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Publicações da ABL em 2010 e 2011

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Diretoria 2011

PresidenteMarcos Vinicios Vilaça

Secretária-GeralAna Maria Machado

Primeiro-SecretárioDomício Proença Filho

Segundo-SecretárioMurilo Melo Filho

TesoureiroGeraldo Holanda Cavalcanti

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PUBLICAÇÕES DA ABL

Comissão de PublicaçõesAntonio Carlos Secchin José Murilo de Carvalho Marco Lucchesi

Coordenação e Produção editorialMonique Mendes

RevisãoGilberto Araújo

Projeto gráfico e Editoração eletrônicaMarcelo Duque Estrada

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SUMÁRIO

Coleção Afrânio Peixoto ............................... 5Coleção Austregésilo de Athayde ................. 11Coleção Antônio de Moraes Silva ................ 17Edições Regulares ....................................... 23Avulsos ........................................................ 29Coedições .................................................... 37Série Essencial ............................................. 45

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ColeçãoAfrânio Peixoto

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Luís Caetano Guimarães Júnior (1847-1898) foi um dos dez membros eleitos para completar o quadro de fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde criou a Cadeira 31. Seu patrono é o poeta Pedro Luís.

Aos dezesseis anos, publicou o romance Lírio Branco. Em 1870, empregou--se como redator-literário e folhetinista do Diário do Rio de Janeiro, onde publicou o famoso romance A Família Agulha. A despeito da favorável recepção crítica, com muitos estudiosos elegendo seus Sonetos e Rimas como título iniciador do parnasianismo no Brasil, o poeta permanece hoje praticamente desconhecido da maioria dos leitores, tendo, até esta publicação, apenas duas de suas obras (em prosa) logrado reedição – Contos sem Pretensão e A Família Agulha.

Formato: 14x21 - 248 páginas

Volume 93 Sonetos e Rimas, de Luís Guimarães Júnior

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (1849-1910) compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira, sendo fundador da Cadeira 27, que tem como patrono Maciel Monteiro. Designado secretário-geral da Instituição na sessão de 28 de janeiro de 1897, exerceu o cargo até 1899 e de 1908 a 1910. Bacharelou-se em Letras e formou-se em Direito, o que o gabaritou para desenvolver sólida carreira diplomática, ocupando postos de destaque na Europa e, sobretudo, nos EUA. Na política, sua entrada na Câmara dos Deputados marcou o início de exitosa campanha abolicionista, que logo se tornou causa nacional, em nome da qual ele empunhou pena no ensaio, com O Abolicionismo (1883), e na poesia condoreira de Escravos (1886). Monarquista convicto (cf. Por que Continuo a Ser Monarquista (1890)), com a proclamação da República, retirou-se da vida pública, dedicando-se à sua obra e ao estudo. Nesse período, viveu no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia e o jornalismo, e passou a frequentar a redação da Revista Brasileira, onde estreitou amizade com, dentre outros, Machado de Assis, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, de cujo convívio nasceria a Academia Brasileira de Letras, em 1897. A época prolífica rendeu ainda dois de seus clássicos: Um Estadista do Império (1897-9) e Minha Formação (1900), além do Foi Voulue ora reeditado. Formato: 14x21 - 224 páginas

Volume 94 A Desejada Fé – Mysterium Fidei, de Joaquim Nabuco. Apresentação do Acadêmico [Luiz Paulo Horta

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ColeçãoAfrânio Peixoto

Formato: 14x21 - 240 páginas

Volume 95Antologia da Revista da Academia Brasileira de Letras, de Ubiratan Machado

Esta antologia reúne 11 textos de 9 autores, publicados na Revista da Academia Brasileira de Letras, entre 1920 e 1970. É parte mínima do rico material, acumulado em 166 volumes, ao longo de 83 anos, período em que a publicação circulou com este título (a partir de 1994, ela passou a se chamar Anais da Academia Brasileira de Letras). Eis os artigos escolhidos: “As Modas e os Modos no Romance de Macedo” e “Dante e os Poetas Brasileiros”, ambos de Humberto de Campos; “Acerca da Conferência ‘O Espírito Moderno’”, de Mário de Alencar; “A Lição das Árvores”, de Roquete Pinto; “Henri de Rothschild”, de Gustavo Barroso; “O Galo através dos Séculos”, de Alberto de Faria; “Heroísmo e Bom Senso”, de Alceu Amoroso Lima; “Nossos Poetas Bilíngues” e “Monteiro Lobato, o Namorado Tímido da Academia”, ambos de R. Magalhães Júnior; “A Medicina e os Médicos na Comédia Humana, de Peregrino Júnior, e “Aniversário do Falecimento de Getúlio Vargas”, de Afonso Arinos de Melo Franco.

Teófilo Dias de Mesquita (1854-1889), sobrinho do romântico Gonçalves Dias, obedeceu ao estro familiar nos poemas Lira dos Verdes Anos e, um pouco menos, nos de Cantos Tropicais, ambos de 1878. Antes, trouxera a lume Flores e Amores (1874), de que, todavia, não se conhece nenhum exemplar... Sua obra principal é Fanfarras (1882), na qual, segundo Manuel Bandeira, “o movimento antirromântico começa a se definir no espírito e na forma dos parnasianos franceses”. Escreveu ainda o poema dramático A Comédia dos Deuses (1883), deixando também artigos na Revista Brasileira e em outras publicações literárias. Cultivou amizade com, dentre outros, Assis Brasil, Lúcio de Mendonça, Valentim Magalhães e, principalmente, com Afonso Celso Júnior, laços favorecedores da escolha de seu nome para patrono da Cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras, fundada oito anos após sua morte.

Formato: 14x21 - 148 páginas

Volume 96Poesias Escolhidas de Teófilo Dias, seleção e prefácio de Antonio Candido

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Os discursos de Afrânio Coutinho, intelectual pleno, que viveu com intensidade as mudanças ocorridas em seu país, são o registro de sua trajetória profissional, mas são ao mesmo tempo um relato da história sociocultural de seu país, do momento em que se formou na Faculdade de Medicina da Bahia aos últimos anos de sua vida no Rio de Janeiro, cidade que escolheu para viver. Sua oratória inclui textos os mais variados, desde discursos de posse em instituições como o Colégio Pedro II, a Faculdade Nacional de Filosofia e a Academia Brasileira de Letras, até breves e poéticas homenagens a outros grandes intelectuais brasileiros que faleceram ou foram agraciados com justas honrarias. E são textos de grande densidade, que se destacam pelo cuidado na escolha das palavras e no desenho da argumentação.

