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Estado do Maranho Prefeitura Municipal de Santa Luzia Secretaria Municipal de Educao, Cultura, Juventude, Esporte e Lazer Unidade Integrada Abdon Braide

UNIDADE INTEGRADA ABDON BRAIDE

PROJETO POLTICO PEDAGGICO

Escola unida buscando solues para a formao da cidadania2011 - 2012

Santa Luzia - MA 2011

MRCIO LEANDRO ANTEZANA RODRIGUES PREFEITO MUNICIPAL JOS DOS REIS LIMA VICE-PREFEITO FRANCINETE TORRES DO VALE OLIVEIRA SECRETRIA MUNICIPAL DE DEUCAO MIGUEL DA SILVA S SECRETRIO ADJUNTO DE EDUCAO IRANILDE LIMA QUIEROZ DIRETORA PEDAGGICA MANOEL COSTA DOS SANTOS COORDENADOR DA DIVISO DE GESTO ILDEN VIEIRA DE LIMA COORDENADORA DA DIVISO DE ENSINO RAIMUNDO NONATO LOPES CAVALCANTE GESTOR GERAL DA UNIDADE DE ENSINO ASSESSORIA TCNICO-PEDAGGICA INSTITUTO INTER AMERICANO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO HUMANUS PROF FRANCISCA MARIA BARROS MATOS ASSESSORA DE DEUCAO PROF IARA PINTO BERRDO COORDENADORA DO PROMEM

PROFISSIONAIS DA EDUCAO DA UNIDADE DE ENSINO Adaiza Oliveira Lima Alcione da Conceio Arajo Ana Lcia Souza Pinheiro ngela Maria A. de Almeida Pereira Allan Conceio Passos Anny Iarles Beserra Silva Allan Conceio Passos Antonia de Sousa Pinheiro Antonia Evangelista de Arajo Santos Antonia Leula Lima Arrais Antonio Carlos Rocha da Silva Antonio Carlos Rodrigues Brito Andreia de Melo Silva Auriclia da Conceio Silva Beatriz Pereira Silva Carla Sirlene Alves Miranda Carmem Slvia Costa da Silva Cristiane de Jesus Marinho Diana Sousa Silva Ediane de Sousa Silva Edilene Silva Barros Edileuza Rodrigues Arajo Edinia Conceio Pereira Edivan Lima Pereira Elaine Regina Ribeiro Elda Martins Carvalho Eliane Brito de Freitas Eliane Santos Guimares Eliude Conceio Costa Elizabeth Alves Sousa Elizngela Almeida Nunes AOSD Zeladora Professora AOSD Zeladora Professora Ag. Administrativo Professora Ag. Administrativo AOSD Zeladora Professora Professora AOSD Vigia AOSD Vigia AOSD Zeladora Professora Professora Ag. Administrativo Professora Professora Professora Professora Professora Orientadora AOSD Zeladora AOSD Zeladora Professor Professora Professora - Supervisora AOSD - Zeladora Professora Professora Professora Professora

Elza Gusmo Silva Erislene de Sousa Silva Esvane da Silva Carvalho Eva Maria Rodrigues Arajo Evando da Silva Francisca Costa Barros Francisca da Costa Bezerra Francisca Ferreira Feitosa Francisca Freitas Pinto Francisca Maria Mendes de Sousa Francisca Ventura Francisco Cristino Melo Francisco Gomes Silva Francisco Rocha de Carvalho Francisco Santos e Santos Francisco Tadeu de Arajo Gediel Santos Guimares Gilmara Sobrinho Macedo Gilvan Carneiro Silva Gislanne Silva Serra Jackson Rodrigues Ribeiro Janaine Sousa de Jesus Jhonathan Pessoa Lopes Silva Joel Santos Rodrigues Josaf Rodrigues Sousa Jos dos Reis Conceio Jos Riveilson Oliveira Andrade Joselia Monteiro Soares Josila Coelho de Oliveira Josilia Lira de Sousa Bezerra Juars Assuno Silva Alves Ktia de Arajo

AOSD - Zeladora Professora AOSD - Zeladora Professora Orientadora Professor Gestor Adjunto Professora AOSD - Zeladora Professora Professora Professora Ag. Administrativo Professor AOSD Vigia AOSD - Zelador Professor - Orientador AOSD Vigia Professor AOSD Zeladora Professor Professora AOSD Zelador Ag. Adm. Secretria AOSD Vigia Professor Professor Gestor Adjunto Professor Professor Professora Supervisora AOSD Zeladora Ag. Administrativo Professor Professora

Keyla de Menezes Sousa Lucilene Sousa Frazo Luiza Helena Lima da Silva Luzia Pereira da Silva Andrade Luzia Pereira de Sousa Marcia Andria Alves Sousa Marcos Aurlio Lima Sousa Maria da Conceio Oliveira Arajo Maria das Neves Gomes da Silva Maria Joselita da Conceio Maria Telma Pereira Macedo Maria Soares Sousa Marina Batista Ocilane Crispim de Oliveira Ocimar Sousa Jnior Raimunda Barbosa da Silva Raimundo Nonato Lopes Cavalcante Rosilene Gomes Silva Sidna Pereira Costa Silmayra Meneses Lima Tas Soares dos Santos Valderice Barbosa Reis Valdileide Guilherme da Rocha Vilma Sousa Silva Wesley Sousa dos Santos

Professora AOSD Zeladora

Professora Professora Professora Professora Recreador Professora AOSD Zeladora Professora Professora Professora AOSD Zeladora Professora AOSD - Zelador Professora Professor Gestor Geral Professora Professora Professora Professora Professora Professora Professora Professor

