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ESCOLA ESTADUAL ALBERTO SANTOS DUMONT
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO REGULAR
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA – FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Cafelândia
2012
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ESCOLA ESTADUAL ALBERTO SANTOS DUMONT
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO REGULAR
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA – FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2012
Diretora: Cleusa Fernandes Ramos
Diretores auxiliares: Cleide Gatto Menon
Ronnie Malagutti
Secretário: Gilberto Barbosa dos Santos
Equipe pedagógica 2012: Ângela Josefina Mioranza
Leo Santos dos Reis
Lismeia Passoni
Maria Lucilene Simões Leão
Maria Madalena Esser
Terezinha Jawarski
Josiane Marasca
Meirilene dos Santos
Equipe Docente: 84 Professores
Equipe Discente: 1450 Alunos
Equipe de Apoio: 19 Funcionários
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“Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que não tem medo do
risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa em que se cria,
em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida.”
Paulo Freire
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Sumário
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1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A construção deste documento tem como objetivo organizar o trabalho
educacional. Parte essencial dessa organização é a reflexão sobre como realizar o
trabalho educativo de forma a buscar uma maior participação dos diferentes
segmentos na administração e gestão da escola. Desta forma, procuramos assumir
a escola como instância social de contradições que fomentam o debate construtivo
e, sobretudo, enquanto entidade que tem por principal missão propiciar
aprendizagem e formar sujeitos críticos e atuantes na sociedade que fazem parte.4
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Através da elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico, construímos o
compromisso com a qualidade do ensino e propiciamos condições para a atuação
da comunidade escolar que, embasadas em informações e princípios defendidos
coletivamente e sistematizados neste documento, terão suporte necessário para o
trabalho consciente e efetivo no cotidiano escolar onde todos os envolvidos com a
educação terão como objeto o ato de educar para o desenvolvimento pleno da
cidadania.
Este tenta ser um projeto Político-Pedagógico que aponta para a superação
da cultura tradicionalmente assumida de simples transmissão de conhecimento,
avançando no sentido da pesquisa e da construção de novos saberes a partir do
convívio e das inter-relações das áreas do conhecimento e destas com a realidade,
uma vez que:
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária. (SAVIANI apud VEIGA, 1995, p.93).
1.2.JUSTIFICATIVA
Diante da era da globalização vivenciada atualmente e consequentemente as
mudanças ocorridas, a escola também passa por esse processo de transformação,
buscando a superação de desafios no sistema de ensino. É um momento que
evidencia o desenvolvimento e o crescimento das instituições democráticas e o
projeto político pedagógico é o elo na organização das ações previstas pela nossa
escola, pois visa não só o sucesso da aprendizagem dos alunos, mas instiga a
participação mais efetiva por parte de pedagogos, professores, funcionários, pais e
comunidades, para que unidos promovam o desenvolvimento da escola e priorize a
eficácia dos resultados em seus diversos setores, concretizando assim os objetivos
almejados e assumindo um papel de fundamental importância, atuando como
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norteador a fim de alcançar mudanças pretendidas, .
Portanto o projeto político pedagógico da nossa escola orientará o trabalho
pedagógico, administrativo, bem como as ações tomadas, visto que a escola tem a
responsabilidade de transmitir conhecimentos, porém no mundo globalizado, uma
nova concepção, lhe é agregada passando a transmitir um nível de conhecimento
mais elevado preparando os alunos a serem mais criativos e pensantes, formando
assim sujeitos críticos e comprometidos com a obtenção de resultados demandados
pela sociedade da informação e conhecimento.
É necessário que a escola repense, reflita seu papel na sociedade do
conhecimento e informação, se adeque ao mundo que faz parte, que busque
soluções para abrigar dentre de seu meio a sociedade que hoje a considere
desinteressante, revendo seus métodos e seus campos de atuação.
O projeto político pedagógico é o elemento que norteará as várias formas de
planejamento buscando o diálogo para a solução dos problemas enfrentados pela
escola, com base nas ações coletivas, desenvolvendo assim uma escola de
qualidade.
1.3 COMPROMISSO DA ESCOLA
A nossa escola tem por meta assegurar um ensino de qualidade, garantindo o
acesso, o sucesso e a permanência dos alunos, formando sujeitos críticos e
participativos, capazes de atuarem para transformar uma sociedade mais justa e
igualitária.
Art.6º da L.D.B.do Ensino Fundamental tem por objetivo geral proporcionar ao
educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como
elemento de autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício
consciente de cidadania.
Diante disso nosso maior desafio é criar estratégias para a construção de
uma sociedade mais justa, tendo como eixos norteadores de nosso trabalho, a
integração entre educação e cultura, escola e comunidade, a democratização das
relações de poder dentro da escola, o enfrentamento da questão da repetência e da
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avaliação, a visão interdisciplinar e transdiciplinar e a formação permanente dos
educadores.
2 MARCO SITUACIONAL
2.1 Identificação do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont - Ensino Fundamental e Médio
Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Endereço: Rua Dr. Plínio Costa, 240 – Centro.
CEP 85415-000 – Cafelândia – Paraná
E-mail: [email protected]
DDD - 45
Telefone - 3241-1778
Fax - 3241-1522
E-mail - [email protected]
CNPJ/MF - 76.416.965/0001-21
2.2 VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO
Ensino Médio por Blocos
Autorização de Funcionamento Resolução - 1460 de 01/04/1987
Reconhecimento - 2918 de 27/10/1989
Renovação de reconhecimento - 5254 de 18/12/2007
Ensino Fundamental
Autorização de Funcionamento - 3259 de 30/12/1981
Reconhecimento - 6742 de 06/09/19847
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Renovação de reconhecimento - 425 de 14/02/2002
- 4121 de 13/09/2006
Renovação de reconhecimento
Do Ensino fundamental de 6º ao 9º ano - 4121 de 21/12/2011
EJA por Disciplina
Fundamental II
Autorização de funcionamento - 1636 de 28/04/2010
Ensino Médio
Autorização de funcionamento - 1636 de 28/04/2010
Complementação Curricular
Atividade de Complementação Curricular - 3683 de 11/08/2008
Sala de Recursos
Autorização de funcionamento - 2550 de 23/07/2004
Prorrogação de funcionamento - 2108 de 30/06/2009
Regimento Escolar
Aprova Regimento Escolar ATO - 117 de 05/05/2003
Distância do Estabelecimento até o NRE
64 quilômetros + pedágio (8,00 - dezembro de 2010)
2.3 ESCOLA E COMUNIDADE - HISTÓRICO
Em meados de 1968, reuniram-se algumas famílias com seus filhos e outros
membros da comunidade interessados e preocupados com a continuidade dos
estudos no então distrito de Cafelândia. Esse grupo foi liderado pelo Sr. João Lili
Círico, Padre Valdemar, da Congregação Consolata e o Sr. Christiano Maltezzo que,
na época, era subprefeito de Cafelândia. Fizeram parte, também, dessa comissão
alguns pioneiros, como: Ângelo Grigio, Germano Bernardo Alba, Marcolino Primo
Gambetta e Romano Czerniej. Esses batalhadores foram até Curitiba e
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conseguiram que o CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade)
autorizasse a construção de uma escola pela Prefeitura de Cascavel.
Em 31 de dezembro de 1968 criou-se através da Campanha Nacional de
Ensino Gratuito, uma escola com o nome de GINÁSIO DE CAFELÂNDIA. Chegava
ao fim uma incessante luta de busca para dar continuidade a uma cultura que estava
ficando só no ensino primário.
As aulas tiveram início no ano de 1969, numa construção de 4 salas de aula:
sala dos professores, direção e secretaria, uma pequena biblioteca e outra sala
minúscula, no final do corredor externo, onde funcionava o Grêmio Estudantil.
A construção, em forma de U, acolhia 230alunos nos três turnos, sendo 7
turmas de 1ª série ginasial e uma única turma de 2ª série ginasial, formada por
alunos que estudavam fora do distrito de Cafelândia.
O primeiro Diretor foi o professor Bertolino Tenfen, a primeira Secretária, Sra.
Lourdes Grígio Vissovatti e a primeira zeladora, Sra. Eulinda Albano.
A comunidade de Cafelândia foi se desenvolvendo, os habitantes vindos do
Sul aumentando e com eles o número de alunos também aumentaram, fazendo-se
necessário a mobilização para outra construção maior e melhor.
Em 1978, é inaugurado o novo prédio da escola, sob a direção da segunda
Diretora, professora Leonida Vieira Koch, que acompanhou com a comunidade a
construção das novas instalações, em alvenaria, contendo 6 salas de aula e as
dependências administrativas, necessárias para o bom atendimento escolar.
No ano de 1983, sob a resolução nº 403/83, foi criado o primeiro curso de 2º
grau: Habilitação Básica em Administração.
Os anos foram passando, a clientela aumentando, professores indo e vindo,
mas, em dezembro de 1986 um acontecimento desagradável acontece justo na noite
de formatura: um incêndio destrói todo o Colégio Estadual Alberto Santos Dumont –
Ensino de 1º e 2º graus.
O ano seguinte foi laborioso porque os alunos não podiam ficar sem as aulas
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e foram utilizadas instalações cedidas pela Prefeitura Municipal. O então prefeito,
Sr. Agenor Pasquali, ex-aluno do colégio, mobilizou-se perante o Estado e houve a
reconstrução do novo Colégio com mais uma ala de quatro salas de aula e nova
secretaria, pois a antiga já havia se tornado pequena.
No ano de 1993, o Colégio comemora suas bodas de prata. Sob a direção do
professor José de Souza Leite e incentivo do Sr. Agenor Pasquali, prefeito municipal,
e colaboração de uma equipe de professores. As festividades transcorreram em
torno de homenagens a ex-diretores, secretárias, professores, zeladoras e alunos,
envolvendo não só a comunidade escolar, mas toda a sociedade Cafelandense.
Em 1988, por necessidade e falta de espaço, em convênio entre Estado e
Município, são construídas mais três salas de aula e, em 1995, mais seis salas de
aula e uma sala para os professores.
Em 1997 foram extintos os cursos do Magistério e de Contabilidade com a
adesão ao PROEM (Programa de Expansão e Melhoria no Ensino Médio).
Em 2005 o Governo liberou verbas para a construção da casa do caseiro.
Em 2009, o Colégio iniciou uma turma de Formação Docente, curso este
extensão do Colégio Estadual Amâncio Moro, de Corbélia. No ano de 2010, duas
turmas iniciaram o curso de Formação Docente.
Também em 2009 iniciou a modalidade de ensino EJA – Educação de Jovem
e Adulto, fundamental e médio por disciplina.
Em 2010, O estabelecimento de ensino optou pela oferta do Ensino Médio
Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, com Matriz Curricular única.
Os últimos gestores:
De 1999 a 2001 – Hermenegilda Aparecida Guida Souza Leite.
De 2002 a 2003 – Marly de Fátima Gonçalves Tavares Biezus
De 2004 a 2005 – Solange Ferreira Silva Koehler
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De 2006 a 2008 – Solange Ferreira Silva Koehler
De 2009 a 2011 – Nely Aparecida Rizzoli Moratelli
De 1012 a 2014 – Cleusa Fernandes Ramos Lesniewski
A Escola hoje está inserida num contexto sócio-político-econômico-cultural de
intensa globalização, com um acelerado crescimento tecnológico, das comunicações
e descobertas científicas, que a um tempo servem ao homem e ao mesmo tempo
servem-se dele.
A insegurança, a violência, a marginalização, a exclusão, a falta de ética, a
carência de uma reflexão crítica e a crise dos valores são algumas tensões
presentes no cotidiano.
2.4 ESTRUTURA FÍSICA E QUADRO FUNCIONAL
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont tem 38 turmas de Ensino Regular
distribuídas em 3 turnos sendo que 15 turmas estão no turno matutino; 17 no
vespertino; 9 no noturno, dessas, 3 turmas é extensão do curso profissionalizante
“Formação de Docentes” do Colégio Estadual Amâncio Moro, do município de
Corbélia.
No Ensino de Jovens e Adultos tem 4 turmas de ensino coletivo, sendo 2 do
Ensino Fundamental e 2 do Ensino Médio e 10 turmas de ensino individual.
No CELEM (espanhol) no básico temos 5 turmas, sendo 1 turma no período
matutino, 1 no vespertino e 2 no noturno e no espanhol aprimoramento temos 1
turma no período noturno.
Temos uma Sala Multifuncional no período matutino e uma sala multifuncional
no período vespertino.