Formato: 14x21 - 418 páginas

Volume 97 Discursos de Afrânio Coutinho, organização de Eduardo F. Coutinho e Vera Lúcia [Teixeira Kauss

No prosseguimento da edição do epistolário completo de Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras oferece ao leitor o terceiro volume da correspondência do grande escritor, primeiro presidente da Casa, incansável missivista, sempre solícito ao responder às cartas recebidas ou escrever aos amigos, para narrar simples acontecimentos domésticos ou expor suas ideias e opiniões sobre a vida literária do seu tempo, atuando naquele sutil limite em que o privado assume interesse público. Desta vez, o leitor lerá correspondências trocadas entre 1890 e 1900, podendo rastrear informações preciosas sobre o alvorecer de nossa belle époque. Volume reunido, organizado e comentado por Irene Moutinho e Sílvia Eleutério.

Formato: 14x21 - 658 páginas

Volume 98Correspondência de Machado de Assis – Tomo III (1890 - 1900), Coordenação [de Sergio Paulo Rouanet

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ColeçãoAfrânio Peixoto

Exímio bibliófilo e devotado pesquisador da Literatura Brasileira, o maranhense Israel Souza Lima brinda-nos agora com a completa e minuciosamente examinada biobibliografia de José de Alencar. Certidão de nascimento e de óbito, capas, folhas de rosto, manuscritos, tudo consultado, com paciência e critério, em fontes originais, que, quando não fac-similadas, aparecem rigorosamente descritas no livro. Trata-se de obra de inegável valor aos estudos de um dos patronos não só da Academia Brasileira de Letras, mas de nossa literatura.

Formato: 14x21 - 512 páginas

Biobliografia dos Patronos - volume 13José de Alencar, de Israel Souza Lima

Dando continuidade ao projeto de documentar minuciosamente a vida e a obra dos patronos da Academia Brasileira de Letras, Israel Souza Lima nos brinda com este 14.º volume, reunindo informações preciosas sobre dois poetas românticos – Junqueira Freire (1832-1855) e Laurindo Rabelo (1826-1864) – e sobre o escritor naturalista Júlio Ribeiro (1845-1890). Conhecido pela fidedignidade das fontes, o pesquisador dissolve várias dúvidas bibliográficas que envolviam esses três autores.

Formato: 14x21 - 432 páginas

Biobibliografia dos Patronos - volume 14Júlio Ribeiro, Junqueira Freire e Laurindo Rabelo, de Israel Souza Lima

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ColeçãoAustregésilo de

Athayde

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Neste livro, o autor abarca, com notável acuidade e poder de síntese, diversos temas que estão no próprio cerne da visão que tem de si próprio o mundo moderno, e de que modo e por que ele enverga tão disseminado adjetivo. Após uma análise notável do legado comtiano, em seus acertos, erros e desvirtuações, Nelson Saldanha empreende uma profunda reflexão sobre a epistemologia, à qual se segue uma recuperação quase arqueológica de como a exacerbação do papel das ciências dentro do universo do conhecimento – iniciada com o positivismo, seguida pelo neopositivismo e pelas teorias da linguagem – procurou alcançar até mesmo a especificidade da filosofia e de outras das mais altas atividades do espírito humano.

Formato: 14x21 - 108 páginas

Volume 29 Teológico, Metafísico e Positivo. Filosofia e Espistemologia no Ocidente Moderno, de Nelson Saldanha. Prefácio do Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça

Formato: 14x21 - 130 páginas

A Guerra de Canudos não foi patrimônio exclusivo da pena de Euclides da Cunha: houve também Manoel Benício, Dantas Barreto, Constantino Nery, Francisco Mangabeira... Este último, esquecido simbolista brasileiro, publicou em 1900 (dois anos antes de Os Sertões, portanto) a Tragédia Épica (Guerra de Canudos), considerada por Andrade Muricy “um dos raros espécimes da nossa épica” em verso. Na linhagem grandiloquente de Castro Alves, Mangabeira privilegia a tonalidade épica do evento, conforme demonstra o título, permeando-o, contudo, de momentos de intenso lirismo. Obra injustamente negligenciada, hoje uma raridade bibliográfica, somente 110 anos após sua aparição, Tragédia Épica (Guerra de Canudos) obteve cuidada reedição pela Academia Brasileira de Letras, contando ainda com competente introdução do Professor Aleilton Fonseca. Excelente oportunidade para apresentar aos leitores um autor pouco conhecido, bem como uma nova mirada sobre a Guerra de Canudos.

Volume 30 Tragédia Épica (Guerra de Canudos), de Francisco Mangabeira

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ColeçãoAustregésilo de Athayde

Formato: 14x21 - 194 páginas

Volume 32Versos / Vibrações, de Júlia Cortines

Maria Júlia Cortines Laxe nasceu em Rio Bonito, RJ, em 12 de dezembro de 1863, e faleceu em 19 de março de 1948. Apesar da morte em idade avançada (aos 85 anos), deixou apenas dois livros publicados, Versos (1894) e Vibrações (1905), ambos favoravelmente recebidos por críticos do porte de João Ribeiro, José Veríssimo, Machado de Assis e outros. Hoje raridades bibliográficas, as duas obras permanecem adormecidas em (poucas) bibliotecas públicas ou particulares. Embora tenha comparecido em importantes antologias do parnasianismo, Cortines foi paulatinamente sequestrada de nossa historiografia literária, sendo hoje conhecida por grupo restrito de admiradores ou especialistas.

