produção proteínas recombinantes

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Produção de Proteínas Recombinantes

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Health & Medicine


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Page 1: Produção Proteínas Recombinantes

Produção de Proteínas

Recombinantes

Page 2: Produção Proteínas Recombinantes

O que são proteínas recombinantes?São proteínas produzidas artificialmente a partir de genes

clonados. Isto é, advêm da técnica de DNA recombinante.

Para que servem? A produção de proteínas recombinantes permite obter benefícios

em várias áreas: - saúde; - biologia; - bioquímica; - microbiologia; - genética; - biotecnologia; - agricultura; - etc.

Page 3: Produção Proteínas Recombinantes

Terapia gênicaPossibilidade de introdução de um gene num organismo e

consequente correção de doenças genéticas.

Melhoramento animal e vegetalPlantas resistentes a pragas e a

diferentes meios nutritivos.Animais de maiores dimensões,

mais férteis e carne com maior qualidade.

Criação de modelos animaisIdeais para o estudo da estrutura, função e regulação de um gene,

além de facilitar a compreensão da fisiopatologia da doença.

Algumas aplicações

www.dqb.fc.ul.pt

Page 4: Produção Proteínas Recombinantes

Técnica de produção de proteínas recombinantes

• Isolar e preparar o DNA;• Escolher o vetor apropriado;• O fragmento de DNA a clonar é introduzido em vectores de clonagem, formando-se o DNA recombinante.• O DNA recombinante é inserido na célula hospedeira – transformação, que possui mecanismos enzimáticos para a replicação do DNA e para a síntese protéica;• Selecção e identificação de células que incorporam o DNA recombinante;• Verificar se a proteína foi expressa;• Remoção e purificação das proteínas.

The Cell- A Molecular Approach;Cooper, Geoffrey M..

Page 5: Produção Proteínas Recombinantes

Algumas enzimas envolvidas no processo

Enzimas Função

Tipo II (endonuclease de restrição) Cortam os DNAs em sequências de bases específicas.

DNA ligase Juntam duas moléculas de DNA ou fragmentos.

Taq DNA polimerase Adiciona os nucleotídeos na extremidade 3´ da cadeia de DNA.

Transcriptase reversa Produz uma molécula de DNA através de uma molécula de RNA.

● Enzimas de restrição- EndonucleasesEnzimas de restrição- Endonucleases Os fragmentos de DNA usados para criar moléculas Os fragmentos de DNA usados para criar moléculas recombinantes são normalmente gerados por digestão através de recombinantes são normalmente gerados por digestão através de endonucleases de restrição ou PCRendonucleases de restrição ou PCR

. Conhecem pequenas sequências específicas com 4 a 6 . Conhecem pequenas sequências específicas com 4 a 6 pares de bases.pares de bases.

. São designadas por três letras: EcoRI, HindIII.. São designadas por três letras: EcoRI, HindIII.

Page 6: Produção Proteínas Recombinantes

Vetores de clonagem Capaz de transportar uma seqüência de DNA estranha dando

origem a um DNA híbrido ou recombinante. Capacidade de se auto-replicar. Conter pelo menos um gene que confira resistência a antibióticos. Possuir locais de restrição únicos, polylinker. Fácil de purificar.

Tipos de vectores de clonagem• Plasmídeos (pBR322)• Fasmídeos ou fagemídeos • Cosmídeos• Bacteriófagos λ• YACs, BACs e PACs

www.biologianaweb.com/ Livro2/C11/pbr322.html

Page 7: Produção Proteínas Recombinantes

Vetores de expressão

Promotor Códon de iniciação seguido de polylinker Local de ligação ao ribossoma

www.icampus.ucl.ac.be/. ../expression.html

Promotor

Local de ligação ao ribossoma

Sítio de clonagem e sequência codificante de 6 histidinas

www.icampus.ucl.ac.be/. ../expression.html

Page 8: Produção Proteínas Recombinantes

Vetores para clonagem gênica

Page 9: Produção Proteínas Recombinantes

O que precisa um vetor para servir de molécula carreadora?

A escolha de um vetor depende do design do experimento e de como o gene/proteína clonados serão pesquisados posteriormente

Alguns vetores contêm uma origem procariótica de replicação o qual permite sua manutenção em bactérias.

