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Adm Prod I1
Projeto da Rede de Operações Produtivas
Princípios gerais de projeto em produção
Projeto de produtos e serviços
Projeto de processos
Geração do conceito
Triagem
Projeto preliminar
Avaliação e melhoramento
Prototipagem e projeto final
Projeto da rede
Arranjo físicoe fluxo
Tecnologiade processos
Projeto do trabalho
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I2
Projeto da Rede de Operações Produtivas
• Questões chaves:– Por que uma empresa deve considerar uma
perspectiva de rede de suprimento total?– O que está implícito na configuração da rede de
suprimentos?– Onde deve ser a localização das operações
produtivas?– Qual a capacidade que uma operação deve
planejar ter?
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I3
Perspectiva da rede
• As operações produtivas no contexto das outras operações tem relações importantes com seus clientes e fornecedores além dos clientes dos clientes e fornecedores dos fornecedores.
• Porque considerar toda rede?– Compreender a competitividade– Entender o consumidor final– Como que acontece a relação consumidor-distribuidor– Identificar as ligações significativas da rede– Foco em uma perspectiva de longo prazo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I4
Perspectiva da rede
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I5
Perspectiva da rede
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I6
Projeto da rede
• Decisões de projeto da rede:– Extensão: quão abrangente deve ser a operação
produtiva na rede? - integração vertical– Localização: onde deve ser localizada as
operações produtivas na rede? - localizada as operações produtivas
– Expansão: quão grande deve ser as instalações? - decisões de gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I7
Configurando a rede
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I8
Integração vertical
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I9
Integração vertical
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I10
Efeitos da integração vertical
As vantagens que uma integração vertical confere atende aos objetivos de desempenho necessários para ela competir mais efetivamente em seus mercados? Em qualidade? Em rapidez? Em confiabilidade? Em flexibilidade? Em custos?
• Afeta a qualidade• Afeta a rapidez• Afeta a confiabilidade• Afeta a flexibilidade• Afeta os custos
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I11
Localização da capacidade
• Importância da localização– “Há três coisas importantes em vendas no varejo:
localização, localização e localização” – LordSeif(MarksSpencer)
• Razões para decisão de localização– alteração da demanda– alteração da oferta de insumos
• Objetivos das decisões de localização– custos espacialmente variáveis– serviço aos clientes– receita potencial
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I12
Localização da CapacidadeA localização é a posição geográfica de uma operação relativamente aos recursos, às utilidades, e a outras operações ou clientes com os quais interage.
Objetivo da Decisão de Localização
O objetivo da decisão de localização é atingir um equilíbrio adequado entre três objetivos :
os custos espacialmente variáveis da operação;o benefício que a operação é capaz de prestar a seus clientes e colaboradores;a receita potencial da operação.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I13
Caracterização das decisões de localização
As decisões de localização são, por natureza, estruturais, com impacto no longo prazo: uma vez implementadas, a sua modificação obriga, normalmente, a elevados investimentos.A localização é um elemento crítico na determinação dos custos fixos e variáveis em que incorrem tanto empresas industriais como de serviços.As decisões de localização geralmente centram-se na minimização de custos (caso de indústrias) e maximização das receitas (caso de serviços de varejo). Em serviços, a localização é um dos fatores que mais influenciam as receitas, pois:
afeta a quantidade de contatos com os clientes.afeta o volume de negócios.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I14
limite do tempo máximo de atendimento pela limitação da distância máxima entre uma zona de demanda e a instalação mais próxima;
limite do número máximo de instalações que podem atender a uma determinada zona de demanda, garantido assim exclusividade de suprimento.
Caracterização das decisões de localização
A decisão de localização é determinada pela influência relativa dos fatores do lado da oferta e do lado da demanda
Restrições da Decisão de Localização
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Adm Prod I15
Influências do Lado da Oferta
Os salários e outros custos com o emprego de pessoal com habilidades específicas pode variar entre diferentes áreas em um país, mas provavelmente é um fator muito mais significativo quando são feitas comparações internacionais.
Custos da Mão-de-Obra
Custos da TerraO custo da aquisição de um terreno é algumas vezes um fator relevante na escolha de uma localização.Custos da EnergiaOperações que usam grandes quantidades de energia, como produtores de alumínio, podem ser influenciados em suas decisões de localização pela disponibilidade de energia relativamente barata.
Custos de TransporteOs custos de transporte podem ser considerados em duas partes:
1. os custos de transporte dos insumos desde sua fonte até o local da operação;2. os custos de transporte dos bens do local de produção até os clientes.
Nigel Slack. Atlas, 2001Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I17
Influências do Lado da Oferta
Fatores locais são os que influenciam os custos de uma operação e que derivam do ambiente social, político e econômico do local. Entre outros, cita-se:
Fatores locais
taxas e impostos locais;restrições de movimentação de capital;assistência de planejamento e financeira do governo;regulamentação governamental;estabilidade política e econômica;crescimento econômico;atitudes locais em relação a investimentos estrangeiros no país;taxa de câmbio; taxas e impostos de importação/exportação;
língua, cultura, educação, clima...;amenidades locais (escolas, teatros, lojas etc.);disponibilidades de fornecedores e serviços de apoio;histórico de relações trabalhistas; absenteísmo da mão-de-obra e taxas de rotatividade;restrições ambientais e disposição de rejeitos;procedimentos e restrições e planejamento.
Adaptado de Nigel Slack. Atlas, 2001Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I18
Influências do Lado da Demanda
As habilidades da mão-de-obra local podem ter um efeito na reação do cliente aos bens ou serviços que a operação produz.
Habilidades da Mão-de-Obra
Adequação do local em siLocais diferentes provavelmente têm características intrínsecas diferentes que podem afetar a habilidade de uma operação em atender seus clientes e gerar receitas.
Imagem do local
Conveniência para os Clientes
Nigel Slack. Atlas, 2001Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I22
Técnicas de localização
Método da Pontuação Ponderada• critérios e pesos• importância dos critérios• avaliação das alternativas
Análise do Ponto Crítico • custos fixos e variáveis • análise do custo versus
volume/capacidade
Método do Centro de Gravidade• Custo, distância e• Importância entre origem e
destino
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Adm Prod I23
Método da Pontuação Ponderada
Abordagem mais utilizada.Apropriada para a determinação da localização de unidades industriais e de serviços.Classifica as localizações tendo em conta fatores
Intangíveis (qualitativos). Ex. Qualidade da educação e da mão-de-obraTangíveis (quantitativos). Ex: Custos
Adm Prod I24
Passos do Método da Pontuação Ponderada
Listagem dos fatores relevantes.Atribuição de um peso (0 - 100%) a cada fator, a fim de refletir a sua importância relativa em termos dos objetivos da empresa.Atribuição de uma pontuação a cada fator (escolher escala) para cada uma das localizações em análise.Multiplicar a pontuação pelo peso em cada fator e calcular, para cada localização, a pontuação total.
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Adm Prod I25
Método da Pontuação Ponderada Exemplo
• Uma empresa de cosméticos decidiu expandir a produção de um Perfume, o que implicava na abertura de uma nova unidade industrial, dada a capacidade limitada da unidade existente.
• Construiu-se a tabela seguinte, na qual se mostra um conjunto de fatores, não facilmente quantificáveis, que a administração achou serem relevantes, bem como os pesos e a pontuação atribuídos a cada um destes factores, para as duas localizações possíveis.
Pontuação Pontuação(em 100) pesada
Fator Peso Loc. I Loc. II Loc. I Loc. IICustos de mão-de-obra e atitude .25 70 60 17.5 15.0
Sistema de transportes .05 50 60 2.5 3.0Educação e saúde .10 85 80 8.5 8.0
Estrutura fiscal .39 75 70 29.3 27.3Recursos e produtividade .21 60 70 12.6 14.7
Totais 1.00 70.4 68.0
Adm Prod I26
Método da Pontuação PonderadaExemplo
Pontuação Pontuação(em 100) pesada
Fator Peso Loc. I Loc. II Loc. I Loc. II
Custos de mão-de-obra e atitude .25 70 60 17.5 15.0
Sistema de transportes .05 60
Educação e saúde .10 85 80 8.5 8.0
Estrutura fiscal .39 75 70 29.3 27.3
Recursos e produtividade .21 60 70 12.6 14.7
Totais 1.00 70.4 68.0
x =
x =
2.5 3.050
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Adm Prod I27
Método da Pontuação Ponderada Exemplo
Pontuação Pontuação(em 100) pesada
Fator Peso Loc. I Loc. II LocLoc. I. I
Custos de mão-de-obra e atitude .25 70 60 17.517.5
Sistema de transportes .05 60
Educação e saúde .10 85 80 8.58.5
Estrutura fiscal .39 75 70 29.329.3
Recursos e produtividade .21 60 70 12.612.6
Totais 1.00 70.470.4
2.52.550
Loc. II
15.0
8.0
27.3
14.7
68.0
3.0
Adm Prod I28
• Os resultados obtidos indicam que a localização que deverá ser preferida é a Loc. I.
• Variando ligeiramente os pesos e as pontuações associados aos fatores de maior incerteza, pode-se analisar a sensibilidade da decisão.
• Por exemplo, trocando a pontuação do fator “custos de mão-de-obra e atitude” pode alterar a decisão.
• Nos casos em que a decisão é sensível a pequenas modificações, é apropriado analisar mais cuidadosamente os factores e os pesos a eles atribuídos.
• Alternativamente, pode-se combinar esta análise com outra centrada em aspectos mais quantitativos.
Método da Pontuação Ponderada Exemplo
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Adm Prod I29
Método de análise do custo/volume a fim de expor uma comparação econômica de localizações alternativas (break-even).
Passos:• Determinação dos custos importantes afetados pela
localização;• Determinação dos custos fixos e variáveis para cada
localização;• Representação gráfica dos custos para cada localização
em um único gráfico “custos x volume”.• Seleção da localização com o custo global mais baixo
para o volume de produção esperado.
Análise do Ponto Crítico
Adm Prod I30
• Um fabricante de carburadores estuda três localizações possíveis para uma nova fábrica: Loc. I, Loc. II e Loc. III
• Um estudo estimou custos fixos anuais para os possíveis locais de $30.000,00; $60.000,00; e $110.000,00 respectivamente e
• custos variáveis de $75,00; $45,00 e $25,00 por cada carburador produzido em cada uma das localizações.
Análise do Ponto Crítico - Exemplo
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Adm Prod I31
O gráfico permite concluir que a localização Loc. I épreferível para um volume inferior a 1.000 unidades, a Loc. II é preferível para um volume entre 1.000 e 2.500unidades e a Loc. III é preferível para um volume superior a 2.500 unidades.
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
0 500 1000 1500 2000 2500 3000Volume
Loc. I
Loc. II
Loc. III
Loc. I Loc. II Loc. III
Análise do Ponto Crítico - Exemplo
Adm Prod I33
Localização da capacidade
Técnicas de localização:• Método do centro de gravidade: exercício resolvido
uma companhia de centros de jardinagem deseja localizar seu estoque de produtos em um único armazém (pág. 186).
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Adm Prod I47
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
* Nível ótimo de capacidade;* Balanceamento de capacidade;* Determinação do momento de alteração da capacidade.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I48
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Nível ótimo de capacidade:– Os custos fixos não incorrem na realidade independente
do volume– Os níveis de produção podem ser aumentados acima da
capacidade teórica da planta através de horas extras sub-contratações...
