minerais e rochas

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Minerais e Rochas Professora: Carolina Corrêa

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Page 1: Minerais e rochas

Minerais e Rochas

Professora: Carolina Corrêa

Page 2: Minerais e rochas

Objetivos

Rochas ígneas;

Intemperismos;

Rochas sedimentares;

Rochas metamórficas;

Ciclo das rochas.

Page 3: Minerais e rochas

Minerais: Constituintes Básicos

das Rochas

Page 4: Minerais e rochas

Substância encontrada na natureza;

O que torna cada mineral único é a sua

composição química;

Os átomos que os compõem estão dispostos

em um arranjo tridimensional ordenado e

repetitivo;

Não são líquidos nem gases;

Materiais inorgânicos.

Definição

calcita

Page 5: Minerais e rochas

Conclusão:

É um sólido homogêneo, com

composição química definida, mas que pode

variar dentro de intervalos restritos, formado

por processos naturais inorgânicos.

Page 6: Minerais e rochas

Uma rocha é uma mistura complexa

de um ou diversos minerais. Alguns

minerais, como o quartzo, a mica ou o talco

apresentam uma vasta distribuição

geográfica, enquanto outros ocorrem de

forma muito restrita.

Pondere-se a diferença de abundância

entre o quartzo e o diamante, sendo certo

que este último é um dos minerais mais

raros.

Page 7: Minerais e rochas

Cada mineral é classificado e

denominado não apenas com base na sua

composição química, mas também na estrutura

cristalina dos materiais que o compõem. Sendo

assim, materiais com a mesma composição

química podem constituir minerais totalmente

distintos em resultado de meras diferenças

estruturais na forma como os seus átomos ou

moléculas se arranjam espacialmente (como

por exemplo a grafite e o diamante).

Page 8: Minerais e rochas

Fonte: http://grafitecarbono.blogspot.com.br/2011/01/inicio.html

Page 9: Minerais e rochas

Embora se conheça milhares de

minerais, apenas um número reduzido

(pouco mais de 30), são os principais

constituintes da maioria das rochas crustais.

Page 10: Minerais e rochas

De acordo com a sua origem, as

rochas são agrupadas em três grandes

classes:

Ígneas ou magmáticas;

Metamórficas;

Sedimentares.

Rochas

Page 11: Minerais e rochas

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Rochas Ígneas

Page 12: Minerais e rochas

Formadas pela cristalização do magma, classificando-se como vulcânica quando ocorre na superfície, e plutônica quando ocorre em subsuperfície.

Page 13: Minerais e rochas

Rochas Ígneas Intrusivas ou

Plutônicas

São formadas quando o magma se

consolida no interior da crosta terrestre, a

vários km de profundidade. Exemplos:

granitos, dioritos, gabros e peridotitos.

Page 14: Minerais e rochas

Granitos

Page 15: Minerais e rochas

Granito

Page 16: Minerais e rochas

Diorito

Page 17: Minerais e rochas

Estátua de Kéfren esculpida em rocha diorito.

Page 18: Minerais e rochas

Rochas ígnea extrusiva ou

Vulcânicas

São hipabissais quando

solidificadas em níveis mais rasos da

crosta e com texturas médias a finas

e, vulcânicas quando solidificadas na

superfície e com texturas geralmente

finas .

Exemplos: riolitos, basaltos, etc.

Page 19: Minerais e rochas

Riolito

Basalto

Page 20: Minerais e rochas

Parque

Nacional de

Abrolhos e Ilha

de Trindade

Page 21: Minerais e rochas

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Moais da Ilha

de Páscoa

Page 22: Minerais e rochas

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Mauna

Loa (1984)

Mauna Kea

Page 23: Minerais e rochas

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Etna

Page 24: Minerais e rochas

Vulcão Santa Helena

Page 25: Minerais e rochas

As rochas vulcânicas

representam mais de 70% das rochas

da superfície da Terra.

Page 26: Minerais e rochas

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Rochas Sedimentares

Page 27: Minerais e rochas

Intemperismo

Quando as rochas ígneas são expostas na superfície, sofrem a ação de agentes como a água, as variações de temperatura, mecanismos de oxidação, entre outros.

