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PSIQUIATRIA

Licia Milena de Ol iveira

Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela Universidade São Judas

Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi-

dade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) do Instituto

de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Associação Brasileira de Psiquiatria.

Médica assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NU-

FOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo.

Atualização 2015

Licia Milena de Ol iveira

GERIATRIA

César Augusto Guerra

Graduado em Medicina e especialista em Clínica Médica e em Geriatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde

é preceptor da unidade hospitalar da Residência de Geriatria.

Atualização 2015

César Augusto Guerra

AUTORIA E COLABORAÇÃO

Direção MedcelA medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.

APRESENTAÇÃO

O estudante de Medicina, pela área escolhida considerado um apai-

xonado por desafi os, depois de anos submeti do a aulas teóricas e plantões

em diversos blocos deve enfrentar uma maratona ainda maior: a escolha

de uma especialização, seguida da conquista do ingresso em um centro e

programa de Residência Médica de renome. Mas isso só é possível com o

auxílio de um material didáti co práti co, bem estruturado e preparado por

quem é especialista no assunto, e a Coleção SIC Principais Temas para Provas

de Residência Médica 2015, da qual fazem parte os 31 volumes da Coleção

SIC Extensivo, foi desenvolvida nesse contexto. Os capítulos baseiam-se nos

temas exigidos nas provas dos principais concursos do Brasil, ao passo que

os casos clínicos e as questões são comentados a fi m de oferecer a interpre-

tação mais segura possível de cada resposta.

Bons estudos!

10. Nicoti na ........................................................................ 41

11. Resumo ....................................................................... 41

Capítulo 5 - Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos ................................................................................. 43

1. Conceitos ....................................................................... 43

2. Esquizofrenia .................................................................. 44

3. Transtorno delirante ...................................................... 47

4. Transtorno esquizoafeti vo ............................................. 48

5. Transtorno psicóti co breve ............................................ 48

6. Tratamento dos transtornos psicóti cos ......................... 49

7. Resumo .......................................................................... 49

Capítulo 6 - Transtornos do humor................................... 51

1. Depressão ...................................................................... 51

2. Transtorno afeti vo bipolar ............................................. 53

3. Resumo .......................................................................... 53

Capítulo 7 - Transtornos de ansiedade ........................... 55

1. Introdução ...................................................................... 55

2. Transtorno de pânico ..................................................... 55

3. Transtorno de ansiedade generalizada .......................... 56

4. Transtorno obsessivo-compulsivo ................................. 56

5. Fobias ............................................................................. 57

6. Fobia social..................................................................... 57

7. Transtorno de estresse pós-traumáti co ........................ 57

8. Síndrome de Gilles de la Tourett e ................................. 57

9. Tratamento dos transtornos de ansiedade ................... 58

10. Resumo ........................................................................ 58

Capítulo 8 - Transtornos alimentares ............................ 59

1. Bulimia nervosa ............................................................. 59

2. Anorexia nervosa ........................................................... 60

3. Compulsão alimentar periódica (binge eati ng disorder) ....60

4. Resumo .......................................................................... 60

Veja os depoimentosdos aprovados Medcel

“Fiz o curso Medcel após recomendações de colegas e fiquei muito satisfeito. Ótimas aulas e material excelente, dando ênfase para os livros da Coleção SIC Intensivo – Resumão e Provas na Íntegra, que foram fundamentais para minha preparação para as provas. Já indiquei para diversos amigos, tanto pela facilidade de acesso com as aulas via internet, quanto pelo preço justo e qualidade dos professores.”

Bernardo Santos de Souza | R1 de Cir Vascular UFRJ 2014

“As aulas são ótimas, dadas por especialistas na área, com uma didática impres- sionante e ensinando Medicina, não apenas macetes para passar em prova. O material é organizadíssimo, completo, direto, fácil de manusear e de ler. As questões são pertinentes, recentes e bem escolhidas; os cursos extras realmente ensinam o que se propõem e dão uma visão incrível do assunto.”Carla Celestrino | 3º lugar Obstetrícia e Ginecologia da UNICAMP

“Participei do TPP Medcel que, além dos conhecimentos necessários, forneceu estratégias que me deixaram segura diante de uma prova prática. Foi de fundamental importância para minha aprovação ter me matriculado e praticado os ensinamentos do Medcel.”Alina de Almeida Bastos | 3º lugar | Radiologia UNESP

“O estudo sistemático realizado ao longo do ano associado às aulas de revisão do Medcel foram essenciais para minha aprovação. As aulas são de ótima qualidade, abrangendo um grande espectro de assuntos, e os e-books fazem a diferença! Certamente farei meu preparatório de R3 por aqui!”

Barbara Marina Simionato | 1º lugar | Pediatria Hospital São Lucas da PUCRS | 2º lugar | Pediatria Hospital de Clínicas Porto Alegre

Liliane de Oliveira Dutra Neurologia | HC-UFMG | HMOB | AREMG Pediatria | PMGV

“O Medcel é um curso excelente, professores qualificados e com didática muito boa, simples e de fácil entendimento, sempre com atualizações referentes às últimas provas de Residência.”

Confira outros depoimentos em nosso site: www.medcel.com.br

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depoimentos.pdf 1 28/11/14 19:04

ÍNDICE

PSIQUIATRIA

Capítulo 1 - Psicologia médica ............................................. 23

1. Introdução ...................................................................... 23

2. Transferência e contratransferência .............................. 23

3. Inconsciente ................................................................... 23

4. Id, ego e superego ......................................................... 23

5. Eros e Tanatos ................................................................ 24

6. Resumo .......................................................................... 24

Capítulo 2 - Introdução à Psiquiatria ............................... 25

1. Psicopatologia ................................................................ 25

2. Funções psíquicas e suas alterações ............................. 25

3. Exame do estado mental – exame psíquico .................. 29

4. Classifi cações em Psiquiatria ......................................... 29

5. Resumo .......................................................................... 30

Capítulo 3 - Transtornos mentais orgânicos ................. 31

1. Introdução ...................................................................... 31

2. Delirium .......................................................................... 31

3. Demência ....................................................................... 32

4. Diagnósti cos diferenciais ............................................... 33

5. Resumo ......................................................................... 34

Capítulo 4 - Transtornos mentais decorrentesde substâncias psicoativas ................................................ 35

1. Conceitos gerais ............................................................. 35

2. Álcool ............................................................................. 36

3. Cocaína ........................................................................... 39

4. Cannabis (maconha) ..................................................... 39

5. Opioides ......................................................................... 40

6. Inalantes ......................................................................... 40

7. Sedati vos e hipnóti cos (benzodiazepínicos) ................. 40

8. Alucinógenos .................................................................. 40

9. Anfetaminas ................................................................... 41

Capítulo 9 - Transtornos de personalidade .................... 61

1. Introdução ..................................................................... 61

2. Etiologia ......................................................................... 61

3. Tipos de transtornos ...................................................... 62

4. Tratamento ..................................................................... 63

5. Resumo .......................................................................... 63

Capítulo 10 - Transtornos somatoformes, dissociativos e factícios ................................................................................ 65