– Quando se ultrapassa o nível nominal outros fatores não lineares podem ocorrer
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I49
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Nível ótimo de capacidade:
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I50
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Nível ótimo de capacidade:• A curva de custo unitário real pode ser diferente
da teórica porque:– Os custos fixos não são todos incorridos de uma vez;– Os níveis de produção podem ser aumentados alem da
capacidade teórica capacidade teórica;– Podem haver penalizações quando se opera acima da
quando capacidade nominal capacidade nominal.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I51
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Nível ótimo de capacidade• As figuras abaixo ilustram custo unitário para diferentes
capacidades no exemplo de uma fábrica de ar condicionado:
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I52
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I53
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
• Escala de capacidade produtiva e o equilíbrio demanda/capacidade: quando a capacidade estásendo alterada para atender a demanda crescente.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I54
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Balanceamento da capacidade:• A capacidade em uma rede deve ser equilibrada;• Uma rede desequilibrada tem sua capacidade
ditada pelo seu elo mais lento.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I55
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Determinação do momento de alteração da capacidade:• Capacidade acompanha a demanda;• Capacidade antecipa a demanda.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I56
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Determinação do momento de alteração da capacidade:
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I57
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Determinação do momento de alteração da capacidade:
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I58
Gestão da capacidade produtiva a longo prazo
Determinação do momento de alteração da capacidade:
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I59
Análise do ponto de equilíbrio para expansão da capacidade
• Incorrer repetidamente em custos fixos pode aumentar os custos totais acima da receita.
• Exercício resolvido: pág. 193.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I60
Análise do ponto de equilíbrio para expansão da capacidade
• Qual será o lucro que a empresa obterá nos anos 1 e 2?• Demanda do ano 1=100000 u; portanto a empresa necessitará de
uma máquina• Custo de produção = Custo fixo de uma máquina + custo variável x
100000• = $200000 + ($1 x 100000) = $300000• Receita = demanda x preço = 100000 x $4 = $400000• Portanto lucro = $400000 -$300000 = $100000• Demanda do ano 2 = 220000 u;portanto a empresa necessitará 3
máquinas• Custo de produção = custo fixo de 3 máquinas+ custo variável
x220000• = (3 x $200000 + ($1 x 220000) = $820000• Receita = demanda x preço = 220000 x $4 = $880000• Portanto, lucro = $880000 -$820000 = $60000
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm Prod I61
Gestão Tática de Capacidade
Correa e Correa, Atlas, 2004
Adm Prod I62
Produção Nivelada em Relação àDemanda
Correa e Correa, Atlas, 2004
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Adm Prod I64
Produção Acompanhando Demanda
Correa e Correa, Atlas, 2004
Adm Prod I66
Produção Nivelada por Trechos
Correa e Correa, Atlas, 2004
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Adm Prod I71
Gestão Tática de CapacidadeCapacidade Depende do Mix:Capacidade Depende do Mix:Em 8 horas diEm 8 horas diáárias = 480 minutos...rias = 480 minutos...
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A:40un.
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B:48un.
1A=1,2BPosto 1
EmoldurarPosto 1
EmoldurarPosto 2
EncabearPosto 2
EncabearPosto 3CordearPosto 3Cordear
Posto 4Acabar
Posto 4Acabar
Ou...
Ou...
Adm Prod I72
horas de processamento necessárias p/ atender demanda anual
Dimensionamento do nDimensionamento do núúmero de mmero de mááquinas para o caso de quinas para o caso de um produto:um produto:
Necessidade de Equipamentos e Mão-de-Obra
M = horas disponíveis por máq. por ano, após deduzir folga desejada
[ ]M Dp
N C=
−1 100( / )
D = no unidades previstos por ano
p = tempo processamento (em h/unid)
N = no total de h/ano/máq em que processo opera
C = folga de capacidade desejada (%)
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Adm Prod I73
Dimensionamento do nDimensionamento do núúmero de mmero de mááquinas para o caso de quinas para o caso de mais de um produto: considerar mais de um produto: considerar setupssetups......
Necessidade de Equipamentos e Mão-de-Obra
horas de processamento + setups necessários p/ atender demanda anual, somado sobre todos os produtos M =
horas disponíveis por máq. por ano, após deduzir folga desejada
D = no unidades previstos por anoQ = no unidades em cada lote de produção (unid)p = tempo processamento (em h/unid)N = no total de h/ano/máq em que processo operaC = folga de capacidade desejada (%)s = setup (em h) por lote
( )[ ] ( )[ ][ ]
MDp D Q s Dp D Q s
N Cn=
+ + + +−
/ /( / )
1
1 100K...
1..n: índice queidentifica produto ouserviço
Adm Prod I74
Exemplo: Copiadora da FEA
Loja prepara apostilas para os MBA´s de Logística e Marketing. Tempo de processamento para copiar e encadernar cada cópia depende, entre outros fatores, do número de páginas.
A loja opera 250 dias/ano, 8 h/dia. Folga de capacidade desejada pelo dono é de 15%. Outras informações:
Determine o no necessário de copiadoras p/ atender à demanda (copiadora é o equipamento gargalo).
Item Marketing LogísticaDemanda anual prevista (apostilas) 2000 6000Tempo padrão de processamto (h/apostilas) 0.5 0.7Tamanho médio de lote (apostila) 20 30Tempo padrão de setup (horas) 0.25 0.4
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Adm Prod I75
Solução:
( )[ ] ( )[ ][ ]
MDp D Q s Dp D Q s
N CMec od=
+ + +−
/ /( / )
Pr
1 100
( )[ ] ( )[ ]M Mec od=+ + +
× × × −2000 0 5 2000 20 0 25 6000 0 7 6000 30 0 4
250 1 8 10 15 100( . ) / . ( . ) / .
[ ] ( . ( / ))Pr
M = 312.
[ ] [ ][ ] ( )[ ]100
15120004,0200420025,01001000
−×
×++×+=M
[ ] [ ]85,02000
42801025×+
=M17005305
=M
Ou seja, 4 máquinasOu seja, 4 máquinas
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Adm Prod I1
Arranjo Físico e Fluxo
Princípios gerais de projeto em produção
Projeto de produtos e serviços
Geração do conceito
Triagem
Projeto preliminar
Avaliação emelhoramento
Prototipagem e projeto final
Projeto de processos
Projeto da rede
Arranjo físicoe fluxo
Tecnologiade processos
Projeto do trabalho
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I2
Arranjo Físico
Projeto Operacional daPlanta
Layouts de “Seções”Detalhamento das seções daPlanta
Plano do ProcessoDetalhes e especificaçõesoperacionais do processo
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Adm Prod I3
Arranjo Físico
Três componentes são necessárias para um bem sucedido Projeto de Layout:1.A qualidade da projeto, elaborado de forma
clara, correta e eficiente;2.O relatório descritivo dos benefícios do layout e
documentação anexa justificando a escolha dos recursos;
3.A apresentação do projeto em modelos que representem e descrevam o projeto e benefícios.
Adm Prod I4
Arranjo FísicoTendo especificado a capacidade e localização, as próximas etapas:
• Definir o arranjo mais adequado de recursos sobre uma determinada área física;
• Dispor esses recursos de forma a minimizar os transportes, eliminar os pontos críticos da produção e suprimir as demoras desnecessárias entre várias atividades.
Elaboração do layout ou arranjo físico das instalações da empresa: • Nesta fase, estabelece-se a posição relativa entre as diversas áreas.
• Os modelos de fluxo e as inter-relações entre as diversas áreas são visualizadas, tendo-se a noção clara do fluxo industrial, desde a entrada das matérias-primas até a saída do produto.
• Depois, defini-se claramente a localização de cada máquina, posto de trabalho.• Desta forma, é uma das etapas finais de projeto e só pode ser elaborado depois
de definida uma série de itens como o volume de produção, seleção do equipamento produtivo.
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
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Adm Prod I5
Arranjo Físico• O principal objeto é internamente a empresa, definindo e
integrando os elementos produtivos. • Mas não é somente uma disposição racional das máquinas mas
também, o estudo das condições humanas de trabalho (iluminação, ventilação, etc.), de corredores eficientes, de como evitar controles desnecessários, de armários e bancadas ao lado das máquinas, de qual meio de transporte vai ser utilizado para movimentação da peça.
• O planejamento de um arranjo físico é recomendável a qualquer empresa, grande ou pequena.
• Com um bom arranjo físico obtém-se resultados na redução de custos de operação e no aumento da produtividade e eficiência. Na implantação de uma nova empresa, esse planejamento éimprescindível. Naquelas já montadas, uma mudança no processo de produção ou fluxo do serviço introdução de novos produtos ou serviços, a necessidade de redução de custos, a expansão de uma seção, etc. necessitam de uma modificação no arranjo.
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
Adm Prod I6
Arranjo Físico• O principal objeto é internamente a empresa, definindo e
integrando os elementos produtivos. • Mas não é somente uma disposição racional das máquinas mas
também, o estudo das condições humanas de trabalho (iluminação, ventilação, etc.), de corredores eficientes, de como evitar controles desnecessários, de armários e bancadas ao lado das máquinas, de qual meio de transporte vai ser utilizado para movimentação da peça.
• O planejamento de um arranjo físico é recomendável a qualquer empresa, grande ou pequena.
• Com um bom arranjo físico obtém-se resultados na redução de custos de operação e no aumento da produtividade e eficiência. Na implantação de uma nova empresa, esse planejamento éimprescindível. Naquelas já montadas, uma mudança no processo de produção ou fluxo do serviço introdução de novos produtos ou serviços, a necessidade de redução de custos, a expansão de uma seção, etc. necessitam de uma modificação no arranjo.
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
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Adm Prod I7
Arranjo Físico: Como surge o Problema• O problema do arranjo físico é essencialmente dinâmico.• Como basicamente, o arranjo físico busca integrar material, mão de obra e
equipamento, qualquer modificação de qualquer um deles pode tornar inadequado o arranjo físico existente.
• Devem ser questionados os seguintes itens para verificar se um layout necessita ou não de alterações são :
– OBSOLESCÊNCIA DAS INSTALAÇÕES • Novos produtos ou novos serviços estão sendo projetados ? • Estes produtos exigirão modificações no método de trabalho, fluxo de materiais ou
equipamentos empregados ? • Haverá utilização de novas áreas de estocagem ?
– REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO • Haverá corte de pessoal e/ou equipamentos e diminuição de movimentação de
materiais ?
– VARIAÇÃO NA DEMANDA• A produção atual satisfaz as estimativas de vendas ?• Os equipamentos de transporte e manuseio serão suficientes?
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
Adm Prod I8
Arranjo Físico: Como surge o Problema• Devem ser questionados os seguintes itens para verificar se um layout
necessita ou não de alterações são (continuação):
– AMBIENTE DE TRABALHO INADEQUADO• As condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias?• Pode o ruído ser isolado?• Os locais para lavatórios são adequados?
– CONDIÇÕES INSEGURAS• Existe excesso de material ao lado da máquina?• A área é adequada para o posto de trabalho? Existem áreas que comportam apenas um
equipamento, onde na realidade há dois?• Os materiais inflamáveis estão colocados em área segura?• Existem muitos acidentes de trabalho?• Há espaço para tráfego e operação de máquinas?• O tipo de piso é adequado para a atividade?• A faixa demarcatória protege o trabalhador dos meios utilizados para o manuseio de
materiais?
– MANUSEIO EXCESSIVO• Os materiais percorrem grande distâncias ?
