COORDENAÇÃO DE GESTÃO DE PESSOAS - CGP

ESCOLA MUNICIPAL DE SAÚDE - EMSCurso Técnico em Vigilância em Saúde

   

 Antonio Marcos Costa Lima, José Eloy da

Silva, Márcio da Silva Gonzalez e Robson Pessoa Munhoz

 

QUALIDADE DOS DADOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE, NA

‘SUVIS’ DE SÃO MATEUS, SP

Orientadora: Célia Maria Rodrigues Soares

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde

(OMS), a nível global a dengue é responsável

por cerca de 100 milhões de

casos/ano e põe em risco uma população de 2,5 a 3 bilhões

de pessoas. 

É endêmica de regiões tropicais como o Sudeste Asiático, Sul do

Pacífico, África Oriental, Caribe e América Latina.

 O Estado de São Paulo tem 283 cidades com alto risco de dengue.

FONTE: Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN).

A dengue é uma doença que consta na ‘Lista Nacional de Doenças de

Notificação Compulsória’

Deve ser notificada na suspeita do caso

SISTEMAS DEINFORMAÇÃO

Estes dados são inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação

(SINAN), que é um sistema informatizado de base de dados, gerenciado pelo Ministério

da Saúde

SISTEMAS DEINFORMAÇÃO

Os dados epidemiológicos registrados no SINAN, permitem entre outras coisas traçar estratégias para o enfrentamento da doença de acordo com o perfil epidemiológico encontrado

SISTEMAS DEINFORMAÇÃO

Avaliar a qualidade dos dados da Vigilância Epidemiológica da dengue na SUVIS de São

Mateus, SP

Foi realizada uma análise do atributo qualitativo relacionado

à completitude dos dados

OBJETIVO

Analisamos todas as fichas de notificação e investigação de dengue do mês de abril de 2013

OBJETIVO

SINAN

Ficha de investigação de dengue

INSTRUMENTODE

AVALIAÇÃO

Analisamos um total de 146 fichas de notificação e investigação de dengue.

Com base nesta avaliação, chegamos aos seguintes resultados apresentados

nos gráficos a seguir

 .

Bom; 33%

Regular; 57%

Ruim; 10%

Qualidade das fichas analisadas quanto ao preenchimento das

informações obrigatórias e essenciais, segundo o critério de

avaliação

Percentual de incompletitude segundo as variáveis obrigatórias

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

58%

48%

42%40%

38%

Percentual de incompletitude segundo as variáveis essenciais

Evolução d

o caso

Doença rela

cionada c

om o

trabalh

o

Ponto d

e refe

rência

Escolarid

ade

Ocupação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%70%

65%58%

50% 47%

Diante dessas informações, concluímos que existe uma falha significativa no preenchimento das notificações avaliadas.

Quais os fatores?

Profissionais de saúde que ‘imaginam’, que alguns dados mais importantes devem ser preenchidos, enquanto outros são menos importantes e seu preenchimento não faz a diferença.

As condições de trabalho e acúmulo de atividades interferem no preenchimento adequado das notificações.

Falta de treinamento contínuo.

Falta de motivação.

fatores podem interferir no preenchimento adequado

das notificações

Nessa linha de raciocínio, sugerimos o seguinte projeto de intervenção:

“AÇÃO EDUCATIVA PARA A CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DAS ‘UBS’ RESPONSÁVEIS PELA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

DA DENGUE”

O problema da incompletitude de dados não é uma exclusividade da dengue e também da SUVIS de São Mateus.

Esperamos que essa pesquisa e projeto de intervenção traga uma perspectiva de aprimoramento gradativo em outras regiões do município, bem como nas notificações de outras doenças.

 

EUCREIO NUM

SUS MELHOR 

EUCREIO NUM

SUS MELHOR 

xx