1. Transtornos somatoformes ............................................ 65

2. Transtornos dissociativos (conversivos) ........................ 65

3. Transtorno factício ......................................................... 67

4. Resumo .......................................................................... 67

Capítulo 11 - Psiquiatria infantil .......................................... 69

1. Retardo mental .............................................................. 69

2. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ....... 70

3. Resumo .......................................................................... 71

Capítulo 12 - Emergências em Psiquiatria ...................... 73

1. Agitação psicomotora .................................................... 73

2. Tentativa de suicídio ...................................................... 74

3. Resumo .......................................................................... 75

Capítulo 13 - Psicofarmacologia e outros tratamentos em Psiquiatria............................................... 77

1. Antidepressivos .............................................................. 77

2. Neurolépticos ................................................................. 79

3. Ansiolíticos e hipnóticos ................................................ 81

4. Estabilizadores de humor .............................................. 81

5. Eletroconvulsoterapia .................................................... 82

6. Estimulação transmagnética .......................................... 83

7. Psicoterapia .................................................................... 83

8. Resumo .......................................................................... 84

GERIATRIA

Capítulo 1 - Epidemiologia do envelhecimento ................ 89

1. Introdução ...................................................................... 89

2. Transição demográfica ................................................... 89

3. No Brasil ......................................................................... 89

4. Transição epidemiológica .............................................. 90

5. Envelhecimento e sociedade ......................................... 91

6. Resumo ......................................................................... 91

Capítulo 2 - Aspectos biológicos do envelhecimento ... 93

1. Introdução ...................................................................... 93

2. Senilidade versus senescência ....................................... 93

3. Teorias do envelhecimento ............................................ 94

4. Resumo .......................................................................... 96

Capítulo 3 - Fisiologia do envelhecimento ...................... 97

1. Introdução ...................................................................... 97

2. Composição corpórea .................................................... 97

3. Sistema respiratório ....................................................... 98

4. Sistema cardiovascular .................................................. 98

5. Sistema gastrintestinal ................................................... 99

6. Sistema urinário ........................................................... 100

7. Sistema nervoso ........................................................... 100

8. Sistema endócrino ....................................................... 101

9. Resumo ........................................................................ 101

Capítulo 4 - Avaliação funcional ........................................ 103

1. Introdução .................................................................... 103

2. Avaliação geriátrica ampla ........................................... 105

3. Conclusão ..................................................................... 106

4. Resumo ........................................................................ 107

Capítulo 5 - Promoção à saúde e vacinação .................. 109

1. Introdução .................................................................... 109

2. Promoção ao envelhecimento bem-sucedido ............ 109

3. Vacinação ..................................................................... 112

4. Resumo ........................................................................ 114

Capítulo 6 - Demências ......................................................... 115

1. Introdução .................................................................... 115

2. Transtorno cognitivo leve ............................................ 116

3. Demência ..................................................................... 116

4. Avaliação cognitiva ....................................................... 116

5. Tipos de demência ....................................................... 117

6. Demências potencialmente reversíveis ....................... 120

7. Tratamento ................................................................... 121

8. Prevenção .................................................................... 122

9. Miniexame do estado mental ..................................... 122

10. Resumo ..................................................................... 123

Capítulo 7 - Delirium ............................................................. 125

1. Introdução .................................................................... 125

2. Fisiopatologia e fatores predisponentes .................... 125

3. Etiologia ....................................................................... 126

4. Diagnóstico .................................................................. 126

5. Diagnóstico diferencial ................................................ 127

6. Desfechos .................................................................... 127

7. Tratamento ................................................................... 127

8. Resumo ........................................................................ 128

Capítulo 8 - Fragilidade ........................................................ 131

1. Introdução .................................................................... 131

2. Fisiopatologia ............................................................... 132

3. Diagnóstico .................................................................. 132

4. Tratamento ................................................................... 133

5. Resumo ........................................................................ 134

Capítulo 9 - Polifarmácia .................................................... 135

1. Introdução .................................................................... 135

2. Farmacocinética ........................................................... 135

3. Reações adversas a medicações .................................. 136

4. Subutilização de medicamentos .................................. 137

5. Introdução e descontinuação ...................................... 138

6. Conclusão ..................................................................... 138

7. Resumo ........................................................................ 138

Capítulo 10 - Quedas ............................................................... 141

1. Introdução .................................................................... 141

2. Epidemiologia .............................................................. 141

3. Alterações fisiológicas da marcha ............................... 142

4. Alterações patológicas da marcha ............................... 142

5. Complicações decorrentes de quedas ........................ 142

6. Fatores de risco ............................................................ 143

7. Resumo ........................................................................ 146

Capítulo 11 - Nutrição ............................................................ 149

1. Introdução .................................................................... 149

2. Avaliação nutricional .................................................... 149

3. Avaliação bucal ............................................................ 152

4. Resumo ........................................................................ 153

Capítulo 12 - Imobilismo ....................................................... 155

1. Introdução .................................................................... 155

2. Definição ...................................................................... 155

3. Consequências ............................................................ 155

4. Conclusão ..................................................................... 157

5. Resumo ........................................................................ 157

Capítulo 13 - Cuidados paliativos ....................................... 159

1. Introdução .................................................................... 159

2. Histórico ....................................................................... 159

3. Princípios ..................................................................... 160

4. Aspectos éticos ............................................................ 161

5. Definições..................................................................... 161

6. Tratamentos ................................................................. 162

7. Aspectos legais ............................................................. 162

8. Indicações ................................................................... 163

9. Avaliação de sintomas ................................................. 165

10. Controle de sintomas ................................................. 165

11. Comunicação de más notícias ................................... 171

12. Resumo ...................................................................... 171

Casos clínicos ........................................................................ 173

QUESTÕES

Psiquiatria

Cap. 1 - Psicologia médica ............................................... 189

Cap. 2 - Introdução à Psiquiatria ..................................... 190

Cap. 3 - Transtornos mentais orgânicos .......................... 191

Cap. 4 - Transtornos mentais decorrentes de substâncias psicoativas .......................................................... 198

Cap. 5 - Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos ... 206

Cap. 6 - Transtornos do humor ........................................ 209

Cap. 7 - Transtornos de ansiedade .................................. 218

Cap. 8 - Transtornos alimentares..................................... 222

Cap. 9 - Transtornos de personalidade ........................... 223

Cap. 10 - Transtornos somatoformes, dissociativos e factícios ............................................................ 224

