projeto descritivo de Água, esgoto e drenagem pluvial
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HOTEL PRAIA DAS FLEXAS
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OBRA:SHOPPING METRPOLE ANANINDEUA - PA
QUADRO DE REASShopping
rea total de construo = 164.707,20m2rea bruta locvel (ABL) = 62.178,90m2Torres de Escritrios
rea bruta locvel (ABL) = 14.849,93m2DETERMINAO DA POPULAO
Shopping Populao previstaP1 = 62.178 = 12.435 pessoas5
Torres Comerciais Populao PrevistaP2 = 14.849,93 = 2.121 pessoas72 PROJETO EXECUTIVO DA REDE DE DISTRIBUIO DE GUA2.1 Apresentao e Normas UtilizadasEsse Memorial Descritivo tem por objetivo detalhar o projeto da rede de distribuio de gua e o reservatrio de gua para o Shopping Metrpole Ananindeua que ser implantado entre as Ruas da Providncia, Rua da Feirinha e Avenida Mrio covas em Ananindeua/PA. A concepo e elaborao do projeto executivo da rede de distribuio de gua apresentada neste documento, foram baseadas nas seguintes normas ABNT e procedimentos, conforme segue: - Estudo de Concepo de Sistemas Pblicos de Abastecimento de gua NBR 12.211; - Projeto de Rede de Distribuio de gua para Abastecimento Pblico NBR 12.218; - Projeto de Sistema de Aduo de gua para Abastecimento Pblico NBR 12.215; - Elaborao de projetos hidrulicos de redes de distribuio de gua potvel para abastecimento pblico NB 594 substituda pela NBR 12.218.
2.2 Parmetros de clculo
2.2.1 Determinao do Consumo Dirio de gua2.2.1.1. Shopping
Cd1 = 12.435 x 50 = 621.750 L = 621,7m32.2.1.2. Torres Comerciais
Cd2 = 2.121 x 50 = 106.050,00 L = 106,05m33.CONSUMO DIRIO TOTAL
CT = Cd1 + Cd2CT = 621,7 + 106,05 =
CT = 727,75 m3/dia
4. Previso de Demanda
5. Condies de abastecimento e dimensionamento da rede de distribuio de gua
5.1 Condies de Abastecimento O abastecimento da Rede de Distribuio de gua do Shopping Metrpole Ananindeua, ser atravs de quatro reservatrios e cisterna, que ser alimentado atravs de um poo profundo a ser perfurado no local.
5.2 Dimensionamento da Rede de Distribuio de gua
O critrio de clculo utilizado para o dimensionamento da rede de distribuio de gua interna foi baseada no mtodo do seccionamento fictcio.
O sistema projetado para o abastecimento de gua do empreendimento constitudo de canalizaes consideradas principais e secundrias, onde as canalizaes principais so responsveis pela distribuio do volume para as demais. As redes de gua foram projetadas a uma profundidade de 1,00 metros. Todos os volumes e presses foram verificados e, observando-se as especificaes da rede pblica existente, estaro dentro dos limites mximos e mnimos fixados por norma.
6. PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO FASE DE INSTALAO: TANQUE SPTICO, FILTRO ANAERBIO E SUMIDOURO6.1 Sistema de Tratamento de Efluentes: Tanque Sptico, Filtro Anaerbio e Sumidouro do Shopping Metrpole Ananindeua-PA
6.1.1. Apresentao do ProjetoO presente Memorial Descritivo tem por objetivo detalhar o projeto do sistema de tratamento a ser implantado no empreendimento Shopping Metrpole Ananindeua, no municpio de Ananindeua - PA.
A concepo e elaborao do dimensionamento do sistema de tratamento, apresentado neste documento, foi baseada na seguinte norma ABNT e procedimento, conforme segue:
- NBR 7229/1993- Projeto, construo e operao de sistemas de Tanques spticos;- conforme dimensionamento em anexo;
A ABNT considera que os filtros anaerbios de fluxo ascendente so capazes de remover do efluente do tanque sptico de 70 a 90% da DBO. A eficincia dos filtros s poder ser constatada 3 meses aps o incio da operao do sistema que o tempo necessrio para o bom funcionamento do mesmo. Para a manuteno do filtro recomenda-se retirar o lodo esvaziando o filtro pela base e escoando a gua pelo topo (calha).
O sistema em funcionamento deve preservar a qualidade das guas superficiais e subterrneas, mediante estrita observncia das restries desta Norma, relativas estanqueidade e distncias.
vedado o encaminhamento ao tanque sptico de:
a) guas pluviais; b) Despejos capazes de causar interferncia negativa em qualquer fase do processo de tratamento ou a elevao excessiva da vazo do esgoto afluente, como os provenientes de piscinas e de lavagem de reservatrios de gua.
