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1 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 9M09 Pro-forma IFRS Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 9M09 Pro Forma IFRS 28 de outubro de 2009

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Banco Santander (Brasil) S.A.Resultados 9M09

Pro-forma IFRS

Banco Santander (Brasil) S.A.Resultados 9M09Pro Forma IFRS

28 de outubro de 2009

1

Page 2: Press release 3 t09

 

 

 2

ÍNDIC

 

 

Resu

ÍNDICE 

E

Resumo Dados do Período 3 Destaques do Período 4

ltados do Santander no Brasil 9

Sumário Executivo 9

Conta de Resultados 10

Balanço Patrimonial 15

9

Gestão de Riscos 1

1

2

Conciliação Lucro Líquido IFRS x BR GAAP 2

Eventos Recentes 8

Desenvolvimento Sustentável 2

3

Anexos 2

Ratings 6

Ambiente Macroeconômico 7

 

Page 3: Press release 3 t09

 

 

 3

RESUMO DADOS DO PERÍODO 

 

   

NOTA PRELIMINAR Os comentários a seguir são baseados nos resultados consolidados do Banco Santander (Brasil) S.A.,

preparados de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards).

Como consequência da consolidação do Banco Real a partir de agosto de 2008, os resultados operacionais

do Banco Santander (Brasil) S.A. para os períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e

2009, respectivamente “9M08” e “9M09”, não são diretamente comparáveis. Portanto, a fim de possibilitar

uma análise mais adequada dos desenvolvimentos dos negócios do Banco, as tabelas desse comentário de

desempenho contém informações pro forma para os primeiros nove meses de 2008, como se o Banco

tivesse consolidado o Banco Real a partir de 1º de janeiro de 2008.

RESUMO DADOS DO PERÍODO  

RESULTADOS (R$ milhões)Margem de juros líquida 16.317 13.847 17,8% 5.656 5.489 3,0%Comissões Líquidas 4.572 4.552 0,4% 1.556 1.573 -1,1%Despesas de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (8.245) (5.043) 63,5% (3.101) (2.682) 15,6%Despesas Administrativas e de Pessoal (8.054) (8.359) -3,6% (2.674) (2.649) 0,9%Lucro líquido 3.917 3.007 30,3% 1.472 1.613 -8,7%

BALANÇO PATRIMONIAL (R$ milhões)Ativo total 306.237 283.978 7,8% 306.237 288.878 6,0%Títulos e valores mobiliários 76.558 46.851 63,4% 76.558 46.871 63,3%Carteira de crédito¹ 132.949 128.186 3,7% 132.949 134.173 -0,9%Depósitos totais 173.866 178.551 -2,6% 173.866 177.949 -2,3%Patrimônio líquido 55.667 50.319 10,6% 55.667 51.805 7,5%Patrimônio líquido excluindo ágio2 27.355 22.831 19,8% 27.355 24.542 11,5%

INDICADORES DE DESEMPENHO (%)Retorno sobre o patrimônio líquido – anualizado 10,2% 14,0% -3,8 p.p. 10,2% 9,9% 0,3 p.p.Retorno sobre o patrimônio líquido excluindo ágio2 - anualizado 21,2% 17,9% 3,3 p.p. 21,2% 21,9% -0,8 p.p.Retorno sobre o ativo médio – anualizado 1,8% 1,6% 0,2 p.p. 1,8% 1,7% 0,1 p.p.Índice de Eficiência3 34,4% 42,7% -8,3 p.p. 33,7% 32,9% 0,8 p.p.Índice de Recorrência4 56,8% 54,5% 2,3 p.p. 58,2% 59,4% -1,2 p.p.Índice de Basiléia excluindo ágio2 17,8% 14,0% 3,8 p.p. 17,8% 17,0% 0,8 p.p.

INDICADORES DE QUALIDADE DA CARTEIRA (%)Índice de Inadimplência5 7,7% 5,2% 2,5 p.p. 7,7% 7,0% 0,7 p.p.Índice de Cobertura6 101,0% 111,0% -10,0 p.p. 101,0% 97,1% 3,9 p.p.

OUTROS DADOSAtivos sob administração - AUM (R$ milhões) 93.114 85.559 8,8% 93.114 85.503 8,9%Nº de Cartões de Crédito e Débito (mil) 32.126 28.903 11,2% 32.126 31.306 2,6%Agências 2.090 2.041 2,4% 2.090 2.091 0,0%PABs 1.508 1.509 -0,1% 1.508 1.510 -0,1%Caixas eletrônicos 18.081 17.990 0,5% 18.081 18.101 -0,1%Total de Clientes 21.856 20.609 6,1% 21.856 21.639 1,0%Funcionários 52.114 54.415 -4,2% 52.114 52.252 -0,3%1. Carteira de Crédito de Clientes (Gerencial). Considera na série histórica, reclassificação contábil de operações da carteira de crédito para Títulos e Valores Mobiliários,

realizada em Setembro de 2009. Não inclui avais e fianças.

2. Ágio apurado na aquisição do Banco Real e da Real Seguros Vida e Previdência.

3. O índice de eficiência excluindo o Hedge de Cayman para os períodos de 9M08, 9M09, 3T09 e 3T08 seriam respectivamente: 42,5%, 36,0%, 35,2% e 35,5%.

4. Comissões líquidas / Despesas gerais.

5. Operações vencidas há mais de 90 dias mais créditos normais com alto risco de inadimplência / carteira de crédito gerencial

6. Provisões de Crédito de Liquidação Duvidosa / operações vencidas há mais de 90 dias mais créditos normais com alto risco de inadimplência.

2T09 Var. 3T09x2T09

9M09 9M08 Var. 9M09x9M08

3T09

Page 4: Press release 3 t09

 

   

 4

DESTAQUES DO PERÍODO

DESTAQUES DO PERÍODO

RESULTADOS O lucro líquido apurado pelo Banco Santander totalizou R$3.917 milhões no 9M09, um crescimento de 30%

(ou R$910 milhões) em relação aos R$ 3.007 milhões registrados no 9M08.

Aceleração do ritmo de crescimento do lucro líquido: Variação interanual 6M09/6M08: 13% e 9M09/9M08: 30%.

Diferencial do crescimento interanual das receitas totais (excluindo o hedge de Cayman) e gastos no acumulado

de nove meses, de 17,2 pontos percentuais:

− Receita total (excluindo o hedge de Cayman) cresce 13,6% em doze meses

− Gastos caem 3,6% em doze meses, com captura de sinergias

INDICADORES Melhora nos indicadores de Gestão em doze meses (9M09/9M08):

− Eficiência: 34,4% em Setembro, com queda de 8,3 p.p.

− Recorrência: 56,8% em Setembro, com crescimento de 2,3 p.p.

− ROE (excluindo ágio¹): 21,2% em Setembro, com aumento de 3,3 p.p.

