prémio, edição junho 2010, capa b

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JUNHO DE 2010 • ANO VII • DIRECTOR ÁLVARO MENDONÇA FUTEBOL CARLOS QUEIROZ o mundial 2010, na áfrica do sul, é uma ambição tremenda. mas o seleccionador nacional está confiante! destino de férias madeira e porto santo Regata 7.º aniversário CUNHA VAZ & ASSOCIADOS A VELEJAR NO TEJO FCH-UCP Inovar com empregabilidade AEEP Gestão Escolar cup CV&A

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CARLOSQUEIROZ

o mundial 2010, na áfrica do sul, é uma ambição tremenda. mas o

seleccionador nacional está confiante!

destino de férias madeira e porto santo

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7.º aniversárioCUNHA VAZ & ASSOCIADOS

A VELEJAR NO TEJO

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CAPAMundial 2010 na voz do Selecionador Nacional

WWW.CUNHAVAZ.COM

Junho 2010 » PRÉMIO » 3

SUMÁRIOJUNHO2010

4 OPINIÃO António Cunha Vaz

6 ANIVERSÁRIO Regata Cunha Vaz & Associados

14OPINIÃO Filipa Santos Silva MY BRAND

16TEMADECAPA Mundial 2010

22FORMAÇÃO Faculdade de

Ciências Humanas

26ENSINO Gestão Escolar

28COOPERAÇÃO Países lusófonos

3ORESPONSABILIDADESOCIAL CD Avô Cantigas

32EVENTO Race of Champions

36DESTINO Madeira

42LAZER Visabeira Turismo

46SAÚDEEBEM-ESTARTermas do Luso

48EXTRAVAGÂNCIAS Rolhas ‘Premium’

50AUTOMÓVEIS Lamborghinis de bolso

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Opinião

4 » PRÉMIO » Junho 2010

SOB O SIGNO DA INTERNACIONALIZAÇÃO

Os tempos estão difíceis, em Portugal e na Europa, todos o sabemos. Polémicas à parte, não há respostas à crise que não passem por gastar menos e produzir mais. As empresas mais capazes, mais inovadoras, mostram-nos o caminho para esse pretendido crescimento, que passa

em boa parte pela sua internacionalização. Nas páginas desta edição da Prémio, o Eng.º António Mota fala-nos dos planos além-fronteiras da empresa que lidera e que ajudou a tornar numa referência da economia portuguesa.

Mas, no mês que passou, não se pode falar apenas na projecção de Portugal no mundo: com a visita que S.S. o Papa Bento XVI fez ao nosso país – e na qual a Cunha Vaz & Associados teve a honra de poder colaborar, na área da sua competência, que é a comunicação – foi literalmente o Mundo que veio a nossa casa, num evento de relevância mundial, sem dúvida, mas que se revestiu de particular significado espiritual para um grande número de portugueses.

Noutra esfera, absolutamente distinta, o mês de Junho será também marcado por uma celebração à escala planetária: o desporto mais popular nos cinco continentes estará em festa, e centenas senão milhares de milhões de pessoas irão vibrar com o Mundial sul-africano. Em Portugal, que é “um país de futebol”, será também o caso, e espera-se, se não a repetição dos bons resultados do Euro 2004 ou do Mundial 2006 (sempre na contingência do que queiram em cada momento os “deuses dos estádios”), que se mantenha a relação especial entre a selecção e o seu público que faz do futebol entre nós, mais do que um desporto, uma paixão.

Nesta Primavera de 2010, a Cunha Vaz & Associados cumpre também o seu sétimo aniversário sob o signo da internacionalização, que começou primeiro com a constituição da Ibercom (ou Iberian Communication, uma holding detida, em partes iguais, pela CV&A e pela prestigiada agência de comunicação financeira Grupo Albión, sediada em Madrid) e depois se expandiu pelas terras da lusofonia: Cabo Verde, Angola, Moçambique e, mais recentemente, Brasil, onde vai abrir

muito em breve um novo escritório, que será dirigido por um dos actuais administradores da casa, David Seromenho.

Foram sete anos de crescimento sustentado, num vasto conjunto de sectores que se estende da comunicação financeira e institucional ao marketing político e à comunicação desportiva, e assenta numa equipa jovem mas muito profissional e com uma sólida formação, que soube merecer a confiança dos nossos clientes, de que a CV&A tem um legítimo orgulho e sem a qual não poderia crescido como cresceu, nem ter-se tornado na incontornável realidade empresarial que hoje é.

Por isso, o sétimo aniversário da CV&A foi comemorado em conjunto com alguns desses clientes, numa regata no Tejo de que esta edição da Prémio regista alguns dos melhores momentos, e que contou com a preciosa ajuda da meteorologia, que ofereceu a todos os presentes um belíssimo dia de sol que será difícil esquecer, a menos que… a menos que a CV&A continue a conseguir “fintar” a crise e a crescer solidamente, dentro e fora de fronteiras, de tal modo que a festa do seu oitavo aniversário, sempre na boa companhia daqueles que a empresa serve com profissionalismo e a distinguem com a sua preferência, seja de tal modo melhor que a anterior que a envie de vez para os confins da memória – e a faça repousar no arquivo da Prémio.

Vamos trabalhar para isso!

António Cunha Vaz, CEO da Cunha Vaz & Associados

Sete anos de crescimento sustentado, num vasto conjunto de sectores.

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Aniversário regata cunha vaz & associados

2 » PRÉMIO » Março 2010

REGATA CV&A CUP EM BELÉM7.º ANIVERSÁRIO

os barcos cv&a a aguardar pelo sinal de partida

a equipa vencedora, constituída por ricardo

salvo, ricardo david lopes, jornal sol, joão luís traça,

miranda correia, amendoeira & associados, e ana oliveira

pinto, cv&afrancisco de mendia, cv&a,

vasco pessanha, inapa, antónio gaioso henriques,

millennium bcp

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Aniversário regata cunha vaz & associados

REGATA CV&A CUP EM BELÉM

Março 2010 » PRÉMIO » 3

rega

ta

nuno pinto de magalhães, central de cervejas, com vasco pessanha, inapa, no welcome

coffee no altis belém

diogo lacerda, millennium bcp, guilherme victorino,

hpp saúde, nelson rodrigues, merger market, e liliana silva, cv&a

Para assinalar o 7.º Aniversário da Cunha Vaz & Associados, a consultora de comunicação orga-nizou, no passado dia 21 de Maio, uma regata no Tejo: a CV&A Cup. A competição náutica in-cluiu um percurso e campo de manobras onde as embarcações inscritas lutaram pela vitória.

As equipas reuniram clientes e colaboradores da CV&A e alguns convidados. A entrega de prémios deu-se após o almoço convívio na Associação Naval de Lisboa, na Doca de Belém.

david seromenho, cv&a, alfredo casimiro, urbanos, rebeca venâncio, diário

económico, horácio sabino, indra, miguel morgado, cv&a, e joão malha, cv&a

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4 » PRÉMIO » Junho 2010

Aniversário regata cunha vaz & associados

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Junho 2010 » PRÉMIO » 5

em cima: antónio cunha vaz e assunção sá da bandeira antes do ‘briefing’ dado pelo director de regata,

bernardo queiroz

ao lado: barco de apoio

em baixo: miguel morgado, cv&a, alfredo casimiro, urbanos, e rebeca venâncio, diário económico;

antónio figueira, cv&a, e álvaro mendonça, prémio;josé aguiar, cv&a, joana nunes, cv&a,pedro subtil, kpmg,

vítor damas, mota-engil, e alexandre pinto, indra

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6 » PRÉMIO » Junho 2010

em cima: sandra freitas e pedro coutinho, cisco, e tiago ferreira, cv&a

ao lado: antónio gaioso henriques, millennium bcp; leonor aires, ordem dos economistas

em baixo: inês santos e assunção sá da bandeira, cv&a; diogo lacerda, millennium bcp

Aniversário regata cunha vaz & associados

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12 » PRÉMIO » Junho 2010

em cima: mesa da presidência com david seromenho, ana oliveira pinto e antónio cunha vaz, cv&a, sandra freitas,

cisco, joão luís traça, miranda correia, amendoeira & associados, beatriz imperatori, centromarca,

e leonor aires, ordem dos economistas

ao lado: josé morgado, inapa; pedro subtil, kpmg

em baixo: sandra freitas, cisco; joão paulo girbal, centromarca, e alfredo casimiro, urbanos

Aniversário regata cunha vaz & associados

Page 13: Prémio, Edição Junho 2010, Capa B

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Opinião

14 » PRÉMIO » Junho 2010

EXISTEM PRODUTOS SEM MARCA?

Muitas são as vezes em que nos deparamos com o conceito de produto sem marca. Este é frequentemente utilizado como ponto de referência, quer para a definição do próprio significado de marca, quer para a avaliação da sua performance –

no sentido de entender o que a marca acrescenta ao produto sem marca. Mas será que existem no mercado produtos ou serviços sem marca?

Actualmente, é geralmente aceite que uma marca é muito mais do que um nome, ou símbolo. Uma marca é todo o conjunto de elementos de identidade – posicionamento, nome, símbolo, estilo de comunicação, entre outros – que lhe conferem uma individualidade própria, permitindo que se distinga dos restantes bens existentes no mercado e potencie a vivência de experiências marcantes e o desenvolvimento de relações fortes com os seus públicos. Duma marca faz também parte a sua imagem, todo o conjunto de associações que vão sendo construídas pelos seus públicos, através dessas experiências e relações, e que constituem a sua oferta de valor e a tornam única e insubstituível (associações de atributos, benefícios, sensações, sentimentos, afectos, valores, memórias, etc.). Pode-se ainda afirmar que uma marca é ancorada pela tangibilidade dos produtos ou serviços que identifica ou afirmar que a verdadeira marca é aquela cuja imagem está envolvida pelas características do produto. Esta é uma visão holística e orgânica da marca, que a analisa como um todo, constituído por elementos tangíveis e intangíveis, simbólicos e materiais que pode ser considerada uma visão realista de marca.

Considerando esta visão abrangente e realista de marca, podemos afirmar que todos os bens económicos têm uma marca, esteja ela registada ou não, porquanto todos os bens têm algumas características próprias de identificação – uma identidade – e detêm um conjunto de associações – uma imagem – que gera ou condiciona as atitudes e comportamentos dos seus públicos para com eles. Têm uma marca as alfaces e as maçãs daquela senhora simpática que tem a sua banca ao fundo do mercado e que sabemos que vende sempre produtos frescos

e de qualidade. Tem uma marca aquela resma de papel sem nome ou símbolo, embrulhada em celofane azul, que uma amiga recomendou e que é boa e barata. Têm uma marca todos os produtos com “marca própria” ou “marca da distribuição” que são hoje um mercado maduro e constituem para os retalhistas uma estratégia fundamental na sua diferenciação face à concorrência e no reforço dos laços com os seus clientes. Tem uma marca aquela instituição social, aquele professor, aquele cantor e aquela cidade.

Pode ser então um esforço despido de significado a tentativa de comparação de uma marca com o mesmo produto sem marca, que se constata não existir no mercado. A análise e a monitorização de uma marca devem ser feitas em termos relativos, no contexto de um palco competitivo. O que importa analisar é a forma como uma marca se distingue ou se parece com as restantes marcas concorrentes, ou seja, os seus pontos de diferenciação e de paridade. Importa perceber o espaço que essa marca ocupa, face às restantes, na mente e no coração dos seus consumidores e demais públicos, a forma como a marca através dos seus ‘touchpoints’ consegue batalhar por esse lugar, como esse lugar influencia atitudes e comportamentos e como esses comportamentos são diferentes ou iguais aos que se verificam face às outras marcas.

Filipa Santos Silva Consultora MYBRAND

Uma marca é todo o conjunto de elementos de identidade que lhe conferem uma individualidade própria.

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Tema de Capa mundial 2010

16 » PRÉMIO » Junho 2010

Carlos queiroz, seleccionador nacional

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O MUNDIAL DA BOA ESPERANÇA

RUMO A ÁFRICA DO SUL

A Selecção Nacional tem a árdua tarefa de ultrapasar, na África do Sul, um dos mais fortes grupos do Mundial, composto por Brasil, Costa do Marfim e Coreia do Norte. É uma ambição tremenda para todos, mas o seleccionador

nacional, Carlos Queiroz, está confiante!