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
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Adm Prod I9
Arranjo Físico: Objetivos– MELHORAR A UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO DISPONÍVEL:
• menor quantidade de material em processo;• distâncias minimizadas de movimentação de materiais, serviços e pessoas;• disposição racional das seções.
– AUMENTAR A MORAL E A SATISFAÇÃO DO TRABALHO:• ordem no ambiente e limpeza;• higiene, saúde, segurança e meio ambiente.
– INCREMENTAR A PRODUÇÃO:• fluxo mais racional.
– REDUÇÃO DE MANUSEIO:• utilização da movimentação no processo produtivo.
– REDUÇÃO DO TEMPO DE MANUFATURA:• reduzindo demoras e distâncias.
– REDUÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS:• menos congestionamento e confusão;• menos manuseio (menor perda e danos de materiais, etc)
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
Adm Prod I10
Arranjo Físico: Princípios– INTEGRAÇÃO:
• Os fatores diretos e indiretos ligados a produção devem estar integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global, desde a posição do bebedouro ao escoamento da máquina.
– MÍNIMA DISTÂNCIA:• O transporte nada acrescenta ao produto. Deve-se procurar uma maneira de
reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis, confusões e custos.
– OBEDIÊNCIA AO FLUXO DAS OPERAÇÕES:• As disposições das áreas de trabalho devem obedecer as exigências das
operações de maneira que homens, materiais e equipamentos se movem em fluxo contínuo, organizado e de acordo com a seqüência lógica do processo de manufatura ou serviço.
• Devem ser evitados cruzamentos e retornos que causam interferência e congestionamentos.
• Eliminar obstáculos a fim de garantir melhores fluxos de materiais e seqüência de trabalho dentro da empresa, reduzindo materiais sem processo mantendo-os contínuo movimento.
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
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Adm Prod I11
Arranjo Físico: Princípios
– RACIONALIZAÇÃO DE ESPAÇO:• Utilizar da melhor maneira o espaço e se possível as 3 dimensões.
– SATISFAÇÃO E SEGURANÇA:• A satisfação e a segurança do trabalhador são muito importantes. • Um melhor aspecto das áreas de trabalho promove tanto a elevação
da moral quanto a redução de riscos de acidentes.
– FLEXIBILIDADE:• Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço
tecnológico, deve ser atentamente considerado. • São freqüentes e rápidas as necessidades de mudança do projeto do
produto, mudanças de métodos e sistemas de trabalho. A falta de atenção a essas alterações pode levar uma empresa ao obsoletismo.
• No projeto do layout deve-se considerar que as condições vão mudar e que o mesmo deve ser fácil de mudar e de se adaptar as novas condições.
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
Adm Prod I12
Arranjo Físico: Procedimentos
– A mudança é difícil e estrutural:• Geralmente qualquer alteração no layout é uma atividade difícil, de
longa duração e estrutural devido a área envolvida, dimensões relativas dos equipamentos e postos e complexidade das decisões.
– Pode gerar parada de operação e insatisfação:• A decisão de layout pode interromper o funcionamento normal da
organização trazendo perda de receita e insatisfação.
– Pode aumentar os custos:• Um layout confuso pode gerar fluxos confusos e desnecessários,
mais longos e imprevisíveis, estoques de produtos em processo, filas, tempos de atendimentos mais longos, operações inflexíveis, trabalhadores insatisfeitos e – por fim – mais custos.
Fonte: Borba, M. Arranjo Físico. UFSC. Notas de Aula. 1998
7
Adm Prod I13
A Decisão de Arranjo FísicoVolume e variedadeVolume e variedade
Critérios competitivosCritérios
competitivos
Tipo de processoDecisão 1
Tipo de básico de arranjo físico
Decisão 2
Projeto detalhado de arranjo físico
Fluxos de recursos transformados pela produção
Processo por projetoProcesso job shopProcesso em lotes ou bateladasProcesso em massaProcesso contínuo
Serviços profissionaisLoja de serviçosServiços em massa
Arranjo físico posicionalArranjo físico por processo
Arranjo físico celularArranjo físico por produto
Arranjo físico posicionalArranjo físico por processo
Arranjo físico celularArranjo físico por produto
Posição física de todos os recursos de transformação
Decisão 3
Nigel Slack. Atlas, 2001Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I14
A Decisão de Arranjo Físico
• Por que as áreas de circulação estão sempre congestionadas? os corredores de nossa instalação são desordenados e caóticos?
• Por que utilizamos 40% de nossa área para armazenagem e ainda assim freqüentemente não cumprimos prazos de entrega?
• Por que os produtos mais rentáveis competem por espaço com outros com menor contribuição? Por que o produto que utiliza 20% de nosso espaço gera apenas 3% de nossas vendas e 0,5% de nosso lucro?
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
8
Adm Prod I15
Volume-variedade e Tipo de Arranjo Físico
Bai
xaA
ltaV
arie
dade
Baixo AltoVolumeFluxo éintermitente
Fluxo torna-secontínuoFluxo regular mais importante
Flux
o re
gula
r m
ais f
actív
elArranjo físico posicional
Arranjo físico por processo
Arranjo físico celular
Arranjo físico por produto
Posição do processo no
contínuo volume-variedade
influencia seu arranjo físico e,
consequentemente, o fluxo dos recursos
transformados.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I16
Arranjo Físico Posicional
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
9
Adm Prod I17
Arranjo Físico Por Processo ou Funcional
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
Adm Prod I18
Arranjo Físico Celular
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
10
Adm Prod I19
Arranjo Físico Por Produto ou Linear
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
Adm Prod I20
Arranjo Físico Misto:Racionalização de Fluxos
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
11
Adm Prod I21
Arranjo Físico Misto:Racionalização de Fluxos
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
Adm Prod I22
A Decisão de Arranjo Físico
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
12
Adm Prod I23
A Decisão de Arranjo FísicoPor Processo Celular Por Produto
Inexpressivo ExpressivoCusto da Capacidade
Rápido Lento e demorado,força parada da plantaResetting
QualificadaSolução de problemas
Menor qualificaçãoReportam problemas
Mão de Obra
Pequeno GrandeStaff de Suporte
Informal FormalFluxo de Informação
Grande variedadede produtos; Flexibilidade
ProdutosMúltiplos
Poucos produtos;
Padronização
Produtos
Uso Geral Misto Uso EspecíficoEquipamento
Funcional Sequenciamento dependentedos centros de trabalho Linha de ProduçãoLayout
Várias possibilidades Predeterminadas Processo LinearRotas
Pequenos Grandes ContínuosLotes
Polivalente
Variadas Tarefas especializadasTarefas
Que faz um bom Arranjo Físico?
SeguranSegurançça inerentea inerenteExtensão do fluxoExtensão do fluxoClareza de fluxoClareza de fluxoConforto da mãoConforto da mão--dede--obraobraCoordenaCoordenaçção gerencialão gerencialAcessoAcessoUso do espaUso do espaççooFlexibilidade de longo prazoFlexibilidade de longo prazo
13
Adm Prod I25
Volume-variedade e Tipo de Arranjo Físico
Bai
xaA
ltaV
arie
dade
Baixo AltoVolumeFluxo éintermitente
Fluxo torna-secontínuoFluxo regular mais importante
Flux
o re
gula
r m
ais f
actív
el
Arranjo físico posicional
Arranjo físico por processo
Arranjo físico celular
Arranjo físico por produto
Posição do processo no contínuo volume-variedade influencia seu arranjo físico e, consequentemente, o fluxo dos recursos transformados.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I26
Relação tipos de processos versustipos arranjos físicos
Serviços em massaPetroquímica
Por produtoContínuo
Serviços em massaMontadoras
CelularPor produto
Em massa
Lojas de serviçosSiderurgia
Por processoCelular
Batch (Batelada)
Lojas de serviçosEstaleiro
PosicionalPor processo
Jobbing
Serviços profissionais
PosicionalPor projeto
Processo/serviçoArranjo FísicoTipo de Processo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
14
Adm Prod I27
Projeto Detalhado deArranjo Físico
a localização física de todas as instalações, equipamentos, máquinas e pessoal que constituem os centros de trabalho da operação;o espaço a ser alocado a cada centro de trabalho;as tarefas que serão executadas por centro de trabalho.
As saídas do estágio de projeto detalhado de arranjo físico são:
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I28
ARRANJO POSICIONAL OU POR POSIÇÃO FIXA (Project Shop)
Neste tipo de layout, o produto ou material permanece parado enquanto que o homem e o equipamento se movimentam ao redor. Atualmente, sua aplicação se restringe principalmente a caso onde o o componente principal é difícil de ser movimentado, sendo mais fácil transportar equipamentos, homens e componentes. É o caso de montagem de grandes máquinas, montagens de navios, de prédios, barragens, grandes aeronaves, etc. O número de itens finais normalmente não é muito grande, mas o tamanho do lote dos componentes para o item final pode variar de pequeno a muito grande.
15
Adm Prod I29
Análise de Localização de Recursos
A análise de localização de recursos é uma abordagem sistemática que serve para determinar locais a centros de trabalho em arranjos estáveis e com posição fixa.O procedimento da análise de localização de recursos é o seguinte:
Passo 1 - Definir a instalação e seus possíveis locais.Passo 2 - Definir os centros de recursos a serem localizados e seus requisitos.Passo 3 - Formalizar os critérios de avaliação, considerando as características da instalação e os requisitos dos centros de recursos e, fazendo isso, definir (a) os critérios da instalação e (b) os critérios de localização relativa.Passo 4 - Calcular o grau de adequação entre centros de recursos e localizações disponíveis usando os critérios formalizados no passo 3.Passo 5 - Visualizar uma alocação preliminar de locais a centros de recursos com base nos critérios da instalação.Passo 6 - Ajustar a alocação dos locais aos centros de recursos com base nos critérios de localização relativa.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I30
Análise e Distribuição do Espaço FísicoCálculo da área
• Superfícies a serem consideradas:
– SE = Superfície Estática (é a área do equipamento)Ex.: Mesa de uma secretária medindo 0,60 x 1,20 m
SE = 0,60 x 1,20 = 0,72 m²– SU = Superfície de Utilização = (SE . N)
N = nº de lados do equipamento
SU = 0,72 m² x 2 (lados) = 1,44 m²– SC = Superfície de Circulação = (SE + SU) . K
K = coeficiente de circulação)
SC = (0,72 m² + 1,44 m²) . 1 (K) = 2,16 m²– ST = Superfície Total = SE + SC + SU
ST = 0,72 m² + 1,44 m² + 2,16 m² = 4,32 m²
16
Adm Prod I31
Arranjo Físico Por Processo
Vantagens:1. Sistemas flexíveis para o trabalho do
cliente;2. Equipamentos de uso geral mais
baratos;3. Menos vulnerabilidade a paradas;4. Maior satisfação por diversidade de
trabalho
Desvantagens:1. Alto custo de manejo dos materiais;2. Mão de obra especializada de alto
custo;3. Maior custo de supervisão por
empregado;4. Pouca utilização de equipamentos;5. Controle de produção mais complexo
Bai
xaA
l taV
arie
dade
Baixo AltoVolume
Fluxo é intermitente
Fluxo torna-secontínuoFluxo regular mais importante
Flux
o re
gula
r m
ais f
actív
el
Arranjo físico por
processo
Bai
xaA
l taV
arie
dade
Baixo AltoVolume
Fluxo é intermitente
Fluxo torna-secontínuoFluxo regular mais importante
Flux
o re
gula
r m
ais f
actív
el
Arranjo físico por
processo
Recebimento
Tratamentotérmico
Retífica
Fresas
Furadeiras
Tornos Expedição
To To
To To
To ToTo To
To To
Fr FrFrFrFrFr
FrFrFrFr
Tt TtTt Tt
Fu Fu
Fu
Fu Fu Fu Re
Re
Re
Re
Re
Re
X Y
Ferramentaria
Nigel Slack. Atlas, 2001Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I33
Arranjo Físico Por Processo
Layout de Supermercado
PeixariaPeixaria AAççougueougue PadadriaPadadriaQueijos e friosQueijos e frios
Beb
idas
Beb
idas
Ute
nsU
tens
íí lios
dom
lios
dom
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Hig
iene
pes
soal
Hig
iene
pes
soal
Pape
laria
Pape
laria
Enla
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sEn
lata
dos
Cer
eais
Cer
eais Frut
asFr
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Legu
mes
Legu
mes
Mat
eria
l de
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ater
ial d
e lim
peza
Alim
ento
sA
limen
tos
CaixasCaixas
CaixasCaixasCaixasCaixas
Cliente XCliente X Cliente YCliente Y
Correa e Correa. Atlas, 2004
17
Adm Prod I34
Arranjo Físico Por Processo
Layout de uma ferramentaria: gráfico espaguete
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
Adm Prod I37
Método Geral de Projeto de Arranjo Físico por Processo
O projeto detalhado de arranjo físico por processo émarcado pela complexidade, que também caracteriza o fluxo deste tipo de arranjo físico.O principal fator que leva a esta complexidade é o número muito grande de diferentes alternativas para que os recursos a serem transformados fluam através dos centros de trabalho (recursos transformadores). Para N centros de trabalho, pode haver N! maneiras de arranjá-los. Por exemplo 4 centros de trabalho têm 4x3x2x1=24 arranjos possíveis, 20 centros têm 2.432.902.008.176.640.000 possibilidades de arranjos. Qual o arranjo ótimo? É o que tentaremos encontrar.