Bons indicadores de Solidez:

− Índice de Basiléia: 17,8% em Setembro, com aumento de 3,8 p.p. em doze meses (9M09/9M08)

− Cobertura: 101% em Setembro, com aumento de 3,9 p.p. no trimestre

BALANÇO Ativos de R$ 306.237 milhões, com crescimento de 7,8% em doze meses

Crédito a Clientes cresce 3,7% em doze meses e alcança R$ 132.949 milhões

Depósito Poupança cresce 19,5% em doze meses, alcançando R$ 22.889 milhões

Patrimônio Líquido de R$ 27.355 milhões (excluindo o ágio¹ de R$ 28.312 milhões)

NOSSAS AÇÕES Ticker na BM&FBOVESPA: SANB11 (unit), SANB3 (ordinária), SANB4 (preferencial)

Ticker na NYSE: BSBR

− Preço SANB11 em 26/10/2009: R$ 22,88

− Preço BSBR em 26/10/2009: US$ 13,23

− Valor Mercado em 26/10/2009: R$ 88 bilhões

− Lucro Líquido por lote de mil ações - ON (9M09): R$ 11,40

− Lucro Líquido por lote de mil ações - PN (9M09): R$ 12,54

1) Ágio da Aquisição do Banco Real e da Real Seguros Vida e Previdência.

Page 5: Press release 3 t09

 

 

 5

DESTAQUES DO PERÍODO

4.4205.384 5.172 5.489 5.656

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Margem Líquida com JurosR$ milhões

1.6121.314 1.443 1.573 1.556

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Comissões LíquidasR$ milhões

2.8243.173

2.731 2.649 2.674

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Despesas Administrativas e de PessoalR$ milhões

837 906 832

1.6131.472

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Lucro LíquidoR$ milhões

42,734,4

9M08 9M09

Índice de Eficiência1

%

1) Excluindo o Hedge de Cayman, opara 9M08 e 9M09 seriam de: 42,5% e 36,0%.

17,921,2

9M08 9M09

ROE1

%

1) Lucro líquido sobre o patrimônio líquido médio  ajustado pelo ágio.

Distribuição da Carteira de Crédito (%) - Set/09

Pessoa Física32% Pequenas

e Médias Empresas

23%

Financ. consumidor

18%

Grandes Empresas;

27%

Page 6: Press release 3 t09

 

 

 6

 

Od

Ratings

Sanesem

RATINGS

 

tander é classificado por agências internacionais de “rating” e as notas atribuídas refletem seu penho operacional e a qualidade de sua administração.

Agência de Rating Longo Prazo Curto PrazoEscala Nacional AAA (bra) F1+ (bra)

Moeda Local BBB+ F2Moeda Estrangeira BBB F2Escala Nacional brAAA brA-1

Moeda Local BBB- A-3Moeda Estrangeira BBB- A-3Escala Nacional Aaa.br BR-1

Moeda Local A2 P-1Moeda Estrangeira Baa3 P-3

Moody’s

Fitch Ratings

Standard & Poor’s

RATINGS

Page 7: Press release 3 t09

 

 

 7

AMBIENTE MACROECONÔMICO 

Os indicadores econômicos recentes confirmaram a

hipótese de que a recuperação econômica no Brasil

iria acontecer rapidamente. A melhora em relação às

restrições do crédito, a redução nas taxas de juros,

além das medidas temporárias de desoneração fiscal,

levaram a uma recuperação gradual dos indicadores

de atividade.

O PIB do 2T09, divulgado em setembro, apresentou

um aumento de 1,9% em relação ao trimestre anterior,

em linha com as expectativas de mercado. O

desempenho teve importante contruibução da

recuperação da indústria, sustentada pelo consumo

interno. As vendas ao comércio e a produção

industrial, que refletiram os estímulos do governo nos

setores de eletrodomésticos, automobilísticos e

construção civil, seguiram registrando crescimentos

positivos. No mercado de trabalho, a taxa de

desemprego atingiu 7,7% até setembro, patamar

bastante inferior se comparado à média dos últimos

seis anos (9,7%).

A inflação manteve trajetória benigna, alcançando até

setembro de 2009, 4,3%, em doze meses. A

capacidade ociosa e o aumento do hiato do produto

possibilitaram que o Banco Central mantivesse a taxa

Selic no nível mais baixo da série histórica (8,75%

a.a.).

Quanto ao desempenho das contas externas, o déficit

em transações correntes segue mostrando redução,

principalmente pelo menor déficit na conta de renda.

Além disso, os crescentes investimentos (tanto de

portfólio quanto diretos) seguem sinalizando confiança

dos investidores no país.

Esse movimento tem sido um dos fatores que vem

influenciando a valorização do Real, que ao final do

3T09 registrou uma valorização de 8,9%, em relação

ao trimestre anterior, sendo cotado a R$ 1,78/US$.

Ambiente Macroeconômico

Quanto às reservas internacionais, a manutenção dos

volumes em patamares elevados, também tem

contribuído para uma melhor percepção em relação ao

Brasil. Até setembro de 2009 as reservas totalizaram

US$ 224 bilhões.

Em relação ao Sistema Financeiro, o volume do

crédito total segue em trajetória de recuperação,

explicada principalmente, pelo aumento das

operações com crédito direcionado, reflexo da maior

participação dos bancos públicos no sistema. Até

agosto a relação crédito/ PIB alcançou 45%.

O crédito a pessoas físicas mantém trajetória de

recuperação, podendo ser explicada tanto pelas

menores taxas de juros e manutenção nos ganhos de

rendimento, como pela melhora nas expectativas. O

crédito consignado, seguindo a tendência observada

em meses anteriores, continua sendo o destaque na

carteira PF. Em sentido contrário, as operações

destinadas à Pessoa Jurídica, que sofreram maior

impacto com a crise internacional, seguem em

trajetória de desaceleração.

De maneira geral a solidez da economia e do sistema

financeiro foram fundamentais para minimizar os

efeitos da crise no Brasil. A manutenção de bons

fundamentos, reduziram a vulnerabilidade do país,

colocando-o entre as primeiras economias, que

apresentaram recuperação. Este ambiente tende a

contribuir para a expansão do volume dos negócios no

setor bancário.

ÍNDICES MACROECONÔMICOS 3T09 2T09 3T08Risco país (EMBI) 234 284 331Câmbio (R$/ US$ final) 1,78 1,95 1,91IPCA (em 12 meses) 4,3% 4,8% 6,3%Taxa Selic (a.a.) 8,75% 9,25% 13,75%CDI¹ 2,18% 2,38% 3,21%Poupança (TR)¹ 0,11% 0,17% 0,57%Ibovespa (em pontos/fechamento) 61.518 51.465 49.541¹ Taxa do trimestre

Page 8: Press release 3 t09

 

   

 8

EVENTOS RECENTES

Oferta Pública de Units

Na Reunião do Conselho de Administração, realizada em 18 de setembro de 2009, foi aprovada a realização da Oferta Global, com a emissão de 525.000.000 de Units, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, representativas cada uma de 55 Ações Ordinárias e 50 Ações Preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, com distribuição pública primária simultânea de (i) Units no Brasil (Oferta Brasileira), em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução CVM 400/2003, e (ii) Units no exterior, incluindo sob a forma de ADRs, representativos de ADSs com registro na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), em conformidade com a Securities Act of 1933 dos Estados Unidos da América. Na mesma reunião, foi aprovada a listagem do Banco Santander e a negociação de Units, das ações ordinárias e ações preferenciais de sua emissão no Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&F BOVESPA.