O número de aluno 1153 regular é 64 alunos; EJA 141 alunos; Formação de
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docentes 55 alunos; CELEM (espanhol) 102 alunos e na Sala Multifuncional temos
38 alunos.
A demanda de Agente Educacional I há 13 profissionais de 40 horas.
Agente Educacional II há 06 profissionais com 40 horas.
O corpo docente em 2012 reuniu:
− 11 professores de Matemática;
− 13 professores de Português;
− 06 professores de Educação Física;
− 08 professores de História;
− 08 professores de Geografia;
− 07 professores de Artes;
− 03 professores de Filosofia;
− 04 professores de Sociologia;
− 07 professores de Ciências;
− 07 professores de Inglês;
− 03 professores de Biologia;
− 05 professores de Física;
− 04 professores de Química;
− 01 professor de Ensino Religioso;
− 02 professores de Formação profissional;
− 03 professores de Espanhol.
− 02 professoras de educação especial
− O Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna ( CELEM) tem 5 turmas (
1 turma de manhã, 1 à tarde, 1 intermediária e 2 à noite).
A demanda da Coordenação Pedagógica está suprida com 3 pedagogas com
40 horas e 5 de 20 horas.
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont funciona nos 3 turnos. O turno da
manhã inicia com a limpeza diária às 6 horas e as aulas iniciam às 7h30minutos. À
tarde as atividades iniciam às 13h15min. E no noturno às 19 horas.
A Sala de Apoio a Aprendizagem ( Português e Matemática) funciona 2 vezes
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por semana ( segundas e quartas feiras) nos turnos matutino e vespertino.
A Sala Multifuncional tem atendimento somente no turno vespertino. A Sala
Multifuncional atende os alunos com necessidades especiais e a coordenação
pedagógica juntamente com a professora repassa aos demais professores quem
são os alunos atendidos e quais as dificuldades apresentadas pelo aluno.
A atividade de Complementação Curricular tem dois projetos em andamento
(Mídias e Dança) no período vespertino.
As horas atividades são organizadas procurando concentrar as disciplinas
e/ou áreas afins para que o professor possa ter a oportunidade de trocar
experiências e discutir possíveis problemas com colegas para resolução dos
mesmos.
O laboratório de ciências tem agendamento na secretaria e os materiais
necessários para o trabalho serão adquiridos à medida que o professor solicitar.
A biblioteca conta com acervo da biblioteca do professor, grande acervo
literário atualizado e à medida que os professores solicitam são adquiridos materiais
bibliográficos necessários para o atendimento do plano de trabalho docente.
Quanto à formação dos profissionais o Colégio Estadual Alberto Santos
Dumont prima pela qualificação de seus profissionais. O aperfeiçoamento constante,
o estudo e a reflexão da situação atual de sua prática são necessários para se
preparar e tentar sanar e/ou amenizar as dificuldades encontradas em sua prática.
Dentre as ações apresentadas pela escola encontram-se as reuniões pedagógicas,
as conversas e troca de experiências nas horas atividades, preparação do conteúdo
apresentado pelo governo para a Semana Pedagógica (Formação Continuada) para
que todo profissional da educação seja capacitado e assim se embasar de
metodologia apropriadas para facilitar seu trabalho.
Sempre que convocados para seminários, simpósios e congressos os
professores são liberados e, com o auxílio do corpo docente e coordenação
pedagógica, o aluno é atendido para que o professor receba a formação específica
que necessita.
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Em 2011, de acordo com o Relatório Final o Colégio Estadual Alberto Santos
Dumont teve os seguintes resultados:
Ensino Fundamental:
Série/Ano Turno Aprovados Reprovados Abandono
6º Manhã 65 03 00
6º Tarde 94 05 00
7º Manhã 77 07 00
7º Tarde 75 18 04
8º Manhã 83 04 00
8º Tarde 68 04 02
9º Manhã 67 03 00
9º Tarde 69 14 03
Total 598 58 09
Ensino Médio:
Série Bloco Turno Aprovados Reprovados Abandono
1º 1 Manhã 26 06 001º 1 Tarde 14 02 001º 1 Noite 14 15 061º 2 Manhã 26 06 001º 2 Tarde 21 03 001º 2 Noite 21 13 042º 1 Manhã 29 05 002º 1 Tarde 18 05 002º 1 Noite 36 02 082º 2 Manhã 25 04 022º 2 Noite 23 03 043º 1 Manhã 17 02 003º 2 Manhã 31 02 003º 2 Tarde 12 00 023º 1 Noite 56 03 023º 2 Noite 31 01 04
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Total 400 66 32
Para melhorarmos os índices de aprovação da nossa escola as ações serão
as seguintes:
- Estimular o estudo em casa e o acompanhamento dos pais com organização
de horas de estudos;
- Incentivar a leitura e pesquisa;
- Reuniões com os pais para discussão e tomadas de decisões que visem o
desenvolvimento educativo dos educando e maior comprometimento na verificação
da aprendizagem dos filhos;
- Tomadas de decisões em conjunto com a família, equipe pedagógica e
professores buscando cumpri-las;
- Proporcionar aos professores materiais didáticos e pedagógicos que possam
ser utilizados, dando maior ênfase aos conteúdos abordados em sala;
- Diálogos permanentes com os docentes no auxílio de suas atividades
educacionais com orientações que se façam necessárias;
- Propor avaliações contínuas das ações e trabalhos desenvolvidos em sala;
- Delegar responsabilidade de apresentação de resultados a cada membro da
equipe pedagógica;
- Propiciar programas, como sala de apoio, incentivo à leitura, a participação
em projetos de oratória, poesia, mostra de artes, de ciências;
- Incentivo a participação na Olimpíada de matemática, história, língua
portuguesa e astronomia e Astronáutica.
- Fazer uso do auxilio financeiro e pedagógico, oriundo do PDE interativo do
MEC, para reduzir o déficit de aprendizagem.
2.5 O plano de ação de combate a evasão dar-se-a através de:
- Contatar família para uma entrevista diagnóstica;
- Contatar o Conselho Tutelar;
- Rever relação professor-aluno;
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- Analisar metodologias, estratégias e acompanhamentos realizados com os
alunos;
- Orientação professores sobre a avaliação realizada com os alunos,
respeitando seu rendimento cognitivo;
- Acompanhamento da recuperação efetiva de conteúdos não assimilados
pelos alunos;
- Reuniões para supostas medidas, nas disciplinas com alto índice de
repetência, prevenindo futuras evasões;
- Buscar maior participação do grêmio estudantil, em atividades culturais,
educativas e esportivas, para ativar a participação dos alunos;
- Buscar parcerias na rede municipal e particular do município ( Assistência
social, psicólogos, médicos, APMI, CRAS);
- Sempre que possível e necessário, encaminhar para programas como: PETI
( Programa de erradicação do trabalho infantil – feminino), Fundação educacional
para os meninos e jovem aprendiz para trabalharem no comercio local;
- Promoção de palestras que promovam a autoestima dos alunos;
- Efetivar o desenvolvimento de projetos e oficinas na escola, envolvendo os
discentes e seus familiares;
- Buscar trazer cursos técnicos de interesse dos educandos.
Qual a realidade do aluno que está frequentando o Santos Dumont?
De acordo com pesquisa sócio-econômica realizada no segundo semestre de
2009, pesquisa essa organizada pela professora Cleonice Salateski, aplicada a
todos os alunos presentes, em todos os turnos (alunos de segundo ano de ensino
médio foram aplicadores da pesquisa), encontramos os seguintes resultados:
56% de nossos alunos vivem em bairros da cidade, enquanto que 28% estão
no centro e 16% moram na zona rural. Desses números:
Vivem em bairros:
Manhã: 46%
Tarde: 66%16
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Noite: 57%
Vivem no centro:
Manhã: 31%
Tarde: 23%
Noite: 34%
Vivem na zona rural:
Manhã: 23%
Tarde: 11%
Noite: 9%
Quanto a moradia, 67% de nossos alunos moram em casa própria. Desses:
Manhã: 74%
Tarde: 63%
Noite: 59%
De todo corpo discente entrevistado 73% dele não trabalha fora. Esse número
divide-se da seguinte maneira nos diferentes turnos:
Manhã: 15%
Tarde: 22%
Noite: 65%
Confirmamos assim a realidade do turno noturno que na sua maioria
representa o aluno trabalhador. Diante dessa realidade deve-se promover ações e
dinâmicas para acolher essa clientela, tornando o ambiente escolar atrativo para
esse aluno que chega à escola cansado de sua jornada de trabalho.
Apesar de 90% de nossos alunos morarem com suas famílias, esta não está
presente na vida escolar desses. Há necessidade de promover mais a vinda da
família à escola para participar do processo educacional. Sabe-se também que 17
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muita dessas ausências deve-se a carga horária da jornada de trabalho de muitos
pais. Uma das formas de abrandar essa realidade é a ampla movimentação e
divulgação do Programa Acompanhe a Avaliação de seu filho.
Quanto as mídias, 53% de nossos alunos tem computador em casa,
dividindo-se esse número em:
Manhã: 65%
Tarde: 40%
Noite: 49%
Mas desse número, somente 36% dos alunos tem internet em casa. Sendo:
Manhã: 45%
Tarde: 23%
Noite: 36%
Quanto a participação em programas sociais, 32% dos alunos estão inseridos
em algum dos programas, sendo que:
Manhã: 13%
Tarde: 32%
Noite:12%
Outras atividades como cursos de língua, violão, esportes em contra-turno,
somente 20% participam. Desses:
Manhã: 24%
Tarde: 21%
Noite: 10%
Em contra partida, no quesito “Gostaria de fazer de algum curso em contra
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turno” 53% de nossos alunos responderam “sim”. Sendo:
Manhã: 50%
Tarde: 60%
Noite: 46%
Verifica-se com esses números que a oferta de Programas que envolvem
esses alunos em contra turno é bem aceita. Há portanto a necessidade de se
promover a divulgação e participação deles em programas como o Viva Escola.
Quanto a prática esportiva 52% dos alunos responderam que praticam algum
tipo de esporte. Destes:
Manhã: 57%
Tarde: 55%
Noite: 35%
No item transporte escolar temos 31% dos alunos utilizando o transporte,
sendo que:
Manhã: 37%
Tarde: 27%
Noite: 24%
2.6 Modalidades e Níveis de Ensino Ofertados
ENSINO TURNO NO DE TURMASEnsino FundamentalEnsino Médio em blocosSala de Apoio PedagógicoCELEM – Espanhol
Matutino
10821
19
20
Ensino FundamentalEnsino MédioFormação DocenteSala de Apoio PedagógicoSala de RecursosCELEM – Espanhol
Vespertino
1231212
Ensino MédioFormação de DocentesEJACELEM – Espanhol
Noturno
7232
TOTAL DE TURMAS 56
2.7 Recursos Físicos
• Salas de aula permanentes: 21 (incluindo Apoio, Recurso e brinquedoteca)
• Quadra de esportes com cobertura: 1.152 m²
• Total de área Construída: 4.821 m²
• Pátio coberto: 600 m²
• Sala dos Professores: 47 m²
• Secretaria: 60 m²
• Laboratório de Ciências (Biologia, Física e Química): 50,41 m²
• Sala de Direção: 15 m²
• Sala da Supervisão: 16 m²
• Sala da Orientação: 9 m²
• Laboratório de Informática: 112 m²
• Biblioteca/videoteca: 112 m²
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• Cantina comercial: 7 m²
• Residência para caseiro
•
2.7 Recursos Técnicos e Pedagógicos
A Escola se acha relativamente equipada para dar continuidade às suas
atividades educacionais. Conta com antena parabólica, um aparelho de televisão
multi-mídia em cada sala, um aparelho de vídeo, um retroprojetor, 2 multimídias, 2
notebooks, aparelhos de som com acessórios e caixas acústicas, uma máquina
fotográfica digital, um fax, duas máquinas de escrever mecânicas, xérox, um
mimeógrafo, biblioteca com aproximadamente 7.900 volumes.
Possui também material pedagógico específico (jogos, etc.). À parte de
administração está bem instalada, com mobiliário e equipamentos adequados ao
seu uso.
Há ainda 40 microcomputadores do programa Paraná Digital, com acesso a
Internet instalados no laboratório de informática, assim como um scanner e cinco
impressoras. Ainda há no colégio 3 ilhas do Paraná Digital sendo que está
distribuído: sala dos professores, supervisão e secretaria. 1 computador na direção ,
outro na supervisão e um na sala de recurso com internet ADSL.