Page 10: Produção Proteínas Recombinantes

Alguns vetores contêm uma origem eucariótica de replicação permitindo replicação autônoma e epissomal em células eucarióticas.

Sítios de clonagem múltiplos são geralmente incluídos para versatilidade e construção de bibliotecas genômicas.

Page 11: Produção Proteínas Recombinantes

Genes de resistência a antibióticos e/ou marcadores selecionados permitem a identificação de células que adquiriram o vetor.

Alguns vetores possuem promotores induíveis ou tecido-específicos que permitem a expressão controlada dos genes introduzidos em células transfectadas ou animais transgênicos.

Page 12: Produção Proteínas Recombinantes

Vetores mais modernos possuem elementos multi-funcionais que permitem uma combinação de clonagem, seqüenciamento de DNA transcrição e replicação epissomal.

Page 13: Produção Proteínas Recombinantes

Muitos tipos de vetores

Plasmídeos, bacteriófagos, cosmídeos, cromossomo artificial bacteriano (BAC), cromossomo artificial de fungos (YAC), retrovírus, vetor de baculovírus...

Page 14: Produção Proteínas Recombinantes

Escolha do vetor

Depende da natureza e do protocolo de experimento

Tipo de célula que vai receber o vetor Procariótica Eucariótica

Page 15: Produção Proteínas Recombinantes

Vetor de Plasmídeo Fechado, circular, DNA dupla fita, ocorre naturalmente em

bactérias e replica extracromossomalmente Muitos conferem resistência a drogas para cepas bacterianas Origem de replicação presente (ORI)

Page 16: Produção Proteínas Recombinantes

Examplos pBR322

Um dos primeiros plasmídeos utilizados Dois marcadores (resistência a Amp and Tet) Vários sítios de restrição espalhados através do plasmídeo ColE1 ORI

Page 17: Produção Proteínas Recombinantes

pUC18 Derivado do pBR322 Vantagens sobre pBR322:

Pode acomodar fragmentos de DNA maiores durante a clonagem (5-10kbp)

MAior número de cópias por célula (500 per cell = 5-10x mais que pBR322)

Múltiplos sítios de clonagem = “polylinker”

Page 18: Produção Proteínas Recombinantes

Esquema geral de clonagem O vetor e o gene a ser clonado são purificados

separadamente e depois ligados entre si

Produtos ligados são introduzidos em células competentes por técnicas de transformação. As colônias são analizadas individualmente.

Page 19: Produção Proteínas Recombinantes

Os vetores que vêm de bactérias que sobreviveram à seleção por antibióticos são amplificados em outras bactérias

O plasmídeo contendo DNA é purificado em larga escala

Page 20: Produção Proteínas Recombinantes

F. Vetores cosmídeos Moléculas híbridas contendo DNA de plasmídeos e

de bacteriófagos lambaLambda components: COS sequences (required for in vitro packaging into phage coats) Componentes do plasmídeo: ORI + Gene de resistência

aos antibióticos Os sítios de clonagem vêm do lambda

Page 21: Produção Proteínas Recombinantes

F. Vetores cosmídeos

Page 22: Produção Proteínas Recombinantes

Após a transformação da bactéria, o rDNA replica como plasmídeo.

Insertos bem grandes podem ser acomodados por cosmídeos (mais de 35-45 kbp)

Page 23: Produção Proteínas Recombinantes

Bacterial artificial chromosomes (BACs)

Pode acomodar mais de 1 Mb de DNA (= 1000kbp) Vários componentes de replicação e de controle de

número de cópias estão presentes Marcadores e sítios de clonagem em diferentes

lugares Outras características:

Prmotores SP6 and T7 Síntese de RNA mais eficiente Sondas de RNA para hibridização

Page 24: Produção Proteínas Recombinantes

Bacterial artificial chromosomes (BACs)

Page 25: Produção Proteínas Recombinantes

I. Yeast artificial chromosomes (YACs) Molécula híbrida contendo componentes de fungos, protozoários

e bactérias (plasmídeos)

ORI = ARS (autonomously replicating sequence) MArcadores (TRP1 and URA3) Centrômero de fungos