SUMRIO

APRESENTAO.............................................................................................. 8 1JUSTIFICATIVA...............................................................................................9 2 IDENTIFICAO DA INSTITUIO..............................................................12 2.1 Dados gerais da escola...............................................................................12 2.2 Recursos Financeiros .................................................................................13 2.3 Espaos Fsicos...........................................................................................13 2.4. Histrico da escola......................................................................................15 3. OBJETIVOS..................................................................................................15 3.1. Geral...........................................................................................................15 3.2. Especficos..................................................................................................15 3.3. Funo Social da Escola............................................................................16 4. MARCO CONCEITUAL.................................................................................17 4.1 Concepo de Mundo .................................................................................17 4.2 Concepo de Sociedade............................................................................18 4.3 Concepo de Criana ou Aluno.................................................................18 4.4 Concepo de Educao.............................................................................19 4.5 Concepo de Escola..................................................................................19 5. O QUE ENTENDEMOS POR:.......................................................................20 5.1. Currculo.....................................................................................................20 5.2. Planejamento..............................................................................................20 5.3.Avaliao.....................................................................................................21 6. MARCO SITUACIONAL................................................................................21 6.1. A Sociedade que temos..............................................................................21 6.2 Diagnstico da comunidade ........................................................................22 7. VISO............................................................................................................23 8. MISSO.........................................................................................................23 9 VALORES ......................................................................................................23 10 ORGANIZAO DE ENSINO: NVEIS, MODALIDADES, ESTRUTURA E

FUNCIONAMENTO...........................................................................................24 10.1 Educao Infantil ......................................................................................24

10.2 Educao Inclusiva ...................................................................................25 10.3 Ensino Fundamental..................................................................................26 10.4 Educao de Jovens e Adultos.................................................................27 10.5 Avaliao do Processo Ensino Aprendizagem.........................................28 10.6 O Conselho Escolar..................................................................................29 11. DAS FUNES E DA COMUNIDADE ESCOLAR.....................................30 11.1 Organograma da Escola ...........................................................................30 11.2 Da gesto...................................................................................................31 11.3 Da Superviso...........................................................................................32 11.4 Da Orientao Educacional.......................................................................33 11.5 Dos Docentes............................................................................................33 11.6 Dos discentes............................................................................................34 11.7 Dos Administrativos...................................................................................35 11.8 Dos Auxiliares de Servios Gerais.............................................................36 11.9 Das Famlias e Comunidade......................................................................36 12 CONSIDERAES FINAIS.........................................................................38 REFERNCIAS.................................................................................................39 ANEXOS............................................................................................................40 I HISTRICO DA CONSTRUO DO PPP......................................................41 II PLANO DE AO CRONOGRAMA 2011...................................................42

fundamental diminuir a distncia entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que, num dado momento a tua fala seja a tua prtica.

Paulo Freire

APRESENTAO

O Projeto Poltico Pedaggico da Unidade Integrada Abdon Braide resultado do conjunto de discusses, do qual, participaram os diversos segmentos da comunidade escolar. A partir do levantamento da realidade situacional e de estudos tericos, foi constatada a necessidade de uma educao voltada para as condies sociais dos educandos, mediante uma viso transformadora. Diante de novos desafios do sculo XXI, cabe escola, criar e desenvolver condies de aprendizagem de forma contextualizada, preparando cidados capazes de atuar de maneira crtica e consciente na sociedade. Sob esses princpios que nasceu este projeto pedaggico, cujas diretrizes norteiam-se em discusses e decises pedaggicas aprovadas e assumidas pela comunidade escolar. A referida Unidade de Ensino apresenta nesta proposta seus objetivos, pressupostos tericos, aes e estrutura organizacional, norteando assim, o processo ensino aprendizagem. Tendo em vista o carter participativo que norteia o trabalho desta instituio, o presente documento torna-se um instrumento terico favorvel ao fortalecimento das prticas pedaggicas no mbito escolar.

1

JUSTIFICATIVA O sculo XXI tem sido marcado por grandes transformaes que vm se

configurando na sociedade de um modo geral. Em relao educao, pode-se perceber que inmeras modificaes tm se configurado no mbito escolar. So projetos, programas e aes propostas, objetivando atender as necessidades educacionais bem como inserir a escola no contexto do mundo globalizado. Diante de problemticas vivenciadas no interior da escola, surge a necessidade de se pensar e buscar alternativas de forma sistematizada, planejando aes educacionais que, por sua vez, devem estar pautadas na legislao educacional vigente. Nesse sentido, pode-se destacar a importncia do Projeto Poltico Pedaggico que, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB Lei 9.394, de 20/12/96), dever consubstanciar uma fundamentao legal de funcionamento das instituies escolares. A referida Lei estabelece as diretrizes que definem os princpios, as finalidades, as intenes e os objetivos da educao brasileira. Na LDB, destacam-se trs grandes eixos diretamente relacionados construo do projeto pedaggico. So eles: 1 Flexibilidade: liga-se autonomia, possibilitando escola organizar o seu prprio trabalho pedaggico. 2 Avaliao: refora um dos aspectos mais importantes a ser observado nos vrios nveis do ensino pblico, expresso no art. 9, inciso VI. 3 Liberdade: expressa-se no mbito do pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas (art. 3, inciso III) e da proposta de gesto democrtica do ensino pblico (art. 3, inciso VIII) a ser definida em cada sistema de ensino. O artigo 12 da LDB define que: - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incidncia de:

I - elaborar e executar sua proposta pedaggica. (...) VII informar os pais e responsveis sobre a frequncia e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execuo de sua proposta pedaggica. J no artigo 13, estabelece que os docentes devero se incumbir de: I participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino. (...) II elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica do estabelecimento de ensino. O artigo 14 define as normas da gesto democrtica do ensino pblico na educao bsica, de acordo com as suas especificidades e em conformidade com os seguintes princpios: I participao dos profissionais da educao na elaborao do PP. II participao da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. O projeto pedaggico , portanto, o instrumento que possibilita a escola inovar sua prtica pedaggica, na medida em que apresenta novos caminhos para as situaes que precisam ser modificadas. Ao ser construdo coletivamente, a escola tende a afirmar sua autonomia sem deixar de manter relaes com a esfera a qual pertence. Cabe salientar que a organizao imprescindvel em qualquer atividade do trabalho, portanto, na educao no diferente, organizar atividades deixar claro aquilo que queremos, ou seja, nossa inteno pedaggica. Como enfatiza Vygotsky (REGO, 1995)

O conhecimento constitudo a partir da intencionalidade de conceitos aprendidos culturalmente por interao com o outro. Por isso, a escola deve criar situaes de aprendizagem em que as crianas troquem experincias e, em seguida, com a coordenao do professor, sistematizem as trocas realizadas.