Cap. 11 - Psiquiatria infantil ............................................. 225

Cap. 12 - Emergências em Psiquiatria ............................. 226

Cap. 13 - Psicofarmacologia e outros tratamentos em Psiquiatria ........................................................ 227

Outros temas ................................................................... 233

Geriatria

Cap. 1 - Epidemiologia do envelhecimento .................... 235

Cap. 2 - Aspectos biológicos do envelhecimento ........... 236

Cap. 3 - Fisiologia do envelhecimento ............................ 237

Cap. 4 - Avaliação funcional ............................................ 239

Cap. 5 - Promoção à saúde e vacinação .......................... 240

Cap. 6 - Demências .......................................................... 242

Cap. 7 - Delirium .............................................................. 245

Cap. 8 - Fragilidade .......................................................... 248

Cap. 9 - Polifarmácia ........................................................ 250

Cap. 10 - Quedas ............................................................. 252

Cap. 11 - Nutrição ............................................................ 255

Cap. 12 - Imobilismo ........................................................ 256

Cap. 13 - Cuidados paliativos .......................................... 257

Outros temas ................................................................... 262

COMENTÁRIOS

Psiquiatria

Cap. 1 - Psicologia médica ............................................... 265

Cap. 2 - Introdução à Psiquiatria ..................................... 265

Cap. 3 - Transtornos mentais orgânicos .......................... 267

Cap. 4 - Transtornos mentais decorrentes de substâncias psicoativas .......................................................... 272

Cap. 5 - Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos ... 280

Cap. 6 - Transtornos do humor ........................................ 283

Cap. 7 - Transtornos de ansiedade .................................. 290

Cap. 8 - Transtornos alimentares..................................... 294

Cap. 9 - Transtornos de personalidade ........................... 296

Cap. 10 - Transtornos somatoformes, dissociativos e factícios ............................................................ 297

Cap. 11 - Psiquiatria infantil ............................................. 298

Cap. 12 - Emergências em Psiquiatria ............................. 299

Cap. 13 - Psicofarmacologia e outros tratamentos em Psiquiatria ........................................................ 301

Outros temas ................................................................... 306

Geriatria

Cap. 1 - Epidemiologia do envelhecimento .................... 309

Cap. 2 - Aspectos biológicos do envelhecimento ........... 310

Cap. 3 - Fisiologia do envelhecimento ............................ 310

Cap. 4 - Avaliação funcional ............................................ 311

Cap. 5 - Promoção à saúde e vacinação .......................... 312

Cap. 6 - Demências .......................................................... 313

Cap. 7 - Delirium .............................................................. 316

Cap. 8 - Fragilidade .......................................................... 318

Cap. 9 - Polifarmácia ........................................................ 318

Cap. 10 - Quedas ............................................................. 320

Cap. 11 - Nutrição ............................................................ 322

Cap. 12 - Imobilismo ........................................................ 323

Cap. 13 - Cuidados paliativos .......................................... 324

Outros temas ................................................................... 327

Referências bibliográficas ............................................... 328

CAPÍTULO 8PSIQUIATRIA

59

Transtornos alimentares

Licia Milena de Oliveira

1. Bulimia nervosaA bulimia nervosa é um transtorno alimentar ca-

racterizado por:

- Episódios recorrentes de compulsão periódica, que possuem os seguintes aspectos:

• Ingestão, em um período limitado de tem-po (2 horas), de uma quanti dade de ali-mentos defi niti vamente maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias si-milares (binges);

• Senti mento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episó-dio (senti mento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo).

- Comportamento compensatório inadequado e recorrente, com o fi m de prevenir aumento de peso, como autoindução de vômito, uso inde-vido de laxantes, diuréti cos, enemas ou outros medicamentos, jejuns ou exercícios excessivos (vigorexia):

• A compulsão periódica e os comportamen-tos compensatórios inadequados ocorrem, em média, 2 vezes por semana, por 3 meses;

• A autoavaliação é indevidamente infl uencia-da pela forma e pelo peso do corpo;

• O distúrbio não ocorre exclusivamente du-rante episódios de anorexia nervosa.

Figura 1 - Tipos de bulimia

A taxa de prevalência da bulimia nervosa é de 2 a 4% entre mu-lheres adolescentes e adultas jovens. A maioria dos pacientes com bulimia nervosa é do sexo feminino, na proporção de 9:1. O início dos sintomas vai dos últi mos anos da adolescência até os 40 anos, com média de início por volta dos 20 anos.

Algumas profi ssões, em parti cular, parecem apresentar maior risco, como as de jóqueis, atletas, manequins e pessoas ligadas à moda em geral. Aspectos socioculturais são importantes, na me-dida em que a doença parece também mais comum em classes econômicas mais elevadas.

- Tratamento

Quando necessária, a internação acontece por complicações associadas, como depressão com risco de suicídio, perda de peso acentuada com comprometi mento do estado geral, hipopotas-semia seguida de arritmia cardíaca e casos de comportamento impulsivo (abuso de álcool, drogas, automuti lação, cleptomania, promiscuidade sexual).

Os anti depressivos têm demonstrado maior efi cácia na dimi-nuição dos episódios bulímicos e incluem anti depressivos tricícli-

60

cos ou ISRS (Inibidores Seleti vos da Recaptação da Serotoni-na), como a fl uoxeti na e a fl uvoxamina, mesmo na ausência de depressão coexistente. Devem estar associados psicote-rapia e acompanhamento nutricional.

2. Anorexia nervosaA anorexia nervosa é um distúrbio alimentar no qual o in-

divíduo se furta à manutenção do peso corpóreo em um nível mínimo normal adequado à idade e à altura, mantendo o peso corpóreo inferior a 85% do esperado, ou não tendo o ganho de peso que se espera no período de crescimento, chegando a um peso corpóreo inferior a 85% do esperado. Pode, tam-bém, apresentar IMC (Índice de Massa Corpórea) ≤17,5.

Há medo intenso de ganhar peso ou tornar-se “gordo”, mesmo com o peso abaixo do normal. Além disso, ainda há perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do cor-po, infl uência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a autoavaliação, ou negação do baixo peso corpóreo atual.

Nas mulheres pós-menarca, ocorre amenorreia, isto é, ausência de, pelo menos, 3 ciclos menstruais consecuti vos (considera-se que uma mulher tem amenorreia caso seus períodos ocorram apenas depois da administração de hor-mônio estrogênico).

A - Tipos

Figura 2 - Tipos

A anorexia nervosa raramente inicia-se antes da puber-dade, mas há indícios de que a gravidade das perturbações mentais associadas pode ser maior entre os pacientes mais jovens que desenvolvem a doença. Entretanto, também há dados que sugerem que, quando a doença se inicia duran-te os primeiros anos da adolescência (entre 13 e 18 anos), pode estar associada a melhor prognósti co. Mais de 90% dos casos de anorexia nervosa ocorrem em mulheres.

