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  • Estrutura Eletrnica dos tomos

    Reaes Qumicas

    Altera -se a distribuio dos e nos tomos

    H a quebra e/ou a formao de ligaes qumicas

    Estrutura Eletrnica dos tomos

    Propriedades relacionadas

    1

  • 2

  • Origem dos elementos qumicos

    O Universo est em expanso a 15 bilhes de anos

    Big Bang (109 K)

    Inicialmente H (89%) e He(11%) ... e praticamente isso no

    mudou desde ento!

    E os elementos mais pesados?

    Reaes nucleares no interior de Estrelas.

    Diferentes elementos so formados e ai... Nasce a qumica.

    Buscar informaes no Qumica Inorgnica do Shrives

    3

  • Reaes nucleares envolvem mais energia que reaes qumicas!

    103 kJ/mol 10

    9 kJ/mol

    4

  • Tipos de emisses radioativas

    5

  • Nuclear (Forte e Fraca): curto alcance, une os ncleons

    Eletromagntica: interao entre cargas

    Gravitacional: muito fraca atrao de massas

    Istopos Istonos Isbaros

    Foras

    n atmico

    n de massa

    Massa atmica

    A alta abundancia de Fe e Ni no

    universo resultado da alta

    estabilidade de seus ncleos (energia

    de ligao entre os nucleons).

    Tal energia pode ser calculada a

    partir da equao de Einstein

    E= mc2

    m= mnucleons

    - mncleos

    Energia de ligao entre o ncleons

    6

  • 7

  • Nucleossntese dos elementos mais leves

    Os elementos com at Z= 26 (Fe) foram formados no interior das estrelas,

    Os elementos pesados so formados durante o colapso de uma estrela

    atingindo d= 105

    g/cm3 (d Au ~ 20 g/cm

    3)

    8

  • Exerccio:

    Acredita -se que a sntese de elementos pesados ocorre por

    reaes de captura de nutrons em estrelas Gigantes -

    Vermelhas . Uma possvel reao a converso de em

    por captura de nutrons, formando que sofre decaimento .

    Escreva o balanceamento da equao nuclear desse processo.

    Ver exerccios Cap. 1 Shriver Qumica Inorgnica.

    1.1 at 1.7

    Zn6830 Ga69

    31

    Zn6930

    9

  • Em 600 a.C., Tales, filsofo grego,

    props que toda a alterao

    qumica era meramente uma

    alterao de uma substncia

    fundamental ou Elemento .

    450 a.C., Empdocles, props a

    existncia de quatro elementos :

    terra , ar , fogo e gua .

    350 a.C., Aristteles, baseado nas

    ideias de Empdocles, considerava

    que cada elemento resultava de

    duas das quatro qualidades

    fundamentais : quente , frio , mido e

    seco.

    Modelos Atmicos

    FOGO

    GUA

    ARTERRA

    quente

    mido

    seco

    frio

    10

  • Modelos atmicos

    A origem da palavra tomo

    A palavra tomo foi utilizada pela primeira vez na Grcia antiga, por

    volta de 400 a.C. Leucipo e Demcrito acreditavam que todo tipo de

    matria fosse formado por diminutas partculas que denominou tomos

    (sem diviso) . Acreditava -se que tais partculas representavam a menor

    poro de matria possvel, ou seja, eram indivisveis .

    11

    http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/PictDisplay/Democritus.html
  • Modelo Atmico de Dalton

    As ideias de Demcrito permaneceram inalteradas por

    aproximadamente 2200 anos .

    Em 1808 , Dalton retomou estas ideias sob uma nova

    perspectiva : a experimentao .

