internacionais ministradas pelos mais renomados profissionais de saúde bucal.

Curitiba - PRwww.ciopar.com.br

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10 Fevereiro de 2013

Amamentação e Odontopediatriafortalecimento e tonificação da língua, bochechas e lábios são essenciais, já que estes músculos são responsáveis pela gera-ção das palavras”, enfatiza.Chupar os dedos, respirar pela boca e morder objetos – de for-ma continuada, crônica – são outras atitudes que prejudicam o desenvolvimento facial infantil. Isto acontece porque a função dos músculos faciais é alterada, modificando a estrutura óssea que tem muita plasticidade e começa a ser alterada em relação ao normal. “O rosto é a região corporal mais suscetível a defor-mações. Os pais devem dar atenção a este fato, pois tudo o que acontece na infância tem reflexos no futuro. Na fase infantil os ossos são extremamente maleáveis, portanto, se a ação muscu-lar for inadequada, a base óssea também será”, esclarece Nilse, especialista em distúrbios funcionais orofaciais. Respiração bucal é vilã do desenvolvimento do rostoGerson aponta que, respirar pela boca é uma das principais cau-sas da alteração do crescimento facial. A respiração correta é caracterizada pelo uso das narinas que filtra, aquece e umidifica o ar inspirado e não deve ser feita pela boca. Caso a criança respire incorretamente, pode haver sintomas como baixo rendi-mento escolar, distúrbios do sono, irritabilidade, dores de cabe-ça, sonolência diurna e redução da concentração. “A respiração bucal provoca a geração progressiva de alterações ortopédicas e ortodônticas da região dentofacial e deve ser combatida pre-cocemente”, alerta o ortodontista.O acompanhamento com especialistas ajuda a identificar qual-quer modificação no crescimento do rosto. Nilse recomenda cuidados precoces para garantir o desenvolvimento normal e harmonioso da face. A Monitoração Ortopédica da Face Pediá-trica (MOFP) é uma boa estratégia. “A MOFP é uma maneira de prevenir e intervir precocemente nas alterações do rosto, que deve estar em sua melhor forma de beleza e funcionalidade, as-segurando a saúde geral de todo o organismo. Bons hábitos de-vem ser estimulados na infância para que na fase adulta o corpo seja saudável”, acrescenta.Fonte: Köhler Ortofacial

Notícias

A atração entre duas pessoas começa a partir de estímulos visu-ais. Uma olha a outra e, de maneira inconsciente, cada um ana-lisa se aquele indivíduo pode ser um bom parceiro. A estrutura física deve ser harmoniosa e cada parte deve ser proporcional às demais, constituindo um corpo belo e atraente. O rosto não escapa desta avaliação. A face é a área mais visível do organis-mo e sua imagem fica gravada na memória, para diferenciar uns aos outros. A harmonia do rosto depende de vários fatores e os cuidados devem começar logo após o nascimento do bebê.Segundo o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler, a amamentação é fundamental para o correto desenvolvimento e crescimento do rosto. Ao se alimentar no seio da mãe, o bebê realiza movimentos que exercitam a respiração e a muscula-tura facial. A sucção do leite e a deglutição, ou ato de engolir, fortalecem os músculos e direcionam a formação dos ossos. “Enquanto a criança mama no seio materno, três necessidades estão sendo supridas. A primeira é a alimentação, a segunda é a exercitação da região bucal e a terceira é a satisfação psicoe-mocional”, explica o especialista, que atua na Köhler Ortofacial.Enquanto o neném se alimenta no seio da mãe, são feitas de cinco a 30 sucções por minuto. A quantidade de movimentos depende do tamanho da fome. Gerson observa que a ação dos músculos só é feita da maneira adequada e saudável se houver a amamentação diretamente nas mamas. “O uso de mamadei-ra pode vir a ser muito danoso em termos de desenvolvimento facial normal. O fluxo do leite muda com os bicos artificiais, mesmo que tenham o chamado formato ‘ortodôntico’, obri-gando o bebê a alterar a posição da língua e a engolir de forma errada. Em longo prazo, há consequências para o rosto e as arcadas dentárias”, afirma.A amamentação materna também influencia a fala. A fonoaudi-óloga Nilse Köhler, profissional que integra a equipe interdisci-plinar da Köhler Ortofacial, ressalta que esta função da comuni-cação depende da correta estrutura muscular e óssea do rosto. O posicionamento da boca nos mamilos estimula os pontos articulados que produzirão os fonemas. “Amamentar não é ape-nas alimentar a criança, mas prepará-la também para falar. O

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12 Fevereiro de 2013

Segurança é a palavra de ordem!

Antes mesmo de janeiro terminar, o mundo acordou em um domingo de luto.Segurança. Parece simples, mas quando verificamos em

que condições a maioria dos serviços funciona em nosso país, ficamos aterrorizados.Entendo ser um momento propício para checarmos nossa clínica e adequá-la por uma questão simples e básica de amor à vida.Eis os principais tópicos para um check list de nosso ambiente de trabalho.

Sala de atendimento» Revestimento de piso e paredes com material lavável, sem rachaduras ou trincas.» Iluminação e ventilação natural ou artificial que permita con-forto térmico.» Janelas com telas para impedimento de entrada de insetos.» Instalações elétricas/hidráulicas embutidas/revestidas com canaletas de material lavável.» Duas pias por sala de atendimento, sendo uma com acio-namento da torneira que impeça o contato das mãos com o registro. » Toalheiro de papel, sabonete líquido e lixeira com tampa e pe-dal. » Caixa coletora para artigos perfurocortantes com suporte.» Se o compressor estiver instalado dentro da sala clínica, deve possuir proteção acústica.» Acima de duas unidades de trabalho: necessidade de cen-tral/sala de esterilização.

Sala de esterilização» Pia com cuba funda e acionamento automático.» Bancada com espaço suficiente para reprocessamento de instrumental.» Armário fechado ou gavetas para acondicionamento de ins-trumentais esterilizados.» Toalheiro de papel, sabão líquido, escova de cerdas de nylon.» Autoclave horizontal com registro no MS. » Incubadora para realização do controle biológico e caderno para anotação dos resultados.» Integradores químicos para controle químico da eficácia da esterilização e caderno para registro de resultados.

Lusiane BorgesBiomedicina - UNISA / UNIFESP. Odontologia – UMESP. Especialização em Microbiologia – Faculdade Oswaldo Cruz. Especialista em Controle de Infecção em Saúde – UNIFESP. MBA em Esterilização - FAMESP. Pós-Graduanda em  Prevenção e Controle de Infecção em Saúde – UNIFESP, São Paulo. Coordenadora de Cursos de ASB/TSB desde 2000. Membro do Conselho Científico da Odonto Magazine, São Paulo. Autora-coordenadora do livro “AST e TSB – Formação e Prática da Equipe Auxiliar”. Consultora em Biossegurança em Saúde – Biológica. Consultora Científica da Oral-B, Fórmula & Ação, Sercon/Steris e outros. Representante do Brasil na OSAP (Organization for Safety, Asepsis and Prevention), EUA. Responsável pelo site www.portalbiologica.com.br.

» EPI (avental, máscara, luvas de borracha).» Materiais de consumo: verificar sempre a validade/integri-dade/embalagem/registro no MS.

Equipamento de Raio-x» Ventilação e iluminação natural ou artificial que permita con-forto térmico.» Pisos e paredes revestidos com material lavável, sem racha-duras ou trincas.» Avental plumbífero emborrachado com protetor de tireoide.» Avisos visuais de área exposta à radiação ionizante e avisos para gestantes.» Dispositivo de retarde do aparelho deve ser desativado (lei da década de 1970).

Rotinas de limpeza e desinfecção» Cadeiras, equipamentos e pontas devem ser limpos e desin-fetados após cada paciente com álcool 70º/ ácido peracético e protegidos com barreiras de proteção física. » Limpezas terminais pelo menos uma vez por semana (jane-las/portas/ pisos e paredes).» Sala de atendimento, sala de esterilização e banheiros de-vem ser limpos diariamente.» Produtos e materiais utilizados para limpeza e desinfecção com registro no MS.» Uso obrigatório de EPI (máscara, luva, gorro, óculos de pro-teção, avental).

Documentação solicitada pela Vigilância Sanitária» Protocolo de CMVS ou renovação de CMVS.» Cadastro em empresa de coleta de resíduos de serviços de saúde.» Comprovante de manutenção preventiva semestral da auto-clave e ar-condicionado.» Comprovante de limpeza da caixa d’água (semestral).» Comprovante de controle de pragas urbanas (anual).» Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros.» Laudo radiométrico e controle de qualidade do aparelho de Raios-x ( por aparelho de Raio-x).» Manual de rotinas e procedimentos.» CROSP dos responsáveis técnicos e demais funcionários.

Até a próxima e atenção à segurança!

Odontologia Segura

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14 Fevereiro de 2013

Odontologia interdisciplinar

Com o foco nas especialidades odontológicas, o evento con-tou, nos quatro dias, com mais de 92 mil profissionais e estudantes de Odontologia do Brasil e de outros 51 países.

“O resultado foi extremamente positivo e superou todas as ex-pectativas”, afirmou o presidente da APCD, Adriano Forghieri. Com um número recorde de público, o CIOSP se consagra mais uma vez como o maior evento de Odontologia da América Latina. “O aumento de público confirma a credibilidade internacional do CIOSP e o respeito que ele tem como um grande congresso”, co-memorou o professor Reinaldo Brito e Dias, presidente do evento.

Cerimônia de aberturaProfissionais renomados e autoridades da Odontologia Nacio-nal estiveram presentes na abertura do evento, que foi assis-tida por mais de 800 pessoas, entre as quais o presidente da Federação Dentária Internacional (FDI), Orlando Monteiro da Silva, e os presidentes do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Ailton Diogo Morilhas Rodriguez, e o do Conselho Re-gional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Emil Razuk.“Trabalhamos um ano na elaboração deste congresso para ofe-recer aos participantes uma programação que reflete a exce-

Por: Vanessa NavarroColaboração: Viviam Santos

São Paulo recebeu, entre os dias 31 de janeiro e 03 de fevereiro, profissionais e estudantes de Odontologia de vários países para o CIOSP 2013 – I Congresso Interdisciplinar da APCD, realizado no Expo Center Norte.

Reportagem - Especial CIOSP 2013

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15Fevereiro de 2013

Especial CIOSP 2013 - Reportagem

lência acadêmica na Odontologia”, disse o professor Reinaldo Brito e Dias, presidente do CIOSP. Durante a solenidade de abertura, o coordenador nacional de Saúde Bucal, Gilberto Pucca, divulgou a ampliação do Programa Brasil Sorridente, que receberá recursos no va-lor de R$ 3,6 bilhões para aquisição de mil unidades móveis odontológicas, reforma de cinco mil consultórios e implanta-ção de cem novos Centros de Especialidades Odontológicos (CEOs) no biênio 2013/2014.Ainda na cerimônia de abertura, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, lançou o Manual de Odon-tologia Hospitalar, que padroniza as condutas a serem adota-das pelos profissionais encarregados da assistência odontoló-gica aos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensi-va (UTIs) de toda a rede pública.