Neste livro, o autor estuda as afinidades e aproximações, até mesmo algumas influências recíprocas, entre escritores ensaístas brasileiros e os dos países nossos vizinhos. Assim vemos o interesse de Joaquim Nabuco pelo Chile, em Balmaceda, Olivera Lima em Na Argentina e Impressões da América Espanhola, Jorge Luis Borges quatro vezes no Brasil e traduzido entre nós por Ivan Junqueira e Carlos Nejar, dentre muitos outros diálogos. Trata-se, como se vê, de indícios dos laços profundos que nos unem.

Formato: 14x21 - 190 páginas

Volume 31Brasil e o Ensaio Hispano-Americano, de Vamireh Chacon. Apresentação do [Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

O modernismo de 1922 plantou importantes sementes na literatura brasileira. Por outro lado, sua valorização ostensiva acabou assombreando uma série de autores que, anterior ou contemporaneamente, não aderiram explicitamente a seus propósitos. Esse obscurecimento acometeu, sobretudo, alguns escritores de nossa belle époque, que, apenas recentemente, começam a merecer maior atenção crítica.

Artur Lobo é um desses casos: o poeta e prosador mineiro, embora tenha conquistado a admiração de críticos respeitáveis, hoje é um nome praticamente desconhecido. Seus livros tornaram-se verdadeiras raridades bibliográficas. A Academia procurou preencher essa lacuna, reeditando, em volume único, três de seus livros: Um Escândalo (1897), Rosais (1899) e O Outro (1901).

Formato: 14x21 - 496 páginas

Volume 33 Um Escândalo / Rosais / O Outro, de Artur Lobo

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ColeçãoAntônio de Morais

Silva

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2010 / 2011

Esta série dos Estudos Filológicos, de Antenor Nascentes, graças ao zelo e dedicação do Prof. Raimundo Barbadinho Neto, traduz bem o espírito extraordinário da figura humana do grande Mestre, desaparecido há já alguns anos, mas sempre presente na memória e na saudade dos seus parentes, amigos e discípulos. Nascentes pertencia à estirpe daqueles homens admiráveis cuja curiosidade intelectual estava sempre pronta a trilhar novos caminhos. Deixou-nos em letra de forma numerosos livros e artigos pioneiros, e agora, o joeiramento da sua biblioteca pelo Prof. Barbadinho (em tão boa hora designado para, no Colégio Pedro II, organizar e dirigir a Sala Antenor Nascentes) vem-nos fazer conhecer não só outros estudos – alguns inéditos –, mas ainda facetas de sua cultura muito pouco divulgadas, como a do Nascentes turista e do Nascentes literário. O exaustivo levantamento da bibliografia nascentina devido ao suor e lágrimas do Prof. Barbadinho substitui, corrige, completa e enriquece tudo o que se tinha feito antes neste sentido. Este livro compila alguma parcela desse valoroso montante.

Formato: 14x21 - 780 páginas

Volume 01 Estudos Filológicos, de Antenor Nascentes. Edição revista e ampliada. Organizada [por Raimundo Barbadinho Neto

João Ribeiro foi dos mais difundidos autores de livros didáticos entre nós, campeão de edições. Sua série dedicada a todos os níveis do ensino de Língua Portuguesa, História do Brasil e História Geral é ainda hoje lida com proveito e prazer, além de disputada nos alfarrabistas. Sua múltipla curiosidade intelectual e o largo campo de assuntos sobre que escreveu mereceram com justiça de Augusto Meyer a referência: João Ribeiro, o Inumerável.

As Curiosidades Verbais pertencem a uma vasta coleção de livros sobre a Língua Portuguesa e, priorizando a semântica, marcam-se pela linguagem distensa e saborosa, mais interessada em conquistar o leitor do que em “corrigi-lo”. Consuma-se aqui o princípio do docere cum delectare.

Formato: 14x21 - 240 páginas

Volume 06 Curiosidades Verbais, de João Ribeiro (Reimpressão revista pelo novo acordo)

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ColeçãoAntônio de

Morais Silva

Volume 07 Dificuldades da Língua Portuguesa, de M. Said Ali (Reimpressão)

Formato: 14x21 - 316 páginas

Para que o leitor se familiarize com o livro, nada melhor do que as palavras do próprio M. Said Ali: “Como se vê pelo título, não é intuito deste livro oferecer aos leitores o esclarecimento de todas “as” dificuldades da nossa língua. Poucas as questões, mas nem por isso menos interessantes, as de que aqui me ocupo. As conclusões a que cheguei, fruto de pesquisas próprias, tenho-as revelado em livro ou em revistas diversas. Pouco diferindo, em substância, dos artigos de outrora, esses estudos, reunidos agora em volume, receberam o desenvolvimento que a princípio o gênero da publicação não lhes permitia, mas, por outro lado também, tanto quanto possível, a clareza e precisão exigidas em uma edição definitiva”.

Para a história interna e externa do nosso idioma é de singular importância o século XVI e, nele, o papel disciplinador desempenhado por Camões na fixação do português literário, especialmente em Os Lusíadas. O exame detido da riquíssima produção literária desse período ainda está à espera de estudos microscópicos para que possamos um dia chegar a uma visão macroscópica dessa realidade linguística.

Seria, entretanto, injusto esconder que de há muito trabalhos esparsos vêm sendo acumulados e, entre estes, estão os Estudos sobre Os Lusíadas que o ilustre filólogo português José Maria Rodrigues escreveu ao apor notas à 2.ª edição dos justamente louvados comentários de Epifânio Dias à epopeia camoniana.

Formato: 16x23 - 374 páginas

Volume 09 Estudos sobre Os Lusíadas, de José Maria Rodrigues

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Volume 10 Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa, de Rocha Pombo

Formato: 16x23 - 526 páginas

Autor de compêndios didáticos, Rocha Pombo cedo deve ter chegado à conclusão de que à bibliografia escolar, bem como ao escritor novel, faltava um bom, desenvolvido e atualizado dicionário de sinônimos, uma vez que, à época, o mercado só contava com produções portuguesas mais antigas, todas datadas do século XIX. Armou-se dessas fontes, algumas vezes transcrevendo--as literalmente, e das mais importantes francesas e espanholas no assunto, e partiu para a elaboração deste seu, preocupando-se mais com a extensão dos verbetes, e mostrando, quase sempre com muita propriedade, as diferentes franjas semânticas das palavras que integram a série sinonímica, evidenciando que não são, por isso, intercambiáveis.

