prece ação

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Prece Ação

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  • 1 - Cordes da energia mana-loa, irradiados de Po.

    2 Aumakua (em amarelo) com sua mana-loa, que composta de mana transformada,recebida das fontes: unihipili e Po.

  • 3 - Cordo-aka carregado de mana, vinda do unihipili, conduzindo a imagem cristalizada pelo uhane na formulao da Prece-Ao. Essa mana-energia transformada pelo aumakua em mana-loa; a resposta uma chuva de bnos que cai sobre quem recebe os efeitos da Prece-Ao.

    3A - As linhas pontilhadas so memrias vindas do unihipili e que transformadas em pensamentos vo se incorporando ao cordo-aka principal para que se consiga um s pensamento, que o pedido feito transformado numa imagem-pensamento no agora/aqui.

  • 4 - Unihipili - sobrecarregado de mana vinda pelo cordo-aka principal, como resultado da cristalizao da imagem criada pelo pensamento dirigido, na formulao da Prece-Ao. Atravs dele, o cordo-aka da Prece-Ao penetra no aumakua, transformando a mana-prece em mana-loa. Uma vez feita essa transformao, o aumakua envi-la- ao unihipili do receptor que as grava como um novo contedo; a resposta o resultado do pedido de acordo com o sonho bsico de vida do receptor; seus efeitos podem vir para o uhane, atravs do unihipili ou diretamente do aumakua e a pessoa sente, mental e fisicamente, as sensaes em um estado diferente, se a prece foi atendida.

  • 5 Os vrios fios-aka surgidos dos pensamentos, durante a fase preparatria da Prece-Ao, inicialmente so tnues, e s vezes, de pouca intensidade pela falta de focalizao da ateno durante o pedido. Vo se concentrando e se centralizando, at se transformar em apenas um s e forte cordo-aka. Nesse momento, o uhane encerra sua funo diretiva na Prece-Ao, passando ao unihipili, a responsabilidade de exercer contato com o aumakua, a fim de que se realize o desejado.

    No incio pode ser uma opinio (manao), evoluindo para uma atitude (kuana), chegando-se f assumida (paulele), que conduz a uma crena sem dvida. A intensidade do resultado depende de qual dessas situaes a responsvel pelaimagem cristalizada no agora/aqui.

  • 6 Prece-Ao - Est na base do desenho por ser a parte inicial da Prece-Ao, quando o uhane atua elaborando o pensamento que, quando focalizado sem dvida, forma a imagem cristalizada no agora/aqui, que ser enviada ao unihipili. As condies primordiais para se formar a figura acima a importncia que se d ao pedido e a inteno com que feito.

  • A figura pode ser a forma inicial para desenvolver um entendimento sobre o funcionamento dos fundamentos tericos da Huna; a oportunidade de desenvolver a criatividade atravs de uma figura que cada um vai desenvolver de acordo com seu sonho bsico de vida e sentir que tudo possvel, desde que realmente se acredite no que est fazendo, e quando coloca seu potencial criativo em ao; isso pode lhe dar respostas surpreendentes, inclusive no sentir nada em relao figura que estamos descrevendo. Pode dar a quem se dedica prece-Ao uma viso de que existem vrias maneiras de se fazer as coisas, e que orar uma forte forma de transformao.

  • De acordo com seu desenvolvimento, divide-se a Prece-Ao em quatro fases:

  • Nas condies atuais de crescimento do sonho bsico, primordial que se faa antes de iniciar propriamente a Prece-Ao, um bom relaxamento usando-se a respirao num ritmo adequado. Isso facilita a realizao da primeira fase, principalmente a formao dos fios-aka, que vo surgindo e se dirigindo da periferia para o centro (veja figura abaixo), o que culmina com a formao do cordo-aka principal, responsvel pela conduo da imagem cristalizada carregada de mana em forma de energia fluidificada (segundo Max Freedom Long).

  • Aps o relaxamento, ao iniciar a Prece-Ao segue-se a seguinte ordem:

  • a - A parte inicial efetuada pelo uhane a formulao do pedido. Ser repetido at que se consiga cristalizar no agora/aqui a imagem desejada. Essa focalizao induz a um estado alterado de percepo, do qual, depender um resultado eficaz. O pensamento bsico invocado continua focalizado durante todo o tempo da formulao da prece.

    b - A segunda fase deve ser iniciada aps um intervalo em que se faz cerca de quatro respiraes profundas, num ritmo pessoal. Caracteriza-se pela predominncia do estado alterado de percepo; aos poucos o unihipili passa a comandar a situao e a focalizao se transforma de consciente em subconsciente, no mais havendo a interferncia do uhane.