Em 6 de outubro de 2009, foi fixado o preço da Oferta Global de ações em R$ 23,50 por Unit. As Units passaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA e na Bolsa de Nova Iorque (NYSE) a partir de 7 de outubro de 2009. Em 14 de outubro de 2009, o Banco Central homologou o aumento do capital social no valor de R$ 12,3 bilhões, referente a Oferta Pública de Distribuição Primária de 525.000.000 de Units.

Aquisição de Carteira de Créditos do Santander Espanha

Em 17 de setembro de 2009, adquirimos, por meio de nossa agência de Cayman, do Santander Espanha, carteira de créditos composta por contratos de financiamento ao comércio e exportação relacionados a operações contratadas com clientes brasileiros ou suas afiliadas no exterior, por US$806,3 milhões líquido de provisões.

Incorporação entre Subsidiárias de Leasing – Resgate de Debenturistas

Como parte de nossa reorganização societária, foram realizadas em 30 de setembro de 2009, assembléias gerais de acionistas para deliberarem sobre a incorporação da ABN AMRO Arrendamento Mercantil S.A. pela Santander Leasing. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a incorporação resultará em direito de resgate antecipado de debêntures emitidas em três emissões pela ABN AMRO Arrendamento

Mercantil S.A. de acordo com o qual, durante o prazo de 6 (seis) meses a partir de 1° de outubro de 2009, será permitido aos debenturistas da ABN AMRO Arrendamento Mercantil S.A. resgatar 100% do valor de face de suas debêntures a qualquer tempo, acrescida de taxas de juros equivalentes ao CDI aplicável ao respectivo período.

Alienação de Ativos não relacionados às nossas atividades principais

Em 18 de setembro de 2009, como parte de nossa estratégia de reorganização societária, a nossa administração decidiu alienar à Santusa, sociedade integrante do Grupo Santander com sede na Espanha, a totalidade das ações de propriedade do Banco de emissão das seguintes sociedades: Companhia Brasileira de Meios de Pagamento – Visanet; Companhia Brasileira de Soluções e Serviços; Serasa S.A.; Tecnologia Bancária S.A.; e Visa Inc.

Incorporação de ações de sociedades de Gestão de Recursos de Terceiros e Seguros

No terceiro trimestre de 2009, incorporamos todas as ações de determinadas sociedades de gestão de recursos de terceiros, seguros e atividades financeiras anteriormente detidas indiretamente pelo Santander Espanha e por acionistas minoritários. Essas operações estão sujeitas à aprovação da SUSEP (em relação às atividades de seguros). O objetivo de tais operações foi a consolidação dos investimentos do Santander Espanha no Brasil, simplificando a estrutura corporativa do Grupo Santander e concentrando no Santander Brasil as participações dos minoritários em tais sociedades. Em decorrência dessas operações, nosso capital social foi aumentado em aproximadamente R$2,5 bilhões, com a emissão de 14.410.886.181 ações, sendo 7.710.342.899 ações ordinárias e 6.700.543.282 ações preferenciais. De acordo com o IFRS, contabilizamos as operações de incorporação de ações a partir da data em que tais transações foram completadas, com base nos valores contábeis históricos dos ativos e passivos de tais sociedades cujas ações foram incorporadas.

Eventos Recentes

Page 9: Press release 3 t09

 

 

 9

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Resultados do Santander no Brasil

Sumário Executivo

O Santander obteve lucro líquido de R$ 3.917 milhões no 9M09, crescimento de 30,3% frente à igual período do ano de 2008. Este crescimento é maior que o obtido na comparação do 1S09 contra o 1S08, quando o nosso lucro crescia 13%.

No trimestre, o lucro líquido foi de R$ 1.472 milhões, com queda de 8,7% quando comparado com o trimestre anterior (R$ 1.613 milhões).

O patrimônio líquido totalizou em setembro R$ 55.667 milhões, incluindo R$ 28.312 milhões, referente ao ágio da aquisição do Banco Real e da Real Seguros Vida e Previdência. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado pelo ágio atingiu 21,2%, crescimento de 3,3 pontos percentuais em relação ao retorno atingido em igual período do ano anterior.

No trimestre, vendemos algumas participações em companhias e fortalecemos nosso balanço reforçando algumas provisões, como mostra a tabela abaixo:

RECEITAR$ bilhões

DESPES

Visanet 1,6Serasa 0,1Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (Visa Vale) 0,3Tecnologia bancária + Visa Inc. 0,1Green Shoe - Visanet 0,3Total 2,4

AR$ bilhõesProvisões de crédito -0,5Amortização aquisição folhas de pagamento -0,8Fundo de reestruturação -1,1Total -2,4

Valor

Valor

Destacamos a evolução da margem líquida com juros, de 17,8% em doze meses (ou R$ 2.470 milhões), explicado, principalmente, por aumento do volume médio do crédito de 16,8%, no mesmo período.

Outro ponto que merece destaque, é o controle de gastos, que caiu 3,6% em doze meses. Esta evolução é explicada em parte, pela captura de sinergias, por meio da preservação das melhores práticas de cada banco.

Os indicadores de gestão e de solidez mostram evolução favorável:

- Indicadores de Gestão: a eficiência atinge 34,4% no 9M09, com queda de 8,3 pontos percentuais quando comparado com igual período de 2008; a recorrência (comissões líquidas / despesas gerais) alcança 56,8%, com aumento de 2,3p.p. em doze meses e ROE (ajustado pelo ágio) cresceu 3,3 pontos percentuais, no mesmo período de comparação, atingindo 21,2%.

- Indicadores de Solidez: o índice de Basiléia em setembro é de 17,8%, com crescimento de 3,8 pontos percentuais em doze meses. Já o índice de cobertura atingiu 101% em setembro, com aumento de 3,9 pontos percentuais no trimestre.

Destaca-se, no terceiro trimestre de 2009, a carteira de crédito (gerencial), que alcançou R$ 132,9 bilhões, com crescimento de 3,7% em doze meses, e queda no trimestre de 0,9%. O fortalecimento do Real contra o Dólar impactou a evolução do volume de crédito.

O destaque da evolução, tanto no ano como no trimestre, está no segmento de pessoa física que cresceu, respectivamente 13,0% e 2,6%, atingindo R$ 42.405 milhões em setembro de 2009.