Nos distúrbios de anorexia nervosa, é marcante a perda de peso (ou a manutenção de um peso abaixo do normal),

ao contrário da bulimia, em que os pacientes costumam ga-nhar peso (ou apresentar sobrepeso). Outro hábito comum entre os anoréti cos consiste na obsessão por guardar/esto-car comida.

B - Tratamento

Dependendo das condições clínicas, muitas vezes é necessário proceder à internação para o restabelecimen-to da sua saúde em ambiente hospitalar (toda vez que o IMC esti ver abaixo de 16, por exemplo). Em caso de regime de hospitalização, procede-se a correção hidroeletrolíti ca, dieta hipercalórica mesmo contra a vontade do paciente, correção de possíveis alterações metabólicas e início do tra-tamento psiquiátrico.

A psicofarmacoterapia é indispensável, normalmente feita com anti depressivos, notadamente com tricíclicos que tenham, como efeito colateral, também o estí mulo do ape-ti te e o ganho do peso – caso da maproti lina, amitripti lina ou clomipramina. Na necessidade de sedação, o que quase sempre acontece, recomenda-se que seja feita com neuro-lépti cos e, preferencialmente, com aqueles que também aumentam o apeti te – caso da levomepromazina.

Devem estar associados psicoterapia e acompanhamento nutricional. Mesmo após a melhora, é importante saber que as recaídas são frequentes. No caso da internação, a taxa de recidiva imediata é superior a 25%. Portanto, o acompanha-mento desses pacientes deve ser feito durante anos.

3. Compulsão alimentar periódica (binge eating disorder)Episódios recorrentes de compulsão alimentar, associa-

dos a 3 (ou mais) dos seguintes critérios:

Tabela 1 - Critérios de compulsão alimentar

- Comer muito e mais rapidamente do que o normal;

- Comer até senti r-se incomodamente repleto;

- Comer grandes quanti dades de alimento, quando não está fi si-camente faminto;

- Comer sozinho por embaraço, devido à quanti dade de alimen-tos que consome;

- Senti r repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente.

Ocorrem, ainda, acentuada angústi a relati va à com-pulsão alimentar e inexistência de comportamentos com-pensatórios inadequados (por exemplo, purgação, jejuns e exercícios excessivos). A compulsão não acontece durante o curso de anorexia nervosa ou bulimia nervosa.

4. ResumoQuadro-resumo

Bulimia Binges, comportamento purgati vo ou uso de medicamentos para emagrecer, preocupação com imagem corpórea

Anorexia Restrição alimentar importante, IMC abaixo de 17,5, preocupação e distorção da imagem corpórea, amenorreia

CAPÍTULO 1GERIATRIA

89

Epidemiologia do envelhecimentoCésar Augusto Guerra

1. IntroduçãoEste capítulo vem tratar de um tema de suma impor-

tância na saúde pública, uma realidade que todos estamos vivendo, porém pela qual pouco se tem feito em termos de ati tudes e planejamento. Trataremos dos aspectos demo-gráfi cos do envelhecimento.

2. Transição demográficaO século XX foi marcado pelo crescimento populacional,

em todos os países do mundo. Já o século XXI será o século do envelhecimento populacional.

Deve-se lembrar que o processo de envelhecimento in-dividual é diferente do que chamamos envelhecimento po-pulacional. O processo demográfi co baseia-se na média de idade da população, em taxas de fecundidade baixas. Uma população sujeita a esse processo altera-se em termos de estrutura familiar, demanda por serviços e políti cas públi-cas, bem como por distribuição de recursos, e da própria economia (se pensarmos em população economicamente ati va e aposentados).

Para haver envelhecimento populacional, é necessário, portanto, taxa de fecundidade baixa, representada pelo núme-ro médio de fi lho que uma mulher teria até o fi m de seu perí-odo reproduti vo (também chamado número médio de fi lhos por mulher). Além da taxa de fecundidade baixa, é necessária a redução da mortalidade nas idades mais avançadas.

O processo descrito é chamado transição demográfi ca.

Transição demográfi ca- Baixa taxa de fecundidade;- Redução de mortalidade nas idades mais avançadas.

O processo de envelhecimento populacional já é uma realidade em países europeus. Dos 25 países com as popu-lações mais velhas, 24 são europeus. O alarmante, porém, é a velocidade com a qual a população dos países em desen-volvimento está envelhecendo. Levando em conta o tempo para dobrar a população acima de 65 anos de 7% para 14%, enquanto a Suíça levou 85 anos, o Brasil levará apenas 21!

A menor mortalidade em todas as idades tem grande impacto na distribuição etária de toda a população, espe-cialmente na mais idosa. A expectati va de vida de um in-divíduo de idade x é defi nida como a quanti dade de anos em média que se espera que um indivíduo na idade x so-breviva. A expectati va de vida ao nascimento é o dado mais conhecido e mais divulgado pela mídia, que, no Brasil, é de 74 anos. Aos 60 anos, a expectati va de vida é de 21 anos – ou seja, espera-se que um indivíduo de 60 anos viva, em média, mais 21 anos (até seus 81). Pode parecer estranho pensar dessa maneira, mas devemos levar em conta que o indivíduo que chegou aos seus 60 anos sobreviveu à mor-talidade infanti l e às doenças da infância e do adulto jovem que poderiam ter abreviado sua vida, restando-lhe, assim, mais anos de vida, em média.

3. No BrasilA população idosa brasileira está aumentando em ritmo

acelerado. Dentro da própria faixa etária, vemos alterações também. O grupo de quem está acima de 80 anos é o que mais tem crescido. De meros 170.000 em 1940, o país, em 2010, já ti nha mais de 2,8 milhões de octogenários, o que representa um crescimento de 16 vezes. Nesse ritmo, es-pera-se que o número cresça para 13,7 milhões em 2040 –

90

perfazendo 6,7% da população total brasileira e quase 25% da população idosa.

Figura 1 - Pirâmide etária brasileira pelo Insti tuto Brasileiro de Geografi a e Estatí sti ca (2010)

Nos últi mos 10 anos, o país passou de 9 para 12% de idosos em sua população (de 15 para 23 milhões). O que temos visto também é um aumento da proporção de mu-lheres na população, em especial entre os idosos.

As taxas de mortalidade são menores entre o sexo fe-minino, o que faz que a população feminina cresça a taxas mais elevadas do que a masculina, de maneira que, quan-to mais idoso o segmento estudado, maior a proporção de mulheres nesse segmento da população. Aproximadamen-te 55,7% dos idosos brasileiros eram mulheres, segundo dados de 2010.

Outro fato evidenciado pelo insti tuto é o crescimento da proporção de idosos responsáveis pelo domicílio entre 1992 e 2000, o que evidencia como o envelhecimento está moldando as relações familiares e fi nanceiras.