18
Adm Prod I38
Método Geral de Projeto de Arranjo Físico por Processo
Até certo ponto é por essa complexidade combinatória que na prática, dificilmente soluções ótimas podem ser encontradas. A maioria dos arranjos físicos por processo é projetada por uma combinação de
intuição,bom senso e processos de tentativa e erro aplicados por meio de metodologias sistematizadas.
Adm Prod I39
Método Geral de Projeto de Arranjo Físico por Processo
Passo 1 - Colete informações sobre os centros de trabalho e os fluxos entre eles.Passo 2 - Desenhe um arranjo físico esquemático, mostrando os centros de trabalho e os fluxos entre eles, e colocando os pares de centros de trabalho com fluxo mais intenso próximos entre si.Passo 3 - Ajuste o arranjo físico esquemático de forma a levar em conta as restrições da área dentro da qual o arranjo físico deve caber.
A abordagem geral de determinar a localização de centros de trabalho em arranjo físico por processo é a seguinte.
Passo 4 - Desenhe o arranjo físico mostrando as áreas reais dos centro de trabalho e as distâncias que os materiais e as pessoas devem percorrer. Calcule a medida da eficácia do arranjo físico, levando em conta ou as distância totais percorridas ou os movimentos custeados.Passo 5 - Cheque se a troca da localização de quaisquer dois centros faz reduzir a distância total percorrida ou o custo total de movimentação. Se sim, faça a troca e retorne ao passo 4. Se não, faça deste o arranjo físico final.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
19
Adm Prod I40
• a área necessária a centro de trabalho;• as restrições sobre forma da área a ser alocada para cada
centro de trabalho;• o nível e a direção do fluxo entre cada par de centros de
trabalho(por exemplo, número de jornadas, número de carregamentos, ou custo do fluxo por unidade de distância percorrida);
• o quão desejável é manter centros de trabalho próximos entre si ou próximos de algum ponto fixo do AF.
O nível e a direção do fluxo são em geral representados em diagramas de fluxo (também chamados de cartas “de para”).Um método qualitativo alternativo de se indicar a importância
relativa das relações entre centros é o diagrama de relacionamentos.
Dados Necessários
Arranjo Físico Por Processo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I41
Correa e Correa, Atlas, 2004
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
• Desenvolvido por Muther (1961) , universalmente aplicável a qualquer tipo de espaço
• Método simples para pequenas áreas• Constituído por cinco passos básicos:
• Outras ferramentas: Fluxograma, Mapa de processo, Diagrama de Intensidade de Fluxo, Cálculos de Necessidades de Áreas, etc.
Passos Possíveis ferramentas
1. Análise de fluxos de produtos ou recursos Diagrama de fluxo ou diagrama de-para2. Identificação e inclusão de fatores qualitativos Diagrama de relacionamento de atividades3. Avaliação dos dados e arranjo de áreas de trabalho Diagrama de arranjo de atividades4. Determinação de um plano de arranjo dos espaços Diagrama de relações de espaço5. Ajuste do arranjo no espaço disponível Planta do local e modelos (templates)
20
Adm Prod I42
Mapa de Processo
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
Adm Prod I43
Diagrama de Intensidade de Fluxo
FluxoEntreAtividades
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
21
Adm Prod I44
Cálculos de Necessidades de Áreas
Área de Circulação
Área de Utilização
Áre
a de
Circ
ulaç
ão
Área de Trabalho
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
Adm Prod I45
Dia
gram
a D
e-Pa
raFl
uxos
: Var
iaçõ
es
Correa e Correa, Atlas, 2004
22
Adm Prod I46
Método da Carta de RelacionamentosNa prática, nem sempre é possível a quantificação do fluxo de carga ou de pessoas e, além disso, outros critérios podem ser igualmente importantes. Neste caso, o SLP desenvolvida por Muther (1961) émuito útil. Essa O analista de arranjo físico estabelece, para cada par de centros de trabalho, o grau de conveniência em ficarem próximos ou distantes.
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
Adm Prod I47
Método da Carta de RelacionamentosSão usadas as seguintes letras com os seguintes significado, em relação à proximidade dos departamentos:
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
Valor
A
E
I
O
U
X
Proximidade
Absolutamente Necessário
Especialmente Importante
Importante
Ordinariamente Importante
Menos Importante
Indesejável
Valor
A
E
I
O
U
X
Proximidade
Absolutamente Necessário
Especialmente Importante
Importante
Ordinariamente Importante
Menos Importante
Indesejável
Razões de Proximidade
23
Adm Prod I48
Atividades Requisitos de espaço (m2)1. Programação de materiais 1002. Embalagem 1503. Supervisor de materiais 504. Recebimento e despacho 3005. Armazém 600
a. Diagrama de-paraPara Embalagem Recebimento/despacho Armazém Totais
DeEmbalagem 0 400 0 400
Recebimento/despacho 0 0 2000 2000Armazém 400 1600 0 2000
Totais 400 2000 2000
b. Total de fluxo entreFluxo Prioridade
Pares de setores de proximidadeEmbalagem e recebimento/despacho 400 EEmbalagem e armazém 400 EArmazém e recebimento/despacho 3600 A
4
5
600 m2
300 m2
50m2 100
m2
150m2
2
13
1
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
21
4 2
3
5
3 4
5
Correa e Correa, Atlas, 2004
Adm Prod I49
Método SLPArranjo Físico Por Processo:
Diagrama de FluxoDiagrama de Relacionamento de Atividades
�• Identificar cada atividade envolvida e seus fluxos de
entrada e saída• Relacionar todas atividades e respectivos fluxos em um
diagrama de relacionamento de atividades• Determinar e registrar o grau de proximidade desejado
para cada atividade relativas às demais• Registrar as razões da atribuição de cada grau de
proximidade• Verificar o seu grau de relacionamento
24
Adm Prod I50
Atividades Requisitos de espaço (m2)1. Programação de materiais 1002. Embalagem 1503. Supervisor de materiais 504. Recebimento e despacho 3005. Armazém 600
a. Diagrama de-paraPara Embalagem Recebimento/despacho Armazém Totais
DeEmbalagem 0 400 0 400
Recebimento/despacho 0 0 2000 2000Armazém 400 1600 0 2000
Totais 400 2000 2000
b. Total de fluxo entreFluxo Prioridade
Pares de setores de proximidadeEmbalagem e recebimento/despacho 400 EEmbalagem e armazém 400 EArmazém e recebimento/despacho 3600 A
1
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
2Correa e Correa, Atlas, 2004
4
5
600 m2
300 m2
50m2 100
m2
150m2
2
13
1
4 2
3
5
3 4
5
Adm Prod I51
Correa e Correa, Atlas, 2004
Método SLPArranjo Físico Por Processo:
Diagrama de relacionamentos de atividades
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
Valor
A
E
I
O
U
X
Proximidade
Absolutamente Necessário
Especialmente Importante
Importante
Ordinariamente Importante
Menos Importante
Indesejável
Valor
A
E
I
O
U
X
Proximidade
Absolutamente Necessário
Especialmente Importante
Importante
Ordinariamente Importante
Menos Importante
Indesejável
Razões de Proximidade
25
Adm Prod I52
Método SLPArranjo Físico Por Processo:
Diagrama de Arranjo das Atividades�
• Simbolize cada atividade com fluxo e utilize o código de linha para indicar o grau de proximidade.
• Prepare no papel o arranjo das atividades: aproxime entre si o máximo as atividades com maior grau de proximidade e distancie progressivamente destas aquelas com menor grau de proximidade.
Sequência:• Incluir primeiro as afinidades A e em seguida as afinidades E• A cada inclusão, é conveniente reorganizar o diagrama• A seguir, adicione as afinidades X e depois as I e O• Meta: reduzir as distâncias entre A e E, distanciá-las das X,
tudo com o número mínimo de cruzamentos
Adm Prod I53
Atividades Requisitos de espaço (m2)1. Programação de materiais 1002. Embalagem 1503. Supervisor de materiais 504. Recebimento e despacho 3005. Armazém 600
a. Diagrama de-paraPara Embalagem Recebimento/despacho Armazém Totais
DeEmbalagem 0 400 0 400
Recebimento/despacho 0 0 2000 2000Armazém 400 1600 0 2000
Totais 400 2000 2000
b. Total de fluxo entreFluxo Prioridade
Pares de setores de proximidadeEmbalagem e recebimento/despacho 400 EEmbalagem e armazém 400 EArmazém e recebimento/despacho 3600 A
1
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
2Correa e Correa, Atlas, 2004
4
5
600 m2
300 m2
50m2 100
m2
150m2
2
13
1
4 2
3
5
3 4
5
26
Adm Prod I55
Correa e Correa, Atlas, 2004
Método SLPArranjo Físico Por Processo:
Valor
A
E
I
O
U
X
Proximidade Linha Peso
Absolutamente Necessário
Especialmente Importante
Importante
Ordinariamente Importante
Menos Importante
Indesejável
16
8
4
2
0
-80
Valor
A
E
I
O
U
X
Proximidade Linha Peso
Absolutamente Necessário
Especialmente Importante
Importante
Ordinariamente Importante
Menos Importante
Indesejável
16
8
4
2
0
-80
1
4 2
3
5
Adm Prod I56
Método SLPArranjo Físico Por Processo:
Diagrama de Relação de Espaços�
• Atribua áreas e acréscimos de espaço a cada atividade do diagrama de relacionamento.
• Inclua um quadrado ou retângulo com a área calculada de cada atividade no lugar do símbolo respectivo.