A cozinha conta com os equipamentos necessários para a consecução de
suas atividades. Há ainda equipamentos elétricos e ferramentas para limpeza e
manutenção das instalações. A Escola possui um levantamento de todos os seus
equipamentos, fazendo parte de seu inventário.
3 MARCO CONCEITUAL
3.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
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A missão de nosso colégio é estimular o educando a desenvolver suas
habilidades e, também suas potencialidades, isto é, torná-lo capaz de pensar e agir
de acordo com seus próprios pensamentos e para ser capaz de se responsabilizar
pelos seus atos, enfrentando os desafios da vida com sabedoria e criticidade.
Acreditamos que a aprendizagem é essencial para incentivar novos
conhecimentos tornando esse processo contínuo, crendo que a educação é a única
possibilidade efetiva de se mudar o amanhã.
Espera-se com a formação do educando, o desenvolvimento das habilidades,
para assim assegurar a eles os meios de progredirem nos estudos e na preparação
para o mundo do trabalho.
Acreditamos que a aprendizagem auxiliará nossos educandos a se
enriquecer com as trocas e as relações pessoais, aprenderá a conviver, e também
aprenderá a fazer.
Nosso colégio propõe - se a delinear uma forma de construir o fazer
educativo, para isso desenvolverá o senso crítico reflexivo e libertador, na tentativa
de formar o educando um ser integral.
Nossa filosofia quer oportunizar ao educando condições para que eles
consigam se tornar sujeitos organizados, conscientes, participativos e críticos na
formação da sociedade, buscando sempre o aprofundamento de seus
conhecimentos e buscar bases sólidas, para torná-lo sujeito comprometido e
consciente.
A qualidade no ensino é primordial a todos os segmentos do colégio,
buscamos levar os alunos ao desenvolvimento integral e ao pleno desenvolvimento
de suas potencialidades.
Vivemos sob um momento de grandes transformações econômicas, culturais
e sociais provocada pelo processo de globalização e pelo avanço tecnológico,
apresentando uma sociedade contraditória, onde, ao lado da tecnologia de ponta
encontram-se comunidades primitivas, que a cada dia sentem-se subalugados por
mudanças estruturais no modo de produção e na relação do trabalho.
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Para essa sociedade a escola deverá estimular a criatividade, o espírito
inventivo, levando-os a conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente através
de uma política de igualdade, sendo a escola o elo entre os benefícios sociais, na
busca pela educação, o emprego, a saúde, ao ambiente saudável e no combate a
todas as formas de preconceito, violência e discriminação.
O princípio que norteia as ações desse projeto relaciona-se à formação de um
sujeito-aluno/a consciente, crítico e autônomo que saiba respeitar os limites
construídos, a partir da definição coletiva de princípios de convivência; que se
responsabilize por suas atitudes; que saiba analisar e interpretar a realidade,
transitando em toda a complexidade que a vem caracterizando, situando-se na
sociedade e posicionando-se na busca de alternativas para transformá-la.
O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética com o
modo como os seres adquirem novos conhecimentos. Desenvolvem competências e
mudam o comportamento. Contudo a complexidade desse processo dificilmente
pode ser explicado apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer
definição está invariavelmente impregnada de pressupostos políticos ideológicos,
relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
Sendo a aprendizagem um processo de mudança de comportamento obtido
através das experiências que o indivíduo constrói. Aprender passa a ser o resultado
da interação entre as estruturas mentais e o meio ambiente. Assim o professor
torna-se o coautor do processo de aprendizagem dos alunos e o conhecimento
passa a ser construído e reconstruído continuamente.
O professor sendo o mediador para construção de aprendizagem é, também,
quem irá realizar a comunicação, colaborar e exercer seu papel no processo de
aprender dos alunos.
A educação construída pelos envolvidos com o ensino-aprendizagem muda-
se a mentalidade dos sujeitos envolvidos no processo. Com isso, aparecem novas
formas de construção de comunicação que serão suporte para mudanças de
paradigmas e atitudes. Nesse novo ambiente de aprendizagem, o conhecimento
torna-se necessidade para que transforme e promova mudanças nos cidadãos e na
23
24
comunidade.
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont, Ensino Fundamental e Médio tem
como Filosofia “Preparar o educando para o exercício da democracia, numa
perspectiva das novas exigências para a construção de uma sociedade justa e
igualitária”.
Para tanto, suas dimensões Administrativa e Pedagógica estão centradas na
“permanência da criança, do jovem e do adulto na escola e no rendimento do
processo educativo”.
Com isso a avaliação passa a ser compreendida pelos educadores como
elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, que envolve organização,
articulação e acompanhamento de todo processo ensino aprendizagem para que se
perceba o crescimento e envolvimento do educando na prática educacional.
Que as dificuldades, possibilidades e avanços dos educandos sejam notados
por todos os envolvidos na instituição escolar. Por isso é que a escola precisa
conhecer quem são seus alunos. Sem isso é impossível adotar qualquer prática que
venha refletir o meio social e cultural em que se encontra. Conhecendo seu meio
poderá valorizar seus alunos em suas particularidades étnicas e culturais e, a partir
de suas realidades de vida, experiências e saberes construírem o ensino-
aprendizagem que contribua para que o aluno adquira conhecimentos que possam
ajudá-lo a entender as diversidades da sua própria vida tornando-se sujeito crítico,
pensante e atuante na sociedade.
A filosofia do nosso colégio, então, oportuniza ao educando condições para
que se torne cidadão organizado, consciente, participativo e crítico na formação da
sociedade. Para isso deve buscar aprofundamento nos conhecimentos para tornar-
se comprometido e consciente, seguindo as leis que assegure a todos o direito de
igualdade de acesso e permanência na escola, sendo respeitada a diversidade
cultural, a diferença de gênero, orientação sexual, etnia, os alunos com
necessidades educacionais especiais, bem como os afrodescendentes, indígenas,
entre outros.
24
25
[…] Por outro lado, é na relação professor-aluno que se
concretiza o processo de transmissão – assimilação do
conhecimento, ou seja, ao professor cabe o domínio do
conhecimento logicamente articulado e específico da sua área,
convertendo o saber escolar em saber sistematizado,
adequado de diferentes formas, que permitam ao educando
assimilar e incorporar de modo irreversível os conhecimentos
necessários à qualidade das lutas que empreenderá no seio da
sociedade (SAVIANI, 1984. In: PARANÁ, SEED/CGE,2008).
Está, então, baseada nos princípios de convivência, solidariedade, justiça,
respeito, valorização da vida na diversidade e na busca do conhecimento
.
3.2 METAS DA ESCOLA
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont tem por meta oportunizar ao
educando o desenvolvimento humano, educacional, social e cultural. Para atingir
essa meta é necessário que se organize propostas que garantam a aprendizagem
dos diversos conteúdos usando estratégias diferenciadas e que se busque o
desenvolvimento da reflexão crítica do educando, uma escola envolvida com a
comunidade objetivando então, uma escola democrática, igualitária, participativa,
formativa e crítica que forme para a cidadania plena e consciente dos direitos e
deveres atribuídos a todos os cidadãos.
3.3 CONCEPÇÃO PSICOLÓGICA E PEDAGÓGICA
Percebe-se Entende-se que o desenvolvimento na teoria histórico cultural é
25
26
visto como um produto da aprendizagem advinda das interações que se
estabelecem entre o indivíduo que aprende e os outros mediadores de uma dada
cultura, ou seja, pais, professores e sociedade(comunidade) em fim, vários outros
enunciados que ocupam lugar de importância no processo de construção do
conhecimento.
Segundo estudiosos, o desenvolvimento das funções mentais superiores se
dá no interior das relações sociais, ou seja, e através do processo de mediação de
outra pessoa dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, o
qual possibilitará a ocorrência da aprendizagem. É esse contexto de aprendizagem
que movimentará o processo de desenvolvimento. Com base em tais pressupostos,
pode-se dizer que uma sólida ação educativa promove o desenvolvimento,
estimulando a criança e auxiliando-a, através de mediações significativas, a construir
seu desenvolvimento potencial, transformando-o em real.
Para Vygotsky (1984, p.99), “o aprendizado pressupõe uma natureza social
específica de um processo através do qual as crianças penetram na vida intelectual
daqueles que a cercam”. Desse ponto de vista, o aprendizado é o aspecto
necessário, fundamental e universal, uma espécie de garantia do desenvolvimento
das características psicológicas, especificamente humanas e culturalmente
organizadoras.
Nessa perspectiva, conforme a criança adquire novos conhecimentos,
passando por novas experiências, os níveis de desenvolvimento real e potencial se
alternam. É por isso que a zona de desenvolvimento proximal está sempre em
constante transformação. Desta forma, é preciso promover transformações no
trabalho docente que garantam a mediação da aprendizagem como opção
consciente na ação pedagógica. Acredita-se que, à medida que o professor
compreende a dimensão desse fator, pode interagir de forma mais consciente com o
aluno, compreendendo suas particularidades na forma como aprende.
As inquietações de Vygotsky sobre o desenvolvimento da aprendizagem e a
construção do conhecimento perpassavam pela produção da cultura, como resultado
das relações humanas. O que se observa que é por conta disso, ele procurou
entender o desenvolvimento intelectual a partir das relações histórico-sociais, ou
seja, buscou demonstrar que o conhecimento é socialmente construído pelas e nas
relações humanas. Para Vygotsky (1991), o homem possui natureza social, uma
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27
vez que nasce em um ambiente carregado de valores culturais: na ausência do
outro, o homem não se faz homem. Partindo desse pressuposto, o autor criou uma
teoria de desenvolvimento da inteligência, na qual afirma que o conhecimento é
sempre intermediado.
O fundamento básico vygotskiano se expressa num movimento dialético, no
qual o sujeito do conhecimento não tem um comportamento passivo frente ao meio
externo. Ao ser estimulado pela realidade objetiva, ele se apropria dos estímulos
provenientes da mesma, internalizando conceitos, valores, significados, enfim, o
conhecimento construído pelos homens ao longo da história. Neste sentido, a prática
do sujeito está sempre relacionada à prática social acumulada historicamente
(MEIER; GARCIA, 2007, p.56). Se esse trecho for citação, deve ser apresentado
com fonte 10, recuo 4.
A pratica social neste sentido é alterada qualitativamente pela mediação da
ação pedagógica. Diante de tal transformação Saviani (1985, p. 76) se refere à
educação como sendo “uma atividade que supõe uma heterogeneidade real e uma
homogeneidade possível; uma desigualdade no ponto de partida e uma igualdade
no ponto de chegada”. Permite colocar a pratica social como ponto de partido do
processo de ensino e aprendizagem favorecendo a utilização de métodos que
estimulem a iniciativa de alunos e professores, levando em conta os interesses e
necessidades dos alunos bem como seus ritmos de aprendizagem. Estas ações, em
tese, facilitam o processo transmissão-assimilação, permitindo a construção de
conhecimentos significativos por intermédio das praticas educativas ofertadas pela
escola.
Partindo da concepção de natureza humana proposta por Max e Engls de que
o homem necessita reproduzir continuamente sua existência e é pelo trabalho que
ele age sobre a natureza adaptando-a ás sua necessidades, Saviani define a
educação como um processo de trabalho não material (diferente do trabalho material
que visa a produção de bens materiais para subsistência), no qual o produto não se
separa do ato de produção. O trabalho é “o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto de homens” (Saviani, 1991, p 21).
Nesse sentido torna-se necessário estabelecer a relação entre o
conhecimento vivenciado pelo aluno e o conhecimento transmitido em sala de aula
27
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para que não se desarticule o conhecimento escolar da vida dos alunos.
Baseando-se nos princípios e fins da Educação Nacional que determina a
educação como dever da família e do Estado inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, temos como finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania.
Sabendo-se que cada escola tem identidade própria, o ensino no Colégio
Estadual Alberto Santos Dumont, é ministrado seguindo os princípios de igualdade
de condições para o acesso e permanência na escola; de liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; de
pluralismo de ideias, de cultura e de concepções pedagógicas; de respeito à
liberdade e apreço à tolerância; de gratuidade do ensino; de valorização do
profissional da educação; de gestão democrática; de garantia de padrão de
qualidade; de valorização da experiência extraescolar e de vinculação entre
educação escolar, trabalho e práticas sociais.
A finalidade do processo educacional, a razão de ser do Colégio Estadual
Alberto Santos Dumont, é oferecer aos seus alunos, espaços e oportunidades que
os transformem em cidadãos possuidores de uma mentalidade científica, lógica e
crítica, capaz de interpretar e para transformar a sociedade em que vive.