  • A partir desse instante a emisso dos sons vindos de palavras adequadas situao sustenta a continuidade da Prece-Ao, favorecendo o contato do unihipili com o aumakua.

    Pronunciam-se palavras cujos sons impressionem o unihipili, que grava o pedido pelos smbolos que elas representam nas diversas fases da prece.

    A focalizao, que agora fruto de uma percepo subconsciente, se mantm pela audio do som transmitido pelas palavras, que so repetidas quatro vezes, num ritual que com o tempo torna-se fcil e acaba com as dvidas e disperses.

    Algumas palavras requerem respirao adequada, para que se atinja os objetivos desejados, dentre eles, uma maior sobrecarga de mana pelo unihipili, o que ajuda a preparar as energias que conduziro ao aumakua, a imagem cristalizada.

  • A palavra Ha sempre acompanhada de uma respirao profunda e completa tanto na Prece-Ao, como em qualquer outra situao, assim como em outras palavras ou frases que contenham o Ha, como em Hoo i Ha i Ha.

    Outras palavras so facilitadoras da comunicao entre unihipili e aumakua, na transmisso da energia que circula no cordo-aka de ligao, o prolongamento do kino-aka do unihipili do transmissor para o receptor. Quanto mais intenso for o relaxamento, mais facilidade haver para que se mantenha um profundo estado alterado de percepo, dificultando a interferncia do uhane, que sempre dispersivo.

  • Para que tudo acontea, a imagem cristalizada dever estar memorizada no unihipili do transmissor, que se encarregar da ligao com aumakua, para se atingir a cura.

    Uma vez de posse da imagem, o aumakua a conduzir; este o objetivo da Prece-Ao. A segunda fase compe-se de quatro partes pertencentes ao unihipili, e a ltima est ligada tambm ao aumakua.

  • c - Numa terceira fase, propriedade do aumakua, a ligao com o unihipili permanece, e d continuidade prece; estabelece-se contato com o unihipili e o aumakua do receptor, e a imagem cristalizada conduzida e transformada em fluxo de mana-loa, pelo aumakua.

    A f do transmissor, ao aceitar tudo que acontece sem nenhuma dvida, propicia sua permanncia no estado alterado de percepo, facilitando a ao do aumakua de ambos.

    A f do receptor contribui para que o uhane se conscientize da situao e possa agradecer os bonsresultados, sentindo a mudana e a cura, o motivo real da Prece-Ao. Isso tambm pode se conseguir sem que o receptor tenha f, e mesmo quando no tem conhecimento do que est sendo feito.

  • d - Numa quarta fase, os aumakuas do transmissor e do receptor atuam, distribuindo a chuva de bnos, com a ajuda de outros aumakuas (Poe aumakua--assemblia de aumakuas). um estado de Aloha, um dos Princpios do xamanismo havaiano.

    Termina-se a Prece-Ao com um agradecimento, geralmente usando-se a palavra havaiana amama, que significa assim seja, muito obrigado, etc.

  • A Prece-Ao pode ser feita por uma s pessoa ou por um grupo. Aps a prece, faz-se uma recarga de mana, voltando-se a respirar lentamente por algumas vezes, como foi feito no incio da fase b, para se evitar um desgaste fsico.

  • A Prece-Ao est concretizada e seus efeitos so o resultado da fase inicial; se houve na formulao da prece, uma f sem dvida (paulele), a prece ter pleno xito, e, se no houver, o resultado vir de acordo com a intensidade do cordo-aka principal e da imagem cristalizada. A falta de resultado conseqncia da no formao do cordo-aka principal, quando a crena no foi suficiente para se atingir um pensamento nico dirigido, que sasse da disperso das idias, para a ateno focalizada, que leva concentrao e ao sentir do Princpio Ike.

    Essa uma das razes pela qual se deve fazer sempre a Prece-Ao, visando um nico objetivo, isto , formular um s pedido para cada Prece-Ao, a no ser, nos casos especiais de cura teleptica distncia. Deve-se evitar fazer uma segunda prece, logo em seguida primeira.

  • Texto:Sebastio de Melo

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