projeto de turismo cultural - porto alegre/rs (minc)
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Projeto em formato digital estruturado para o Edital Conexão Cultura Brasil - Intercâmbios, n°1/2014, proposto pelo Ministério da Cultura.TRANSCRIPT
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PROJETODE
Edital Conexo Cultura Brasil
TURISMOCULTURAL
Intercmbios | 2014-2015
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SUMRIO
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Apresentao
1 Introduo
2 Metodologia
3 Consideraes Finais
Referncias
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APRESENTAO
Este documento expe uma proposta de trabalho, amparada no Edital Conexo Cultura Brasil - Intercmbios,
n1/2014, sendo este uma produo da Unio, por intermdio do Ministrio da Cultura (MinC). A proposta ora
sustentada enquadra-se no objeto 1.2.2 do referido edital (Cursos ou atividades de capacitao e formao nas
reas artstica, cultural e da gesto cultural), sendo formada por grupo no constitudo juridicamente (item 4.2.2).
O eixo de enquadramento a que este projeto se refere o de nmero 2 do edital em questo Formao,
Pesquisa e Capacitao (item 4.7.2). Nesse contexto, o tema que permeia o trabalho apresentado abrange o
turismo, trabalhado no mbito da cultura, em uma estrutura que visa aplicabilidade comunidade local,
compreendendo, tambm, aquela formada por pessoas em situao de vulnerabilidade social.
A seguir, sero apresentadas sees com embasamento terico da proposta de projeto a ser desenvolvido, bem
como ambientao deste, metodologia para aplicao e resultados esperados. Em adio, esto anexados os
currculos das proponentes integrantes do grupo de trabalho.
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1 INTRODUO
A ideia de memria urbana relativamente nova na sociedade brasileira. Aps um longo perodo no qual se
cultuava apenas o novo, o moderno, hoje se v uma grande valorizao de tudo que remete memria das cidades
atravs de projetos que pregam a preservao e a revalorizao dos vestgios do passado (ABREU, 2011). Existem
exemplos espalhados em vrias regies do Brasil que confirmam o empenho em defender o que se considera como
bens da humanidade imprescindveis cultura (FREIRE, 2005).
Na dcada de 1970, iniciou-se um movimento com vistas a repensar os conceitos de referncias culturais e
patrimnio. Percebeu-se que considerar patrimnio nacional somente os bens palpveis era no abranger a
totalidade e diversidade da nao. Em 2003, houve o reconhecimento das manifestaes como bens nacionais e a
definio do conceito de patrimnio imaterial, estabelecida pela United Nations Educational, Scientific and Cultural
Organization (Unesco) Naes Unidas para Educao, Cincia e Cultura, em portugus.
Na atualidade, sabe-se que tanto patrimnio edificado como o simblico de um municpio pode corroborar para
o desenvolvimento do segmento turstico denominado Cultural. Como definio, entende-se por Turismo Cultural toda
a atividade turstica cuja principal atrao e, portanto, motivao de viagem, no resida na natureza, mas nas
questes caractersticas s manifestaes humanas, seu conjunto cultural ou parte dele. O segmento
caracterizado, por exemplo, pela procura de estudos, eventos, conhecimento de stios arqueolgicos ou histricos,
participao em ambientes ou festividades folclricas, entre outros (BARRETTO, 2000). Alguns autores, como Gastal
(2002), sinalizam ser a cultura um dos principais insumos do fazer turstico, uma vez que ela incorpora a noo de
aglutinadora da vida em sociedade e atravs da ao e dos bens culturais que a materializam que visitantes e
visitados constroem suas trocas.
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Importante notar que no Turismo Cultural h a integrao da cultura enquanto processo e enquanto produto.
Enquanto processo, pelo qual um povo se identifica consigo prprio e com sua forma de vida autenticidade.
Enquanto produto, pela operacionalizao de um conjunto de recursos, infraestrutura e servios, oferecidos de forma
organizada, regular, em um tempo e local determinados (LIMA, 2003).
Se at o sculo passado o Turismo Cultural era constitudo basicamente em torno de grandes cones culturais
(GASTAL, 2002) e, nesse contexto, o que interessava em uma cidade era se ela poderia ser consumida pelos turistas,
na atualidade percebe-se a valorizao da cultura enquanto processo de socializao, fruto da dinamicidade do
simblico, voltando-se assim para um pensamento mais sustentvel. So crescentes os planejamentos tursticos que
promovem a visitao turstica a bens culturais enquanto smbolos referenciais de um momento para uma
comunidade, mas que tambm valorizam o conhecimento desses smbolos enquanto vivos para a sociedade na qual
esto inseridos.