Junho 2010 » PRÉMIO » 17

Mais de 520 anos passaram desde a data em que o navegador português Bartolomeu Dias dobrou, pela primeira vez, o outrora denominado Cabo das Tor-mentas, hoje conhecido como o Cabo da Boa Espe-rança. Há quem diga que a história não se repete,

mas é com essa expectativa que Carlos Queiroz e os 23 escolhidos para representar Portugal no Campeonato do Mundo FIFA 2010 partem para a África do Sul.

Ser campeão do mundo é um sonho que 32 países alimentam e pelo qual irão lutar já a partir do próximo dia 11 de Junho. Para Portugal, tal como para a maioria das nações participantes, alcançar a elite do futebol não foi uma tarefa fácil. Dinamarca, Suécia e Hungria foram os principais oponentes na corrida à passagem à fase final do Campeonato do Mundo.

Portugal logrou o segundo lugar do grupo de qualificação, atrás dos dinamarqueses, que garantiram apuramento directo, e teve assim de en-frentar a última barreira antes de ver o seu nome entre os finalistas. O ‘playoff’ foi jogado contra o ainda jovem país da Bósnia-Herzgovina, ten-do duas vitórias por 1-0 carimbado o passaporte rumo ao primeiro Mun-dial do continente africano.

Pela frente, a selecção das Quinas terá uma tormentosa tarefa, visto que lhe calhou em sorte um dos mais fortes grupos desta fase final do Mun-dial 2010. Brasil, Costa do Marfim e Coreia do Norte serão os adversários a ultrapassar para chegar aos oitavos-de-final, a segunda ronda da prova.

E se dos norte-coreanos pouco se sabe – para além de um épico jogo no

Mundial de 1966, em que os “Magriços”, liderados por Eusébio, se viram obrigados a recuperar de uma desvantagem de três golos sem resposta ao intervalo, acabando por vencer o jogo por 5-3 – o mesmo não se pode dizer de Brasil e Costa do Marfim.

A selecção canarinha é sempre a principal candidata ao título de cam-peã mundial pois é do Brasil que vêm alguns dos melhores jogadores do mundo, de ontem, de hoje e, por certo, do amanhã. Os marfinenses são considerados a grande esperança do futebol africano em atingir a melhor classificação de sempre num Campeonato do Mundo, dada a enorme qualidade da sua equipa, onde pontificam nomes como Drogba, Kalou, Yaya Touré, entre muitos outros que brilham nos principais campeonatos europeus.

Para Carlos Queiroz, a tarefa é simples e está identificada, mas configu-ra uma ambição tremenda para todos. “Partimos confiantes e, principal-mente, com o objectivo de prestigiar e honrar a presença de Portugal, atra-vés da conduta, esforço e determinação de todos os jogadores em vencer os adversários que nos apareçam pela frente”, promete o seleccionador nacional.

Porém, apesar das dificuldades que estarão pela frente, no percurso para conquistar o troféu Jules Rimet é obrigatório vencer qualquer equipa que surja pela frente, independentemente da sua valia, pelo que Portugal terá a oportunidade de eliminar um concorrente directo logo na fase de grupos. “Em todos os Mundiais existem os sérios favoritos, que são as nações com mais história nesta prova, com mais títulos, o que demonstra

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Tema de capa mundial 2010

18 » PRÉMIO » Junho 2010

o seu vasto leque de soluções. Sabemos sempre que fora dos favoritos existe normalmente um ‘outsider’ que luta com eles pela vitória. Nos quartos-de-final estarão certamente cinco dos favoritos. Nas meias-finais, três ainda deverão estar em prova. Nós va-mos fazer tudo para nos qualificarmos e depois, jogo a jogo, onde tudo é possível, sermos o grande candidato a ocupar o posto do intruso que atinge a final four da prova”, pre-coniza Carlos Queiroz.

A primeira vez do continente africanoDepois de, em 2002, o continente asiático se ter estreado na organização de um Mundial de Futebol, a FIFA dá agora a oportunidade a África de levar a cabo tamanho empreendimento desportivo. A África do Sul será o palco de um evento que, assim se espera, será uma enorme celebração daquele que é considerado em grande parte do mundo o Desporto-Rei. O calor, o ritmo e a alegria do povo africano serão, sem dúvida, protagonis-tas extra deste Campeonato do Mundo, que encerra ainda em si algumas características únicas.

“Desde 1978 que não se disputava um Mundial em pleno Inverno”, re-corda o seleccionador. A África do Sul está localizada no hemisfério Sul e por isso o arranque do Mundial acontecerá à porta do Inverno. “Esta situ-ação peculiar, em final de época, com variações consideráveis de altitude e as condições específicas do próprio país anfitrião serão os aspectos mais difíceis da competição”, destaca Queiroz, que revela, simultaneamente, algumas preocupações. “É um Mundial feito em África, onde haverá uma grande preocupação em promover o continente, o seu futebol e os seus povos. Espero que essa parte não tenha peso dentro das quatro linhas”.

Tendo em conta as características únicas do país organizador, a prepa-ração para este Mundial teve como palco a cidade da Covilhã. A cidade serrana foi escolhida pelo ‘staff’ técnico da Selecção Nacional como o local

BRASIL

Número de Participações: 18Melhor classificação em Mundiais: Campeão (1958, 1962, 1970, 1994, 2002)Seleccionador: DungaPrincipais Estrelas: Kaká, Robinho, Luís Fabiano e Maicon

ONZE-TIPO:G.R.: Júlio CésarDefesas: Maicon, Juan, Lúcio e Michel BastosMédios: Gilberto Silva, Ramires, Filipe Melo e KakáAvançados: Robinho e Luís Fabiano

ALEMANHA

Número de Participações: 16Melhor classificação em Mundiais: Campeão (1954, 1974, 1990)Seleccionador: Joachim LöwPrincipais Estrelas: Phillip Lahm, Bastian Schweinsteiger, Mirolav Klose e Lukas Podolski

ONZE-TIPO:G.R.: NeuerDefesas: Lahm, Westermann, Mertesacker e BoatengMédios: Trochowski, Müller, Mesut Özil e SchweinsteigerAvançados: Klose e Podolski

cristiano ronaldo encabeça uma lista de jogadores

repletos de talento e ambição

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Junho 2010 » PRÉMIO » 19

ITÁLIA

Número de Participações: 16Melhor classificação em Mundiais: Campeão (1968)Seleccionador: Marcelo LippiPrincipais Estrelas: Gianluigi Buffon, Fabio Cannavaro, Andrea Pirlo e Alberto Gilardino ONZE-TIPO: G.R.: Buffon Defesas: Zambrotta, Cannavaro, Chiellini e Criscito Médios: Pirlo, De Rossi, Camoranesi e Gattuso Avançados: Iaquinta e Gilardino

ARGENTINA

Número de Participações: 14Melhor classificação em Mundiais: Campeão (1978, 1986)Seleccionador: Diego MaradonaPrincipais Estrelas: Lionel Messi, Gonzalo Higuain, Carlos Tévez e Angel Di Maria

ONZE-TIPO:G.R.: RomeroDefesas: Otamendi, Demichelis, Samuel e HeinzeMédios: Mascherano, Gutiérrez, Verón e Di Maria Avançados: Messi e Higuain

AS FINAIS DO MUNDIAL

ANO ANFITRIÃO ESTÁDIO DA FINAL ESPECTADORES CAMPEÃO

1930 Uruguai EstadioCentenario 93000 Uruguai

1934 Itália StadioNazionaledelP.N.F. 45000 Itália

1938 França StadeOlympiquedeColombes 60000 Itália

1950 Brasil EstádioMunicipaldoMaracaná 199954 Uruguai

1954 Suíça Wankdorf-Stadion 60000 AlemanhaOcidental

1958 Suécia Solna-Rásunda 51800 Brasil

1962 Chile EstadioNacional 68679 Brasil

1966 Inglaterra EmpireStadium,Wembley 98000 Inglaterra

1970 México EstadioAztéca 108000 Brasil

1974 AlemanhaOcidental Olympiastadion 75200 AlemanhaOcidental

1978 Argentina EstadioMonumental,RiverPlate 71483 Argentina

1982 Espanha EstadioSantiagoBernabéu 90000 Itália

1986 México EstadioAztéca2000 114600 Argentina

1990 Itália StadioOlimpico 73603 AlemanhaOcidental

1994 EUA RoseBowlStadium 94194 Brasil

1998 França StadedeFrance 80000 França

2002 CoreiadoSul(Japão) YokohamaInternationalStadium 69029 Brasil

2006 Alemanha Olympiastadion 69000 Itália

Em todos os Mundiais existem os sérios favoritos, que são as nações com mais história e títulos nesta prova.

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20 » PRÉMIO » Junho 2010

ESPANHA

Número de Participações: 12Melhor classificação em Mundiais: 4º lugar (1950)Seleccionador: Vicente Del BosquePrincipais Estrelas: Xavi, Cesc Fabregas, David Villa e Fernando Torres

ONZE-TIPO:G.R.: CasillasDefesas: Sérgio Ramos, Piqué, Puyol e CapdevillaMédios: Xavi Alonso, Xavi Hernandez, Cesc Fabregas e IniestaAvançados: David Villa e Fernando Torres

INGLATERRA

Número de Participações: 12Melhor classificação em Mundiais: Campeão (1966)Seleccionador: Fabio CapelloPrincipais Estrelas: Wayne Rooney, Frank Lampard, Steven Gerrard e John Terry

ONZE-TIPO:G.R.: GreenDefesas: Johnson, Terry, Ferdinand e ColeMédios: Carrick, Gerrard, Lampard e LennonAvançados: Rooney e Defoe

indicado para garantir uma preparação mais próxima possível da realida-de que espera os nossos jogadores na África do Sul: um local com altitude superior aos 1400 metros e com uma temperatura a variar entre os 4 e os 16 graus.

O segredo para o sucessoA esperança de mais de dez milhões de portugueses reside nos pés das principais estrelas nacionais. Cristiano Ronaldo encabeça uma lista de jo-gadores repletos de talento e ambição para chegar o mais longe possível na prova. A excelência de Ronaldo, a fantasia de Nani, os golos de Lied-son, a rapidez de Simão, a irreverência de Fábio Coentrão ou a segurança de Ricardo Carvalho são apenas alguns dos ingredientes que permitem a todos sonhar com um lugar de prestígio. A receita é dada pelo selecciona-dor nacional: “O segredo é acreditarmos nas nossas capacidades, elevar-mos as nossas ambições no trabalho, preparando-nos para jogar bem e, por fim, não nos mentalizarmos que jogamos contra o resto do mundo, pensando um jogo de cada vez e um adversário de cada vez.”

O primeiro será a Costa do Marfim, treinada pelo nosso bem conhecido Sven-Goran Eriksson. Mas se os “Elefantes” serão um osso duro de roer, Carlos Queiroz destaca outras selecções como as favoritas à vitória final. ALBERTO DA PONTE DESEJA À SELECÇÃO OS MAIORES SUCESSOS

AcervejaSagres,daSocie-dadeCentraldeCervejaseBebidas,patrocinadoradaSelecçãoNacionaldesde1993,vaiestarpresentenoMundialdaÁfricadoSul2010numgrandeeventoquevaidecorrera13deJunhojuntoaocentrodeEstágio

daSelecção.EstagrandeiniciativasurgenoâmbitodapromoçãodaCervejaSagres“EntraemEstágio”,quevaidaraoportunidadeexclusi-vaadezconsumidoresdejogaremcomoLuísFigoePedroPauletanumjogodefutebolcincoadecorrerna

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es“O segredo é acreditarmos nas nossas capacidades e pensarmos num jogo de cada vez”.