Figura 2 - Taxa de fecundidade no Brasil

Veja, na próxima Figura, que, na últi ma década, o Brasil cruzou o valor de reposição populacional (2,1).

Figura 3 - Taxa de fecundidade – Brasil, de 2000 a 2013 Fonte: IBGE.

Ao mesmo tempo em que a taxa de fecundidade caiu, os idosos contaram com ganho na expectati va de vida. A próxima Figura mostra o ganho absoluto em anos de vida por faixa etária, para os brasileiros, entre os anos de 1991 e 2000.

Figura 4 - Ganhos absolutos nas esperanças de vida às idades exatas no período de 1991 a 2000Fonte: IBGE.

Porém, só percebemos o impacto quando analisamos o ganho percentual na esperança de vida. Veja que os octoge-nários têm expectati va de 10% a mais de vida que a mesma faixa etária 1 década atrás.

Figura 5 - Ganhos relati vos nas esperanças de vida às idades exa-tas no período de 1991 a 2000Fonte: IBGE.

4. Transição epidemiológicaEsse conceito está ligado às alterações das causas de

morte sofridas pela população ao longo do últi mo século.No início do século passado, as doenças infecciosas

consti tuíam a grande causa de morte em todas as faixas etárias. Com o processo de urbanização, imunizações, aces-so a saúde e desenvolvimento de anti bióti cos, as doenças infecciosas ti veram grande declínio como causa de morte na evolução histórica brasileira.

Houve, concomitantemente, aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão, diabetes, doença renal crônica, doença pulmonar obstru-ti va crônica etc. A doença cardiovascular despontou como principal causa de morte no mundo moderno devido à alta prevalência de obesidade e de sedentarismo na população.

CASOS CLÍNICOS

PSIQUIATRIA E GERIATRIA

175

CASO

S CL

ÍNIC

OS

PSIQUIATRIA

2014 - UNIFESP 1. Uma mulher de 35 anos, em consulta clínica, se quei-xa de estar com os nervos à fl or da pele há 6 meses. Tem difi culdade de se concentrar, insônia, pouca tolerância com o marido e familiares. Refere boca seca, mãos e pés úmidos, sudorese excessiva, difi culdade para engolir, diar-reia e polaciúria. Quando o marido demora a voltar do tra-balho, sempre pensa que ele foi assaltado, sequestrado ou morreu. Ao exame fí sico, PA = 120x80mmHg, FC = 90bpm, exames cardíaco, pulmonar e abdominal normais. Exames gerais sem alterações, com perfi s metabólico, glicêmico e ti reoidiano normais.

a) Qual é a sua principal hipótese diagnósti ca?

2014 - UNIFESP 2. Um homem de 40 anos, fi lho adoti vo, casado e pai de 1 fi lho, segundo grau completo, trabalha em escritório de contabilidade há 7 anos. Em janeiro de 2013 foi pro-movido no trabalho, o que o obrigou a permanecer até mais tarde no escritório. Em março, ao sair do trabalho sofreu um “sequestro relâmpago”, quando permaneceu por 40 minutos com um assaltante e foi obrigado a fazer um saque em seu banco. Após cerca de 45 dias, começou a apresentar sonhos afl iti vos recorrentes com reencena-ção do evento, evitação persistente de estí mulos asso-ciados ao mesmo, embotamento da responsividade geral e insônia.

a) Qual é o diagnósti co mais provável?

b) Qual é a classe de psicofármacos mais indicada para o tratamento?

2014 - UNIFESP 3. O suicídio está entre as 10 principais causas de mor-te no mundo e entre as 3 principais na faixa dos 15 aos 34 anos. A tentati va de suicídio é um dos principais fatores de risco para morte por suicídio ou por outras causas violentas.

a) Cite 3 diagnósti cos psiquiátricos que representam fato-res de risco para o suicídio.

2012 - FMUSP4. Você está de plantão à noite e é chamado para avaliar, na enfermaria, um senhor que está muito confuso, agitado e se recusa a tomar os medicamentos prescritos por via oral. No prontuário está descrito que o paciente tem 85 anos, tem hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipi-demia e encontra-se no 3º dia de pós-operatório de res-secção transuretral de próstata por hiperplasia prostáti ca benigna. Exame clínico: regular estado geral, descorado (1+/4), hidratado, afebril, PA = 130x80mmHg; FC = 92bpm, rítmico. Desorientado temporoespacialmente, sem défi -cits motores, sem rigidez de nuca. Está com sonda vesical de demora. Demais aparelhos e sistemas sem alterações.

a) Cite o diagnósti co sindrômico deste paciente.

PSIQUIATRIA E GERIATRIA

185

CASO

S CL

ÍNIC

OS

Caso 11

a) Transtorno afeti vo bipolar, episódio maníaco. As princi-pais característi cas são:- Diminuição do sono;- Hiperati vidade;- Aceleração do pensamento;- Ideias de grandiosidade;- Sintomas psicóti cos.

b) Anti psicóti co para conter a agitação e posteriormente um estabilizador de humor (carbonato de líti o, carba-mazepina ou ácido valproico).Prescrever laxati vos (bisacodil, supositório glicerinado etc.).

GERIATRIA

Caso 12

a) Delirium.A paciente apresenta um quadro tí pico de delirium ou estado confusional agudo.As principais característi cas do delirium são: início agu-do, curso fl utuante, défi cit de atenção e pensamento desorganizado, com alteração de nível de consciência. A eti ologia do delirium é geralmente multi fatorial, e a incidência eleva-se com idade, défi cit cogniti vo, fragi-lidade, gravidade da doença prévia e comorbidades; o tratamento do delirium depende da correção dos fato-res desencadeantes.

Caso 13

a) A paciente em questão apresenta um quadro confusio-nal agudo. Uma das ferramentas para avaliar esse esta-do é o CAM (Confusion Assessment Method). Os 4 cri-térios do CAM são: 1. Início agudo e curso fl utuante; 2. Desatenção; 3. Pensamento desorganizado; 4. Nível de consciência alterado. Destes, apenas pensamento de-sorganizado não foi apresentado.

b) Os fatores de risco mais comuns em pacientes com deli-rium são: doença neurodegenerati va de base (como Alzheimer, Parkinson e acidente vascular encefálico pré-vio); idade avançada e défi cit sensorial (visão, audição).

c) Fator precipitante é diferente de fator de risco. A mu-dança de medicação (introdução de benzodiazepínico – psicotrópico) e a mudança ambiental (mudança de casa) foram os fatores identi fi cáveis no caso apresentado.

d) Para controle de agitação psicomotora de pacientes ido-sos com delirium, uti lizamos anti psicóti cos, de preferên-cia atí picos. Os mais usados na práti ca são queti apina, risperidona, olanzapina, haloperidol (tí pico). Lembrar de uti lizar dose baixa desses agentes.

e) A aceti lcolina parece ser o principal neurotransmissor envolvido na patogênese do delirium. Drogas anti coli-nérgicas dadas a voluntários saudáveis precipitam de-lirium; ati vidade anti colinérgica medida por receptores muscarínicos cerebrais, em estudos, correlacionou-se com gravidade do quadro de delirium.