Os educadores esto sendo desafiados a mudarem e a inovarem, com o intuito de atenderem s expectativas da atual sociedade, para adquirirem novas tcnicas, capazes de transformar o espao-escola em algo dinmico, aproximando a teoria da prtica mediante uma postura interdisciplinar. Assim, sob os princpios da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional 9394/96, dos Parmetros Curriculares Nacionais e dos fundamentos tericos, o projeto visa nortear a prtica pedaggica da escola, contemplando aes voltadas para a elevao do desempenho acadmico, refletindo assim, na formao integral do ser humano e, consequentemente nos indicadores nacionais. Ressalta-se que a superao dos problemas evidenciados fundamental para a construo de uma educao onde todos os sujeitos envolvidos possam ser protagonistas da histria, superando desigualdades de forma livre e consciente.

2 2.1

IDENTIFICAO DA INSTITUIO Dados gerais da escola

Nome da escola: Unidade Integrada Abdon Braide Endereo: Rua Amazonas, s\n Bairro Abdon Braide Cidade: Santa Luzia - MA Fone: 3654-6365 Cdigo do INEP: 21219052 CNPJ :02.509.968\0001-73 Equipe Gestora: Raimundo Nonato L. Cavalcante Gestor Geral Evando da Silva Gestor Adjunto Josaf Rodrigues Sousa Gestor Adjunto Elda Martins Carvalho Supervisora Joselia Monteiro Soares Supervisora Edilene Silva Barros Orientadora Educacional Eva Maria Rodrigues Arajo Orientadora Educacional Francisco Santos e Santos Orientador Educacional Janaine Sousa de Jesus - Secretria Nveis de Ensino: Educao Infantil, Ensino Fundamental em 08 e 09 anos e Educao de Jovens e Adultos. Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno Nmero de Turmas: 36 Nmero de alunos no ano de 2011: 983 Nmero de professores em atividade: 50 Nmero de Agentes Administrativos: 04 Nmero de Recreador: 01 Nmero de AOSD: 19 Nmero de Vigias: 05

2.2

Recursos Financeiros A escola recebe anualmente recursos do PDDE, atravs do FNDE. Nos

ltimos dois anos foi contemplada com o PDE Escola. Estes recursos foram destinados ao desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, atravs de: aquisio de material de apoio pedaggico, recursos tecnolgicos, implementao de projetos pedaggicos e aperfeioamento dos profissionais da educao na escola. Os recursos do PDDE, recebidos anualmente, so investidos em: aquisio de material permanente, manuteno, material de consumo, conservao e pequenos reparos, material esportivo e outros. A aplicao dos recursos da escola gerenciada pela APM (Associao de Pais e Mestres), eleita a cada dois anos. O gerenciamento de todo o recurso financeiro segue as orientaes do MEC. 2.3 Espaos Fsicos A Unidade Integrada Abdon Braide construda em um espao bastante amplo e funciona com as dependncias descritas na tabela a seguir:

DEPENDNCIAS

QUANTIDADE

Condies de Utilizao Adequada Inadequada -

PROBLEMAS

01 Diretoria 01 Secretaria

x

Necessitando de reforma geral

x

-

Necessitando de reforma geral Espao pequeno e

Sala de Professores

01

-

x

inadequado Espao pequeno e no

Sala de Leitura ou Biblioteca

01

-

x

arejado, com rachaduras no piso Necessita de cadeiras

Sala de Informtica

01

x

-

adequadas

Necessitando de reforma Salas de aulas 13 x geral. Funcionando em anexo Salas de aulas improvisadas Pequenos e Almoxarifado 04 x necessitando de reforma. Sem ventilao e Recreio coberto 02 01 Cozinha x x iluminao adequada Necessitando de reforma. Vazamentos e aparelhos Sanitrio dos funcionrios Sanitrios para portadores de Necessidades Especiais Vazamentos, aparelhos Sanitrio dos alunos 14 x quebrados e entupidos Pequeno e necessitando Refeitrio 01 x de reforma Necessitando de reforma Sala de Vdeo 01 x e moblia adequada Funciona na antiga Ncleo de Apoio Pedaggico (adaptado) 01 x cantina. Apresenta vasamentos no telhado e necessita de reforma. Necessita de instalaes Laboratrio de Cincias 01 x adequadas. Funciona como Espao Cultural Pequena e necessitando Sala de AEE Quadra Esportiva 01 01 x x de reforma Necessita de reforma geral. 05 01 x x quebrados e entupidos. 06 x e corredores

2.4

Histrico da Escola A Unidade Integrada Abdon Braide est situada na Rua Amazonas, Bairro

Abdon Braide, Municpio de Santa Luzia, Estado do Maranho. Foi construda em um terreno bastante amplo localizado no Bairro Abdon Braide, doado pela famlia Reis Vieira, atravs de Ricardo Reis Vieira. Os recursos destinados para a construo foram oriundos do Ministrio da Educao, sendo inaugurada em 29 de agosto de 1997, na gesto do Prefeito Municipal Ilzemar Oliveira Dutra e Secretria Municipal de Educao e Cultura Deuris de Deus Moreno Dias Carneiro. O nome de cunho poltico, em homenagem ao Senhor Abdon Braide, pai do ex-prefeito e chefe do grupo poltico na poca Antonio Jos de Assis Braide. A mesma foi construda para atender a comunidade do bairro bem como as famlias dos bairros vizinhos. Foi considerada na poca como escola modelo, sendo que os professores deveriam passar por um processo de seleo para atuar na mesma.