• O resultado deve ser uma organização compacta que honre as afinidades com a maior proximidade possível.
27
Adm Prod I60
Atividades Requisitos de espaço (m2)1. Programação de materiais 1002. Embalagem 1503. Supervisor de materiais 504. Recebimento e despacho 3005. Armazém 600
a. Diagrama de-paraPara Embalagem Recebimento/despacho Armazém Totais
DeEmbalagem 0 400 0 400
Recebimento/despacho 0 0 2000 2000Armazém 400 1600 0 2000
Totais 400 2000 2000
b. Total de fluxo entreFluxo Prioridade
Pares de setores de proximidadeEmbalagem e recebimento/despacho 400 EEmbalagem e armazém 400 EArmazém e recebimento/despacho 3600 A
1
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
2Correa e Correa, Atlas, 2004
4
5
600 m2
300 m2
50m2 100
m2
150m2
2
13
1
4 2
3
5
3 4
5
Adm Prod I61
c. Diagrama de relações de espaços
b. Diagrama de relacionamento de atividadesCorrea e Correa, Atlas, 2004
1
4 2
3
54
5
600 m2
300 m2
50m2
100m2
150m2
2
1
3
Método SLPArranjo Físico Por Processo:
a. Diagrama de relacionamentos
1. Programação de materiais
2. Embalagem
3. Supervisor de materiais
4. Recebimento e despacho
5. Armazém
EA
AI
EIE
AO
O
28
Adm Prod I62
Planta e opções de Layout
• O plano primário de espaço precisa se adequar a um esboço do prédio (que pode ou não existir);
• A análise de limitações deve ser consultada durante esta atividade: • limites do terreno e acessos (pessoas e transporte); • espaçamento entre pilares; • disponibilidade de facilidades; • carga máxima de peso; • necessidades espaciais específicas, etc;
• Todas as variações da primitiva de espaço (incluindo rotações e imagens invertidas) devem ser examinadas
• Calcule a medida da eficácia do arranjo físico, levando em conta ou as distância totais percorridas ou os movimentos custeados.
• Cheque se a troca da localização de quaisquer dois centros faz reduzir a distância total percorrida ou o custo total de movimentação. Se sim, faça a troca e recalcule a eficácia. Se não, faça deste o arranjo final.
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
Adm Prod I63
600 m2
600 m2
100m
60m
5
4
300 m2 150m2
60m 30m50m
120m2 20m
60m
2
130m
25m
60m
150m
3
150m2
50m2
Correa e Correa, Atlas, 2004
Arranjo Físico Por Processo: Método SLP
600 m2
100m
70m
5
4
300 m2 150m2
60m 30m55m
120m2 25m
60m
2
135m
25m
65m
170m
3
150m2
50m2
Arranjo Físico Final Considerando expansão
29
Adm Prod I65
•Teste de eficiência
Arranjo Físico Por Processo
Tibben-Lembke, Ron. Facility Layout, Operations Management, 2007
Método Momento: Carga/Distância
Para i j, ou seja, entre centros de trabalho diferentes
onde VVijij é o volume do fluxo de carregamento ou jornadas
por período, do centro de trabalho i para o centro j;
DDijij é a distância entre o centro de trabalho i e o centro j;
CCijij é o custo por distância percorrida de fazer a jornada entre os centros i e j.
∑= ijijij CDVMMinfísicoarranjodoEficiência :
≠
Adm Prod I66
•Teste de eficiência: Exemplo
Arranjo Físico Por Processo
∑= ijijij CDVMMinfísicoarranjodoEficiência :
5
1 2 3 4 5 6Centro
Centro
1
234
6Volume (Carga) Movimentado
50 100 0 0 20
30 50 10 0
20 0 100
50 0
0
Tibben-Lembke, Ron. Facility Layout, Operations Management, 2007
30
Adm Prod I67
Exemplo: Qual o custo deste layout? Para cada carga movimentada entre centro adjacentes o custo é$1. O custo entre centros não adjacentes é $2.
60 m
40 m
Área 1 Área 2 Área 3Centro 1 Centro 2 Centro 3
Centro 4 Centro 5 Centro 6
Área 4 Área 5 Área 6
•Teste de eficiência
Arranjo Físico Por Processo
Tibben-Lembke, Ron. Facility Layout, Operations Management, 2007
∑= ijijij CDVMMinfísicoarranjodoEficiência :
Adm Prod I68
Centro Centro Custo1 3 $2001 2 $ 501 6 $ 404 2 $ 504 3 $ 404 5 $ 502 5 $ 102 3 $ 303 6 $100
Total Cost $570
20
100
50 30
50
50
10
20
1 2 3
64 5
100
Arranjo Físico Por Processo
Teste de eficiência : Exemplo
Tibben-Lembke, Ron. Facility Layout, Operations Management, 2007
31
Adm Prod I70
20
30
50 100
50
50
10
20
Centro Centro Custo1 2 $ 501 3 $1001 6 $ 204 2 $ 504 3 $ 404 5 $ 502 5 $ 102 3 $ 603 6 $100
Total Cost $480
2 1 3
64 5
100
Arranjo Físico Por Processo
•Teste de eficiência : Exemplo
Tibben-Lembke, Ron. Facility Layout, Operations Management, 2007
Adm Prod I71
Arranjo Físico Por Processo•Teste de eficiência: Exemplo
Tibben-Lembke, Ron. Facility Layout, Operations Management, 2007
32
Adm Prod I76
Craft, Spacecraft, Craft-3D e Multiple
FADES
CRAFT – Informações necessáriasMatriz de fluxo entre departamentos, uma matriz de custo associado com o transporte entre departamentos, uma matriz espacial mostrando o arranjo físico inicial.
A partir disso:- A localização dos centróides de cada departamento é calculada;- A matriz de fluxo é ponderada e gera os custos totais de transporte do AF inicial;- Calculam-se os custos das combinações possíveis dois a dois.
Sistemas Especialistas Arranjo Físico Por Processo
BlocPlan
Adm Prod I78
Bai
xaA
lt aV
arie
dade
Baixo AltoVolume
Fluxo é intermitente
Fluxo torna-secontínuoFluxo regular mais importante
Flux
o re
gula
r m
ais f
actív
el
Arranjo físico por
Produto
Bai
xaA
lt aV
arie
dade
Baixo AltoVolume
Fluxo é intermitente
Fluxo torna-secontínuoFluxo regular mais importante
Flux
o re
gula
r m
ais f
actív
el
Arranjo físico por
Produto
Arranjo físico por
Produto
Arranjo Físico Por Produto
Vantagens:1. Grande utilização de pessoal e equipo;2. Baixo custo de manejo dos materiais e
menor estoque de produto em andamento;
3. Mão de obra especializada de baixo custo;
4. Atividades e equipamentos com possibilidade de acoplamento;
Desvantagens:1. Sistemas geralmente inflexíveis;2. Equipamentos especializado de alto
custo;3. Operações interdependentes; 4. Tarefas geralmente monótonas e
repetitivas.
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
Etapa 6
33
Adm Prod I79
Arranjo Físico Por Produto
Del
ga(m
onta
gem
estr
utur
al –
cabi
ne)
Carese (Eisenmann)(tratamento de chapas e pintura)
VDO
(Man
nesm
ann)
(mon
tage
min
terio
r da
cabi
ne)
Powertrain (MWM+Cummins)(motor e transmissão)
Maxion (chassi)
ArvinMeritor(eixos e suspensão)Remon (Bridgestone + Hayes
Lemmerz Borlem) (rodas e pneus)
Aud
it(C
Q fi
nal)
Correa e Correa, Atlas, 2004
Arranjo Físico da VW Resende
Adm Prod I80
Arranjo Físico Por Produto
Correa e Correa, Atlas, 2004
Estação 1 Estação 2 Estação 3 Estação 4
34
Adm Prod I81
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas
• A técnica de planejamento de linhas consiste na tabulação coerente de tempos de produção e serviço.
Definição e Objetivos:• A expressão balanceamento de linhas em uma industria,
significa balancear, isto é, nivelar com relação a tempos, uma linha de produção ou montagem, dando a mesma carga de trabalho, as pessoas ou máquinas em fluxo de fabricação.
• O balanceamento busca anular os gargalos de produção, visando o máximo de eficiência, eliminando as esperas e mantendo o ritmo de trabalho do conjunto.
Adm Prod I82
É o local onde se acrescentam peças de um produto, onde ele é executado Posição - em geral em bancadas próprias -
pessoal fica em pé, sentado, caminha ao longo da linha ou conduz a linha Comprimento - nº de trabalhadores Ritmo - sempre ditado pelo homem, jamais pelas
máquinas
Arranjo Físico Por ProdutoEstações de Trabalho
35
Adm Prod I83
1. Montar diagrama de precedência. 2. Determinar o tempo do ciclo3. Determinar o número teórico de estações de
trabalho;4. Selecionar regras de alocação;5. Alocar tarefas extenuando o tempo de ciclo e
respeitando as precedências para cada estação;6. Calcular a eficiência; Se a eficiência é
insatisfatória, rebalancear a linha utilizando uma regra diferente de decisão;
7. Avaliar a solução.
Arranjo Físico Por ProdutoPassos
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
Exemplo:Tarefa Tempo (Mins) Descrição Predecessor
A 2 Confecionar baseB 1 Montar switch AC 3.25 Montar suporte do motorD 1.2 Montar motor na base A, CE 0.5 Anexar ventoinha DF 1 Montar grade de proteção EG 1 Montar cabo de força BH 1.4 Testar F, G
•Empresa opera com um turno de 8 horas por dia, com 1h de almoço.•O Tempo Total Disponível é aproximadamente 420 minutos.•A demanda atual do motor é de 100 unidades por dia.•Primeiro passo: Diagrama de Precedência
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
36
Diagrama de Precedência
A
C
B
D E F
GH
2
3.25
1
1.2 .5
11.4
1
qual processo define o maior tempo de produção?
Tarefa Tempo (Mins) Descrição PredecessorA 2 Confecionar baseB 1 Montar switch AC 3.25 Montar suporte do motorD 1.2 Montar motor na base A, CE 0.5 Anexar ventoinha DF 1 Montar grade de proteção EG 1 Montar cabo de força BH 1.4 Testar F, G
Tarefa Tempo (Mins) Descrição PredecessorA 2 Confecionar baseB 1 Montar switch AC 3.25 Montar suporte do motorD 1.2 Montar motor na base A, CE 0.5 Anexar ventoinha DF 1 Montar grade de proteção EG 1 Montar cabo de força BH 1.4 Testar F, G
Tarefa Tempo (Mins) Descrição PredecessorA 2 Confecionar baseB 1 Montar switch AC 3.25 Montar suporte do motorD 1.2 Montar motor na base A, CE 0.5 Anexar ventoinha DF 1 Montar grade de proteção EG 1 Montar cabo de força BH 1.4 Testar F, G
Tarefa Tempo (Mins) Descrição PredecessorA 2 Confecionar baseB 1 Montar switch AC 3.25 Montar suporte do motorD 1.2 Montar motor na base A, CE 0.5 Anexar ventoinha DF 1 Montar grade de proteção EG 1 Montar cabo de força BH 1.4 Testar F, G
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas: Exemplo
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
O Gargalo
Produção Máxima = Tempo Disponível / Tempo do Gargalo = 420 min / 3.25 min por unidade = 129 unidades
Tarefa Tempo (Mins) Descrição PredecessorA 2 Confecionar baseB 1 Montar switch AC 3.25 Montar suporte do motorD 1.2 Montar motor na base A, CE 0.5 Anexar ventoinha DF 1 Montar grade de proteção EG 1 Montar cabo de força BH 1.4 Testar F, G
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas: Exemplo
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
37
Para produzir 100 peças por dia:
C = 420 mins / day100 units / day
= 4.2 mins / unit
Tempo de Ciclo = Tempo Disponível / Necessidade de Produção
Nº Teórico de Estações = Soma (Tempos das Tarefas) / Tempo de Ciclo
N = 11.35 mins / unit
4.2 mins / unit= 2.702, or 3t
Porque sempre arredondar para cima?