    Baseado em reaes qumicas, pesagens minuciosas e observaes , Dalton

    chegou concluso de que os tomos realmente existiam e que possuam

    algumas caractersticas :

    12

  • Modelo Atmico de Dalton . Com base em estudos de outros cientistas, anteriores a ele, criou um modelo

    de tomo onde pregava as seguintes ideias:

    toda matria composta por tomos; os tomos so indivisveis; os tomos no se transformam uns nos outros; os tomos no podem ser criados nem destrudos; os elementos qumicos so formados por tomos simples; os tomos de determinado elemento so idnticos entre si em tamanho, forma, massa e demais propriedades; tomos de elementos diferentes so diferentes entre si; toda reao qumica consiste na unio ou separao de tomos; tomos iguais entre si se repelem e tomos diferentes se atraem; substncias compostas so formadas por tomos compostos (as atuais molculas); tomos compostos so formados a partir de elementos diferentes, em uma relao numrica simples. 13

  • Modelos Atmicos

    A descoberta da primeira partcula subatmica : O ELTRON.

    14

    O tomo divisvel!

    No final do sc. XIX, o ingls Willian Crookes (1832 - 1919) inventou uma ampola que permite realizar descargas eltricas (raios catdicos) atravs do ar a baixa presso em seu interior . Em outras palavras, observa-se uma luminosidade entre os polos (funcionando at mesmo como lmpada).

    Com gs

    Sem gs

  • O fsico britnico Joseph John Thomson descobriu em 1897 o eltron,

    partcula elementar de carga negativa

    Com uma ampola de vidro com vcuo, verificou que

    os raios catdicos eram de fato partculas

    negativamente carregadas (eltrons) desviando estes

    atravs de campos eltricos e magnticos .

    J. J. Thomson

    (1856 -1940)

    710855.1eltronv

    8103c m/s

    m/s

    15 http://www.youtube.com/watch?v=_Pwrvn2Zl5U

    http://www.youtube.com/watch?v=_Pwrvn2Zl5U
  • Modelos Atmicos

    Sendo os raios catdicos um fluxo de eltrons,

    podemos concluir finalmente que:

    - os eltrons se propagam em linha reta,

    - os eltrons possuem massa (so corpusculares)

    e

    - os eltrons possuem carga eltrica de natureza

    negativa.

    J. J. Thomson

    (1856 -1940)

    16

    Obs: mais tarde (1910 ), Robert Millikan mede com

    grande preciso a carga eltrica de eltrons individuais .

  • Modelos Atmicos

    A descoberta da segunda partcula subatmica: o prton

    Em 1886, o fsico alemo Eugen Goldstein, (1850-1930) descobriu um novo tipo de raio utilizando uma

    ampola de Crookes, modificada. Goldstein adaptou ampola, que continha gs a baixa presso, um

    ctodo perfurado e, ao provocar uma descarga eltrica no gs a baixa presso, observou um feixe de raios

    coloridos surgir atrs do ctodo (raios canais), vindo da direo do nodo.

    17

    Raios canais

  • Modelo Atmico de Thomson

    O modelo do de de Thomson tinha cargas positivas

    espalhadas uniformemente numa esfera do tamanho do tomo com

    eltrons imersos nesta matriz uniforme

    Os prtons ainda no haviam sido descobertos, mas cargas positivas

    deviam estar presentes para atingir a neutralidade de cargas

    Obs: Thomson no conseguia explicar os espectros de

    linhas dos tomos com este modelo

    Os eltrons eram muito leves comparados com os tomos

    18

  • Experimentos de Rutherford, Geiger and Marsden

    Em 1911 Rutherford e seus estudantes Geiger e Marsden desenvolveram uma

    nova tcnica para investigar a estrutura da matria fazendo incidir partculas

    alfa nos tomos de ouro, e medindo o espalhamento destas partculas

    Os resultados mostraram que muitas partculas alfa eram espalhadas para

    trs pelas folhas de ouro muito finas em ngulos maiores que 90

    Os resultados experimentais no eram consistentes com o modelo de

    Thomson

    19

  • Resultados previstos segundo o modelo de Thomson

    Resultados obtidos

    As partculas

    deveriam atravessar as

    folhas de ouro sem

    sofrer grandes desvios

    A maior parte das partculas

    comportava -se como

    esperado, mas um

    significativo nmero delas

    sofria desvios acentuados

    Experincia de Rutherford

    . . .

    . .

    . . .