Conteúdo científicoA grade científica foi a grande novidade desta edição. Os temas com foco nas especialidades odontológicas foram agrupados em 10 módulos, totalizando 140 cursos. A programação ainda incluiu workshops, cursos interdisciplinares e hands-on. As ati-vidades foram comandadas por 225 ministradores nacionais e estrangeiros. O tema “Odontologia Intrauterina” foi abordado com virtuosi-dade pela mestre e doutora em Odontopediatria e psicóloga,

Dra. Flávia Konish. A palestrante apresentou, de maneira ob-jetiva, a importância do pré-natal odontológico na construção da saúde bucal da criança. A Dra. Sandra Kalil Bussadori, pós-doutorada em Pediatria, fa-lou sobre “Adolescência: desafios na busca da estética”. A prin-cipal preocupação que o dentista deve ter ao tratar crianças e adolescentes, segundo ela, é estar atento a cárie, doença periodontal, diferentes anomalias e tipos de manchas, ero-são dental, trauma, disfunção temporomandibular, oclusão e hábitos (bruxismo, respiração oral e onicofagia). A doutora ainda destacou outros fatores que mais ocorrem no sexo fe-minino, principalmente na adolescência. “Beleza para as ga-rotas é preponderante e muitas vezes lidamos com casos de anorexia, bulimia, etc, doenças que alteram os dentes”, diz. Dentre outras dicas, Kalil ainda indicou o aparelho para ser usado ao dormir, o Bite Strip - para polissonografia portátil ideal para diagnosticar o bruxismo -, e o T-Scan III, da Tekscan, um analisador computadorizado de análise de oclusal. Ambos os equipamentos são recomendados para auxiliar no trata-mento dos pacientes, inclusive crianças e adolescentes, para obter o melhor diagnóstico possível.O mestre em Odontopediatria e professor de Odontologia, Dr. Julio Cesar Bassi, falou sobre “Ionômero de vidro encapsulado”, mostrando como utilizar estes produtos. Ele indicou os itens da linha de ionômeros Riva, da SDI, que inclui o Self Cure, Light

Patrono do CIOSP 2013 e Presidente do Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), Emil Adib Razuk; Presidente da ABCD, Silvio Cecchetto; Presidente da FDI (Federação Dentária Internacional), Orlando Monteiro da Silva; Presidente de honra do CIOSP 2013 e coordenador nacional de Saúde Bucal, Gilberto Alfredo Pucca Junior; Presidente da APCD, Adriano Albano Forghieri; Presidente do CIOSP 2013, Reinaldo Brito e Dias; Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri; Presidente do CFO (Conselho Federal de Odontologia), Ailton Diogo Morilhas Rodrigues; e Presidente da ABO Nacional, Luiz Fernando Varrone.

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Cure, Silver, entre outros. “Deve-se usar esses acessórios, não dá para adaptar. Até porque antes era muito mais caro esse tratamento, hoje é bem menos”, afirma. Ele explicou como deve ser feita a utilização do cimento de ionômero de vidro en-capsulado modificado por resina (Riva Light Cure), para obter o melhor resultado nesta técnica. Na internet há o protocolo sobre o ionômero de vidro encapsulado, o estudo do Dr. Bassi juntamente com o Dr. José Mauro Unti Ferrer.

O tema “A importância do preparo do canal no sucesso endodônti-co” foi abordado pelo Doutor em Odontologia e professor uni-versitário, Igor Prokopowitsch. Prokopowitsch indicou as limas Reciproc da VDW, utilizadas para este fim. “O aparelho com lima de reciprocidade tem um princípio mecânico que gira um pouco e volta, para que os resquícios não entupam o equipa-mento”, explicou. Ele também citou o Wave One, da Dentsply, um aparelho que realiza o movimento de reciprocidade com limas. O palestrante ressaltou que é preciso se preocupar com a dentina no preparo de canal, utilizando as melhores técnicas e limas para o procedimento. O renomado Professor Jansen Ozaki discorreu sobre a “Reali-dade clínica das coroas livres de metal, facetas laminadas e lentes de contato”. O palestrante descontraiu o público satirizando situ-ações típicas entre os pacientes e os dentistas em relação aos tratamentos estéticos dentários, para explicar como os profis-sionais devem fazer ou reagir nestes casos. Segundo ele, a parte artística depende do protético, mas o dentista deve deixá-lo tra-balhar. Outra sugestão é o dentista preparar um “mock-up” ao paciente, para visualizar o resultado final e o dentista, desta for-ma, ter mais chances do serviço vendido. O destaque das indica-ções de Ozaki foi o clareamento do cimento antes da cerâmica.“Cirurgias guiadas com planejamento virtual” foi o assunto expos-to pelo Doutor em Reabilitação Oral, Ronaldo Silva. Foi apre-sentado um software de computador ligado a um acessório que planeja o implante e cirurgias com base num modelo virtual da arcada ou da prótese do paciente - cirurgias flapless (sem reta-lho). Antes deste processo, o paciente precisa fazer tomografia, que capta a estrutura da dentição. A partir do modelo virtual, o dentista consegue visualizar a arcada de vários ângulos e coloca os implantes virtualmente para saber os resultados possíveis, sendo criada, então, uma guia a partir do software - que é mol-dado parcial ou totalmente e com perfurações onde devem estar

os implantes -, e é usado no momento da cirurgia. “Assim não é preciso dar ponto e há bem menos sangramento”, explicou Dr. Ronaldo. Alguns dos benefícios são: o tempo reduzido de cirur-gia, melhor qualidade final, ausência de sutura, entre outros. Em “Halitose na prática clínica: como abordar e tratar”, o ex-pre-sidente da Associação Brasileira de Halitose e proprietário da Clínica Halitus, Dr. Maurício Duarte da Conceição, explicou as causas diretas e indiretas do mau hálito. “Os primeiros pas-sos é ensinar ao paciente como limpar corretamente a língua, como fazer a higienização bucal, etc. E quanto o tratamento depende do paciente? 100%”, ressaltou. Antes do diagnóstico e tratamento, é preciso avaliar o histórico médio, odontológico e hábitos do paciente. Muitos dos pacientes com halitose, mes-mo os casos mais leves, geralmente têm alterações comporta-mentais. Por este motivo, o dentista que cuida de halitose deve saber um pouco de psicologia cognitiva.O “Uso de fluoretos em adultos” foi explicado pelo professor da Faculdade de Odontologia da Unicamp e doutor em Bioquímica, Jaime Aparecido Cury, que abordou as questões e técnicas que envolvem os tratamentos com fluoreto. De acordo com o pro-fessor, a cárie é provocada pelos mesmos fatores em crianças e adultos, e o fluoreto - que interfere no processo da cárie - deve ser usado em todos os casos. Ele lembra que o uso de cremes dentais fluoretados e outros produtos com esta substância, deve ser frequente. “As novas gerações terão menos cáries devido à água pública que é fluoretada, aos cremes dentais atuais, etc”, presumiu. O Dr. Jaime indicou a leitura do “Guia de recomenda-ções para uso de fluoretos no Brasil”, encontrado no site www.saude.gov.br/bucal na seção de publicações. A professora doutora em Odontologia com ênfase em Patolo-gia Bucal, Marina Helena Cury Gallottini, palestrou sobre “Me-dicina oral em pacientes com necessidades especiais”. A professo-ra citou exemplos de atendimentos diferenciados aos pacien-tes com diabetes, hipertensos e que já sofreram quadros de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O professor e doutor em Odontologia, Aldo Brugnera Junior, ministrou a palestra sobre “Laserterapia na Odontologia: novos conceitos e indicações clínicas”. Aldo explicou casos em que a luz pode auxiliar e ser parte importante nos tratamentos bucais. “Há até mesmo o uso de luz especial para detectar um tecido diferente na boca do paciente, e assim pode-se fazer biópsia

Dr. Julio Cesar Bassi, falou sobre “Ionômero de vidro encapsulado”.

O tema “Realidade clínica das coroas livres de metal, facetas laminadas e lentes de contato” foi apresentado pelo renomado Professor Jansen Ozaki.

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para saber se há perigo de câncer neste tecido”, disse. Segundo ele, “quem trabalha com laser vê muitos benefícios”. O doutor explicou, ainda, que o laser de fluorescência pode ser usado para saber se há cárie abaixo da resina e onde há restauração, e é importante também para tratamentos estéticos - ao aplicar a luz em dentes com facetas de cerâmica, há como verificar a diferença de tonalidades dos dentes para correção estética. O coordenador dos cursos de Especialização e Mestrado em Implantodontia da São Leopoldo Mandic, Dr. André Antonio Pe-legrine, doutor em Clínica Médica, pós-doutorado em Cirurgia Translacional pela Unifesp discorreu sobre “Células-tronco em Implantodontia”. O especialista esclareceu que para se trabalhar com terapia celular na regeneração óssea não é preciso isolar e cultivar células-tronco por várias semanas. “Basta extrair uma fração onde estas células se encontram na medula, num proce-dimento que não ultrapassa 50 minutos, que o efeito biológico é similar e o processo todo se torna viável”, afirma.No módulo Gestão e Marketing, a arquiteta especializada em projetos na área de saúde, Suelena Maria de Morais, discorreu sobre “A influência da arquitetura da clínica no comportamento dos clientes”. A profissional apresentou as questões da razão e da emoção e da força das cores como fatores que influenciam no planejamento organizacional. “É preciso entender a percepção do cliente. Cada um tem uma identidade e também desejos diferentes”, enfatizou.

Novidades no mercado odontológicoCongressistas e visitantes tiveram a oportunidade de acompa-nhar de perto as novidades apresentadas pelas empresas or-ganizadas na área comercial do CIOSP 2013. A 16ª Feira Inter-nacional de Odontologia reuniu 217 expositores de 17 países, incluindo o Brasil. A Angelus exibiu dois produtos direcionados a saúde bucal infantil. A Seringa Tríplice Kids é indicada para procedimentos que utilizam ar/água/spray em crianças. Com imagem lúdica, o equipamento proporciona a melhor interação da criança ao tra-tamento odontológico. Já o Flex Suctor Kids, suctor de saliva

pediátrico, conta com pontas de aspiração em forma lúdica, o que auxilia no tratamento de crianças.A Carestream Health apresentou sua mais nova solução: o CS 8100. O equipamento redefine as imagens panorâmicas.A Colgate apresentou todos os seus produtos destinados à higienização bucal. Entre eles, a 360º Deep Clean com Cabeça Ultracompacta. A escova possui as cerdas afiladas, promo-vendo melhor acesso ao suco gengival, e, assim, ajudando a prevenir a gengivite, problema que afeta mais de 75% da população brasileira. A Conexão destacou sua nova linha de implantes, que garan-tem alta performance na osseointegração. A Curaprox expôs toda a linha de escovas dentais. Destaque para a escova hidrossônica, que possui as mesmas cerdas de Curen® da escova Sensitive 5460, aliando, assim, a efetividade e suavidade - já consagradas na escova manual - com o efeito hidrodinâmico da escova sônica.A D700, marca da Dabi Atlante, apresentou uma novidade com grande apelo junto ao público jovem e universitário: as peças de mão coloridas.A Dabi Atlante, empresa odontológica com mais de seis dé-cadas de atividades no mercado, compareceu ao evento para destacar os consultórios New Croma e New Galla, que se des-tacam pelo design envolvente e pela robustez. São 32 configu-rações de consultórios, em 25 opções de cores.O Vantagens Reais, programa apresentado pela Dentsply, ofe-rece benefícios em todas as compras de produtos da empresa.O Luxabond Total Etch é um sistema adesivo dual para esmalte e dentina que não contém acetona. Fabricado pela DMG, o pro-duto é muito indicado para dentina esclerosada.A suíça Edel-White compareceu ao evento para destacar a es-cova de dentes Sonic Generation®, que conta com tecnologia de ponta, podendo atingir até 45 mil movimentos ultrassôni-cos ativos por minuto, melhorando a eficiência da limpeza em aproximadamente 30%.Uma ampla linha de artigos odontológicos fabricados com alta qualidade do aço inoxidável foi exposta pela Fami. Os produ-