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas: Exemplo
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
Algumas Regras para realizar o Carregamento das Estações:
Primeiro: Designar tarefas que tenha o maior número de tarefas sucessoras
Desempate: Designar tarefas que tenha o maior tempo de execução
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas: Exemplo
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
38
A
C
B
D E F
G H
2
3.25
1
1.2 .5
1 1.4
1
Tarefa Seguintes Tempo (Mins)A 6 2C 4 3.25D 3 1.2B 2 1E 2 0.5F 1 1G 1 1H 0 1.4
C (4.2-3.25)=0.95
Ociosidade=0.95
D (4.2-1.2)=3E (3-.5)=2.5F (2.5-1)=1.5H (1.5-1.4)=0.1Ociosidade=0.1
A (4.2-2=2.2)B (2.2-1=1.2)G (1.2-1=0.2)
Ociosidade= 0.2
Estação 1 Estação 2 Estação 3
Tempo de Ciclo: 4.2 minutos
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
A
C
B
D E F
G H
2
3.25
1
1.2 .5
1 1.4
1
COcupação = 3,25Ociosidade=0.85
D,E,F,HOcupação = 4,1Ociosidade=0.0Ociosidade=0.0
A,B,GOcupação = 4,0Ociosidade= 0.1
Estação 1 Estação 2 Estação 3
Tempo de Ciclo Real: 4.1 minutosNúmero de Estações Real: 3 Estações
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
39
Adm Prod I91
Balanceamento da AlocaBalanceamento da Alocaçção ão de Tempo de Trabalhode Tempo de Trabalho
Trabalho alocado para o estágio
Tempo ocioso
Tempo de ciclo = 4,2 minutos
1 2 3
4,03,02,01,00,0
4,0 3,25 4,1
Tempo de ciclo real = 4,1 minutos
1 2 3
4,03,02,01,00,0
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas: Exemplo
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
Eficiência de Balanceamento
A
C
B
D E F
GH
2
3.25
1
1.2 .5
11.4
1
E1E1
E2E2 E3E3
Eficiência = Σ (Tempos de Tarefas) / (Nr x TCr)= (4,0 + 3,25 + 4,1) / (3 x 4,1) = 92,3%
Perda por Balanceamento = 7,7%
Arranjo Físico Por ProdutoBalanceamento de Linhas: Exemplo
Gaither e Frazier,. Thomson Learning, 2001
40
Adm Prod I93
Re-balanciando uma linha• Alterações e mudanças, internas e externas,
podem desbalancear a linha de produção ougerar quadros de capacidade excessiva ouinsufuciente:– Alterações de demanda;– Alterações nos produtos;– Modificações nos equipamentos e maquinário;– Variações por aprendizado e/ou treinamento;– Variações por composição da força de trabalho.
Ex
Arranjo Físico Por Produto
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I94
• Descrição do Arranjo• Tipo de processo
• Produto• Demanda• Volume• Equipamento• Estoque• Área de Estocagem• Movimentação material• Corredores• Programação• Decisão de layout• Meta
• Maior Vantagem
• Seqüencial de atividades• Contínuo, produção em
massa• Montagem • Padronizado,made-to-stock• Estável• Mais alto• Uso específico• WIP baixo; Acabado alto• Baixa• Caminho fixo• Estreitos• Parte do balanceamento• Balanceamento linha• Equalizar tempo entre
estações de trabalho• Eficiência
•• ProcessoProcesso
Comparação dos Arranjos por Produto e por Processo
• Funcional de atividades• Intermitente, job-shop,
lotes, bateladas• Fabricação • Variado, made-to-order• Flutuante• Mais baixo• Uso Geral• WIP alto; Acabado baixo• Alta• Caminho variável• Amplos• Dinâmica• Localização máquinas• Reduzir custo de
movimentação de material• Flexibilidade
•• ProdutoProduto
• Operations Management. Russell & Taylor. J.Wiley &Sons,2006
41
Adm Prod I95
• É o modelo que coloca as máquinas ainda que distintas, juntas, criando uma célula de trabalho ou estação de trabalho para produzir produtos que tem formas e necessidades de processamento similares.
Principais Características– É um modelo híbrido – tem características de arranjo
físico por processo e por produto. – As células são criadas de acordo com o processo
produtivo mas são dedicadas a uma determinada gama de produtos específicos.
Arranjo Físico CelularTecnologia de Grupo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I99
Perfuração
D D
D D
Retífica
G G
G G
G G
Fresagem
M M
M M
M M
Montagem
A A
A A
Usinagem
Recebimento e embarque
L
L L
L L
L L
L
Arranjo Físico CelularTecnologia de Grupo
(a) Fluxos desordenados em uma oficina sem células TG
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
42
Adm Prod I103
Célula 3
L M G G
Célula 1 Célula 2
Área de montagem
A A
L M DL
L MEmbarqueD
Recebimento
G
Arranjo Físico CelularTecnologia de Grupo
(b) Fluxos em linha em uma oficina com três células TG
Miyake, D.I. Arranjo Físico. EPUSP. Notas de Aula
Adm Prod I104
• Matriz Original
11 22 33 44 55 66XX XX XX
XX XX XX XXXX XX
XX XXXX XX XX
AABBCCDDEE
PePeççasas
Arranjo Físico CelularFormação Celular
MMááquinasquinas
43
Adm Prod I105
11 22 33 44 55 66XX XX XXXX XX XX
XX XXXX XXXX XX XX XX
AAEEDDCCBB
PePeççasas
Arranjo Físico CelularFormação Celular
• Formação de células: linhas rearranjadas
MMááquinasquinas
Adm Prod I106
33 55 11 22 44XX XX XXXX XX XX
XX XXXX XX
XX XX XX XX
AAEEDDCCBB
PePeççasas
MMááquinasquinas
Arranjo Físico CelularFormação Celular
• Formação de células: colunas rearranjadas– 1 no lugar da 4; – 3 no lugar da 1; – 2 troca com 5; – 6 no lugar da 3;– 4 no lugar da 6. 66*
44
Adm Prod I109
33 55 6* 6* 11 22 44XX XX XXXX XX XX
XX XXXX XX
XX XX XX XX
AAEEDDCCBB
PePeççasas
MMááquinasquinas
Arranjo Físico CelularFormação Celular
• Formação de células: Matriz Final após rearranjar linhas e colunas
* Pe* Peçça excepcionala excepcional
Adm Prod I110
– Arranjo com duas células de manufatura– As peças 3 e 5 serão produzidas na célula 1 nas
máquinas A e E.– As peças 1, 2 e 4 serão produzidas na célula 2 nas
máquinas B, C e D.– A peça 6 é uma peça excepcional pois não pode ser
produzida em uma única célula.
Arranjo Físico CelularFormação Celular
45
Adm Prod I111
Vantagens e Desvantagens• Vantagens
– Redução de manuseio e movimentação de material
– Redução de tempo de trânsito de material
– Redução do tempo de setup– Redução do estoque de
material em processo– Melhor utilização de
recursos humanos– Controle mais simples – Automatização mais
simples
• Desvantagens– Inadequação de famílias
de produtos e peças– Células com deficiência em
balanceamento– Expansão de treinamento e
escala de trabalhadores– Aumento no investimento
de capital
Arranjo Físico Celular
Operations Management. Russell & Taylor. J.Wiley &Sons,2006
Adm Prod I112
Projeto Detalhado de Arranjo Físico Celular
Células representam um compromisso entre a flexibilidade do arranjo físico por processo e a simplicidade do arranjo físico por produto. A gestão da operação tomou implicitamente decisões com relação a:
o porte e a natureza das células que decidiu adotar; equais recursos alocar para cada célula.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
46
Adm Prod I113
Tipos de Célula
Por exemplo, célula de manufatura de um processo
especialGrupo interno de auditoria
em um banco
Célula de múltiplas máquinas de pequeno porteÁrea de livros de referência
e fotocopiadora juntas em uma biblioteca
Por exemplo, operação de manufatura do tipo
“fábrica-dentro-da-fábrica”Maternidade em um
hospital
Célula de produção de produto completo
Área de produtos para lanche e salgadinhos
em supermercado
Baixo
Baixo
Alto
Alto
Quantidade de recursos indiretos incluídos na célula
Proporção dos recursos diretos
necessários para
completar o processo de
transformaçãoincluídos na
célula
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm Prod I114
Arranjos Físicos Mistos
Muitas operações ou projetam arranjos físicos mistos, que combinam elementos de alguns ou todos os tipos básicos de arranjo físico ou, alternativamente, usam tipos básicos de arranjo físico de forma “pura” em diferentes partes da operação.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
1
Adm. Prod I
Tecnologia de Processo
Princípios gerais de projeto em produção
Projeto de produtos e serviços
Geração do conceito
Triagem
Projeto preliminar
Avaliação emelhoramento
Prototipagem e projeto final
Projeto de processos
Projeto da rede
Arranjo físicoe fluxo
Tecnologiade processos
Projeto do trabalho
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Que é Tecnologia de Processo?
As tecnologias de processos são as máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais e informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir os objetivos estratégicos da produção.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
2
Adm. Prod I
Tecnologia de Processo e Produto/Serviço
É necessário, apesar de algumas vezes difícil, distinguir entre tecnologia de produto e serviço, por um lado, e tecnologia de processo, por outro. Em operações de manufatura, é uma questão relativamente simples separar tecnologia de produtos de tecnologia de processo.
Em algumas operações de serviços, é muito mais difícil distinguir tecnologia de produto/serviço de tecnologia de processo. Por exemplo, grandes complexos de parques de diversão e entretenimento, com a Disney World, usam tecnologias do tipo de simulador de vôos em algumas de suas atrações.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Efeitos do Ciclo de Vida nas Tecnologias de Produto/Serviço e de
Processo
Mesmo que as tecnologias de produtos/serviços e de processos possam ser sensivelmente separadas em uma operação produtiva, elas nem sempre vão receber igual atenção.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
3
Adm. Prod I
Gerenciamento de Operações e Tecnologia de Operações e Tecnologia
de ProcessoArticular como a tecnologia pode melhorar a eficácia da operação;Estar envolvidos na escolha da tecnologia em si;Gerenciar a instalação e a adoção da tecnologia de modo que não interfira com as atividades em curso na produção;Integrar a tecnologia com o resto da produção;Monitorar continuamente seu desempenho; e Atualizar ou substituir a tecnologia quando necessário.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Questões fundamentais, que qualquer gerente de produção precisa ser capaz de responder quando gerencia algum tipo de tecnologia.
O que a tecnologia faz que é diferente de outras tecnologias similares?Como ela faz isso? Isto é, quais características particulares da tecnologia são usadas para desempenhar suas funções?Que benefícios a tecnologia usada dá para a operação produtiva?Que limitações a tecnologia usada traz para a produção?