O segmento de pequenas e médias empresas cai 2,3% no trimestre, pela menor demanda por empréstimos, como conseqüência da crise financeira, e por maior prudência do Santander na concessão destes empréstimos.

Os depósitos totais caem 2,6% em doze meses e 2,3% no trimestre. A poupança liderou o crescimento, com evolução de 19,5% em doze meses, pela maior atratividade oferecida por este investimento em um cenário de queda de taxas de juros. Os depósitos a vista evoluíram 3,1% em doze meses e caíram 3,4% no trimestre. Já os depósitos a prazo mostraram queda de 6,0% em doze meses e de 3,2% no trimestre, em função da menor necessidade de funding livre, causado pela redução do ritmo de crescimento da carteira de crédito.

Os fundos de investimento crescem 8,8% em doze meses e 8,9% no trimestre, como resultado da recuperação da atratividade deste negócio, por obtenção de maiores rendimentos em um ambiente de menores taxas de juros e mercado acionário em alta.

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 10

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

CONTA DE RESULTADOS

A margem líquida com juros no período de nove meses encerrado em setembro alcançou R$ 16.317 milhões, um aumento de 17,8% ou R$ 2.470 milhões em comparação aos R$ 13.847 milhões do mesmo período do ano anterior. O avanço é determinado principalmente pela expansão do volume médio de crédito de 16,8%, em doze meses.

No terceiro trimestre, a margem líquida de juros apresentou crescimento de 3,0%, em relação ao segundo trimestre de 2009. Apesar de apresentarmos uma queda no resultado com clientes devido à desaceleração das operações de crédito no curto prazo, temos um ganho nos resultados de mercados, oriundos, principalmente, de um menor custo de captação pela queda da taxa de juros.

MARGEM LÍQUIDA COM JUROS(R$ milhões)Clientes 15.311 13.148 16,5% 5.043 5.156 -2,2% Créditos 12.771 10.689 19,5% 4.226 4.346 -2,8% Volume médio 134.223 114.870 16,8% 132.184 135.684 -2,6% Spread 12,7% 12,4% 0,3% 12,7% 12,8% -0,1% Depósitos 706 722 -2,2% 213 252 -15,4% Volume médio 104.549 95.023 10,0% 102.334 104.221 -1,8% Spread 0,9% 1,0% -0,1% 0,8% 1,0% -0,2% Capital alocado e outros 1.835 1.738 5,6% 605 559 8,2% Mercado 1.006 699 43,9% 613 333 84,0%Total margem líquida com juros 16.317 13.847 17,8% 5.656 5.489 3,0%

2T09 Var. 3T09x2T09

9M09 9M08 Var. 9M09x9M08

3T09

 

 

 

Page 11: Press release 3 t09

 

 

 11

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) + Diferenças Cambiais

Os ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros

(líquidos) mais diferenças cambiais no 9M09 foram de

R$2.275 milhões, um aumento de 127,7% (ou R$ 1.276

milhões), comparativamente a R$ 999 milhões no 9M08.

O principal fator desse crescimento foi o ganho de

R$1.062 milhões do hedge cambial do investimento da

agência do Banco em Cayman.

Esta estratégia é utilizada para minimizar os efeitos da

variação cambial, associados aos investimentos no

exterior, no lucro líquido. O ganho de R$ 1.062 milhões é

compensado por perdas de montantes similar na linha de

impostos.

GANHOS (PERDAS) COM ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS (LÍQUIDOS) (R$ Milhões)Total 2.275 999 127,7% 578 1.051 -45,0%Hedge Cayman 1.062 (120) n.a 338 592 -43,0%Total sem hedge de Cayman 1.213 1.119 8,4% 240 459 -47,6%

2T09 Var. 3T09x2T099M09 9M08 Var. 9M09x9M08

3T09

 

Comissões líquidas

As comissões líquidas somaram R$4.572 milhões no

9M09, um aumento de 0,4% em relação ao 9M08.

Destacam-se as linhas de comissões com venda de

seguros, cartões de crédito e débito, e o negócio

de financiamento ao comércio exterior, que registraram

crescimentos de 24%, 16% e 12%, respectivamente.

Comissões Líquidas(R$ milhões) Tarifas bancárias 1.826 1.819 0,4% 620 658 -5,8%Cobrança e Arrecadação 374 329 13,8% 128 124 3,0%Venda de seguro 772 621 24,2% 297 253 17,5%Fundos de investimento 545 634 -14,1% 189 186 1,8%Cartões de crédito e débito 554 479 15,5% 195 190 2,3%Mercado de capitais 335 310 8,0% 110 142 -22,7%Comércio exterior 285 254 12,3% 91 94 -3,5%Imposto sobre Serviços (257) (269) -4,4% (86) (88) -2,3%Outros 139 374 -63,0% 13 14 -6,9%Total 4.572 4.552 0,4% 1.556 1.573 -1,1%

2T09 Var. 3T09x2T09

9M09 9M08 Var. 9M09x9M08

3T09

 

 

 

 

 

 

 

Page 12: Press release 3 t09

 

   

 12

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Despesas Gerais (Administrativas + Pessoal)

As despesas gerais (administrativas + pessoal) somaram R$8.054 milhões no 9M09, uma redução de 3,6% (ou R$305 milhões) comparativamente a R$8.359 milhões registrados no 9M08. A redução deve-se principalmente às sinergias criadas pela incorporação do Banco Real pelo Banco Santander, que desde janeiro até setembro de 2009 somou R$ 831 MM.

No 9M09 o Santander registrou redução de despesas administrativas e de pessoal em 4,4% e 2,9%, respectivamente, em relação ao 9M08, atingindo ambos o montante de R$4,0 bilhões.

Como resultado, o índice de eficiência, calculado por meio da divisão das despesas gerais pela receita total, evoluiu de 42,7% no 9M08 para 34,4% no 9M09, apresentando uma melhora de 8,3 pontos percentuais no período.

 

47,0 48,3

36,832,9 33,7

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Índice de Eficiência1

%

1. excluindo o hedge de Cayman, o indicador para os períodos acima seriam: 3T08: 44,3%; 4T08: 45,0%, 1T09: 37,5%; 2T09 35,5%; e 3T09 35,2%.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS(R$ milhões)

DESPESAS COM PESSOAL(R$ milhões)

Serviços técnicos especializados de terceiros 1.039 1.032 0,7% 368 327 12,5%Manutenção e conservação de bens 768 656 17,1% 254 272 -6,6%Processamento de dados 712 693 2,7% 217 217 0,0%Propaganda, promoções e publicidade 385 441 -12,7% 120 141 -14,9%Comunicações 471 601 -21,6% 159 149 6,7%Transporte e viagens 110 129 -14,7% 39 37 5,4%Segurança e vigilância 343 368 -6,8% 113 115 -1,7%Outras 185 279 -33,7% 75 39 92,3%Total 4.013 4.199 -4,4% 1.345 1.297 3,7%

Salários 2.486 2.639 -5,8% 822 847 -3,0%Encargos 692 683 1,3% 236 226 4,4%Benefícios 553 511 8,2% 191 183 4,4%Treinamento 50 62 -19,4% 26 17 52,9%Outras 260 265 -1,9% 54 79 -31,6%Total 4.041 4.160 -2,9% 1.329 1.352 -1,7%

9M09 9M08 Var. 9M09x9M08

3T09

3T09 2T09 Var. 3T09x2T09

2T09 Var. 3T09x2T09

9M09 9M08 Var. 9M09x9M08

 

 

 

 

 

Page 13: Press release 3 t09

 

 

 13

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Provisões de crédito

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa somaram no 9M09 R$8.245 MM, com acréscimo de 63,5% em relação ao 9M08.