Para que uma finalidade tão ampla se concretize, o processo de ensino é
fundamentado em ajudar o aluno a tornar-se um ser social ativo ao longo de toda a
vida; que consiga resolver problemas, adquirir qualificação profissional e relacionar-
se em grupo; que se prepare para gerir conflitos, respeitar valores de pluralismo, de
compreensão mútua e de busca de paz; e que desenvolva a sua personalidade,
expresse suas ideias com responsabilidade e autonomia. Para que isso não se
transforme em uma ação individualista, é fundamental transformar a prática
pedagógica em uma prática mediadora, comprometida, coerente, ao mesmo tempo
consciente e competente.
O acesso ao conhecimento, às relações sociais e culturais que contribuam
para o desenvolvimento do aluno como sujeito sociocultural e na sua vivência social
é, sem dúvida, objetivo de todos os envolvidos com a educação.
28
29
Assim, nossa escola tem como lema: proporcionar conhecimento, amizade e
sucesso para todos, e como missão: fornecer ensino de qualidade para permitir que
os alunos tenham conhecimento suficiente em todas as matérias curriculares e
estabelecer um ambiente amigável e positivo na qual todos os alunos possam
buscar o sucesso.
E partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se
reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como
elementos intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do acesso
e permanência do aluno na escola.
A escola pode e deve ser um espaço onde acontece a formação ampla do
aluno, para conseguir nosso objetivo envolvemos em nossas ações o Conselho
Escolar, a APMF, professores, funcionários e a comunidade em geral.
Para tanto, procuramos sempre envolver o Conselho Escolar, a diretoria da
Associação de Pais e Mestres, professores e funcionários nos planejamentos,
tomadas de decisões e realizações das nossas propostas.
Os alunos do Colégio sempre têm participado de jogos escolares, juvenis e
jogos da juventude em várias modalidades.
Em eventos programados pelo Núcleo Regional de Educação, temos
participado com destaque nas apresentações teatrais, nos concursos de oratória,
poesia e em mostras das Ciências.
Fundamentando-se em concepções psicológicas, humanistas e sociais, o
currículo adotado pressupõe que
[...] os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e sociais são
importantes no desenvolvimento da vida do indivíduo, levando
em conta, além disso, que terão de ser objeto de tratamentos
coerentes para que se consigam finalidades tão diversas, ter-
se-á que ponderar, como consequência inevitável, os aspectos
metodológicos do ensino, já que destes depende a consecução
de muitas dessas finalidades e não de conteúdos estritos de
ensino. Desde então, a metodologia e a importância da 29
30
experiência estão ligadas indissoluvelmente ao conceito de
currículo. O importante do currículo é a experiência, a recriação
da cultura em termos de vivências, a provocação de situações
problemáticas [...]. (SACRISTÁN, 2000, p. 41)
A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da
humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam
um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua
relação com o cotidiano.
Entende-se, assim, a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os
conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são
as fontes sócio históricas do conhecimento em sua complexidade. Com isso fica
assegurado a todos o direito de igualdade de acesso e permanência na escola,
sendo, portanto respeitada a diversidade cultural, a diferença de gênero, orientação
sexual, etnia, alunos que são portadores de necessidades educacionais especiais, e
também afros descendentes, entre outros.
A partir da proposta pedagógica curricular, o professor elaborará seu plano de
trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de
suas diferentes turmas e escolas de atuação. No plano, se explicitarão os conteúdos
específicos a serem trabalhados nos bimestres, trimestres ou semestres letivos, bem
como as especificações metodológicas que fundamentam a relação
ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a avaliação
no cotidiano escolar.
A concepção de currículo pretende ultrapassar a estrutura linear e
compartimentalizada das disciplinas isoladas e desarticuladas. Assim, busca
relações de reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas em uma atitude
dialógica e cooperativa permanente, necessária à compreensão das múltiplas
relações que constituem o mundo da vida, no qual os sujeitos, mediados pela
comunicação, organizam-se e interagem construindo saber, cultura e condições
necessárias à existência.
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O currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e tempos
escolares, revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação
permanente dos/as educadores é indispensável, promovendo a cooperação entre os
implicados no processo educativo, possibilitando mudanças, a partir de uma práxis
reflexiva, tendo em vista a qualificação do processo de ensino – aprendizagem.
Todo o processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático,
implica a elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a
serem vivenciadas em sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido
aqui como o conjunto dessas atividades, carregadas de sentido, com uma
intencionalidade educativa, capaz de indicar os caminhos, admitindo mudanças,
atalhos, alterações significativas em busca da aprendizagem de todos os alunos.
Assim, a educação ultrapassa a reprodução de saberes e fazeres, possibilitando a
troca de experiências e a construção de aprendizagens significativas.
Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-
político-cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa através de
uma abordagem interdisciplinar, tendo em vista, prioritariamente, a formação do
cidadão comprometido eticamente com a transformação da sociedade.
3.4 – ENSINO DE NOVE ANOS
A preocupação com a ampliação do tempo de ensino obrigatório no Brasil,
não é recente, o que pode ser observado na legislação educacional ao longo da
historia da educação brasileira, como demanda da sociedade em virtude de
transformações sociais, econômicas e políticas.
A LDB nº 4024/61 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória que,
posteriormente, foi ampliada para seis anos, por meio do acordo de Punta Del Este e
Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB nº5692/71 tornou-se obrigatório oito anos de
escolarização. A LDB nº 9394/96, embora mantivesse a obrigatoriedade de oito anos
de escolarização, acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O
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Plano Nacional de Educação, de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação
progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão
das crianças aos seis anos de idade.
Em 2005 foi promulgada a primeira lei especifica do Ensino Fundamental de
nove anos, a Lei nº 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a
matricula da criança aos seis anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto esta
lei modifica a idade de ingresso neste nível de ensino, a Lei nº 11.274/06 (altera os
artigos 20,30,32 e 87 da LDB nº9394/96) trata da duração do Ensino Fundamental,
ampliando-o para nove anos, com matricula obrigatória aos seis anos.
Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino
Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o conselho Estadual de educação
expediu a deliberação nº 03/06, promulgada em 05/07/2006. Na seqüência foram
publicadas deliberações complementares (a deliberação nº 05/06, a 02/07 e a 03/07
), que normatizaram o processo de implantação.
O Ensino Fundamental de nove anos configura-se como a efetivação de um
direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso anterior ás instituições
educacionais. Considerando que o cumprimento da determinação legal,
isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é necessário um trabalho
que propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância
nos aspectos físicos, psicológicos, intelectual, social e cognitivo, por isso é
necessário compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente.
4 FUNDAMENTAÇÃO
O referencial teórico a ser assumido pelo coletivo deve ter como princípio a
igualdade de condições para o acesso e permanência dos alunos com as suas
especificidades, resguardando sempre o respeito a todos os segmentos da
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comunidade escolar. Esta é uma condição essencial para que a escola possa
minimizar os problemas e procurar soluções por meio do trabalho coletivo, em uma
gestão democrática, promovendo o relacionamento cooperativo para que se evite
tratamento discriminatório, seja de cor, etnia, religião, gênero ou classe social.
Sendo assim o presente projeto contempla as idéias reunidas do grupo de
professores, funcionários, pais e alunos, a respeito do contexto sócio-politico-
econômico e ideológico do colégio sobre a concepção de ser humano e sociedade e
o modelo de educação e escola que pensamos a partir da nossa realidade.
Este é o resultado do trabalho, que não é uma obra acabada, pois faz parte
de um processo contínuo, de criação e renovação que tem como questão norteadora
a apropriação do conhecimento cientifico historicamente elaborado.
Busca-se-á a contextualização na relação da prática e/ ou experiência do
aluno a fim de dar significado às situações sociais e familiares nas quais incluem o
trabalho e o exercício da cidadania e aplicar os conhecimentos adquiridos na escola
à sua vida cotidiana permitindo-lhe o entendimento e a crítica.
4.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem e um ser inacabado, construindo-se ao longo da sua existência,
pois, diferentemente dos outros animais, não nasce com suas capacidades
desenvolvidas, como também possui a capacidade de aprender ao longo da vida. Ao
nascer, inicia-se seu aprendizado, pois passa a fazer parte de uma sociedade, da
qual devera assimilar os hábitos, os padrões de comportamento, os valores, as
normas, enfim, a cultura.
O homem e um ser social, que cria sua própria representação da realidade e,
em processo de ação e comunicação lingüística, interage produzindo entendimento
e construindo-se reciprocamente. A Educação busca a construção de um homem
que se aproprie do conhecimento com sabedoria, que seja agente de transformação,
produtor de conhecimento, um ser com consciência social e reflexivo na busca da
equidade; um homem que entenda e perceba as suas singularidades, emoções e
afetividade como produto do meio e de suas interações sociais cotidianas; que seja
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condutor ativo no processo de construção do real, e consciente do processo de
produção do saber, para deste modo, contribuir para uma sociedade mais justa,
menos excludente, com ações planejadas, que partilham e respeitam a diversidade.
O colégio acredita ser possível formar um cidadão menos acuado e mais
indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em
favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto esse sujeito
necessita visualizar processos, enfim, ter uma visão sistêmica da realidade.
Repudiando a tendência de o homem ser um ser competitivo e individualista,
resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade materialista ainda em
vigor e, pretende oferecer uma educação voltada para emancipação do sujeito e
transformação social.
4.2 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
A visão sobre a infância, atualmente, como um período específico pelo qual
todos passam é uma construção definida no momento presente. A questão de que
todos os indivíduos nascem bebê e serão crianças até um determinado período,
independente da condição vivida, é inegável, entretanto, tal premissa nem sempre
foi percebida dessa maneira e por diversos períodos se questionou qual era o tempo
da infância e quem era a criança. O pesquisador francês Philippe Ariès, em sua obra
História Social da Criança e da Família, publicada em 1960, vai apontar que o
conceito ou a ideia que se tem da infância foi sendo historicamente construído e que
a criança, por muito tempo, não foi vista como um ser em desenvolvimento, com
características e necessidades próprias, e sim como um adulto em miniatura.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygotsky que, ao
analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação
humana. Em outras palavras, nos tornamos humanos a partir da interação com
outros seres humanos. É, portanto a partir de sua inserção num dado contexto
cultural, de sua interação com membros de seu grupo e de sua participação em
práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente as
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formas de comportamento já consolidadas na experiência humana. Os estudos de
Vygotsky indicam que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de
compreender com que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e
como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no
currículo escolar. Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letra-
da, espera-se que todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como
adequada, tenham asseguradas as condições para se apropriar deste
conhecimento.
A compreensão da infância como historicamente situada implica que a escola,
em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos
educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores,
portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da
unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica.
Embora se apresentem ainda grandes desafios para que os direitos sociais da
infância materializem- se plenamente, hoje se sabe que o ser humano, antes mesmo
do nascimento, tem direitos historicamente conquistados e determinados
legalmente. A Constituição de 1988, por exemplo, no art. 2086, ao exigir a
obrigatoriedade da educação infantil por parte do Estado, indica o reconhecimento
da criança como cidadã, como pessoa em processo de desenvolvimento e o seu
direito de ser educada. Estes direitos vêm estendendo-se à medida que a sociedade
se reorganiza e mobiliza, reivindicando outras ou melhores formas de educar.
Assim entende-se que o lugar social da criança e as imagens da infância vão
se alterando ao longo do tempo nas diferentes sociedades, reflexo das mudanças
sociais mais globais que envolvem fatores econômicos, políticos, culturais e etc.
Antes do século XIX as crianças eram tratadas como adultos em miniatura ou
pequenos adultos. Os cuidados especiais que elas recebiam, quando os recebiam,
eram reservados apenas aos primeiros anos de vida, e aos que eram mais bem
localizados social e financeiramente. A partir dos três ou quatro anos, as crianças já
participavam das mesmas atividades dos adultos. Na sociedade contemporânea
ocorre uma transformação na concepção de infância na qual a criança passa ocupar
um lugar central na dinâmica social. Com essa transformação, a família tornou-se o
lugar de uma afeição necessária entre os cônjuges e entre pais e filhos, o que não
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existia antes. A criança passou de um lugar sem importância a ser o centro da
família.