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
4
Adm. Prod I
Cortes de metal e operações controle do computador
Ex.: Armazenagem bibliotecas, hospitais (transporte de amostras)
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Sistemas Flexíveis de ManufaturaUm FMS pode ser definido como “uma configuração controlada por computador de estações de trabalho semi-independentes, conectadas por manuseio de materiais e carregamento de máquinas automatizados”.
“Estações de trabalho” CN, sejam máquinas-ferramentas ou centros de trabalho mais sofisticados, automatizados, que desempenham operações “mecânicas”.Instalações de carga/descarga, freqüentemente robôs, que movem peças de e para as estações de trabalho.Instalações de transporte/manuseio de materiais, que movem peças entre estações de trabalho (podem ser AGVs ou esteiras ou trilhos transportadores ou, se as distâncias são pequenas, robôs).Um sistema central de controle por computador, que controla e coordena as atividades do sistema (estações de trabalho, AGVs, robôs), e também o planejamento e o sequenciamento de produção e o roteamento das peças através do sistema.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
5
Adm. Prod I
Sistemas Flexíveis de Manufatura
Um FMS é mais do que uma tecnologia. Ele tem tecnologias integradas em um sistema, que tem o potencial para ser melhor do que a soma de suas partes.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Sistemas Flexíveis de Manufatura
Redução do Lead Time e do tempo de atravessamento entre 60 e 70%;Economia de Estoque e fluxo de materiais mais uniforme;Utilização aumentada entre 200 e 400%;Redução dos tempos de preparação entre 50 e 90%Redução do número de máquinas ou de operações envolvidas derivada da integração física das operações e quipamentos;Qualidade aumentadas de 20 a 90%
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
6
Adm. Prod I
Manufatura integrada por computador
CIM: a integração de tecnologias e sistemas, que poderiam por si só manter a produção MONITORAMENTO BASEADO EM COMPUTADOR E CONTROLE DE TODOS OS ASPECTOS DO PROCESSO DE MANUFATURA.As tecnologias básicas, que ajudam a projetar produtos, controlar máquinas que conformam os materiais, transportar materiais e gerenciar alguns dos aspectos operacionais do processo de manufatura agregam-se em estágios.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Integração Crescente de Tecnologias de Manufatura
Projeto Controle Manuseio Gerenciamento
Projeto auxiliado por computador
Manufatura auxiliada por computador
Veículos guiados automatizadamente
Robótica
Carregamento ProgramaçãoMonitoração
INTEGRADOS INTEGRADOS
CAD/CAM FMS
INTEGRADOS
CIM INTEGRADOS
CIE
Sistemas baseadosem computador
para outras funções,fornecedores e consumidoresCria e modifica
desenhos deprodutos
Tecnologia de manufatura e manuseio de
materiaisCoordenação do
processo de manufatura
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
7
Adm. Prod I
Interação Tecnologia-Pessoal-Consumidor
Onde não existe nenhuma interação entre consumidores e tecnologia;Onde existe interação passiva entre consumidores e tecnologia;Onde existe interação ativa entre consumidores e tecnologia.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Tecnologia sem nenhuma interação direta com consumidor
Consumidor Tecnologia
Pessoal
Exemplos
Sistema dereservas de hotelMesa de informação emempresa públicade utilidadesSistema de agendamentode férias
O consumidor é o “navegador”da tecnologia
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
8
Adm. Prod I
Tecnologia com interação passiva e “escondida”
Exemplos
Câmeras de segurançaScanners de varejo (códigosde barra)Rastreamento de cartões decrédito
O consumidor é“usado pela”da tecnologia
Consumidor Tecnologia
Pessoal
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Tecnologia com interação passiva com consumidor
ExemplosAviõesÔnibusEsteiras transportadorasde passageiros
O consumidor é o“passageiro”da tecnologia
Consumidor Tecnologia
Pessoal
A TECNOLOGIA DIRECIONA O CONSUMIDOR
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
9
Adm. Prod I
Loja de departamentos: Caixa registradora (intermediário:caixa) processa consumidores (cartão de crédito, soma compras e fornece
recibo); sistema integrado processa materiais da lista de não vendidos para a lista de vendidos e processa informações e
capacidades de estoque (atualiza registros) e informações financeirasSlack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
1
Adm. Prod I
Projeto do Trabalho
Princípios gerais de projeto em produção
Projeto de produtos e serviços
Geração do conceito
Triagem
Projeto preliminar
Avaliação emelhoramento
Prototipagem e projeto final
Projeto de processos
Projeto da rede
Arranjo físicoe fluxo
Tecnologiade processos
Projeto do trabalho
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Elementos do Projeto do Trabalho• Que tarefas devem ser alocadas a cada pessoa na
operação?– Divisão do trabalho e especialização– Organização do trabalho
• Que seqüência de tarefas deve ser estabelecida como a maneira de fazer o trabalho?– Seqüência como parte do projeto do produto;– Seqüência como parte do projeto do trabalho;– Minimização de erros
• Onde o trabalho será alocado dentro da operação?– Centralização, descentralização, especialização...
• Quem mais deve estar envolvido com o trabalho?– Equipe de trabalho e autonomia
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
2
Adm. Prod I
Elementos do Projeto do Trabalho• Como devem ser as instalações e o
equipamento usado no trabalho?– Interface humana– Ergonomia
• Que condições ambientais devem ser estabelecidas no local de trabalho?– Eficácia, conforto e segurança
• Quanta autonomia haverá no trabalho?• Que habilidades precisam ser desenvolvidas no
pessoal?– Capacitações para o desempenho das atividades
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Divisão do trabalho– Proporciona rápido aprendizado;
• Rápido treinamento e designação.– Automação mais fácil;
• Substituição de trabalho humano por tecnologia mais fácil quando se trata de pequenas e simples atividades.
– Trabalho não produtivo reduzido;• Minimização de tempos de ajuste e posicionamento, por exemplo.
– Monotonia e dano físico;• Repetição de tarefas levando ao tédio e absenteísmo, acarretando
maior probabilidade de erro e mesmo sabotagem;• Repetição levando a lesões por esforço repetitivo.
– Baixa flexibilidade e robustez.• Especialização x flexibilidade;• Problema: déficit informacional.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
3
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Administração CientíficaEstudo do Trabalho:
Termo genérico para as técnicas, particularmente estudo do método e medição do trabalho, que são utilizadas no exame do trabalho humano
em todo seu contexto e que leva sistematicamente à investigação de todos os fatores que afetam a eficiência e a economia de situações,
sendo analisadas para obter melhorias.
Estudo do Método: É o registro sistemático e o exame crítico dos métodos existentes e
propostos de fazer o trabalho, como um meio de desenvolver e aplicar
métodos mais fáceis e mais eficazes de reduzir custos
Medição do Trabalho: É a aplicação de técnicas projetadas para estabelecer o tempo para um
trabalhador qualificado realizar um trabalho especificado em um nível
definido de desempenho
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)
Definição:É o estudo sistemático dos sistemas de trabalho.
Objetivos:1) desenvolver o sistema e o método preferido, usualmente aquele de menor custo;2) padronizar esse sistema e método;3) determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando num ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação específica;4) orientar o treinamento do trabalhador no método preferido;
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passos:1. Selecionar o trabalho a ser estudado;2. Registrar todos os fatos relevantes do método
presente;3. Examinar esses fatos criticamente e na seqüência;4. Desenvolver o método mais prático, econômico e
efetivo;5. Implantar o novo método;6. Manter o método pela checagem periódica dele
em uso.Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 1: Selecionar o trabalho a ser estudado– Selecionar atividade ou tarefa;– Prioridades: aquelas que têm grande potencial de
melhorias ou as que causam gargalos, atrasos ou problemas na operação.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 2: Registrar todos os fatos relevantes do
método presente– Conhecer e documentar a situação atual é o ponto
de partida para qualquer análise futura!– Registrar a seqüência de atividades no trabalho;– Registrar o inter-relacionamento temporal das
atividades no trabalho;– Registrar a trajetória de movimento das partes do
trabalho.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 3: Examinar esses fatos criticamente e na
seqüência;– Técnica de Questionamento:
–O propósito de cada elemento: o que é feito, por que, o que mais poderia ser feito, o que deveria ser feito?–O local em que cada elemento é feito: onde é feito, por que, onde mais poderia ser feito, onde deveria ser feito?–A seqüência em cada elemento é feito: quando, por que é feito, quando deveria ser feito?–A pessoa que faz o elemento: quem faz, por que, quem mais poderia fazer, quem deveria?
Combinação de atividades?
Mudança de seqüência?
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo• Eliminar partes inteiras das atividades;• Combinar elementos;• Mudar a seqüência de eventos de modo que
melhore a eficiência do trabalho;• Simplificar a atividade para reduzir o conteúdo de
trabalho
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
• Passa pela determinação de objetivos e depois:– 1) Definição do Problema;– 2) Análise do Problema;– 3) Pesquisa de Soluções Possíveis;– 4) Avaliação de Alternativas;– 5) Recomendação para a Ação.
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo
• 1) Definição do Problema:– Reconhecer que o problema existe;– Equacionar claramente o problema;– Definir o momento oportuno para sua solução;– Amplitude e/ou importância do problema;
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo
• 2) Análise do Problema:– Possíveis soluções após análise:– Que tenha menor custo de mão-de-obra;– Que tenha menor custo total ou menor
investimento;– Que requeira menor área de serviço;– Que permita à fábrica entrar em produção
total no menor período de tempo;
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo
• 3) Pesquisa de possíveis soluções:
– Perguntas:– Qual é a causa básica que criou este problema?– Esta causa pode ser eliminada?
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo
• 4) Avaliação das alternativas:– Verificar até que ponto cada solução atende ao
critério e às especificações originais;– Selecionar três soluções: ideal; para uso
imediato; poderá ser utilizada no futuro;– Solução preferida x dificuldades futuras
(tempo,custo,aspecto humano);
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passo 4: Desenvolver o método mais prático,
econômico e efetivo
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passos 5 e 6: Implantar e manter o novo método pela
checagem periódica dele em uso
• Depois de encontrar o melhor método de executar uma operação, este método deve ser implementado e padronizado;
• Passa por dividir a tarefa em operações específicas e descrever cada operação em detalhes:– 1) Conjunto de movimentos do operador;– 2) Dimensões;– 3) Forma e qualidade do material;– 4) Ferramentas, dispositivos, gabaritos, calibres e equipamentos.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passos 5 e 6: Implantar e manter o novo método pela
checagem periódica dele em uso
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passos 5 e 6: Implantar e manter o novo método pela
checagem periódica dele em uso
• Determinação do Tempo-padrão: intervalo de tempo que uma pessoa qualificada, devidamente treinada, e com experiência, deveria gastar para executar uma tarefa ou operação específica, trabalhando dentro de um ritmo normal.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passos 5 e 6: Implantar e manter o novo método pela
checagem periódica dele em uso
Adm. Prod I
Abordagens para o Projeto do Trabalho
Estudo do Método (Gilbreth)Passos 5 e 6: Implantar e manter o novo método pela
checagem periódica dele em uso
• Treinar o colaborador para executar a operação de maneira pré-estabelecida.
• Técnicas: Gráficos, modelos, filmes e material didático preparado para a realização do treinamento.
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Adm. Prod I
Medida do Trabalho e Medida do Desempenho
Medida do TrabalhoÉ o processo de definição do tempo em que um trabalhador qualificado precisa para realizar um trabalho especificado com um nível definido de desempenho.