Tema de capa mundial 2010

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Page 21: Prémio, Edição Junho 2010, Capa B

FRANÇA

Número de Participações: 12Melhor classificação em Mundiais: Campeão (1998)Seleccionador: Raymond DomenechPrincipais Estrelas: Ribery, Thierry Henry, Anelka e Malouda

ONZE-TIPO: G.R.: Lloris Defesas: Sagna, Gallas, Squillaci e Evra Médios: Diaby, Toulalan, Ribery e Gourcuff Avançados: Anelka e Henry

PORTUGAL

Número de Participações: 4Melhor classificação em Mundiais: 3.º Lugar (1966) Seleccionador: Carlos Queiroz Principais Estrelas: Cristiano Ronaldo, Simão Sabrosa, Nani e Ricardo Carvalho

ONZE-TIPO: G.R.: Eduardo Defesas: Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Duda Médios: Pedro Mendes, Raul Meireles e Deco Avançados: Cristiano Ronaldo, Simão Sabrosa e Liedson

ALBERTO DA PONTE DESEJA À SELECÇÃO OS MAIORES SUCESSOS

ÁfricadoSul.DurantetodoomêsdeMaiomi-lharesdeconsumidoresinseriramoscódigosdecaricasdagamaSagresparasehabilitaremaesteprémioexclusivoeaviagensàÁfricadoSul,conjuntosdebarrilSagresde5Lts,LCDs,máquinasfotográficas,entreoutros,num

totaldemaisde50prémiospordia.“Há17anosquandoaSagrescomeçouapatrocinaraSelecçãoMundial,penseiquepoderiaserumrisco.HojeconsideroquetemoscomaFederaçãoPortugue-sadeFutebolumarelação‘winwin’,istoé,umarelaçãoonde

ambosganhamos.ASagreséumamarcadecervejacomumagrandecargaemotiva–aPortugalidade”,refereAlbertodaPonte,CEOdaSociedadeCentraldeCervejas(SCC).ComopatrocinadordaSelecçãoNacional,acervejaSagres,quetemapoiadoaequipanacionalemtodososmomentos,temnoartambémumacampanhadeapoioàequipadasQuinas,quedesafiatodososportu-guesesamostraremoquesãocapazesdefazerpelaSelecção.AcampanhaemtelevisãoiráestarnoarduranteoMundial.EparaqueosportuguesesnãopercamtodaaemoçãodoMun-dialdaÁfricadoSul,acervejaSagresvaitambémterdisponí-veisosEstádiosSagres,ondepoderãoassistiremdirectoaosjogosdaSelecçãoNacional,en-treoutros.OsEstádiosSagresvãoestarmontadosemLisboa,noCampoPequeno,emCoim-bra,naesplanadadaAAC,eemBraga.Estãoprevistastambémmuitassurpresas.

“Pela profundidade de soluções e experiência, o Brasil leva vantagem sobre as demais participantes. No entanto, não podemos ignorar todo o potencial da selecção da Espanha e os habituais candidatos Alemanha, Itália e Argentina, e muito próximo deles a França e Inglaterra.”

A poucos dias de a bola começar a rolar na África do Sul, o seleccio-nador nacional deixou à Prémio uma mensagem para todos os por-tugueses. “Penso que aquilo que os jogadores fizeram até agora é sufi-ciente para justificar plenamente a confiança e simpatia dos nossos adeptos. Através dos resultados só-lidos que obtivemos, consolidámos a nossa posição, qualificámo-nos e alcançámos o 3.º lugar do Ranking FIFA. São motivos mais do que su-ficientes para justificar esse apoio e confiança. No Mundial, espero que todos estejam do nosso lado e, no final, com a entrega e empenho que os jogadores vão ter, independente-mente dos resultados, acredito que todo o povo português se irá rever nas suas prestações que irão presti-giar o nosso país.”

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Negócios empresas

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INOVAR COM EMPREGABILIDADE

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

A solidez de uma Escola mede-se por muitos indicadores. Na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Ca-tólica (FCH/UCP), a inovação é um dos mais preciosos. A inauguração na Licenciatura de Filosofia, já este ano, do ensino em ‘b-learning’ é um exemplo. Outro, a introdução

de novas variantes nos mestrados a oferecer em 2010/2011: Performance e Criatividade, no Mestrado de Estudos de Cultura, Business Languages, no Mestrado de Línguas Estrangeiras, e Estética e Filosofia da Arte.

Indicador de solidez precioso é seguramente a empregabilidade. Nestes tempos escassos de emprego, os estudos mais recentes efectuados junto de antigos alunos permitem concluir que a empregabilidade média das quatro licenciaturas da FCH é de 78%, muito acima dos valores nacionais na área das Humanidades. Nos mestrados, a empregabilidade atinge mesmo os 100% . “O que fazemos na Faculdade de Ciências Humanas é criar valor com valor. É fundamental que a nossa formação tenha valor técnico, mas que tenha também valor ético”, sublinha a directora da FCH, Isabel Capeloa Gil.

A elevada empregabilidade e a forte inovação medem a solidez de uma Faculdade, que tem em carteira, para o ano lectivo de 2010/11, oito pós-graduações e seis cursos de formações avançadas.

cerca de 22% dos alunos dos mestrados da faculdade são

estrangeiros

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CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, UM MESTRADO COM CINCO ESPECIALIZAÇÕES

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O Mestrado de referência da Faculdade de Ciên-cias Humanas vai ter, no próximo ano lectivo, duas especializações totalmen-te novas, “Comunicação, Marketing e Publicidade” e “Internet e Novos Media”, que se juntam às outras três especializações já existentes, mas alvo de actualização curricular, com a introdução de novas cadeiras: “Comu-nicação e Gestão Cultural”; “Comunicação, Organização e Liderança” e “Media e Jornalismo”. O Mestrado – explica o Coordenador Nelson Ribeiro – “tem uma componente estruturante comum às várias especializações, oferecendo aos alunos um conhecimento aprofundado da área da Ci-ências da Comunicação, que tem mudado intensamente nos últimos anos na sequên-cia do impacto do digital e da introdução de novas formas de gestão da comunicação.”

A nova situação económica das empresas que operam na área da comunicação, em consequência da revolução digital e do acelerar da segmentação, bem como as alterações nas formas de gestão operadas nos últimos anos, originaram a necessidade de actualizar o currículo do Mestrado. Foram introduzidas cadeiras práticas, caso do “Labora-tório de Multimédia” e de “Webdesign”, e cadeiras no âmbito da nova realidade dos media, caso de “Lideran-ça, Organização e Mudança” e “Estratégia e Planeamento da Comunicação”. Tudo com o propósito de ir ao encon-tro do espírito da Faculdade de Ciências Humanas, que aposta numa “adequação contínua” dos seus cursos “às necessidades do merca-do” de trabalho. “Acreditamos que com esta actualização, e com a oferta de duas novas variantes, o

Mestrado em Ciências da Comunicação poderá atrair ainda mais alunos até porque passamos a oferecer uma formação especializada em Marketing e outra em Inter-net”, salienta Nelson Ribeiro. Além de oferecer a compre-ensão de uma realidade que está em constante evolução, o Mestrado fornece instru-mentos concretos para o ingresso na vida profissional. No segundo (e último) ano, os alunos poderão optar pela realização de uma disserta-ção ou projecto ou por um estágio. De forma a garantir os está-gios, a Faculdade de Ciências Humanas tem estabelecido protocolos com dezenas de empresas de vários sectores de actividade. De igual modo, existe a possibilidade de os alunos estagiarem noutros países da União Europeia.

O Mestrado em Ciências da Comunicação destina-se a licenciados de cursos da área das ciências sociais e humanas. Além de estar aberto a recém-licenciados que procuram aprofundar o seu grau de conhecimentos antes de ingressarem no mundo do trabalho, tem sido também procurado por profis-sionais que pretendem uma formação de ponta numa área específica da comunicação. Cada especialização do Mestrado tem 20 vagas, sendo os candidatos seleccionados através de avaliação curricular e entrevista. Com o mercado de trabalho em crise profunda, investir em formação de quali-dade é o argumento que pode fazer a diferença. “É certamente uma mais-valia importante e que fará a diferença no momen-to de procurar um emprego”, conclui Nelson Ribeiro.m

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Se, por um lado, a elevada empregabilidade espelha a marca de qua-lidade da formação académica ministrada na Faculdade, por outro prova a importância dada à obtenção de emprego e à integração no mercado de trabalho dos alunos, que se traduz num vasto número de iniciativas arquitectadas pelo GADEP, o Gabinete de Avaliação e Desenvolvimento Profissional.

A realização da Expocarreiras FCH, uma mostra com ‘stands’ insti-tucionais de entidades parceiras da Faculdade que fornecem estágios aos alunos e que são, muitas vezes, potenciais empregadores dos jovens li-cenciados, e a constituição, em Janeiro último, de um Conselho Consulti-vo, que será regularmente auscultado sobre os rumos e apostas estratégi-cas a desenvolver são, neste âmbito, as duas iniciativas mais importantes. O objectivo deste Conselho, no qual têm assento destacadas figuras do tecido cultural e empresarial português é, conforme salienta a directora da Faculdade, “estabelecer uma maior interligação entre o ensino e as ne-cessidades da sociedade e do mercado de trabalho”.

SAÍDAS PROFISSIONAIS DE CADA VARIANTE • Comunicação e Gestão Cultural – instituições culturais;

autarquias locais; empresas de organização de eventos.

• Comunicação, Marketing e Publicidade – departamentos de marketing de empresas; agências de publicidade; empresas de consultadoria em marketing e comunicação.

• Comunicação, Organização e Liderança – gabinetes de comunicação interna e externa de empresas; agências de comunicação e relações públicas.

• Internet e Novos Media – produção de conteúdos digitais; consultadoria de comunicação digital; área digital de empresas de bens e serviços.

• Media e Jornalismo – empresas de comunicação social nas áreas de jornalismo e de produção de entretenimento.

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Ensino formaçãoParalelamente aos laços desenvolvidos com as entidades empregado-

ras, a Faculdade tem estendido o seu raio de acção ao ensino secundário. O objectivo é “acolher as necessidades e motivações da população escolar e sensibilizá-la para a aposta de qualidade que farão ao ingressar na Facul-dade”, explica Isabel Capeloa Gil.

Visitas do GADEP – Gabinete de Avaliação e Desenvolvimento Pro-fissional a escolas secundárias, visitas de escolas ao ‘campus’ da Univer-sidade Católica e a realização de uma Academia Júnior são as iniciativas mais visíveis desta política de interface com o secundário.

Oferta MultidisciplinarCriada em 1972, em Lisboa, como a terceira Faculdade da Universidade Católica Portuguesa, depois de Filosofia (Braga, 1967) e Teologia (Lisboa, 1968), a Faculdade de Ciências Humanas, que integrava originalmente as Licenciaturas de Administração de Empresas, Economia e Direito, que

depois se separaram dando lugar a Faculdades próprias, refundou-se em 1989-1991.

À luz do seu relançamento para novos desafios, a FCH assumiu a tutela dos cursos de Filosofia, Comunicação Social e Cultural e Línguas Estrangeiras Aplicadas, a que se juntaria, já em 1996, a Licenciatura em Serviço Social. Estas são as suas quatro Licenciaturas e a base de uma oferta educativa que abrange sete cursos de Mestrado e quatro de Douto-ramento, e que vai ser alargada.

Em carteira para o ano lectivo de 2010/11, a Faculdade tem oito Pós-Graduações e seis Formações Avançadas, a que se junta uma regular ac-tividade de colóquios, congressos, seminários, ciclos de conferências e Summer Schools temáticas.

As alterações exigidas por Bolonha, em 2006, por um lado, e a neces-sidade de dispor de formações com forte pendor profissionalizante, por outro, levaram, nos últimos anos, à criação de cursos de espectro mais largo, uns, mais específico, outros, mas sempre numa perspectiva de coerência multidisciplinar.

“Defendemos um ensino multidisciplinar, em que os vários saberes se cruzam, bem como uma formação direccionada para a globalização”, salienta Isabel Capeloa Gil, que desde o ano de 2005 preside aos destinos

de uma Faculdade com cerca de 1100 alunos e quase 90 professores, aos quais se juntam docentes estrangeiros e ‘keynote speakers’ internacionais, ao nível dos Mestrados e dos Doutoramentos.

“A Faculdade tem sido um berço de cursos, um espaço extremamen-te criativo no desenvolvimento de formações académicas”, sublinha, evi-denciando o “ideal de rigor e de excelência” da sua actividade científica e pedagógica.

InvestigaçãoOrgulhosa, tanto na sua vocação de agente de transmissão de saberes, como na de agente de produção de saberes, a Faculdade de Ciências Hu-manas integra na sua estrutura diversas unidades especialmente vocacio-nadas para a investigação. Ao Centro de Estudos de Comunicação e Cul-tura, porventura o mais conhecido e distinguido, há a juntar o Instituto de Ciências da Família, o Centro de Estudos de Serviço Social e Sociologia e o

Centro de Estudos de Filosofia. Todas estas unidades de investigação recebem financiamento da Faculdade. E a todas elas está ligada a maioria dos seus docentes. Além de trabalhos de pesquisa e teses de doutoramento aqui se realiza trabalho produtivo de ligação da Universidade à comunidade e à sociedade.

Isabel Capeloa Gil refere que, “em todos os seus graus de en-sino, na política de formação e progressão de carreiras dos docen-tes”, tal como nas “tarefas de investigação e internacionalização”, a Faculdade prossegue “a excelência e a exigência”, de que são prova a concessão de Bolsas e Prémios aos seus melhores alunos (os Pré-mios de Excelência), aos seus melhores licenciados (Prémios TVI e Rádio Renascença), e mestres e aos seus melhores jovens investi-gadores (Prémio FCH/Manchete).