O estudo do desenvolvimento da criança é necessário e indispensável para
quem deseja trabalhar com essa fase da vida humana, hoje se estuda a criança e a
infância como categorias construídas historicamente, o que nos abre possibilidades
de compreendê-las de modo concreto, na sua expressão de vida. O interessante
seria olharmos para a criança como um todo: com habilidades, limitações,
potencialidades, sendo capaz de agir, interagir, descobrir e transformar o mundo.
De acordo com o dicionário Aurélio, a infância, significa: período de vida que
vai do nascimento a adolescência, no qual o crescimento se faz,
concomitantemente, em todos os domínios e, que, seguindo os caracteres
anatômicos, fisiológicos e psíquicos, divide-se em três estágios: primeira infância, de
zero a três anos; segunda infância, de três a sete anos; e terceira infância, de sete
anos ate a puberdade. No entanto, sabemos que na infância acontece o alicerce do
processo educativo, cuja finalidade e desenvolver a criança integralmente em todos
os níveis: sociais, psicológicos, emocionais e cognitivos, sempre respeitando a
especificidade dessa fase de desenvolvimento.
Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa
reconhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno
desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e
cuidados especiais para se desenvolverem plenamente.
4.3 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
Até algum tempo atrás a adolescência era considerada meramente uma etapa
de transição entre a infância e a idade adulta. Nas ultimas décadas, contudo, a
adolescência vem sendo concebida como uma fase crucial do desenvolvimento
humano, porque nela comina todo o processo da maturação biológica, psicológica,
sociocultural do individuo e marca não só aquisição da imagem corporal definitiva
como também estruturação final da personalidade. Portanto, torna-se importante
compreender os adolescentes para ajudá-los a enfrentar as tarefas evolutivas que
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lhes cabem nessa etapa da vida e assumir posturas educacionais conscientes e
claras, que facilitem o convívio harmônico das gerações, ou seja, a relação entre o
adolescente e o professor.
Desde que foi sancionada a Lei Federal 8.069 de 13 de julho de 1990,
conhecida com Estatuto da Criança e do Adolescente, os direitos e deveres da
criança e do (a) adolescente, as responsabilidades do Estado da sociedade e da
família com futura da nova geração passam a ser considerados dentro de um novo
paradigma e concepção que reconhece a criança e (o) adolescente como sujeito de
direito, pessoas em condição peculiar de desenvolvimento e prioridade absoluta no
que se refere as políticas.
A Lei coloca ainda que a criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes a pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que
trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade, sendo dever da
família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder publico assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes a vida, a saúde, a
alimentação, a educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a
dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária.
O adolescente vivencia um momento evolutivo de preparação para a
maturidade, experimentando sentimentos conflituosos, mas passageiros, transitando
no movimento de conquista de sua independência, ate que se afirme em sua
estabilidade e autoconfiança. Sendo assim, faz se necessário que se conceba a
educação levando em consideração essa etapa que e diferente e muito importante
para o adolescente. Neste sentido, a que se questionar em quais lugares o
adolescente tem encontrado campo para refletir sobre suas questões e angustias
pessoais, de modo a se situar em relação ao mundo em que vive. Tais reflexões
desafiam educadores a desenvolverem novas formas de se olhar e trabalhar o
aluno.
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4.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Somos uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e
resultados, por isso precisamos construir uma sociedade libertadora, crítica,
reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,
caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a
sua existência e a do coletivo.
A educação tem a intenção de contribuir na construção de uma sociedade
justa, socialmente eqüitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente
pluralista e religiosamente ecumênica, de diálogo inter-religioso, pautada pelo
princípio moral, ético, estético e político, onde todos sejam verdadeiramente
reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças e que
tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades contribuindo assim
para que a autoridade, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo esforço
comum estejam a serviço do crescimento e sejam partilhados coletivamente. Onde
todos tenham a liberdade de pensamento, de expressão e consciência e o acesso
ao conhecimento científico e recursos tecnológicos.
A organização da sociedade deve estar estruturada na comunhão e
participação com garantias de cidadania para todos:
- em termos econômicos: a posse e o uso dos bens indispensáveis a uma
vida digna e livre para cada sujeito, cada família e de grupos comunitários;
- em termos sociais: o acesso aos bens comunitários mínimos, tais como:
alimentação, habitação, educação, lazer, saúde, transporte e segurança;
- em termos políticos: o pleno exercício dos direitos e deveres de cidadania,
do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
- em termos culturais: a possibilidade de reflexão amadurecimento intelectual,
moral e afetivo, direito ao reconhecimento e ao exercício da criatividade e respeito
aos diferentes valores culturais e costumes dos vários grupos e etnias;
- em termos religiosos: a liberdade de opção religiosa e a manifestação dessa
crença, sempre pautada por valores morais e éticos, comprometida com os
crescimentos humanos, morais e sociais.
Os problemas que atingem as escolas hoje são, em sua grande maioria,
reflexos dos problemas vividos em sociedade sendo assim, a educação ofertada em
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nosso colégio tem uma dupla responsabilidade, ampliar o universo informacional dos
nossos alunos e contribuir para a transformação pessoal para que ao saírem do
colégio possam demonstrar tal mudança sendo melhores cidadãos pois, Segundo
Freire, esta transformação social passa pela escola.
4.5 CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo enquanto uma dimensão histórica – cultural e, portanto inacabado,
encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado
que transformando e sendo transformado pelo mundo, o mesmo sofre os efeitos de
sua própria transformação.
O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do
trabalho, das obras dos produtos, das idéias, das convicções , das aspirações, dos
mitos, da arte,
4.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Nascer significa ver-se submetido à obrigação de aprender. Aprender para
construir-se, em um triplo processo de humanização, de singularização, de
socialização. Aprender para viver com os outros homens com quem o mundo é
partilhado. Aprender para apropriar-se do mundo, e para participar da construção de
um mundo preexistente. Aprender em uma história que é, ao mesmo tempo,
profundamente minha, no que tem de única, mas que me escapa por toda à parte.
Nascer, aprender é entrar em um conjunto de relações e processos que constituem
um sistema de sentido, onde se diz quem eu sou, quem é o mundo, quem são os
outros.
Esse sistema se elabora no próprio movimento através do qual eu me
construo e sou construído pelos outros, esse movimento longo, complexo, nunca
completamente acabado, que é chamado educação.
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40
Desta forma entende-se que o processo educacional deve contemplar um tipo
de ensino e aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes
“cristalizados e desemboque em um” processo de produção e de apropriação de
conhecimento, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a
sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de
superação da realidade.
5 Avaliação
A avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo de
ensino, como para o processo de construção do conhecimento, possibilitando o
redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica. Nesse sentido, os
critérios de avaliação devem ser elaborados pelo professor e apresentados aos
alunos, oportunizando a reflexão e propondo abordagens e intervenções
diferenciadas.
Quanto à avaliação do ensino-aprendizagem, o trabalho do Professor é visto
com seriedade, ética, adotando como critério a avaliação somativa. Os Professores
se utilizam de todos os recursos didáticos e pedagógicos como: avaliações, testes,
trabalhos, apresentações orais e escritas, cadernos com as anotações, tarefas
propostas realizadas em sala de aula ou para casa, participação, pontualidade,
assiduidade, relacionamento e respeito consigo próprio, com os colegas,
professores e funcionários, para realizar uma avaliação justa e verdadeira para com
todos, sem discriminação ou acepção de pessoas.
As formas de registros avaliativos são a partir de notas e a periodicidade dos
registros é feita trimestralmente, no ensino fundamental e semestralmente no ensino
médio por blocos de disciplinas.
A forma de comunicação dos resultados é feita no final de cada período
avaliado, quando os alunos que tiverem todas as notas à cima da média recebem o
seu próprio resultado, os demais são convocados os pais ou responsáveis para uma
reunião para receber o resultado dos filhos.
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41
O processo de avaliação institucional e o acompanhamento das ações pelo
coletivo da escola são feito semestralmente e as instâncias envolvidas são Conselho
Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e Professores.
5.1 Proposta de Recuperação de Estudos
A recuperação, na educação escolar, é prevista em A Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96 e relata que versa que o aluno de
aproveitamento insuficiente pode obter aprovação mediante estudos de recuperação
proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento. E há ainda a
obrigatoriedade desses estudos de recuperação, indicando a recuperação paralela
paralelos ao período letivo, “a serem disciplinados pelas instituições de ensino em
seus regimentos”.
A Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação normatiza a oferta
da recuperação, em seu Artigo 12, para que esta ocorra “preferencialmente
concomitante ao período letivo”.
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa adquirir,
voltar, tentar novamente e não pode ser entendido como um processo unilateral. Se
o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos, não havendo aqui
qualquer utilidade em se atribuir à culpa ou responsabilidade a uma das partes
envolvidas. Para recobrar o que foi perdido, devem-se inventar estratégias de busca,
refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias em que se deu à perda,
pedir ajuda, quando necessário.
O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de
reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e
intervenções pedagógicas adequadas. A recuperação esta inserida no trabalho
pedagógico, realizado no dia a dia escolar. Faz parte da sequencia didática do
planejamento de todos os professores.
O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente
com a aprendizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados
para que todos os alunos aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma
41
42
das partes de todo o processo de ensino-aprendizagem de uma Escola que respeite
a diversidade de características e de necessidades de todos os alunos. Dentro de
um projeto pedagógico consistente, a recuperação deve ser organizada para atender
aos problemas específicos de aprendizagem que alguns alunos apresentam.
A recuperação da aprendizagem deve ser imediata e contínua; ser dirigida às
dificuldades específicas do aluno; abranger não só os conceitos, mas também as
habilidades, procedimentos e atitudes.
5.2 Adaptação
Caberá ao Colégio Estadual Alberto Santos Dumont a responsabilidade de
providenciar condições de adaptação aos alunos provenientes de outros
estabelecimentos de ensino que apresentam matriz curricular diferenciada em sua
Base Nacional Comum, que tenham chegado ao início do ano letivo ou no decorrer
do mesmo através de transferência. A adaptação deverá respeitar os seguintes
procedimentos: o aluno deverá apresentar atividades relacionadas aos conteúdos de
defasagem e poderá ou não ser submetido a avaliações providenciadas pelo
professor titular da disciplina. Os trabalhos de pesquisa, atividades e avaliações
deverão ser arquivadas na pasta individual do aluno para posterior utilização.
Caberá, ainda ao professor, definir datas, procedimentos, estratégias, avaliações a
cada um dos casos e proceder a entrega das atividades ao Serviço de Coordenação
Pedagógica para que este informe a Secretária o resultado do processo e proceda a
devida escrituração e registro. Será responsabilidade do serviço de secretaria, por
ocasião da matrícula, informar de imediato aos professores e a supervisão de ensino
os casos onde se faz necessária a devida providência de adaptação.
Não será necessária a providência de adaptação nas disciplinas em projetos
da Parte Diversificada, independente da carga horária e da existência ou não da
disciplina da matriz curricular das escolas.
42
43
5.3 Conselho de Classe
De acordo com Dalben ( 2004, p. 31). “[...] Conselho de Classe prevê o lugar
garantido, durante a reunião, a todos os professores que desenvolvem o trabalho
pedagógico com as turmas de alunos selecionados para avaliação.” Assim, o
professor além de apresentar apontamentos acerca do processo de aprendizagem
dos alunos, também reflete sobre sua prática pedagógica, redimensionando sua
ação na busca constante da qualificação do processo ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva o Conselho de Classe objetiva:
a) Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem e o desenvolvimento dos
alunos;
b) Oportunizar condições de avaliar os Planos de Estudo previstos para cada
ciclo de formação, bem como de analisar a prática docente;
c) Reunir dados que subsidiem o redimensionamento do planejamento;
d) Definir encaminhamentos referentes aos/às alunos/as.
.
6 Objetivos dos Cursos
6.1 Ensino Fundamental
É objetivo do ensino fundamental trabalhar o conhecimento sistematizado
para preparar o educando para uma efetiva participação na sociedade e nas lutas
sociais. E para isso acreditamos que ele necessita ter o domínio do conhecimento
científico.
O Ensino Fundamental, através de conteúdos, metodologias e formas de
acompanhamento e avaliação visa a que o aluno, ao final, seja capaz de:
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44
− Compreender a cidadania como participação social e política adotando
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o respeito demonstrado;
− Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, e saber utilizar o diálogo como forma de mediar
conflitos e de tomar decisões coletivas;
- Ter conhecimento e valorizar a pluralidade sociocultural brasileiro, para
poder se defender e posicionar contra qualquer tipo de discriminação;
− Compreender que é parte integrante, dependente e agente
transformador deste ;
− Ter conhecimento do próprio corpo e dele cuidar, adotando hábitos
saudáveis e agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e à saúde
coletiva;
− Empregar de modo útil as diferentes linguagens - verbal, musical,
matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, atendendo a
diferentes intenções e situações de comunicação;
− Saber empregar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos.