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tos, são indicados para esterilização em autoclaves. A linha inclui itens para cirurgia, dentística, endodontia periodontia, ortodontia, odontopediatria, implantologia, entre outros.O sabor refrescante para cuidar dos dentes sensíveis foi apre-sentado pela GlaxoSmithKline. O novo Sensodyne Extra Fresh proporciona baixa abrasividade, não contém lauriul sulfato de sódio e possui um novo sabor muito agradável. A linha de consultórios G4 foi apresentada pela Gnatus. A linha G4 é uma linha versátil que possui múltiplas configurações, que se adaptam às necessidades e aos desejos da nova gera-ção, agregando atributos que privilegiam o conforto e valori-zam o trabalho do profissional.A Johnson & Johnson reforçou o LISTERINE® ZERO™. O enxa-guatório é uma opção sem álcool da linha que conta com uma fórmula única e apresenta a mesma combinação dos quatro óleos essenciais efetivos em matar os germes que causam a placa, a gengivite e o mau hálito.O KaVo ULTRAjetr Flex apresenta uma profilaxia profissional. O produto, fabricado pela KaVo oferece mais rendimento e maior ergonomia e funcionalidade. A câmera digital intraoral e o monitor LCD da Maxbase com-põem um recurso multimídia com uma série de aplicações nos procedimentos odontológicos.A Micro Imagem apresentou o Sensor para Radiografia Digital Micro Imagem EVO. O produto é desenvolvido com os compo-nentes da mais alta tecnologia.A MM Opitcs destacou o Evince, evidenciador que detecta le-sões bucais em tempo real.A Morelli Ortodontia esteve presente durante os quatro dias do evento e apresentou diversas novidades, entre elas o Minipara-fuso Transmucosa 1mm, que podem ser instalados mais próxi-mos a mucosa; e o Fio de Amarrilho Estético, que não mancha, não descasca e não perde a cor original.O Acqua foi destaque da Neodent. O implante aumenta o po-tencial de formação óssea devido às suas prioridades biológi-cas inovadoras.A Olsen apresentou o Infinity Pro, a cadeira construída pelos dentistas para os dentistas. Design arrojado, com linhas sofis-ticadas e equilibradas, dão forma simétrica ao equipamento.A Oral-B exibiu a escova Oral-B Pro Flex. As aletas individuais Pro-Flex com cerdas CrissCross se ajustam ao contorno dos

dentes e penetram no sulco gengival para ajudar a eliminar a placa, sem agredir as gengivasA P-I Branemark anunciou que passou a fazer parte da Zimmer Holdings. Em busca da liderança do mercado mundial de im-plantes, a Zimmer Dental realizará investimentos para tornar a P-I umas das marcas mais importantes do segmento. O Pross, marca da Dabi Atlante no segmento de implante den-tário, destacou o Pross CM Indexado, implantes cônicos com alto poder de compactação óssea.A Raskalo, empresa com mais de três décadas de existência, marcou presença para expor durante o evento o Propé Mágico, um aplicador de sapatilha descartável automático, higiênico, prático e que dispensa o uso das mãos.A Ravagnani Dental Brasil compareceu ao evento para de-monstrar a funcionalidade do seu novo consultório. O Taurus G2 conta com display LCD, painel de controle no equipo e na unidade auxiliar, memórias programáveis, entre outros inúme-ros benefícios. A SDI destacou sua linha de cimentos ionômeros de vidros. Os produtos contam com alta liberação de flúor e capacida-de de recarga.A Autoclave 21 litros Ecosuper Printer foi o destaque da Ser-con. O equipamento é indicado para consultórios odontológi-cos. A autoclave possui display digital, reservatório de água, impressora térmica e secagem porta fechada. Ideal para pro-mover a biossegurança no âmbito odontológico.A SIN – Sistema de Implantes compareceu a área comercial para destacar o mais novo lançamento da linha Strong SW. O Strong SW HE possui maior espaçamento entre roscas, macrogeometria híbrida e inovador sistema de torque inter-no hexalobular. A SP Implantes fez-se presente para oferecer o que há de mais moderno no mercado brasileiro e no mercado internacional: técnicas inovadoras e seguras, que possibilitam a realização de novos sorrisos.A Straumann apresentou as características e os benefícios de seus implantes. Entre os destaques, a linha SLActive, desenvol-vida para obter osseointegração rapidamente e mantê-la por um longo prazo.Os núcleos estéticos imediatos e próteses fixas instantâneas foram apresentados pela Superdont.A Tempel apresentou duas grandes soluções para promover a biossegurança odontológica. A autoclave Tempel veio para inovar o processo de esterilização de materiais em clínicas odontoló-gicas. Já a Tiny Mini-incubadora Tempel foi desenvolvida para a importante função da observação dos ciclos de esterilização em autoclaves a vapor, com a utilização de indicadores biológicos. A linha completa de escovas desenvolvidas para as mais varia-das necessidades foi apresentada pela TePe. Destaque para as interdentais, indicadas para a limpeza entre os dentes, apare-lho ortodôntico, prótese dentária ou ponte fixa. A Titaniumfix expôs diversas novidades, entre elas o coping de titânio para linha esteticone, disponível com e sem hexágono para as plataformas estreita, regular e larga.A Ultradent exibiu as novas embalagens com novo design, o que proporcionou melhor identificação e visualização do con-teúdo dos produtos e de suas características.A Voco apresentou o Bifix SE, cimento resinoso autoadesivo e de presa dual. O produto é indicado para cimentação segura de coroas, pontes, inlays, onlays e pinos endodônticos; de cerâmi-ca, zircônia e metal.

Congressistas e visitantes tiveram a oportunidade de acompanhar de perto as novidades apresentadas pelas empresas organizadas na área comercial do CIOSP 2013

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Reportagem - Especial CIOSP 2013

Odonto Magazine premia as melhores de 2012

Por: Vanessa NavarroImagens: Christian Visval

Entrega do 1º Prêmio Odonto Magazine ocorreu durante o terceiro dia do CIOSP 2013 – I Congresso Interdisciplinar da APCD, maior evento de Odontologia da América Latina, realizado em São Paulo.

A Odonto Magazine promoveu durante o mês de janeiro uma votação on-line entre os profissionais de saúde bucal para reconhecer as empresas odontológicas que

foram destaques no ano de 2012.“Percebemos que o mercado odontológico merecia um prê-mio. Detectamos esta oportunidade para avaliar a percepção que os profissionais de saúde bucal têm sobre as marcas, pro-dutos e serviços. Desta forma, criamos o 1º Prêmio Odonto Ma-gazine. A intenção é repeti-lo anualmente”, explica Victor Piiro-ja, presidente da VP Group, empresa de comunicação integrada responsável pela edição da Odonto Magazine.O prêmio, que contou com 20 categorias, entre elas “melhor consultório odontológico”, “melhor autoclave”, “melhor re-sina”, e “melhor instituição de ensino”, atingiu o número de 13.127 votos.Na categoria “melhor alinhador ortodôntico”, o grande vence-dor, com 40% dos votos, foi o Invisalign, um tratamento de cor-reção de sorriso que, por meio de alinhadores transparentes personalizados, realizam, gradualmente, os movimentos dos dentes propostos pelo ortodontista. A 3M Unitek e a Dentsply ocuparam o segundo e o terceiro lugar, com 34% e 26%, res-pectivamente.A categoria “melhores armários odontológicos” foi bem dis-putada. A Haydee Móveis Odontológicos foi a campeã, com 35% dos votos. A Odontics teve o total de 34%, ocupando, assim, o segundo lugar. O terceiro lugar ficou com a Odonto-play, que obteve 31%.O conceito de biossegurança odontológica não foi esqueci-do. O prêmio de “melhor autoclave” ficou com a Cristófoli. A empresa conhecida por se dedicar para desenvolver soluções inovadoras, protegendo a vida e promovendo a saúde alcan-çou o total de 47% dos votos. A Gnatus ocupou a segunda colocação, com 34% da intenção de votos. A terceira colocada foi a KaVo, com 19%.A Morelli Ortodontia foi indicada, com 45% dos votos, como a empresa responsável pelos “melhores braquetes”. A 3M Unitek ocupou a segunda posição, com 37%. A G&M Orthodontics foi a terceira mais votada, com 18% dos votos.O prêmio de “melhor caneta cirúrgica” foi entregue à Dents-cler. Com 17 anos no mercado odontológico, a empresa rece-beu 55% dos votos na categoria. A KaVo e a NSK ocuparam o segundo e o terceiro lugar, com 25% e 19%, respectivamente.A FGM foi a grande vencedora da modalidade “melhor clarea-dor”. A empresa, presente em mais de 50 países, recebeu 41% do total de votos. O segundo lugar ficou com a Nova DFL, com 32%. A Dentsply ocupou a terceira colocação, com 27% dos votos.O troféu de “melhor consultório odontológico” foi entregue à Gnatus, que recebeu 53% do total de votos. A KaVo foi a segun-

da mais votada, com 27% da intenção. O terceiro lugar ficou com a Dabi Atlante, que obteve 20%.A Colgate foi a mais votada e escolhida como a líder na mo-dalidade “melhor creme dental”. A empresa recebeu 48% dos votos na categoria mencionada. A segunda colocação ficou com a Oral-B, que obteve um total de 35% dos votos. A Sanifill ocupou a terceira colocação, com 17%.A Dental Cremer foi selecionada como a “melhor Dental”. A empresa, criada em 2005 para trazer ao mercado odontológico o mesmo padrão de qualidade que a Cremer sempre teve no atendimento ao mercado médico e hospitalar, foi contemplada vencedora da categoria com 38% dos votos. A segunda colo-cada, Speed Graph, recebeu 33%. A Dental Caliari preencheu a terceira posição, com 29%.O troféu de “melhor enxaguatório bucal” foi entregue a Colga-te, que foi a ganhadora com 51% dos votos. A Oral-B ocupou a segunda colocação, com 36%. A fabricante do Listerine, John-son & Johnson, recebeu 13% da intenção de votos, ocupando a terceira colocação da categoria.A Oral-B foi a grande vencedora na categoria “melhor esco-va dental”. A marca de produtos odontológicos da P&G foi contemplada com 62% dos votos. A segunda mais votada, com 26%, foi a Colgate. A suíça Curaprox recebeu 12%, al-cançando o terceiro lugar.Mais um troféu foi entregue a Oral-B. Desta vez, a marca rece-beu o prêmio na categoria “melhor fita dental”, com 57% dos votos. A Johnson & Johnson ficou em segundo lugar, com 24%. O terceiro lugar foi ocupado pela Colgate, com um total de 19%.A DMC foi a grande ganhadora da modalidade “melhor fotopo-limerizador”. A empresa, presente na Odontologia há mais de 12 anos, obteve 58% do total de votos. O segundo lugar foi pre-enchido pela Gnatus, com 27%. Já o terceiro lugar foi ocupado pela Dabi Atlante, com 15%.A brasileira Neodent foi contemplada com o primeiro lugar na categoria “melhor implante”. Por conta dos rigorosos padrões de qualidade no desenvolvimento de soluções com alta tecno-logia e preços competitivos, a empresa recebeu 46% dos votos da modalidade. O segundo lugar ficou com a Straumann, com 40%. A Nobel Biocare foi a terceira colocada, com 14%.A Universidade Paulista – Unip foi eleita a “melhor instituição de ensino” no segmento odontológico. A instituição recebeu 67% do total de votos na categoria. A segunda colocada foi a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, com 19% dos votos. A Faculdade de Odontologia de Bauru ficou com a terceira colocação, com 14%.A MM Optics, empresa sediada em São Carlos, no interior de São Paulo, foi a grande premiada da categoria “melhor laser”, com 53% da intenção dos votos. A DMC foi escolhida como a

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segunda maior empresa no segmento.A SIN – Sistema de Implantes foi a mais votada na categoria “melhor motor para implantes”, com 43%. O segundo lugar foi ocupado pela KaVo, com 38% dos votos. A Dabi Atlante ficou em terceiro lugar, com 19%.A Gnatus, de Ribeirão Preto, foi escolhida como a empresa que possui o “melhor motor de profilaxia”, com 53% do total dos vo-tos. A segunda colocada foi a KaVo, que obteve 25%. A Dabi Atlan-te, também de Ribeirão, ficou com a terceira colocação, com 22%.A KaVo foi a mais votada no quesito “melhores peças de mão”. A empresa que conta com mais de 3.000 funcionários que tra-balham diariamente em todo o mundo para proporcionar ex-

celência em Odontologia, foi a mais votada na categoria, com 71% do total de votos. O segundo lugar da modalidade ficou com a Gnatus, com 20%. A Dabi Atlante ocupou o terceiro lu-gar, com 9% dos votos.A 3M Espe foi contemplada com a primeira colocação na mo-dalidade “melhor resina”, com 69%. A alemã Heraeus Kulzer alcançou a segunda colocação, com 19% dos votos. A terceira colocada foi a Dentsply, com 12%.O conceito de diagnóstico por imagens foi representado pela categoria “melhor Raio-X”. A Dabi Atlante foi premiada com o primeiro lugar, alcançando um total de 51% do total de votos. O segundo lugar ficou com a Gnatus, com 27%. A KaVo foi a esco-lhida como a terceira maior empresa em radiologia, com 22%.

