projeto nosso são francisco 2014
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Projeto de Expedição para mapeamento e reconhecimento das condições do curso do Rio São Francisco - de Minas Gerais até AlagoasTRANSCRIPT
Rua Francisco Araujo Ferreira - nº 375 - Alto do Córrego – 38600 000 - Paracatu- MG
Fone/fax – 38 3672 1775 – [email protected]
www.movimentoverdedeparacatu.blogspot.com
CNPJ – 20.216.149/0001-10
Projeto Expedição Nosso São Francisco – 2014
Expedição de mapeamento e reconhecimento das
condições do curso d’água
Compromisso com a vida de nossas águas
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Projeto
Apresentação:
O Rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul. Conforme estudos, sua nascente real e geográfica está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais. Na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, encontra-se a aproximadamente 1.200 metros de altitude a chamada nascente histórica, a qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km². Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.1 Seu nome indígena é Opará e também é carinhosamente chamado Velho Chico.
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas(AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
O Rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidrelétricas.
As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.
A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.
Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
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Objetivo:
Entre 1º e 30/05 de 2014, uma equipe formada de pesquisadores, ativistas ambientais e profissionais irá analisar, levantar dados, fazer constatações e divulgar a situação atual da calha principal da bacia do Rio São Francisco, partindo do município de Três Marias – Minas Gerais, indo até sua foz em Piaçabuçu - Alagoas que refletirá com exatidão a realidade de todo o caudal, além de mobilizar as esferas científicas e políticas ao longo do percurso, e estimular a participação do poder público municipal, estadual e federal no aprofundamento das questões relacionadas à bacia.
Esses aventureiros com espírito ideológico em defesa da natureza enfrentarão este desafio para ser mais um grito de alerta quanto aos problemas ambientais no planeta, em específico, ao risco de desequilíbrio ambiental provocado pelo desmatamento e má conservação e outros adventos prejudiciais à vida na calha do Rio São Francisco, considerado o rio de integração nacional.
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Organização:
O projeto terá como executor o Movimento Verde de Paracatu, apoiado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu, AGB Peixe Vivo, IGAM, CBHSF e Revista Ecológico.
A Coordenação geral dos trabalhos ficará a cargo de Antônio Eustáquio Vieira – Tonhão.
Percurso da expedição:
*Saída no dia 01/05/2014 de embarcadouro em Três Marias - MG
*Chegada em 30/05/2014 ou 03/06/2014 em Piaçabuçu - AL
*Retorno previsto às bases no dia 04/05/2014
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*Pousos projetados em:
Minas Gerais
1. Três Marias - Saída
2. Buritizeiro
3. Pirapora
4. Ibiaí
5. São Romão
6. São Francisco
7. Januária
8. Itacarambi
9. Matias Cardoso
10. Manga
Bahia
1. Malhada
2. Carinhanha
3. Serra do Ramalho
4. Bom Jesus da Lapa
5. Paratinga
6. Sítio do Mato
7. Ibotirama
8. Muquém do São Francisco
9. Morpará
10. Barra
11. Xique-xique
12. Casa Nova
13. Pilão Arcado
14. Santo Sé
15. Remanso
16. Sobradinho
17. Juazeiro
18. Curaçá
19. Abaré
20. Rodelas
21. Glória
22. Paulo Afonso
Pernambuco
1. Petrolina
2. Santa Maria da Boa Vista
3. Orocó
4. Cabrobó
5. Belém do São Francisco
6. Petrolândia
Sergipe
1. Canindé
2. Gararu
3. Amparo
4. Propriá
5. Santana do São Francisco
6. Neópolis
7. Ilha das Flores
8. Brejo Grande
Alagoas
1. Piranhas
2. Pão de Açúcar
3. Belo Monte
4. Traipu
5. São Brás
6. Colégio
7. Penedo
8. Piaçabuçu - Chegada
TOTAL DE CIDADES RIBEIRINHAS: 57
Equipe:
*06 embarcados – 01 membro do CBHSF - Baixo São Francisco; 01 enfermeiro, 01 Biólogo (membro do CBHSF)- Coordenador do evento; 02 piloteiros, 01Fotógrafo/cinegrafista.
*02 apoiadores por terra
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**foto ilustrativa
Logística:
O MOVER irá buscar patrocínio para o custeio do deslocamento de equipamentos, barcos, custo de pessoal, acomodação, alimentação, suprimentos e serviços junto ao poder público, entidades e empresas públicas e particulares.
A equipe de apoio na base Paracatu fará todos os contatos necessários antecipadamente com as prefeituras do trajeto da expedição, colaboradores e apoiadores para organizar o evento, preparando todos os itens necessários para a boa execução da aventura. O acompanhamento das atividades será feito de forma ininterrupta. Da mesma forma, um grupo acompanhará o trajeto por terra para fornecer apoio logístico à expedição.
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Orçamento:
Contrapartida:
A título de contrapartida, as marcas serão exibidas em:
*Entrevistas ao Momento Verde (Programa radiofônico) – em mp3 disponibilizadas no anexo de correspondências aos parceiros;
*Nos exemplares da Revista com inventário Fotográfico/Relatório Final de Vistoria - 5000 unidades -120 páginas;
*O Movimento Verde de Paracatu contará com uma equipe de registro e produção para realizar o aproveitamento das imagens e reportagens feitas com os ribeirinhos, bem como com as autoridades das localidades onde a expedição irá pernoitar, visando à integração do projeto com as comunidades, gerando matérias para os diversos periódicos dos municípios interessados na divulgação das ações;
* Será criada uma página específica na internet para o acompanhamento diário das atividades;
* Será montado o clipping do material divulgado pelos órgãos de imprensa.
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Responsáveis Técnicos:
Coordenação Geral - Antônio Eustáquio Vieira – Tonhão
Presidente do MOVER
Contatos: [email protected]
Tel.: 38 36721775
38 91701461 Tim
38 99648152 Vivo
Equipe Base Paracatu - Ritha Ribeiro
Comunicação e Finanças
Contatos: [email protected]
Tel.: 38 367211852
38 91313130 Tim
38 98746604 Vivo
Paracatu, janeiro de 2014.