Saído em 1914 pela prestimosa Francisco Alves, vem agora esta 2.ª edição editada pela sua Academia, para a qual fora eleito em março de 1933, embora nela não tivesse tomado posse por motivo de repentino falecimento, em junho do mesmo ano.

Formato: 16x23 - 402 páginas

Saída em 1945, em Porto Alegre, pelo Editor J. Pereira da Silva, mas impressa nas Oficinas Gráficas do Diário da Manhã, no Recife, a obra não mereceu, que saibamos, resenha crítica ou nota bibliográfica. O editor utilizou todas as páginas da capa do livro para transcrever opiniões de abalizados filólogos e gramáticos (João Ribeiro, Mário Barreto, Eduardo Carlos Pereira) e escritores (Machado de Assis, Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Ronald de Carvalho, Cláudio de Sousa) sobre a lição dos clássicos, a pureza de sua linguagem, a língua portuguesa nos seus tesouros e no descaso de seu uso; mas nada se adianta acerca do autor, da natureza de sua obra e dos seus propósitos...

Pedro Adrião pertenceu a uma geração de professores muito lidos nos autores clássicos e modelares, que incutiram nos alunos as opulências e as galas da linguagem, e neles, alunos, incentivavam a permanência dessas riquezas. Tais mestres tinham a consciência de que os idiomas se alteram no tempo, mas as lições do vernaculismo clássico eram boas demais para se desprezarem.

Volume 12Tradições Clássicas da Língua Portuguesa, de Padre Pedro Adrião

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ColeçãoAntônio de

Morais Silva

Dentre a longa e variada relação das obras didáticas de João Ribeiro sobre Língua Portuguesa, ocupa lugar de relevo a Selecta Classica, cuja 1.ª edição é de 1905 e a 4.ª e última de 1931. A publicação da antologia em 1905 no Brasil valeu por um passo audacioso não só pela inexistência de obra congênere, fartamente anotada sobre fatos idiomáticos, na bibliografia portuguesa e brasileira, mas ainda pela quase inexistência de textos medievais e clássicos literários e históricos indispensáveis a uma obra didática dedicada a servir de complemento aos estudos superiores de língua portuguesa.

Optamos por uma 5.ª edição fac-similada da 4.ª, como testemunho dessa aventura editorial de João Ribeiro. Valiosas, entretanto, são as notas de linguagem apostas aos textos escolhidos, máxime a partir de autores do século XVI, quando nosso idioma começa a disciplinar-se e enriquecer-se à luz benéfica e criadora do Humanismo e do Renascimento. Estas notas gramaticais e filológicas constituem o grande tesouro idiomático de João Ribeiro que a coleção Antônio de Morais e Silva recupera nesta reedição, para benefício e prazer de todos os estudiosos da Língua Portuguesa.Formato: 16x23 - 428 páginas

Volume 13 Selecta Classica, de João Ribeiro

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EdiçõesRegulares

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

A publicação dos Discursos Acadêmicos atinge agora o Tomo VI, abrangendo quinze anos de atividade (1981-1995), intervalo temporal mantido nos tomos anteriores, com ligeira flutuação para mais ou menos. Inicia-se com a recepção de Dinah Silveira de Queiroz e encerra-se com a posse de Sábato Magaldi.

A prática dos discursos de recepção e de resposta remonta à fundação da Academia Brasileira de Letras: desde seu nascimento em 1897, a instituição tornou-se um dos centros de nossa vida intelectual e passou a abrigar grandes nomes de nossa cultura, os quais, empossados, respeitam a praxe de produzir um texto, reverenciando a memória de seus antecessores e apresentando-se à comunidade acadêmica. Com isso, além de fornecer pistas sobre sua própria obra, o novo confrade ilumina aspectos da biobibliografia dos predecessores de sua Cadeira. Parafraseando Machado, a cerimônia de posse ata as duas pontas da vida acadêmica: o culto ao passado e a perene renovação.

Formato: 16x23 - 964 páginas

Discursos Acadêmicos – Tomo VI (1981 - 1995)

O tomo VII dos Discursos Acadêmicos abarca os discursos de posse e de recepção realizados entre 1996 e 2011, contemplando, desse modo, a totalidade dos acadêmicos da Casa. Com isso, o interessado na história da Academia e o estudioso de nossa cultura têm fácil acesso a valiosas matrizes de nosso pensamento contemporâneo.

Formato: 16x23 - 1154 páginas

Discursos Acadêmicos – Tomo VII (1996 - 2010)

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Edições Regulares

A primeira publicação conhecida a usar o nome de Revista Brasileira apareceu em 1855, com o título de Revista Brasileira, Jornal de Literatura, Teatros e Indústria, fundada e dirigida pelo Dr. Francisco de Paula Meneses. A segunda apareceu em 1857, com a denominação de Revista Brasileira, Jornal de Ciências, Letras e Artes. Durou até 1861, publicando quatro volumes. Seguiram-se a Fase II, “fase Midosi” (1879-1881), a III, “fase José Veríssimo” (1895-1899) e a IV (1934-1935), dirigida por Batista Pereira. A Fase V, a partir da qual a revista passou a ser publicada pela Academia Brasileira de Letras, nasceu de uma proposta de

Formato: 13x23

Revista Brasileira: 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68 e 69

Levi Carneiro, então presidente da Casa, e teve início em julho de 1941. Em 1948, saiu o vigésimo número. Após uma interrupção de dez anos, voltou a sair em 1958, ainda sob a direção de Levi Carneiro, e chegou ao n.º 29, publicado em novembro de 1966. Teve ainda uma sexta fase, sob a direção de Josué Montello, compreendendo apenas seis volumes, entre 1975 e 1980. Voltou a ser publicada no último trimestre de 1994, sob a direção de João de Scantimburgo, mantendo-se a trimestralidade. A Fase VII atualmente conta com 69 números.

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Os Anais reúnem as atas das sessões acadêmicas, ocorridas semanalmente na Academia Brasileira de Letras. Por meio deles, os leitores podem rastrear a agenda da Casa, as efemérides, as homenagens, as decisões, dentre muitos outros aspectos que ratificam a preocupação da Academia para com a comunidade. Nestes 4 volumes, franqueiam-se as atas do ano de 2007 e 2008.

