projeto 1 e 2 módulo

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SENAC SÃO PAULO

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

MÓDULOS I e II

SEGURANÇA, SAÚDE DO

TRABALHO E MEIO AMBIENTE

Juliano Bonani

Turma 36

Ribeirão Preto / São Paulo

2011

Agradeço aos meus colegas de sala

e trabalho, docentes e minha família

que me auxiliaram na elaboração

deste projeto.

SUMARIO1 -

INTRODUÇÃO 4

2 - HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.................................................................4

3 - O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO.......................................................................5

4 - HISTÓRICO DA EMPRESA.................................................................................................6

4.1 - Ramo de atividade, Cnae e grau de risco............................................................................6

4.2 – Organograma...........................................................................................................................7

4.3 – Quadro de funcionários..........................................................................................................8

5 – SETORIZAÇÃO E LAYOUT................................................................................................9

5.1 – Descrição dos setores..........................................................................................................10

6 - FLUXOGRAMA..................................................................................................................11

7 – PRINCIPAIS TIPOS DE ACIDENTES...............................................................................12

7.1 - Riscos ocupacionais encontrados.......................................................................................12

8 - SESMT...............................................................................................................................12

9 - CIPA...................................................................................................................................12

10 – INDICAÇÕES DE EPCS E EPIS.....................................................................................13

11 – CONTROLE DE PERDAS...............................................................................................13

12 – ADEQUAÇÃO DO LAYOUT............................................................................................14

13- PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO E ESBOÇO

PARA UM PLANO DE AÇÃO.................................................................................................15

14- PROPOSTA PARA ANÁLISE DE ASPECTOS E REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS..............................................................................................................1615- CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................1616- REFERENCIAS....................................................................................................17

Técnico em Segurança do Trabalho

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1- INTRODUÇÃO

Veremos neste projeto a importância da segurança do trabalho, como ela

evolui durante o tempo, e o profissional que é o técnico em segurança do trabalho e

suas principais atribuições.

Será apresentada a empresa campo deste projeto, veremos como ela age

referente a segurança do trabalho, como são tomadas as medidas preventivas, os

possíveis riscos presentes e como é organizado seu SESMT e sua CIPA.

2- HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO

Sabe-se que os relatos mais antigos referente a segurança do trabalho são no Egito

antigo, pois desde esta época já haviam preocupações com o estado dos

trabalhadores, inclusive há evidencias de rebeliões dos escravos contra os Faraós

por melhores condições de trabalho.

Passando pela Roma Antiga onde foram aprofundados os conhecimentos em

Medicina do trabalho, idade média e o renascimento onde os difusores referentes ao

assunto da segurança foram Samuel Stockausen e Bernardino Ramazzini.

Em 1919 foi fundada a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aparecendo

assim os primeiros comitês de segurança e higiene do trabalho e a criação da

primeira lei referente a acidentes no trabalho tendo várias modificações ao longo dos

séculos.

Já no Brasil em 1923 foi criado o conselho nacional do trabalho e em 1930 o

Presidente Getúlio Vargas assinou o decreto N°19.433 de 26 de Novembro ao qual

criava o Ministério do Trabalho Indústria e Comércio que hoje se denomina

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Na Década de 60 devido ao alto índice de acidentes e doenças ocupacionais ouve

uma preocupação do governo Brasileiro em criar um órgão voltado a estes

problemas, em 1966 na cidade de São Paulo foi criada a Fundação Jorge Duprat

Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) que em 1974

uniu-se ao Ministério do Trabalho.

Juliano Bonani

5 Técnico em Segurança do Trabalho

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Em 08 de Junho de 1978 o Ministério do Trabalho cria 28 normas regulamentadoras

(NRs) através da portaria N° 3.214 fazendo com que as empresas se adéqüem a

elas.