−
6.2 Ensino Médio
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como finalidade:
− A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos científicos
adquiridos no Ensino Fundamental, para assim prosseguir os estudos;
− A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
44
45
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada uma das
disciplina;
− A formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências
necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade
em que se situa, respeitando e vivenciando a ética em todas as situações;
− A preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do
trabalho;
− O desenvolvimento das habilidades para continuar aprendendo, de forma
autônoma e crítica.
6.3 A nova fase do Ensino Médio
Em dezembro de 2008 foram assinadas a Resolução no. 5590/2008 – SEED,
e a Instrução no. 021/08 – SUED/SEED, para a implantação optativa da
Organização do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais.
A ação da Secretaria de Estado de Educação, da Proposta do Ensino Médio
Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais,é uma ação com vistas à combater
a evasão escolar e proporcionar uma forma de organização que possibilite a este
nível de ensino uma oportunidade de dinamização do trabalho com os conteúdos, e
principalmente, a possibilidade de um novo olhar sobre o Ensino Médio. Acreditando
que essa modalidade de ensino médio auxiliaria também a combater a evasão tão
acentuada em nossa realidade, após reunião com comunidade escolar optou-se por
adotar o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas como tentativa de amenizar a
evasão e repetência.
A Instrução Nº 021 /2008, então, estabelece procedimentos para a
organização por Blocos de Disciplinas Semestrais no Ensino Médio e estabelece a
adoção de uma Matriz Curricular única, de implantação simultânea. As disciplinas da
Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos de Disciplinas
Semestrais ofertados concomitantemente.
45
46
6.4 Educação de Jovens e Adultos
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont ao ofertar o ensino de Educação
de Jovem e Adulto tem como objetivo desenvolver processos de formação humana e
de conceitos científicos, articulados a contextos sócio-históricos, a fim de reverter a
exclusão e garantir aos jovens, adultos e idosos o acesso, a permanência e o
sucesso no início ou no retorno desses sujeitos à escolarização básica como direito
fundamental.
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades a oferta de
escolarização de jovem, adulto e idoso que buscam dar continuidade a seus estudos
no ensino fundamental ou médio, assegurando-lhes dar oportunidades apropriadas,
consideradas suas características, interesses e condições de vida e de trabalho,
mediante ações didáticas pedagógicas coletivas e/ou individuais.
O Ensino para Jovens e Adultos tem como finalidades:
− Garantir o acesso e permanência do cidadão trabalhador no sistema
educacional, do qual foi afastado devido à rigidez da atual estrutura
vigente.
− Redimensionar, na escola, o atendimento aos jovens e adultos,
encontrando modos que, sem renunciar a sua função primeira de
preservação, transmissão e construção do conhecimento, possam
efetivamente ir ao encontro dos limites impostos pelas condições
concretas de vida da população trabalhadora.
− Promover maior flexibilidade na metodologia, na organização curricular e
na duração dos programas de atendimento educacional, tendo em vista as
características culturais, sociais e econômicas do grupo atendido.
− Possibilitar uma prática educativa libertadora que permita ao aluno
trabalhador transcender o seu cotidiano a partir do conhecimento de novas
técnicas e tecnologias, propiciando-lhe o desenvolvimento pleno das
competências fundamentais para a participação no mundo do trabalho
46
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formal e informal, atual e futuro, bem como a inserção e valorização
pessoal através do conhecimento adquirido na escolarização.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo
a viabilizar processos pedagógicos, tais como:
− pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
− desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
− registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,
ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e
socialização dos conhecimentos;
− vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos,
bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.
A proposta pedagógica desenvolvida para a Educação de Jovens e Adultos,
então, visa a construção da cidadania e da autonomia moral e intelectual, tendo
como princípios norteadores:
− Leitura da realidade: considera os sujeitos com suas histórias e vivências,
respeitando os diferentes conhecimentos dos/as alunos/as,
proporcionando experiências educativas que resgatem o prazer e a busca
pelo conhecimento;
− Resgate de valores e da identidade: construção de sujeitos históricos,
competentes, críticos, éticos e participativos capazes de transformarem a
realidade social e política numa relação de respeito consigo mesmo, com
o outro e com a natureza;
47
48
− Construção do conhecimento e participação coletiva: está fundamentada a
partir do que o sujeito já conhece, do que está disponível na cultura, sendo
marcada pela relação dos sujeitos, valorizando o contexto do erro e da
dúvida, no qual o desafio do professor é ser articulador para que o
processo da construção do conhecimento se efetive, tendo em vista uma
relação dialógica.
−
6.5 Formações Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, doravante denominado apenas de Formação Docente,
defende a formação integrada como forma de superar a divisão social do trabalho,
sendo que este é fruto da relação entre homem e natureza, e, das relações
sociais mais amplas. Essas forças sociais se materializam em instituições,
grupos, formas de pensar e interpretar o mundo, que é a base sobre a qual se
criam os instrumentos de apreensão dos fenômenos naturais e sociais, criando
possibilidades de reprodução e de transformação social. Vendo o pensar,
planejar e agir como partes indissociáveis do processo educacional, inibimos a
fragmentação do trabalho, estimulada pelo capitalismo.
A superação do conceito de educação profissional como preparação para o
trabalho em seu aspecto operacional e simplificado é fundamental, pois implica
que a formação dos docentes tem o sentido no trabalho e o significado na história
para além do imediatismo e das necessidades mais prementes. A formação
integrada objetiva o desenvolvimento humano e a garantia do direito a uma
formação completa para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão
pertencente a um país e a sua sociedade política. Podendo também responder as
necessidades do mundo do trabalho, porém conscientizando para a importância
da ciência e da tecnologia como forças produtivas e geradoras de valores.
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Essa formação tem no conhecimento a base das atividades desenvolvidas
em nossa escola. Tratar este saber de forma a problematizá-lo, discutir sua
utilização, sua constituição, é a maneira mais eficaz de fazer com que nossos
alunos desenvolvam-se integralmente. Nessa perspectiva, a práxis pedagógica,
alicerçada no trabalho como princípio educativo e no processo permanente de
ação-reflexão-ação, buscará o aperfeiçoamento pedagógico, tendo como
indicador o ensino/aprendizagem na sala de aula. Ao focar a práxis pedagógica
para o aprimoramento da formação para o trabalho, estamos buscando na
pesquisa e na atividade prática, subsídios para desenvolver uma ação
pedagógica condizente com as necessidades e exigências educacionais
colocados por seus contextos específicos que o tempo e a história que
construímos nos impõem diariamente. Com tal compreensão e prática estaremos
definindo objetivos, metas, metodologia de ação e formas de avaliação do
trabalho na escola, desvelando seus determinantes políticos e ideológicos,
atribuindo às nossas ações educativas possibilidades de intervenção social.
O Curso de Formação de Docentes, dentro das práticas pedagógicas
possibilitará condições a seus educandos, de enfrentamento dos novos desafios
inerentes a sua formação e característicos de cada região ou momento histórico,
com competência e eficácia, descobrindo a importância do trabalho do educador no
desenvolvimento do aluno, da família, da comunidade, enfim da humanidade. Além
de preparar o educador, com o mesmo esmero buscamos contribuir na formação do
sujeito, consciente, ativo e transformador.
As práticas pedagógicas se constituem no trabalho sobre o eixo articulador
dos saberes fragmentados nas disciplinas. São, portanto, o mecanismo que
garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização
entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área
de conhecimento específico.
Atendendo a legislação vigente (Resolução 02/99 da CEB/CNE e Deliberação
010/99 do CEE), a Prática de formação possui a carga horária de 800 horas, onde
integra o curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como
componente indispensável, sendo um trabalho coletivo, portanto, todos os
professores responsáveis pela formação do educador devem participar, em 49
50
diferentes níveis, da formação teórico - prática do seu aluno. Na disciplina de Prática
de Formação é que acontecem as reuniões para organização e discussão de
encaminhamentos de atividades, elaboração de roteiros de observação e
investigação, resultados das visitas, verificação dos relatórios elaborados pelos
alunos, realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos, produção de
pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de infância, de
família e de educação em confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias
e até mesmo entre os docentes do curso que realizam.
A carga horária da Prática de Formação deverá ser cumprida no contra-turno
em que o curso estiver sendo realizado e nos espaços e atividades definidos pelo
projeto da escola, de acordo com as temáticas de cada ano/série. A possibilidade de
dispensa de carga horária da Prática para os alunos que comprovadamente
estiverem atuando como docentes, deverá seguir as seguintes ressalvas:
1- Não poderá ultrapassar 25% da carga horária total do curso, não sendo a
escola obrigada a dispensar o total de 25% da carga horária.
2 - Deverá caracterizar exclusivamente dispensa de carga horária mas não da
realização de atividades a serem solicitadas, de caráter diferenciado ou não das
atividades a serem realizadas pelos demais alunos no mesmo período.
3 – O aluno só poderá ser dispensado da carga horária direcionada à
realização das atividades diretamente relacionadas ao nível de ensino ou atividades
de atuação docente desenvolvidas pelo aluno na sua prática profissional. No plano
da Prática de Formação deverá apresentar um cronograma de distribuição da carga
horária para cada ano/série.
Este curso tem o compromisso pedagógico de formar professores que
assumam o seu papel de intelectuais orgânicos, transformadores da educação e da
sociedade, associando ação-reflexão à sua prática pedagógica.
6.7 Cultura Afro Brasileira e Indígena
50
51
Atendendo o disposto na Lei nº 11.645 de março de 2008 da Presidência da
República alterando o disposto na Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996,
estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro
Brasileira e Indígena”. O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino
Fundamental, Médio e Normal aborda as temáticas nos conteúdos das diferentes
disciplinas da Base Nacional Comum e disciplinas da Parte Específica da Matriz
Curricular de forma interdisciplinar. A disciplina de Arte no Ensino Médio tem um
enfoque nas relações de arte e sociedade, privilegiando arte e ideologia, arte e
conhecimento e arte e trabalho criador. Nesta perspectiva, trabalhar com o tema afro
e indígena é fundamental para mostrar aos alunos o processo artístico, como a arte
é disseminada, o folclore e a indústria cultural, ou seja, a arte como mercadoria. O
conhecimento é trabalhado inserido em cada obra, principalmente arte brasileira,
onde o negro e o índio estão presentes, em imagens, textos e músicas, privilegiando
como resultado da aprendizagem, o trabalho criador, quando o aluno coloca a sua
visão de mundo, evidenciando o conhecimento.
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A disciplina de Educação Física aborda este tema através dos conteúdos
estruturantes de dança e lutas.
Na dança trabalha-se o resgate histórico com danças afro, em vídeos e DVDs,
danças circulares com ritmos afro e indígenas, vivência das danças circulares com
criação coreográfica nos ritmos afro e indígenas.
No conteúdo lutas (afro brasileiras capoeira) trabalha-se o resgate histórico;
enquanto jogo, luta, dança e esporte, instrumentos utilizados, a música, os
movimentos básicos e a Roda da Capoeira, através de vídeos. Vivência na prática
dos movimentos básicos com auxílio de Estagiários do Curso de Educação Física.
Nas disciplinas específicas do Curso de Formação de Docentes os professores
propõem estudos de textos, seminários, filmes, jogos pedagógicos relacionados ao
tema “Cultura Afro e Indígena”. Também é estudada a Lei nº 11.645 de março de
2008 levando o aluno a conhecer e refletir sobre a mesma. Também se faz
observações da cultura que vivenciamos hoje e que influencia a dos negros e índios.
Dentro da disciplina de Estágio Supervisionado há um enfoque especial a este
conteúdo onde as Diversidades Culturais e Educacionais são desenvolvidos neste
contexto, são feitas visitas a Escolas Indígenas observando-se a forma de educação
desse grupo, como também sua cultura.
A Temática da História e Cultura Afro Brasileira e Africana é culminada
com apresentações dos conteúdos abordados em novembro de cada ano letivo, com
projetos de pinturas, esculturas e danças.
7 Desafios Contemporâneos e Diversidades Educacionais
Numa sociedade plural e democrática, a inclusão escolar representa um
amadurecimento da política educacional. Trazer a diversidade humana que está na
sociedade para dentro do espaço escolar significa democratizar esse espaço,
tornando-o mais humanizado e representativo dos diferentes segmentos que
compõem o heterogêneo social.