Page 28: Minerais e rochas

Intemperismo

Estes agentes causam a desintegração e a decomposição das rochas na superfície em um processo chamado de intemperismo ou meteorização.

Erosão:

Remoção dos materiais pelos agentes de transporte

(água, vento, gelo ou gravidade).

Page 29: Minerais e rochas

Em função dos mecanismos

predominantes de atuação, são

classificados em:

Intemperismo químico;

Intemperismo biológico;

Intemperismo físico.

Page 30: Minerais e rochas

Intemperismo Físico

É a desagregação física das rochas;

Prepara a rocha para a atuação do intemperismo químico;

Não há alteração da composição química das rochas.

Page 31: Minerais e rochas

Intemperismo Físico

Os principais fatores desta desintegração são:

Alívio de pressão;

Expansão térmica;

Crescimento de cristais pelo congelamento da água.

Page 32: Minerais e rochas

Quando a água congela aumenta

cerca de 9% do seu volume devido ao

rearranjo das moléculas da água em

uma estrutura cristalina aberta.

Isto ocorre principalmente em

áreas de altas latitudes.

Page 33: Minerais e rochas

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Page 34: Minerais e rochas

Bloco de gnaisse fraturado pela ação do gelo nas fissuras (Antartida) . Foto: M.

Hambrey

Page 35: Minerais e rochas
Page 36: Minerais e rochas

O intemperismo físico prepara a rocha

para a atuação do intemperismo químico

faces

(Área superficial total) (Área superficial total)

faces

cubos

Page 37: Minerais e rochas

Consiste na decomposição das

rochas devido ao rompimento do

equilíbrio do conjunto de íons que

constituem os minerais.

Intemperismo Químico

Page 38: Minerais e rochas

Seu principal agente:

A água de infiltração por ser

levemente ácida e quimicamente

ativa;

Page 39: Minerais e rochas

Exemplo de reações do intemperismo

químico

Dissolução

Consiste da solubilização completa de

alguns minerais como, por exemplo, a

calcita e a halita. Essa dissolução intensa é

mais comum em terrenos calcários

formando cavernas.

Page 40: Minerais e rochas

Gruta: Lago Azul/Bonto-MS Fonte: http://www.infobibos.com/Artigos/2010_1/Aguas1/index.htm

Page 41: Minerais e rochas

Poço encantado e gruta da pratinha –Chapada Diamantina -

BA Fonte: http://oprevisor.blogspot.com.br/2009/08/as-cidades-da-chapada-diamantina.html

Page 42: Minerais e rochas
Page 43: Minerais e rochas
Page 44: Minerais e rochas

Oxidação

Consiste na mudança do estado de

oxidação de um elemento, através de

reação com o oxigênio.

O ferro , por exemplo, encontra-se nos

minerais primários como biotita, piroxênio,

anfibólio e olivina. Quando liberado em

solução oxida-se e precipita como um novo

composto. Ex.: geothita.

Page 45: Minerais e rochas
Page 46: Minerais e rochas

Consiste na

desagregação física

e na decomposição

química das rochas

causada pelos

organismos vivos.

Intemperismo Biológico

Page 47: Minerais e rochas

Exemplo de Intemperismo biológico que contribui para o

intemperismo mecânico através das raízes das plantas. Podemos

ver a ação desagregadora das raízes. No Arpoador – RJ.

Page 48: Minerais e rochas

Outro exemplo de intemperismo biológico apresentando neste

caso, orifícios de ouriços do mar. No Arpoador – RJ.

Page 49: Minerais e rochas
Page 50: Minerais e rochas

Sedimentos

O material resultante da desagregação e decomposição das rochas é chamado de sedimentos.

Os sedimentos são transportados pelos agentes erosivos – água, gelo, vento ou ondas – e posteriormente depositados.

Page 51: Minerais e rochas

O processo de transformação de sedimentos em rocha é chamado de litificação e resulta na formação de rochas sedimentares.

Page 52: Minerais e rochas

Litificação

Quando os sedimentos são compactados, através da sobreposição de camadas de sedimentos, ou cimentados através da percolação de água contendo carbonato de cálcio ou sílica;

Esses sedimentos então se convertem em rocha.

