projeto viva arte viva 2017 - ofb.org.br · 5 novos caminhos daniel de jesus sousa, 21 anos, sempre...

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Viva

Arte

Viva

Projeto

2Maria Elisa Lago

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O Viva Arte Viva começou em 2006, na Vila Planalto. É um projeto de inclusão social que oferece oficinas permanentes de teatro, música e dança à comunidade do Distrito Federal e cidades do entorno.

Do collant à igualdade, da sapatilha ao respeito. É nessa mistura que há 11 anos o projeto Viva Arte Viva por meio do Núcleo de Dança vem formando bailarinos clássicos.

Projeto implementado pela AMABRA, responsável pela administração da Orquestra Filarmônica de Brasília – OFB, organização da sociedade civil de interesse privado sem fins lucrativos, voltada para o desenvolvimento de atividades artísticas, sociais e de formação artístico-cultural.

Atualmente, desenvolve oficinas de dança, teatro e música que, juntas, somam mais de 300 pessoas envolvidas com a arte.

As oficinas vem contribuindo na formação de profissionais no campo das artes, e como exemplo de resultado de profissionalização dos integrantes do projeto, o Grupo Humus de Teatro foi criado a partir

das oficinas de teatro adulto e já atua profissionalmente com apresentações pelo país.

Anualmente mais de 200 pessoas são beneficiadas diretamente pelo projeto, com a realização de oficinas e espetáculos com os integrantes do projeto no DF e entorno.

História

Paixão de ensinarMaria Elisa Lago, 18 anos, é a única que está no projeto desde o princípio. Começou como uma menina e, hoje, é uma mulher e professora de crianças da mesma idade de quando entrou. “Lá atrás, eu não tinha essa visão de que eu poderia me tornar professora, parcipar de concurso e que me tornaria uma profissional da dança. Eu me lembro do que eu aprendi e do quanto foi especial. Isso me faz bem, devolver o que eu recebi”, valoriza. Para ela, o que viveu até o momento contribuiu para a construção de um projeto pessoal. Amizades, diferentes pessoas e, principalmente, a disciplina. “Eu não era muito estudiosa, mas com a determinação que o balé ensina, melhorei muito. Aqui, também me prepararam muito para a caridade. Eles sempre se esforçaram por conta própria e não recebem nada em troca. Isso me ensinou muito. E considero uma terapia. Com esforço, eu posso chegar aonde eu quiser”, exalta.

4Daniel de Jesus Sousa

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Novos CaminhosDaniel de Jesus Sousa, 21 anos, sempre esteve envolvido com a dança, como o Hip-hop. Aos 17 anos o ballet mudou sua vida. “Eu já tive vários caminhos. Muitas oportunidades de entrar nas drogas e na criminalidade, assim como muitos amigos. De ser um jovem sem estudo e formação. Vim para o projeto por curiosidade e aprendi muito. Foi a porta certa para eu não entrar nas erradas na vida. Não me considero liberto, estou preso pela dança”, revela Daniel. Também acredita que a dança move tudo. Tem a capacidade de mudar ideias, chamar a atenção e mudar vidas. Para ele, o fato do Viva Arte Viva englobar todas as esferas da sociedade é que faz a diferença. “Quando se fala de projeto social, eu imagino algo sem exclusão de religião, de cor etc. Acredito que o preconceito está dentro de cada pessoa; por isso, muitas vezes rotulam que o social tem de ser só meninos negros, que são pobres, moram em barraco de madeira, que não têm o que comprar e comer. Porém, pra mim é quando incluem tudo em um lugar só e não tem distinção”.

Fundadores

Doner CavalcanteIdealizei o projeto em 2006 com o intuito de criar oportunidade de acesso ao ensinamento gratuito das belas artes (música teatro e dança) para um público a partir de 4 anos e sem limite de idade final, de diversas estratificações sociais principalmente as menos favorecidas de baixo poder aquisitivo. Na época convidei a professora e coreógrafa de ballet Beth Lissa para coordenar as oficinas de dança comigo. Dessa época até hoje, o projeto é desenvolvido com recursos próprios sendo de fundamental importância o apoio da comunidade para a continuidade e crescimento do projeto. É indiscutível o valor cultural e a abrangência social que o projeto vem alcançando no aprendizado e formação dos participantes. Para ingressar no projeto, não precisa ter nenhum conhecimento artístico-musical anterior, igualmente não temos processo de seleção, há apenas adequação ao número de vagas nas turmas ofertadas. No ano de 2013 criamos o Amigo da OFB, onde as pessoas se associam à instituição pagando uma taxa de R$50,00 como sócio contribuinte para ter direito a descontos promocionais em produtos (cds, dvds, ingressos, brindes,

camisetas, etc.) e serviços (cotação de serviços artísticos, bolsa gratuita nas oficinas) oferecidos pela instituição.