3 3.1

OBJETIVOS Geral Fortalecer o processo de ensino aprendizagem por meio de prticas

pedaggicas eficazes, contribuindo para a formao de cidados crticos e conscientes, capazes de agir na transformao da sociedade. 3.2 Especficos

Desenvolver

atividades

culturais

numa

perspectiva

de

contextualizao

construtiva; Ampliar os conhecimentos adquiridos pelos alunos atravs de atividades scio-

educativas; Proporcionar mecanismos de integrao, incentivando a aprendizagem atravs

de prticas esportivas; Incentivar a participao de outros setores nas aes da escola atravs dos

recursos disponveis; Promover uma gesto participativa que envolva os diversos segmentos da escola

na efetivao do ensino aprendizagem; Acompanhar a execuo das aes propostas no Projeto Poltico Pedaggico; Estimular a integrao da famlia no processo de formao dos alunos; Realizar encontros entre a equipe escolar, buscando solues para a melhoria

dos processos administrativos e pedaggicos; Verificar o desempenho e as dificuldades de aprendizagem dos alunos por meio

de avaliaes diagnsticas e bimestrais; Promover avaliao institucional, visando a melhoria da qualidade do ensino; Realizar aes que facilitem a implantao gradativa da Educao Integral na

escola; Implementar aes voltadas ao desenvolvimento do Programa Mais Educao;

3.3

Funo Social da Escola Durante a trajetria humana a escola vem desempenhado papel e funes

diferenciados. A princpio, esteve ligada diretamente aos fundamentos cristos bem como a manuteno dos interesses dos colonizadores. Com o advento do capitalismo, a escola volta-se para as camadas populares a fim de formar mo-de-obra capaz de atuar no mundo do trabalho, e assim, garantir a subsistncia da sociedade capitalista. O processo de formao e socializao das geraes pode ser entendido pelos mecanismos e estratgias utilizados pelas diversas sociedades. Com isso, pretende-se assegurar a produo cultural e, sobretudo, a formao de valores sociais. Por ser um espao de transmisso de um saber sistematizado socialmente e legitimado, a escola tambm mediante a perspectiva durkheimiana, responsvel pela inculcao de determinado conjunto de ideias, valores e atitudes. Isso entendido, mediante essa viso, como fator positivo, pois contribui para a formao de consensos sociais, sem os quais a sociedade no consegue se desenvolver e nem sobreviver. Porm, atualmente a escola vista como o lugar apropriado construo do saber, contribuindo decisivamente para a formao de pessoas ticas, crticas e participativas. Dessa forma, sua funo primordial criar condies que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo oportunidades de aprender e desenvolver suas potencialidades. Desse modo, pode-se dizer que a escola torna-se um instrumento eficaz na formao de cidados crticos e participativos, capazes de agir

conscientemente no mundo globalizado.

4

MARCO CONCEITUAL A educao um elemento crucial para a construo de uma sociedade

democrtica, consciente e crtica. Para que alcance seus verdadeiros propsitos, necessrio que as aes desenvolvidas estejam influenciadas por concepes e valores scio-culturais ligados vivncia do individuo. Dessa forma, torna-se imprescindvel que todos os agentes envolvidos nesse processo, sensibilizem-se e sintam-se responsveis pela melhoria da qualidade do ensino no mbito escolar. 4.1 Concepo de Mundo

O mundo atual marcado por uma rede de relaes que ocorrem atravs de transformaes sociais. No mundo globalizado, as informaes circulam com bastante rapidez, onde o ser humano precisa acompanhar e se adaptar s mudanas ocorridas. nesse contexto de mltiplas informaes que estamos inseridos, um mundo em constantes transformaes e modificaes. Portanto, cabe ao sujeito est munido de informaes, e, sobretudo, saber selecion-las e empreg-las para melhorar a nossa qualidade de vida. Neste contexto de mudanas, vivenciamos tambm uma crise de valores que marcam a nossa histria. Todos esses princpios permeiam o mbito escolar, sendo a escola responsvel pela criao de alternativas e mecanismos que garantam uma formao integral, visando a participao ativa e consciente do homem no mundo globalizado.

4.2

Concepo de Sociedade

Na sociedade as pessoas interagem, compartilham propsitos, gostos, preocupaes, informaes e costumes, constituindo assim, uma comunidade. A sociedade tem sido tambm objeto de estudo das diversas cincias sociais, tornandose espao de construo de saberes.

Ao longo do tempo percebe-se que a sociedade assume caractersticas especficas, sofre transformaes e procura adaptar-se de acordo com as necessidades de cada poca. Ela dinmica e mutvel, sendo os agentes sociais capazes de se adaptarem s transformaes ocorridas. Nesta perspectiva, a escola assume papel relevante para a garantia dos direitos sociais, medida que a responsvel pela formao dos indivduos e, sobretudo, pela manuteno dos valores construdos historicamente. 4.3 Concepo de Criana ou Aluno O art. 2 do Estatuto da Criana e do Adolescente considera como criana, a pessoa de at doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade. na vivncia familiar que a criana constri sua identidade, precisando, dessa forma, conviver em ambientes que lhes garantem segurana, afetividade e a garantia dos direitos proclamados por lei, essenciais para que possa desenvolver-se integralmente. De acordo com o art. 3 do Estatuto da Criana e do Adolescente

A criana e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade e de dignidade.

So, portanto, obrigaes da famlia, da comunidade e da sociedade de forma geral que tais direitos sejam efetivados. Ao desenvolvimento intelectual pode-se definir a grande responsabilidade atribuda escola. na escola que a criana dever ter oportunidades para o desenvolvimento de suas potencialidades, conforme destaca a lei. O aluno caracterizado como o sujeito ativo no processo ensino aprendizagem. Na prtica pedaggica ele o ser que busca uma formao e, sobretudo, um patamar de conhecimento.

