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PROFESSOR BRUNO EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 3ºANO - Página 1 EDUCACÃO FÍSICA 3º ANO

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EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 3ºANO - Página 1

EDUCACÃO FÍSICA

3º ANO

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Sumário

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE EVENTOS .............................................................................3

CONCEITOS ............................................................................................................................3

PLANEJANDO OS OBJETIVOS DO EVENTO ........................................................................3

OBJETIVO DO EVENTO..........................................................................................................4

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC): PESO IDEAL E SAUDÁVEL ........................................5

O que é o Índice de Massa Corporal? ......................................................................................5

Quais são os pontos fracos do IMC? .......................................................................................5

Qual é o método mais preciso para definir se uma pessoa está gorda? ..................................6

MENSURAÇÃO DAS CIRCUNFERÊNCIAS CORPORAIS .........................................................7

Objetivo: ...................................................................................................................................7

Princípios fisiológicos e suposições .........................................................................................7

Protocolo ..................................................................................................................................7

Relação Cintura/Quadril (RCQ) ..........................................................................................11

Estimativa da Circunferência Muscular (CM) e da Área de Secção Transversa Muscular

(ASTm) ...............................................................................................................................12

FREQUENCIA CARDÍACA (F.C) ...............................................................................................13

FREQUÊNCIA CARDÍACA: APRENDA A MEDIR A SUA......................................................13

Alguns fatores podem interferir na medição da FC: ...............................................................13

FREQUÊNCIA CARDÍACA NO TREINO................................................................................14

FATORES QUE AFETAM A FREQUÊNCIA CAARDÍACA DURANTE A CORRIDA .............15

AVALIAÇÃO FÍSICA .................................................................................................................17

Devo fazer avaliação física? ...................................................................................................17

A avaliação física é composta pelos seguintes parâmetros: ..................................................17

Algumas observações devem ser levadas em conta para prevenir acidentes: ......................18

TESTES FÍSICOS ..................................................................................................................18

CULTURA DE MOVIMENTO .....................................................................................................23

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................24

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS: .............................................................................................26

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE EVENTOS

CONCEITOS

Planejamento de eventos é uma prática que serve pra apoiar a organização, liderança e

acompanhamento de todos os elementos que compõem um evento, seja ele da natureza que

for. Por evento, se entende que é todo e qualquer acontecimento que não faça parte da rotina

institucional e que envolva pessoas com o fim de comunicar algo.

Para a organização de eventos esportivos devemos sempre estar atentos para alguns

fatores como, custos, programação, data, local, ambiente, serviços e contribuições, para que

todos possam prestigiar devidamente o evento, com segurança, mobilidade para se locomover,

vale lembrar que os custos deverão ser pagos devidamente para que todos possam trabalhar

de forma adequada, como seguranças, porteiros, os responsáveis pelas comidas e bebidas,

etc.

É necessário um planejamento para que a organização de eventos desportivos seja

realizada com sucesso, pois quando existe a comunicação entre os responsáveis pelo evento,

pode ter certeza de que a probabilidade de dar certo é maior, em caso de eventos que

necessitam de premiação, fiquem atentos para comprar todos os materiais para que a

premiação seja realizada de forma adequada para todos os participantes que tiverem o mérito

de receber os prêmios.

Podemos encontrar grandes eventos esportivos no Brasil e tem mais por vir, pois a copa do

Mundo de 2014 provavelmente poderá ser realizada no Brasil, sendo um evento de porte

grande, considerado um Mega Evento esportivo, que atrai turistas do mundo inteiro que

prestigiam o esporte, os moradores de cidades que realizam mega eventos traz uma grande

vantagem para trabalhos temporários, pois centenas de pessoas trabalham para a melhor

comodidade dos atletas e turistas que participam dos eventos.

PLANEJANDO OS OBJETIVOS DO EVENTO

1. Estratégico - público de interesse, mote, justificativo e objetivo.

2. Tático – duração do evento, formas de divulgação, relatório e orçamento.

3. Operacional – lugar, tipo de decoração, alimentação, segurança, entretenimento,

conforto ambiental, registros, mailing, divulgação, agradecimentos e coisas que exigem

minúcias em geral.

A- Tipo de evento e o período:

Cultural; competição nacional ou internacional;

Uma temporada; dias; um final de semana; um encontro; um jogo, etc.;

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B- Para quem o evento será planejado (Público Alvo);

Idade; gênero; necessidades especiais; qualificações; nível técnico, etc.;

C- O alcance e tamanho do evento;

Colocar limites em função do equipamento/instalações; pessoal(STAFFS); verba;

etc.;

D- Datas e duração do evento;

Números de dias necessários para realizar o evento e permitir aos participantes

descanso, tempo de deslocamento, outras atividades, etc.;

Quantidade; disponibilidade de horário; custo e tamanho das instalações;

Conveniência das datas para participantes, técnicos, árbitros e outros;

Necessidade de transportes;

Disponibilidade de árbitros e outros membros para conduzir o evento;

Outros eventos; feriados; férias, etc.;

Clima e previsão de tempo;

E- Local do evento;

Destinar remetente do local; acesso; etc.;

Observação: Para cada item determinar data de início e data de conclusão do evento;

OBJETIVO DO EVENTO

O que é? e/ou Qual é? – Idéia do evento.

Um evento de ginástica olímpica.

Por quê? e/ou Para que? – Idéia do evento.

Para vivenciar e conhecer uma modalidade pouco aplicada no meio escolar.

Como? – Idéia do evento.

Como uma nova forma de aprendizado, utilizando instrumentos específicos da

modalidade e elementos lúdico.

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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC): PESO IDEAL E SAUDÁVEL

O que é o Índice de Massa Corporal?

O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto está acima do

peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável.

A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é:

IMC = peso / (altura)2.

Segundo o IMC, quem é considerado acima do peso e quem é obeso?

Antes de tudo, é preciso salientar que o Índice de Massa Corporal é apenar um indicador, e

não determina de forma inequívoca se uma pessoa está acima do peso ou obesa.