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Essa tem sido a única fonte de receita para manutenção do projeto. Foi a forma mais econômica encontrada para a manutenção e continuidade do projeto até hoje. Todos prestadores de serviços se tornam parceiros e passam a fazer parte da instituição. A Diretoria apenas administra e coordena a partir das decisões tomadas em conjunto com os professores do projeto. A busca pela excelência tem sido incessante e importante para o desenvolvimento das atividades, tanto que já acumulamos menções, medalhas e troféus regional, nacional e internacional. Para melhor coordenar as atividades e crescimento do projeto foi dividido em três núcleos: Dança, Teatro e Música, cada um com seu coordenador subordinado à Diretoria da AMABRA.

Beth Lissa0 projeto Viva Arte Viva foi idealizado pelo então servidor da Secretaria de Cultura Doner Cavalcante. Como ele não poderia assumir tudo sozinho na criação do projeto pois tinha suas obrigações com o Centro de Dança, convidou-me para assumir a parte do ballet e começar assim as oficinas de dança do projeto. Iniciamos as aulas na Creche Pioneira na Vila Planalto gentilmente cedida por dona Vanda Cosso, então diretora da Creche. Depois começamos com aulas de

música e teatro, mas os espaços começaram a ficar pequenos, depois de 3 anos saímos com o ballet da Vila Planalto ficando as oficinas de música e teatro. Desde o início já se passaram 11 anos e o projeto só tem crescido e nos dado muito orgulho com os prêmios que nossos alunos têm obtido nos concursos nacionais e internacionais.

Eliana SpinelliCompartilhamos o grande sonho do idealizador do nosso projeto Doner Cavalcante que vive criando recursos para manter o sonho de quase 300 crianças. Por meio do projeto Viva Arte Viva já montamos o Ballet de repertório Coppélia e o de minha autoria A fantástica Fábrica de Brinquedos. Este ano vamos montar o mais antigo repertório clássico La Fille mal Gardeé e o ballet A grande festa na fazenda de minha autoria. Precisamos urgente de apoiadores, pois na atual situação em breve estaremos diminuindo as nossas atividades ou quem sabe teremos que interromper as nossas atividades. Penso que depois de conquistarmos tantos prêmios em concursos nacionais e internacionais e termos evoluído tanto, ter que parar seria muito triste. Creio que em breve vamos ser agraciados com esse patrocínio tão sonhado.

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Apresentação do ballet A fantástica Fábrica de Brinquedos

Apresentação do ballet Coppélia

8Maria Clara Sousa

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Sonhos CompartilhadosMaria Clara Sousa, 16 anos“O balé para mim é muito mais do que colocar uma sapatilha, uma roupa de bailarina e pisar no palco. É a minha vida, sou totalmente dependente dele. Parece loucura, mas ele me fez como pessoa”.

No sorriso e na dança, é possível identificar que o seu sonho é ser uma bailarina profissional. Moradora da Asa Sul, faz balé há 10 anos e está no projeto há seis. “Quando eu entrei até me perguntei se me deixariam ficar, porque moro no Plano e não tenho a renda baixa. Mas me aceitaram super bem e sem preconceito nenhum. Não tem aquela divisão de classes que ainda é muito presente hoje em dia. Aqui, eu me profissionalizei”, valoriza.

Viva Arte Viva

Viva Arte Viva - é um projeto de inclusão social que oferece oficinas gratuitas e permanentes de teatro, música e dança à comunidade do Distrito Federal e entorno.

As oficinas de teatro, música e dança, que são oferecidas gratuitamente a sociedade do Distrito Federal e cidades do entorno, pelo período de 12 meses, realizando apresentações periódicas e possibilitando o despertar vocacional artístico, tendo a Orquestra Filarmônica de Brasília como suporte para o desenvolvimento de futuros profissionais.

O projeto beneficia pessoas de diversas faixas etárias com aulas gratuitas para crianças, adolescentes e adultos.

As atividades do projeto se desenvolvem em três núcleos de atuação, dança, teatro e música.

O Núcleo de Dança oferece as oficinas de Ballet clássico baby class I, II e III; Ballet clássico infantil, juvenil e jovem; Ballet de repertório; Street dance; Danças brasileiras; Dança negra contemporânea; Dança contemporânea e Dança de salão.

O Núcleo de Teatro oferece as oficinas de Teatro infantil; Juvenil e Adulto.

O Núcleo de Música oferece as oficinas de Canto coral; Teoria, Solfejo , Ritmo e flauta doce; Violino; Viola; Violoncelo; Contrabaixo; Multi instrumental; Fanfarra; Banda e Orquestra.