Caso 14

a) Síndrome demencial (provável doença de Alzheimer).

b) Não há exame confi rmatório, somente a biópsia cere-bral confi rma o diagnósti co de Alzheimer. Exames de-vem ser realizados para exclusão de causa secundária de demência – sorologia HIV, VDRL, dosagem de vitamina B12 e ácido fólico, bem como exames de neuroimagem e função ti reoidiana.

c) Donepezila, rivasti gmina ou galantamina – inibidores da aceti lcolinesterase.

d) É muito importante esclarecer a família de que a doença é progressiva e incurável; as medicações servem apenas para controlar os sintomas e tentar retardar a evolução da doença. Explicar também que as manifestações com-portamentais são muito comuns e são refl exo da dete-rioração da cognição da paciente.

Caso 15

a) Delirium hipoati vo, caracterizado por estado de nível de consciência rebaixado, prostrado, e pouco contactuante.

b) Infecciosa (urinária), retenção urinária (bexigoma – hi-perplasia prostáti ca benigna) e medicamentosa (parou de usar medicações).

c) Hemograma, eletrólitos, função renal, provas infl amató-rias, ultrassonografi a de rins e vias urinárias (próstata, opcional) e análise de sedimento urinário (e cultura op-cional).

d) Haloperidol 0,5mg a cada meia hora ou risperidona 0,5mg (até 2x/d).

Caso 16

a) Sim, uti liza 10 medicações e, dentre elas, várias são ina-dequadas para idosos.

b) Amitripti lina, oxibuti nina, raniti dina, clonazepam.

c) Suspender a furosemida e orientar medidas gravitacio-nais e exercício para edema de membros inferiores. Trocar amitripti lina e clonazepam por venlafaxina ou duloxeti na para melhor controle do quadro de dor, an-siedade e fi bromialgia. Suspender oxibuti nina e orientar exercícios pélvicos e micção programada. Avaliar neces-sidade de ácido aceti lsalicílico e raniti dina. Se necessá-rio, uti lizar omeprazol.

QUESTÕES

PSIQUIATRIA

209

QUES

TÕES

2009 - UFG103. Na visão analíti ca, o sofrimento mental que pode ser prevenido na vida adulta do concepto por meio do plane-jamento familiar, de cuidados afeti vos à gestante, de as-sistência afeti va ao parto, ao puerpério e à relação mãe–bebê nas primeiras semanas de vida, refere-se à:a) ansiedade generalizadab) esquizofreniac) histeriad) neurose obsessivo-compulsiva

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2008 - UFF 104. A forma clínica de esquizofrenia caracterizada predomi-nantemente por perturbações da afeti vidade (puerilidade, risos imoti vados), desorganização da conduta e alterações formais do pensamento (desagregação), é a:a) hebefrênicab) catatônicac) paranoided) simplese) residual

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2008 - CERMAM105. Um paciente de 34 anos chega à unidade básica de saúde referindo estar doente há 8 meses, apresentando perda do prazer e das emoções, falta de persistência nas ati vidades profi ssionais, défi cit de atenção, difi culdade para responder às perguntas e isolamento social. Sua apa-rência na consulta é de descuido pessoal. Apresenta ideias de que os colegas querem imitá-lo para assumir seu cargo na empresa. O diagnósti co mais provável é de:a) depressãob) distúrbio do humorc) risco de suicídiod) esquizofreniae) nenhuma das anteriores

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2007 - CREMESP106. Um paciente que declara terem colocado na casa da vizinha um aparelho que está controlando seu pensa-mento apresenta: a) ilusãob) pseudoalucinaçãoc) alteração do conteúdo do pensamentod) alucinaçãoe) alteração da forma do pensamento

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2007 - SES-SC107. Com relação à esquizofrenia, é possível afi rmar que:I - Diversos estudos sobre a prevalência da esquizofrenia na população esti mam índices entre 0,5 e 1,5%, que au-mentam quando encontramos um familiar (consanguíneo) com o problema, chegando a cerca de 50% se este for um gêmeo monozigóti co.II - Problemas com álcool ou outras drogas são uma co-morbidade relati vamente frequente na esquizofrenia (em torno de 50% dos casos), o que costuma complicar o diagnósti co e o tratamento.III - O pico de incidência da esquizofrenia costuma ocorrer no fi nal da adolescência e início da vida adulta. Um pouco mais cedo nos homens, mas, ao fi nal, de igual monta entre os 2 sexos.IV - Aproximadamente 50% dos pacientes realizam alguma tentati va de suicídio, e 10% deles morrem por esta via.V - O tratamento da esquizofrenia é complexo e não se re-sume à medicação, mas é um pilar fundamental do mesmo, pois estudos demonstram que a recaída/ano (piora franca ou novo surto) ocorre entre 16 e 23% nos pacientes que to-mam algum anti psicóti co regularmente, e entre 53 a 72% naqueles que abandonaram o medicamento.São verdadeiras:a) I, II, III, IV, V b) I, III, Vc) II, III, IVd) I, III, IV, Ve) nenhuma das anteriores

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TRANSTORNOS DO HUMOR

2015 - SANTA CASA-SP - CLÍNICA MÉDICA108. Um homem de 74 anos refere que, há 3 meses, vem apresentando perda de interesse e/ou prazer, fadiga, alte-ração do sono e senti mento de culpa. Considerando a de-pressão como principal diagnósti co, assinale a alternati va que representa a terapêuti ca de 1ª escolha:a) inibidores seleti vos de recaptação da serotoninab) anti depressivos tricíclicosc) eletroconvulsoterapiad) bloqueadores da recaptação de noradrenalina e dopa-

minae) inibidores da monoaminoxidase

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2015 - UFPR109. Sobre o tratamento dos transtornos depressivos, assi-nale a alternati va incorreta:

GERIATRIA

239

QUES

TÕES

2012 - MEDCEL275. Quais são as alterações farmacocinéti cas e farmaco-dinâmicas que acontecem no envelhecimento?a) a creati nina é um bom preditor de função renalb) o metabolismo da fase II se alterac) nas alterações de composição corpórea, encontram-se a

diminuição de gordura e a manutenção de massa magrad) o metabolismo de 1ª passagem consti tui oxidação e re-

duçãoe) ocorre diminuição da massa hepáti ca, bem como do nú-

mero de hepatócitos que podem levar a alteração signi-fi cati va do metabolismo de drogas