A ação mundial em prol a educação inclusiva, é uma ação política,
cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos
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estarem juntos, aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação.
Estudos revelam a necessidade emergente em aplicação de práticas que possam
evitar rupturas no meio escolar, em virtude da situação vexatória e discriminatória,
isso tem implicado em reformas psíquicas, pedagógicas e físicas, para que todos
tenham suas necessidades especiais atendidas.
Trabalhar com tais temas diversos dentro da escola, não somente é seguir
normas, mas atender uma demanda de respeito e hierarquia, oportunizando a
igualdade e permanência do educando num ambiente escolar digno e de qualidade.
Nosso colégio, em sua ampla gama de diversidades culturais, sexuais, étnico-racial,
faixa etária entre outros, trabalha pedagogicamente para a superação do
preconceito e da discriminação através do diálogo, da reflexão, buscando resgatar
fatos históricos e contemporâneos, interlocutando-os, explicando-os, diante nossa
realidade social, seja violenta, ou de relações políticas e públicas.
Partindo do pressuposto contemporâneo e suas necessidades
emergentes, temos buscado a Educação Ambiental, dentro da Agenda 21, onde tem
definindo um plano de ação de compromissos assumidos por 179 países, com o
objetivo de elaborar um novo modelo de desenvolvimento para que se alcance
melhor qualidade de vida. Considerando a importância da temática ambiental, no
tempo e no espaço, e a visão integrada do mundo, entende-se por educação
ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais,conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
sustentabilidade.
O colégio Estadual Alberto Santos Dumont, tem buscado um trabalho de
parceria e respeito em nossa comunidade, principalmente no que se diz respeito à
violência e o uso indiscriminado de drogas lícita e ilícita, visto que é um processo um
tanto complexo e desafiador que requer uma abordagem fundamentada
teoricamente por conhecimentos científicos e também num reconhecimento da
clientela, bem como num trabalho expectativas e acompanhamento familiar. Um dos
principais desafios é o de repensar os discursos e as práticas pedagógicas de
prevenção de caráter crítico, articulando aos conteúdos das diferentes disciplinas da
educação básica.
53
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8 Marco Operacional
8 1 Plano de Ação 2012
8.1.2 Com relação ao trabalho do professor a Equipe pedagógica objetiva:
Participar do processo de elaboração do planejamento escolar anual, bem
como das elaborações de projetos extraclasse;
Auxiliar o educador sempre que possível, na escolha de materiais
necessários para o melhor andamento das aulas ou em qualquer atividade onde o
professor solicite recursos que a escola não dispõe no momento;
Planejar palestras que contribuam com os conteúdos que o professor vem
trabalhando em sala se aula;
Coordenar reuniões pedagógicas, informando os professores de suas
obrigações e direitos na escola;
Propiciar conselhos de classe diferenciados onde o educador juntamente
com a Equipe pedagógica possam traçar estratégias de recuperação de notas e
rendimento do aluno;
Condições: As estratégias acontecerão de acordo com as possibilidades
físicas e financeira da escola.
Realizar discussões junto com responsáveis pela biblioteca e laboratório de
informática para elaboração de normas para uso desses espaços. Divulgar as
normas e colocá-las em cartazes na biblioteca e laboratório.
− atender convite ou convocação aos sábados, ou contra-turno, para
estudo, reestruturação e re-elaboração do Projeto Político Pedagógico
e socialização dos resultados;
− elaborar um projeto de leitura envolvendo toda a escola com
participação de todas as áreas do conhecimento.
−
8.1.3 Com relação ao trabalho com o aluno, a coordenação pedagógica
54
55
objetiva:
Participar na composição, caracterização e acompanhamento de turmas e
grupos;
Participar do processo de avaliação e recuperação do aluno;
Colaborar na analise dos indicadores de aproveitamento escolar, evasão e
repetência;
Desenvolver uma ação integrada com o corpo docente e a Equipe
pedagógica, visando a melhoria do rendimento escolar, por meio da aquisição de
bons hábitos de estudo;
Assistir ao aluno na analise de seu desempenho escolar e no
desenvolvimento de atitudes responsáveis em relação ao estudo;
Participar no processo de integração escola-família-comunidade;
Instrumentalizar o aluno para a organização eficiente do trabalho escolar,
tornando a aprendizagem mais eficaz;
Desenvolver a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do
cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade e
a cultura em que vive o aluno.
Despertar no educando a consciência da liberdade, o respeito pelas
diferenças individuais, o sentimento de responsabilidade e confiança nos meios
pacíficos para o encaminhamento e solução dos problemas.
Promover junto aos alunos a conservação do patrimônio escolar e a
organização da sala de aula.
Desenvolver atividades junto aos alunos para conscientizá-los da
necessidade dos estudos; da realização das tarefas; da assiduidade, tanto nas aulas
como na entrega de tarefas.
8.1.4 .Com relação ao trabalho com a família, a coordenação pedagógica
objetiva:
Colaborar com a família no desenvolvimento e educação do aluno;
Contribuir para o processo de integração escola-família-comunidade,
atuando como elemento de ligação e comunicação entre todos; 55
56
Desenvolver atitudes favoráveis à efetiva participação dos pais na tarefa
educativa;
Identificar possibilidades e disponibilidades de colaboração por parte dos
pais, em relação à escola;
Orientar os pais para que tenham atitudes corretas em relação ao estudo
dos filhos;
Identificar possíveis influências do ambiente familiar que podem prejudicar o
desempenho do aluno na escola e atuar sobre elas;
Propiciar encontros entre pais e professores, através de reuniões, palestras
ou confraternizações.
8.1.5 Com relação ao trabalho do professor a coordenação pedagógica
objetiva:
- Participar do processo de elaboração da proposta curricular anual, bem
como das elaborações de projetos extraclasse;
- Auxiliar o educador sempre que possível, na escolha de materiais
necessários para o melhor andamento das aulas ou em qualquer atividade onde o
professor solicite recursos que a escola não dispõe no momento;
- Planejar palestras que contribuam com os conteúdos que o professor vem
trabalhando em sala se aula;
- Coordenar reuniões pedagógicas, informando os professores de suas
obrigações e direitos na escola;
- Propiciar conselhos de classe diferenciados onde o educador juntamente
com a Equipe pedagógica possam traçar estratégias de recuperação de notas e
rendimento do aluno;
- Resgatar e manter ética profissional, tanto no ambiente escolar como fora
dele.
- Implantar um sistema único para registro das avaliações no Livro Registro
de Classe para facilitar e esclarecer melhor as avaliações realizadas.
56
57
Secretaria: sistematizar uma ficha para informar alunos remanejados e
transferidos para deixar na sala dos professores.
Acreditamos que, pelo grande número de alunos que o colégio possui, ser
necessário aumentar o efetivo de profissionais qualificados para nos apoiar, tanto na
biblioteca como no laboratório de informática , de acordo com a legislação vigente.
Pedimos também, que os regulamentos de uso desses espaços sejam amplamente
divulgados entre todos os seus usuários, inclusive com cartazes fixados em locais
de fácil acesso.
8.2 CELEM
A arte de comunicar é fascinante, uma pessoa ter a possibilidade de
representar, organizar e transmitir seus pensamentos, tanto em seu idioma como em
outros, o leva a interagir e a ser um participante ativo na sociedade. Neste contexto,
o aprendizado de uma ou mais línguas se tornou uma necessidade que tem
motivado várias pessoas a aprenderem um novo idioma.
Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das
tecnologias, o ensino de LEM deve contribuir para formar alunos críticos e
transformadores, que saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo
em situações de comunicação.
Neste sentido, o principal objetivo do colégio Estadual Alberto Santos Dumont
de ofertar o ensino de Língua Espanhol no CELEM, é oportunizar aos alunos o
acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a fim de que percebam que
há várias formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras e
sejam capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos
quais os alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, a escola estará
promovendo um trabalho inclusivo.
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58
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado
do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade..
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont oferece o Ensino da Língua
Espanhola no seu centro de ensino nos três turnos. Em 2011 iniciou-se uma turma
de aprimoramento aos alunos que já haviam concluído o curso
8.4 Salas de Apoio à Aprendizagem
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o
Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6º ano
do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contra
turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de
trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura,
escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e
elementares.
A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do
Paraná vêm promovendo ações e eventos de capacitação aos professores que
atuam nessa modalidade de ensino, bem como aos diretores e às equipes
pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são os objetivos das
Salas de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os
encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas
6ª séries com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades
diferenciadas e significativas oferecidas no contra turno – superar essas dificuldades
e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e
melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
Paralelamente a isso, há uma avaliação permanente do Programa, por parte
do Departamento de Educação Básica, dos Núcleos Regionais de Educação e de
todo o coletivo escolar, objetivando seu melhor funcionamento e eficiência. Devido a
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essa avaliação, o Programa passou por mudanças em sua regulamentação, que
promoveram o aumento do número de aberturas automáticas de demandas e a
diminuição do número de alunos por Sala de Apoio, possibilitando assim um maior e
melhor atendimento aos alunos.
Para que os alunos sejam encaminhados para a sala de apoio é repassado
para o professor regente uma ficha de acompanhamento onde este registra as
defasagens que seus alunos apresentam. Depois disso a equipe pedagógica
encaminha para os pais desses alunos um convite para uma reunião na qual é
esclarecido, aos pais, como funciona o programa e qual é o horário que os alunos
serão recebidos, em contra turno, para estudo com vista a sanar as defasagens
apresentadas.
Assim que o aluno recupera o conteúdo defasado fica liberado do contra turno
e um relatório é repassado para o professor regente para que este fique ciente dos
conteúdos trabalhados e superados.
8.5 Sala Multifuncional
A Sala Multifuncional é um Serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica, que suplementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns da Educação Básica. Esse atendimento vem ao encontro das necessidades
do ensino regular, visando facilitar o processo de ensino aprendizagem do portador
de necessidades especiais, atendimento subsidiado por uma metodologia específica
para a apropriação do conhecimento, integrando ao seu contexto social.
O atendimento possui caráter transitório, e é específico aos alunos
regularmente matriculados no ensino fundamental e Médio. Exige, portanto, a
obrigatoriedade de matrícula na classe comum do ensino regular.
O atendimento na Sala Multifuncional dar-se-a na própria escola de ensino
regular. São atendidos no programa de apoio especializado em sala de recurso
alunos de 6º ano ao 9º ano e ensino médio, que apresentam necessidades
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educativas especiais: alunos egressos da educação especial ou de sala de recurso
de 1ª a 4ª séries/1º ao 5º ano, e ainda aqueles que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso significativo, distúrbio de aprendizagem e os que
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo
de aprendizagem na classe comum.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala Multifuncional, constitui um
conjunto de procedimentos específicos, que tem por objetivo enriquecer a
aprendizagem, oportunizando intervenção nas áreas das habilidades e interesses
dos alunos.
O trabalho desenvolvido na Sala multifuncional oportuniza o desenvolvimento
nos relacionamentos intra e interpessoais, priorizando o autoconhecimento e a
socialização das pesquisas.
Como não temos superdotados diagnosticados o trabalho realizado na sala
multifuncional será complementar o atendimento educacional realizado em classes
comuns da educação básica, utilizando equipamentos e recursos pedagógicos
diversificados, adequados as necessidades educacionais especiais dos alunos,
serão utilizados também diversas estratégias na estruturação das intenções
educacionais para que os alunos possam se apropriar dos conhecimentos.
O cronograma de atendimento é elaborado pelos professores da Sala
Multifuncional junto com a equipe pedagógica, de acordo com a necessidade de
cada aluno, e é reorganizado sempre que necessário, com vistas a suplementação
curricular. O aluno irá receber atendimento de duas a três vezes por semana (dando
preferência aos alunos de 5ª e 6ª séries (6º e 7º anos) não ultrapassando duas horas
diárias). O mesmo será atendido por intermédio de cronograma preestabelecido,
podendo o aluno ser atendido individualmente ou em grupo organizados por faixa
etária e conforme as necessidades pedagógicas semelhantes.
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Alunos da sala de recursos multifuncionais são alunos regularmente
matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e ensino médio
que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala Multifuncional, constitui um
conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivo, motor, sócio afetivo emocional, necessários para apropriação e produção
de conhecimentos.
O professor da Sala Multifuncional elabora o planejamento pedagógico
individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a
atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou
relatório semestral.