Protozoa= Tetrahymena Sequências de telômeros

Plasmídeos bacterianos Polylinker

Pode acomodar >1Mb (1000kbp = 106 bp)

Page 26: Produção Proteínas Recombinantes

I. Yeast artificial chromosomes (YACs)

Page 27: Produção Proteínas Recombinantes

I. Yeast artificial chromosomes (YACs)

Page 28: Produção Proteínas Recombinantes

Human artificial chromosomes

Devenvolvidos em 1997 – sintéticos, auto-replicantes

1/10 do tamanho de um cromossomo normal Microcromossomo que passa para as células

durante a mitose Contém:

ORI Centrômero Telômero Cap protetor de DNA repetitivo no fim do cromossomo Histonas dadas pela célula hospedeira

Page 29: Produção Proteínas Recombinantes

J. Human artificial chromosomes

Page 30: Produção Proteínas Recombinantes

Transformação

Ocorre quando uma célula incorpora e exprime um fragmento de material genético.

Para a introdução do DNA recombinante podem ser utilizados vários métodos:

• Células competentes;• Eletroporação;• Bombardeamento de DNA

revestido de Tungsténio;• Microinjeção;• Transfecção.

Modern Genetic Analysis.

Page 31: Produção Proteínas Recombinantes

Extracção e purificação de proteínas• Extração lise celular

• Purificação

Cromatografia de afinidade

Lehningher Principles of Biochemistry

Page 32: Produção Proteínas Recombinantes

Tags moleculares de fusão

Fusion Tag Immobilized Ligand

Binding Conditions Elution Conditions Available Formats

Glutathione (S-transferase(GST)

Reduced glutathione

Neutral (physiologic) pH, and non-denaturing; glutathione must be reduced and GST must be active

Free reduced glutathione at neutral pH (competitor)

Prepacked column kits, spin cup column kits, SwellGel Discs, coated microplates

Histidine-tagged Chelated Nickel or Cobalt

Neutral (physiologic) pH without reducing or oxidizing agents; small tag must be accessible in fusion protein structure; high ionic strength and denaturants (chaotropes such as 8 M urea) compatible.

>200 mM Imidazole, low pH, or strong chelators

Prepacked column kits, spin cup column kits, SwellGel Discs, Swell- Gel Discs in 96-well filter plates, coated microplates

Maltose Binding Protein (MBP)

Dextrin Neutral (physiologic) pH and non-denaturing; NaCl added to reduce nonspecific binding

Maltose at neutral pH (competitor)

Gel slurry, coated microplates

Green Fluorescent Protein (GFP)

Anti-GFP antibody Neutral (physiologic) pH and non-denaturing

Usual antibody/antigen elution buffers (e.g., low pH or chaotropic salts)

Coated microplates

Page 33: Produção Proteínas Recombinantes

Exemplos de Proteínas Recombinantes

Hormônio de crescimento humano – a administração deste hormônio durante a infância permite a correção dos casos de nanismo.

Anticoagulantes – ativadores de plasminogênio tecidual que por sua vez ativam a plasmina, enzima que dissolve os trombos (evita ataques cardíacos).

Dismatase do superóxido – previne danificação de tecidos quando este é exposto à falta de oxigênio.

Anticorpos monoclonais – são usados em testes diagnósticos; transporte direccionado (drogas, toxinas, componentes radioactivos utilizados na terapia cancerígena), assim como outras aplicações.

ioh.medstudents.com.br/ humoral.htm

Page 34: Produção Proteínas Recombinantes

Referência cronológica

1922 - Frederick Grant Banting descobre a insulina.

1978 - É produzida insulina humana recombinante.

1982 - Esta insulina é disponibilizada no mercado.

Insulina

Page 35: Produção Proteínas Recombinantes

Insulina- Duas cadeias peptídicas- cadeia A e cadeia B.

- Duas pontes dissulfeto entre as cadeias A e B e outra na própria cadeia A.

Page 36: Produção Proteínas Recombinantes

Insulina recombinante

http:\\bio.chm.nu.edu\resources\webproject\rasHol\tutorial\isulina4.htm

http:\\bio.chm.nu.edu\resources\webproject\rasHol\tutorial\isulina4.htm

Monômeros- Insulina é ativa na forma de monômeros.