Com a crise financeira internacional, que impactou o Brasil a partir do 4T08, observamos um crescimento dos ativos inadimplentes, particularmente por nossos tomadores corporativos de pequeno e médio porte.

Em resposta à crise, ajustamos nossas políticas e estratégias para manutenção de níveis apropriados de riscos no perfil de gerenciamento de risco do Grupo Santander, ajustando-os de forma individualizada a cada segmento de nossos negócios.

Além disso, a partir do quarto trimestre de 2008, o Santander começou a alinhar suas políticas de riscos com o Banco Real, o que impactou a evolução das despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa no 4T08 e 1T09.

No trimestre, as despesas de provisão crescem 15,6%, explicado, em parte, pelo reforço de provisão efetuado, no valor de R$ 0,5 bilhão, utilizando parte dos recursos oriundos da alienação de alguns ativos relacionados anteriormente.

 

Índice de inadimplência

O índice de inadimplência (carteira vencida há mais de 90 dias + créditos normais com alto risco de inadimplência) alcançou 7,7% no 3T09, um aumento de 0,7 ponto percentual no trimestre e 2,5 p.p. em doze meses, reflexo da deterioração no cenário econômico. Após um crescimento acentuado na inadimplência às pessoas jurídicas, observamos redução no ritmo de crescimento no trimestre, com acréscimo de 0,4 pontos percentuais. Em relação a inadimplência às pessoas físicas, o índice mostrou acréscimo de 0,9 pontos percentuais, em três meses.

3,4% 3,9% 4,2%5,7% 6,1%

5,2%5,7% 6,0%

7,0% 7,7%

7,8%8,3%

8,6%8,8%

9,7%

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Inadimplência (%)1

1. (Carteira vencida há mais de 90 dias + créditos normais com alto risco de inadimplência) / Carteira de Crédito Gerencial

Total PJ PF

Índice de cobertura

O índice de cobertura é obtido por meio da divisão do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa, pelo saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, mais créditos normais com alto risco de inadimplência. No terceiro trimestre, o indicador alcançou 101%, um crescimento de 3,9 pontos percentuais, em relação ao segundo trimestre de 2009.

111% 106% 107% 97% 101%

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Cobertura%

Page 14: Press release 3 t09

 

   

 14

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Provisões (Líquidas)

Provisões incluem principalmente contingências cíveis,

trabalhistas, fiscais e reforços para gastos relacionados à

integração operacional e comercial (fundo de

reestruturação). Este fundo foi constituído utilizando

recursos oriundos da venda de alguns ativos

relacionados anteriormente.

As provisões (líquidas) foram de R$2.999 milhões no

9M09, um crescimento de 136% (ou R$1,7 bilhão)

comparativamente ao R$1.270 milhões registrado no

9M08. Esta variação é decorrente, principalmente do

reforço do Fundo de reestruturação.

Impostos

Nossas despesas com impostos baseiam-se

principalmente em dois componentes: imposto de renda

e contribuição social. O imposto de renda é calculado à

alíquota de 15%, mais uma alíquota adicional de 10%

incidente sobre os lucros tributáveis excedentes a R$240

milhões ao ano. A contribuição social é calculada à

alíquota de 15% (para instituições financeiras) sobre o

lucro líquido ajustado (9% em 2007 e para o período de

1º de janeiro a 30 de abril de 2008). Os impostos

diferidos sobre ativos e passivos são calculados com

base nas diferenças temporárias entre o resultado

contábil e o lucro tributável (diferenças temporárias),

prejuízos fiscais e ajustes de títulos e valores mobiliários

ao seu valor justo. Adicionalmente, recolhemos PIS e

COFINS à alíquota de 4,65% sob certas receitas,

deduzido de certas despesas.

Como o PIS e a COFINS incidem sobre uma base de

cálculo deduzida de certas receitas e despesas, no

critério IFRS registramos essas contribuições sociais

como imposto de renda.

Em setembro de 2009, o aumento de 50,3%na linha de

impostos, quando comparado a igual período do ano

anterior, pode ser explicada pelo efeito do hedge

cambial.

 

Page 15: Press release 3 t09

 

 

 15

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Balanço Consolidado

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO(R$ milhões)

PASSIVO(R$ milhões)

Disponibilidades e reserva no Banco Central do Brasil 21.261 33.697 -36,9% 24.813 -14,3%Ativos financeiros para negociação 19.261 17.086 12,7% 15.809 21,8%Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado 16.986 4.978 241,2% 6.068 179,9%- Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 4.003 2.002 100,0% 4.627 -13,5%- Empréstimos e adiantamentos a clientes 606 2.612 -76,8% 1.150 -47,3%- Outros 294 364 -19,2% 291 1,0%- Equity Instruments 12.083 - n.a - n.aAtivos financeiros disponíveis para venda 44.763 29.196 53,3% 30.593 46,3%Empréstimos e financiamentos 149.973 149.713 0,2% 161.645 -7,2%- Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 27.932 30.157 -7,4% 31.993 -12,7%- Empréstimos e adiantamentos a clientes 132.343 126.928 4,3% 138.811 -4,7%- Provisão para perdas (10.302) (7.372) 39,7% (9.159) 12,5%Ativos tangíveis 3.682 3.455 6,6% 3.600 2,3%Ativos intangíveis 30.982 30.977 0,0% 30.590 1,3%- Ágio 28.312 27.488 3,0% 27.263 3,8%- Outros 2.670 3.489 -23,5% 3.327 -19,7%Ativo fiscal 15.058 11.916 26,4% 13.386 12,5%Outros Ativos 4.271 2.960 44,3% 2.374 79,9%Total do Ativo 306.237 283.978 7,8% 288.878 6,0%