InternacionalizaçãoA Faculdade tem programas de intercâmbio Erasmus com 66 universi-dades, de 15 países na Europa e na América Latina – tanto ao nível das Licenciaturas como dos Mestrados.

A internacionalização é, sobretudo desde 2005, um dos pilares da estratégia da Faculdade. Pode ser medida através dos resultados de três medidas muito particulares, segundo refere a sua directora: a introdução de unidades lectivas em inglês, dadas por professores estrangeiros, a in-ternacionalização do seu corpo docente nacional e a ligação a redes inter-nacionais de excelência.

Neste âmbito, a FCH tem hoje relações estreitas com grandes ins-tituições universitárias da Europa e com algumas das mais prestigia-das universidades brasileiras e norte-americanas, entre as quais é de salientar a “Annenberg School of Communication”, da Universidade da Pensilvânia, considerada a melhor escola de comunicação dos Es-tados Unidos.

De assinalar ainda que 22% dos alunos dos Mestrados da Faculdade são estrangeiros. Integrada no ‘campus’ de Lisboa da Universidade Cató-lica Portuguesa, que partilha com outras três Faculdades, a FCH oferece aos seus alunos variadas infra-estruturas de apoio e estudo.

NOME: Faculdade de Ciências Humanas FUNDAÇÃO: 1972 (com reestruturação em 1991)ALUNOS: 1100NÚMERO DE PROFESSORES: 87 CURSOS CONFERENTES DE GRAU: 4 Licenciaturas, 7 Mestrados, 4 DoutoramentosCURSOS DA ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO: 14 (8 Pós-Graduações e 6 Formações Avançadas)DIRECTOR: Isabel Capeloa Gil (foto)

FCH exibe hoje uma marca identitária: “Valor para Sempre”

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Ensino privado

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DEVERÁ SER ENTREGUE AOS GESTORES?

GESTÃO ESCOLAR

A gestão e a pedagogia, por norma, não se entendem. Os pedagogos acham que o dinheiro não pode limitar o de-senvolvimento dos projectos e a gestão diz que os pedago-gos não podem andar em roda livre, gastando o que há e o que não há. “Existe um grande tabu nessa relação”, subli-

nha João Muñoz, vice-presidente da direcção nacional da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP). E justifica: “As escolas do ensino particular e cooperativo são, com os resultados de gestão e o sucesso escolar que se conhecem, a prova de que não é assim”.

O vice-presidente da AEEP, João Muñoz é, há 17 anos, administrador de uma escola de excelência, o Colégio São João de Brito em Lisboa, uma das primeiras instituições de ensino portuguesas a recrutar um gestor profissional. O seu quotidiano é feito de escolhas e decisões. “Quando há

Ter alguém especializado que possa gerir um corpo docente com centenas de pessoas e um orçamento de vários milhões de euros é uma enorme vantagem, defende o vice-presidente da AEEP.

‘budget’ limitados e contas a prestar, é necessário fazer opções. O segredo da escola privada não é só seleccionar os bons, o segredo é um conjunto de factores, por detrás dos quais está uma gestão muito eficiente e eficaz.”

A escola, tal como a encara João Muñoz, é uma organização. Como toda a organização é estudada pela Ciência das Organizações. De igual modo, como qualquer organização, deverá ser gerida por profissionais dotados de valências e competências específicas. “Numa escola não há somente que gerir o corpo docente. Nessa área, o normal é que o director pedagó-gico seja um professor, uma vez que está mais perto dos professores, per-cebe melhor as suas necessidades e as necessidades dos alunos”, explica o gestor. E especifica: “Gerir uma escola significa criar todas as condições possíveis para que o acto educativo seja feito, isto é: recrutar pessoas, criar instalações, comprar materiais, optimizar equipamentos, para que no

João Muñoz,vice-presidente da direcção

nacional da AEEP

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momento em que entram os técnicos da educação o acto educativo possa ser realizado”.

O gestor, responsável por tão complexa organização, tem essencial-mente que “tentar maximizar” todos os recursos que tem disponíveis, sejam recursos de natureza financeira, físicos ou humanos. “Ter alguém especializado que possa gerir um corpo docente com 300 pessoas, um orçamento de vários milhões de euros, com tudo o que isso implica de gestão pura e dura é uma enorme vantagem”, salienta o vice-presidente da AEEP, que é também vice-presidente do Fórum para a Liberdade de Educação e Conselheiro Nacional de Educação.

FormaçãoA Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo é uma associação de âmbito nacional, com cerca de 500 estabelecimentos associados, distribuídos por todo o continente e pelas ilhas dos Açores e da Madeira. Muitas destas escolas têm hoje gestão profissionalizada, seguin-do o exemplo do Colégio de São João de Brito, que em 1983 tomou a deci-são pioneira de contratar um gestor com provas dadas no sector privado.

João Muñoz levou quatro meses a dar a resposta. “Acabei por fazer uma opção de vida e não uma nova escolha profissional”. Apaixonado pelos

automóveis, ingressara na Honda Automóvel de Portugal logo após a sua passagem durante quase dois anos pelo Noviciado da Companhia de Je-sus e antes de terminar o curso de Gestão e posterior pós-graduação na Universidade Católica. Daí passara para a Porsche Espanha e depois para o Grupo Entreposto onde trabalhou na marca Nissan. “Bendita a hora!” – diz, referindo-se ao rumo que acabou por dar à vida. “Sinto-me muito mais útil agora, na medida em que estou a trabalhar pelo futuro e pelos jovens do meu país”.

Há 17 anos, nas escolas privadas em Portugal haveria meia dúzia de gestores com formação em Gestão. Um curso demasiado abrangente face à especificidade da função. João Muñoz diz que “deveria haver uma es-pecialização centrada nas organizações, no planeamento estratégico, na gestão económico-financeira e de recursos humanos e na comunicação e

imagem da própria escola. Licenciado em Gestão, João Muñoz dispunha de uma ferramenta-base

que lhe permitiu lançar-se com confiança no desafio de gerir uma escola privada. Hoje, mestre em Administração e Gestão Escolar com um pro-cesso de doutoramento em curso na mesma área, na Universidade Cató-lica, acolheria com bons olhos a criação de uma licenciatura em Adminis-tração e Gestão Escolar, como existe, por exemplo, para a Administração Pública e para o sector hoteleiro.

Selecção e avaliaçãoA gestão escolar entregue aos profissionais da gestão tal como a vemos no ensino particular e cooperativo seria válida para a escola do Estado? João Muñoz não tem a menor dúvida: “Numa escola privada, um normal pro-cesso de selecção e recrutamento permitirá encontrar a pessoa certa para o lugar. Nas escolas do Estado, na minha opinião, também deveria haver esse recrutamento, feito por concurso aberto a pessoas habilitadas dentro dessas áreas específicas”.

Um processo de selecção e recrutamento é um concurso específico, sem condições prévias de prioridade sobre os outros. “É a diferença, além de que se escolhe a pessoa indicada para a instituição em causa”, adianta.

João Muñoz refere que o gestor escolar pode ter várias características. Não há um perfil único. “Tudo depende da escola e das suas necessidades. Pode ser uma organização que precise de uma liderança muito forte, ou de um visionário estratega, ou de um perito em recuperação financeira”. De igual modo, a Ciência das Organizações diz-nos que o gestor que serve hoje poderá não servir daqui a cinco anos, porque a realidade da organização po-derá será diferente. O que não mudará nunca é a matéria-prima de que são feitas as organizações: as pessoas. “Uma escola não são paredes, uma es-cola são os professores, os alunos, os funcionários”. Por isso, defende João Muñoz, tal como os pais deveriam ter liberdade de escolher a escola para os seus filhos, independentemente das suas possibilidades económicos e de ser uma instituição estatal, ou privada, assim cada escola deveria ter liber-dade para escolher as melhores pessoas para servir o seu projecto educativo.

Ter as mesmas regras de selecção de professores para todo o país é uma incongruência. Defendo uma adaptação das pessoas às necessidades.

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Cooperação países lusófonos

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LUSOFONIA EM DEBATE NO BRASIL

UCCLA

Já tem data marcada a segunda edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa promovido pela UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, que este ano decorreu na cidade brasileira de Natal, e onde estiveram presentes 30 escritores de todos os países lusófonos, à excepção da Guiné-Bissau.

miguel anacoreta, secretário-geral da UCCLA

De 24 a 26 de Abril de 2011, está assim marcado o próximo encontro, depois do estrondoso sucesso que se revelou o primeiro fórum, que juntou no terceiro e último dia mais de 1.500 pessoas na plateia do Teatro Alberto Maranhão. Verdadeiro palco de discussões e debates culturais, em

que participaram nomes como José Eduardo Agualusa e Ondjaki (Ango-la), João Ubaldo Ribeiro (Brasil), Arménio Vieira (Cabo Verde), Sulemane Cassano (Moçambique), Inocêncio Mata (São Tomé) e Luís Cardoso (Ti-mor). De Portugal partiram José Manuel Mendes, presidente da Associa-ção Portuguesa de Escritores com mais de 30 livros publicados, Julieta Monginho e o poeta Fernando Pinto do Amaral.

O ciclo de conferências foi aberto pelo professor catedrático da Facul-dade de Letras da Universidade de Coimbra, Carlos Reis, que teve a seu cargo o painel “Literaturas Lusófonas: elo entre continentes e culturas”. O

catedrático mostrou na sua intervenção a importância das literaturas lu-sófonas enquanto elo de unificação da língua portuguesa, acentuando, no entanto, a diversificação de culturas, visões do mundo, literaturas e modos de trabalhar a língua portuguesa no campo da lusofonia.

Carlos Reis afirmou mesmo que é “preciso ter cautela quando utiliza-mos esse termo”, acrescentando que com as devidas cautelas, a lusofonia será um tema mais abrangente e até mais expressivo para designar um universo diversificado de falantes e de culturas.

“Cosmopolitismo, expressões populares e globalização” foi o tema de-dicado ao segundo dia deste Encontro, guiado pelo escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro. O Prémio Camões 2008 surpreendeu a plateia ao referir não perceber a razão do convite para falar sobre um tema que ele “perce-bia menos do que o mais ignorante dos presentes”. Não menos surpre-endente foi a afirmação seguinte: “É uma ilusão acreditar que falamos a

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mesma língua. Falamos uma espécie de Hochdeutsh (alemão oficial), por isso é que nos entendemos. No dia-a-dia os nossos povos já não falam a mesma língua, nem na sintaxe nem na pronunciação”.

João Ubaldo Ribeiro apelou aos presentes para a valorização da língua portuguesa, evitando a colonização da língua que se filtra no Brasil através dos americanismos. E em jeito de exemplo questionou: “Desde quando é que (save) significa salvar?”

Neste segundo dia houve ainda tempo para uma homenagem ao escritor cabo-verdiano, re-centemente falecido, Luís Romano. Natural da ilha de Santa Antão, o escritor foi distinguido numa cerimónia que relembrou ainda Nísia Floresta e Luís Câmara Cascudo, autores brasi-leiros, com uma vasta obra reconhecida inter-nacionalmente.

Terceiro e último dia, novo tema, novo con-ferencista. Desta vez a palavra esteve do lado do escritor angolano José Eduardo Agualusa, que falou à plateia sobre “Os desafios das novas tec-nologias na literatura”. O autor de obras como “Um Pai em Nascimento”, “Barroco Tropical” ou “Na Rota das Especiarias” falou nas transforma-ções na literatura através do avanço digital e da Internet.

A festa de encerramento do I Encontro de Es-critores de Língua Portuguesa foi protagoniza-da pelo cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro Chico César, que actualmente preside à Fundação Cultura de João Pessoa.

O secretário geral da UCCLA, Miguel Ana-coreta, mostrou-se satisfeito com este primeiro encontro de escritores, sublinhando estarem previstas “outras acções para o futuro, para re-conhecimento mútuo das gastronomias e do passado, com a preparação de livros no âmbito da História”, relembrando que a cidade de Na-tal, que aderiu à UCCLA em 2009, tem “de-monstrado um dinamismo notável, com resul-tados ao nível de trocas empresariais”.

Outra das iniciativas em projecto “é uma ho-menagem ao professor Câmara Cascudo, natu-ral do Rio Grande do Sul, um grande folclorista do nordeste, que nos anos 50 teve uma influên-cia fantástica aqui em Portugal na valorização do folclore e na preservação das tradições”, ex-plica ainda o mesmo responsável.