Dímeros – pontes de hidrogênio entre as extremidades C da cadeia B.

Zn 2+

Page 37: Produção Proteínas Recombinantes

Produção de insulina Insulina proveniente de suínos e bovinos

Insulina humana biossintética

Introduction to Genetic Analysis.

Page 38: Produção Proteínas Recombinantes

Β-gal

Β-gal peptide

Purify β-gal- insulin fusion proteins

Page 39: Produção Proteínas Recombinantes

SAG Seqüência Referência

SAG1 Forward: CGGAATTCATGTCGGTTTCGCTGCACCACReverse: CCCAAGCTTCACTCACGCGACACAAGCTG

Burg et al, 1988

SAG2 Forward: GCGGATCCATGAGTTTCTCAAAGACCACGReverse: GGGAATTCTTACACAAACGTGATCAACAA

Parmley et al, 1992

SAG3 Forward: GAGGATCCATGCAGCTGTGGCGGCGCAGReverse: GGGAATTCTTAGGCAGCCACATGCACAA

Cebron-Delauw, 1994

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100pb

200pb

300pb

400pb

500pb

900pb

1500pb

Padrão SAG2 SAG1 SAG3

100pb

200pb

300pb

400pb

500pb

900pb

1500pb

Padrão SAG2 SAG1 SAG3

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A- SAG1 – CEPA RH 5`ATGTCGGTTTCGCTGCACCACTTCATTATTTCTTCTGGTTTTTTGACGAGTATGTTTCCGAAGGCAGTGAGACGCGCCGTCACGGCAGGGGTGTTTGCCGCGCCCACACTGATGTCGTTCTTGCGATGTGGCGTTATGGCATCGGATCCCCCTCTTGTTGCCAATCAAGTTGTCACCTGCCCAGATAAAAAATCGACAGCCGCGGTCATTCTCACACCGACGGAGAACCACTTCACTCTCAAGTGCCCTAAAACAGCGCTCACAGAGCCTCCCACTCTTGCGTACTCACCCAACAGGCAAATCTGCCCAGCGGGTACTACAAGTAGCTGTACATCAACGGCTGTAACATTGAGCTCCTTGATTCCTGAAGCAGAAGATAGCTGGTGGACGGGGGATTCTGCTAGTCTCGACACGGCAGGCATCAAACTCACAGTTCCAATCGAGAAGTTCCCCGTGACAACGCAGACGTTTGTGGTCGGTTGCATCAAGGGAGACGACGCACAGAGTTGTATGGTCACGGTGACAGTACAAGCCAGAGCCTCATCGGTCGTCAATAATGTCGCAAGGTGCTCCTACGGTGCAGACAGCACTCTTGGTCCTGTCAAGTTGTCTGCGGAAGGACCCACTACAATGACCCTCGTGTGCGGGAAAGATGGAGTCAAAGTTCCTCAAGACAACAATCAGTACTGTTCCGGGACGACGCTGACTGGTTGCAACGAGAAATCGTTCAAAGATATTTTGCCAAAATTAACTGAGAACCCGTGGCAGGGTAACGCTTCGAGTGATAAGGGTGCCACGCTAATGATCAAGAAGGAAGCATTTCCAGCCGAGTCAAAAAGCGTCATTATTGGATGCACAGGGGGATCGCCTGAGAAGCATCACTGTACCGTGAAACTGGAGTTTGCCGGGGCTGCAGGGTCAGCAAAATCGGCTGCGGGAACAGCCAGTCACGTTTCCATTTTTGC