Aplicando-se esse contexto aos cenrios urbanos, tem-se que as cidades so meios que viabilizam trocas
simblicas e apropriao espacial, enquanto elementos de interao, possibilitando um processo de
compartilhamento efetuado pelos indivduos que nelas circulam. Nesses lugares, os diversos grupos sociais partilham
importantes referncias comuns: uma mesma histria, uma mesma tradio (BARRETTO FILHO, 2000, p. 46). J no que
se refere ao meio rural, de acordo com Maria de Nazareth Wanderley (2000; 2009), percebe-se a emergncia de uma
nova ruralidade. Nessa perspectiva, o espao rural tido como possibilidade de desenvolvimento e de valorizao
dos patrimnios natural e cultural (WANDERLEY, 2000).
Partindo-se de uma nova viso quanto aos espaos tursticos e propondo uma nova configurao do cenrio
turstico nacional, que descentralizasse as aes e destinos, no mbito do programa de Regionalizao, o Ministrio
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do Turismo (MTUR) (BRASIL, 2004, p. 17), passou a definir produto turstico como o conjunto de atrativos, equipamentos
e servios tursticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municpios, ofertado de forma organizada
por um determinado preo. Dessa forma, h o reconhecimento da relevncia em se agregar valor s atividades e
produtos tursticos por meio da qualificao e da valorizao de produtos, promoo preservao e perpetuao
dos saberes e fazeres locais, trabalhando-se, portanto, com a chamada Produo Associada ao Turismo (PAT),
entendendo esta como:
Qualquer produo artesanal, industrial ou agropecuria que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma
determinada localidade ou regio, capazes de agregar valor ao produto turstico. So as riquezas, os valores e os
sabores brasileiros. o design, estilismo, a tecnologia: o moderno e o tradicional. ressaltar o diferencial do produto
turstico, para incrementar sua competitividade (BRASIL, 2011, p.18).
Partindo-se desse conceito, torna-se possvel identificar os produtos e processos tangveis e intangveis existentes
nas comunidades, que possam ser qualificados ou aprimorados, tornando-se componentes de atratividade para os
destinos e diversificando a oferta de produtos tursticos locais (BRASIL, 2011). Assim, a insero de elementos da PAT,
como artesanato, produtos agropecurios e manifestaes culturais em roteiros e empreendimentos tursticos, vem
agregar valor e tornar estes mais atrativos e competitivos, visando aumentar a permanncia do turista e ampliar seus
gastos, fomentando a economia local, fortalecendo a produo e a cultura e agindo como meio de incluso social.
Nesse contexto, a proposta ora apresentada contempla no somente os cones culturais considerados por um
sistema turstico urbano, mas, tambm, os atrativos que de fato so significativos para as comunidades, em seus
ncleos sociais diversos. Por conseguinte, o projeto abrange o trato no somente das manifestaes fsicas, como
tambm do conjunto imaterial da cultural, trabalhado na perspectiva turstica.
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1.1 Objetivos
A proposta sustentada por este projeto objetiva, em mbito geral, trabalhar manifestaes materiais e imateriais
da cultura, considerando-a fundamental ao processo de socializao e de valorizao da comunidade residente,
reconhecendo esta como fundamental ao processo de construo e estabelecimento de uma destinao turstica,
para alm dos grandes cones j estabelecidos. Como objetivos especficos, visa-se:
Difundir o conhecimento acerca do turismo, buscando o entendimento da comunidade residente de que esta
faz parte do processo de turistificao de sua cidade, a partir de seu sistema cultural;
Verificar como ocorre a identificao da comunidade residente em relao aos cones tursticos estabelecidos
e trabalhados contemporaneamente;
Averiguar se outros espaos e/ou outras manifestaes so interpretados como significativos e tursticos,
partindo da percepo da comunidade residente;
Promover, junto comunidade residente, aproximao dos cones j trabalhados como tursticos;
Contribuir para um planejamento responsvel do turismo, na perspectiva do trabalho com os bens culturais;
para tanto, ratificar, junto s comunidades residentes, a importncia do patrimnio cultural imaterial expresso e
valorizado pela Produo Associada ao Turismo (PAT), como alternativa de gerao de trabalho e renda;
Fomentar, junto ao Poder Pblico, que o conjunto de bens materiais e imateriais, ento identificados pelos
residentes, tambm seja trabalhado enquanto produto turstico legtimo, posto fazer parte do sistema cultural da
comunidade.