Formato: 16x23

Volume 193 - 272 páginasVolume 194 - 352 páginas

Formato: 16x23

Volume 195 - 288 páginasVolume 196 - 406 páginas

Anais da ABL - 2007

Anais da ABL - 2008

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Edições Regulares

Nele, encontra-se um breve histórico da Academia, a lista dos patronos e membros efetivos da Academia Brasileira de Letras, dos fundadores e sócios correspondentes, bem como a biografia e a bibliografia de todos os ocupantes das 40 Cadeiras até 2011. Com isso, constitui-se vasto manancial para o pesquisador interessado não só na história da instituição, como também, de maneira geral, na cultura brasileira.

Formato: 16x23 - 964 páginas

Anuário 2007 - 2011

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Avulsos

Page 32: Publicações ABL 2010/2011

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Com a proclamação da República, Joaquim Nabuco retirou-se da vida pública, dedicando-se à sua obra e ao estudo. Nesse período, viveu no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia e o jornalismo, e passou a frequentar a redação da Revista Brasileira, onde estreitou amizade com, dentre outros, Machado de Assis, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, de cujo convívio nasceria a Academia Brasileira de Letras, em 1897. A época prolífica rendeu ainda dois de seus clássicos: Um Estadista do Império (1897-9) e Minha Formação (1900), além de A Desejada Fé, ora reeditado. Neste livro, o Acadêmico Alberto Venancio Filho, exímio conhecedor da história da ABL, analisa minuciosamente as interfaces entre o pernambucano e a instituição por ele fundada, com concurso de outros grandes nomes, tendo sido o primeiro Secretário-Geral da Academia. Como bônus, o leitor poderá ler o discurso proferido por Nabuco na inauguração da ABL.

Formato: 16x23 - 114 páginas

Joaquim Nabuco e a Academia Brasileira de Letras, de Alberto Venancio Filho

Nesta obra, Edmilson Caminha investiga, com sensibilidade e percuciência, a biobibliografia da grande escritora cearense, a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Além disso, o autor repassa, com maestria, os principais estudos críticos a ela dedicados, dos quais anexa os de maior vulto em valioso apêndice ao fim do volume. Nesta seção, aparecem, dentre outros, os nomes de Ariano Suassuna, Lêdo Ivo, Mário de Andrade e Nélida Piñon.

Formato: 13x18,5 - 74 páginas

Rachel de Queiroz – A Senhora do Não me Deixes, de Edmílson Caminha

Page 33: Publicações ABL 2010/2011

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Avulsos

Na exposição “Machado Vive”, a grande comemoração nacional pelos cem anos de morte do autor de Quincas Borba, patrocinada pela Academia Brasileira de Letras, não poderia faltar uma pequena mas significativa seleção de exemplares dedicados ao mestre, escolhidos entre aquilo que nos chegou da sua biblioteca. Em meio a qualquer conjunto desses poderá o historiador mapear afinidades e amizades sinceras, namoros literários que em nada deram, intimidades rompidas, afastamentos, defecções, até mesmo traições, assim como dissecações estéticas autênticas nesta guerra cruel e silenciosa que é a vida literária. De igual maneira, encontram-se em tais conjuntos nomes completamente esquecidos ou só historicamente lembrados, lado a lado com nomes de todo gloriosos, ou de uma segura presença. Para os visitantes da exposição e para os agora leitores do livro, acreditamos que tal pequena seleção propiciará, para além das percepções enumeradas, o encontro com aquele indefinível encanto das coisas velhas.

Formato: 18x24 - 354 páginas

Machado Vive – Dedicatórias, organização de Alexei Bueno e Luiz [Anselmo Filho

No biênio 2007-2008, o Presidente Marcos Vinicios Vilaça, sempre guiado por um rigoroso senso de transparência de suas atividades, compilou no livro Tarefas do Presidente sua extensa agenda daquele período. Para este mandato (2010-2011), o Acadêmico fez algo semelhante, oferecendo-nos De Novo Presidente, em que se detalham suas conferências, prefácios, artigos, ensaios, dentre muitos outros itens que atestam sua intensa participação na vida intelectual brasileira e estrangeira.

Formato: 14x21 - ??? páginas

De Novo Presidente, de Marcos Vinicios Vilaça

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Em 2010, a Academia não restringiu a comemoração do Centenário de Morte de Joaquim Nabuco ao território brasileiro, lançando-se, sempre que possível, a outros países para divulgar a vida e a obra de nosso diplomata pernambucano. Esta plaquete reproduz a emocionante conferência que o Acadêmico e Presidente Marcos Vinicios Vilaça proferiu em 23/11/2010, em Washington.

Formato: 16x23 - 32 páginas

Nabuco – Seu Tempo e seu Legado, discurso de Marcos Vinicios Vilaça

Em homenagem ao Centenário de Nascimento de Mauro Mota, a Academia Brasileira de Letras organizou uma exposição e uma mesa-redonda. Esta última, composta pelos acadêmicos Geraldo Holanda Cavalcanti e Marcos Vinicios Vilaça e pelo professor Marcus Accioly, ofereceu aos ouvintes leituras inteligentes e sensíveis da obra do grande poeta pernambucano. Tais palestras ora se encartam nesta plaquete.

Formato: 16x23 - 36 páginas

Mesa-Redonda em Homenagem aos 100 anos de Mauro Mota

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Avulsos

Em 2011, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin, professor titular de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, aposentou--se do magistério universitário. Para coroar a data, realizou-se naquela universidade uma série de homenagens ao docente. Uma delas, foi a mesa- -redonda composta pelo também Acadêmico Alfredo Bosi e pelas professoras Marlene de Castro Correa e Flávia Amparo. Nesta plaquete compilam-se as três conferências então proferidas.