Elgin Leite, diretor da Haydee, recebe das mãos do presidente da VP Group, Victor Piiroja, o troféu de campeão na categoria “melhores armários odon-tológicos”.

João Camillo recebeu do presidente da VP Group, Victor Piiroja, e da editora da Odonto Magazine, Vanessa Navarro, o troféu destinado a Dentscler. A empresa foi a campeã na categoria “melhor caneta cirúrgica”.

A Morelli foi a escolhida como a fabricante dos “melhores braquetes”. O Diretor da empresa, Oraci João de Vechi Morelli, recebeu o prêmio.

A Gnatus foi a grande vencedora nas categorias “melhor consultório odonto-lógico” e “melhor motor de profilaxia”. Os troféus foram recebidos, com muito entusiasmo, por Francisco Carlos Rehder Neto, Coordenador de Inteligência de Mercado; Carlos Henrique Banhos, Diretor de Inovação, Gilberto Nomelini, Presidente da empresa; e pelo Designer de Produto, Eduardo Honorato.

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Reportagem - Especial CIOSP 2013

A Colgate recebeu a maioria dos votos em duas categorias: “melhor cre-me dental” e “melhor enxaguatório bucal”. Os troféus foram entregues pela equipe da Odonto Magazine para Patrícia Bella Costa, Diretora de Relações Profissionais e Flávia Palone Aldarvis, Gerente de Relações Profissionais.

A Oral-B foi a vencedora das categorias “melhor escova dental” e “melhor fita dental”. O prêmio foi entregue ao Diretor de Relações Profissionais, Car-los Kemel.

Dr. Geninho Thomé, Presidente da Neodent, recebeu, com muita alegria, o troféu da categoria “melhor implante”.

O prêmio de “melhor fotopolimerizador” foi entregue a Ismael Cação e Vag-ner Bonfim, diretores da DMC.

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A Dental Cremer foi contemplada com o primeiro lugar na modalidade “me-lhor Dental”. O prêmio foi recebido pelo Presidente da empresa, Paulo Batis-ta, e pela Gerente de Marketing, Fernanda Avelar.

A entrega do Prêmio ocorreu durante o terceiro dia do CIOSP 2013 – I Congresso Interdisciplinar da APCD, maior evento de Odontologia da América Latina, realizado em São Paulo

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Especial CIOSP 2013 - Reportagem

Os profissionais da SIN – Sistema de Implantes: Márcio de Bortolli, Diretor Desenvolvimento de Novos Produtos e Rogerio Paes, Gerente Nacional de Vendas, receberam o prêmio de “melhor motor para implantes”.

O troféu para a categoria “melhores peças de mão” foi entregue a KaVo, representada pelo Presidente da América do Sul, Giancarlo Schneider e pelo Gerente de Produto da América do Sul, Ricardo Escobar.

A MM Optics, dirigida por Fernando Mendonça Ribeiro, recebeu o prêmio na categoria “melhor laser”.

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A Dabi Atlante foi a vencedora na modalidade “melhor Raio-x”. Alberto Fer-riani, Gerente de Diagnóstico por Imagem e Caetano Biagi, Diretor Superin-tendente, receberam o troféu.

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25Fevereiro de 2013

Zaira Zambelli TaveiraPossui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Aperfeiçoamento em Vigilância Alimentar e Nutricional para a Saúde Indígena. Especialização em Odontologia em Saúde Coletiva e Atenção Básica em Saúde da Família. Mestrado em Saúde Coletiva. Tem experiência na área de Saúde Pública, desde 2005, com ênfase na saúde indígena. Trabalha na Secretaria Especial de Saúde Indígena, Ministério da Saúde.

Por: Vanessa Navarro

Saúde bucal do índio brasileiroA entrevista com Zaira Zambelli Taveira, dentista com experiência em saúde indígena, enfatiza o comportamento do profissional de saúde bucal frente ao atendimento do índio brasileiro.

Entrevista

Odonto Magazine - A abordagem durante o atendimento a po-pulação indígena é totalmente diferente dos atendimentos con-vencionas. Quais são os cuidados que devem ser tomados pelo profissional de saúde bucal durante a consulta odontológica?Zaira Zambelli Taveira - Atendendo aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao disposto na Constituição Federal de 1988 sobre as especificidades dos povos indígenas, instituiu-se pela Lei Arouca (Lei N˚ 9.836/1999) o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, como componente do SUS. A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, que orienta ainda hoje o SasiSUS, foi aprovada em 2002 pelo Ministro da Saúde. A pre-paração dos trabalhadores para atuação em contexto intercultu-ral é uma das diretrizes dessa política.Dois documentos norteiam o cuidado em saúde bucal para os po-vos indígenas: Diretrizes do Componente Indígena da Política Na-cional de Saúde Bucal e Protocolo de Intervenção Odontológica em Áreas Remotas e de Difícil Acesso, elaborados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em 2011. Os princípios norte-adores desse cuidado são: gestão participativa, ética, acesso, aco-lhimento, vínculo e responsabilidade profissional. O Tratamento Odontológico de Urgência (TOR), Tratamento Restaurador Atrau-mático (ART), educação em saúde, a escovação supervisionada indireta, o acesso ao flúor tópico e a reabilitação protética são as principais ações. Não se pode esquecer que, um olhar diferencia-do para o contexto no qual o indígena se insere é imprescindível.

Odonto Magazine - Existem inúmeras aldeias espalhadas por todo o país. Como o profissional de saúde bucal tem se prepara-do para o atendimento desses pacientes? Zaira Zambelli Taveira - Existem cerca de 620 mil indígenas aldeados, de 304 etnias no Brasil. Cada etnia traz suas especifici-dades socioculturais que, juntamente aos princípios do SUS, de-vem ser observadas e respeitadas na atenção à saúde prestada pelos profissionais de saúde bucal. A educação permanente em saúde vem ao encontro da necessidade de superar a capacidade já instalada de oferta institucional de ações formais de educação na saúde e na busca pela promoção da formação e do desen-volvimento para o trabalho em saúde. Pode-se compreendê-la como o encontro entre o mundo da formação e o mundo do tra-balho. Os atores envolvidos aprendem e ensinam na busca pela

qualidade do cuidado à saúde, baseando-se nas necessidades de saúde da população e em suas especificidades, o que permite a adequação do processo de trabalho ao contexto vivenciado. A educação permanente visa a melhoria permanente da qualidade do cuidado à saúde e a humanização do atendimento.

Odonto Magazine - Qual é a importância do atendimento hu-manizado direcionado aos povos indígenas?Zaira Zambelli Taveira - A Política Nacional de Humanização (2003) é uma política transversal na Rede do SUS norteada pela autonomia e protagonismo dos sujeitos, corresponsabilidade en-tre eles, estabelecimento de vínculos solidários, construção de re-des de cooperação e participação coletiva no processo de gestão. Para que os índios sejam sujeitos do processo, eles precisam ter acesso aos direitos que lhes são garantidos e à informação acerca do processo de gestão em si, o que é ainda um grande desafio para o SUS como um todo. Por outro lado, nós precisamos estar preparados para prestar as informações necessárias. A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde (2006) aponta que o cidadão e seus familiares e/ou acompanhantes devem ter acesso a informa-ções sobre seu estado de saúde de maneira clara, objetiva, respei-tosa, compreensível e adaptada à condição cultural.

Odonto Magazine - Como deve ser realizado o correto levanta-mento das necessidades odontológicas da população indígena?Zaira Zambelli Taveira - O levantamento das necessidades odontológicas, como um instrumento de vigilância epidemio-lógica, subsidia o planejamento das ações em Odontologia para aquela população. Na saúde indígena, o AIS deve ser incluído nessa atividade. O uso de índices como o Índice de Necessidade de Tratamento Odontológico (INTO) requer os mesmos parâmetros técnicos quando aplicado às populações indígenas. Porém, achados clínicos refletem hábitos e costu-mes culturais que precisam ser considerados no planejamen-to. Exemplificando, índios da etnia Yanomami podem fazer uso de talos de capim ou de outras ervas no lábio inferior; outras etnias podem trazer os quatro incisivos superiores afiados; a identificação das práticas de fumar podem associar-se a plan-tas; a bebida alcóolica ingerida pode ser o caxiri (produzida a partir da mandioca); os hábitos alimentares podem ter maior

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Entrevista

ou menor consumo de alimentos cariogênicos; as práticas de higiene bucal podem ser tradicionais; e o conhecimento das representações de saúde e doença é importante para qualquer abordagem individual ou coletiva. Conceitos das ciências so-ciais devem guiar o olhar do dentista de maneira a respeitar as diferenças, sem impor novos hábitos, na busca pela melhoria da saúde bucal das populações indígenas.

Odonto Magazine - Fatores culturais podem ser responsáveis pelo alto índice de cárie e perda dentária entre os indígenas. Como o cirurgião-dentista pode agir para reverter este quadro?Zaira Zambelli Taveira - De modo geral, os indicadores de saúde das populações indígenas se mostram piores do que os da popu-lação nacional. O cirurgião-dentista faz parte da Equipe Multidis-ciplinar de Saúde Indígena. A atuação neste espaço intercultural é uma especificidade do processo de trabalho multidisciplinar que requer uma abordagem diferenciada e global, considerando a in-fluência dos fatores culturais no processo saúde-doença.Como estabelecido na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, a participação dos próprios índios, representa-dos por suas lideranças e organizações nos conselhos de saúde, deve ocorrer durante o processo de estruturação da atenção à saúde dos povos indígenas. Os AIS são aliados no planejamento de atividades de educação em saúde. A elaboração de material pedagógico junto às comunidades indígenas para uso escolar no tema saúde bucal, com o uso da língua indígena, foi realizada por algumas etnias no Brasil e pode ser considerada uma experiência exitosa ao tornar a comunicação mais efetiva e aproximar-se da cultura local. Não há uma ação específica para reverter o quadro epidemiológico. São esforços contínuos e conjuntos que prome-tem avanços na melhoria da qualidade de vida da população.

Odonto Magazine - Os costumes de algumas aldeias podem se tornar grandes obstáculos quando o assunto é a saúde bucal. Como o profissional de saúde bucal deve atuar para proporcionar o perfeito entendimento das ações educativas e preventivas?Zaira Zambelli Taveira - Obstáculos devem ser contornados sem ferir o conhecimento tradicional. A melhor maneira de es-timular a adoção de hábitos de vida mais saudáveis é um ques-tionamento presente na nossa sociedade como um todo. Como mencionado anteriormente, o envolvimento dos indígenas no planejamento das ações educativas e preventivas é preceito da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e deve ser adotado pelos profissionais de saúde bucal.A mobilização da comunidade e a participação de cada qual como sujeito, e não como receptor ou observador das ações, pode ser o único caminho para as necessárias mudanças nos determinantes e condicionantes da saúde-doença.

Odonto Magazine - Como os hábitos nutricionais podem in-terferir na saúde bucal do indígena? Zaira Zambelli Taveira - A nutrição e os hábitos alimentares cer-tamente estão associados à saúde bucal. Algumas comunidades indígenas possuem dieta composta basicamente por arroz, man-dioca, milho, batata doce, feijão, com pouca ou nenhuma inges-tão de verduras, legumes e frutas. Por outro lado, alterações nas condições ambientais em determinadas aldeias relacionam-se às mudanças alimentares com maior depedência de produtos indus-trializados, que não oferecem os nutrientes antes obtidos pela caça, pesca e agricultura. A dieta influencia não somente a ocorrência de cárie como o estado nutricional dos indivíduos, com a maior

frequência de determinados agravos ou doenças, destacando-se a desnutrição infantil como causa ainda frequentemente associada aos altos índices de mortalidade infantil em populações indígenas.Como parte do planejamento em saúde, uma das ações sugeridas é identificar a base alimentar da população indígena, além de suas condições socioeconomicas e culturais e seus indicadores de saú-de, a fim de contemplar ações setoriais e intersetoriais pertinentes, por exemplo, o estímulo às práticas de agricultura familiar e a ofer-ta de alimentos da cultura tradicional na merenda escolar.