A Organização Mundial de Saúde usa um critério simples:

Condição IMC em adultos

abaixo do peso abaixo de 18,5

no peso normal entre 18,5 e 25

acima do peso entre 25 e 30

obeso acima de 30

A vantagem do sistema da Organização Mundial de Saúde é que ele é simples, com

números redondos e fáceis de utilizar.

Há outros critérios mais detalhados. Os resultados da NHANES II survey (National Health

and Nutrition Examination Survey), uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre

1976-1980, indicaram a adoção dos seguintes critérios:

Condição IMC em Mulheres IMC em Homens

abaixo do peso < 19,1 < 20,7

no peso normal 19,1 - 25,8 20,7 - 26,4

marginalmente acima do

peso 25,8 - 27,3 26,4 - 27,8

acima do peso ideal 27,3 - 32,3 27,8 - 31,1

obeso > 32,3 > 31,1

Quais são os pontos fracos do IMC?

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Há alguns problemas em usar o IMC para determinar se uma pessoa está acima do peso.

Por exemplo, pessoas musculosas podem tem um Índice de Massa Corporal alto e não

serem gordas. O IMC também não é aplicável para crianças.

Outro problema é a influência, ainda não suficientemente estudada, que as diferenças

raciais e étnicas têm sobre o Índice de Massa Corporal. Por exemplo, um grupo de

assessoramento à Organização Mundial de Saúde concluiu que pessoas de origem asiática

poderiam ser consideradas acima do peso com um IMC de apenas 23.

Qual é o método mais preciso para definir se uma pessoa está gorda?

O Índice de Massa Corporal, apesar de conter alguns pontos fracos, é um método fácil no

qual qualquer um pode obter uma indicação, com um bom grau de acuidade, se está

abaixo do peso normal, acima do peso ideal, ou obeso. Porém, o método mais preciso para

determinar se a pessoa está gorda é a medição do percentual de gordura corporal. Tal

medição deve ser feita por profissional qualificado utilizando um medidor de dobras

cutâneas. Você pode ter a medição de seu porcentual de gordura corporal nas boas

academias de ginástica. Há também medidores de gordura portáteis

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MENSURAÇÃO DAS CIRCUNFERÊNCIAS CORPORAIS

Objetivo:

Podem-se definir as circunferências como: Medidas lineares tomadas na forma de

circunferência.

Essas medidas podem ser utilizadas para:

Verificar o tamanho de secções transversais e dimensões do corpo;

Indicação de crescimento;

Estabelecer o padrão muscular e/ou a distribuição de gordura.

Princípios fisiológicos e suposições

As medidas das circunferências são afetadas pela massa gorda, massa muscular e

tamanho do esqueleto, sendo assim, tais medidas são relacionadas à massa gorda e massa

magra.

As circunferências podem ser divididas em:

Musculares:

o Tórax;

o Membros.

Não-musculares:

o Abdômen;

o Articulações.

Protocolo

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As medidas das circunferências dos membros devem ser feitas no lado direito

do corpo;

Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração;

Mensure de duas a três vezes cada local em ordem rotacional;

Utilize uma fita métrica antropométrica para mensurar as circunferências;

A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido

subcutâneo;

Para algumas circunferências (ex.: ombro, peitoral, cintura, abdômen e quadril)

a fita deve ser alinhada com o plano horizontal;

As precisões das circunferências devem ser de:

o 1 cm para ombro, peito, abdômen, cintura e quadril;

o 0,5cm para coxa;

o 0,2cm para perna, tornozelo, pulso, braço e antebraço.

Tabela 1. Locais padrões para circunferências

Local Referencial

anatômico

Posição Mensuração

Pescoço (CPS) Proeminência da

laringe - pomo de

Adão

Perpendicular ao eixo

longitudinal do

pescoço

Aplique a fita com

pressão mínima

inferiormente ao

pomo de Adão

Ombro (COM) Músculos deltóides e

processo acromial

Horizontal Aplique a fita sobre a

maior protuberância

dos músculos

deltóides,

inferiormente ao

processo acromial.

Peito (CPT Quarta articulação

costo-esternal

Horizontal Aplique a fita no tórax

ao nível da quarta

articulação costo-

esternal

Cintura (CCT) Parte mais estreita

do tronco, nível da

cintura "natural" entre

a caixa torácica e

crista ilíaca

Horizontal Aplique a fita ao

redor da cintura, ao

nível da porção mais

estreita do tronco.

Abdômen (CAB) Protuberância

anterior máxima do

abdômen,

geralmente na

Horizontal Aplique a fita ao

redor do abdômen,

ao nível da maior

protuberância

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cicatriz umbilical anterior.

Quadril (CQD) Extensão posterior

máxima dos glúteos

Horizontal Aplique a fita ao

redor das nádegas

Coxa proximal

(CCXp

Prega glútea Horizontal Aplique a fita do

redor da coxa, distal

à prega glútea.

Coxa medial

(CCXm)

Dobra inguinal e

borda proximal da

patela

Horizontal Joelho flexionado a

90° aplique a fita no

ponto médio entre a

dobra inguinal e a

borda proximal da

patela.

Joelho (CJL) Patela Horizontal Aplique a fita ao

redor do joelho, no

ponto médio da

patela, estando o

joelho com leve

flexão.

Perna (CPN) Máxima

circunferência da

perna

Horizontal Pernas em

suspensão: aplique a

fita horizontalmente

ao redor da maior

circunferência da

perna.

Tornozelo (CTZ) Maléolo da tíbia e

fíbula

Horizontal Aplique a fita ao

redor da menor

circunferência da

perna, de forma

proximal aos

maléolos.

Braço (CBR) Processo acromial e

o processo olécrano

da ulna

Horizontal Braços relaxados:

aplique a fita ao redor

do braço, no ponto

médio entre o

processo acromial e

o olecrano.