Passivos financeiros para negociação 5.316 7.433 -28,5% 4.887 8,8%Passivos financeiros ao custo amortizado 205.801 208.058 -1,1% 207.645 -0,9%- Depósitos do Banco Central do Brasil 562 - n.a 870 -35,4%- Depósitos de instituições de crédito 18.754 38.598 -51,4% 21.794 -13,9%- Depósitos de clientes 154.548 139.714 10,6% 154.922 -0,2%- Títulos de dívida e valores mobiliários 10.945 10.718 2,1% 11.299 -3,1%- Dívidas subordinadas 11.149 8.709 28,0% 10.996 1,4%- Outros passivos financeiros 9.843 10.319 -4,6% 7.764 26,8%Passivos por contratos de seguros 13.812 - n.a - n.aProvisões¹ 11.555 9.212 25,4% 10.203 13,3%Passivos fiscais 9.287 5.484 69,3% 7.352 26,3%Outros passivos 4.799 3.472 38,2% 6.986 -31,3%Total do passivo 250.570 233.659 7,2% 237.073 5,7%Total do patrimônio líquido² 55.667 50.319 10,6% 51.805 7,5%Total do passivo e patrimônio líquido 306.237 283.978 7,8% 288.878 6,0%1) Inclui provisões para pensões e contingências

2) Inclui participação dos acionistas minoritário e ajuste de valor ao mercado.

set/09 set/08

set/09 set/08

Var. set/09xjun/09

Var. set/09xjun/09

Var. set/09xset/08

jun/09

Var. set/09xset/08

jun/09

Os ativos totais atingiram, em 30 de setembro de 2009, R$ 306.237milhões, um crescimento de 7,8% na comparação interanual . Desse montante, R$ 132.949 milhões são representados pela carteira de crédito, R$ 76.558 milhões por títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, substancialmente títulos públicos.

A variação de R$22 bilhões no total de ativos é, em grande parte, resultado da incorporação da Seguradora, que está refletida, principalmente, na linha “ Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado” e “ Passivos por contratos de seguros”.

Títulos e Valores Mobiliários(R$ milhões)Títulos Públicos 48.165 35.955 34,0% 35.926 34,1%Títulos Privados1 10.073 3.636 177,0% 4.957 103,2%Cotas de Fundos PGBL / VGBL 12.083 - - - n.aInstrumentos Financeiros 6.237 7.260 -14,1% 5.988 4,2%Total 76.558 46.851 63,4% 46.871 63,3%1- Considera na série histórica, reclassificação contábil de operações da carteira de crédito para Títulos e Valores Mobiliários, realizada em Setembro de 2009.

Var. set/09xjun/09

set/09 set/08 Var. set/09xset08

jun/09

Page 16: Press release 3 t09

 

   

 16

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Carteira de Crédito

A carteira de crédito total apresentou crescimento de 3,7% em doze meses e queda de 0,9% no trimestre, totalizando R$ 132,9 bilhões. A evolução da taxa de cambio do dólar tem impacto na evolução desta carteira de crédito.

A evolução da carteira do segmento de pessoas físicas foi o destaque, com crescimento de 13,0% em doze meses e 2,6% no trimestre.

ABERTURA GERENCIAL DO CRÉDITO A CLIENTES 1

(R$ milhões)Pessoa física 42.405 37.515 13,0% 41.321 2,6%Financiamento ao consumo 24.225 25.591 -5,3% 24.332 -0,4%Pequenas e Médias empresas 31.029 31.689 -2,1% 31.748 -2,3%Grandes Empresas 35.290 33.392 5,7% 36.772 -4,0%Total 132.949 128.186 3,7% 134.173 -0,9%Avais e fianças total 21.247 26.234 -19,0% 22.671 -6,3%Total Crédito com avais e fianças 154.196 154.420 -0,1% 156.844 -1,7%1- Considera na série histórica, reclassificação contábil de operações da carteira de crédito para Títulos e Valores Mobiliários, realizada em Setembro de 2009

set/09 set/08 Var. set/09xjun/09

Var. set/09xjun/09

jun/09Var. set/09xset08

 

Crédito pessoa física

Em setembro de 2009, o crédito a pessoa física

apresentou alta de 13,0% em doze meses, totalizando

R$ 42,4 bilhões. A boa performance deve-se,

principalmente, à evolução de cartões, consignado e

imobiliário.

O volume da carteira de cartões, apresentou evolução

de 22,2% em doze meses e 3,1% no trimestre. O

crescimento sustentado deste produto é ancorado na

estratégia de aumento de participação de mercado e

lucratividade, por meio de inovação de produtos e

esforços de captação de clientes.

A carteira de crédito consignado aumentou 44,2% em

doze meses, atingindo R$ 9,3 bilhões no fechamento de

setembro de 2009. Deste valor, R$7,4 bilhões são de

carteira própria e R$1,9 bilhões de carteiras cedidas por

outros bancos. As operações de cessão representaram

um total de R$ 236 milhões no trimestre.

O crédito imobiliário apresentou crescimento de 41,8%

em doze meses e 9,6% no trimestre atingindo R$ 8,7

bilhões. O crescimento na carteira é explicado,

principalmente, pela forte demanda do consumidor

pessoa física, além de ações específicas promovidas

pelo banco com intuito de estimular a venda do produto.

37,5 39,1 40,6 41,3 42,4

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Pessoa FísicaR$ bilhões

Page 17: Press release 3 t09

 

 

 17

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Financiamento ao Consumo

A carteira de financiamento ao consumo apresentou

queda de 5,3% na comparação interanual e

permaneceu estável no trimestre, atingindo R$ 24,2

bilhões em setembro de 2009. Deste valor, mais de

80% refere-se a carteira de veículos. O desempenho

pode ser explicado pela revisão do modelo de negócio,

que prioriza a rentabilidade à participação de mercado.

A gestão desta carteira é da Aymoré Crédito,

Financiamento e Investimento S.A., instituição

financeira especializada em fornecer créditos ao

consumidor diretamente a tomadores ou por meio de

correspondentes, cujo principal negócio é o

financiamento de veículos, onde detém cerca de 16%

do mercado. A aquisição do Banco Real foi

complementar às operações pré-existentes do

Santander, que detinha uma parcela relativamente

pequena de participação no mercado de financiamento

a consumidores.

25,6 24,8 24,3 24,3 24,2

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Financiamento ao ConsumoR$ bilhões

Crédito pessoa jurídica

A carteira de Grandes Empresas somou R$ 35,3 bilhões,

com alta de 5,7% na comparação interanual e queda de

4,0% no trimestre. A evolução da taxa de câmbio do

dólar tem impacto na evolução da carteira de crédito

neste segmento.

Já a carteira de pequenas e médias empresas

apresentou queda de 2,1% em doze meses e queda de

2,3% no trimestre.

De maneira geral, o segmento de pessoas jurídicas, foi .

impactado pela crise financeira. Além da queda do

faturamento das empresas, implicando em menor

procura por crédito, observou-se deterioração da

qualidade da carteira, o que levou o Santander a ser

mais prudente na concessão de crédito.