4.4

Concepo de Educao

No sentido mais amplo, educao um processo de atuao sobre o desenvolvimento humano a fim de que ele possa atuar em uma sociedade de forma consciente e responsvel, buscando interesses prprios, mas tambm, objetivos coletivos. atravs da educao que o homem realiza suas potencialidades fsicas, morais, espirituais e intelectuais. No se restringe, portanto, ao mero preparo profissional ou caractersticas parciais da personalidade, mas abrange um homem integral, em todos os aspectos. um processo contnuo que parte da origem e acompanha durante toda a vida. Dessa forma a educao deve proporcionar aos indivduos uma formao slida, tica e moral a fim de transformar a sociedade em seus diversos aspectos e garantir os direitos sociais, construdos historicamente.

4.5

Concepo de Escola

A escola do sculo XXI a que alm de exercer domnio sobre o conhecimento cognitivo tambm se destaca atravs de uma pedagogia alicerada nos princpios do desenvolvimento humano e no respeito s diferenas. Nesse contexto, ela deve reeducar-se constantemente uma vez que nossa sociedade ainda apresenta caractersticas homogneas no que se refere s relaes sociais, reforando assim, as desigualdades sociais. Necessitamos de uma escola mais democrtica, participativa e que seja um espao de socializao. Uma escola que estabelea dilogo com a comunidade e que possa estar prxima do cotidiano dos alunos. Assim, a escola estar comprometida com uma educao voltada aos princpios de igualdade, onde o aluno ser valorizado e estimulado a aprender.

5 5.1

O QUE ENTENDEMOS POR: CURRCULO

A prtica pedaggica da escola depende da concepo de currculo que se tem. O conceito de currculo no simples, pois est relacionado a um conjunto complexo de relaes que se apresentam na organizao escolar. A viso restrita que compreendia como uma lista de contedos vem sendo superada por uma compreenso de que Currculo o elemento nuclear do processo pedaggico, pois ele que garante e viabiliza o processo de ensino aprendizagem. O processo de educao escolar por ser intencional deve ser programado, sendo o currculo a expresso da cultura da escola. Ele , sobretudo, um conjunto de princpios e prticas, que se reflete nas aes da escola. Neste sentido, fica claro que currculo mais que um conjunto de disciplinas, um instrumento focado em inspiraes ideolgicas e polticas. O currculo um conjunto de atividades realizadas no interior da escola que ganham significao quando planejadas e discutidas. 5.2 PLANEJAMENTO Entende-se por planejamento a organizao de aes que iro nortear a prtica pedaggica e fortalecer a gesto como um todo. Ele um ato intencional e inerente ao processo educativo que torna presente os valores e princpios expressos no currculo, por isso, um ato poltico e ideolgico. Planejar , portanto, definir aes educativas para o homem, sem impor diretrizes, j que o planejamento deve ser flexvel, pois apenas norteador do processo. durante o planejamento que so definidas claramente as metas e os objetivos educacionais, o que se pretende que os alunos aprendam enquanto conhecimento, habilidades e atitudes. Desse modo, o planejamento deve ser constante, pois atravs dele que a escola define sua filosofia e as diretrizes que iro guiar sua jornada pedaggica. 5.3 AVALIAO A concepo de avaliao sob a viso tradicional mantm o controle externo dos alunos atravs de notas e conceitos. Atualmente deve ser compreendida como parte integrante do processo educacional, no se resumindo ao julgamento do fracasso.

A avaliao escolar deve orientar a ao pedaggica de forma contnua e sistemtica, visando a interpretao qualitativa do conhecimento constitudo. Possibilita conhecer o quanto ele se aproxima ou no das expectativas de aprendizagem que o educador tem em determinados momentos de escolaridade. O processo atual de educao entende que educar consiste em mudar padres antigos e gerar novos padres de comportamento mediante o novo modelo de sociedade. Assim, avaliao consiste essencialmente em determinar se os objetivos educacionais esto sendo realmente alcanados e se as aes desenvolvidas esto produzindo as modificaes desejveis no comportamento dos alunos. A avaliao no processo ensino aprendizagem, precisa assumir um carter norteador do ensino, no qual professor e aluno tornem-se sujeitos ativos do processo. Dessa forma a avaliao deve assumir um carter diagnstico e formativo, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Esses mecanismos permitem um ato avaliativo constante, onde o processo ensino aprendizagem avaliado constantemente. 6 6.1 MARCO SITUACIONAL A Sociedade que temos Vivemos em uma sociedade marcada por profundas diferenas e desigualdades sociais. Trata-se de uma sociedade notadamente capitalista em que as foras produtivas e as relaes de produo so suas marcas principais. Isso pode ser percebido mediante a anlise do mundo globalizado, onde as informaes circulam de forma rpida, gerando em ns a necessidade de acompanhar as transformaes de forma crtica e consciente. Esse mundo de informaes nos impulsiona a pensar na educao voltada para requisitos que estejam atrelados aos valores scio-culturais e scio-polticos do indivduo, sendo assim capazes de interagir na sociedade da informao. Assim, a sociedade atual, exige pessoas que atendam as necessidades do mercado capitalista, cujo capital principal, a produo de novos saberes. Precisamos ser flexveis e dinmicos, no sentido de convivermos nessa sociedade, produzindo novos conhecimentos. 6.2 Diagnstico da comunidade