Formato: 16x23 - 36 páginas

Homenagem a Antonio Carlos Secchin

José Guilherme Merquior, um dos maiores intelectuais brasileiros, comemoraria 80 anos em 2011, e a Academia Brasileira de Letras, Casa que o abrigou, não poderia deixar de homenageá-lo. Além de rica exposição aberta ao público, organizou-se mesa-redonda em preito ao escritor. Dela participaram os acadêmicos Alberto da Costa e Silva, Candido Mendes, Celso Lafer, Eduardo Portella e Sergio Paulo Rouanet, cujas palestras foram enfeixadas nesta plaquete.

Formato: 16x23 - 36 páginas

Mesa-Redonda em Homenagem aos 70 Anos de José Guilherme Merquior

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Em prosseguimento à missão de publicar os discursos de posse e recepção, a Academia Brasileira de Letras tem o prazer de oferecer ao leitor o discurso proferido pelo jornalista Merval Pereira, por ocasião de sua posse em 23 de setembro de 2011. Recepcionado pelo Acadêmico Eduardo Portella, a Academia alcança, assim, contemporaneidade, ratificando sua meta de valorizar o passado e se antenar com o presente.

Formato: 16x23 - 40 páginas

Discurso de Posse de Merval Pereira

“Zohar, a Alma da Cabala” foi uma palestra proferida pelo Acadêmico Arnaldo Niskier e como afirma o Presidente Marcos Vinicos Vilaça: “estudo fascinante do rico misticismo judaico, que, ao contrário do que afirmam alguns pensadores, não tem nada de exotérico. É um banho de cultura, com origem na Península Ibérica, cujo objetivo essencial é tornar o homem melhor, diante do seu destino.”

Separata da Revista Brasileira n.º 69 – Arnaldo Niskier

Formato: 16x23 - 48 páginas

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Avulsos

Os textos aqui enfeixados lograram publicação anterior em diferentes números da Revista Brasileira, periódico trimestral editado pela Academia Brasileira de Letras e marcado pela versatilidade de temas e de formas: ensaios e artigos de variadas áreas do conhecimento, contos e poemas nacionais e estrangeiros estão sempre na pauta da publicação.

Separata da Revista Brasileira n.os 65, 67 e 68 – Eduardo Portella

Formato: 16x23 - 32 páginas

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Coedições

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Este novo livro do acadêmico, poeta, crítico e bibliófilo Antonio Carlos Secchin reúne 18 ensaios literários sobre escritores tão diversos quanto Tomás Antônio Gonzaga, Machado de Assis, José de Alencar, Fagundes Varela, Mário Pederneiras, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Edla van Steen e Chico Buarque, entre outros. Mais jovem membro da Academia Brasileira de Letras, Secchin é “um poeta que se fez crítico ou simplesmente um poeta-crítico, na conotação moderna desse termo”, como dele disse o filósofo Benedito Nunes. Já o poeta José Paulo Paes elogiou-lhe o estilo, a “linguagem despojada, apresentando aquela virtude fundamental que é chegar sempre ao cerne do problema”. Para o editor José Mario Pereira, que assina o texto de apresentação, nesta nova antologia de ensaios o autor “reafirma o perfeito controle de seus instrumentos de análise e a versatilidade com que sabe se desempenhar no exame dos mais variados temas de nossa literatura”.

Coedição ABL / TopBooksFormato: 14x21 - 273 páginas

Memórias de um Leitor de Poesia, de Antonio Carlos Secchin

Coedição ABL / Ouro sobre AzulFormato: 13x21 - 204 páginas

Este livro, publicado em 1965, tem como pressuposto o desejo de compreender a obra literária como resultado da sublimação de dados sociais que, de um lado, fazem dela expressão de uma sociedade e de um momento histórico; mas, de outro lado, perdem a sua natureza de fatores para se transformarem em elementos de uma estrutura que funciona como se fosse independente. Daí uma consequência fundamental: a obra literária deve ser estudada pelo crítico como objeto estético, não como documento ou reflexo da realidade, mas sem ignorar as conexões com esta.

Literatura e Sociedade, de Antonio Candido

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Coedições

Coedição ABL / Ouro sobre AzulFormato: 13x21 - 288 páginas

Os ensaios deste livro se agrupam em três partes, na primeira das quais são analisados quatro romancistas (Manuel Antônio de Almeida, Émile Zola, Giovanni Verga e Aluísio Azevedo) preocupados em construir a impressão de verdade por meio de narrativas aderentes ao real, com uma fidelidade aos dados externos que as fazem parecerem documentários. A segunda parte descreve criticamente textos que se afastam do realismo e constroem a sua verdade numa moldura irreal, propondo mundos alternativos. Na última seção, abordam-se quatro poemas brasileiros “do contra”, desde século XVIII ao XX, três dos quais praticamente ignorados pela crítica.

O Discurso e a Cidade, de Antonio Candido

Coedição ABL / Ouro sobre AzulFormato: 13x21 - 216 páginas

Publicado em 2004, este livro se divide em três partes, as duas primeiras são compostas por escritos mais longos e a terceira por artigos curtos, havendo nesta edição acréscimo de cinco textos que não figuravam na primeira. O ensaio que dá título ao livro se baseia na oposição de dois tipos de poemas: os que registram a experiência de espaços abertos para representar a natureza, e os que se concentram em espaços fechados, visando a recriá-la. A segunda parte é sobre matéria de Portugal, a começar pelo registro da atuação no Brasil de obras, e, em seguida, de intelectuais portugueses, pessoalmente. Na última parte, há textos variados, tratando do esquecido José de Freitas Valle ou de autores mais renomados como Mário de Andrade, Lúcia Miguel Pereira ou Darcy Ribeiro.

O Albatroz e o Chinês, de Antonio Candido

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Este livro é um resumo histórico da literatura brasileira, desde as origens no século XVI até os nossos dias, focalizando o que se pode chamar o seu processo formativo. Daí a menção ao mínimo possível de autores, com destaque apenas para os que desempenharam nele papel de certo relevo ou significado. Para isso, Antonio Candido recorre à ideia de “sistema”, ou seja, o entrosamento orgânico de “autores” que manipulam meios expressivos concretizados em “obras” por eles produzidas e recebidas por um “público”. Quando se estabelece esse relacionamento, forma-se uma “tradição”, que permite aos novos autores inspirarem-se nos antecessores locais, em lugar de recorrerem apenas às sugestões das literaturas matrizes. Desse modo, forma--se uma “continuidade”, que assegura na duração temporal o funcionamento do sistema.