Antebraço (CAT) Circunferência

máxima do antebraço

Horizontal Antebraço em

supinação: aplique a

fita ao redor da maior

circunferência do

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antebraço.

Pulso (CPL) Processo estilóide do

rádio e da ulna

Horizontal Cotovelo flexionado e

antebraço supinado,

aplique a fita ao redor

do pulso, distal aos

processos estiloides.

Cálculos

Estimativa da composição corporal

Homem

Tabela 2. Equações de regressão para homens.

Idade (anos) Equação

18-40 MIG (kg) = 39,652 + [1,0932 x MC] + [0,8370 x

DOBI] + [0,03297 x CCT] - [1,0008 x CAB] -

[0,6478 x CJL]

24-68 (Obeso) %GC = [0,31457 x CABm] - [0,10969 x MC] +

10,8336

13-18 (Luta olímpica) dc (g/cm3) = 1,12691 - [0,00357 x CBR] -

[0,00127 x CABm] + [0,00524 x CAT]

8-23 (Futebol) %GC = 55,2 + [0,481 x MC] - [0,468 x H]

Onde: MIG = massa isenta de gordura / MC = massa corporal (kg) / H = estatura

(cm) / DOBI = diâmetro ósseo bi-ilíaco (cm) / CCT = circunferência da cintura (cm) / CAB

= circunferência do abdômen (cm) / CJL = circunferência do joelho (cm) / CABm = média

(CCT + CAB)/2 (cm) / CAT = circunferência do antebraço (cm) / %GC = percentual de

gordura corporal / dc (g/cm3) = densidade corporal.

Mulher

Tabela 3. Equações de regressão para mulheres

Idade (anos) Equação

15-79 dc (g/cm3) = 1,168297 - [0,002824 x CABm] +

[0,0000122098 x CABm2] - [0,000733128 x

CQD] + [0,000510477 x H] - [0,000216161 x

IDADE]]

20-60 (Obesa) %GC = [0,11077 x CABm] - [0,17666 x H] +

[0,14354 x MC] + 51,03301

18-23 (Atleta) MIG (kg) = [0,757 x MC] + [0,981 x CPS] -

[0,516 x CCX] + 0,79]

11-25 (Ballet) MIG = [0,73 x MC] + 3,0]

Onde: dc (g/cm3) = densidade corporal / CABm = média (CCT + CAB)/2 (cm) / CQD

= circunferência do quadril (cm) / H = estatura (cm) / IDADE = idade em anos / %GC =

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percentual de gordura corporal / MC = massa corporal (kg) / MIG = massa isenta de

gordura (kg) / CPS = circunferência do pescoço (cm) / CCX = circunferência da coxa

(cm).

Classificação

Tabela 4. Classificação do percentual de gordura

Classificação Homem Mulher

Em risco a <= 5% <= 8%

Abaixo da média 6-14% 9-22%

Média 15% 23%

Acima da média 16-24% 24-31%

Em risco b >= 25 >= 32%

a Em risco para desenvolvimento de doenças relacionadas à má nutrição.

b Em risco para desenvolvimento de doenças relacionadas à obesidade.

Relação Cintura/Quadril (RCQ)

RCQ = CCT/CQD

Onde:

RCQ = relação cintura/quadril;

CCT = circunferência da cintura (cm);

CQD = circunferência do quadril (cm).

Classificação:

Tabela 5. Normas para identificação do risco para a saúde pela relação cintura/quadril (RCQ)

Sexo Idade Baixo Moderado Alto Muito alto

Homens

20-29 <0,83 0,83-0,88 0,89-0,94 >0,94

30-39 <0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 >0,96

40-49 <0,88 0,88-0,95 0,96-1,00 >1,00

50-59 <0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 >1,02

60-69 <0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 >1,03

Mulheres

20-29 <0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 >0,82

30-39 <0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 >0,84

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Tabela 5. Normas para identificação do risco para a saúde pela relação cintura/quadril (RCQ)

Sexo Idade Baixo Moderado Alto Muito alto

40-49 <0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 >0,87

50-59 <0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 >0,88

60-69 <0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 >0,90

Índice de Conicidade (IC)

IC = CCT/0,109 x RAIZ(MC/H)

Onde: (a) CCT: circunferência da cintura (m); (b) RAIZ: determinar a raiz quadrada do termo;

(c) MC: massa corporal (kg) e (d) H: estatura (m).

As vantagens deste índice em relação ao RCQ são:

Possui uma faixa teórica esperada de valores (1,00 a 1,73);

Compara a CCT do avaliado com a circunferência de um cilindro com o mesmo volume

corporal, provendo uma medida relativa de obesidade relativa;

Os índices-C de sujeitos que diferem de MC e H podem ser comparados;

Não requer a mensuração da circunferência do quadril.

Contudo este cálculo não apresenta normas, tornando sua aplicação limitada.

Estimativa da Circunferência Muscular (CM) e da Área de Secção Transversa Muscular

(ASTm)

Tabela 6. Equações de predição da CM e da ASTm.

Local Utilização Equação

Onde: CM = circunferência muscular (cm) / CBR = circunferência do braço (cm) / pi =

3,14 / DCTR = dobra cutânea triciptal (cm) / DCBI = dobra cutânea biciptal (cm) / ASTm =

área de secção transversa muscular (cm2) / CPN = circunferência da perna (cm) / DCPM

= dobra cutânea da panturrilha medial (cm) / DCPL = dobra cutânea da panturrilha lateral

(cm).

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FREQUENCIA CARDÍACA (F.C)

FREQUÊNCIA CARDÍACA: APRENDA A MEDIR A SUA

Todo indivíduo que deseja iniciar atividades esportivas deve fazer um teste de esforço

chamado teste ergoespirométrico. Esse teste é capaz de fazer uma análise médica da

condição cardiovascular e também uma avaliação física que determina a capacidade aeróbia

(dada pelo consumo de oxigênio máximo ou VO2 máximo) e dos limiares ventilatórios (faixas

de batimentos cardíacos que servem de referência para treinamentos). Vila Mulher ensina a

medir sua freqüência cardíaca.