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A proposta justifica-se na medida em que:
Prev a participao da comunidade enquanto crucial para o processo de construo turstica, tal como
recomendam organismos internacionais afim ao tema, como a WWF (WWF-INTERNATIONAL, 2001);
Ratifica a importncia de se considerar a interpretao do que seja comunicado por distintos sujeitos no mbito
das cidades, uma vez que essas diferentes vises contribuem para um planejamento que possa traduzir a memria e o
imaginrio coletivo; e
Alinha-se ao Plano Nacional de Turismo 2013-2016 (BRASIL, 2012), o qual visa fomentar o turismo de base
comunitria, a partir, tambm, da representatividade da cultura local no setor do turismo.
1.2 Justificativa
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2 METODOLOGIA
O trabalho que se pretende aplicar com a comunidade local ser desenvolvido mediante preparao, trabalho
de campo e trabalho terico. A seguir, constam a ambientao, as etapas, as ferramentas e os pblicos que se
pretende atender.
2.1 Ambientao para aplicao
Porto Alegre a capital do Rio Grande do Sul (Figura 1). A cidade abrange rea de 49.668,399 hectares, com uma
populao de 1.409.351 pessoas (IBGE, 2010).
J na primeira metade da dcada de 1930, quando o fenmeno turstico ainda no era analisado sob o enfoque
cientfico, Loureiro da Silva e Pereira Paiva relacionavam elementos de lazer local e de turismo em um mesmo
documento, ao fazerem referncia a Porto Alegre. Em Um Plano de Urbanizao, publicado mais tarde, em 1943,
ressaltavam a importncia da criao de espaos livres para recreio da populao, a saber, parques e praas
(LOUREIRO DA SILVA; PEREIRA PAIVA. 1943, p. 1). Por associao imediata, apontavam Porto Alegre como fadada a
ser um grande centro de turismo (ibid., p. 2) a partir desses equipamentos, alm de outros aparatos que serviriam
melhoria das condies de vida na cidade. Assim, ainda na primeira metade do sculo passado, percebe-se j haver
meno, por parte do poder pblico, importncia da atratividade turstica nesta cidade.
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Em especial no que se refere segunda metade do sculo XX, Porto Alegre experienciou grande crescimento
demogrfico, muito em virtude do xodo rural, alm da influncia da industrializao massiva. Em proporo
tambm notvel, a projeo de espaos voltados ao lazer dos residentes passou a ganhar evidncia nas polticas de
planejamento urbano.
Nessa perspectiva, a escolha de Porto Alegre para este projeto fundamenta-se, substancialmente, na crescente
importncia que a cidade vem ocupando no panorama nacional de anlise comparativa turstica, proveniente dos
resultados de esforos conjugados entre empresariado e setor pblico. Atualmente, a cidade situa-se no 4 lugar do
ranking brasileiro das sedes de eventos internacionais e est entre os cinco principais destinos nacionais de turismo de
negcios e eventos (MINISTRIO DO TURISMO, 2007),
movimentando, portanto, importante fluxo tursticO
em seu meio urbano.
Figura 1 - Localizao de Porto Alegre.
Fonte: acervo das autoras, 2012.
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Devido s caractersticas socioeconmicas e geogrficas de Porto Alegre, prevaleceu e estabeleceu-se na
cidade o segmento de Turismo Urbano. Complementando essa segmentao mais abrangente, tem-se observado
que o fomento ao Turismo Cultural, em paralelo ao Turismo de Eventos, avana significativamente, como forma de se
rentabilizar e tornar vivel economicamente o turismo, de maneira que os resultados sejam capazes de refletir o
atendimento a uma demanda mais ampla. Em adio, merece destaque o pioneirismo da cidade, no contexto
brasileiro, em trabalhar na perspectiva do Turismo de Base Comunitria, desenvolvido em sua rea rural, por
exemplo, em iniciativas de 2008, atravs de projeto executado pela Cooperativa de Formao e Desenvolvimento
do Produto Turstico LTDA (COODESTUR), em Convnio com o MTUR, e do Turismo Criativo, implantado pela Secretaria
Municipal de Turismo a partir de 2014.
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2.2 Sistematizao
Esquema 1 Sistematizao de prticas para desenvolvimento do projeto (contrapartida)
Ferramenta
Especificao
Abordagem
Este projeto tem como premissa a utilizao de diferentes ferramentas colaborativas, aplicadas a pblicos
diversos. Entende-se, portanto, que a multiplicidade metodolgica tambm gera diversidade de conhecimento, bem
como possibilita a participao e a contemplao de diversos sujeitos. Nesse sentido, a seguir constam as
ferramentas propostas e as respectivas abordagens, bem como os objetivos relacionados.