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A Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Brasília (OFB) – Iniciou suas atividades como Orquestra Jovem de Brasília, em 1985 com apoio do emérito professor, talentoso compositor e renomado maestro Claudio Santoro. Depois de 10 anos, passou a se chamar Orquestra Filarmônica de Brasília, que é hoje fruto da incansável dedicação de músicos e gestores culturais que acreditam na importância de suas atividades. A OFB destaca-se no cenário musical brasiliense, pesquisando repertórios sinfônicos, erudito e popular, executando e divulgando obras inéditas com arranjos refinados e mostrando as várias possibilidades das nuances e timbres dos instrumentos que compõem um grande conjunto sinfônico. Desde seu primeiro concerto, a OFB coleciona muitas histórias marcantes, feitos e resultados de valores. São inúmeras apresentações levadas ao público em diversas localidades do Distrito Federal, entorno e outras regiões do país, com projetos como: Projetos Satélite I, II, III e IV, Concertos Domingo no Parque, Concertos Sinfônicos Populares, Concertos para a Juventude, Clássicos para a Juventude, Orquestra Filarmônica para Crianças, OFB em: Pedro e o

Lobo, Cirandas e Aquarelas, Viva Arte Viva, Popularizando a Sinfonia e Festival Sinfônico. Realizou gravações e execuções nos mais variados estilos de gêneros e períodos, conquistas e compromissos com a arte, educação, cultura e cidadania. De 2010 até hoje a OFB realiza um de seus mais importantes projetos, o Popularizando a Sinfonia homenageando em suas apresentações os ritmos mais populares da nossa cultura: a Semana da Consciência Negra unindo a capoeira com um grande conjunto sinfônico ao vivo e cantores populares da cidade; gravação ao vivo do CD/DVD Choro Sinfônico. O chorinho foi lembrado por grandes nomes desse estilo genuinamente brasileiro. Com homenagens ao bloco carnavalesco Galinho de Brasília onde o Frevo e o carnaval foram a grande atração e homenageou o maestro Cláudio Santoro um dos maiores compositores dos últimos tempos, com coreografias especiais do Ballet Brasília; com o músico compositor Guilherme Arantes nas cidades de Brasília e Goiânia; o grande Encontro de Corais da Petrobrás em concerto inesquecível na Sala Villa-Lobos com um grande coral composto de 400 vozes; com Oswaldo Montenegro, Ivan Lins, Guilherme Arantes e diversos artistas de Brasília realizou o I Festival Sinfônico.

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Amigos da OFB

A Orquestra Filarmônica de Brasília precisa da sua colaboração para manter e ampliar o projeto Viva Arte Viva, essa é a oportunidade que você tem de contribuir com um projeto no qual todos têm igualdade de oportunidades, tendo as artes como meio transformador.

A sociedade pode participar escolhendo onde investir parte do imposto gerado. As empresas e pessoas físicas podem destinar parte do seu imposto para projetos culturais à sua escolha, ao invés de recolhê-la aos cofres públicos.

As leis de incentivo baseiam-se no mecanismo de renúncia fiscal, onde o Estado delega competência para que organizações da sociedade civil empreendam ações de acordo com as políticas culturais vigentes.

O principal mecanismo de dedução fiscal foi estabelecido pela lei 9.249/95 que concede às pessoas jurídicas, que declaram pelo lucro real, a possibilidade de destinar recursos, através de doações limitadas a 2% do lucro operacional de forma dedutível da base de cálculo, para as entidades civis sem fins lucrativos que

possuem o certificado de Utilidade Pública Federal, como a Orquestra Filarmônica de Brasília.

Por que a Orquestra Filarmônica de Brasília capta recursos por meio das Leis de Incentivo e mecanismos de dedução fiscal? Orquestra Filarmônica de Brasília é uma organização civil sem fins lucrativos de utilidade pública municipal, estadual e federal. São atividades gratuitas alinhadas ao Plano Nacional de Cultura, tendo em vista o direito ao acesso à arte pela população brasileira.

Estas ações, de caráter sociocultural, contribuem para concretizar nossa visão de transformar a vida das pessoas incluindo o aprendizado nas áreas das belas artes e incentiva a formação novas plateias.

A Orquestra Filarmônica de Brasília oferece as seguintes contrapartidas: inserção da logo do patrocinador ou apoiador em cartazes, programas, folders, filipetas, convites, banners, mídia impressa e eletrônica, redes sociais e citação de agradecimentos na abertura dos espetáculos.

Para obter mais informações, entre em contato:[email protected]

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Orquestra Filarmônica de Brasília

SCS Quadra 1, Bloco M, Sala 1209Ed. Gilberto Salomão

(61) 3034 3619 / 99695 1332

Agregue sua marca ou seu nome aquie seja também um protagonista deste belo projeto.

Colabore com qualquer quantia!