    20

  • Rutherford props ento que o tomo era uma estrutura praticamente

    vazia, e no uma esfera macia, ou mesmo macia, e deveria ter um caroo

    positivamente carregado (ncleo) cercado pelos eltrons negativos .

    Ernest Rutherford

    (1871 -1937)

    O tomo seria um sistema semelhante ao sistema solar :

    - Modelo Planetrio

    Modelo Atmico de Rutherford

    rbitas Eltrons

    Ncleo

    21

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/92/Rutherford_atom.svg
  • O Modelo Planetrio Condenado

    Existem duas dificuldades bsicas com

    o modelo estrutural planetrio de

    Rutherford :

    Segunda este modelo no consegue

    explicar como o eltron se mantm

    em torno do ncleo .

    De acordo com a teoria eletromagntica,

    uma carga eltrica acelerada irradia

    energia (radiao eletromagntica), e

    como o eltron tem acelerao centrpeta

    perderia energia acabando por cair sobre

    o ncleo, colapsando a estrutura atmica .

    Primeira - este modelo no

    consegue explicar as frequncias

    caractersticas discretas de radiao

    eletromagntica emitidas pelo

    tomo

    22

  • tomo de Bohr

    1 Modelo Quntico

    Para Bohr: As leis que governam o movimento e comportamento de

    grandes corpos eram inadequadas para explicar o comportamento

    de pequenas partculas.

    Bohr sabia que eltrons mais distantes do ncleo deveriam ter mais

    energia, uma vez que era necessria energia para vencer a fora de

    atrao do ncleo.

    Segundo Teoria Quntica: A matria emitindo ou absorvendo

    radiao no faz de modo contnuo, mas sim em discretos

    energia, chamados Quantum.

    Essa teoria foi o ponto de partida para o desenvolvimento das ideias

    de Bohr

    23

  • Espectro Eletromagntico

    c =

    vel. da luz = 3,0 x 108 m/s = 300 000 km/s = 1 080 000 000 km/h

    (m)

    (s-1)

    Para entender o Modelo Bohr temos que

    entender um pouco sobre a natureza

    ondulatria da LUZ

    24

  • Ondas Eletromagnticas

    25

  • Espectro Eletromagntico

    Um espectro visvel pode ser

    obtido passando um feixe de luz

    branca atravs de um prisma

    (cores do arco -ris). 26

  • Espectro contnuo e espectros atmicos de emisso

    27

  • Espectro contnuo e espectros atmicos de emisso

    28

  • Espectro contnuo e espectros atmicos de emisso

    29

  • Planck: O Nascimento da Teoria Quntica (1900)

    Aquecendo -se um corpo negro

    vermelho branco

    Fsica Clssica

    qualquer corpo acima 0 C poderia emitir radiaes UV, raios -X e raios -

    Primeira manifestao da teoria quntica: uma radiao de frequncia gerada

    somente quando uma energia E estiver disponvel.

    E = h = hc/

    h = 6,63 x 10-34

    J.s (const. de Planck)

    30

    https://www.youtube.com/watch?v=YEn -vX4duUc

    Para Planck, a luz

    absorvida e gerada num

    corpo negro via pequenos

    pacotes de energia

    (quanta).

  • 31

  • Modelo de Bohr para o tomo de H

    Luz solar espectro contnuo

    Luz emitida espectro de raias

    por elementos

    Ex: Na diversas raias as mais intensas

    5,093 x 1014

    Hz

    5,088 x 1014

    Hz

    luz

    amarela

    A partir do espectro de raias

    Bohr associou a teoria quntica com a estrutura atmica

    3p

    32

  • Espectro de Raias para o hidrognio temos:

    Radiao eletromagntica emitida quando uma descarga

    eltrica passa atravs do gs hidrognio.

    33

  • Lyman (ultravioleta) n = 2, 3, 4, 5...

    Balmer (visvel/ultravioleta) n = 3, 4, 5, 6...

    Paschen (infravermelho) n = 4, 5, 6, 7...

    Brackett (infravermelho) n = 5, 6, 7, 8...

    Pfund (infravermelho) n = 6, 7, 8, 9...