A comunidade escolar da Unidade de Ensino pertence a diversos bairros da cidade, sendo todos localizados nas proximidades da BR 222. So eles: Bairro Santarm, Bairro da Liberdade, Bairro Nova Santa Luzia e Bairro Abdon Braide. Com o nascimento do novo bairro (Nova Santa Luzia) nas proximidades da escola, tm-se notado uma crescente migrao nos ltimos dois anos. Isso tem tambm se refletido na matrcula escolar. Trata-se de uma comunidade marcada por inmeros problemas, dentre eles: drogas, prostituio, gravidez na adolescncia, violncia e famlias desestruturadas. Isso marca fortes influncias o cotidiano escolar dos alunos. Muitos moradores sobrevivem da agricultura em terras prprias ou arrendadas na zona rural do municpio, dificultando assim, o acompanhamento dos filhos na escola. Percebe-se tambm que a principal renda de grande parte das famlias est associada Previdncia Social e aos Programas Sociais do Governo Federal, como: Bolsa-famlia, PETI e Projovem. Muitos jovens e adolescentes trabalham em oficinas, comrcios, servios domsticos, vendas, lavagens de carro e outros servios informais para manter as despesas das famlias. Em relao infra-estrutura percebe-se a necessidade de rede de esgoto, pavimentao de ruas, coleta seletiva de lixo e gua encanada em muitas ruas. Muitas famlias ainda residem em casas de taipa e em condies precria. No existem tambm projetos culturais eficazes ou outros que garantam o resgate dos jovens e adolescentes, ficando muitos sujeitos vulnerabilidade social. Os programas oferecidos pela Assistncia Social do Municpio ficam aqum da realidade, pois no se tem um acompanhamento consistente. 7 VISO Proporcionar aos alunos conhecimentos e habilidades que os tornem cidados capazes de participarem conscientemente na construo de uma sociedade democrtica e atuante, o que indispensvel para o exerccio da cidadania. 8 MISSO

A Unidade Integrada Abdon Braide tem por misso ser uma escola de referncia em nossa comunidade, valorizando todos os sujeitos envolvidos no processo educativo, prestando um atendimento de qualidade. Assim, pretendemos desenvolver de forma consciente uma formao integral dos educandos, fundamentada em princpios ticos, morais, sociais e intelectuais. 9 VALORES A Unidade Integrada Abdon Braide, atravs de seus profissionais, pretende garantir um trabalho de qualidade comunidade, propiciando um tratamento justo e igualitrio a todos. As prticas pedaggicas sero delineadas por um conjunto de valores que iro compor a filosofia da referida Unidade de Ensino. tica Profissional sero valorizados os mais elevados princpios, tendo a tica como instrumento de consolidao das relaes estabelecidas no processo educativo. Aprendizagem ser o foco principal do trabalho pedaggico, valorizando o aluno em suas diversas fases de aprendizagem. Inovao- sero estimuladas a inovao e criatividade de forma planejada, envolvendo todos no processo de formao contnua. Responsabilidade Social- todas as aes desenvolvidas estaro direcionadas formao de cidados crticos e atuantes no meio social, visando construo da cidadania a partir de princpios democrticos.

10 ORGANIZAO DE ENSINO: NVEIS, MODALIDADE, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO. 10.1 Educao Infantil A Educao Infantil est amparada na LDB, na Constituio Brasileira, no Estatuto da Criana e do Adolescente ECA e nos Parmetros Curriculares Nacionais. Isso demonstra que as experincias vivenciadas no incio da infncia so fundamentais para o processo educativo como um todo. Sendo a educao um direito da criana, o Projeto Poltico Pedaggico desta Unidade de Ensino volta-se para o atendimento das necessidades bsicas de

educao, afeto e socializao. Isso compreende uma ao complementar educao familiar e, por isso, necessita do acompanhamento constante dos pais. Objetivos da Educao Infantil So objetivos primordiais da Educao Infantil na Unidade Integrada Abdon Braide: Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando na construo da

independncia; Descobrir e conhecer progressivamente seu prprio corpo, suas potencialidades

e limites; Estabelecer vnculos afetivos e de troca com adultos e crianas, fortalecendo sua

autoestima e ampliando suas possibilidades de comunicao social; Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada

vez mais como integrante e agente transformador do meio; Brincar, expressando emoes, sentimentos, pensamentos, desejos e

necessidades; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plstica, oral e escrita)

ajustadas s diferentes intenes e situaes de comunicao; Conhecer algumas manifestaes culturais, demonstrando atitudes de interesse,

respeito e participao; Respeitar as diversidades culturais existentes, bem como os traos culturais que

marcam a nossa sociedade. 10.2 Educao Inclusiva A educao inclusiva constitui um paradigma fundamentado na concepo de direitos humanos que julga a igualdade e a diferena como valores indispensveis, e que busca superar a ideia de excluso dentro e fora da escola. Ela uma ao poltica, cultural, social e pedaggica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos estarem juntos. Assim, sustentada na Constituio Federal de 1988, em um de seus objetivos fundamentais que promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminao (art. 3, inciso IV), a

escola torna-se flexvel e busca desenvolver a pedagogia das diferenas. De acordo com a legislao vigente, faz-se necessrio, portanto, a incluso de alunos com necessidades especiais em salas convencionais, nas quais devem ser respeitadas suas limitaes. Alm disso, necessrio tambm o atendimento desses alunos em salas com recursos multifuncionais e profissionais qualificados. Objetivos da Educao Inclusiva Com base na LDB, destacam-se algumas atribuies da Educao Inclusiva: Criar condies que garantam seu progresso e desenvolvimento; Garantir atendimento especializado, disponibilizando recursos e servios de

orientao quanto a sua utilizao no processo de ensino e aprendizagem; Garantir terminalidade especfica para aqueles que no puderem atingir o nvel

exigido para a concluso do Ensino Fundamental, em virtude de suas deficincias, e acelerao para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; Dispor de professores com especializao adequada em nvel mdio ou superior,

para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integrao desses educandos nas classes comuns; Garantir acesso igualitrio aos beneficirios dos programas sociais

suplementares disponveis para o respectivo nvel do ensino regular. Na Unidade de Ensino a Educao Inclusiva vem sofrendo um processo de adaptao, pois os alunos tidos antes como especiais esto sendo includos nas sries\anos convencionais recentemente, pois anteriormente no havia uma poltica de incluso consistente no Municpio de Santa Luzia. Assim, a Educao Inclusiva na Unidade de Ensino est fundamentada nos princpios legais estabelecidos, sendo responsabilidade de todos os profissionais envolvidos no processo educativo da escola a construo de uma cultura de incluso e respeito pelas diferenas.