Quanto à continuidade dos Encontros de Es-critores, Miguel Anacoreta reforça que passarão a ter uma regularidade anual. Uma continuida-de vista com bons olhos, principalmente numa altura em que o Acordo Ortográfico se encontra em cima da mesa.

Criada há 25 anos, a UCCLA envolve actu-almente 29 cidades, além de Macau, estando ainda em curso, contactos com Pangim e con-

versas informais com outras cidades do estado de Goa para que possam aderir à organização.

Aniversário e adesão de CoimbraNo ano em que a UCCLA comemora um quarto de século, a cidade de Coimbra passa a integrar esta entidade. Uma adesão que surgiu durante a XXVII Assembleia-geral realizada em Salvador da Bahia, no início de Maio.

Para Miguel Anacoreta “esta é uma cidade (Coimbra) com grande potencial para a UC-CLA, que pensamos utilizar em termos de projectos de cooperação, designadamente com África e a entrada de mais quatro empresas, uma brasileira, outra angolana e duas de Por-tugal”, adiantando ainda que também Sintra deverá pedir a sua adesão aquando da próxima Assembleia-geral, já marcada para Maio de 2011, em Luanda.

À margem desta assembleia realizou-se ain-da o I Fórum Lusófono de Turismo e de Empre-sas Prestadoras de Serviços e Municipalidades. Um fórum que, segundo o secretário geral da UCCLA, se irá institucionalizar, realizando-se de dois em dois anos em Salvador, por proposta daquela cidade brasileira.

Neste evento, que incluiu a realização de negócios e conferências, debateu-se a forma como as pequenas e médias empresas podem aceder a apoios comunitários europeus, e como os grandes acontecimentos desportivos podem favorecer a revitalização das cidades, o turismo e a reabilitação urbana.

Miguel Anacoreta frisou a importância de en-volver as cidades, as empresas e as universidades no desenvolvimento da União das Cidades Capi-tais de Língua Portuguesa, sublinhando: “Pesso-almente, tenho a ideia de que o desenvolvimento em grande parte dos países assenta num triângu-lo virtuoso, que são as cidades, as empresas e as universidades.”

Uma interligação – chave para a consolidação das relações a nível do mundo lusófono – que ser-viu de tema para o encontro em Salvador da Bahia.

O mesmo responsável relembrou ainda que, a “inovação, a actividade económica e a criação do emprego e as cidades podem ter um papel muito facilitador na consolidação de relações, mas muitas vezes o que assistimos são a prá-ticas burocráticas e parece que as cidades são inimigas das empresas”.

Uma coisa é certa, a UCCLA pretende con-tinuar a fazer vigorar os seus estatutos e “fo-mentar o entendimento e a cooperação entre os seus municípios membro, pelo intercâmbio cultural, científico e tecnológico e pela criação de oportunidades económicas e sociais”.

Criada há 25 anos, a UCCLA envolve actualmente 29 cidades, além de Macau.

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Responsabilidade Social UNICEF

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“GOSTO TANTO DE TI” GARANTE AVÔ CANTIGAS

DIREITOS DA CRIANÇA

Gosto Tanto de Ti” é o mais recente projecto que o Avô Cantigas acaba de lançar, inspirado nos Direitos da Criança. Um projecto que conta com a parceria do Co-mité Português para a UNICEF e o apoio da RTP. O co-nhecido artista concretiza assim, não apenas a vontade

de celebrar os 20 anos da Convenção para os Direitos da Criança, mas também lembrar-nos o quão importante é fazer dos Direitos da Criança um assunto merecedor da nossa atenção, assim como contribuir para a UNICEF com os direitos do Artista na venda do CD.

Há 28 anos a dedicar a sua carreira profissional ao público mais pe-queno, o Avô Cantigas estreou-se em 1982 no programa da RTP “Pas-seio dos Alegres”, concretizando agora um sonho encetado há três anos com o seu parceiro de sempre, António Avelar Pinho: produzir e editar um disco dedicado aos Direitos da Criança.

Para Carlos Vidal, o homem que dá vida ao Avô Cantigas, “teria sido mais fácil cair na tentação de fazer outro ‘Fantasminha Brincalhão’ – um dos maiores sucessos de vendas dos últimos anos de toda a música portuguesa. Mas não, “Gosto Tanto de Ti” é um disco surpreendente”.

Este é um disco emocional sem ser, de forma alguma, e sem deixar de ser lúdico, pedagógico e divertido. Uma declaração de amizade que o artista deixa a todas as crianças e que “certamente as encantará”, sublinha ainda a personagem que povoa o imaginário infantil há várias gerações.

Com produção de António Avelar Pinho e do próprio Carlos Vidal, “Gosto Tanto de Ti” conta com a distribuição da Sony Music Entertain-ment e a participação especial de artistas como Mafalda Veiga, na mú-sica “A Marca da Infância”, Dany Silva em “Uma Ideia Linda” e ainda Shout em “Elas São o Melhor do Mundo”.

No CD é ainda possível encontrar um texto de Eduardo Sá, psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, com

Após 28 anos de grandes sucessos dedicados às crianças, o Avô Cantigas lança agora um novo CD.

uma longa experiência de acompanhamento de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. Um texto que acabou por levar os pro-dutores deste álbum a escreverem a canção e que daria o título a este CD.

O Avô Cantigas chega mesmo a explicar aos seus pequenos seguido-res, na página do Facebook, que “estava o CD acabado quando chegou às nossas mãos o texto do Dr. Eduardo Sá que lhe solicitáramos para incluir no encarte do disco. Criativo como é, o nosso amigo abordou o tema dos Direitos da Criança de uma forma curiosa; e deu ao seu texto o nome “Quem nos canta uma canção”. A tal ponto as palavras de

o “avô” carlos vidal existe em portugal há 28 anos

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Eduardo Sá se revelaram inspiradoras que o meu amigo António Pinho logo escreveu uma nova letra para uma nova canção, para a qual o Luís Oliveira de imediato fez a melodia. Fomos para o estúdio a ver o que a coisa dava. E deu tão certo, o resultado agradou-nos tanto que decidi-mos mesmo incluir mais esta canção no CD. Chama-se “Gosto Tanto de Ti” - afinal, a declaração de grande amizade que todos nós, obreiros deste emocionante projecto, dedicamos a todas as crianças. E gostamos tanto da canção, que resolvemos dar o seu nome a todo o CD”.

Um avô com 28 anosNasceu na Lousã este que é talvez o avô mais novo do mundo, edi-tando o seu primeiro LP em 1982, com o título “As Cantigas do Avô Cantigas”. A estreia em público acabaria por acontecer no programa da RTP “O Passeio dos Alegres”. O sucesso foi imediato e a personagem do “Avô mais famoso de Portugal”, como muitos apelidaram, depressa conquistou a popularidade.

Os anos foram passando e este “Avô”, que existe em Portugal há 28 anos, foi coleccionando grandes êxitos discográficos como são o caso de “Histó-rias do Corpo Humano” – 1986; “Planeta Azul” – 1987; “Vitaminas” – 1992;

“O Livro das Canções” – 2000; “É Bom Ser Assim” – 2002; “Vassoura Voa-dora” – 2003; “Canta-me Histórias” – 2004; “Biscoiteca” – 2006.

Em 2007 surge o CD “Fantasminha Brincalhão”, que permaneceu sete semanas consecutivas no primeiro lugar do Top de vendas. Três anos volvidos, o Avô Cantigas regressa agora com “Gosto Tanto de Ti”, na altura em que se celebrou o Dia Mundial da Criança, frisando assim o direito das mesmas.

Recorde-se que 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimida-de a Convenção sobre o Direito das Crianças. Um documento que faz referência a um conjunto de direitos fundamentais e que representa um vínculo jurídico para os Estados que a ela aderem. Estados esses que actualmente são já 192, com excepção para os EUA e a Somália, os únicos que não ratificaram esta Convenção, que as-senta em quatro pilares: a não descriminação, o interesse superior da criança, a sobrevi-vência e desenvolvimento e a opinião da criança.

AS CRIANÇAS TÊM DIREITO A SER ENFADONHASPara o conhecido psicólogo, os mais pequenos têm direito a ser “enfadonhos e medri-cas, e a ser rabugentos, desatentos e trapalhões, a lamuriar-se sem que tenham motivos conside-ráveis para tanto”. “As crianças têm direito a não ser elogiadas de forma almofadada, como se o seu coração não aguentasse senão algodão doce. E a não

ser toma-das como sobredotadas ou líderes natas, e todas as outras coisas que os seus pais, quando se tentam clonar, imaginam para

elas”, continua Eduardo Sá no seu texto, sublinhando que as crianças têm direito

a fazer birras, “das estridentes de preferência e a chorar com alma… e

podem acreditar em bruxas, em duendes, no Capitão Gancho ou no Papão”.E continua: “As crianças

têm direito a empoleirar- -se nas janelas, para verem

um mundo que se acanha quando se descobre de cima. E a debruçar-se num colo qualquer, se isso lhes der a certeza que as agarram. Podem imaginar que a Lua as persegue, seja qual for a rua com que a tentam iludir. E su-por que o braço do pai, mais coisa menos coisa, chega ao

céu.”“As

crianças têm direito a desejar, para sempre, os pais respirando, de mansinho o mesmo ar”, diz ainda o psicólogo clínico, acrescentando “e pela mão deles, a crer num coração que se aninha noutro peito. E é por isso que têm direito a descobrir que uma família se faz com todos os que mo-ram, de surpresa, no meio de nós.”“Seja quem nos aconchega com um gesto, quem nos segreda e sossega, quem se escreve num poema ou quem nos canta uma can-ção”, como é o caso deste CD do Avô Cantigas.

As crianças têm

direito a fazer birras,

das estridentes de

preferência e a chorar

com alma…

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Negócios evento

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UMA CORRIDA DE CAMPEÕES

RACE OF CHAMPIONS

Passou por vários países ao longo de 20 anos. Ni Amorim viu, acompanhou, e não descansou enquanto não trouxe a Race of Champions para Portugal. Para isso, firmada foi uma par-ceria entre a sua Gni Events e a empresa organizadora, a IMP (International Media Productions).

A primeira edição já em território nacional aconteceu o ano passado no Estádio do Dragão, no Porto. Este ano, o espectáculo desloca-se para o Autódromo Internacional do Algarve, sendo objectivo da organização reforçar números do primeiro evento.

Só a título de exemplo refira-se que no primeiro dia, em 2009, a Race of Champions atingiu as 18.100 pessoas – directa e indirectamente - e recebeu nos dois dias de prova perto de 40 mil aficionados do despor-to automóvel, tendo assistido a exibições dos motociclistas Red Bull X

A Race of Champions, que há 20 anos se realiza, chegou o ano passado a Portugal. Após casa cheia no Estádio do Dragão, este ano é a vez do Autódromo Internacional do Algarve receber mais alguns campeões da velocidade.

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UMA CORRIDA DE CAMPEÕES

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a race of champions chegou a portugal

pelas mãos do ex-piloto ni amorim

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A primeira edição da Race of Champions, que teve lugar em Paris em 1988, celebrava o 10.º aniversário do Campeonato do Mundo de Ralis, juntando os campeões do mundo de ralis numa competição realizada com carros idênticos. O evento era realizado em memória de Henri Toivonen, que faleceu na Córsega, quando liderava o campeonato do mundo de 1986. O troféu Henri Toivonen

Memorial ainda é atribuído ao vencedor da corrida individual da Race of Champions.A Race of Champions foi inicialmente concebida como a maior competição para os melhores pilotos de rally do mundo. Mas os pilotos de outras áreas têm tido muito sucesso. Nestes incluem-se Valentino Rossi (MotoGP), Tom Kristensen (oito vezes campeão das 24h de Le Mans), Jeff Gordon

(quatro vezes campeão NASCAR), Michael Schumacher (sete vezes campeão Fórmula 1) e Mattias Ekstrom (campeão do DTM).O ano passado, Sebastien Loeb voltou a conquistar o título de Campeão dos Cam- peões ao derrotar, numa final emocionante, David Coulthard.

História

Fighter’s, de Terry Grant com os seus peões e do português Paulo Marti-nho. Ainda nos dois dias, o Estádio do Dragão recebeu mais de 130 jorna-listas portugueses e das mais variadas nacionalidades.

A Race of Champions foi ainda alvo de 511 notícias e “registou nota positiva dos espectadores, com 62% dos entrevistados a considerarem o evento bom e 31% a considerarem-no excelente”, segundo um estudo rea-lizado à posteriori pela Cision.