3- O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Conforme o passar do tempo exigiu - se mais das empresas no que diz respeito a

segurança e medicina do trabalho, surgindo assim a profissão de Técnico de

Segurança do trabalho (TST) regulamentada conforme a Lei 7410 criada em 27 de

novembro de 1985, e é uma profissão de nível médio. Este profissional faz parte do

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

(SESMT) que dependendo da classificação de atividades econômicas (CNAE),

quantidade de funcionários e o grau de risco da empresa pode ser constituído

também pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho,

Enfermeiro do Trabalho e Técnico em Enfermagem do Trabalho.

Segue algumas atribuições do Técnico em Segurança do Trabalho:

Promover o treinamento de integração dos novos funcionários da empresa;

Orientar os funcionários através de diversas formas sobre os riscos de acidentes

existentes no ambiente de trabalho;

Elaborar métodos para identificação e eliminação dos riscos de acidentes e

doenças do trabalho no local;

Promover treinamentos e palestras sobre brigada de incêndio;

Acompanhar e auxiliar nos trabalhos da Comissão Interna de Prevenção de

Acidente (CIPA), assim como promover anualmente a Semana Interna de

Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT);

Auxiliar nas atividades do meio ambiente, na destinação de resíduos industriais,

orientando o trabalhador quanto a importância deste assunto;

Para ser Técnico em Segurança do Trabalho é necessário ter as seguintes

características:

Adaptação a novas situações;

Capacidade de análise;Juliano Bonani

http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o_Especializado_em_Engenharia_de_Seguran%C3%A7a_e_em_Medicina_do_Trabalho

http://pt.wikipedia.org/wiki/1985

http://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_novembro

http://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_novembro


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Atenção a detalhes;

Capacidade de resolver problemas;

Paciência;

Capacidade de lidar com pessoas menos instruídas;

Capacidade de síntese;

Facilidade para pesquisa e levantamento de dados;

4- HISTÓRICO DA EMPRESA

A empresa campo deste projeto se chama SPACE Tecnologia em Serviços LTDA, a

empresa faz parte de um grupo muito forte principalmente em Uberlândia – MG onde

fica sua matriz, este grupo se chama ALGAR cujo por titulo de curiosidade faz parte

também uma empresa de telefonia bastante conhecida que é a CTBC.

A SPACE é dividida em dois ramos de atividade, a Space Vigilância e Segurança,

que presta serviços de vigilância patrimonial a terceiros e a Space Tecnologia que é

a empresa que veremos ao decorrer do projeto. A Space Tecnologia está atuando

em Ribeirão Preto desde 2007, ela trabalha com uma atividade muito especifica que

é a gestão documental (GEDOC) que consiste na organização, digitalização (se

assim o cliente desejar) e guarda do acervo de documentação de um cliente

(Jurídico).

4.1- Ramo de atividade, CNAE e grau de risco

Conforme quadro I da NR 4, a classificação de atividades econômicas da empresa

( CNAE ) é 82.19-9 Preparação de documentos e outros serviços especializados de

apoio administrativos, grupo C-35, grau de risco 2.