Objetivo(s) relacionado(s)
Oficina - mapa mental
Multiplicao do saber
vivenciado a partir de
intercmbio cultural,
para produo de
materiais.
Inclui produo de
mapas mentais,
incidindo em
diagnstico
participativo do uso, da
imageabilidade e da
afetividade dos sujeitos
em relao aos
espaos.
Prtica - participativa.
1 2 3 4 5
Oficina - jogos
Atividades ldicas que
contemplem o tema do
Turismo Cultural.
Prtica - participativa.
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Palestra
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Multiplicao do saber
vivenciado a partir de
intercmbio cultural.
Terica
5
Publicaes
Produo de relatrio
das demais atividades, a
ser entregue ao Poder
Pblico e ao setor
privado local, como
forma de contribuir no
planejamento turstico.
Construo de artigos
para publicao em
peridicos afins ao
tema.
Terica
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2.3 Sujeitos da proposta
O projeto ora apresentado de autoria de grupo no constitudo juridicamente, sem fins lucrativos.
As profissionais so educadoras, formados na rea de Turismo.
Fernanda Costa da Silva - Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0779716151843962
Portflio Virtual: http://issuu.com/fernandacds/docs/portfolio_projetos_fernanda_silva/1?e=2278262/3244129
Aline Moraes Cunha Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9162134309835352
Guilherme Bridi Currculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1626859396401842
2.3.1 Proponentes
2.3.2 Intercmbio
Como forma de realizar intercmbio, com o objetivo de obter qualificao para aplicar contrapartida, os
proponentes tem em conta a proposta descrita de acordo com dados que seguem:
Instituio
Pas
Professores Responsveis
Proposta de qualificao em pas estrangeiro
Universidade de Trs-dos-Montes e Alto Douro (UTAD)
Portugal
Dr. Artur Fernando Arede Correia Cristovo
Dr. Xerardo Pereiro
Abordagem dos seguintes temas:
1. Turismo, cultura e patrimnio cultural
2. Museus e turismo cultural
3. Turismo: artesanato, gastronomia e identidades culturais
4. Turismos alternativos (tnico, indgena, sustentvel)
Qualificao mediante aulas tericas e prticas (vivncias).
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Quanto aos sujeitos contemplados pela proposta, parte-se da premissa de que a atuao de contrapartida,
posterior ao intercmbio, ento visando troca de saberes, fazeres e de conhecimento em geral, deve ocorrer
abrangendo: educadores, multiplicadores e planejadores. Todas as atividades de contrapartida sero comprovadas
mediante: fotos, folhas de presena com assinatura/RG e relatrio de atividades. O Esquema 2 apresenta
sistematizao dos grupos pretendidos para aplicao do projeto (contrapartida).
2.3.3 Sujeitos previstos em contrapartida
Esquema 2 Sistematizao dos sujeitos contemplados na contrapartida
Sujeitos
Classificao
Localizao
Nmero estimado
Estudantes em
situao de
vulnerabilidade
social e de turismo
Pblico jovem e
adulto
Meio urbano
Sede do SenacRS
IPA Metodista
30 pessoas
Ferramenta aplicada Oficina com
mapa mental e
jogos
Profissionais de
turismo - setores
pblico e privado
Multiplicadores e
planejadores
atuais
Meio urbano
Entregas para
Secr. de Turismo
15 pessoas - direto
Publicaes -
(relatrios ao
Poder Pblico e
artigos cientficos)
Profissionais de
turismo - extenso
tcnica
Profissionais -
multiplicadores
atuais
Meio urbano e
rural
EMATER-RS/ASCAR
20 pessoas - direto
200 pessoas -
indireto
Oficina com
mapa mental
Palestra
Agricultores,
pescadores e
empreendedores
do Turismo de
Base Comunitria
Pblico jovem,
adulto e
multiplicador
Meio rural
EMATER-RS/ASCAR
Propr. rurais
50 pessoas
Oficina
Palestra
Artesos
profissionais
(produo
associada ao
turismo)
Pblico jovem e
adulto
Meio urbano e
rural
EMATER-RS/ASCAR
50 pessoas
Oficina
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Perodo estimadoMaro/2015 Maro/2015 Fev-Maro/2015 Fev-Maro/2015Fev-Maro/2015
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2.4 Cronograma
Esquema 3 - Cronograma de trabalho
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Planejamento prvio ao
Intercmbio
Intercmbio
Planejamento prvio
contrapartida
Aplicao de
contrapartida
Prestao de contas,
encaminhamento de
relatrios/ avaliaes.