Não seria para menos, conforme regista a organização, já que ao vivo e a alta velocidade estiveram nomes como Stig Blomqvist, Miki Biasion, Carlos Sainz, Emanuel Pilroux, ou Michelle Mouton. Ou ainda os por-tugueses Carlos Sousa, Armindo Araújo, Pedro Mato Chaves e Bruno Magalhães.É que, criada em 1988 por Fredrik Johnsson e Michelle Mou-ton, a Race of Champions tem como objectivo nem mais nem menos do

que levar os melhores pilotos a disputarem cronometragens lado a lado. O mais rápido, esse é decidido no final!

Meses de negociçãoApós perceber o potencial do evento, e depois de ter assistido a algumas provas, Ni Amorim não hesita em entrar em contacto com Michelle Mou-ton e Fredrik Johnsson – detentores, através da IMP, da marca Race of Champions que há 20 anos organizam na Europa. E consegue mesmo fechar um acordo por três ano, com a GNI Events a deter os direitos da marca para o mercado português, sendo co-organizadora do evento.

Toda a parte operacional e logística é assegurada pela IMP, assim como a contratação dos pilotos estrangeiros.

À GNI Events cabe a promoção, a angariação de patrocinadores, a via-

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Negócios evento

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A ROC apresenta-se como a única oportunidade para os pilotos competirem em carros exactamente iguais numa pista paralela. A premissa é simples: usando equipamento idêntico e pista igual, os pilotos podem afirmar-

-se como base única e exclusivamente no seu talento. Os pilotos competem numa série de eliminatórias na sua categoria para determinar o campeão de cada categoria. Os vencedores das diversas

categorias competem numa final para determinar o vencedor.Ao vencedor é atribuído o título de “Campeão dos Campeões”.

Como funciona a corrida?

bilização do projecto, a contratação dos pilotos portugueses. Neste caso, a escolha será rotativa e vai mudando ano após ano.

O ano passado, e ainda faltava um mês para a corrida, já 20 elementos da IMP chegavam ao Porto para acompanharem de perto todo o processo. E, resgatados um mês antes do evento, foram qualquer coisa como 250 quartos de hotel. Não para potenciais convidados mas, sim, para elemen-tos da organização.

Ainda alguns meses antes coube à própria Michelle Mouton deslocar-se a Portugal para desenhar a pista. Só para se ter uma ideia da dimensão do projecto, refira-se que para a construção de aproximadamente 900m de pista paralela são necessários cerca de 1.800 toneladas de asfalto, 2.200 toneladas de camada de suporte e uma ponte com 100 toneladas. Será ain-da necessária uma equipa de 50 pessoas durante sete dias para construir a pista e cerca de três dias para desmontar.

“Uma pista especialmente concebida pela Michelle Mouton para o efei-to garante uma ideia de velocidade e potência para pilotos e espectadores”, sublinham os responsáveis pelo evento.

Para montar a ROC são necessários qualquer coisa como 3,2 milhões de euros, englobando este montante os direitos da marca, a contratação dos pilotos, a construção das pistas, o esforço de comunicação, todo o trabalho de logística… “Quando a ideia surgiu, a conjuntura económica era diferente. Mas a decisão foi avançar com o projecto apesar das difi-culdades do mercado”, adianta Ni Amorim, frisando as dificuldades que enfrentou na montagem do evento.

Os números da primeira edição vêm contrariar o receio dos investido-res. Ainda de acordo com o mesmo estudo da Cision, o principal patroci-nador do ROC - o Euromilhões - registou um índice de notoriedade ‘top of mind’ de 57% e o maior valor de retorno no total de 1.052.368 euros.

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Como funciona a corrida?

Os restantes ‘sponsors’ distribuíram-se entre a Pirelli, a Siva (através da Audi) e a Red Bull internacional.

“A Race of Champions não é apenas uma corrida, é também uma oportunidade para os patrocinadores promoverem as suas marcas e es-timularem o espírito de equipa, diz a organização. É que a ROC permite o lançamento de produtos, promoções para os consumidores, incentivos internos, concursos, jogos e outras acções de marketing. A sua hospitali-dade possibilita ainda aos convidados conviverem com os pilotos, propor-cionando uma oportunidade de incremento da relação com os clientes. Os convidados podem experimentar a competição através de uma expe- riência de ‘co-driving’ com as estrelas presentes. E os Corporate Track Days permitem aos clientes e colaboradores dos patrocinadores uma oportunidade de pilotar na mesma pista dos compeões, criando eventos específicos para empresas, que podem incluir as salas de conferências

do estádio e serviços de catering”, informa a organização.Segundo dados da empresa, a ROC terá tido a cobertura assegurada

por cerca de 130 jornalistas e 1645 horas de transmissão global através de 205 países. Isto, depois de confirmada a RTP e a Eurosport como as estações televisivas para fazerem a cobertura da Race of Champions Portugal e de ter celebrado um acordo através da Freecaster.tv - Web TV que, no caso da Race of Champions Wembley, atingiu os 160 mil espectadores a nível mundial. Quanto à cobertura de rádio foi acordada a parceria com a Media Capital Rádios, abrangendo a Rádio Comercial, Cidade FM e Rádio Clube Português. Além de que na imprensa escrita nacional, o acordo foi firmado com a Controlinveste Media, passando a Race of Champions Portugal a contar com o Jornal de Notícias e O Jogo como ‘media partners’. Além de contar com a parceria do jornal Autohoje, do grupo Motorpress.

A Race of Champions não é apenas uma corrida.

Alguns nomes que estiveram no Estádio no Dragão• Equipa Reino Unido: Andy Priaulx • Equipa Espanha: Sergio Vallejo e Jaime al Guersuari • Equipa Austrália: Michael Doohan • Equipa Portugal jovens estrelas: Filipe Albuquerque • Equipa Portugal rally: Armindo Araújo, Bruno Magalhães • Equipa Espanha all-stars: Daniel Sordo, Carlos Sainz • Equipa Itália: Miki Biasion, Gigi Galli • Equipa Suécia: Stig Blomqvist • Equipa Portugal TT: Carlos Sousa

A saber: - A IMP criou a Race of Champions e tem organizado o evento nos últimos 21 anos. Possui todos os direitos da marca ROC. A GNI Events celebrou um contrato com a IMP, válido para quatro anos, para organizar a Race of Champions Portugal, a Race of Champions South Europe, a Race of Champions Ibéria e a Race of Champions Legends;

- Foi estabelecido um contrato com a Porto Comercial para usar o Estádio do Dragão para a Race of Champions Southern Europe Final em 2009;

- A GNI Events tem um acordo com o ACP tendo em vista a utilização da grande experiência que detém na organização de eventos motorizados (especialmente cronometragem e comissários de pista).

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Lazer destino

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O clima subtropical, a história, as bonitas paisagens e uma flora muito própria, na ilha da Madeira, e as extensas praias de areia fina e branca, na ilha de Porto Santo, são características mais do que suficientes para atrair

para estes destinos turistas de todo o mundo, durante o ano inteiro.

MADEIRA E PORTO SANTO

ESTE ANO VÁ À MADEIRA

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A Madeira é reconhecida pela sua beleza paisagística, ameni-dade climática, ambiente urbano de valor arquitectónico, uma cultura tradicional única e também pela amabilidade da sua gente. O famoso vinho, os bordados e as flores co-loridas são algumas das principais marcas da Madeira e

também o orgulho das suas gentes. Nos últimos anos, a imagem da Madeira tem mudado, devido a um

conjunto de novos produtos que têm surgido, registando-se um aumento de turistas na região. O destino Madeira conquistou uma posição de rele-vo no panorama turístico internacional, afirmando-se como um destino de qualidade.

O Funchal nasceu a partir da baía e foi crescendo até à montanha. À noite, as luzes acendem-se e a cidade transforma-se num verdadeiro presépio. É no Funchal que estão concentradas as maiores atracções da Madeira.

Os verdadeiros apreciadores de vinho não podem deixar de visitar a Madeira Wine Company, pertencente e gerida pelas famílias Blandy, da Madeira, e Symington, do Porto. Actualmente, esta companhia possui as instalações de produção vinícola mais avançadas da ilha, que representa-ram o maior investimento nesta área alguma vez realizado na Madeira.

The Old Blandy Wine Lodge é a adega mais histórica da ilha, sendo visitada, anualmente, por mais de 170 mil pessoas. Esta incorpora parte do antigo mosteiro franciscano que data do século XVII. Em 2002, o edi-fício foi oficialmente declarado como monumento histórico. No entanto, é uma adega que está em plena actividade e muitos dois melhores vinhos da Madeira Wine Company têm sido envelhecidos aqui desde 1840.

Para os amantes da natureza, o Jardim Orquídea dedica-se à investiga-ção e criação de novas espécies de plantas. Tudo apresentado num am-biente tão natural como possível.

Neste ‘habitat’ encontram-se plantas de todos os continentes e é possí-vel ver-se, ao longo de todo o ano, plantas em flor.

Antes do “regresso a casa” é necessário fazer uma paragem obrigatória na Fábrica de Santo António. Fundada em 1894, por Francisco Roque Gomes da Silva, é onde se faz, entre outras especialidades, o famoso bolo de mel. Por esta já passaram quatro gerações, mas tudo começou pelo fabrico de bolachas, que ainda hoje são uma das grandes especialidades

o destino madeira conquistou uma posição de relevo no panorama turístico

internacional

O Funchal nasceu de uma baía e foi crescendo até à montanha. À noite, a cidade transforma-se num verdadeiro presépio.

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da casa e continuam a ser feitas na máquina de origem. As compotas de pitanga, anona, cidra, papaia e maracujá, a marmelada, os rebuçados de funcho (nome que dá nome ao Funchal) e as amêndoas são outras das delícias que se podem encontrar na loja, que ocupa parte da fábrica con-servando o aspecto de uma mercearia antiga.

Uma descida nos carros de cesto, uma viagem de teleférico pela cidade e uma “passagem” pelo mercado, onde se pode encontrar todos os produ-tos da região, são outras das atracções da Madeira.

Espalhadas pelas várias localidades da ilha, encontram-se bem visíveis nas igrejas e capelas importantes vestígios de épocas passadas. As relí-quias patentes em peças de talha dourada, painéis de azulejos e pinturas e a beleza arquitectónica de cada um destes templos merecem uma visita. De destacar também alguns edifícios quase tão antigos como a própria ilha, nomeadamente o Palácio do Governo Regional, a Assembleia Regio-nal, a Câmara Municipal do Funchal e algumas Fortalezas.

A Madeira preserva ainda belas Quintas, outrora residências de prín-cipes e aristocratas, políticos e escritores que, pelo seu génio se imorta-lizaram, e que contribuíram para enriquecer ainda mais o património cultural da ilha.

Na costa sul da ilha, e um pouco além do cabo Girão, descobre-se a Fajã dos Padres, que pertenceu noutras épocas aos padres da Companhia de

Jesus, onde se encontram ainda vestígios de uma capela que se pensa ter sido mandada edificar por eles. Dada a situação privilegiada, a Fajã é dota-da de um microclima com características particularmente indicadas para culturas subtropicais. Existem infra-estruturas de apoio, nomeadamente restaurante, bar e balneários, que proporcionam a possibilidade de os vi-sitantes desfrutarem de actividades náuticas, de pesca ou recreio. Podem ser organizadas viagens de barco ou de elevador.

A noite é em Câmara de Lobos, uma vila piscatória a dois passos do Fun-chal, repleta de bares. Nesta vila foi também construída a magnífica réplica da nau “Santa Maria” de Cristóvão Colombo, que representou o vinho da Ma-deira na EXPO’98 e na qual se pode velejar ao longo da costa madeirense.

Os golfistas podem contar com dois campos de golfe na Madeira: o Balancal Palheiro Golf e o Campo de Golfe Santo da Serra.

O Casino da Madeira apresenta-se como um amplo centro de animação da Madeira, que associa o lazer ao entretenimento.

No “Ventura do Mar”, um barco à vela que organiza passeios à volta da ilha da Madeira, Desertas e Selvagens, desde 2002, com um biólogo ma-rítimo a acompanhar toda a viagem, é possível observar-se várias espécies, tais como aves, golfinhos e lobos-marinhos.

Numa visita ao parque Ecológico do Funchal pode realizar-se passeios de burro, a pé e actividades de montanha.

os mercados cheios de cor e os bordados da madeira são característicos da região

Lazer destino

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O roteiro não fica completo sem uma visita ao Centro de Floricultura Subtropical da Madeira e aos Engenhos do Açúcar.