O planejamento pedagógico é organizado e, sempre que necessário
reorganizado, de acordo com: os interesses, necessidades e dificuldades
específicas de cada aluno; as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-
afetivo emocional); os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais,
principalmente Língua Portuguesa e Matemática.
Os objetivos do atendimento oferecido pela Sala Multifuncional são: integrar a
pessoa portadora de necessidades educativas especiais, visando garantir seu direito
como cidadão em nossa sociedade, sendo necessário o suporte da educação
especial que é oferecido pela sala Multifuncional; proporcionar situações adequadas
ao desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem da rede regular de
ensino, de modo a possibilitar sua integração autônoma no meio em que vive;
trabalhar as necessidades específicas inerentes à própria deficiência que por
ventura possam surgir no processo de ensino-aprendizagem, através de técnicas e
recursos especiais; orientar a comunidade, escola, família e profissionais envolvidos
na educação dos portadores de necessidades educativas especiais quanto ao seu
processo de desenvolvimento e ensino-aprendizagem; proporcionar condições para
que o aluno desenvolva de forma ampla e plena seu equilíbrio, seu ritmo, sua
coordenação motora, seu esquema corporal, possibilitando assim a descoberta de si
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62
mesmo enquanto ser dotado de potencialidades; proporcionar situações que
favoreçam o desenvolvimento da autoestima, trabalhando as relações interpessoais
para aperfeiçoar suas possibilidades de conviver em grupo.
8.6 Linhas de ação e reorganização do trabalho pedagógico escolar na
perspectiva pedagógica, administrativa e político-social
O Conselho Escolar como parte integrante da gestão democrática será
consultado em todas as ações a serem analisadas e executadas.
O conselho de classe será realizado conforme programação em calendário
escolar e colegiado será convocado a participar e será ouvido para possíveis
sugestões para que o conselho seja um momento de decisões que visem a melhoria
do processo ensino-aprendizagem.
A APMF, bem como o Grêmio Estudantil, como associações atuantes em
nosso estabelecimento de ensino serão sempre ouvidas e convocadas para estudo,
análise de impasses e trabalho junto a comunidade escolar.
A avaliação, no estabelecimento, será contínua, cumulativa e diagnóstica. Os
instrumentos de avaliação serão diversificados, a fim de permitir a exploração das
possibilidades dos conteúdos dos alunos. Neles estão incluídos: apreciação crítica
dos textos, desenvolvimento de questões por escrito (individual e coletivas),
produção e apresentação de trabalhos em grupo. Os momentos específicos de
avaliação serão chamados de atividades, pois se espera que os mesmos reflitam a
participação e seu envolvimento individual e coletivo. Cada área do conhecimento
será responsável de especificar em seu Plano Curricular e os professores em seus
Planos de Trabalho os critérios e instrumentos.
Em 2011, após reunião pedagógica, fica resolvido que ficará na sala dos
professores, em uma pasta própria, uma ficha que, semanalmente deverá ser
preenchida pelo professor que observar e registrar a ausência de um aluno, sem
prévio aviso dos pais ou responsáveis. A equipe pedagógica fica responsável de
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verificar os casos de alunos faltosos, entrar em contato com família, e preencher a
ficha FICA, e se não resolvido o caso enviá-la ao Conselho Tutelar.
Tendo como problemas frequentes a indisciplina em sala de aula, a violência,
o enfrentamento às drogas a equipe pedagógica fica responsável de buscar
profissionais para trabalhar esses temas com os alunos durante o ano; sempre que
houver necessidade convocar a família para conversas e apoio, envolvendo-os nas
decisões a serem tomadas diante de qualquer problema surgido no ambiente
escolar.
A equipe multidisciplinar do colégio realiza no estabelecimento ações de
conscientização quanto ao respeito às diversidades; campanhas de orientação sobre
a gravidez na adolescência; semana na consciência negra, bem como os Desafios
Educacionais Contemporâneos.
Anualmente o colégio participa das atividades alusivas a Semana da Pátria
desenvolvidas pela Prefeitura Municipal; participa ainda da Mini Olimpíada Municipal
inscrevendo-se como equipe atuando em todas as modalidades esportivas,
envolvendo pais e profissionais na Equipe Colégio Santos Dumont.
Contemplando a Lei nº 9795/99 os professores de Ciência trabalharão os
temas da Agenda 21, Conferência do Meio Ambiente propondo projetos dinâmicos
que envolvam toda a comunidade escolar.
Para não ficarmos presos, contemplando a cultura afro brasileira, indígena e a
história do Paraná apenas em eventos comemorativos ou datas cívicas, procuramos
e buscamos salientar nossa história incluindo-a num contexto abrangente, através
da quebra de paradigmas sobre a reflexão de documentos históricos que propiciem
a crítica, a criatividade e a ética na construção de alunos tolerantes e que respeitem
culturas diferentes com empatia e sensibilidade.
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A sala de apoio aprendizagem estendida a partir de 2011 para 5ªs e 8ªs
séries/6° ao 9° anos que será realizada de acordo com as orientações pedagógicas
de Língua Portuguesa e Matemática para sanar as dificuldades apresentadas pelos
alunos regularmente matriculados. Os professores regentes farão uma sondagem
com os alunos para reconhecer as dificuldades e então encaminhá-los para a sala
de apoio à aprendizagem.
8.7 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Estágio é visto como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas ás exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento, cognitivo, pessoal e social do educando,
de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
As instituições de Ensino da Rede Estadual, obrigatoriamente, deverão prever
estágio não-obrigatório, conforme Instrução no 006/2009-SUED/SEED e Lei nº
11788/2008, que dispões sobre o estágio de estudantes; Deliberação no 02/2009-
Conselho Estadual de Educação.
O Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental e
Médio, de acordo com suas orientações e legislações abaixo relacionadas
contempla em sua ação educativa o convênio para estágio não obrigatório para
discentes regularmente matriculados mediante Termo de compromisso e Termo de
convênio que será acompanhado por professor orientador designado pelo
estabelecimento de ensino.
- Lei nº 9.394/1996 que trata das diretrizes e Bases da Educação Nacional;
- Lei nº 11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes;
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- Lei nº 8.069/1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do adolescente,
em especial os artigos 63, 67, 68 e 69;
- A Deliberação nº 02/2009 do Conselho Estadual da Educação;
- e a necessidade de explicitar as normas para a organização de estágio de
alunos que estejam freqüentando o ensino em instituições de Educação de Ensino
Médio, dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade de educação de
Jovens e adultos.
O Colégio Estadual Alberto santos Dumont, oferece os cursos de: Educação
Fundamental séries finais, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos
( Fundamental e Médio), Formação de Docentes ( extensão do Colégio Estadual
Amâncio Moro de Corbélia).
Estágio é visto como um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando,
de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
Uma das finalidades do Ensino Médio constitui-se na “preparação para o
trabalho”, definidas na LDB como princípio humano, cidadão. Diante dessa
perspectiva o estágio não obrigatório assumido como parte integrante deste Projeto
Político Pedagógico, busca a articulação do processo produtivo a atividade
educativa.
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a
prevalecer sobre o aspecto produtivo.
Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o ensino nas instituições
de Educação Profissional, de Ensino Médio, inclusive na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, de Educação Especial, exclusivamente na
modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos. Para o estágio não-
obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.
Ao ser inserido neste PPP o estágio não obrigatório não se contrapõe a
concepção de escola pública emancipatória, antes vai além da formação articulada
as necessidades do mercado de trabalho, contemplando a formação humana pelo
trabalho partindo da prática cultural. Romper com a dicotomia do mercado, assumida
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na sociedade excludente, implica segundo Garcia (2009) um compromisso de
construir uma articulação e integração orgânica entre trabalho como princípio
educativo a ciência e tecnologia como síntese de toda produção humana com seu
meio e a cultura como síntese da formação geral específica por meio de diferentes
formas de criação existentes na sociedade.
Assim o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho
produtivo, conforme lei nº 11788/2008 vem ao encontro desse projeto social.
Ao não se contrapor a concepção de escola pública o estágio previsto neste
PPP é ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades
devem estar adequadas as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento
cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto
produtivo, tendo como referencia seu papel a partir das relações de trabalho diante
da contraditória sociedade atual. O desenvolvimento do estágio está previsto e
descrito no Plano de Estágio desta instituição.
O estágio não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da
demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, acrescida
à carga-horária regular e obrigatória. O estágio não-obrigatório, concebido como
procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional, é
atividade pedagógica de competência da instituição de ensino e será
planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para
a formação profissional dos estudantes, com os previstos no Projeto Político-
Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.
8.8 Formação Continuada
A formação continuada é uma necessidade para todos os profissionais ligados
a educação, para responder as necessidades postas pela sociedade. Nesse
processo insere-se o meio educacional, campo de trabalho do profissional da
educação. Este, por sua vez desempenha função significativa na construção do
saber, pois na interação professor-aluno, busca-se construir na formação do sujeito
consciente, crítico, responsável e participativo. Sendo assim o educador deve estar
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em constante aperfeiçoamento pessoal e profissional, para que no desenvolver de
sua pratica pedagógica, responda as reais necessidades de seus alunos,
proporcionando-lhes suporte teórico.
Neste contexto a escola pode e deve constituir-se em um importante
instrumento de transformação, propiciando espaços que promovam a unidade do
conhecimento, em que educandos e educadores vão sendo despertados para uma
consciência critica e dinâmica, permitindo a cada um assumir tarefas num nível cada
vez mais profundo.
Para isso é necessário revisão e estudo das praticas pedagógicas bem como
a troca de experiências e a busca constante de alternativas de intervenções para
melhor compreender e desenvolver o trabalho pedagógico dentro do contexto
escolar.
Portanto a intervenção pedagógica deve partir da realidade vivencial dos
alunos, onde se inserem: as experiências vividas não se desconsideram o que o
educando pensa e a sua visão de mundo, porem destaca-se que o conhecimento
empírico e espontâneo deve ser o ponto de partida para o trabalho pedagógico . é
de responsabilidade da escola não permitir que o aluno permaneça no mesmo nível
de quando iniciou o processo de aprendizagem, pois sua pratica social precisa ser
compreendida e reelaborada pela via do conhecimento do real.
É necessário para assegurar que houve realmente, essa passagem do nível
inicial que o educador trabalhe como mediador, enquanto detentor dos fundamentos
do conhecimento cientifico, desenvolvendo procedimentos adequados para viabilizar
a apropriação desse conhecimento pelos alunos. Com esta concepção o educador
torna-se criador de situações experimentais possibilitando a seus alunos levantar
hipóteses e consequentemente produzirem conhecimento.
Portanto, há necessidade de refletir sobre a formação inicial da grande
maioria dos profissionais da educação a qual teve como base a racionalidade
técnica, isto é, o professor simplesmente repassando conteúdos, solucionando
problemas através de teorias, não relacionando o conteúdo com a prática. Porém,
para atender as necessidades atuais, de nossa escola os profissionais farão uso da
racionalidade pratica, da reflexão, ampliando as possibilidades para a construção de
conhecimento, relacionando teoria e pratica, não aplicando apenas teorias, e sim
formas de ação.
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Dessa forma, destaca-se a formação inicial, como principal caminho para
aquisição de suporte teórico no processo de desenvolvimento: no campo profissional
e pessoal do educador. Porém tem-se consciência de que esse caminho é longo e
contínuo, entendendo que o ser humano não está pronto e acabado, mas que esta
em constante mudança.
Por isso todos os professores que atuam no Colégio Estadual Alberto Santos
Dumont, além da formação na área especifica de atuação estão em continua
formação através das capacitações ofertadas pela SEED, como semanas
pedagógicas, PDE ( Programa de desenvolvimento educacional ), GTRs ( Grupo de
trabalho em Rede ) e outros.
Os agentes educacionais I E II também estão constantemente se
aperfeiçoando através das semanas pedagógicas, PROFUNCIONÁRIO (Curso
Técnico de Formação para aos Funcionários da Educação ) e outros cursos também
ofertados pela SEED.
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10 Referências
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Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.
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2005. Brasília.
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_______, Ministério de Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Básica. Resolução nº 1 de 03 fevereiro de 2005. Atualiza as
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e de Vygotsky.Curitiba: Edição do Autor, 2007
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
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Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio do
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Vygotsky, L. S. A formação social da mente . São Paulo: Martins Fontes, 1984
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Rosa, Potro Alegre: Artmed, 2000.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola:
uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995.
REGO 1995
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