Odonto Magazine - O desenvolvimento econômico e o nível educacional da população indígena também podem interferir di-retamente na saúde geral da classe. Qual é posição do Ministério da Saúde em relação ao cuidado bucal dos índios brasileiros? Zaira Zambelli Taveira - O SasiSUS está sob a gestão da Se-sai/ Ministério da Saúde, desde 2010. É de sua responsabilidade a orientação do desenvolvimento das ações de atenção integral à saúde indígena e de educação em saúde, observando as pe-culiaridades, o perfil epidemiológico e a condição sanitária de cada Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) - unidades ges-toras descentralizadas. Cabe ainda à Sesai a articulação do sub-sistema com os setores governamentais e não governamentais que têm interface com a atenção à saúde indígena no sentido de proteger, promover e recuperar a saúde dos povos indígenas.Em 2012, o Ministério da Saúde, em parceria com outros minis-térios do governo federal, elaborou Plano de Ação para reduzir a mortalidade infantil e materna na população indígena aldeada. Dos 34 Dsei, 16 foram selecionados para o Plano de Ação Imediata por concentrarem 70% do número absoluto de óbitos em crianças menores de um ano registrados em 2011. Dentre as ações prioriza-das, estão: a promoção e o incentivo ao aleitamento materno e a vigilância nutricional e suplementação alimentar para o combate à desnutrição infantil, que possuem reflexo na saúde bucal.Em relação aos serviços de saúde bucal, em 19 de abril de 2011, foi lançado o Brasil Sorridente Indígena com o objetivo de ampliar o acesso ao atendimento odontológico nas aldeias, estruturando e qualificando esses serviços nos Dsei. Em sua primeira fase, nos 16 DSEI prioritários, o Ministério da Saúde adquiriu 25 Unidades Odontológicas Móveis (UOM). No Brasil inteiro, foram entregues 70.350 instrumentais odontológicos e 1.500 kits de ionômetro de vidro. Na segunda fase, o programa será expandido para os de-mais Dsei. São mais de 510 equipes de saúde bucal.

Odonto Magazine - Alguns Distritos Sanitários Especiais Indí-genas (Dseis) já contam com Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) para ampliar o acesso dessa população à atenção odon-tológica qualificada. Quais medidas ainda precisam ser tomadas para oferecer um atendimento odontológico eficiente e eficaz aos índios brasileiros? Zaira Zambelli Taveira - A ampliação do acesso aos servi-ços de saúde bucal é uma conquista importante. Qualificar a atenção à saúde bucal prestada às populações indígenas, por sua vez, ainda é um desafio, que perpassa outros, como: a exe-cução de um planejamento em consonância com os princípios do SUS e com o respeito às especificidades culturais, o desen-volvimento de ações de  educação permanente em saúde, a desprecarização dos vínculos empregatícios dos profissionais da saúde indígena, a adoção de políticas de suprimento de in-sumos e materiais  odontológicos, a  garantia da periodicida-de necessária de entrada em área das equipes, a realização de ações setorias e intersetorias, dentre outros.

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Cuidados bucais para toda a família

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A história da Bitufo começa em 1986, na cidade de Jun-diaí, interior de São Paulo. Na época, com a popula-rização do aparelho ortodôntico fixo, muitos cirurgi-

ões-dentistas perceberam a dificuldade que seus pacientes tinham de higienizar os espaços interdentais. Foi então, que um desses profissionais teve a ideia de desenvolver uma es-cova dental para atender especialmente a essa necessidade e, em parceria com alguns colegas do mercado, criaram a Dois Tufos. Cada uma das extremidades da nova ferramenta ga-nhou um tufo de cerdas, o que deu origem ao nome Bitufo, empregado também na empresa.No princípio, a Dois Tufos foi apresentada apenas aos pacientes dos dentistas envolvidos. Com o tempo, ampliou-se a divulga-ção e a publicidade passou a ser feita em um número maior de consultórios, de porta em porta. Assim, a Bitufo começou a construir uma relação de proximidade e confiança com os profissionais. Com o desenvolvimento de linhas inéditas de produtos, modernização de embalagens e identidade visual da marca, a distribuição da Bitufo alcançou todo o país. O período entre 2005 e 2006 foi determinante para a marca. Além da aquisição da companhia Aroma Therapy, houve a ampliação do portfólio com o lançamento da linha infantil de produtos licenciados da marca Cocoricó. Em 2008, foi a vez do personagem Ben 10.A Bitufo incorporou-se à Hypermarcas em 2010. Esse aconteci-mento trouxe diversas mudanças, em especial, a melhoria nos processos produtivos e a ampliação da propaganda, graças ao grande número de colaboradores que fazem parte da equipe comercial. Mesmo com o crescimento e a visibilidade conquis-tados, a Bitufo não perdeu sua essência: uma marca arquiteta-da por especialistas e com a meta de desenvolver produtos que atendam as necessidades do ser humano e auxiliem a classe odontológica na prevenção e no combate às doenças bucais para uma efetiva conquista da saúde.

Alô, dentista!Além do atendimento ao público, a Bitufo ainda conta com um canal exclusivo de comunicação com os profissionais, disponí-vel de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Por meio do 0800-772-8836 os especialistas podem esclarecer dúvidas sobre a composição dos produtos, funcionalidades e até rece-ber direcionamento para realizar uma compra proveitosa, de acordo com o que precisa em seu consultório. Tudo isso porque a Bitufo é uma marca especialista e focada em oferecer solu-ções acessíveis e de qualidade.

Linhas de produtos Em 1986, a Bitufo tinha em seu portfólio apenas um produ-to e atuava somente no mercado de escovas dentais. Com o progresso e a aquisição da empresa Aroma Therapy, passou a produzir também creme dental, gel dental, antisséptico bucal e fio dental. Hoje, a marca conta com mais de 150 produtos distribuídos em oito linhas, das quais Higiene Bucal Avançada e Infantil são os destaques.

Texto de Vesper Trabulsi, Diretora de Marketing de Higiene Infantil e Saúde da Hypermarcas.

Há 27 anos nascia a Bitufo, a marca que revolucionou o mercado de higiene dental e facilitou o dia a dia com ferramentas que tratam os principais problemas bucais.

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A Linha Infantil foi elaborada com o apoio de odontopediatras e atende todas as fases do desenvolvimento dos dentes das crianças. A finalidade é incentivar a escovação e a manutenção da higiene bucal, por isso, contam com características que despertam o inte-resse dos pequenos. São escovas com ventosas que aderem a su-perfícies lisas, estampadas com personagens - a turma do Cocori-có, o Ben 10 e a Penélope Charmosa – ou até com luzes que piscam.Já a Higiene Bucal Avançada é indicada às pessoas que bus-cam uma limpeza completa dos dentes e também às que ne-cessitam ter esse cuidado. São diversas alternativas e cada uma delas desempenha funções diferentes. Há escovas para a higienização da língua, pós-cirúrgica e para próteses e apare-lhos ortodônticos removíveis e fixos. Nessa linha, há duas ca-tegorias de produtos que são campeãs em vendas: as escovas de tufo e as interdentais.As escovas de tufo são as únicas com cerdas arredondadas que removem a placa bacteriana sem ferir a gengiva. Elas também são recomendadas para a limpeza seletiva dente a dente e podem ser usadas sem o creme dental. Já as inter-dentais são complementares à ação da escova comum e do fio dental, pois retiram resíduos de alimentos e placas bacte-rianas que ficam entre os dentes.

A Linha Infantil foi elaborada com o apoio de odontopediatras e atende todas as fases do desenvolvimento dos dentes das crianças. A finalidade é incentivar a escovação e a manutenção da higiene bucal

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Ponto de Vista

Doença periodontal e diabetes

Eduardo Saba-ChujfiProfessor Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Periodontia do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, em Campinas, São Paulo.

Um dos exames para a detecção da glicemia é a glicose no soro ou glicemia em jejum, que pelo método enzimático colo-rimétrico nos dá como valores de referência: normal de 75 a 99 mg/dL; pré-diabetes entre 100 a 125 mg/dL e é considerado diabetes mellitus igual ou superior a 126 mg/dL. Outro exame importante é a hemoglobina glicada ou hemo-globina glicosilada ou glicohemoglobina ou A1C; que pelo mé-todo da cromatografia líquida de alta performance (HPLC) em coluna iônica, no sistema Variant II (Bio-Rad), tem como valor referência: de 4,0 a 6,0%. Teste mais fiel, pois está relacionado com a vida das hemácias, ou seja, que é em torno de 90 dias, portanto, os níveis de A1C refletem o controle glicêmico das últimas 12 semanas. Recentemente, o termo Medicina Periodontal foi proposto para descrever um novo enfoque de evidências, baseadas em dados que cada vez mais sugerem que as infecções periodon-tais contribuem para a morbidade e mortalidade de certas condições sistêmicas, entre elas o diabetes mellitus (DM). A iminente necessidade de um estreitamento entre a Medicina e a Odontologia trouxe uma nova e positiva direção de esfor-ços em busca de um envelhecimento saudável e com melhor qualidade de vida. Basicamente, o diabetes mellitus é definido como uma tríade de sintomas: polidipsia, poliúria e polifagia, causada pela tole-rância alterada à glicose ou mesmo por um metabolismo defei-tuoso de lipídeos e carboidratos, sendo a principal perturbação homeostática glicêmica, resultante tanto da baixa produção de insulina pelo pâncreas como também pela falta de resposta dos tecidos periféricos a ela. Entre as suas maiores complicações, estão: anormalidades microcirculatórias, nefropatias, neuropa-tias e a cicatrização alterada, além da aterosclerose cerebrovas-cular, cardiovascular e de vasos periféricos.Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 12 milhões de brasileiros são diabéticos. Diabetes mellitus aumenta o risco de desenvolvimento e ins-talação das doenças periodontais? As doenças periodontais

O desconhecimento dos problemas inerentes ao diabetes faz com que os cirurgiões-dentistas tenham certo pre-conceito em promover tratamentos periodontais em pa-

cientes acometidos pela doença. Um dos erros mais comuns é pensar que pacientes diabéticos têm maior probabilidade para o desenvolvimento de hemorragias pós-operatórias, por exem-plo. O fato é que o paciente diabético pode ser considerado como um grande coagulador espontâneo ou mesmo um “coá-gulo humano”, pois a glicose é esclerosante e tóxica. Os diabéticos têm dificuldade na cicatrização devido à falta de nutrição terminal e eventos colagenolíticos, além da já ci-tada ação esclerosante da glicose, que é altamente tóxica nos vasos e acaba lesando os mesmos de forma irreversível, haja vista que a glicose também é utilizada para secar pequenos vasos em varizes nas pernas por meio de seu efeito esclero-sante. Diante disso, alguns profissionais de saúde e até cirur-giões-dentistas acreditam que é necessário pedir autorizações sem sentido e, muitas vezes errôneas, aos endocrinologistas quando se fala de tratamentos mais invasivos em pacientes diabéticos. Ora, quem sabe avaliar cada caso é o cirurgião-dentista, que pode e deve solicitar ao médico endocrinolo-gista um relatório sobre a evolução e estado atual do quadro clínico do paciente, aí sim, para que ele avalie a conduta ideal frente à gravidade de cada caso.Todo o tratamento em pacientes diabéticos deve ser feito com a utilização de antimicrobianos, para suprir sua dificul-dade de cicatrização e para que o mesmo não venha a desen-volver uma infecção em função da facilitação causada pela doença diabetes. O cirurgião-dentista deve ter em seu consultório um glucôme-tro ou glicômetro, que são aqueles aparelhos que mensuram a glicemia dos pacientes, através de uma leitura simples em uma tira de papel específico e que vêm com o kit. Para o odontólogo é muito fácil fazer essa leitura pelo sangramento gengival, através de uma gota de sangue necessária para esse exame, sem que haja o desconforto da perfuração digital para o examinado.