    22 n

    1

    1

    1 R

    1

    22 n

    1

    2

    1 R

    1

    22 n

    1

    3

    1 R

    1

    22 n

    1

    4

    1 R

    1

    22 n

    1

    5

    1 R

    1

    Espectro de Raias para o hidrognio temos:

    34

  • A partir da observao dos espectros de raias que Bohr

    idealizou seu modelo atmico.

    35

  • 36

  • Somente certas mudanas de Energia so possveis

    dentro de um tomo

    Postulados de Bohr:

    I) rbitas : o eltron gira em torno do ncleo em rbitas

    circulares permitidas sem irradiar energia (estados

    estacionrios ou nveis de energia).

    onde:

    Fe = fora de

    Fc = fora centrpeta

    e = carga eletrosttica fundamental (1,602 x 10 -19 C)

    Z = nmero de cargas elementares

    me = massa do eltron (9,1095 x 10 -25 kg)

    v = velocidade do eltron (~10 7 m s -1)

    0 = constante dieltrica (8,854 x 10 -12 C2 J-1 m -1)

    Fe = F

    c

    r

    vm

    r

    Ze e2

    2

    0

    2

    4

    2

    0

    2

    4 vm

    Zer

    e

    (1)

    37

  • II) Saltos Eletrnicos : quando em eltron passa de uma rbita

    para outra absorve ou emite um nmero inteiro de quantum ou

    fton de energia.

    Ef E

    i = E =

    III) Momento Angular (L) : um eltron pode ocupar mais do que uma

    rbita. No entanto s sero permitidos os estados estacionrios de

    energia onde o momento angular seja proporcional a h/2 , ou seja,

    o momento angular quantizado .

    Postulados de Bohr

    hchv

    Ene

    rgia

    L = mvr h/2

    onde n = 1, 2, 3... (n quntico principal)

    E = energia do fton

    nvrmerm

    nv

    e

    (2)

    2

    h 38

  • Clculos Baseados no Modelo de Bohr

    =rn2

    Z0,54(A)

    o

    Estes clculos mostraram -se bastante coerentes para sistemas

    hidrogenoides (1 eltron na eletrosfera ).

    1) Raio das rbitas

    Exerccio : Calcular as 1as

    e a 2as

    rbitas do nico eltron do

    tomo de H e do on He+

    ( e nm ).

    substituindo (2) em (1), temos:

    2

    2

    0

    2 4

    emZ

    nr

    e

    n

    (3)

    onde

    a0 chamado de raio de Bohr. o dimetro do tomo

    de Hidrognio (no seu estado de mais baixa energia, ou

    estado fundamental)

    0

    2

    aZ

    nrn

    2

    2

    00

    4

    ema

    e

    39

  • 2) Energia Total do Eltron em cada rbita

    E0: energia de Rydberg = 2,18 x 10

    -18 J

    02

    2

    En

    ZEeltron

    -E

    hcEEEE ftoneltroneltron fi

    02

    2

    02

    2

    En

    ZE

    n

    ZE

    fi

    fton

    22

    02 111

    fi nnhc

    EZ

    02

    2

    02

    2

    En

    ZE

    n

    Zhc

    fi

    (4) hcRn

    ZEeltron 2

    2

    40

  • Note:

    Lembras?

    22

    02 111

    fi nnhc

    EZ

    22

    2 111

    fi nnRZ

    22

    2 11

    fi

    ftonnn

    hcRZE

    hc

    ER 0

    R: const. de Rydberg = 1,097 x 107 m

    -1

    hcRE0

    E0: energia de Rydberg = 2,18 x 10

    -18 J ou 13,6 eV

    (5) (6)