33,4 37,8 39,3 36,8 35,3

31,734,3 32,9 31,7 31,0

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Pessoa JurídicaR$ bilhões

Grandes Empresas Pequenas e Médias Empresas

65,1 72,1 72,2 68,5 65,9

Page 18: Press release 3 t09

 

 

 18

RESULTADOS DO SANTANDER NO BRASIL

Captação

Em setembro de 2009, atingimos o montante de R$267,0 bilhões em depósitos e fundos de investimentos. O destaque é a poupança que ganhou atratividade em um cenário de queda de taxas de juros. O saldo do Santander neste produto cresceu 19,5% em doze meses e 6,9% no trimestre. Os depósitos à vista evoluíram 3,1 % em doze meses e registraram queda de 3,4% no trimestre. Já os depósitos a prazo caem tanto na variação interanual, como trimestral, seguindo tendência do Sistema, dada a menor necessidade de financiar o crescimento da carteira. Os fundos de investimento crescem 8,8% em doze meses, recuperando ritmo de crescimento.

19,1 20,6 20,5 21,4 22,9

3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

CAPTAÇÃO(R$ milhões)Depósitos à vista 13.732 13.319 3,1% 14.221 -3,4%Depósitos de poupança 22.889 19.154 19,5% 21.411 6,9%Depósitos a prazo 106.815 113.654 -6,0% 110.387 -3,2%Outros depósitos¹ 30.430 32.424 -6,1% 31.930 -4,7%Total de depósitos2 173.866 178.551 -2,6% 177.949 -2,3%Fundos sob gestão 93.114 85.559 8,8% 85.503 8,9%Total 266.980 264.110 1,1% 263.452 1,3%1.Inclui operações compromissadas.2.Considera Depósitos do Banco Central, Clientes, Instituições de crédito e Outros Passivos Financeiros ao valor justo.

Var. set/09xjun/09

set/09 set/08 Var. set/09xset08

jun/09

  

Índice de Basiléia

As instituições financeiras estão obrigadas a manter um Patrimônio de Referência compatível com os riscos de suas atividades, superior ao mínimo de 11% do Patrimônio Exigido. A partir de julho de 2008, entraram em vigor novas regras de mensuração do capital regulamentar pelo Método Padronizado de Basiléia II, com nova metodologia de mensuração, análise e administração de riscos de crédito e riscos operacionais. Este índice deve ser calculado de forma consolidada, conforme demonstrado a seguir:

14,017,8

set/08 set/09

Índice de Basiléia%

 

PoupançaR$ bilhões

RECURSOS PRÓPRIOS e BISset/09 set/08 Var.

set/09xset08jun/09 Var.

set/09xjun/09

 

 

R$ (milhões)Patrimônio de Referência Nível I Ajustado1 28.616 23.420 22,2% 24.370 17,4%Patrimônio de Referência Nível II 9.813 7.702 27,4% 10.256 -4,3%Patrimônio de Referência Nível I e II 1 38.429 31.122 23,5% 34.626 11,0%Patrimônio de Referência Exigido 23.785 24.499 -2,9% 22.413 6,1%Parcela de Risco de Crédito Ajustada1 19.851 23.165 -14,3% 21.109 -6,0%Parcelas de Risco de Mercado2 2.903 1.047 177,3% 720 303,2%Parcela de Risco Operacional 1.031 287 259,2% 584 76,5%Índice de Basiléia II 17,8% 14,0% 3,8% 17,0% 0,8 p.p.Valores Calculados com base nas informações consolidadas das instituições financeiras (conglomerado financeiro)1) Desconsidera o efeito do ágio referente a incorporação das ações do Banco Real e AAB Dois Par, conforme determinado pela regra internacional2) Inclui as parcelas para as exposições de Risco de Mercado sujeitas as variações de taxas de dos cupons de moedas estrangeira, índice de preços e taxas de juros, do preço de mercadorias "commodities", do preço de ações classificadas na carteira de negociação, de taxas de juros não classificadas na carteira de negociação.  

Page 19: Press release 3 t09

 

 

 19

GESTÃO DE RISCOS

Gestão de Risco

As operações do Banco Santander estão sujeitas a

vários riscos. Para gerenciar estes riscos de forma

eficaz, o Santander incorporou as funções globais de

gestão de risco do Grupo Santander em vários níveis

de sua organização. Além disso, comitês presididos

pela alta administração supervisionam os relatórios de

risco financeiro, de crédito e de mercado das divisões

designadas para a gestão de risco. Limites de risco e

exposições em jurisdições locais são adicionalmente

sujeitos à aprovação do Grupo Santander.

Risco de Crédito

O processo de gerenciamento de risco de crédito do

Banco Santander é desenhado para seguir os padrões

do Grupo Santander, ao mesmo tempo em que levam

em conta sua oferta de produtos e as exigências

normativas específicas de suas operações no Brasil.

Os processos de aprovação de crédito do Banco,

particularmente a aprovação de novos empréstimos e

monitoramento de riscos, são estruturados de acordo

com sua classificação de clientes e produtos. A

aprovação e o monitoramento de crédito são

conduzidos de forma separada e em diferentes

plataformas de TI para cada uma das redes operadas

sob as marcas Santander e Banco Real, mas as

políticas e os procedimentos aplicados são os mesmos

para cada rede, exceto pequenas variações

operacionais.

Monitoramento de Crédito

As linhas de crédito para clientes de serviços bancários de

varejo são revisadas semanalmente. Este processo permite

melhorias na exposição de crédito de clientes que tenham

apresentado uma boa qualidade de crédito. Avisos com

antecedência específicos são automaticamente gerados no

caso da deterioração da qualidade de crédito de um cliente.

Neste caso, um processo de redução de risco de crédito

projetado para impedir a inadimplência tem início com a

identificação do problema de solvência do cliente (gastos e

outros compromissos financeiros) e o cliente é abordado

pelo gerente de relacionamento.

Avisos com antecedência são automaticamente gerados

para empresas de pequeno e médio porte, e seu

desempenho é monitorado mensalmente. Além disso, a

situação financeira de cada empresa é discutida por

comitês específicos, na presença da área comercial, com o

objetivo de melhorar continuamente a qualidade de sua

carteira de crédito.

O Banco revisa a qualidade do crédito de seus clientes de

atacado regularmente, normalmente em base semestral,

embora o Banco monitore clientes que tenham sido

classificados como suspeitos em base trimestral. Se

durante este monitoramento surge qualquer preocupação

específica em relação à qualidade do crédito de um cliente

específico, um sistema de monitoramento de cliente

conhecido como ESVE (Empresas Sujeitas a Vigilância

Especial) é utilizado, com possíveis ações a serem

tomadas segundo as seguintes categorias:

"monitoramento", "redução de exposição", "obtenção de

garantias reais" ou "cancelamento".