A capacidade máxima de oxigenação é medida pelo VO2 máximo. Ela indica o nível de aptidão

física para a realização de atividades que exijam resistência cardiovascular como as corridas.

Quanto maior o VO2 máximo, maior a resistência.

É muito importante controlar a freqüência cardíaca (FC) durante os exercícios para que estes

sejam executados de maneira segura e eficiente, melhorando o nível de condicionamento do

indivíduo.

A medição dos batimentos cardíacos pode ser feita manualmente ou através de pulsômetros

ou frequencímetros (relógios que possuem uma fita torácica com sensores e transmissores que

indicam os batimentos cardíacos).

O controle da intensidade da atividade física, inclusive no meio de competições, é de extrema

importância. A freqüência cardíaca máxima está relacionada também à idade da pessoa. Com

o passar dos anos, o número de batimentos cardíacos máximo vai diminuindo (cerca de 10

batimentos por minuto por década).

Quem não tem um frequencímetro pode improvisar medindo a freqüência cardíaca com as

mãos. Basta colocar os dedos indicador e médio da mão esquerda na artéria radial (região do

pulso direito, abaixo do dedão) que é o mais utilizado. Ou colocar os dedos indicador e médio

na artéria carótida na região do pescoço e contar as pulsações durante 10 segundos e

multiplicar por 6 ou contar as pulsações durante 15 segundos e multiplicar por 4, para indicar

os batimentos cardíacos em 1 minuto.

A freqüência cardíaca abaixa rapidamente após o esforço, estabilizando-se em média depois

de 3 minutos, tempo que pode variar de acordo com o grau de esforço e condicionamento.

Alguns fatores podem interferir na medição da FC:

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EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 3ºANO - Página 14

Posição do corpo: deitado ou imerso na água a FC é mais baixa do que em pé.

Temperatura: quanto mais alta a temperatura, mais alta a FC.

Sexo: as mulheres tem a FC geralmente de 5 a 7 bpm mais elevada que os homens

com o mesmo condicionamento físico.

Estado de ânimo: quanto mais tensão tiver o indivíduo, mais alta será a sua FC.

Quem fuma ou ingere bebida com cafeína tem a FC aumentada.

FREQUÊNCIA CARDÍACA NO TREINO

Você sabe qual a sua freqüência cardíaca ideal durante o treino? Cada batida do coração

bombeia uma quantidade determinada de sangue para a corrente sanguínea, visando nutrir e

oxigenar os músculos.

Com o hábito de fazer exercícios, você faz com que o seu coração se desenvolva, fique maior

e mais forte do que o coração de uma pessoa sedentária. Assim, ele bombeia o sangue com

maior eficiência e isso faz com que a sua freqüência cardíaca seja menor para movimentar um

mesmo fluxo sanguíneo a cada minuto.

Você passará a correr mais, andar mais, pedalar mais para um mesmo número de batimentos

cardíacos. Assim, o seu condicionamento físico irá melhorando. Para saber a faixa ideal de

batimento cardíaco, o ideal é fazer um teste de esforço máximo, como o teste

ergoespirométrico.

Mas, enquanto não faz o teste, você pode fazer a seguinte fórmula: 220 menos a idade (para

homens) e 226 menos a idade (para mulheres). Trabalhe de 60% a 75% deste valor. Esta é

uma faixa segura para a maioria das pessoas (a não ser que você tenha problemas de

cardiopatias, pressão alta e outros). Neste caso não inicie nenhuma atividade física antes de

fazer uma avaliação física.

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EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 3ºANO - Página 15

Se você não fez o teste ergoespirométrico trabalhe dentro desta faixa. Estes números podem

ter uma pequena variação. Atletas podem fazer treinos alternando a intensidade utilizando

batimentos acima de 85% da F.C. Máxima (sob orientação).

O ideal seria usar um frequencímetro para medir os batimentos cardíacos. Ele é sem dúvida O

mais seguro e preciso nos resultados. Se você não tem um, controle a freqüência, colocando

os dedos, indicador e médio (da mão esquerda) no pulso direito. Marque os batimentos durante

10 segundos e multiplique por 6, para ter os batimentos por minuto.

FATORES QUE AFETAM A FREQUÊNCIA CAARDÍACA DURANTE A CORRIDA

A freqüência cardíaca tende a ser mais baixa de manhã.

A diferença na freqüência cardíaca durante a corrida de manhã e à tarde é geralmente de em

torno de 5 a 6 batimentos por minuto, mas pode chegar até 10 batimentos por minuto. Sua

freqüência cardíaca máxima também é muitos batimentos por minuto menor de manhã. Isso

significa que se você estabelecer suas zonas de freqüência cardíaca baseado na freqüência

cardíaca de manhã, e treinar à tarde, estará treinando com um pouco menos de intensidade do

que o planejado. De forma similar, se você utilizar a freqüência cardíaca da tarde para

determinar suas zonas de freqüência cardíaca, e treinar de manhã, estará de alguma forma

treinando mais forte do que o planejado.

A freqüência cardíaca eleva-se com altas temperaturas.

Sua freqüência cardíaca será mais elevada quando estiver correndo em um dia quente.

Quando a temperatura eleva de 15 para 24 graus, a freqüência cardíaca do corredor em uma

determinada velocidade aumenta entre 2 a 4 batimentos por minuto. Quando a temperatura

aumenta de 24 para 32 graus, você pode esperar que a sua freqüência cardíaca em uma

determinada velocidade aumente aproximadamente 10 batimentos por minuto. Alta umidade

potencializa o efeito da alta temperatura sobre a freqüência cardíaca.