Page 53: Minerais e rochas

Exemplos de rochas Sedimentares

Page 54: Minerais e rochas

Detríticas

Page 55: Minerais e rochas

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Page 56: Minerais e rochas

Químicas Originadas pela decomposição de sedimentos por

processos químicos.

Evaporitos: formados pela evaporação da água

marinha.

Evaporitos no Vale

da Morte, nos Estados Unidos (sal).

Page 57: Minerais e rochas

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Carbonato: formado a partir de restos de

esqueletos de animais marinhos e plantas.

Page 58: Minerais e rochas

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Rochas Metamórficas

Page 59: Minerais e rochas

Se as rochas sedimentares forem submetidas a grandes temperaturas e pressões, responderão às mudanças das condições ambientais com a recristalização e o rearranjo de seus minerais, criando o terceiro tipo de rocha – as rochas metamórficas.

Page 60: Minerais e rochas

O metamorfismo é o processo

através do qual as rochas ígneas,

sedimentares ou mesmo metamórficas

sofrem transformação na composição

mineralógica, na estrutura e textura,

no estado sólido, em resposta às

altas temperaturas e pressões.

Page 61: Minerais e rochas

O calor, a pressão interna e a

presença de fluidos são os três principais

fatores que controlam o metamorfismo.

O papel da temperatura:

A temperatura aumenta com a

profundidade. Ela varia de acordo com o

ambiente tectônico, mas em média situa-se

em torno de 30ºC por Km de profundidade.

Page 62: Minerais e rochas

O papel da pressão:

A pressão é resultado de forças verticais,

exercidas pelo peso de rochas sobrepostas e de

forças horizontais, desenvolvidas quando as

rochas são deformadas.

O papel dos fluidos:

Os fluidos hidrotermais produzidos durante o

metamorfismo transportam substâncias químicas

que são solúveis em água quente sob pressão.

Esses fluidos percolam a rocha e reagem

com a mesma, penetrando mudando sua

composição mineralógica e substituindo um

mineral pelo outro.

Page 63: Minerais e rochas

As rochas metamórficas

geralmente são mais compactas e

duras que a rocha original, como

ocorre com o calcário e o arenito que,

recristalizados, passam a mármore e

quartzito.

Page 64: Minerais e rochas

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Page 65: Minerais e rochas

Mármores

Metamorfismo de calcários.

Page 66: Minerais e rochas

Qual a importância das rochas?

Page 67: Minerais e rochas

O CICLO DAS ROCHAS INTEMPERISMO

TRANSPORTE

DEPOSIÇÃO

SEDIMENTOS

LITIFICAÇÃO

ROCHAS

SEDIMENTARES

ROCHAS

METAMÓRFICAS

ROCHAS ÍGNEAS

(INTRUSIVAS)

ROCHAS ÍGNEAS

(EXTRUSIVAS)

METAMORFISMO

FUSÃO

CRISTALIZAÇÃO

CRISTALIZAÇÃO

SOERGUIMENTO E

EXPOSIÇÃO

Page 68: Minerais e rochas

GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.

Geomorfologia: uma atualização de bases e

conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2.

ed., 1995. 472 p.

LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral.

São Paulo: Nacional, 1980.

Referências

Page 69: Minerais e rochas

PENTEADO, M.M. Fundamentos de

Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1974.

185 p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.;

FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a

Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

Page 70: Minerais e rochas

Sites

http://travel.mongabay.com/china/600/chin

a_102-6570.JPG

http://www.cvarg.azores.gov.pt/NR/rdonlyr

es/5CC09568-BD60-48AB-8940-

76233ADDB023/786/PortoFormoso3small.

jpg

http://www.ecovia.com.br/images/fotos/upl

oad/foto%20encosta%20redimencionada(

1).jpg

Page 71: Minerais e rochas

http://www.cvarg.azores.gov.pt/NR/rdonlyr

es/97F312BF-53DE-4F3E-93B3-

C863E6F59CDB/469/SF98_92.jpg

http://www.igc.usp.br/glacial/imagem/galeri

a/0183.jpg

http://www.lubos.vrbka.net/img/research/io

ns.jpg