ETAPA
PERODO
Dezembro/ 2014 Fevereiro/ 2015Janeiro/ 2015 Maro/ 2015
x
x
x
x x
x
-
2.5 Contrapartida em custos
Esquema 4 Sistematizao de contrapartida com custos estimados
Tipo
Quantidade
Recursos (R$)/ Unitrio
Recursos (R$)/ Total
Oficina com mapa
mental e jogos
2 aplicaes X 2
instrutores
400,00
800,00
RefernciaMaterial de escritrio,
espao e hora/
atividade para o
aplicador.
Oficina
2 aplicaes X 2
instrutores
400,00
800,00
Material de escritrio,
espao e hora/
atividade para o
aplicador.
Palestras
2 aplicaes X 2
instrutores
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200,00
400,00
Deslocamento e
hora/atividade para o
aplicador.
Publicaes
2 aplicaes X 3
instrutores
150,00
450,00
Material grfico
impresso e hora/
atividade para o
aplicador.
Total de Contrapartida08 prticas X 03 instrutores
Investimento unitrio/ao - R$1.150,00 | Investimento total - R$2.450
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3 CONSIDERAES FINAIS
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A proposta ora apresentada contempla no somente os cones culturais considerados por um sistema turstico
urbano, mas, tambm, os atrativos que de fato so significativos para as comunidades, em seus ncleos sociais
diversos, inclusive no meio rural e/ou rururbano. Por conseguinte, o projeto abrange o trato no somente das
manifestaes fsicas, como tambm do conjunto imaterial da cultura, trabalhado na perspectiva turstica. Nesse
sentido, os proponentes deste projeto - enquadrado no Eixo 2 Formao, Pesquisa e Capacitao - buscam a
ampliao de aprendizagens atravs da vivncia, proporcionada pelo intercmbio internacional a ser realizado,
com vistas qualificao, que, para muito alm do pessoal, consolida-se em suas trajetrias profissionais e reverbera
na vida profissional e profissional do pblico participante das propostas.
As aes elucidadas como contrapartida buscam difundir o conhecimento acerca das temticas culturais
estudadas e vivenciadas, aplicadas ao turismo, junto s comunidades, promovendo a aproximao destas com
cones j trabalhados como tursticos, tambm reafirmando a importncia do patrimnio cultural imaterial expresso e
valorizado pela Produo Associada ao Turismo (PAT), como alternativa de gerao de trabalho e renda. A partir da
realizao das atividades de contrapartida, sero gerados relatrios a serem entregues para o Ministrio da Cultura
(MINC), como tambm ao Poder Pblico e privado local, de forma a contribuir para um planejamento responsvel do
turismo, na perspectiva do trabalho com os bens culturais materiais e imateriais, ento identificados pelos residentes,
possibilitando o desenvolvimento do produto turstico sob a perspectiva da autenticidade. Assim, espera-se que esta
aproximao e valorizao do patrimnio cultural possa contribuir para o fomento ao planejamento da economia
local, fortalecendo a cultura, de maneira que esta seja potencializada enquanto meio de incluso social.
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REFERNCIAS
ABREU, Maurcio. Sobre a memria das cidades. In: CARLOS, Ana Fani A.; SOUZA, Marcelo Lopez; SPOSITO, Maria Encarnao B. (orgs). A
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Manual Para o Desenvolvimento e a Integrao de Atividades Tursticas Com Foco na Produo Associada. Braslia, 2011.
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Textos de Arqueologia, Antropologia e Patrimnio. Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia. Pelotas: Editora da
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GASTAL, Susana (Org.). Turismo: 9 propostas para um saber-fazer. 3 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
GUTIERREZ, Ester J. B. Barro e Sangue: mo-de-obra, arquitetura e urbanismo em Pelotas 1777-1888. Pelotas: Editora Universitria, UFPEL,
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HUSSEN, Andreas. Seduzidos pela Memria. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 2000.
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Censo Demogrfico 2010: resultados gerais da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.
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Modernidade: (des)inquetaes. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. p.61-68.
LOUREIRO DA SILVA, Jos; PEREIRA PAIVA, Edvaldo. Um plano de urbanizao. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1943. p. 21-31.
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Gabinete do Prefeito. Anurio Estatstico - 2010. Porto Alegre : Prefeitura Municipal de Porto Alegre/
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WANDERLEY, M. N. B. A Emergncia de uma Nova Ruralidade nas Sociedades Modernas Avanadas: o rural como espao singular e
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