Para obter os mesmos benefícios de um dia frio, você deve elevar suas zonas de freqüência

cardíaca de 2 a 4 batimentos por minuto quando a temperatura estiver entre 21-26 graus e a

umidade for baixa. Em um dia de alta umidade, ou com pouca umidade e temperatura entre 26-

32 graus, você deveria elevar suas zonas de freqüência cardíaca em aproximadamente 5 a 8

batimentos por minutos para corrigir o fator calor. Em condições mais extremas, com um dia de

alta umidade com temperatura superior a 32 graus, você não poderá ajustar suas zonas de

freqüência cardíaca. Em dias de Verão mais brutais, é sensato ajustar sua agenda de

treinamento para evitar treinamento de alta intensidade.

Desidratação causa elevação na freqüência cardíaca.

Quando alguém fica desidratado, o volume sangüíneo diminui e menos sangue é bombeado a

cada batida do coração. Desta forma, sua freqüência cardíaca aumenta em uma determinada

velocidade. Um estudo de 1992 conduzido por S. J. Montain e Ed Coyle, PhD, descobriu que a

freqüência cardíaca aumenta aproximadamente 7 batimentos por minuto a cada 1% de perda

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de peso corporal devido à desidratação. Por exemplo, caso você pese 70 kg, quando perder

700 gramas de peso devido à desidratação a sua freqüência cardíaca aumentará em torno de 7

batimentos por minuto para correr na mesma velocidade. Perda de água nessa magnitude

ocorre depois de uma hora de corrida em dia moderadamente quente. Em dias quentes,

corredores tipicamente perdem mais de 900 gramas de água por hora. Se você estabelecer

suas zonas de freqüência cardíaca quando estive apropriadamente hidratado, e então ficar

desidratado durante o treinamento, seu ritmo irá cair na medida em que fica progressivamente

mais desidratado.

A freqüência cardíaca durante a corrida varia em alguns batimentos de dia para dia.

Vários estudos têm descoberto que a freqüência cardíaca durante a corrida em determinado

ritmo varia em alguns batimentos de dia para dia. Não está claro porque isso acontece, mas a

maioria das variáveis fisiológicas exibe quantidades similares de variação de dia para dia. Isso

significa que se você monitorar sua freqüência cardíaca religiosamente irá descobrir que alguns

dias aparentemente você estará um pouco mais em forma e em outros, menos condicionado,

quando na realidade seu nível de condicionamento físico não mudou. Desta forma, você deve

ter cuidado em interpretar os resultados de qualquer uma sessão de monitoramento da

freqüência cardíaca. Não dê muita importância a pequenas mudanças de 2 a 3 batimentos na

freqüência cardíaca durante a corrida. Porém, quando você achar uma redução sistemática da

freqüência cardíaca em um determinado ritmo, pode confiar que seu condicionamento

melhorou. De forma similar, se você achar a sua freqüência cardíaca consistentemente mais

elevada do que a esperada, pode concluir que alguma coisa está errada; por exemplo, você

pode estar perdendo condicionamento ou (mais provável para a maioria dos corredores) estar

em over training.

A freqüência cardíaca do treinamento não prediz a freqüência cardíaca de competição.

Durante a competição, sua freqüência cardíaca não aumenta de forma lógica com sua

velocidade de corrida. Há tantos fatores influenciando sua freqüência cardíaca ao competir que

ela acaba não sendo um bom indicador de o quanto rápido/intensamente está correndo. Se

você medir no treinamento a sua freqüência cardíaca no ritmo desejado para a prova, e usar

essa freqüência cardíaca para determinar o quão rápido irá correr na competição, irá um pouco

mais lento na prova do que o planejado por causa da excitação da competição que elevará sua

freqüência cardíaca. Caso essa elevação devida à competição seja consistente, você pode

levá-la em conta e então usar a freqüência cardíaca de forma acurada para estabelecer seu

ritmo na prova. Infelizmente, tem-se demonstrado que o quanto a freqüência cardíaca eleva-se

por causa da competição em determinado ritmo varia muito de pessoa para pessoa e de

corrida para corrida.

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AVALIAÇÃO FÍSICA

Devo fazer avaliação física?

A avaliação física é um processo pelo qual,

utilizando-se medidas, pode-se, subjetiva e

objetivamente, exprimir e comparar

critérios. É uma forma utilizada para traçar

o perfil físico do aluno a fim de preparar o

programa adequado às suas condições e

limitações, além de identificar contra-

indicações, podendo-se evitar com isso

possíveis incidentes. Ela serve ainda para

avaliar o nível de condicionamento físico

atual do aluno, determinar objetivos para o

indivíduo avaliado, coletar dados para a

elaboração do programa, identificar

possíveis limitações, entre outros. A

avaliação julga o quanto foi eficiente o

sistema de trabalho usado com um

indivíduo.Serve como fator de motivação

para o testado que irá realizar o programa

de treinamento.

Dado a importância da avaliação do

indivíduo antes de iniciar-se o trabalho de

treinamento, a elaboração e execução da

bateria de testes deve ser muito cuidadosa.

A avaliação deve ser feita em cada

qualidade física que será posteriormente

desenvolvida no programa de treinamento.

E por que fazer a avaliação física ? Por que

é preciso traçar o perfil físico do aluno a fim

de preparar o programa adequado às

condições do aluno, respeitando assim os

seus limites e suas deficiências. Ela deve

ser realizada por profissionais formados em

Educação Física.

A avaliação física é composta pelos seguintes parâmetros:

• Peso;

• Altura;

• Anamnese ( questionário sobre hábitos cotidianos );

• Teste de flexibilidade : tronco, ombro, membros inferiores;

• Medidas antropométricas : medidas circunferências

• Medida da Pressão Arterial e Batimentos Cardíacos ( FCR ) em repouso;

• Mensuração do VO2máx : capacidade de captar, transportar e metabolizar o oxigênio;

• Índice de Massa Corporal : relação do peso com a altura que verifica se o avaliado excede ao

da média da população;

• Medida do Percentual de gordura; ( peso magro, peso ideal )

• Teste de Resistência Abdominal e dos braços;

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Algumas observações devem ser levadas em conta para prevenir acidentes:

• Antes da realização da aplicação dos testes, realizar um exame médico !

• Não exceder as limitações físicas de cada um.