    2

    0

    3

    4

    8 ch

    emR e

    2

    0

    2

    4

    08h

    emE e

    41

  • Energias do tomo de Hidrognio

    Usando o resultado clssico para a energia:

    ou

    Obtemos as energias para os estados

    estacionrios

    2

    2

    0

    2 4

    emZ

    nr

    e

    n

    2

    0

    2

    4

    2

    2

    8h

    em

    n

    ZE eeltron

    2

    2

    0

    2

    em

    h

    Z

    nr

    e

    n

    n

    eltronr

    eZE

    0

    2

    8

    00

    2

    2

    2

    8 a

    e

    n

    ZEeltron

    42

  • H emisso de luz quando o tomo est

    num estado excitado e decai para um

    estado com energia mais baixa

    lu EEh

    Transies no tomo de Hidrognio

    No equilbrio, todos os tomos de

    hidrognio esto no estado n = 1, o estado

    fundamental e

    lu nn

    O tomo permanece num estado excitado

    por um perodo curto de tempo antes de

    emitir um fton de energia

    eV 6.131E

    e retornar a um estado estacionrio

    mais baixo

    Espectro do hidrognio 43

  • 1) Qual a diferena de energia entre o nvel 3 e o nvel 2 no

    tomo de H?

    n = 1

    n = 2

    n = 3

    n = 4

    n = 5

    Origem das raias da srie de Balmer,

    segundo o modelo de Bohr

    2) Qual a frequncia e o comprimento de onda relacionados

    com esse quantum de radiao?

    Obs: O modelo proposto por Bohr, apesar de falho em muitos aspectos foi um

    marco bastante importante no conhecimento do mundo atmico, tomando a

    nova teoria quntica como ferramenta importante no entendimento da natureza . 44

  • Amarelo Na

    Laranja Sr

    Verde Ba

    45

  • No conseguia explicar a ligao dos tomos para formar

    molculas

    Falhas do Modelo de Bohr

    Funcionava somente para tomos com um eltron

    (hidrogenoides)

    No conseguia calcular a estrutura fina das linhas espectrais -

    quando os tomos eram colocados em campos magnticos

    O modelo de Bohr foi um grande passo na nova teoria quntica,

    mas tinha as suas falhas:

    46

  • Modelo Ondulatrio

    eltrons associado

    combinao de duas equaes: Einstein e de Planck .

    Louis de Broglie (1924) Dualidade Onda -Partcula

    Obs: Sua teoria foi comprovada experimentalmente em 1927 por Davisson e

    Gerner que observaram a difrao de

    eltrons. A difrao um fenmeno

    tipicamente ondulatrio.

    Dualidade Onda -Partcula

    47

  • Einstein: efeito fotoeltrico (1905)

    Eltrons so emitidos de uma superfcie metlica quando

    da incidncia de uma radiao eletromagntica

    fton Ei= h

    Ei = E

    le + E

    ce

    Na

    Obs: a Ec do eltron em funo da E do fton

    incidente e no da intensidade da radiao.

    Obs: a ideia de fton est relacionada com o fato de que a radiao eletromagntica

    ter caracterstica de partcula!

    Dualidade Onda -Partcula

    48

  • Einstein: efeito fotoeltrico (1905)

    A energia cintica do eltron arrancado

    depende da energia do fton!

    Dualidade Onda -Partcula

    49

  • Einstein: efeito fotoeltrico (1905)

    A energia cintica do eltron arrancado

    depende da energia do fton!

    Fotoclula

    Dualidade Onda -Partcula

    50

  • Difrao de ondas Fenmeno tpico para ondas

    Ser que partculas podem apresentar tal caracterstica?

    Dualidade Onda -Partcula

    51

  • Em processos de difrao, temos combinaes de ondas.

    Estas podem ser combinaes construtivas ou destrutivas .

    Difrao de ondas Fenmeno tpico para ondas

    Dualidade Onda -Partcula

    52

  • hc

    E = mc2

    E = hv = hc

    mc=h

    mc2 =ou

    mv

    h=

    hc

    E = mc2

    E = hv =

    hc mc=

    h mc2 =ou

    para o eltron

    Einstein Planck

    1) Supondo que um eltron se desloque a 4,0 x 104 m/s.

    Qual o comprimento de onda associada a esse eltron?

    (resp : 18 nm )

    2) Qual o associado a uma pessoa que viaja a 80 km/h e pesa 66 kg?