7. Condies especficas do Sistema de TratamentoO sistema de coleta de esgoto atuar conjuntamente: esgoto primrio (vasos sanitrios) e esgoto secundrio (demais aparelhos) as quais lanaro os efluentes at a caixa mais prxima. Aps esta caixa os sistemas se unificam na rede coletora at a fossa sptica.Evitou-se a passagem de tubulaes de esgoto em locais de difcil acesso para inspeo ou para desobstruo, bem como os locais que poderiam causar riscos potabilidade da gua de consumo humano. As tubulaes, com dimetros at 100 mm, sero em PVC srie R, tendo as mesmas um traado o mais retilneo possvel, sem grandes deflexes, com caimentos de acordo com os previstos pela Norma ABNT.
8. Materiais utilizadosOs materiais empregados na execuo dos tanques spticos, tampes de fechamento e dispositivos internos devem atender s seguintes exigncias:a) resistncia mecnica adequada s solicitaes a que cada componente seja submetida; b) resistncia ao ataque qumico de substncias contidas no esgoto efluente ou geradas no processo de digesto. 8.1. Tanque SpticoA fossa sptica dever ser em concreto de trao 1:3:4 (cimento, areia lavada grossa e brita). Para sua execuo pode-se utilizar as paredes laterais da vala como frma, bastando executar uma caixa em chapa de compensado resinado de 12mm para moldar a face interna. A fossa dever ser executada em bloco nico, sem juntas de concretagem.
A laje de cobertura da fossa dever possuir 7cm de espessura, armada nas duas direes com ferro 4.2mm a cada 10cm, no mesmo trao do concreto da fossa. Deve ser deixada uma tampa para inspeo e limpeza peridica de, no mnimo, 60x60cm, prxima a extremidade da entrada da fossa.
8.2 Sumidouro
O sumidouro dever ser executado em anel de concreto perfurado pr-moldado ou em alvenaria de tijolos macios, na espessura nominal de 15 cm (meia vez), com juntas desencontradas, resultando em vos de aproximadamente 10 cm, para a infiltrao dos efluentes. Da fossa o efluente ser conduzido para o sumidouro, por tubulao de PVC soldvel esgoto dimetro 100mm.
O projeto do sumidouro ser elaborado de acordo com as caractersticas da regio. Tanto a fossa quanto o sumidouro respeitaro uma distncia mnima de 1,50m de paredes e muros. As canalizaes devero obedecer aos caimentos mnimos de 2%.
Toda a tubulao, tanto de gua como de esgoto, antes de ser concludo o acabamento da dependncia, dever ser testada, conforme determinam as normas brasileiras da ABNT.
As lajes de cobertura dos sumidouros devem ficar ao nvel do terreno, construdas em concreto armado e dotados de abertura de inspeo de fechamento hermtico, cuja menor dimenso ser de 0,60m.
9. Procedimentos construtivos
Os tanques spticos e respectivos tampes devem ser resistentes a solicitaes de cargas horizontais e verticais, em dimenses suficientes para garantir a estabilidade em face de: a) Cargas rodantes (veculos) e reaterro;b) Presses horizontais de terra. admissvel o uso de outros materiais e componentes pr-fabricados, como anis de concreto armado, componentes de polister armado com fibra de vidro e chapas metlicas revestidas. Nestes casos, a resistncia especificada pode ser atingida mediante espessuras inferiores s indicadas para construo convencional.
Os tanques devem ser estanques; os construdos em alvenaria devem ser revestidos, internamente, com material de desempenho equivalente camada de argamassa de cimento e areia no trao 1:3.
10. Identificao das Unidades de TratamentoOs tanques devem conter uma placa de identificao com as seguintes informaes, gravadas de forma indelvel, em lugar visvel:a) identificao: nome do fabricante ou construtor e data de fabricao; b) tanque dimensionado conforme a NBR 7229; c) temperatura de referncia: conforme o critrio de dimensionamento adotado; indicao da faixa de temperatura ambiente. d) condies de utilizao: tabela associando nmeros de usurios e intervalos de limpeza permissveis. 11. Manuteno
Para que ocorra um bom funcionamento, o tanque sptico, antes de entrar em operao, deve ser cheio com gua a fim de detectar possveis vazamentos.
Para a limpeza do tanque sptico, escolher dias e horas em que o mesmo no recebe despejos. Abrir a tampa de inspeo e deixar ventilar bem. No acender fsforo ou cigarro, pois o gs acumulado no interior do tanque sptico explosivo.
Se o lodo do tanque sptico ficar endurecido, adicionar gua e agitar com agitador apropriado.
Quando da remoo do lodo digerido, aproximadamente 10% de seu volume devem ser deixados no interior do tanque.
A remoo do lodo deve ocorrer de forma rpida e sem contato do mesmo com o operador. Para isso recomenda-se a introduo de um mangote, atravs da tampa de inspeo, para suco por bombas. O lodo retirado progressivamente do tanque sptico ser encaminhado para um leito de secagem ou para um carro- tanque especial que dar o destino sanitariamente adequado. O lodo e a escuma removidos dos tanques spticos em nenhuma hiptese podem ser lanados em corpos de gua ou galerias de guas pluviais.