• O avaliador deve instruir o testado sobre o desenvolvimento do teste e de sua utilização.

• O aquecimento, além de proporcionar um melhor rendimento nos testes, é uma medida de

segurança para evita lesões.

• A avaliação deve ser realizada por um profissional competente e treinado para essa

finalidade, evitando resultados diferentes.

TESTES FÍSICOS

TESTE DE AGILIDADE (QUADRADO):

Material:

Um cronômetro, um quadrado desenhado em solo antiderrapante com 4m de lado, 4 cones de

50 cm de altura ou 4 garrafas de refrigerante de 2 l do tipo PET.

Orientação:

O aluno parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente atrás da linha de

partida. Ao sinal do avaliador, deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal. Na

seqüência, corre em direção ao cone à sua esquerda e depois se desloca para o cone em diagonal

(atravessa o quadrado em diagonal). Finalmente, corre em direção ao último cone, que corresponde

ao ponto de partida. O aluno deverá tocar com uma das mãos cada um dos cones que demarcam o

percurso. O cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado realizar o

primeiro passo tocando com o pé o interior do quadrado. Serão realizadas duas tentativas, sendo

registrado o melhor tempo de execução.

Anotação

A medida será registrada em segundos e centésimos de segundo (duas casas após a vírgula).

TESTE DE AGILIDADE (SHUTTLE RUN)

(traduzido: corrida de ir e vir)

a) Objetivo: Avaliação da agilidade neuro-motora e da velocidade.

b) Material: 02 (dois) blocos de madeira (5cm x 5cm x 10cm): 01 (um) cronômetro e espaço

livre de obstáculos,

c) Procedimento: O(A) candidato(a) coloca-se em afastamento ântero-posterior das pernas,

com o pé anterior o mais próximo possível da linha de saída. Com a voz de comando: "Atenção! Já!"

o(a) candidato(a) inicia o teste com o acionamento concomitante do cronômetro. O(A) candidato(a)

em ação simultânea, corre à máxima velocidade até os blocos eqüidistantes da linha de saída a 9,14

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(nove metros e quatorze centímetros), pega um deles e retorna ao ponto de onde partiu,

depositando esse bloco atrás da linha de partida. Em seguida, sem interromper a corrida, vai em

busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma. O cronômetro é parado quando o(a)

candidato(a) coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a linha final. Ao

pegar ou deixar o bloco, o(a) candidato(a) terá que cumprir uma regra básica do teste, ou seja,

transpor pelo menos um dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado. O bloco não deve ser

jogado, mas sim, colocado ao solo.

d) Número de Tentativas: 02 (duas); o candidato que, na primeira tentativa, não conseguir

realizar o teste, terá uma segunda tentativa, com repouso de cinco minutos para a segunda tentativa.

e) Tempo de execução: Conforme as tabelas para o masculino e feminino.

Figura 1 - Esquema de Shuttle Run/ Fonte:

DANTAS, E.H.M., 1986

TRAÇÃO NA BARRA FIXA

BARRA FIXA (somente para o masculino)

a) Objetivo: Medir indiretamente a força muscular de membros superiores, através

do desempenho em se elevar o queixo acima do nível de uma barra horizontal.

b) Material: 01 (uma) barra de ferro ou madeira de 1,5 polegada ou 3,80 cm.

c) Procedimento: Partindo da posição inicial (pegada) na barra, empunhadura em

pronação (conforme figura n.° 02), flexionar os braços ultrapassando o queixo em ângulo reto com

o pescoço até a parte superior da barra (conforme figura n.° 03), joelho em extensão, pés fora do

solo, e voltar à posição inicial, ficando com os braços completamente estendidos. Não há tempo

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determinado para a execução dos movimentos, podendo o exercício ser executado de forma lenta

ou rápida.

Não é permitido impulsionar o corpo com as pernas ou balançar o corpo para executar

cada flexão, bem como é proibido o contato das pernas ou do corpo com quaisquer objetos ou

auxílios por parte de qualquer circunstante.

Para a contagem serão válidas as trações corretamente executadas, a partir do

momento em que a barra for segura com as duas mãos não será permitido, em hipótese alguma, a

soltura de uma das mãos após a tomada de empunhadura, encerra-se o exercício assim que o

candidato largar a mesma.

Portanto, dentro da presente descrição serão computadas as trações executadas em

que o queixo ultrapasse a altura da barra em ângulo reto e, não tenha havido impulso com as

pernas, corpo ou qualquer outro auxílio. Não será computada a primeira tração, caso o candidato

a realize com aproveitamento do impulso realizado durante o salto para a empunhadura de

tomada à barra.

d) Número de tentativas: será aceito apenas 01 (uma) tentativa.

e) Tempo de execução: sem tempo para as execuções.

Figura 2 - Posição l inicial, e, Posição 3 final. Figura 3 - Posição 2 Intermediária.

f) Número de repetições: conforme as tabelas para o masculino e feminino.

ISOMETRIA NA BARRA FIXA

(somente para o feminino)

a) Objetivo: Medir indiretamente a força muscular de membros superiores, através

do desempenho em se manter suspensa com o queixo acima do nível de uma barra horizontal.

b) Material: 01 (uma) barra de ferro ou madeira de 1,5 polegada ou 3,80 cm.

c) Procedimento: Partindo da posição inicia! (pegada) na barra, empunhadura em

pronação (conforme figura n°04), flexionar os braços ultrapassando o queixo em ângulo reto com o

pescoço até a parte superior da barra e manter-se suspenso, ficando com o queixo acima do nível

da barra, joelho em extensão, pés fora do solo, o maior tempo possível. O cronômetro é acionado

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no momento em que o queixo da avaliada passar acima do nível da barra e é desacionado,

quando

deixá-lo cair abaixo do nível da barra. Será anotado o tempo que a avaliada conseguiu manter-se

acima do nível da barra.