Trabalho especificado é aquele para o qual foram feitas as especificações que definem os aspectos do projeto do trabalho
Trabalhador qualificado é aquele com as competências e qualificações necessárias para desempenhar o trabalho com padrões satisfatórios de segurança, qualidade e quantidade.
Desempenho padrão é a taxa de saída que é atingida por trabalhadores qualificados sem esforço excessivo na média do dia de trabalho, desde que estejam motivados a aplicar-se em seu trabalho.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Medida do Trabalho e Medida do Desempenho
Tempo BásicoÉ o tempo em que um trabalhador qualificado precisa para realizar um trabalho especificado com desempenho padrão.
TolerânciaSão concessões para permitir descanso, relaxamento e necessidades pessoais.
Tempo PadrãoConsiste do tempo básico acrescido de tolerâncias devido as condições sobre as quais o trabalho é realizado.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Medida do Trabalho e Medida do Desempenho
Estudo do TempoÉ uma técnica de medição do trabalho para registrar os tempos e os ritmos de trabalho para os elementos de uma tarefa especializada, realizada sob condições especificadas, e para analisar os dados de forma a obter o tempo necessário para a realização do trabalho com um nível definido de desempenho:
1. Observar e medir o tempo necessário para realizar cada elemento do trabalhoe avaliar desempenho;
Observar e medir a velocidade;Avaliar o desempenho naquele tempo medido (padrão=100)
2. Ajustar ou normalizar cada tempo observado;Tempo básico = tempo observado x (avaliação observada / padrão)
3. Calcular a média dos tempos ajustados para obter o tempo básico para o elemento.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Medida do Trabalho e Medida do Desempenho
Observação Tempo Tolerância Tempo PadrãoElemento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Básico Médio do ElementoFazer a Caixa Tempo Observado 0,71 0,71 0,71 0,69 0,75 0,68 0,7 0,72 0,7 0,68
Eficiência 90 90 90 90 80 90 90 90 90 90Tempo Básico 0,63 0,63 0,63 0,62 0,6 0,61 0,63 0,64 0,63 0,61 0,623 10% 0,680
Pacote x 20 Tempo Observado 1,30 1,32 1,25 1,33 1,33 1,28 1,32 1,32 1,30 1,30Eficiência 90 90 100 90 80 90 90 90 90 90Tempo Básico 1,17 1,18 1,25 1,19 1,06 1,15 1,18 1,18 1,17 1,17 1,170 12% 1,310
Tempo Padrão 1,990Tolerâncial Total 5% 0,100Tempo Padrão para a Terefa 2,090
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Medida do Trabalho e Medida do Desempenho
• Exemplo:• Tempo padrão para processar visto de negócios = 63 min-padrão• Tempo padrão para processar visto de turista = 55 min-padrão
• Equipe A (3 pessoas) processou 85,2 vistos de negócios e 39,5 de turistas• Equipe B (4 pessoas) processou 53,5 vistos de negócios e 100,7 de turistas
• Se ambas trabalharam em uma jornada de 40 horas mas com organização do trabalho diferentes, qual método foi mais eficiente?
Grupo A processou (85,2 x 63)+(39,5x55)=7.540,1 min-padrão de trabalho em 3x40x60=7.200 min – ou seja – sua eficiência foi de (7540,1/7200)=104,7%
Grupo B processou (53,5 x 63)+(100,7x55)= 8.909 min-padrão de trabalho em 4x40x60=9.600 min – ou seja – sua eficiência foi de (8.909 /9600)=92,8%
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Medida do Trabalho e Medida do Desempenho
• Comentário crítico:– Todas as idéias em que se baseia o tempo-padrão são impossíveis de ser
definir com precisão;– Essa definição resulta em um procedimento de trabalho excessivamente
rígido, sem flexibilidade;– O uso de cronômetros é, na melhor das situações, uma atitude intrusiva;– O procedimento de avaliação de ritmo é implícito do estudo de tempo é
subjetivo e arbitrário;– O estudo do tempo é fácil de ser manipulado pelos funcionários
• A despeito da fraca base teórica, entender as conseqüências do tempo de trabalho é uma parte importante do projeto de trabalho.
• A vantagem da medida estruturada e sistematizada é que estabelece um valor comum para a avaliação e comparação de todos os tipos de trabalho.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
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Adm. Prod I
Ergonomia
A ergonomia preocupa-se primariamente com os aspectos fisiológicos do projeto do trabalho, isto é, como o corpo humano e como ele se ajusta ao ambiente.
Primeiro, a ergonomia preocupa-se em como a pessoa se confronta com os aspectos físicos de seu local de trabalho, onde “local de trabalho” inclui mesas, cadeiras, escrivaninhas, máquinas, computadores e assim por diante.
Segundo, envolve como uma pessoa relaciona-se com as condições ambientais de sua área de trabalho imediata.
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Trabalhador
Empresa
Tarefasa serem
desenvolvidas
Atividadesde
trabalho
Saúde
Produção
Emprego
Representação esquemática da relação tarefa X atividade e saúde X produção
Ergonomia
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
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Adm. Prod I
Projeto Ergonômico do Local de Trabalho
Ergonomia envolve um estudo de como os trabalhadores reagem
Ao ambiente imediato Ao arranjo do local de trabalho
• Mesas e cadeiras• Máquinas• Equipamentos•Computadores•Controles, etc.
• Condições ambientais• Temperatura• Iluminação• Barulho
Entender como os locais de trabalho afetam o desempenho, a fadiga, o desgaste e os danos físicos
Adm. Prod I
Aspectos Antropométricos
PercentPercentííssÁrea máxima de trabalho
Área normal de trabalhoAjustes às variações de tamanho e capacidade
95%5%
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Adm. Prod I
Projeto Ergonômico do Ambiente
Temperatura de TrabalhoTemperatura de TrabalhoFaixa de temperatura variável Eficácia das pessoas e segurança
NNííveis de Iluminaveis de IluminaççãoãoVariável conforme atividade executada
NNííveis de Ruveis de RuíídodoRuídos intermitentes e imprevisíveis são mais perturbadoresBarulhos de alta freqüência geralmente produzem mais interferências no desempenhoAfeta mais a taxa de qualidade do que de produção
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
• Temperatura de TrabalhoTemperatura de TrabalhoA aeração ou circulação de ar influi significativamente na temperatura do ambiente e, conseqüentemente, no desempenho do homem, cujo organismo requer uma perfeita disponibilidade de oxigênio por metro cúbico, de acordo com o trabalho que esteja realizando.
Projeto Ergonômico do Ambiente
Calenghi, V.M. Qualitymark, 1997
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Adm. Prod I
•• NNííveis de Iluminaveis de IluminaççãoãoNos ambientes de trabalho, a iluminação está diretamente relacionada a fatores como a saúde, a segurança, e a produtividade dos ativos intelectuais, resultando de sua adequada utilização aumento de qualidade e economia para as empresas.
Projeto Ergonômico do Ambiente
Calenghi, V.M. Qualitymark, 1997
Adm. Prod I
•• NNííveis de Ruveis de RuíídodoCaracteriza-se pelo barulho excessivo e pelos níveis de ruído suportáveis ou não, presentes em nosso dia-a-dia.
Projeto Ergonômico do Ambiente
Calenghi, V.M. Qualitymark, 1997
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Adm. Prod I
Consideração da variabilidade pela ergonomia:Caracterizar a questão da variabilidade quando da concepção dos sistemas de produção;Favorecer a introdução de elementos flexíveis que permitam a adaptação dos sistemas de produção à maioria da população;Tratar por meios específicos diferenças extremas, que não possam ser levadas em conta nas soluções gerais.
Pode-se abordar a questão da variabilidade em dois níveis:Variabilidade intra-individual (a curto e a longo termo);Variabilidade inter-individual (características biológicas gerais, formação, condições de vida e personalidade).
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
Adm. Prod I
A determinação dos sistemas de produção:meios de trabalho socialmente determinados;
meios de trabalho tecnologicamente determinados.
Noção de tarefa:A tarefa é o que o trabalhador deve realizar e as condições técnicas,
ambientais e organizacionais desta realização.
De fato, a tarefa é um objetivo prescrito ao trabalhador:
Em certos casos, a prescrição é extremamente fina e formalizada;
Em outros casos, a prescrição está nos próprios sistemas de
produção;
Enfim, a prescrição pode ser relativamente global.
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
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Adm. Prod I
Níveis de tarefa (segundo Poyet, 1990):Tarefa prescrita:É o conjunto de objetivos, procedimentos, métodos e meios de trabalho, fixados pela organização aos trabalhadores.Tarefa induzida ou redefinida:É a representação que o trabalhador elabora da tarefa, a partir dos conhecimentos que ele possui das diversas componentes do sistema homem-tarefa.Tarefa atualizada:Em função dos imprevistos e das condicionantes da situação de trabalho, o indivíduo modifica a tarefa induzida às especificidades desta situação, atualizando, assim, a sua representação mental referente ao que deveria ser feito.
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
Adm. Prod I
Relações entre atividade de trabalho, saúde e desempenho:
ObjetivosObjetivos
Sistema deProdução
Produção
Regulação
Saúde
Modos operativos
TAREFATAREFA ATIVIDADE DE TRABALHOATIVIDADE DE TRABALHO
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
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Adm. Prod I
Critérios de saúde e critérios de produtividade
A intervenção ergonômica na concepção de um sistema de
produção responde a duas exigências:
Melhoria das condições de trabalho (critério de saúde);
Melhoria da eficácia do sistema de produção (critério de
produtividade).
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
Adm. Prod I
Nos sistemas de produção de seriada existe uma
relação, relativamente, direta entre a quantidade de
trabalho humano efetuada e a produção obtida;
Nos sistemas de produção fortemente automatizados
não existe esta relação de proporcionalidade entre
trabalho humano e produção.
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
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Adm. Prod I
Aspectos que contribuem para a convergência desses critérios:Dificuldades para assegurar a qualidade e a quantidade da
produção;
Dificuldades para manter os prazos de entrega dos produtos;
Dificuldades para responder à variabilidade das demandas dos
clientes;
Dificuldades para recrutar e/ou manter pessoal qualificado;
Exclusão de trabalhadores experientes;
Absenteísmo e turn-over;
Degradação das instalações;
Problemas de segurança para a população em geral e o meio-
ambiente.
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
Adm. Prod I
Aspectos que contribuem para a divergência desses critérios:Efeitos sobre a saúde do trabalhador, somente a longo prazo,
sem conseqüências imediatas para a empresa;
Existência de vários custos que não atingem diretamente a
empresa;
Critérios clássicos de gestão que não evidenciam todos os
custos das condições de trabalho.
Projeto Ergonômico do Sistemas de Produção
Dos Santos, N. Notas de Aula. UFSC, 2006
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Adm. Prod I
Alargamento do Trabalho e Enriquecimento do Trabalho
Tarefas originais
do trabalho
Alargamento do trabalho
Enriqueci-mento dotrabalho
Mais tarefas que dão
crescente autonomia, responsabi-lidade ou tomada de
decisão
Mais tarefas do mesmo tipo
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002
Adm. Prod I
Conceito das atitudes individuais perante o trabalho como uma variável interveniente
Projeto dotrabalho
Desempenho
Projeto dotrabalho
Desempenho
Motivação emrelação ao trabalho
De...
Para...
A ‘filosofia comportamental’ de projeto de trabalho muda a abordagem
Slack, Chambers e Jonhston. Atlas, 2002