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2012 - MEDCEL276. São alterações fi siológicas do envelhecimento do aparelho respiratório:a) aumento da rigidez com redução da mobilidade da caixa

torácica; diminuição da força e da massa muscular respi-ratória; redução do espaço morto

b) diminuição do espaço morto; diminuição da rigidez e da mobilidade da caixa torácica; manutenção da força e da massa muscular respiratória

c) aumento do espaço morto; aumento da rigidez e da re-dução da mobilidade da caixa torácica; diminuição da força e da massa muscular respiratória

d) diminuição da rigidez e da mobilidade da caixa torácica; diminuição do espaço morto; diminuição da força e da massa muscular respiratória

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2008 - FMUSP - RIBEIRÃO PRETO277. Qual das alterações farmacocinéti cas descritas a se-guir ocorre com o envelhecimento?a) redução da absorção de salicilatos, pelo aumento da aci-

dez gástricab) aumento do volume de distribuição de medicações hi-

drossolúveis, pela redução do volume circulantec) aumento da excreção renal de medicações hidrossolúveis,

pela redução da capacidade de concentração da urinad) aumento da fração livre de medicamentos com alta liga-

ção à proteína, pela redução do pool de albumina

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AVALIAÇÃO FUNCIONAL

2014 - UFU278. Joselino, de 67 anos, comparece pela 1ª vez numa Unidade de Saúde da Família, acompanhado pela fi lha,

para consulta, apresentando múlti plas queixas. Conside-rando as característi cas do trabalho do médico de família, assinale a alternati va incorreta:a) o idoso pode ser portador de múlti plas doenças, o que

não deve ser confundido com a característi ca poliquei-xosa atribuída a essa faixa etária

b) a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), por si só, é sufi cien-te para dar diagnósti cos, o que facilita o trabalho do mé-dico de família

c) o médico deve priorizar as informações do paciente, dirigindo-se ao acompanhante, somente se necessário

d) além da escuta qualifi cada, a uti lização da avaliação multi dimensional do idoso, ou AGA, deve ser aplicada nessa situação

e) a AGA é um instrumento de rastreamento, que pode identi fi car problemas de saúde condicionantes de declí-nio funcional

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2013 - UFPE - CLÍNICA MÉDICA279. Assinale a alternati va em que se descreve uma ati vi-dade instrumental de vida diária (escala de Lawton):a) capacidade de tomar os próprios remédios, na dose e

horário corretosb) capacidade de tomar banho sem ajudac) capacidade de controlar completamente urina e fezesd) capacidade de pegar as próprias roupas e vesti r-se sem

ajuda

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2012 - MEDCEL280. Uma paciente está sob curatela da fi lha por défi cit cogniti vo. Veste-se e come sozinha, mas faz caminhadas acompanhada. Pode-se dizer que a paciente é:a) dependente e não autônomab) independente e não autônomac) dependente e autônomad) independente e autônomae) nenhuma das anteriores

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2012 - MEDCEL281. A avaliação de desempenho em ati vidades básicas da vida diária é:a) Lawtonb) AIVDsc) Pfeff erd) Katze) Hamilton

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COMENTÁRIOS

PSIQUIATRIA

287

COM

ENTÁ

RIOS

Questão 132. Paciente em estado depressivo, com comor-bidades clínicas, deve ser medicada com ISRS, no caso, a sertralina. Lorazepam não é aplicado em tratamento para depressão, amitripti lina é um tricíclico contraindicado para cardiopatas.Gabarito = B

Questão 133. A alternância de estados depressivos com maníacos caracteriza tal distúrbio. Muitas vezes, o diagnós-ti co correto só é feito depois de muitos anos. Uma pessoa com depressão e que, 10 anos depois, apresenta um episó-dio maníaco, apresenta, na verdade, o transtorno bipolar, no entanto seu diagnósti co só poderá ser possível com o surgimento da fase maníaca. A depressão do transtorno bi-polar é igual à depressão comum, mas uma pessoa na 1ª situação não recebe o mesmo tratamento do paciente bi-polar. Tal transtorno, geralmente, se inicia em torno dos 20 aos 30 anos, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode acontecer tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóti cos, o que, muitas vezes, confunde com síndromes psicóti cas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos ma-níacos), muitas vezes confundindo os médicos e retardando o diagnósti co da fase em ati vidade. Tanto a fase depressi-va quanto a maníaca podem ser acompanhadas de quadro psicóti co. Aceita-se a divisão do transtorno afeti vo bipolar em 2 ti pos:- Tipo I: forma clássica, em que o paciente apresenta os epi-

sódios de mania alternados com os depressivos;- Tipo II: caracteriza-se por não apresentar episódios de ma-

nia, mas de hipomania com depressão.Gabarito = D

Questão 134. O diagnósti co de depressão é fundamental-mente clínico, havendo anedonia e/ou humor polarizado para depressão e 4 ou mais dos critérios listados a seguir por, no mínimo, 2 meses: - Hiperfagia ou perda de apeti te;- Insônia ou hipersônia;- Agitação ou lenti fi cação psicomotora;- Fadiga ou perda de energia;- Senti mento de inuti lidade, de culpa excessiva ou inade-

quada;- Capacidade diminuída de pensar ou de concentrar-se;- Pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida, ten-

tati va de suicídio.Em casos de depressão psicóti ca ou depressão refratária de longa data pode ocorrer embotamento afeti vo, ou seja, indiferença afeti va perante as situações da vida. Retardo mental é um rebaixamento de inteligência que ocorre des-de a infância, não podendo ocorrer somente nos episódios depressivos.Gabarito = E

Questão 135. O estado de humor está elevado, há alegria contagiante ou irritação agressiva. É acompanhada de ele-vação da autoesti ma e de senti mentos de grandiosidade, podendo chegar à manifestação delirante de grandeza, considerando-se uma pessoa dotada de poderes especiais. Há aumento da ati vidade motora com grande vigor fí sico e, apesar disso, com diminuição da necessidade de sono e difi culdade de fi car parado e de concentrar-se nas tarefas. Nessa fase, o paciente literalmente ri da própria desgraça. Inicialmente, quando os sintomas ainda não se aprofunda-ram, o paciente se sente como se fosse ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro, tal ideia torna-se uma convicção delirante. O senso de pe-rigo fi ca comprometi do e o indivíduo se envolve em ati vi-dades que apresentam risco tanto para integridade fí sica como patrimonial. O comportamento sexual torna-se ex-cessivamente desinibido, mesmo promíscuo, com numero-sos parceiros num curto espaço de tempo. Os pensamentos são incontroláveis para o próprio paciente; para as outras pessoas, a grande confusão de ideias, na verdade, diz res-peito à interrupção de temas para que se iniciem outros, os quais, por sua vez, também não são concluídos, e assim por diante. As principais característi cas são:- Diminuição do sono;- Hiperati vidade;- Aceleração do pensamento;- Ideias de grandiosidade;- Sintomas psicóti cos.Gabarito = C