    (resp : 4,5 x 10-33

    m)

    Responda:

    Dualidade Onda -Partcula

    (1)

    53

  • Modelo Ondulatrio

    eltrons associado

    combinao de duas equaes: Einstein e de Planck .

    Louis de Broglie (1924) Dualidade Onda -Partcula

    Obs: Sua teoria foi comprovada experimentalmente em 1927 por Davisson e

    Gerner que observaram a difrao de

    eltrons. A difrao um fenmeno

    tipicamente ondulatrio.

    Dualidade Onda -Partcula

    54

  • Dualidade Onda -Partcula

    Princpio da Incerteza de Heisenberg

    4 .

    hxp p = incerteza na quantidade de movimento = m.v

    x = incerteza na posio da partcula

    Como consequncia imediata da dualidade onda -partcula o fato

    de que impossvel determinar, de modo exato e simultneo, a

    energia de uma partcula e sua posio .

    Para medir um objeto devemos perturb -lo. Uma

    luz de pequeno deve ser usada para melhor

    visualizar uma partcula pequena, mas

    perturbaramos a mesma demasiadamente.

    55

  • Consequncias do princpio da incerteza

    e dualidade partcula onda :

    A descrio do tomo deixou de ser determinstica para se tornar probabilstica

    O desenvolvimento matemtico do modelo ondulatrio tem como maior referncia o trabalho de Schrdinger

    56

  • Eq. de Schrdinger Tudo o que pode prever sobre o sistema est contido em seu estado quntico, ou seja, em sua funo de onda. Schrdinger introduziu o conceito de funo de onda ( ), como uma funo da posio da partcula . A funo descreve a amplitude de probabilidade de se obter valores para as grandezas associadas aos sistemas. As previses da mecnica quntica so expressas em termos de probabilidades

    E ^

    57

  • Equao de Onda de Schrdinger (1926)

    Para uma onda estacionria (corda),

    sua amplitude ao longo de x pode

    ser descrita pela funo (x) como:

    )(4)(

    2

    2

    2

    2

    xfdx

    xfd

    Para o eltron movendo -se em

    uma nica dimenso x, temos

    como funo de onda : 2

    2

    2

    2 4

    dx

    d

    Para as trs dimenses

    x, y e z temos: 2

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    2 4

    zyx

    possvel descrever qualquer movimento ondulatrio por um

    tipo de equao conhecida como equao de onda .

    04

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    zyxreescrevendo: (2)

    58

  • substituindo da equao (2) por (1)

    totalpotencial

    e

    EEzyxm

    h2

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    8

    temos a equao de onda do eltron preso ao ncleo do tomo:

    So vrias as funes de onda , , aceitveis para essa equao de onda. Essas

    so chamadas de orbitais , com determinados valores discretos de E.

    A funo de onda , , contem todas as informaes possveis sobre o eltron

    associado a ela.

    Cada funo de onda , , (orbital) pode ser caracterizada por integrais

    chamadas de nmeros qunticos .

    Equao de Onda de Schrdinger

    K + V = Etotal

    e sabendo que (3)

    (4)

    vm

    h

    e

    59

  • Cada nmero quntico est relacionado a uma propriedade fsica

    do eltron:

    energia n quntico principal (n) (1, 2, 3, 4 ... ou K, L, M, N etc.)

    forma n quntico secundrio (l) (0, 1, 2, 3... ou s, p, d, f, g etc.)

    orientao n quntico magntico (ml) (...-3, -2, -1, 0, +1, +2, +3 ...)

    Que grupo de obitais definido por n= 4 e l= 1? Quantos

    orbitais esto presentes nesse grupo?

    60

  • Experimentalmente

    N quntico principal ( n) raias espectrais

    N quntico secundrio ( l) desdobramento de raias

    (estruturas hiperfinas)

    N quntico magntico ( ml) modificao dos desdobramen -

    tos, em funo da presena de

    um campo magntico

    N quntico de spin ( ms) um feixe de tomos de Ag

    desdobrado em um campo

    magntico.

    61

  • Spin

    62