Page 20: Press release 3 t09

 

   

 20

GESTÃO DE RISCOS

Cobranças

O departamento de cobranças do Banco Santander usa ferramentas como pontuação comportamental e de cobrança para estudar o desempenho de cobrança de certos grupos na tentativa de diminuir custos e aumentar as recuperações. Os clientes com probabilidade de fazer o pagamento são classificados como de baixo risco, exigindo estratégias menos agressivas para assegurar o pagamento, e mais atenção é dada à manutenção de um saudável relacionamento com o cliente. Os clientes com pouca probabilidade de fazer o pagamento são classificados como de alto risco e contatados consistentemente em relação ao pagamento. Todos os clientes com valores em atraso ou cujos empréstimos foram re-escalonados ou de qualquer outra forma reestruturados enfrentam restrições internas.

As estratégias de cobrança são modificadas de acordo com a duração do atraso no pagamento, ou dias de atraso. Nos primeiros dias da inadimplência (menos de 90 dias de atraso), o departamento de cobranças implementará um modelo mais exaustivo de cobrança, criando estratégias distintas com monitoramento mais próximo. Centrais de atendimento, cartas e agências de classificação de crédito, tais como SERASA, que é um sistema centralizado de dados usado por várias instituições financeiras do Brasil e outros para o processo de aprovação de crédito, são implementadas durante esta fase. Durante esta fase da cobrança, sua ênfase está na recuperação de seus clientes. Entretanto, se um cliente ficar em atraso por 90 dias, seu foco será direcionado à recuperação do valor devido. Neste ponto, o Banco Santander faz a terceirização dos esforços de cobrança para agências externas de cobrança que recebem uma comissão por quaisquer valores recuperados.

As estratégias de cobrança são modificadas de acordo com a duração do atraso no pagamento, ou dias de atraso. Nos primeiros dias da inadimplência (menos de 90 dias de atraso), o departamento de cobranças também gerencia reestruturações de dívidas e empréstimos.

Risco de Mercado

O Banco está exposto a risco de mercado resultante, sobretudo das seguintes atividades:

• Negociação de instrumentos financeiros, a qual envolve riscos de taxa de juros, câmbio, preço de ações e volatilidade.

• Atividades de banco de varejo, as quais envolvem risco de taxa de juros, uma vez que as alterações das taxas de juros afetam as receitas e despesas de juros e o comportamento do cliente.

• Investimentos em ativos (incluindo subsidiárias) cujos retornos ou contas estão denominados em outras moedas que não o Real, os quais envolvem risco de taxa de câmbio.

• Investimentos em subsidiárias e outras companhias, os quais sujeitam o Banco a risco de preço de ações.

• Todas as atividades, de negociação ou não, que envolvam risco de liquidez.

Gestão de Riscos Operacionais e Tecnológicos

O Banco avalia cada prática e procedimento que adota em termos de conformidade com as diretrizes do Grupo Santander, as exigências do Acordo da Basiléia, resoluções relevantes do Banco Central e as exigências da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 dos EUA.

Risco Ambiental e Social

O Banco Santander está atualmente implementando o sistema de gestão de risco ambiental e social para o Santander Brasil que estava em vigor no Banco Real. Segundo este sistema, os mutuários são inspecionados quanto a preocupações ambientais e sociais, tais como terras contaminadas, desmatamento, violações trabalhistas e outros problemas ambientais e sociais para os quais existe o risco de aplicação de penalidades.

Uma equipe especializada de biólogos e geólogos monitora as práticas ambientais dos clientes, e uma equipe de analistas financeiros estuda a probabilidade de danos relacionados a tais práticas que podem afetar as garantias e a condição financeira do clientes do Banco.

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Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável

O conglomerado Santander busca integrar a visão da sustentabilidade em seus processos, produtos, políticas e relacionamentos. O equilíbrio entre as dimensões econômica, social e ambiental conduz nossas ações para contribuirmos com o desenvolvimento sustentável no Brasil.

Dentre essas iniciativas, destacamos que no último trimestre foram realizadas duas turmas do curso “Sustentabilidade na Prática: Caminhos e Desafios”. Até setembro, reunimos em oito encontros mais de mil pessoas entre clientes e fornecedores de 572 organizações. Mais 370 clientes das cidades de Recife, Belo Horizonte e São Paulo participaram de nossas Oficinas de Sustentabilidade.

Em agosto foi publicado em nosso portal o terceiro e último capítulo do curso online de sustentabilidade. Além dos internautas, o curso também foi feito por 8.300 funcionários. Foram realizados ainda 59 workshops e palestras em diversas áreas da Organização, totalizando mais de 1.500 funcionários treinados no tema.

Dentro de nossos programas de Investimento Social Privado, destacamos o Projeto Escola Brasil. A iniciativa de voluntariado corporativo do Grupo já formou 200 grupos, com mais de 1800 funcionários engajados na melhoria da qualidade da educação de 173 escolas públicas.

Tivemos ainda 225 projetos inscritos no Programa Parceiros em Ação, que apoia iniciativas de empreendedorismo social para geração de renda desenvolvidas por mulheres. Também foi realizada a 12ª edição do Concurso Banco Real Universidade Solidária, na qual recebemos 185 inscrições de projetos de geração de renda.A Rede Universia, programa de cooperação universitária, integra 1.126 universidades parceiras de 18 países iberoamericanos onde o Santander está instalado. No terceiro trimestre de 2009, o Universia Brasil, realizou a entrega de 2.250 kits do método Everest de ensino do idioma espanhol para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que repassou o material para professores de sua rede de ensino.

Com o objetivo de difundir e reconhecer a criatividade de universitários, o Universia lançou o U>Rock, primeiro concurso ibero-americano de bandas universitárias, que contou com a participação de mais de 1.100 instituições

de ensino superior da Iberoamérica. O concurso, que dará visibilidade internacional ao vencedor, visa a criação de uma comunidade musical e de novas formas de interação no universo da música.

Destacamos ainda a parceria com o programa Serasa Experian, destinado à concessão de bolsas para pesquisa aplicada. Por meio do mapeamento e comunicação com as universidades parceiras, o Universia realizou com a Serasa um evento para 150 pessoas para incentivar a participação de pesquisadores nesse programa.

Outra importante conquista foi o lançamento do OpenCourseWare com a Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Criado pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), este programa de open inovation tem o objetivo de disseminar conhecimento acadêmico para o público em geral. O Universia disponibiliza as ferramentas e, com isso, a Umesp oferece acesso virtual e gratuito a conteúdo de sete disciplinas.

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BR GAAP x IFRS

Conciliação Lucro Líquido BRGAAP x IFRS

Conciliação do Lucro Líquido - BR GAAP x IFRSR$ Milhões

Lucro em BR GAAP 1.420

Amortização do ágio do Banco Real 2.096

Ajuste de preço de compra - amortização 280

Outros 121

Lucro em IFRS 3.917

9M09

 

 

 

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ANEXOS

Anexos

 

 

 

 

 

 

 

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ANEXOS

 

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RELAÇÕES COM INVESTIDORES Av. Juscelino Kubitschek, 2.235 – 10º andar São Paulo – SP – Brasil – 04543-011 Tel. 55 11 3553-3300 E-mail: [email protected]