10.3

Ensino Fundamental

A partir de 2007 foi implantado o Ensino Fundamental em 09 anos de acordo

com o previsto na Lei n 11.274/2006 que alterou a redao dos artigos 29, 30, 32 e 87, da Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, dispondo sobre a durao de 09 (nove) anos para o Ensino Fundamental, com matrcula obrigatria a partir dos 06 (seis) anos de idade. No Ensino Fundamental de nove anos, o objetivo assegurar a toda criana um tempo maior de convivncia escolar, maiores oportunidades de aprender e uma aprendizagem com mais qualidade. Entretanto, esta Unidade de Ensino passa por um perodo de transio e adaptao, de forma que est atendendo ao mesmo tempo sries e anos, pois se tratam de metodologias diferenciadas. Esse processo ser concludo gradativamente sem a eliminao brusca das sries.

Objetivos gerais do Ensino Fundamental

Apresentam-se em sntese os principais objetivos propostos nos Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Dessa forma, os alunos sero capazes de: Compreender a cidadania como participao social e poltica, assim como,

exerccio de direitos e deveres; Posicionar-se de maneira crtica, responsvel e construtiva nas diferentes

situaes sociais; Conhecer caractersticas fundamentais do Brasil nas dimenses sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noo de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinncia ao pas; Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimnio sociocultural brasileiro,

posicionando-se contra qualquer discriminao baseada em diferenas culturais, de classe social, de crenas, de sexo, de etnia ou outras caractersticas individuais e sociais; Perceber-se integrante, dependente e agente transformador, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio ambiente; Conhecer e cuidar do prprio corpo, valorizando e adotando hbitos saudveis,

como um dos aspectos bsicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relao sua sade e sade coletiva;

Utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemtica, grfica, plstica e corporal

como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produes culturais; Saber utilizar diferentes fontes de informao e recursos tecnolgicos para

adquirir e construir conhecimentos; Questionar a realidade, formulando problemas e tratando de resolv-los,

utilizando para isso o pensamento lgico, a criatividade, a intuio, a capacidade de anlise crtica, selecionando procedimentos e verificando sua adequao.

10.4

Educao de Jovens e adultos

A incluso da EJA no projeto educativo da escola de vital importncia para o cumprimento da funo social da escola. Determinar claramente a identidade de um curso da EJA pressupe um olhar diferenciado para seu pblico, acolhendo de fato seus conhecimentos, interesses e necessidades de aprendizagem. A EJA destinada queles que no tiveram acesso, oportunidade ou continuidade de estudo na idade prpria, sendo, portanto, um processo que necessita de um planejamento eficaz, tendo em vista o alto ndice de evaso. Para tanto, se deve ter uma proposta flexvel e adaptvel s diferentes realidades, contemplando temas como cultura e sua diversidade, relaes sociais, necessidades dos alunos e da comunidade, meio ambiente, cidadania, trabalho e exerccio da autonomia.

Objetivos da Educao de Jovens e Adultos

A Unidade Integrada Abdon Braide oferece atendimento ao pblico da EJA, atravs dos objetivos seguintes: Promover a incluso social e a insero no mercado de trabalho de jovens e

adultos que no tiveram acesso educao na idade prpria; Proporcionar condies para que jovens e adultos da populao construa sua

cidadania e possa ter acesso qualificao profissional; Aumentar as taxas de escolarizao.

10.5

Avaliao do processo Ensino Aprendizagem

Avaliar acompanhar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, sendo, portanto, uma atividade tica, pois envolve seres humanos. Nessa perspectiva os profissionais da educao devero manter uma rede de dilogo constante sobre os avanos e dificuldades dos educandos. Avaliar, portanto, exigir a construo de um conjunto eficaz de procedimentos metodolgicos que contemplem as diversas formas de aprendizagens e envolva transformao, evoluo e continuidade. Assim, a avaliao ser um ato constante de aprendizagem A sistemtica de avaliao na Unidade de Ensino fundamenta-se nos subsdios da Secretaria Municipal de Educao SEMEC e na LDB. Assim, sero consideradas a avaliao quantitativa e qualitativa, com a predominncia dos aspectos qualitativos. A avaliao na escola ser uma prtica constante, sendo diagnstica e processual. Muito alm de julgar, a avaliao ser focada no VER, JULGAR E AGIR, tudo em benefcio da aprendizagem das crianas, jovens e adultos. A avaliao ser desenvolvida em quatro etapas significativas envolvendo todas as competncias e habilidades dos educandos. Sero considerados os seguintes instrumentos avaliativos: 1. Trabalhos escritos 2. Atividades de classe e extra classe 3. Teste de oralidade 4. Prova escrita (bimestral) A recuperao ser paralela s atividades desenvolvidas em sala de aula, sendo o aluno acompanhado e orientado pelos professores.

10.6

Conselho Escolar

O Conselho escolar da Unidade Integrada Abdon Braide ser um rgo ligado diretamente gesto escolar como um todo, promovendo articulao entre os segmentos e visando a efetivao dos objetivos da escola. Ele ser fundamental na

implantao da Gesto Participativa, sendo constitudo de acordo com as disposies contidas na legislao que trata sobre a criao e funo do mesmo. O Conselho Escolar ser formado por representantes da Comunidade Escolar e profissionais que protagonizam a ao educativa da escola. Ele ir fortalecer a gesto escolar e aumentar a participao dos pais na tomada de decises e na melhoria do processo ensino aprendizagem. Ser um espao autntico de dilogo e deciso, buscando transformar o espao escolar em um ambiente democrtico e participativo, capaz de resgatar e formar sujeitos crticos e responsveis.