Iniciação à Literatura Brasileira, de Antonio Candido

Coedição ABL / Ouro sobre AzulFormato: 11,5x16 - 136 páginas

Coedição ABL / Cosac & NaifyFormato: 13x19 - 272 páginas

Ensaísta, diplomata e político, Joaquim Nabuco (Recife, 1849 – Washington, 1910) foi um dos brasileiros mais influentes de seu tempo. De família aristocrática, engajou-se na causa abolicionista e nos grandes dilemas brasileiros mantendo um perfil conciliador, mais da negociação que da ruptura. Depois de 1889, seguiu como um defensor do legado político e cultural do Império. Em ensaios notáveis, como Um Estadista do Império e Minha Formação, fez uma espécie de interpretação “confessional” do Brasil ao costurar sua biografia com a vida política do país. A crise do presidente chileno Balmaceda foi o ponto de fuga escolhido por Nabuco para discutir o embate brasileiro entre monarquistas e republicanos, na série de artigos de intervenção que publicou no Jornal do Commercio. Os textos foram reunidos em livro em 1895, com repercussão imediata não apenas no Brasil, mas também no Chile, onde Balmaceda já teve duas edições, em 1914 e 2001.

Balmaceda, de Joaquim Nabuco

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Coedições

Coedição ABL / G. ErmakofFormato: 16x23 - 608 páginas

A presente edição da obra completa de Casimiro de Abreu, nosso inolvidável poeta da segunda geração de românticos, coincide com a efeméride de 150 anos de seu falecimento, fato ocorrido em 18 de outubro de 1860. Apesar de ter morrido aos 21 anos, Casimiro nos deixou 118 poemas, entre os quais algumas obras-primas da nossa poesia. Com Primaveras, livro com 71 poemas editado um ano antes de sua morte, ganhou fama instantânea pela beleza e densidade de seus versos. Mário Alves de Oliveira, dedicado estudioso da vida e da obra do autor, nos revela, nessa edição, uma infinidade de informações, fruto de meticulosa pesquisa iniciada em 1991, que amplia e torna público o conhecimento sobre esse importante personagem de nossas letras.

Casimiro de Abreu: Obra Completa, organizada por Mário Alves de Oliveira

Coedição ABL / LudensFormato: 14x21 - 221 páginas

Ensaios Insólitos reúne textos de Darcy Ribeiro formando um todo fascinante, onde o leitor encontrará a ampla e significativa visão do mundo de um dos maiores intelectuais da América Latina. Neste livro se percebe, imediatamente, a paixão e a liberdade com que Darcy enfocou temas que vão desde a educação no Brasil até a situação e o drama do índio. O insólito destes ensaios está na predominância de um clima polêmico e apaixonado em cada um deles. E se impregnam da ironia e da paixão, com as quais Darcy sempre se armou para intervir na história da América Latina com seu testemunho de antropólogo, educador e romancista.

Ensaios Insólitos, de Darcy Ribeiro

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

Com cuidadosa pesquisa de Monique Mendes, o livro apresenta a vida e a obra de Lêdo Ivo, relatando sua procedência geográfica e familiar, bem como sua trajetória literária desde a adolescência em Maceió, que ele converteu numa cidade mítica, até os dias atuais.

O convívio com grandes figuras da literatura brasileira, como Graciliano Ramos, Manuel Bandeira, Jorge de Lima, Austregésilo de Athayde, Augusto Frederico Schmidt, Murilo Mendes, Afonso Arinos de Melo Franco, José Lins do Rego, Cornelio Penna, Lucio Cardoso, Agrippino Grieco, Josué Montello e Clarice Lispector, entre muitos outros, é evocado como objeto de sua reflexão ensaística, impondo-se como documentos preciosos de nossas memorialística e história cultural.

A vasta iconografia registra o percurso poético e literário, as viagens e a participação em numerosos festivais de poesia, graças à projeção e ao reconhecimento de sua obra no exterior. E ainda uma história de amor.

Na antologia poética “Os Sinos de Maceió”, inserida no final do volume, Lêdo Ivo celebra a sua cidade natal. Nela estão presentes o mar e os navios, o vento e as ruas tortas, o farol desaparecido e os caranguejos dos mangues, os morcegos e o mormaço, o porto e as lagunas.

O Vento do Mar, de Lêdo Ivo

Coedição ABL / Contra CapaFormato: 15,5x23 - 326 páginas

Coedição ABL / Academia ChilenaFormato: 14x21 - 200 páginas

Consagrando a política acadêmica da boa vizinhança, sempre interessada no diálogo com outras entidades culturais, este livro bilíngue, editado em parceria com a Academia Chilena de la Lengua reúne poemas de dois grandes escritores: um brasileiro, Mauro Mota, e outro chileno, Juan Guzmán Cruchaga. As apresentações e as traduções e/ou versões ficaram a cargo de Carlos Nejar, no caso do português, e de Juan Antonio Massone e Maximino Fernández, no espanhol.

Juan Guzmán Cruchaga e Mauro Mota, tradução e introdução de Carlos Nejar, [Maximino Fernández e Juan Antonio Massone

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Coedições

Coedição ABL / BatelFormato: 14x21 - 196 páginas

Em Rei Negro, obra publicada em 1914, é possível apreciar o estilo verborrágico de Coelho Neto. O autor traz à tona a história do protagonista Macambira, um rapaz negro escravizado que trabalha numa fazenda no interior do Rio de Janeiro. A narrativa desenrola-se no interior de uma fazenda pertencente a Manuel Gandra e à sua esposa Clara. O narrador, antes de centrar-se na história do protagonista, mostra o sofrimento dos escravos e expõe a difícil vida das cativas jovens, que sofrem abusos sexuais por parte de Júlio.

Macambira, por seu turno, não padece, no início do romance, de nenhum tipo de sofrimento mais violento. O rapaz goza de certo prestígio perante a família de Gandra, visto que é responsável pela entrega das mercadorias da fazenda. Esse ofício e a proximidade com os senhores fazem com que Macambira seja desprezado pelos outros escravos da fazenda. Diferentemente dos outros cativos, o protagonista ignora os prazeres carnais e condena os atos luxuriosos dos escravos.