CATGGTGATCGGACTTATTGGCTCTATCGCAGCTTGTGTCGCGTGA 3`B- SAG2 – CEPA RH

5´ATGAGTTTCTCAAAGACCACGAGCCTAGCGTCGCTAGCGCTCACGGGCTTGTTTGTTGTGTTCAAGTTCGCTCTTGCGTCCACCACCGAGACGCCAGCACCCATTGAGTGCACTGCCGGCGCAACGAAGACTGTTGATGCACCCTCCAGTGGTTCCGTTGTCTTCCGATGTGGGGATAAACTAACCATCAGTCCCAGTGGCGAAGGTGATGTCTTTTATGGCAAGGAATGCACAGACTCGAGGAAGTTGACGACTGTCCTTCCAGGTGCGGTCTTGGCAGCTAAGGTCGAGCAGCCCCCGAAAGGTCCTGCTACCTACACACTGTCTTACGACGGTACTCCCGAGAAACCTCAGGTTCTCTGTTACAAGTGCGTTGCCGAAGCAGGTGCTCCCGCTGGTCGAAATAATGATGGTGGTTCTAGCGCTCCGACGCCTAAAGACTGCAAACTCATTGTTCGCGTTCCGGGTGCCGATGGCCGTGTCACATCTGGGTTTGACCCTGTGTCTCTCACGGGCAAGGTTCTTG

CTCCCGGTCTCGCAGGTTTGTTGATCACGTTTGTGTAA 3`C- SAG3 – cepa rh

5´ATGCAGCTGTGGCGGCGCAGAGCAGCAGGTCCCGCGAGCCTGGGGAGGCAGTCTTTGCCGCTCGGGTGTTTTTTCGCGGCTTTTGGTTTGTGCGTGTTGTCTGCGATCTTGGGAACCGGAGAGCACGGACTGTTCGTCGCCGCAGGGAAATCGAGAAGTAAGATAACCTATTTTGGCACGCTCCTCAAGAAGGCTCCGAACTGGTACCGCTGCTCTTCAACGAGGGCGAATGAAGAGGTCGTAGGACATGTGACGCTGAACAAAGAGCACCCTGATATGACAATTGAATGCGTCGACGACGGCTTGGGCGGAGAGTTTTTGCCGCTCGAAGGCGGCACGTCGTCGTACCCGCGAGTATGTCACATTGATGCCAAGGACAAGGGCGACTGCGAGCGCAACAAGGGCTTTCTGACCGACTACATACCGGGCGCGAACAGGTACTGGTACAAGATAGAAAAGGTGGAGAACAACGGCGAGCAATCCGTTCTGTACAAATTCACAGTTCCTTGGATATTCCTTCCGCCCGCCAAGCAGCGATACAAGGTTGGATGCCGATACCCGAACCACGAGTATTGCTTTGTTGAGGTCACCGTCGAACCCACGCCGCCAATGGTCGAAGGCAAGAGAGTGACCTGCGGGTATCCCGAGTCCGGCCCCGTGAATCTCGAGGTGGACTTGTCAAAGGACGCGAACTTTATCGAGATTCGGTGCGGCGAACAGCACCACCCGCAGCCGTCGACCTACACGCTGCAGTACTGCTCAGGTGACTCGGTGGACCCGCAGA

AGTGTTCGCCGCAGTCCCTGACGAACATTTTTTATGACTACAGCTCTTCGTGGTGGAAGGGGAAACTGAACGGGCCTGACGGGGCAACTCTCACCATTCCACCCGGCGGGTTCCCCGAAGAAGACAAATCTTTTCTTGTCGGGTGTTCACTCACTGTGGACGGGCCGCCCTTCTGCAACGTCAAAGTGAGAGTTGCCGGGAACCCCAGAAAGTGGGGGAGAGGCGGAGGCGGCCATCCAGGAAGCGGAGGATTGCAGCCGGGAACTGAAGGGGAAAGTCAAGCTGGAACAGAAAGTTCAGCCGGCGCGAGTTCGCGAATGGCTTCCGTTGCCCTGGCGTTCCTTCTCG

GTCTCCTTGTGCATGTGGCTGCCTAA 3´

Page 42: Produção Proteínas Recombinantes
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Page 44: Produção Proteínas Recombinantes

A - SAG1M S V S L H H F I I S S G F L T S M F P K A V R R A V T A G V F A A P T L M S F L R C G V M A S D P P L V A N Q V V T C P D K K S T A A V I L T P T E N H F T L K C P K T A L T E P P T L A Y S P N R Q I C P A G T T S S C T S K A V T L S S L I P E A E D S W W T G D S A S L D T A G I K L T V P I E K F P V T T Q T F V V G C I K G D D A Q S C M V T V T V Q A R A S S V V N N V A R C S Y G A D S T L G P V K L S A E G P T T M T L V C G K D G V K V P Q D N N Q Y C S G T T L T G C N E K