Figura 4 - Posição de Execução

CORRIDA DE 2.400 METROS

a) Objetivo: Visa verificar através de um esforço de média duração, em ritmo

constante, a capacidade aeróbica do indivíduo, dentro dos seus componentes cardiovasculares

e respiratórios.

b) Material: Será realizada em pista ou área previamente demarcada, horizontal e livre

de obstáculos.

c) Procedimento: O(A) candidato(a) deverá percorrer a distância de 2.400 metros

sendo permitido andar durante o teste. Ao final do teste será computado o tempo levado para

percorrer a distância prevista, bem como, posteriormente os índices obtidos através da verificação

nas tabelas masculina/feminina em anexo.

d) Número de tentativas: 01 (uma) tentativa.

e) Tempo de execução: conforme as tabelas para o masculino e feminino.

Curiosidades:

Qual a melhor maneira de correr 2400 metros em 12 minutos exigidos pelos concursos

públicos Brasil afora? Qual seria a melhor forma de treino? Tem que ser todo dia?

(Tárik Pereira)

Quem responde é Aulus Sellmer, da assesoria esportiva 4any1, de São Paulo

Masculino

Número de Flexões Pontos

1 ou menos 0,0 (eliminado)

2 1,0 (eliminado)

3 2,0

4 3,0

5 4,0

6 ou mais 5,0

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“Como é uma distância bem curta, sugiro um treino 4 vezes por semana, sendo cada dia com

uma intensidade diferente:

- acima de 85% da freqüência cardíaca máxima (FCM), começando com 4 tiros de 200m com

descanso de dois minutos entre eles. Vai aumentando até chegar a 12 tiros de 400m.

- entre 75% a 80% da FCM. tiros mais longos, 4 de 10 minutos.

- treino mais longo com a distância de 5 km/6 km. Freqüência cardíaca variando de 60% a

65%.

- treino regenerativo. 20 a 30 minutos com a freqüência a 50%.

2 400 metros em 12 minutos não é algo muito difícil se o atleta seguir o treino direito. Se a

preparação começar com 3 meses de antecedência, você vai conseguir fazer o tiro no

concurso público em menos de 12min.”

5.1 —Tabela "1" Masculina/Exame de Capacidade Física

Tabela "1"

TABELA ECAFI-PMPR- MASCULINO

5.2 —Tabela "2" Feminino/Exame de Capacidade Física

Tabela "2"

TABELA ECAFI-PMPR - FEMININO

Testes

SHUTTLE RUN

(CRONOMETRA

DO EM

SEGURANDO)

BARRA FIXA

(CONTADO

POR

REPETIÇÕES

)

CORRIDA DE

2.400 M

(CRONOMETRAD

O EM MINUTOS)

Resultado

ACIMA DE 11,3

0 (NENHUMA)

ACIMA DE 12 MINUTOS

INAPTO ATE 11, 3

SEGUNDO

S

03 REPETIÇÕES ATÉ 12:00 MINUTOS APTO

Testes

SHUTTLE RUN

(CRONOMETRA

DO EM

SEGURANDO)

BARRA FIXA

(CONTADO

POR

REPETIÇÕES

)

CORRIDA DE

2.400 M

(CRONOMETRAD

O EM MINUTOS)

Resultado

ACIMA DE 12,8 SEG. MENOS DE

10

SEGUNDOS

ACIMA DE 16 MINUTOS INAPTO

ATÉ 12,8

SEGUNDOS

MÍNIMO DE

10

SEGUNDOS

ATÉ 16:00 MINUTOS APTO

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CULTURA DE MOVIMENTO

A cultura de movimento, ao envolver a relação entre corpo, natureza e cultura,

configura-se como um conhecimento que vai sendo construído e reconstruído ao longo de

nossas vidas e da história. Um conhecimento marcado pela linguagem sensível, que emerge

do corpo e é revelada no movimento que é gesto, abarcando os aspectos bio-culturais, sociais

e históricos, não se resumindo às manifestações de jogos, danças, esportes, ginásticas ou

lutas, mas abrangendo as diversas maneiras como o ser humano faz uso do ser corpo, ou seja,

como cria e vivencia as técnicas corporais4. Um conhecimento que permite a compreensão do

mundo por meio do corpo em movimento no ambiente, cultura e história. A linguagem sensível

é revelada pela movimentação do corpo no tempo e no espaço de cada indivíduo e da

comunidade. Somos capazes de criar e recriar, e, ao mesmo tempo em que nos expressamos,

conseguimos nos comunicar.

Pensar que a cultura de movimento envolve a relação entre corpo, natureza e cultura

por meio de uma lógica recursiva é pensar que as técnicas corporais influenciadas pelo

funcionamento orgânico e pelas trocas culturais, ao mesmo tempo em que criam e recriam os

jogos, as danças, os esportes, as lutas ou as ginásticas, provocam mudanças tanto no

organismo quanto na sociedade em que estão inseridas.

Podemos perceber essa recursividade quando acontece algum distúrbio na

comunicação intra-orgânica, como psicopatologias, distúrbios metabólicos e hormonais,

podendo ocorrer desequilíbrios nos códigos da linguagem ou comprometer a capacidade de

criar e imaginar. As criações humanas também podem influenciar os códigos primários, ou

seja, aqueles relacionados ao conjunto do funcionamento orgânico, assim: um determinado

espetáculo, um poema ou um romance, um ritual, uma dança, uma peça musical ou teatral, ou

até mesmo a narrativa empolgada de uma partida esportiva podem emocionar alguém até as

lágrimas, afetando, ainda que por momentos, seu equilíbrio biológico, ou seja, alterando o ritmo

e a qualidade da comunicação intra-orgânica. (BAITELLO JÚNIOR, 1999, p. 41).

Percebemos que os textos da cultura, como as danças, os jogos, os esportes, as lutas

ou as ginásticas possuem uma relação constante com os códigos do funcionamento orgânico e

com os códigos da linguagem. Destacamos ainda que Mauss (1974), ao reconhecer que os

atos corporais são fenômenos biopsicosociológicos, já se empenhava em tecer relações entre

a Biologia e a cultura, uma vez que reconhecia que determinadas técnicas corporais

influenciavam os fenômenos biológicos.