Depois de conhecer a Madeira e os seus encantos, porque não uma vi-sita à ilha de Porto Santo, conhecida como a “Dourada”, por causa da sua praia, uma faixa de areia fina com cerca de 9 km de extensão, banhada por um mar tépido e transparente. O acesso à ilha pode ser feito de avião, mas sugere-se a travessia no “Lobo Marinho”.

A ilha é pequena, tendo pouco mais de 40 quilómetros quadrados. A pequena capital é Vila Baleira, que reúne aproximadamente uma dúzia de ruas e uma praça chamada Largo do Pelourinho. É neste largo que a gente da ilha se reúne para confraternizar na sombra das palmeiras ou nas inúmeras esplanadas, onde se pode saborear os famosos gelados de Porto Santo, as “lambetas”. Aqui situa-se a Casa Museu Colombo, que está separada da praça pela igreja matriz. A casa, com dois pisos, foi re-centemente remodelada, e diz-se que Cristóvão Colombo a habitou. O museu pretende criar a atmosfera ligada à expansão colonial portuguesa, assim como à presença de Colombo no arquipélago e às suas viagens oceânicas. Para isso serve-se de objectos da época: moeda, móveis, armas, cerâmica, embora a estrela da colecção seja um óleo sobre tela do século XVII, retratando Cristóvão Colombo.

Para lá da Costa, o pico de Ana Ferreira, o pico do Castelo, o pico Gan-

é no funchal que estão concentradas as maiores atracções da madeira

FESTIVAL DO ATLÂNTICO

O Festival do Atlântico, a decorrer entre os dias 5 e 26 de Junho, constitui um evento que associa a animação à cul-tura. Este evento integra três componentes artísticas: o Fes-tival de Música da Madeira, o Concurso Internacional de Fogo de Artifício e a actuação de Bandas Filarmónicas, no centro do Funchal.Anteriormente denominado por Festival de Música da Madeira que, na altura, apre-sentava apenas música eru-dita de qualidade em locais

emblemáticos da Região, este evento, agora conhecido por Festival do Atlântico, ganhou maior pujança artística com a introdução, nos últimos anos, do Concurso Internacional de Fogo de Artifício. Este concurso apresenta, em todos os sábados do mês de Junho, espectáculos de fogo-de-arti-fício conjugados harmoniosa-mente com a música. Este festival é um dos muitos eventos que veio enriquecer o calendário de animação turística da região.

O Festival do Atlântico decorre entre os dias 5 e 26 de Junho, associando a animação à cultura.

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daia, o pico Branco e o mais alto entre todos, o pico do Facho, são outros locais de interesse.

Os moinhos de vento são uma das características de Porto Santo. Po-dem ser vistos três exemplares num morro sobrejacente ao porto. Uma recordação de quando a ilha produzia cereais.

Por todo o lado se pode sentir o impacto da natureza, sobretudo quan-do se opta por passear a pé, em percursos por veredas entre paisagens invulgares.

Entre as grandes atracções da ilha são de destacar o campo de golfe de Porto Santo, projectado pelo campeão espanhol Severiano Ballesteros, o Centro Hípico, para o ensino e passeios a cavalo, e as actividades náuticas, como por exemplo um passeio no semi-rígido “Mar Dourado”, com pos-sibilidade de ‘snorkeling’ e caça submarina.

GastronomiaA ilha da Madeira possui uma cozinha regional muito rica. As espe-tadas em pau de louro são um dos pratos típicos mais apreciados. Muitos restaurantes dispõem de mesas com uma estrutura de fer-ro, aplicada ao centro, onde se penduram os espetos. Dos pratos de peixe destacam-se o atum cozido, o bife de atum e o filete de peixe-espada com banana. As lapas grelhadas são também muito requisi-tadas em toda a ilha.

A doçaria madeirense apresenta uma grande variedade que faz as de-lícias dos mais gulosos: desde o famoso bolo de mel às saborosas queija-das, sem esquecer os sonhos e os rebuçados de funcho.

O bolo de mel é o mais antigo doce regional, sempre tradicional nas épocas festivas da Madeira. É feito a partir de vários ingredientes, sen-do o mais importante o mel de cana, em que se juntam algumas varie-dades de especiarias da Índia.

Tudo isto pode ser acompanhado com o afamado vinho da Madeira, cuja principal característica é o ‘bouquet’ complexo e único, adquirido ao longo de um processo lento oxidativo, que se inicia com a estufa-gem e que prossegue depois nas pipas canteiras de carvalho.

O bolo do caco, com manteiga de alho, e a poncha, uma mistura de sumo de limão, mel de abelha e aguardente de cana, são outras especialidades.

Hotelaria de luxoA Madeira concentra alguns dos melhores hotéis do mundo, de acordo com especialistas da área. São disso exemplo, a Quinta da Bela Vista, uma casa solarenga de 1844 que oferece aos hóspedes a beleza e o requinte das quintas tradicionais da ilha da Madeira; o Choupana Hills Resort & Spa, um complexo hoteleiro ao estilo do extremo oriente transplantado para os montes sobre o Funchal; o Carlton Madeira, do grupo Pestana; o recente-mente inaugurado Hotel the Vine, decorado pela ‘designer’ madeirense Nini Andrade Silva, que para este projecto se inspirou no vinho e nos seus ciclos de produção, aliados às quatro estações do ano; a Quinta da Casa Branca, uma quinta secular situada no centro da cidade do Funchal; a Casa Velha do Palheiro, do grupo Relais & Châteaux; The Cliff Bay, do grupo Porto Bay, com uma magnífica vista do Funchal; entre outros.

as lapas grelhadas são servidas em toda a ilha da madeira

golf em porto santo

choupana hills resort & spa

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Lazer visabeira turismo

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OFERTA TURÍSTICA DE QUALIDADE NA REGIÃO CENTRO

Com dois hotéis de 5 estrelas e um de 4 estrelas, o grupo Visabeira oferece três unidades hoteleiras distintas na região centro, cada uma ao seu estilo e ao gosto de cada hóspede.

o montebelo viseu hotel & spa alia o ‘design’ ao conforto de um hotel

de 5 estrelas

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ESTE HOTEL de 5 estrelas é sem dúvida uma das princi-pais unidades da Visabeira Turismo. Da elegância e sofisticação da Penthouse, ao conforto e funcionalidade dos 172 quartos e espaços comuns, passando pelo cen-tro de congressos totalmente equipado para a realização de reuniões, banquetes e outros eventos, esta unidade reúne condições únicas que a distinguem no panorama hoteleiro nacional.A predominância do design, o ambiente de conforto e o serviço atencioso fazem do Montebelo Viseu Hotel & Spa um dos hotéis mais comple-

tos da região. O Restaurante Montebelo Viseu propõe todo o sabor da gastronomia nacional, regional e internacional. Com menu ‘à la carte’, menus temáticos ou através de su-gestões do chef, os sabores são complementados pela vista panorâmica que os torna únicos.Nos momentos em que o descanso e a fuga ao stress são um imperativo, esta unidade dispõe de um spa com tratamentos perso-nalizados à medida de cada cliente. Um oásis de bem-estar que proporciona uma viagem sensorial para

regeneração do corpo e da mente.Os hóspedes do hotel podem ainda utilizar livremente a sauna, o banho turco, o jacuzzi, a piscina interior climatizada, o ginásio ou simplesmente relaxar no Pool Lounge.Situado a 15 minutos do hotel, entre as serras do Caramulo e da Estrela, o golfe Montebelo alia a beleza do campo ao interesse do traçado, desenhado por Mark Stilwell e Malcolm Kenyon. Jogar no golfe Montebelo é um verdadeiro desafio para os amantes deste desporto, seja qual for o seu handicap.

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Lazer visabeira turismo

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LOCALIZADO em pleno centro his-tórico de Viseu, muito próximo da Sé Catedral e do Museu Grão Vasco, num edifício de grande relevo arquitectónico e valor histórico-cultural, inserido numa das sete portas da antiga muralha Afonsina - Porta do Soar de Cima - o Hotel Palácio dos Melos é um lugar marcante não só pela sua história, mas também pela sua modernidade.Numa cidade onde o antigo e o moderno convivem em harmonia, o Hotel Palácio dos Melos foi o resultado de uma intervenção profunda num edifício emblemático, respeitando os padrões arquitectónicos originais, onde a qualidade 5 estrelas está presente em cada pormenor. Ao conjugar as duas linhagens, criou um contraste atraente tanto para os que gostam de se en-contrar com o passado, como para os que gostam de usufruir o melhor do presente.No edifício principal, com toda a sump-tuosidade do autêntico estilo palaciano, estão localizados os quartos deluxe e os de categoria superior. Os quartos de categoria standard situam-se na ala adjacente ao edifício principal, conju-gando harmoniosamente o antigo e o moderno. Como atracção principal destaque para os magníficos terraços do hotel, que oferecem uma deslumbrante vista panorâmica sobre a cidade de Viseu. Para momentos verdadeiramente saborosos, o restaurante e o bar do hotel, ambos dotados de esplanadas, garantem a melhor qualidade. O restaurante dispõe de cozinha de autor, uma ementa internacional, sugestões regionais e uma selecção de vinhos de eleição. O bar é o lugar ideal para uma boa conversa enquanto bebe um cocktail ou chá.

palácio dos melos, localizado em pleno centro

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Um contraste atraente entre o passado e o presente.

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A OFERTA da Visabeira Turismo em Viseu fica completa com o Hotel Príncipe Perfeito, inspirado na temática de D. João II - o “Príncipe Perfeito”, locali-zado em Cabanões. Esta unidade, com 43 quartos e até há pouco tempo de três estrelas, foi sujeita a trabalhos de requalificação e de beneficiação, tendo então sido reclassificada como unidade hoteleira de 4 estrelas. É sem dúvida um dos locais mais acolhe-dores para uma estadia em Viseu.Embora muito próximo do centro de Viseu (a apenas 5 minutos), os espaços verdes que rodeiam o hotel proporcionam um ambien-te tranquilo e relaxante. Pela sua localização privilegiada

e hospitalidade é o ponto de partida perfeito para uma estadia de lazer ou de trabalho, num congresso ou numa reunião.Num ambiente sereno e distinto, poderá ainda usu-fruir de quartos com terraço e vista para o jardim.No restaurante do hotel, com uma esplanada que se debruça sobre os jardins envolventes, o hóspede pode saborear o melhor da gastronomia tradicional portuguesa, num ambiente elegante e tranquilo. O bar é o ponto de encontro ideal para desfrutar de mo-mentos de convívio num ambiente perfeito.

Hotel Príncipe Perfeito

o hotel príncipe perfeito é o ponto de partida ideal para uma estadia de lazer

ou de trabalho

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Lazer saúde e bem-estar

46 » PRÉMIO » Junho 2010

A NOVA DINÂMICA DAS TERMAS DO LUSO

REQUALIFICAÇÃO

Situado na vertente Oeste da Serra do Buçaco, na vila do Luso, o complexo das Termas do Luso foi aliando desde sempre tradição e modernidade. No século XIX foi construído o complexo dos Banhos de Luso que passou por sucessivas ampliações e reconstruções. Alguns dos maiores arquitectos

portugueses do século XX deixaram aqui a sua marca, como foi o caso de Cassiano Branco, autor do Grande Hotel do Luso.

Com excelentes instalações termais e uma captação de águas mode-lar, são uma das mais importantes estâncias portuguesas. Caracterizado por um clima temperado e calmante, o Luso oferece uma água termal com uma acção terapêutica notável nas afecções crónicas do aparelho re-no-urinário, hipertensão arterial, reumatismo, perturbações do aparelho locomotor e afecções respiratórias crónicas.

Após um encerramento de oito meses, as Termas do Luso reabriram

A requalificação da estância termal do Luso e a abertura da MALO CLINIC Spa Luso – Thermal & Medical Spa – imprime uma nova dinâmica a este espaço, associando a vertente de termalismo clássico a um conjunto alargado de serviços de saúde e bem-estar.

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A área reservada ao Spa está prevista para breve, incluindo o Spa Termal e o Medical Center.

recentemente, agora pelas mãos da Sociedade da Água de Luso, que se associou à Malo Clinic Spa no sentido de requalificar aquela estância ter-mal, passando a denominar-se Malo Clinic Spa Luso – Thermal & Me-dical Spa. Desta forma, a estância termal do Luso transformou-se num destino de excelência na área da saúde e bem-estar.