Rei Negro, de Coelho Neto

Organizado pela historiadora Lúcia Garcia, este livro reúne, na opinião do Acadêmico Alberto da Costa e Silva, “o melhor da coleção de cardápios de Olavo Bilac — a mais importante de que, no Brasil, se tem notícia — revelando como padrões estéticos se iam popularizando no país, na chamada belle époque, e como, pela lista de pratos de prestígio e de festa, se afrancesavam cada vez mais as suas elites”. A coleção revela o requinte e a sofisticação, não somente na elaboração gráfica dos cardápios, como também dos almoços e jantares que reuniam a elite da sociedade carioca da época. Retrata, ainda, um dos aspectos menos conhecidos do poeta: a do jornalista gourmet, do carioca amante da boa mesa, do poeta que se rendia à sociabilidade e à celebração do prazer gastronômico. É sobre esse Bilac, sobre sua coleção de cardápios guardada na ABL desde o começo do século passado, apresentada pela primeira vez em conjunto, de que trata também o livro.

Para uma História da Belle Époque – A Coleção de Cardápios de Olavo Bilac, de Lúcia Garcia

Formato: 21x28 - 288 páginas

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Série Essencial coedição IOESP

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2010 / 2011

A série ESSENCIAL se propõe oferecer informações básicas sobre cada um dos ocupantes das 40 cadeiras da Academia Brasileira de Letras ao longo da História, bem como sobre os patronos da instituição. Acompanhados de sucinta antologia, os volumes, sob responsabilidade de acadêmicos ou de especialistas, pretendem despertar no leitor o interesse de se aprofundar no conhecimento da obra de todos aqueles que tiveram seus nomes para sempre vinculados a esta Casa

(Formato: 13X18,5 - 68 páginas)

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SérieEssencial

COEDIÇÃO IOESP

11 - Afonso ArinosAfonso Arinos, filho

13 - Euclides da CunhaJosé Maurício Gomes de Almeida

12 - Cyro dos AnjosSábato Magaldi

14 - Alfredo PujolFabio de Sousa Coutinho

15 - João Cabral de Melo Neto Ivan Junqueira

16 - Ribeiro Couto Elvia Bezerra

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

17 - José do Patrocínio Cecilia Costa Junqueira

20 - Humberto de Campos Benício Medeiros

18 - Bernardo Élis Gilberto Mendonça Teles

21 - Gonçalves Dias Ferreira Gullar

19 - Teixeira de Melo Ubiratan Machado

22 - Raimundo Correia Augusto Sérgio Bastos

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SérieEssencial

COEDIÇÃO IOESP

23 - Rachel de Queiroz José Murilo de Carvalho

24 - Alberto de Oliveira Sânzio de Azevedo

25 - Álvares de Azevedo Marlene de Castro Correia

26 - Alberto de Faria Ida Vicenzia

27 - Machado de Assis Alfredo Bosi

28 - Álvaro Moreyra Mario Moreyra

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

29 - Austregésilo de Athayde Laura Sandroni

30 - Antônio José da SilvaPaulo Roberto Pereira

31 - Afrânio Coutinho Eduardo Coutinho

32 - Sergio Corrêa da Costa Edla van Steen

33 - Josué Montello Cláudio Murilo Leal

34 - Mário de Alencar Flávia Amparo

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SérieEssencial

COEDIÇÃO IOESP

35 - Alcântara Machado Marcos Santarrita

36 - Domício da Gama Ronaldo Costa Fernandes

37 - Gregório de Matos Adriano Espínola

38 - Magalhães de AzeredoHaron Jacob Gamal

39 -Visconde de Taunay Mary del Priore

40 - Graça Aranha Miguel Sanches Neto

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

41 - Luiz Edmundo Maria Inez Turazzi

42 - Coelho NetoUbiratan Machado

43 - Lafayette Rodrigues Pereira Fabio de Souza Coutinho

44 - Júlio Ribeiro Gilberto Araújo

45 - Castro Alves Alexei Bueno

46 - Vianna MoogLuís Augusto Fischer

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SérieEssencial

COEDIÇÃO IOESP

47 - Augusto de Lima Paulo Franchetti

48 - Celso CunhaCilene da Cunha Pereira

49- Antonio Callado Ana Arruda

50 - Goulart de Andrade Sânzio de Azevedo

51 - Araripe Júnior Luiz Roberto Cairo

52 - Matias Aires Rodrigo Petronio

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PublicaçõesABL

2010 / 2011

53 - Pardal Mallet André Seffrin

54 - Teófilo DiasWellington de Almeida Santos

55- Tomás Antônio Gonzaga Adelto Gonçalves

56 - Félix Pacheco Marcos Santarrita

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SérieEssencial

COEDIÇÃO IOESP

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Ivan JunqueiraIvo PitanguyJoão de ScantimburgoJoão Ubaldo RibeiroJosé Murilo de CarvalhoJosé SarneyLêdo IvoLuiz Paulo HortaLygia Fagundes TellesMarco LucchesiMarco MacielMarcos Vinicios VilaçaMerval PereiraMurilo Melo FilhoNélida PiñonNelson Pereira dos SantosPaulo CoelhoSábato MagaldiSergio Paulo RouanetTarcísio Padilha

Av. Presidente Wilson, 20320030-021 – Rio de Janeiro

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRASMEMBROS EFETIVOS

Ivan JunqueiraIvo PitanguyJoão de ScantimburgoJoão Ubaldo RibeiroJosé Murilo de CarvalhoJosé SarneyLêdo IvoLuiz Paulo HortaLygia Fagundes TellesMarco LucchesiMarco MacielMarcos Vinicios VilaçaMerval PereiraMurilo Melo FilhoNélida PiñonNelson Pereira dos SantosPaulo CoelhoSábato MagaldiSergio Paulo RouanetTarcísio Padilha

Av. Presidente Wilson, 20320030-021 – Rio de Janeiro

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRASMEMBROS EFETIVOS

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