Questão 136. Os traços essenciais da disti mia são o estado depressivo leve e prolongado. São necessários 2 anos de período contí nuo predominantemente depressivo para os adultos e 1 ano para as crianças; para elas, o humor pode ser irritável em vez de depressivo. Outros sintomas que acompanham são:- Insônia ou hipersônia;- Alta de energia ou fadiga;- Baixa da autoesti ma;- Difi culdade de se concentrar ou tomar decisões;- Senti mento de falta de esperança;- Descontrole no apeti te.Na depressão, ti picamente os sintomas são piores pela manhã, melhorando ao longo do dia. Na cicloti mia, há al-terações entre estados depressivos e maníacos em curto período de tempo. Transtornos de humor podem apresen-tar sintomas psicóti cos – depressão e mania psicóti cas são exemplos. Os transtornos de humor podem evoluir com alterações sexuais – irritabilidade e pressão para falar são característi cas de quadro maníaco.Gabarito = A

Questão 137. Os traços essenciais da disti mia são o estado depressivo leve e prolongado. São necessários 2 anos de período contí nuo predominantemente depressivo para os

GERIATRIA

319

COM

ENTÁ

RIOS

Questão 344. Iatrogenia é quadro, efeito adverso ou com-plicação decorrentes de intervenção ou tratamento médico. Em Geriatria, atua-se com margem terapêuti ca mais tênue, ou seja, o risco de efeitos adversos é maior, logo verifi ca-mos maior ocorrência de iatrogenias entre idosos.a) Correta. A excreção renal e o metabolismo hepáti co al-terados podem fazer com que drogas em dose para adultos sejam tóxicas para idosos (exemplo: digoxina).b) Correta. Drogas como líti o, carbamazepina ou benzodia-zepínicos têm resposta variável no idoso, sendo de maior risco de efeitos adversos.c) Correta. O volume de distribuição de droga está altera-do no idoso, pois a água corpórea total diminui, o tecido adiposo aumenta e as proteínas de ligação em droga estão alteradas.d) Incorreta. Ao contrário, vemos aumento de meia-vida de drogas lipossolúveis, pois há maior percentual de gordura corpórea relati va.Gabarito = D

Questão 345. Os laxantes formadores de massa necessitam de ingestão hídrica alta, pois sua efeti vidade depende de absorção de água no intesti no para formação do bolo fecal. Laxantes esti mulantes como sena ou bisacodil agem rapida-mente, são seguros para tratamento de curto prazo (1 a 2 meses), porém podem causar hipocalemia ou enteropati a perdedora de proteína se uti lizados cronicamente. Emolien-tes, como óleo mineral, não são seguros em acamados, pois estes cursam frequentemente com disfagia, e a pneumonia aspirati va por óleo mineral é grave nesses pacientes.O PEG (polieti lenoglicol) é um açúcar que prati camente não sofre absorção intesti nal e aumenta a secreção de água intesti nal por efeito osmóti co. Frequentemente, são ne-cessários a ti tulação e o aumento de doses para resposta adequada.Gabarito = D

Questão 346. Os neurolépti cos são drogas que antagoni-zam receptores D2 (dopamina) no córtex e áreas estriatais. A ação não específi ca dessa classe de medicação é respon-sável pelos distúrbios de movimento encontrados como efeitos colaterais. Síndrome extrapiramidal, discinesia tar-dia, hiperprolacti nemia, síndrome neurolépti ca maligna e prolongamento de intervalo QT são os efeitos colaterais mais comuns dessa classe de medicação. As classes apre-sentadas nas alternati vas “b”, “c”, “d” e “e” não apresentam parkinsonismo como efeito colateral.Gabarito = A

Questão 347. O uso de opioides é seguro, e quase não exis-tem relatos de adição em pacientes em uso de doses tera-pêuti cas dessa classe de medicação.Não há dose máxima de morfi na para tratamento de dor. A dosagem deve ser individualizada, bem como o manejo de dor deve ser multi modal (farmacológico, não farmacológi-co, adjuvante etc.).

Não se recomenda início de tratamento de dor com medi-cações de liberação prolongada, pelo risco de efeitos cola-terais e intoxicação.O uso de analgésico deve ser feito de horário com resgates (SOS), de maneira a não permiti r queda dos níveis séricos e evitando dor nos intervalos de doses.Alternati va “e” está correta. Deve-se sempre avaliar consti -pação e prescrever laxati vos, se necessário.Gabarito = E

Questão 348. Pacientes idosos geralmente requerem uma série de associações medicamentosas para sanar problemas advindos de patologias concomitantes. Multi plicidade de doenças e de fármacos associada a alterações relacionadas ao envelhecimento desencadeiam, com constância, graves interações medicamentosas e reações adversas. Para tentar auxiliar na solução do problema, foram criados os Critérios de Beers-Fick (2002), em que foram selecionados diversos fármacos, indicados como impróprios aos idosos. Dessa lista constam a amitripti lina, a fl uoxeti na, se usada diaria-mente, e o bisacodil. Logo, o único medicamento que não consta é a lactulose, podendo ser uti lizada em idosos.Gabarito = C

Questão 349. O fl urazepam é um benzodiazepínico de lon-ga meia-vida, cerca de 40 a 250 horas no adulto, e não deve ser uti lizado em idosos. Os betabloqueadores devem ser uti lizados apenas em situações com indicação específi ca para tratamento de idosos, pelo risco de hipotensão postu-ral e quedas, bem como de bradicardia. Não se recomenda atualmente digoxina no tratamento de IC do idoso, apenas em casos refratários, e a dose uti lizada é de 0,125mg/d. De-vem-se iniciar doses baixas de medicações nos idosos, mo-nitorizando de perto o aparecimento de efeitos colaterais, até ati ngir doses terapêuti cas, não necessariamente plenas. A única alternati va correta é a “b”, pois anti colinérgicos são medicações de risco, segundo os critérios de Beers. Gabarito = B

Questão 350. Não há consenso sobre o número de me-dicações que definem polifarmácia, mas o mais aceito é de 5 ou mais; alguns autores preconizam 4 ou 10 medi-cações. Interessante é o conceito de que 2 medicações podem ser consideradas polifarmácia, desde que a sua interação seja deletéria ao paciente. A implicação óbvia desses números é a ocorrência de reações adversas às medicações. E, neste ponto, se não há racionalização no uso delas, a qualidade de vida do paciente pode ser pre-judicada. O uso de medicações psicotrópicas, como ben-zodiazepínico e haloperidol, pode justificar o estado de sonolência excessiva.Gabarito = C

Questão 351. A clorpropamida deve ser uma medicação evitada entre idosos, pois promove hipoglicemia prolonga-