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aumentam a gravidade e as complicações relacionadas com o diabetes? E vice-versa? Pesquisas constataram que esse caminho DM x DP é sim uma via de mão-dupla, ou seja, bidirecional. Diabetes – alteração vascular – alterações do fluido gengival sulcular e do tecido conjuntivo – resposta imunológica do hos-pedeiro – doença periodontal – liberação de citocinas pró-infla-matórias e proteínas da fase aguda – ação alterada de insulina – alteração metabólica.Daí a importância em fazermos controles preventivos trimes-trais em pacientes diabéticos, mais ainda se levarmos em con-sideração que seu controle metabólico é muito instável, poden-do se alterar por uma simples situação de estresse cotidiano. O tratamento periodontal, quando precedido da administração sistêmica de antimicrobianos, melhora o controle metabólico dos pacientes. A Doxiciclina contribui para a redução da pro-fundidade de sondagem e redução no índice de Porphyromonas gingivalis em pacientes diabéticos comparados ao grupo con-trole, melhora também o controle metabólico do diabetes, por meio da redução da hemoglobina glicosada e das exigências de insulina. Outro estudo mostrou que a DP grave anda parale-lamente ao DM grave e que o diabetes é um fator de risco para a DP grave, formando, assim, uma via de mão dupla. Evidências comprovam que a eliminação da DP com o uso de antimicrobianos sistêmicos melhora o controle metabólico de diabéticos. A Academia Americana de Periodontologia pro-pôs algumas recomendações para o tratamento de pacientes diabéticos: os procedimentos devem ser curtos e o mais livre de estresse possível. Os pacientes devem ser instruídos a to-marem suas medicações e continuar o controle da dieta, bem como o automonitoramento dos níveis glicêmicos durante o

curso do tratamento dentário. Tomar normalmente o café da manhã, prevenindo a hipoglicemia. Sendo preferível o trata-mento durante o início da manhã, devido aos níveis endógenos de corticosteróides estarem mais altos, sendo mais tolerados os procedimentos estressantes. Caso o procedimento seja lon-go e estressante, podemos lançar mão da sedação consciente, assim como a alteração do regime de insulina ou do hipogli-cemiante via oral. Podem ser requeridas também supervisões médicas, com dieta especial. Sugerimos a utilização de Doxiciclina 100mg, sendo a posologia indicada de uma drágea por dia, durante um tratamento breve de 30 dias, ou ainda, em casos mais graves, a utilização da as-sociação de dois antimicrobianos o Metronidazol de 250 mg ou de 400 mg e a Amoxicilina de 500 mg, com a posologia de oito em oito horas, durante 10 dias ou enquanto for necessário, em função de cada caso. Já na profilaxia antimicrobiana para endo-cardites bacterianas é válida a posologia normalmente utilizada, que é a de 2g de Amoxicilina (quatro cápsulas de 500 mg) uma hora antes de qualquer intervenção cirúrgica ou de raspagem.

ConclusãoO conhecimento das manifestações sistêmicas e das reações celulares nos pacientes diabéticos traduz e confirma sua po-sição de grande importância complexo inter-relacionamento das especialidades médicas. É evidente que a doença diabetes agrava e modifica as doenças periodontais, assim como, nesta via de mão dupla, é correto afirmar que as doenças periodon-tais agravam e modificam o diabetes. É importante ressaltar que é condição sine qua non uma maior abrangência embasada em ciência na motivação consciente dos profissionais para o tratamento de pacientes diabéticos.

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Coluna - Odontogeriatria

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Coluna - Odontogeriatria

Os desafios da Odontogeriatria

tratamento proposto, que influências podem ter em nosso tra-tamento, quais são os principais sinais e sintomas de deter-minadas patologias, quando e como ter acesso ao prontuário médico deste paciente.Como exemplo, é muito comum um Otorrino encaminhar o pa-ciente a um Neuro para avaliar um “zumbido” ou uma frequen-te “tontura” apresentada sem causa aparente. Lembram-se da anatomia? Da ATM? De como ela se relaciona com o ouvido?Será que a prótese ou a falta dela não posiciona a mandíbula em local diferente do qual seria o ideal naquela idade do paciente?Será que o ajuste oclusal está adequado? Será que não existem interferências oclusais ou contatos prematuros nestas próte-ses/restaurações?Você avalia, de maneira corriqueira, a dimensão vertical, inser-ção muscular, rede ganglionar?Os hábitos alimentares são checados? Como o paciente per-de sensibilidade a sabores, é comum o aparecimento de gran-des erosões cervicais por estes abusarem de uma quantidade maior de temperos.Como vemos, o paciente idoso é uma grande fonte de informa-ções “novas” que precisam ser estudadas, entendidas e compre-endidas. São necessários novos estudos de resistência de mate-riais, durabilidade destes, pois passam a ter mais tempo de uso. É importante rever conceitos.O maior desafio da Odontogeriatria é fazer o jovem profissional entender uma Odontologia, que foi feita há algumas décadas, e aplicar materiais e técnicas mais atuais nestes pacientes; e ao não tão “jovem”, entender, tentar se adaptar, reformular-se e praticar uma Odontologia contemporânea.Um grande abraço e um ótimo 2013 a todos!

O final do século passado e o início deste trouxeram uma novidade à humanidade: a longevidade. Era incomum ter pacientes ativos com uma idade superior a 70 anos.

E com eles uma nova realidade em nossos consultórios, tan-to os dentários como médicos: alguns sinais e sintomas não são de todos conhecidos, muitos são novidades, aparecem por desgaste da máquina humana.E nessa área, a prótese total já não representa o idoso. Cada vez mais esses pacientes aparecem em nosso consultório com mais dentes, restaurados ou não, com próteses fixas, removí-veis e com eles algumas indagações: Como estão as próteses? Seria necessário a troca? Como estão se comportando os den-tes de suporte? E os materiais restauradores, estão dando con-ta do recado? A parte muscular/esquelética está adequada à idade e aos costumes desse paciente?Sabemos ao certo os efeitos da polifarmácia que este pacien-te frequentemente utiliza? Será que, de fato, ele procurou um médico? Ou aconteceu o que é mais frequente: na fila do banco ou do supermercado o vizinho comenta que tem determinado sintoma e ele por prevenção passa a tomar o mesmo fármaco?Em cursos é comum o aluno não saber quando e como preser-var ou mudar uma restauração em amalgama, pois os tempos são outros, geralmente não ouviram falar de extensão preven-tiva, cauda de andorinha, amalgama pin, proteção com fosfato de zinco. Quando a opção é pela troca da restauração, geral-mente, o profissional/aluno não sabe diferenciar uma dentina reparadora de uma pigmentada, e se assusta com o tamanho do “buraco” que ficou para ser restaurado.Precisamos ter um maior contato com o(s) médico(s) que tra-tam este paciente, saber das indicações e contraindicações do

Augusto Roque NetoFormado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – FO – USP. Especialista em Dentística Restauradora. Mestre em Clínicas Odontológicas pela FOUSP. Professor adjunto das disciplinas de Oclusão e Anatomia Dentária; Odontologia Restauradora I e II da Universidade Metodista de São Paulo – UMESP.

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Coluna - Odontologia do Trabalho

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Coluna - Odontologia do Trabalho

A função social da Odontologia do Trabalho e a importância para o bom desempenho dos negócios

Aprática tem nos demonstrado o papel fundamental que o cirurgião-dentista do Trabalho exerce na saúde e na qualidade de vida do trabalhador.

Os trabalhadores do setor do agronegócio, que em nossa re-gião são a maioria dos que frequentam nossa clínica, são ad-vindos principalmente da região nordeste do país.A triste realidade é que estas pessoas que correm em busca de um trabalho que lhes dê condições de sobrevivência para si e suas famílias e movem o progresso, contribuem para com a economia do país e os sucessivos recordes na balança comer-cial, elevando nossas exportações de commodities, infelizmen-te encontram-se em péssimas condições de saúde bucal.Esquecidos pelo Estado, que deveria por lei prover as condi-ções mínimas de saúde, de acordo com nossa Constituição, esta classe trabalhadora que, em nenhum momento de sua vida pregressa, teve contato com um cirurgião-dentista, encontra-se em condições deploráveis em se tratando de saúde bucal.A maioria destas pessoas, que estão na faixa etária de 30 a 40 anos, nunca sequer visitou um cirurgião-dentista, che-gam ao consultório com uma demanda de tratamento cura-tiva reprimida ao longo de toda a sua vida, bem como care-cem de orientação de higiene bucal e cuidados preventivos.Encontramos uma grande parcela de trabalhadores, por exemplo, com necessidade de extração de vários elemen-tos dentários, de restos radiculares, muitas cáries, alto ín-dice de gengivite e periodontite, devido à enorme quanti-dade de tártaro, problemas graves de oclusão e extrações prematuras que dificultam a confecção de prótese, devido à extrusão dos elementos dentários antagonistas.A indagação que fazemos neste caso é: como é que um tra-balhador pode exercer suas atividades, desempenhar sua função plenamente nestas condições?

Marcos Renato dos SantosEspecialista em Odontologia do Trabalho. Presidente da Associação Brasileira de Odontologia do Trabalho, seccional Mato Grosso – ABOT-MT.

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A simples detecção e diagnóstico, assim como o encaminha-mento para tratamento e as orientações quanto à preservação da saúde bucal que se fazem necessárias no ato do Atestado de Saúde Ocupacional Odontológico (ASO – O) são apenas uma das funções que por si só justificam a Especialidade, a presença do cirurgião-dentista do Trabalho inserido na Equipe de Saúde e Segurança do Trabalhador das empresas.O caráter social da Odontologia do Trabalho na detecção e no diagnóstico das lesões, que interferem diretamente na saúde bucal e geral do trabalhador, bem como da manu-tenção da saúde bucal, da melhoria da qualidade de vida destes profissionais se faz premente.A mudança de hábitos proporcionada pela orientação rece-bida pelo trabalhador, a conscientização sobre a importân-cia da higiene bucal e seus benefícios, podem ser sentidos ao longo dos sucessivos exames periódicos, nos quais no-ta-se a visível mudança que a educação em saúde é capaz de proporcionar ao trabalhador, nitidamente sentida pelo sorriso estampado no rosto.A satisfação profissional, a sensação do dever cumprido, o estímulo ao trabalhador transformado em qualidade de vida e saúde bucal nos mantém motivados a lutar pela Odontologia do Trabalho. A diminuição do absenteísmo por causas odontológicas, devido a estes fatores, faz-se sentir no dia-a-dia das em-presas. O investimento em saúde bucal e a qualidade de vida proporcionada pela Odontologia do Trabalho refletem diretamente no aumento da produtividade, na minimização de acidentes de trabalho, pois trabalhador saudável e com a autoestima elevada trabalha mais motivado, trazendo lu-cros para a empresa.Pensem nisso!

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Caso Clínico

Reconstrução óssea de maxila com enxerto autógeno de crista ilíaca

Mario KruczanEspecialista em Periodontia e Prótese Dental (PUC Rio). Pós-graduado em Periodontia e Implantologia Oral New York University - Université Montpellier (France).

Nelson Fernandes GraçaMestre em Odontologia – UFF. Especialista em CTBMF. Coordenador de Oodntologia da Pestalozzi. Coordenador da Especialização em Implante da ESEHA.

Joyce S. Correa GraçaOdontologia Clínica.

Em algumas situações, com a perda dos dentes, o pa-ciente também tem uma reabsorção óssea intensa, fazendo com que os ossos maxilares atrofiem. Isso

inviabiliza a instalação de implantes sem uma reconstru-ção óssea prévia, seja em um único elemento ou em toda a arcada. Normalmente, as cirurgias de enxerto ósseo são realizadas utilizando o próprio osso do paciente. Em ca-sos em que a quantidade de osso é menor, usam-se áreas doadoras intrabucais, por exemplo, retira-se uma porção de osso da região atrás dos dentes sisos. Em casos mais extensos, há possibilidade de remoção de osso de outras porções do corpo, como da crista hilíaca (bacia) ou tíbia (perna). Materiais sintéticos também podem ser associa-dos quando há necessidade. Atualmente existem técnicas cirúrgicas que permitem a reconstrução óssea no mes-mo momento da instalação do implante e confecção do novo dente. Algumas situações permitem, inclusive, que um dente condenado seja removido e substituído por um implante e um novo dente no mesmo ato, mesmo com a presença de defeitos ósseos ou gengivais. Algumas situações impedem que a instalação de implante imediato seja utilizada. Uma destas situações é a perda excessiva da espessura óssea.