Em Março foi inaugurada a vertente de termalismo clássico do com-plexo – génese das Termas – possibilitando a antecipação da época termal oficial (de Maio a Outubro), embora as Termas passem a funcionar durante os 12 meses do ano. A abertura da área reservada ao Spa está prevista para breve, incluindo o Spa Termal (com as vertentes Esthetics e Acqua) e o Me-dical Center (com a Reabilitação de Saúde e Reabilitação Cardíaca).

Embora a gestão seja da responsabilidade da Malo Clinic, este com-plexo é dinamizado em conjunto pelas duas entidades em parceria, sendo detido em 51% pela Malo Clinic e em 49% pela SAL.

MALO CLINIC SPA LUSORua Álvaro Castelões3050-230 Luso – PortugalTel.: (+351) 231 937 910Fax: (+351) 231 937 925E-mail:[email protected]

alguns dos maiores arquitectos portugueses do

século XX deixaram nas termas do luso a sua marca

spa

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Extravagâncias cortiça

48 » PRÉMIO » Junho 2010

CORTICEIRA AMORIM LANÇA ROLHAS ‘PREMIUM’

TOP SERIES

A colecção Top Series® é composta por um conjunto de rolhas ‘premium’, concebida com materiais de luxo e com um design inovador.

a gama prestige tem uma base de cortiça natural e é com-plementada com materiais

inovadores e de luxo

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A Corticeira Amorim, no âmbito da sua estratégia em termos de inovação, lançou uma inovadora e exclusiva co-lecção de rolhas capsuladas de luxo. Estas rolhas exclusivas são concebidas

para ir ao encontro das necessidades dos produtores de bebidas espirituosas ‘premium’.

A nova rolha de cortiça natural, denominada Top Series®, surge e é fruto do recurso a tecnologias de ponta, que culminaram numa linha com quatro ga-mas para diferentes segmentos de mercados – Pres-tige, Elegance, Premium e Classic Value.

A gama Prestige tem uma base em cortiça natu-ral e é complementada com materiais inovadores e de luxo, assumindo formas ousadas, idealizadas de acordo com as tendências actuais de design. Ma-

teriais como cerâmica, madeira e metal compõem a gama Elegance, altamente diferenciadora e distinta. As rolhas capsuladas Premium, que incorporam as mais recentes tecnologias de produção, podem ser persona-lizadas com logótipos, formatos e materiais. As rolhas do segmento Classic Value são desenhadas de acordo com as especificidades de cada cliente, adaptando-se cores e moldes, sempre com a garantia de uma per-formance técnica irrepreensível oferecida pela rolha de cortiça natural.

Top Series® apresenta-se como uma linha alargada de soluções, composta por centenas de produtos diferen-tes, com a garantia do desempenho e as mesmas vanta-gens em termos de sustentabilidade da cortiça natural, numa grande variedade de materiais, assentes em tec-nologias de produção de última geração.

TOP SERIES NO WHISKY DE MALTE MAIS ANTIGO DO MUNDO A rolha de cortiça Top Se-ries® foi seleccionada para vedante do whisky de malte mais antigo do mundo – o Gordon and Macphail’s Mor-tlach 70 -Year-Old. A estagiar em barricas de car-valho desde 1938, este whisky escocês, uma edição limitada com mais de 70 anos, foi co-locado à venda em 54 garrafas

de tamanho standard (70 cl) e 162 garrafas mais pequenas (20 cl), a um preço unitário de 10 000 e 2500 libras, respec-tivamente. O ‘packaging’ foi cuidadosamente seleccionado e é composto por uma garrafa de cristal em forma de lágrima e por uma rolha Top Series®, da gama Prestige da Corticeira Amorim, com cápsula metá-

lica e acabamento de prata, concebida especialmente para este efeito.A gama Prestige, seleccionada para o whisky de malte mais antigo do mundo, tem uma base de cortiça natural e pode ser complementada com materiais inovadores e de luxo, como metais preciosos, assumindo formas ousadas,

idealizadas de acordo com as tendências do design. Neste segmento, o cliente tem a possibilidade de criar uma solução diferenciadora para o seu ‘packaging’, desenvol-vida em total parceria com a Amorim Luxury Unit.

whi

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20 » PRÉMIO » Outubro 2009

Lazer automóveis

Esqueça os super carros, tipo Lamborghini ou Ferrari. Há quem garanta que o gozo supremo está nos mini desportivos. Do clássico Cooper S, com o seu estilo de condução Go-Go Kart, à novidade Audi A1, veja as melhores propostas.

ALFA-ROMEO MITO 1.4 TURBOO fabuloso MiTo vai ganhar uma versão Quadrifoglio Verde, equipa-da com o novo motor 1.4 gasolina MultiAir turbo, de 170 Cv, o que lhe garante uma impressionante potência específica de 124 Cv/litro, um recorde para a marca, e uma relação peso/potência de 6,7 Kg/Cv. Associado à nova caixa de seis velocidade e à sua extrema agilidade, o Mito 1.4 MultiAir Turbo acelera dos 0 aos 100 Km/h em pouco mais de sete segundos. Para se manter agarrado à estrada, a Alfa equipou-o com um novo sistema de suspensões activas, que ajusta o controlo dos amortecedores e a dinâmica do veículo às condições do percurso e ao estilo de condução

Motor: 4 cilindros em linha1368 cm3 Turbo, GasolinaPotência máxima 170 Cv/5500 rpmBinário máximo250 Nm/2500 rpmCaixaManual, 6 velocidadeVelocidade máxima 219 km/hAceleração 0-100 Km/h 7,5 segundosEmissões Co2 139 g/KmConsumo (misto) 6,0 litros/100 Km

Lamborghinis de bolso

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ABARTH 500

AUDI A1 1.4 TFSI

O regresso da marca do escorpião transforma o fabuloso Fiat 500 numa arma poderosa para as pistas de automóveis. O motor 1.4 Turbo garante performances em linha com a tradi-ção desportiva da marca criada por Carlo Abarth, em 1949. A Abarth, hoje controlada a 100% pela Fiat, disponibiliza ainda um ‘kit’ EsseEsse, que reforça os argumentos do Abarth 500, fazendo subir a potência para os 160 Cv.

O A1 é a resposta da Audi ao Mini da BMW e passa a ser o mais compacto dos modelos da marca dos anéis. Para já, a versão mais potente está dotada do motor 1.4 Turbo TFSI, de 122 Cv, não sendo de excluir que a Audi venha a puxar a potência aos 160 Cv, como acontece já noutros modelos do grupo VW equipados com este mesmo bloco.A Audi lançou, entretanto, um pacote desportivo S-Line, que além de um ‘look’ mais despor-tivo, inclui jantes de 17 ou 18 polegadas, entradas de ar de maiores dimensões, suspensão e bancos desportivos e o arco do tejadilho pintado em cinza.

Motor: V4 cilindros em linha1368 cm3 Turbo, GasolinaPotência máxima135 Cv/5500 rpmBinário máximo206 Nm/3000 rpmCaixaManual de 5 velocidadeVelocidade máxima205 Km/hAceleração 0-100 Km/h 7,9 segundosEmissões Co2155 g/KmConsumo (combinado) 6,5 litros/100 Km

Motor: 4 cilindros em linha1390 cm3 Turbo, GasolinaPotência máxima 122 Cv/5200 rpmBinário máximo200 Nm/1500-4000 rpmCaixa Manual, 6 velocidadesVelocidade máxima 200 km/hAceleração 0-100 Km/h 9,2 segundosConsumo (misto) 5,4 litros /100 Km

Lamborghinis de bolso

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Lazer automóveisMINI COOPER S

OPEL CORSA OPC

O clássico Cooper S, reinventado em 2001 pela mão da BMW, continua a funcionar como referência neste segmento. O Cooper S de 2010 tem a potência aumentada para 184 Cv e é mais eficiente em termos de consumos e de emissões, dispondo de origem do sistema Start & Stop. Face a uma concorrência cada vez mais forte, o Cooper S mantém-se entre os mode-los com melhor desempenho, acelerando dos zero aos 100 Km/h em sete segundos e atingindo uma velocidade de ponta de 228 km/h. A tracção

traseira e a distância entre eixos muito curta acentuam o espírito dinâmico do

Cooper S, naquilo que a própria Mini chama de estilo de condução Go-

Go Kart.

A Opel decidiu estender a gama OPC ao seu modelo ultra-compacto, equipando o pequeno Corsa com o motor 1.6 Turbo de 192 Cv. A sigla OPC, de Opel Performance Center, designa as versões de alta perfor-mance da gama Opel. Este topo da gama Corsa revela uma melhoria de 7,6% ao nível do consumo e uma redução de 9,5% das emissões de CO2 face ao modelo anterior, devido à optimização da gestão electrónica do motor. O consumo baixou para 7,3 l/100 km e as emissões de CO2 sofreram uma redução para 172 g/km, sem prejuízo das performances. O Corsa OPC acelera dos zero aos 100 Km/h em 7,2 segundos e atinge os 225 km/h.

Motor: Motor 4 cilindros em linha1568 cm3 Twin turbo, Gasolina184 Cv/5500 rpmBinário máximo240 Nm/1600-5000 rpmCaixa Manual, 6 velocidadeVelocidade máxima 228 km/hAceleração 0-100 Km/h 7,0 segundosEmissões Co2 136 g/KmConsumo (misto) 5,8 litros /100 Km

Motor: Motor, 4 cilindros em linha1598 cm3 TurboGasolina Potência máxima,192 Cv/5850 rpmBinário máximo230 Nm/1980-5850 rpmCaixa Manual, 6 velocidadeVelocidade máxima 225 km/h

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Outubro 2009 » PRÉMIO » 20

SEAT IBIZA CUPRA BOCANEGRA

RENAULT CLIO SPORT

Cada vez mais assumida como uma espécie de Alfa-Romeo à es-panhola, a Seat continua a apostar nas versões super-desportivas, aproveitando muito bem os propulsores do grupo VW. O Ibiza Cupra Bocanegra recupera o historial de sucesso do Seat 1200 Sport, que em meados dos anos 70 causou furor nos campeonatos de turismos na Europa.Com um ‘design’ exclusivo e uma impressionante “boca negra”

frontal, que dá o nome ao modelo, esta versão puxada do Ibiza está equipada com o motor 1.4 TSI biturbo gasolina de origem VW, capaz de garantir 180 Cv, e com a caixa DSG de 7 velocidades. A agressivida-de estética é reforçada pelas jantes de 17 polegadas e pelos pneus de baixo perfil. O Ibiza Cupra Bocanegra dispõe do sistema XDS, que se articula com ESB e do TCS, para funcionar como um diferencial auto-blocante.

Motor: 4 cilindros em linha, 1.4 TSI bi-turboGasolinaPotência máxima 180 Cv a 6.200 rpmBinário máximo 250 Nm / 2.000-4.500 rpm.Caixa DSG de 7 velocidadesVelocidade máxima 225 km/hAceleração 0-100 Km/h 7,2 segundos

Motor: 4 cilindros em linha, 1998 cm3 , GasolinaPotência máxima 203 Cv/7100 rpmBinário máximo 215 Nm/5400 rpmCaixa Manual, 6 velocidadeVelocidade máxima 225 km/hAceleração 0-100 Km/h 6,9 segundosEmissões Co2 195 g/KmConsumo (misto) 8,2 litros /100 Km

Há muitos anos que a designação Sport dá nome às versões super-desportivas dos modelos da Renault, aclamadas unani-memente por todos os entusiastas de automóveis. Honrando a tradição desportiva do R5 e das anteriores gerações do Clio, o novo Clio Sport está equipado com um motor atmosférico de dois litros de 203 Cv e está também disponível numa versão Sport Cup, 36 Kg mais leve que a normal, o que atira a relação peso/potência para 6 Kg/Cv.

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AGVTM Barragem de Alqueva

Trabalhos de manutenção - Service Center da Maia

PendolinoTM - Gare do Oriente

Av. Columbano Bordalo Pinheiro, nº 108, 5º piso - 1070-067 Lisboa, Tel.: 21 845 71 00 www.alstom.com

TRANSPORTE e ENERGIA

A Alstom, nas suas áreas de energia e transporte, chega até si todos os dias.Não só construímos os comboios mais rápidos do mundo, como trabalhamosdiariamente na busca e implementação de soluções amigas do ambiente paracentrais de produção de energia em todo o Mundo.Detemos uma experiência única no mercado da energia, com um leque de sistemas, serviços e equipamentos para toda a indústria.Dia-a-dia moldamos o futuro!

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