processos colaborativos de produção de ontologias - i fórum nacional de sistemas de informação...
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Construção colaborativa de ontologias: processos de participação social e a ativação de redes de conhecimento
I Fórum Nacional de Sistemas de Informação
Ministério da Cultura
João Pessoa, Outubro de 2015
Profa. Eliany Alvarenga
Prof. Dalton Martins
Laboratório de Políticas Públicas Participativas
Universidade Federal de Goiás
www.l3p.fic.ufg.br
Afinal de contas, o que é uma ontologia?
• De início, há muitas definições, várias linhas de pensamento, tendências pela filosofia, pela computação...
• Para nós, vale a ideia de que:• É um conjunto de explícitas especificações formais de termos de um domínio
e a relação entre eles.
• A ontologia define um vocabulário comum para as pessoas interessadas em compartilhar informação do domínio
E por qual razão alguém deveria desenvolver uma ontologia?
• Algumas razões:• Compartilhar uma compreensão comum da estrutura da informação de um
domínio entre pessoas e agentes de software
• Para permitir o reuso de conhecimento sobre um domínio, diminuindo redundância de esforços e otimizando trabalho
• Para tornar explícito algumas premissas, crenças e visões que definem como uma comunidade de pessoas entende um domínio
• Para separar o conhecimento de um domínio de seu conhecimento operacional
• Para analisar um domínio do conhecimento
Como é a pesquisa de métodos e processos sobre o desenvolvimento de ontologias ao redor do
mundo?
Base Scopus (www.scopus.com) – descritor “Ontology Development”
241 documentos em
15 anos de
pesquisas
Ontology development collaborative – 26 documentos
Ontology Development
Ontology Development
Ontology Development
Ontology Development
Quais as tarefas para desenvolver uma ontologia• Definir as classes da ontologia
• os conceitos que serão modelados
• Organizar as relações entre as classes• com quem elas se relacionam e como ocorre esta relação
• Definir os atributos de cada classe e os valores permitidos para cada um deles• Representa os parâmetros de cada conceito e que são as variáveis que
utilizamos para definir características desses conceitos
• Preencher os valore dos atributos para cada instância da classe• É o que permite visualizar os casos específicos de implementação de cada
conceito
Abordagens para a construção de ontologias
• Inspiração:• Explícita o ponto de vista de um indivíduo sobre um domínio
• Indutiva:• Usa casos específicos dentro de um domínio para induzir generalidade
• Dedutiva:• Usa casos genéricos para deduzir como devem ser os casos específicos
• Síntese:• Sintetiza ontologias já existentes que mapeiam características parciais de um
domínio
• Colaborativa:• Conta com a colaboração de múltiplos indivíduos e seus potencialmente diferentes
pontos de vista. Normalmente, parte de alguma ontologia mínima para gerar as primeiras discussões.
Quais são os passos para construção de uma ontologia?• 1. Determinar o domínio e o escopo da ontologia:
• Que domínio a ontologia deve cobrir? Para quê queremos construir essa ontologia? Que tipos de questões as informações fornecidas pela ontologia devem responder? Quem vai utilizar e manter a ontologia?
• 2. Considerar a reutilização de ontologias já existentes• Há muitas ontologias que já modelam pedaços de um domínio e deveriam ser reutilizadas para manter o
máximo de compatibilidade com outros domínios.
• 3. Listar os termos candidatos e que são potencialmente importantes para a ontologia
• 4. Definir classes e suas relações• Processo de cima para baixo: começa com a definição dos conceitos mais gerais e vai especificando• Processo de baixo para cima: começa com a definição de casos mais específicos e vai generalizando• Processo intermediário: mistura os dois processos acima.
• 5. Definir os atributos das classes
• 6. Definir os valores permitidos para os atributos das classes
• 7. Criar instâncias específicas das classes: definir casos de aplicação
Pré-requisitos para a construção colaborativa de ontologias• Integração, representação e armazenamento das discussões, anotações e mudanças na ontologia;
• Uma forma simples de expressar a ontologia para seus participantes: visualizações e sínteses;
• Edição contínua;
• Lançamento e arquivamento periódico de versões da ontologia;
• Determinação de algum tipo de conselho/arbitragem quando conflitos e desacordos aparecerem;
• Suporte para avaliação de inconsistências sintáticas e semânticas;
• Proveniência da informação: quem colaborou em quê;
• Escalabilidade no número de participantes;
• Segurança na manutenção e hospedagem dos dados;
• Robustez;
• Metodologias para a construção de consenso;
• Controle de usuários e níveis de permissão;
• Suporte a modelagem dinâmica de fluxos de trabalho;
• Suporte a trabalho síncrono e assíncrono.
Papéis e funções
• Especialistas de domínio• Pessoas com conhecimento sobre as diferentes áreas e especificidades da cultura que serão
contempladas
• Ontologistas• Pessoas com conhecimento teórico e metodológico sobre construção de ontologias
• Curadores• Pessoas com reputação para acompanhar as contribuições, sugestões, filtrar e implementar nas
novas versões da ontologia.• Foco em processos emergentes
• Participantes• Pessoas interessadas em contribuir com sugestões, revisões, comentários, críticas e diferentes
níveis de participação.• Foco em processos emergentes
• Administradores• Mantenedores da ontologia, dos sistemas de informação e das versões.
Ferramentas para construção colaborativa
Protegé
Referências
• Holsapple, Clyde W. A collaborative approach to ontology design. Communications of the ACM, 2002.
• Kalbasi, Reza et al. Collaborative ontology development for thegeosciences. Transaction in GIS. 2013.
• Noy, Natalya F., McGuinness, Deborah L. Ontology Development 101: a guide to creating your first ontology. Protegé Group. Stanford.
• Base Scopus – www.scopus.com