Caso clínicoPaciente do sexo masculino, 57 anos, leucoderma, não fumante, apresentou-se para atendimento com queixa de desconforto na região do elemento 12. Ao exame clínico, foi observado mobilidade do elemento citado e a presença de bruxismo (figuras 1a e 1b).Ao exame radiográfico foi observado que apesar de ter sido tratado endodonticamente, este dente apresentava  uma importante lesão periapical (figura 2). Foi observada na TC na técnica do cone bean, uma fratura radicular associado a uma perda óssea (figuras 3 e 4). Com a documentação de imagens analisadas e exames médicos apontando para ASA 1, foi proposto ao paciente a remoção da raiz fratura-da e colocação de um enxerto ósseo autógeno em bloco.

A opção pelo enxerto autógeno se deu pelo fato de ser considerado o material “gold standard”, mantendo as ca-racterísticas genéticas e as propriedades osteocondutor e osteoindutor. Após extração meticulosa da raiz fraturada, foi visualizado um extenso defeito ósseo longitudinal na face vestibular (figuras 5a e 5b). A opção inicial para o leito doador foi a região retromolar, mas, em decorrência do percurso do nervo alveolar inferior estar bem vestibulari-zado, levou ao descarte dessa opção para minimizar os ris-cos de uma possível parestesia. A segunda hipótese seria a utilização do osso da região mentoniana, mas, devido ao grande comprimento radicular dos incisivos inferiores e pouca altura óssea, essa hipótese também teve de ser des-cartada. Ao ser proposto a utilização de banco de tecido humano, o paciente, alegando questões pessoais, negou-se a fazer uso deste material.Em comum acordo com o paciente, que é médico, partiu -se para a utilização da crista ilíaca como região doadora.A cirurgia para remoção do osso da crista ilíaca foi execu-tada por um médico  ortopedista em ambiente hospitalar, sob anestesia geral. Para retirada do material ósseo foi se-lecionada a porção interna do osso ilíaco por ser menos sensível no pós-operatório (figura 6). Após a remoção do bloco óssea (figura 7), o mesmo foi trabalhado pelo buco-maxilo e enxertado no leito receptor (figura 8). Uma pró-tese fixa provisória, previamente confeccionada (figura 9), foi colada após a cirurgia (figura 10). Avaliado em visitas de revisão mensais, após o sexto mês da cirurgia, aos exames de imagem (figura 11) constatou se uma acentuada reparação óssea e teve início a segunda etapa do tratamento, a qual se baseou na reabertura (figu-ra 12) para instalação de um implante de 3,5mm x 13 mm (figuras 13 e 14) modelo Triplus com superfície tratada a Laser da Serson Implant – São Paulo – Brasil. Uma coroa de cerâmica pura foi fixada, promovendo um bom  perfil de emergência, preservando a integridade das papilas, ob-tendo-se, assim, um excelente resultado estético (figuras 15 e 16).

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Caso Clínico

Figuras 1a e 1bVista do elemento comprometido.

Figura 2Elemento 12 ao Raio-x.

Figura 3Presença de fenestração na tábua óssea externa.

Figura 4Fratura radicular e ausência óssea.

Figuras 5a e 5bAusência da tábua óssea.

Figura 6Remoção do enxerto de crista ilíaca.

Figura 7Fragmento de crista ilíaca.

Figura 8Colocação do enxerto.

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Caso Clínico

Figura 9Provisório no modelo de estudo.

Figura 11Presença do osso após seis meses.

Figura 13Colocação do implante.

Figura 10Sutura e fixação do provisório.

Figura 12Abertura para o implante.

Figura 14Vista do implante.

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Caso Clínico

ConclusãoApesar das tentativas de chegar à reabilitação de um paciente pelo caminho menos invasivo, nem sempre isso é possível, tendo o cirurgião, desta forma, a necessidade de conhecer e dominar as técnicas de diferentes formas de reconstituição óssea. Uma detalhada avaliação do caso é fundamental para o sucesso do mesmo.

Referências1. Adell, R. et al., Reconstruction of severely resorbed eden-tulous maxillae usingosseointegrated fixtures in immediate autogenous bone grafts. Int. J. oral Maxillofac.Surg., v. 5, n. 3, p. 233-46, 1990.

2. Albrektsson, T., Repair of bone grafts. A vital microscopic and histologicalinvestigation in the rabbit. Scand. J. Plast. Re-constr. Surg., v.14, n.1, p.1-12, 1980.

3. Citardi, M. J.et al., Nonvascularized autogenous bone grafts for craniofacialskeletal augmentation and replacement.Otola-ryngol. Clin. N. Amer., v. 27, n. 5, p.891-910, oct., 1994.

4. Donovan, M. G.et al., Maxillary and mandibular reconstruc-tion using calvarialbone grafts and Branemark implants: a preliminary report. J. oral Maxillofac. Surg.,v. 52, n. 6, p. 588-94, jun.,1994.

5. Ebraheim, N. A. et al., Anterior iliac crest bone graft. Anato-mic considerations,Spine, v. 22, n. 8, p. 847-49, 1997.

6. Engquist, B. et al., A retrospective multicenter evaluation of osseointegratedimplants supporting overdentures. Int. J. Oral Maxillofac. Surg., v. 3, n. 2, p. 129-34,mar.,/apr., 1998.

7. Garcia Junior, I. R.; Magro Filho, O.; Pastori, C. M.;et AL .,Re-

construção do complexo zigomático-maxilar com enxerto au-tógeno de cristailíaca: relato de caso clínico, Rev. Col. Bras. Cir., v. 9, n. 27, p. 9-12, jun., 2000.

8. Harbon S.et al., Asymetrie iaciales par troubles de la ventila-tion nasale,Rev.Stomatol. Chir. Maxillofac., n. 1, p. 95-6, 1991.

9. Hollinger, J. O.; Buck, D. C.; Brude, S. P., Biology of bone healing; itsimpacto and terapy.In: Lynch, S. E.; Genco, R. J.; Marx, R. E. Tissueengineering applications in maxillofacial surgery and periodontics.Carol Stream:Quintessence Books, cap. 2,1999.

10. Isaksson, S.; Alnerius, T. Early results from reconstruction of severelyatrophic (class VI) maxillas by immediate endosseous implants in conjunction withbonegrafting and Le Fort I osteo-tomy. Int. J. oral Maxillofac. Surg., v. 22, n. 3, p.1244-8, jun., 1992.

11. Jensen, J.; Simonsen, E. K.; Sindet-Pedersen, S. Recons-truction of theseverely resorbed maxilla with bone grafting and osseointegrated implants: Aprelimary report. J. oral Ma-xillofac. Surg., v. 48, n. 1, p. 27-32, jan., 1990.

12. Junqueira, L. C; Carneiro, J.Tacit ósseo, In: Histologia Bá-sica, 8ª ed., Riode Janeiro: Ed. Guanabara / Koogan, cap. 5, p.108-26. 1995.

13. Kortebein M. J.et al., Retrospective analysis of 135 secon-dary alveolar cleftsgrafts using iliac or calvarial bone. J. oral Maxillofac. Surg., v. 6, n. 4, p. 427-36,1991.

14. Kuabara, M. R.; Vasconcelos, L. W.; Carvalho, P. S. P. Tu-nicscirúrgicas para optical de enxertos ósseos autógenos. Rev. Univ. Piracicaba, v. 12, n.1, p. 44-51, jan.,/dez., 2000.

Figura 15Prótese final.

Figura 16Prótese final.

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Caso Clínico

Otimizando o tratamento restaurador em dentes posteriores com uma resina de autonivelamento como base

Roberto César do AmaralDoutorando em Dentística Restauradora (UnG – São Paulo). Professor de Dentística Restauradora (UNOESC – Santa Catarina).

Pedro Henrique CabralMestrando em Dentística Restauradora (UnG – São Paulo).

José Augusto RodriguesProfessor Adjunto do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado da Universidade de Guarulhos (UnG – São Paulo).

André Figueiredo ReisProfessor Adjunto do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado da Universidade de Guarulhos (UnG – São Paulo).

Nos dias atuais, o uso de resinas compostas diretas em dentes posteriores está sendo cada vez mais indicado. Isto pode ser atribuído ao desenvolvimento tecnológi-

co na composição destes materiais poliméricos que possuem excelentes propriedades mecânicas e boa capacidade de po-limento. Novos materiais vão surgindo no intuito de facilitar a prática clínica diária e otimizar os resultados obtidos. Neste contexto, dispomos, na atualidade no mercado nacional, de uma resina composta de baixa viscosidade com a finalida-de de autonivelamento da cavidade pelo bom escoamento e adaptação às paredes da cavidade preparada, com baixa ten-são de contração e que pode ser polimerizada em espessuras de até 4,0 mm. Este material tem sido utilizado com muita efi-cácia há alguns anos na Europa e nos Estados Unidos, com atestada qualidade laboratorial e clínica comprovada em tra-balhos científicos e chega com força no mercado brasileiro. Portanto, o objetivo do presente artigo é relatar um caso de resina composta em dente posterior, otimizando o uso de um compósito de auto nivelamento como base, SDR flow (Dents-ply), destacando a forma de uso e os passos clínicos para um resultado final funcional e estético.

Caso clínicoPaciente procurou atendimento odontológico na clínica da pós-graduação da Universidade de Guarulhos insatisfeita com as restaurações antigas em Amálgama na região pos-terior. Após exame clínico e radiográfico, observou-se ampla restauração de Amálgama Ocluso-Distal e no sulco da Vesti-

bular e lesão de cárie ativa detectada na face Mesial do ele-mento dental 36 (figura 1). Após profilaxia prévia do elemento dental 36 com pedra-pomes e água, procedeu-se a anestesia e o isolamento absoluto do campo operatório (figura 2). A res-tauração de amálgama foi removida com uma ponta diaman-tada em forma de carretel numeração 1047, e com uma ponta diamantada esférica numeração 1014 foi realizado o acesso da lesão cariosa ativa da face Mesial. Observe (figura 3) que após remoção da restauração de amálgama e da lesão cario-sa, o preparo da cavidade tornou-se uma classe II MODV. Após o preparo e limpeza da cavidade, foram iniciados os pro-cedimentos de inserção da matriz parcial seccionada Palodent Plus (Dentsply). Este sistema dispõe de matrizes metálicas parciais de diferentes tamanhos inseridas com uma pinça es-pecífica que acompanha o Kit (figura 4). Também acompanha cunhas plásticas flexíveis de diferentes tamanhos que ficam muito bem adaptadas na região da ameia interproximal e não lesionam o tecido gengival (figura 5). As matrizes seccionadas são posicionadas nas faces Mesial e Distal, as cunhas flexíveis são adaptadas (figura 6) e dois anéis separadores que estabi-lizam todo o conjunto são posicionados (figura 7). Destaca-se aqui, a excelente adaptação deste sistema de matrizes, onde um ótimo ponto de contato pode ser obtido no resultado final do procedimento restaurador. A hibridização da cavidade foi feita com um sistema adesi-vo que preconiza o condicionamento prévio do esmalte (30 segundos) e dentina (15 segundos). Os passos operatórios podem ser visualizados nas figuras 8, 9, 10 e 11. O material

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Caso Clínico

Figura 1Aspecto inicial do caso. A paciente apresentava uma restauração extensa classe II ODV insatisfatória e uma lesão de cárie ativa na face mesial.

Figura 3Aspecto do preparo cavitário. Devido à extensão da lesão de cárie na face mesial, a cavidade se tornou uma Classe II MODV.

Figura 4Inserção da matriz Palodent Plus.