Com relação à significação dessas práticas corporais, percebemos que possuem

significados originais de acordo com o local em que foram produzidas, podendo mudar

conforme o novo contexto e a interpretação das pessoas que a vivenciam ou apreciam. Nesse

sentido, o simbolismo das técnicas corporais varia conforme a educação, as diferentes

experiências vividas e as trocas culturais. Em determinado local, uma atitude corporal pode ser

permitida e em outro pode ser proibida, como ressalta Mauss (1974).

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Ao serem criados no local ou advindos de outro lugar, os jogos, as danças, os

esportes, as lutas ou as ginásticas vão sendo recriados pelos seus participantes. Novos usos

do corpo surgem, adquirem outros sentidos e os objetivos também se alteram. Essa

capacidade de atravessar bairros, cidades, estados e países, além de ocorrer pelo fato de

serem considerados como sistemas comunicativos, também sofrem influência do que é

valorizado nas sociedades em que estão inseridos e acabam sucumbindo aos ditames da

economia de mercado e da espetacularização. Não podemos deixar de ressaltar o que defende

Baitello Júnior (1999), ou seja, se reconhecermos os códigos específicos de cada cultura é

possível compreendê-la; o que possibilita a comunicação entre culturas diferenciadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os jogos, as danças, os esportes, as lutas ou as ginásticas são criações que surgem

da necessidade de perpetuar o seu criador, que morre, mas ao mesmo tempo consegue

sobreviver por meio desses acervos, desafiando e vencendo a própria morte e os limites que a

vida impõe. Essas criações são recriadas por meio de novas descobertas, de novas

interpretações dos indivíduos e das sociedades e são transmitidas por gerações, por diferentes

grupos e épocas. Elas possuem normas específicas e independentes, mas podem se alastrar

pelas diversas sociedades, permitindo as trocas culturais.

Os sujeitos, ao reunirem-se para vivenciar ou apreciar determinada prática corporal,

contribuem com a construção do espaço social. Espaço esse que vai sendo construído

individual e coletivamente. As diferenças e semelhanças nas práticas, nas preferências, nas

escolhas, podem ser observadas no estudo de Mendes (2002). A autora investigou as

manifestações da cultura de movimento da Vila de Ponta Negra, comunidade de Ponta Negra

em Natal, no Rio Grande do Norte. No contexto pesquisado, o Boi de Reis, o bodyboard, as

caminhadas, os saltos e os rolamentos na areia da praia, as subidas nas árvores, os jogos

como sinuca, totó, além de outras práticas corporais identificadas, podem ser consideradas

como possuidoras de diferenças simbólicas e constituem uma verdadeira linguagem,

contribuindo com a representação do local em que estão inseridas.

A compreensão de cultura de movimento entendida a partir do entrelaçamento entre

corpo, natureza e cultura, poderá contribuir para que os professores ofereçam conteúdos na

Educação Física Escolar, relacionados à realidade dos educandos, com o propósito de

favorecer uma leitura crítica do mundo. Os professores poderão ter como ponto de partida

conteúdos que valorizem as singularidades de cada comunidade, discutindo e problematizando

as hierarquizações culturais. Além disso, os professores poderão despertar em seus alunos a

elaboração de sugestões para as problemáticas identificadas.

Compreender a cultura de movimento a partir do entrelaçamento entre corpo, natureza

e cultura também pode contribuir para que os alunos tenham acesso a manifestações culturais

de outros contextos sociais, com possibilidades de se estabelecer reflexões sobre as

diversidades culturais, sobre as aproximações e as diferenças com suas realidades e a

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EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 3ºANO - Página 25

possibilidade de trocas culturais, contribuindo com a comunicação entre os sujeitos de várias

localidades do mundo.

Os professores poderão propor práticas educativas que permitam a compreensão das

influências das manifestações da cultura de movimento, de modo que, além dos estudantes

perceberem as alterações que provocam em cada corpo, percebam que as mudanças

orgânicas ocorrem mediante as relações com o mundo e são expressas por meio dos gestos e,

portanto, não estão dissociadas dos aspectos culturais.

Desse modo, a cultura de movimento compreendida a partir do entrelaçamento entre

corpo, natureza e cultura pode provocar debates teóricos e intervenções na Educação Física,

ligando práticas, modos de ser, de fazer e de viver diferentes realidades sociais e históricas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS:

Referências Bibliográficas (Planejamento de Eventos):

-http://gestao.wordpress.com/2007/02/08/planejamento-de-eventos/

-http://www.mundodastribos.com/organizacao-de-eventos-esportivos-e-culturais.html

Referências Bibliográficas (Índice de Massa Corporal - IMC):

-http://www.copacabanarunners.net/imc.html

Referências Bibliográficas (Medidas Antropométricas):

-http://www.centrodeestudos.org.br/02_circunferencias.html#

Referências Bibliográficas (Freqüência Cardíaca):

-http://cyberdiet.terra.com.br/frequencia-cardiaca-de-treino-3-1-2-63.html

-http://vilamulher.terra.com.br/frequencia-cardiaca-aprenda-a-medir-a-sua-11-1-68-14.html

-http://www.copacabanarunners.net/frequencia-cardiaca.html

Referências Bibliográficas (Avaliação Física):

-http://www.novastylo.com.br/navegacao/dicasdesaude.php?id=23

-http://www.efdeportes.com/efd145/teste-de-shuttle-run-com-e-sem-bola.htm

-http://runnersworld.abril.com.br/runners-responde/qual-melhor-maneira-correr-2-400-metros-

12-minutos-como-pedem-concursos-publicos-222319_p.shtml

http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/fcc19094358873db03256efc00601833/5f8d08bec03

9d83303256e980073a31/$FILE/ATT9BFGK/1299A.doc

Referências Bibliográficas (Cultura Corporal de Movimento):

-http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/6135/4981