4.2- Organograma Juliano Bonani


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Juliano Bonani

COORDENADORA GERAL

RECURSOS HUMANOS

GESTOR DE PROJETOS Gestor da unidade de RP

COMERCIAL

OPERACIONAL


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4.3– Quadro de funcionários

Juliano Bonani

Setor Escolaridade Idade media Homens Mulheres

Coordenação Geral

Graduação 27 1

Recursos Humanos

Técnico/ Graduação

27 1 2

Comercial Superior 30 1

Gestão Superior 27 2

Operação Ensino médio 37 4 11


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5- SETORIZAÇÃO E LAYOUT

Juliano Bonani

PRATELEIRAS DE ARQUIVO

GALPÃO

AREA DE RECEBIMENTO

SANITÁRIOSSALA DE OPERAÇÕES COPA / COZINHA

SALA DE ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS


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5.1- Descrição dos setores

Sala de operações

1 Copiadora de alta capacidade

4 Scanners de alta capacidade

8 Micro computadores de mesa

4 Mesas

1 Armário

Sala de organização de documentos

3 Mesas de organização

2 Armários

Galpão

2 Escadas de plataforma

4 Escadas comuns

1 Palheteira

14 Prateleiras de arquivo

Juliano Bonani


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6- FLUXOGRAMA

Juliano Bonani

Recebimento da documentação

Conferencia do que foi enviado

Documentação está organizada? Sim

Não

Acondicionar em caixa padrão para arquivo e arquivar na prateleira

Organizar conforme procedimento

Acondicionar em caixa padrão para arquivo e arquivar na prateleira


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7- PRINCIPAIS TIPOS DE ACIDENTES

Na empresa campo deste projeto Podemos encontrar os seguintes tipos de acidentes: Incêndio, queda e corpo estranho nos olhos (poeira).

7.1- Riscos ocupacionais encontrados

Riscos químicos – Poeira.

Riscos ergonômicos – Esforço físico, lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteo-musculares relacionados ao trabalho (DORT), situações que causam stress físico e mental.

Riscos de acidentes - Incêndio e quedas.

8- SESMT

Conforme quadro II da NR 4 não há obrigatoriedade da Space Tecnologia manter um SESMT devido a seu número de funcionários e seu grau de risco, mas no mesmo local se situa a Space Vigilância e Segurança Ltda que é o outro ramo de atividade da empresa, o número de funcionários da Space Vigilância é 167, CNAE 80.11-1 e grau de risco 3, conforme quadro II da NR 4 o SESMT é composto por 1 técnico, portanto conforme sub item 4.2.4 o SESMT da Space Vigilância também presta assistência a Space Tecnologia.

9- CIPA

Conforme subitem 5.6.4 da NR 5, a Space Tecnologia não se enquadra no quadro I desta mesma NR, portanto não tem obrigatoriedade de manter uma CIPA, mas conforme subitem 5.4, funciona no mesmo local o outro ramo de atividade da empresa a Space Vigilância e Segurança LTDA e esta sim possui CIPA, portanto a CIPA da Space Vigilância Também presta assistência a Space Tecnologia. A Space vigilância possui o CNAE 80.11-1 grupo C – 30 e 167 empregados, conforme quadro I da NR5 sua CIPA é composta por 4 membros efetivos e 4 suplentes eleitos e 4 efetivos e suplentes indicados pelo empregador e um presidente também indicado pelo empregador.

Juliano Bonani


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10 – INDICAÇÕES DE EPC E EPI

Ainda não foi encontrada uma forma efetiva de uso de EPC (Equipamento de proteção coletiva) na empresa, portanto devem ser utilizados EPI (Equipamentos de proteção individual).Na empresa é necessária a utilização de dois tipos de EPI, luvas e máscaras, devido ao manuseio de documentações as vezes antigas quem podem conter poeira.No caso das luvas, são utilizadas luvas cirúrgicas de látex, para a proteção das mãos assim evitando contaminação e sujeira.Como proteções para evitar a inalação de poeira são utilizadas máscaras cirúrgicas, porém constatei que este tipo de máscara não é efetivo contra este risco, pois este tipo de máscara é fabricado com o objetivo de evitar contaminação do usuário da mesma a pacientes no caso dos hospitais, portanto o usuário desta máscara inalaria a poeira normalmente assim não adiantando o uso da mesma. Indico então o uso de uma máscara que primeiramente tenha CA (certificado de aprovação), e seja projetada com o objetivo de que proteja o usuário de respirar agentes provenientes do ambiente, no caso da poeira.