No fim dessa operao, fazer a higienizao do local e equipamentos utilizados. As valas de filtrao ou de infiltrao e os sumidouros devem ser inspecionados semestralmente. Tanto o tanque sptico como o sumidouro, quando abandonados, dever ser preenchido com terra ou pedra.
A parte slida retirada na fossa sptica (lodo) dever ser removida periodicamente, de acordo com o perodo de armazenamento estabelecido no clculo desta unidade. A falta de limpeza de fossa no perodo fixado acarretar diminuio acentuada da sua eficincia.
Havendo a reduo da capacidade de absoro, infiltrao dos sumidouros, ou aumento da populao a ser atendida, novas unidades devero ser construdas. 12. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE DRENAGEM DE GUAS PLUVIAIS
12.1.Quadro de reas
rea total do terreno................. = 49.961,00m2rea de projeo de construo = 30.949,00m212.2.guas das Coberturas
V = 0,15 x AP x 0,07
V = 0,15 x 30.949,00 x 0,07
V = 324,96m3
Dimenses do Reservatrio
D = 12,00 x 12,00 x 3,00m
12.3rea Externas
Considerando-se que estas guas iro direto para as redes pblicas, tem-se:
V = 0,15 x AT x 0,07
V = 0,15 x (AT-AP) x 0,07
V = 0,15 X (49,961,00 30.949,00) x 0,07
V = 199,63m3
A rea do empreendimento circundada por vrias Ruas e Avenidas, este volume ser encaminhado para as redes pblicas em vrios pontos de distribuio.
13. Introduo:
A concepo e desenvolvimento do projeto visam solues tcnicas para o dimensionamento das redes de microdrenagens com otimizao dos custos de obra e conscientizao ambiental.14. Estudos Hidrolgicos e Hidrulicos:
14.1 Metodologia de Clculo
Metodologia de Clculo: Para o clculo das vazes de projeto utilizou-se o mtodo racional, ou seja: Q = c . i . A / 360, onde: c = coeficiente de escoamento (0,70); i = intensidade de chuva, em mm/h; A = rea de contribuio, em ha. Clculo de intensidade de chuva em mm/h com equao chuva de Belm - PA.
TR tempo de retorno de 10 anos; tc tempo de concentrao frmula de KIRPICH 1956 sabendo que o mnimo adotado foi de 10 minutos.
15. Dispositivos de Drenagem
15.1 SARJETAS
A capacidade terica de vazo das sarjetas foi determinada atravs da frmula de Manning e da equao da continuidade, ou seja: Q = 1 / n. A. R2/3 . I1/2 , onde:
Q = capacidade de vazo da sarjeta, em m/s;
A = rea molhada, em m;
R = raio hidrulico, em m;
I = declividade longitudinal da sarjeta, em m/m;
n = coeficiente de rugosidade de Manning.15.2 BOCAS DE LOBO
As bocas de lobo so dispositivos destinados a captar as guas pluviais que escoam nas sarjetas, encaminhando-as aos poos de vista ou s caixas de passagem atravs dos tubos de ligao (ou ramais de ligao).
O clculo da capacidade das bocas de lobo ser feito considerando-se os estudos desenvolvidos pela FCTH-PMSP, que definiram a eficincia das bocas de lobo para diferentes condies de escoamento;
O clculo efetuado de acordo com o seguinte procedimento:
Dados:
Q0: vazo em escoamento pela sarjeta decorrente dos clculos hidrolgicos
y0: profundidade junto sarjeta, resultante do escoamento da vazo Q0
k: rugosidade em (mm) da sarjeta
i: declividade longitudinal da sarjeta
Tangente : Valor previamente definido em funo da padronizao das guias. Este valor dado em funo da tangente do ngulo entre o espelho e a vertical. Em geral, esta inclinao varia entre tg(;)=10 e tg()=12;
Clculo:
Calcula-se com y0 a vazo equivalente pela sarjeta padro, pela expresso:
Calcula-se a eficincia da boca de lobo pela relao abaixo:
Imagens meramente ilustrativas das estruturas de drenagem de guas Pluviais:
Foto 01: Boca de lobo
Foto 02: Sarjeta
Foto 03: boca de lobo e Sarjeta finalizados e conectados15.3 GALERIAS
As galerias de drenagem de guas pluviais foram dimensionadas pela expresso de Manning e da equao da continuidade, ou seja:
Q = 1 / n * A * R2/3 * I1/2 ;
Onde:
Q = capacidade de vazo da galeria, em m/s;
A = rea molhada, em m;
R = raio hidrulico, em m;
I = declividade longitudinal da sarjeta, em m/m;
n = coeficiente de rugosidade de Manning.
Relao h / = 75% mximo
Para esse projeto adotar-se- tubos de Concreto, em funo de sua ampla disponibilidade comercial. O coeficiente de rugosidade no valor de 0,013. A velocidade mxima utilizada foi de 5,00 m/s. A classe dos tubos dever ser CA - 1.
SHOPPING ANANINDEUA - PA
Data: 27/05/13 Pg. 13Doc.: R-609 Rev. 00