S F K D I L P K L T E N P W Q G N A S S D K G A T L T I K K E A F P A E S K S V I I G C T G G S P E K H H C T V K L E F A G A A G S A K S A A G T A S H V S I F A

M V I G L I G S I A A C V AB - SAG2

M S F S K T T S L A S L A L T G L F V V F K F A L A S T T E T P A P I E C T A G A T K T V D A P S S G S V V F R C G D K L T I S P S G E G D V F Y G K E C T D S R K L T T V L P G A V L A A K V E Q P P K G P A T Y T L S Y D G T P E K P Q V L C Y K C V A E A G A P A G R N N D G G S S A P T P K D C K L I V R V P G A D G R

V T S G F D P V S L T G K V L A P G L A G L L I T F VC - SAG3

M Q L W R R R A A G P A S L G R Q S L P L G C F F A A F G L C V L S A I L G T G E H G L F V A A G K S R S K I T Y F G T L L K K A P N W Y R C S S T R A N E E V V G H V T L N K E H P D M T I E C V D D G L G G E F L P L E G G T S S Y P R V C H I D A K D K G D C E R N K G F L T D Y I P G A N R Y W Y K I E K V E N N G E Q S V L Y K F T V P W I F L P P A K Q R Y K V G C R Y P N H E Y C F V E V T V E P T P P M V E G K R V T C G Y P E S G P V N L E V D L S K D A N F I E I R C G E Q

H H P Q P S T Y T L Q Y C S G D S V D P Q K C S P Q S L T N I F Y D Y S S S W W K G K L N G P D G A T L T I P P G G F P E E D K S F L V G C S L T V D G P P F C N V K V R V A G N P R K W G R G G G G H P G S G G L Q P G T E G E S Q A G T

E S S A G A S S R M A S V A L A F L L G L L V H V A A

Page 45: Produção Proteínas Recombinantes

SAG3 SAG1 SAG2Plasm Padrão

24Kda

45 Kda

35 Kda

SAG3 SAG1 SAG2Plasm Padrão

24Kda

45 Kda

35 Kda

Page 46: Produção Proteínas Recombinantes

SAG3

SAG1

Positivo Negativo

SAG2

SAG3

SAG1

Positivo Negativo

SAG2

Page 47: Produção Proteínas Recombinantes

IgGTotal IgG1 IgG3

0

5000

10000

15000

20000

25000

14%

76%

24% 60%

40%86%

RLUSAG1

PosNeg PosNeg PosNeg

0

5000

10000

15000

20000

25000

32%

68%62%

38% 72%

28%

SAG2

RLU

SAG3

0

5000

10000

15000

20000

25000

29%

62%

38%63%

27%71%

RLU

0

5000

10000

15000

20000

25000

24%

68%

32% 68%

32%76%

RLU

GIPLs

IgGTotal IgG1 IgG3

0

5000

10000

15000

20000

25000

14%

76%

24% 60%

40%86%

RLUSAG1

PosNeg PosNeg PosNeg

0

5000

10000

15000

20000

25000

32%

68%62%

38% 72%

28%

SAG2

RLU

SAG3

0

5000

10000

15000

20000

25000

29%

62%

38%63%

27%71%

RLU

0

5000

10000

15000

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32% 68%

32%76%

RLU

IgGTotal IgG1 IgG3

0

5000

10000

15000

20000

25000

14%

76%

24% 60%

40%86%

RLUSAG1

PosNeg PosNeg PosNeg

IgGTotal IgG1 IgG3

0

5000

10000

15000

20000

25000

14%

76%

24% 60%

40%86%

RLUSAG1

PosNeg PosNeg PosNeg

0

5000

10000

15000

20000

25000

32%

68%62%

38% 72%

28%

SAG2

RLU

0

5000

10000

15000

20000

25000

32%

68%62%

38% 72%

28%

SAG2

RLU

SAG3

0

5000

10000

15000

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29%

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38%63%

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RLUSAG3

0

5000

10000

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RLU

0

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32% 68%

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RLU

0

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20000

25000

24%

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32% 68%

32%76%

RLU

GIPLs