Figura 2Aspecto após o isolamento absoluto.

utilizado foi XP Bond (Dentsply). Após abundante lavagem, a dentina deve ser mantida úmida para permitir que as fibras colágenas fiquem estruturadas e para que aconteça uma boa penetração do adesivo nesta rede de fibrilas colágenas. O sis-tema adesivo foi aplicado de forma ativa, ou seja, esfregando pelo esmalte e dentina em duas camadas e jatos de ar foram utilizados para evaporação do solvente à base de butanol ter-ciário (álcool diferenciado), na sequencia foi feita a fotopoli-merização por 10 segundos.Procedeu-se, então, o preenchimento da cavidade com a resi-na SDR flow para autonivelamento da cavidade. Este material possui boa capacidade de escoamento, facilitando a adapta-ção por todo o preparo e servindo como base. Este material apresenta como características radiopacidade, alta profun-didade de polimerização (até 4,0 mm), baixa tensão de con-tração, gerada pelo processo de polimerização, permitindo, assim, o uso em maior quantidade. Na sequência das figuras 13, 14 e 15 pode ser observada a utilização deste material com

destaque para a adaptação nas paredes cavitárias, principal-mente nas faces proximais. A fotopolimerização do incremen-to único da resina SDR flow foi realizada por 20 segundos com um aparelho de Led Radii (SDI).Para finalizar a restauração, foi selecionada a resina composta nanohíbrida TPH3 (Dentsply) de forma incremental, iniciando pelas caixas proximais Mesial e Distal, transformando a cavi-dade em uma Classe I. Os demais incrementos corresponden-tes à região de cada cúspide foram sendo esculpidos, sendo a fotoativação entre cada incremento realizado por 20 segun-dos. Após checar a oclusão e realizar os ajustes com uma fre-sa multilaminada, os acabamentos finais e o polimento foram realizados com pontas de borracha abrasivas Enhance/Pogo (Dentsply). O polimento e lisura final da restauração foram ob-tidos com pasta diamantada e escova Robinson. A sequência restauradora pode ser observada nas figuras 16, 17, 18 e 19. O aspecto final da restauração após o acabamento e polimento pode ser visualizado na figura 20.

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Caso Clínico

Figura 5Após a inserção da matriz, são colocadas cunhas plásticas flexíveis de dife-rentes tamanhos, para uma melhor adaptação.

Figura 7São colocados os anéis do sistema Palodent Plus, que apresentam uma perfeita adaptação à matriz.

Figura 9Em seguida, o condicionamento é estendido para a dentina por 15 segundos.

Figura 8Foi realizado o condicionamento ácido, iniciando pelas margens em esmalte.

Figura 10Aspecto após lavagem abundante.

Figura 6Aspecto das cunhas e matrizes em posição.

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Figura 11Foi realizada a aplicação do sistema adesivo XP Bond. Após a evaporação do solvente, foi realizada a fotoativação por 10 segundos.

Figura 13Complementar a aplicação na caixa mesial, podendo o SDR ser inserido em incremento único, em uma camada de até 4 mm. A resina composta foi inserida para repor a estrutura dentinária perdida.

Figura 15Foi realizada a fotoativação por 20 segundos.

Figura 14Fotografia ilustrativa do incremento de resina SDR aplicado.

Figura 16Em seguida, foi realizada a inserção da resina composta nanohíbrida TPH3 para a escultura oclusal. Foram inseridos, inicialmente, incrementos para a reconstrução das cristas marginais mesial e distal.

Figura 12Foi realizada a inserção da resina composta SDR, iniciando pela caixa proximal distal.

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Caso Clínico

ConclusãoO uso de resinas compostas diretas em dentes posterio-res pode ser otimizado devido ao desenvolvimento de materiais que possuem boas propriedades mecânicas, e consequente, durabilidade clínica. O desenvolvimento de materiais de autonivelamento como base permite uma excelente adaptação por todas as paredes da cavidade e

Figura 17Após a fotoativação do compósito utilizado para reconstrução das cristas marginais, os anéis de fixação foram removidos para permitir um melhor acesso para escultura oclusal.

Figura 18O acabamento e o polimento da cavidade foram realizados com borrachas abrasivas Enhance/Pogo. Iniciou-se pela aplicação do disco.

Figura 19Foram utilizadas também borrachas em formato de taça.

Figura 20Aspecto após a restauração concluída.

uma redução no tempo clínico de atendimento, facilitando o procedimento restaurador. Uma das limitações da resina composta em restaurações proximais é a confecção de um bom ponto de contato e isto pode ser solucionado quando um bom sistema de matrizes, conforme demonstrado no caso relatado, for utilizado.

Nos dias atuais, o uso de resinas compostas diretas em dentes posteriores está sendo cada vez mais indicado

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Caso Clínico

Tratamento endodôntico de incisivo central superior com dois canais radiculares

O conhecimento da anatomia dental interna e suas va-riações é um dos requisitos importantes para alcançar o sucesso do tratamento endodôntico. O sistema de

canais radiculares, como deve ser denominado, além de com-plexo, pode apresentar uma variedade de alterações morfo-lógicas, dificultando a sua completa limpeza e modelagem.Vários autores estudaram a morfologia interna de incisivos centrais superiores, verificando que esse grupo de dentes apresenta somente uma raiz e um canal em aproximadamente 97% dos casos. Alguns trabalhos na literatura relataram casos clínicos de incisivos centrais superiores com dois canais radi-culares e até mesmo duas raízes, que podem estar associados ou não a anomalias de desenvolvimento, como fusão, gemi-nação, concrescência ou dens invaginatus, principalmente quando os incisivos se apresentam com dois canais radicula-res totalmente separados até o ápice radicular.Na literatura existem raras citações de incisivos centrais su-periores apresentando três canais radiculares, possivelmente relacionados a algumas anomalias.Com o advento da microscopia operatória, os procedimen-tos clínicos têm sido mais bem conduzidos, principalmente pela magnificação visual e aumento da luminosidade pro-porcionada pelo mesmo. Vários procedimentos, durante o tratamento endodôntico, tais como acesso e localização de canais, tornaram-se mais previsíveis através da utiliza-ção desse equipamento. Alguns autores relatam um melhor prognóstico clínico fundamentado no uso do microscópio, no sentido de localizar canais extras, que são frutos da varia-ção anatômica de alguns dentes.O caso clínico a seguir descreve o tratamento endodôntico realizado em um incisivo central superior esquerdo com dois canais radiculares, onde é discutida a importância dos co-nhecimentos anatômicos e suas variações, como também a habilidade do profissional no diagnóstico e tratamento des-ses casos.

Caso clínicoPaciente do gênero feminino, 18 anos de idade, leucoderma, sem qualquer alteração de saúde geral, procurou atendimento odon-tológico com queixa de dor no elemento 21 (incisivo central supe-rior esquerdo). Durante exame intraoral observou-se presença de extensa lesão cariosa no dente 21 e após testes de sensibilidade ao frio utilizando o Endo Ice (Hygenic, Akron, EUA), percussão ho-rizontal, vertical e exame radiográfico confirmou a necessidade de tratamento endodôntico do elemento em questão. Uma radiografia inicial foi realizada e uma variação com rela-ção ao número de raízes foi observada (figura 1).Após anestesia infiltrativa na região com articaína 4% 1:200.000 (DFL, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), a intervenção endodôntica foi iniciada com remoção do tecido cariado, acesso cirúrgico pro-priamente dito a câmara pulpar com broca nº 1013 (KG-Soren-sen, Barueri, SP, Brasil), ponta diamantada nº 3082 (KG-Soren-sen, Barueri, SP, Brasil) e inserto ultrassônico TRA-24 (Trinks, São Paulo, SP, Brasil) para a realização da forma de contorno da abertura coronária. Durante inspeção minuciosa da câmara pulpar foi possível visualizar uma segunda entrada, próxima à normalmente observada, o que confirmava dessa maneira a presença de um segundo canal. O dente foi isolado e, após o preparo químico mecânico dos terços cervical e médio do canal, a determinação do compri-mento de trabalho foi constatada com auxílio de um localizador foraminal eletrônico (Root Zx/J. Morita™-JAPAN). Logo após, com o intuito de confirmar principalmente a traje-tória desse segundo canal encontrado no momento do acesso, uma radiografia foi feita na posição ortoradial, confirmando a presença de um canal independente do principal (figura 2).O preparo químico mecânico dos canais radiculares foi reali-zado pela técnica coroa-ápice com limas manuais do tipo Kerr 1ª série (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) e brocas gattes glidden 3 e 2 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) associadas a irrigação abundante de hipoclorito de sódio a 2,5% (Fórmula

Carlos Eduardo da SilveiraEspecialista, Mestre e Doutor em Endodontia – FOP-UNICAMP. Professor titular de Endodontia da PUC-Campinas. Professor coordenador da Equipe de Endodontia de Campinas (EEC). [email protected]

Alexandre Sigrist De Martin Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia – FOP-UNICAMP. Professor da EEC.

[email protected]

Carlos Eduardo FontanaEspecialista e Mestre em Endodontia – C.P.O São Leopoldo Mandic. Professor da EEC. [email protected]

Flávia Casale AbeEspecialista e Mestre em Endodontia – C.P.O São Leopoldo Mandic. Professora da EEC. [email protected]

Liliam Paukowski Especialista em Endodontia – C.P.O São Leopoldo Mandic. [email protected]

Juliana Fernandes Pires BarbosaEspecialista em Endodontia – C.P.O São Leopoldo Mandic. [email protected]

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Caso Clínico

& Ação, São Paulo, SP, Brasil) posteriormente, irrigação ultras-sônica passiva durante três minutos com EDTA 17% (Fórmula & Ação, São Paulo, SP, Brasil) para remoção da smear layer, se-guida de lavagem final com 10 ml de hipoclorito de sódio 2,5%.Como se tratava de um atendimento de urgência, optou-se pelo uso de medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio e pro-pilenoglicol inserida com auxílio de Lentulo (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) no interior dos canais. Posteriormente, o sela-mento provisório duplo com citodur e resina foram realizados.Na sessão seguinte, após a remoção da medicação intracanal e término da instrumentação (lima memória K#25), os canais fo-ram secos por meio de Capillary Tip (Ultradent, South Jordan, Utah, EUA) e pontas de papéis absorventes Cell Pack (Dentsply,

Figura 1Radiografia inicial.

Figura 2Confirmação radiográfica da presença de um canal independente do principal.

Figura 3Radiografia final.

Rio de Janeiro, RJ, Brasil), os cones principais foram selecio-nados e a obturação realizada com cimento Endo Fill (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) através da técnica da condensação lateral. O excesso de guta-percha foi removido com broca de Gates-Glidden n° 5 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) e a câmara pulpar limpa com eucaliptol. Um selamento com cito-dur foi inserido logo acima do material obturador endodôntico e o dente foi restaurado com resina composta fotopolimerizá-vel Z250 (3M, Brasil) ao longo de toda porção interna coronária, no sentido de evitar uma possível microinfiltração ou mesmo fratura do dente. A radiografia final (figura 3) evidenciou uma obturação bastante satisfatória apesar das dificuldades anatô-micas encontradas durante o tratamento endodôntico.

DiscussãoNesse caso clínico, a localização de um segundo canal radicular levou ao sucesso do tratamento endodôntico, situação essa já ci-tada em alguns relatos na literatura. Em trabalhos envolvendo o estudo anatômico de incisivos superiores, a maioria descreve es-ses dentes como unirradiculares, portadores de apenas um canal principal. Porém, em outras citações bibliográficas, encontramos variações dessa anatomia, o que prova a necessidade do clínico ou endodontista estar sempre pronto a avaliar cautelosamente cada caso antes de intervir e possuir habilidades no diagnóstico e tratamento desses casos. Como citado na literatura, incisivos superiores podem estar relacionados com possíveis alterações morfológicas, por exemplo, fusão, geminação ou dens invagina-tus e, consequentemente, com a existência de canais extras.

ConclusãoConcluiu-se que os conhecimentos anatômicos, radiográficos, habilidade do profissional e emprego do microscópio operatório favoreceram o encontro de um segundo canal no incisivo central superior, resultando no sucesso do tratamento endodôntico.Em casos de incisivos centrais superiores, que, ao exame radio-gráfico, aparecem com uma anatomia atípica, é preciso realizar uma inspeção minuciosa da câmara pulpar durante o acesso ci-rúrgico, tendo em mente a possível existência de canais extras.

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Caso Clínico

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