11 – CONTROLE DE PERDAS

A empresa não possui um controle de perdas em si, por isso podemos propor algumas sugestões:No caso de perdas que envolvam o empregado podemos fazer um controle no caso preventivo, fazendo inspeções periódicas a fim de prevenir possíveis acidentes, podemos também analisar o FAP (Fator acidentário previdenciário) podendo assim evitar acidentes que gerariam gastos no que diz respeito a previdência social.Ações referentes ao absenteísmo também seriam interessantes, promovendo campanhas, por exemplo, para reduzir este tipo de perda.Temos também as perdas materiais, no caso de desperdício de materiais e dos recursos como água e eletricidade, podemos promover campanhas e elaborar projetos para diminuição destes gastos.

Juliano Bonani


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12- ADEQUAÇÃO DO LAYOUT

SALA DE OPERAÇÕES

Juliano Bonani

SANITÁRIOS COPA / COZINHA

SALA DE ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

GALPÃO

AREA DE RECEBIMENTO

PRATELEIRAS DE ARQUIVO

LEGENDA

- Extintores de incêndio

- Saída de emergência

- Obrigatório EPI


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13- PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO E ESBOÇO PARA UM PLANO DE AÇÃO

A inspeção é importante para que sejam identificados os riscos e assim atuar na prevenção de possíveis acidentes dentro da empresa.Não há um procedimento para inspeção na empresa campo deste projeto, portanto segue procedimento sugerido abaixo:

ObjetivoEstabelecer uma sistemática de gerenciamento de riscos para prevenir e reduzir os acidentes, e estabelecer procedimentos em cima de acidentes já ocorridos a fim de evitar que ocorram novamente.

ReferenciasPortaria 3214 do MTE

AplicaçãoSerão feitas inspeções periódicas para que sejam identificados os riscos de acidentes no ambiente de trabalho e em cima disso a elaboração de um check list para controle e prevenção dos possíveis acidentes.

ResponsabilidadesSegurança do trabalho – executar os procedimentos para prevenção e controle de acidentes de trabalhoChefia – Cobrar de cada área seus respectivos resultadosOperação – obedecer aos procedimentos de segurança propostos Considerações geraisAs inspeções serão feitas uma vez por semana

Juliano Bonani


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14- PROPOSTA PARA ANÁLISE DE ASPECTOS E REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Constatei que na empresa campo deste projeto há um uso excessivo e sem conscientização de copos plásticos descartáveis, por isso sugiro que a empresa disponibilize para cada funcionário uma caneca ou copo, assim dispensaria o uso de copos descartáveis, tendo uma redução tanto financeira, quanto no que diz respeito a impactos ambientais.Há também uma geração muito grande de papelão proveniente da troca das caixas de arquivo que conforme o manuseio há a deterioração da mesma necessitando assim da troca por uma nova, este resíduo já tem destinação, uma empresa de reciclagem coleta constantemente este material para que seja reutilizado, reduzindo assim o impacto que este resíduo poderia causar no ambiente.

15- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final deste projeto fica evidente como foi importante a evolução da segurança do trabalho no Brasil, a diferença de como era tratado este assunto no passado e como é tratado hoje com a constante preocupação em manter a qualidade na segurança dos trabalhadores a fim tanto de preservar a vida humana quanto no que diz respeito a gastos materiais.Foi muito gratificante para mim a elaboração deste projeto, pude obter uma experiência única, com ganho de conhecimentos que só este projeto poderia me oferecer.

Juliano Bonani


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16- REFERENCIAS

OBRA COLETIVA, segurança e medicina do trabalho 7° edição, São Paulo: Saraiva, 2011

CAMPOS, A, Cipa uma nova abordagem 17° edição, São Paulo: Senac, 2011

CUNHA TAVARES, J, Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho 8° edição, São Paulo: Senac, 2010

RODRIGUES DE CARVALHO, A, E CASTRIGNANO DE OLIVEIRA M, V, Princípios básicos do saneamento do meio 10° edição, São Paulo: Senac, 2010

FUNDACENTRO - http://www.fundacentro.gov.br/

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - www.mte.gov.br/

Juliano Bonani

http://www.mte.gov.br/

http://www.fundacentro.gov.br/

projeto 1 e 2 módulo

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