11 11.1

DAS FUNES E DA COMUNIDADE ESCOLAR Organograma da Escola

11.2

Da Gesto Segundo as disposies contidas na Lei n 6.021 de 28/12/94, Gesto

Escolar o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de deciso, planejamento, execuo, acompanhamento e avaliao das questes administrativas e pedaggicas, efetivando o envolvimento da comunidade, no mbito da unidade escolar, baseada na legislao em vigor e nas diretrizes pedaggicas administrativas fixadas pela Secretaria de Educao. Diante disto, devido sua posio na escola, o gestor escolar responsvel pela articulao dos segmentos, visando efetivao das aes propostas. do seu desempenho e da sua habilidade em influenciar o ambiente que depende em grande parte, a qualidade do ambiente e clima escolar, o desempenho do seu pessoal e a qualidade do processo ensino-aprendizagem. O gestor assume uma srie de funes, tanto de natureza administrativa, quanto pedaggica. Do ponto de vista administrativo, compete-lhe, por exemplo, a: Organizao e articulao de todas as unidades competentes da escola; Controle dos aspectos materiais e financeiros da escola; Articulao e controle dos recursos humanos; Articulao escola-comunidade; Articulao com o Conselho Escolar; Implementao de normas, regulamentos e adoo de medidas condizentes com

os objetivos e princpios propostos no Projeto Poltico Pedaggico; Acompanhamento e orientao a todos aqueles a quem so delegadas

responsabilidades. Do ponto de vista pedaggico, de sua competncia, por exemplo, a: Dinamizao e assistncia aos membros da escola para que promovam aes

condizentes com os objetivos e princpios educacionais propostos; Liderana e inspirao no sentido de enriquecimento desses objetivos e

princpios; Promoo de um sistema de ao integrada e cooperativa;

Manuteno de um processo de comunicao claro e aberto entre os membros

da escola e entre a escola e a comunidade; Articulao entre os membros da Equipe Pedaggica, visando o fortalecimento

do processo ensino aprendizagem; A qualidade do ensino, da escola, depende muito de seus profissionais. Todos devem trabalhar em consonncia a fim de garantir o sucesso escolar, promovendo oportunidades de participao de toda a comunidade. A Unidade Integrada Abdon Braide visa construo e consolidao de uma gesto baseada nos princpios democrtico e participativo. Para isso, vem incentivando a participao dos alunos e pais, promovendo reunies para os membros da APM e Equipe Gestora, realizando reunies peridicas com os diversos segmentos da comunidade escolar. Outra forma de garantir a gesto democrtica a atuao do Conselho escolar que age junto gesto, dividindo responsabilidades e buscando alternativas para melhorar a qualidade do ensino. 11.3 Da Superviso Exercer a funo de supervisor requer uma viso geral de fundamentos, princpios e conceitos do processo didtico. Com isso, a superviso poder acompanhar e avaliar as prticas pedaggicas da escola. Quanto s atribuies do supervisor destaca-se: Coordenao e organizao dos trabalhos de forma coletiva na escola, oferecer

orientao e assistncia aos professores, bem como fornecer aos mesmos materiais e sugestes de novas metodologias para enriquecer a prtica pedaggica; Orientao aos professores no planejamento e desenvolvimento dos contedos,

bem como sugerir novas metodologias que os avaliem na prtica pedaggica e aperfeioem seus mtodos didticos; Acompanhamento do desenvolvimento da proposta pedaggica da escola e o

trabalho do professor junto ao aluno auxiliando em situaes adversas; Auxiliar pedagogicamente a gesto escolar durante as atividades desenvolvidas.

11.4

Da Orientao Educacional

A Orientao Educacional entendida como um processo dinmico, contnuo e sistemtico, estando integrada em todo o currculo escolar. Seu foco principal ser o aluno em suas diversas etapas de aprendizagem, sendo considerados seus aspectos: intelectual, fsico, social, moral e cultural. Compete ao Orientador Pedaggico: filhos; filhos; Trabalhar preventivamente em relao a situaes e dificuldades, promovendo Desenvolver trabalhos de integrao: pais x escola, professores x pais e pais x Mobilizar a escola, para a investigao coletiva da realidade na qual todos esto

inseridos; Participar da elaborao da proposta pedaggica; Cooperar com o professor, estando sempre em contato com ele, auxiliando-o na

tarefa de compreender o comportamento das classes e dos alunos em particular; Promover assistncia e orientao individual e em grupo para os alunos; Atrair os pais para a escola, visando sua participao no processo educativo dos

condies que favoream o desenvolvimento do educando; Desenvolver atividades de hbitos de estudo e organizao.

11.5

Dos Docentes O corpo docente ser constitudo pelo grupo de professores em exerccio na

escola, que iro atuar diretamente ou indiretamente no processo de ensino aprendizagem dos alunos. Os professores de todas as disciplinas, Programas e Projetos formam junto com a gesto e os demais profissionais a Equipe Escolar.

Aos docentes compete:

Participar da elaborao do Projeto Pedaggico da Unidade Escolar, definindo

aes, atividades e procedimentos de avaliao no processo de ensino aprendizagem; Ministrar aulas, construindo junto aos alunos conhecimentos, de acordo com as

diretrizes curriculares em vigor; Avaliar os alunos e as turmas, no contexto educacional, utilizando tcnicas e

metodologias em consonncia com a proposta pedaggica em vigor; Interagir com os alunos de forma a enriquecer o processo educacional,

atendendo com disponibilidade e dedicao aos alunos com dificuldades de aprendizagem, inclusive a pessoas com necessidades educacionais especiais; Propor estratgias pedaggicas que favoream a interao aluno-aluno e aluno-

professor, no contexto escolar; Participar de atividades educacionais internas e externas, que contribuam para

seu enriquecimento profissional, agindo sempre com tica; Manter articulao permanente com a equipe tcnico pedaggica e

administrativo de sua escola, atuando nos projetos e eventos realizados; Participar de reunies com pais ou responsveis e demais profissionais da

educao e executar outras atividades afins, determinadas pela Direo e pela Coordenao Pedaggica da Unidade Escolar; Participar ativamente do Conselho Escolar, propondo solues para a melhoria

da escola.

11.6

Dos Discentes O corpo discente constitudo por todos os alunos regularmente

matriculados. Os alunos so o centro da ao educativa e a razo principal do existir da escola. Cada segmento deve trabalhar em harmonia, garantindo o direito educao de cada criana, jovem e adulto que nela estudam. Tendo o aluno como o ator principal do processo, este deve ser tratado com dignidade e respeito por toda comunidade escolar e orientado em suas dificuldades. Precisa tambm ser um ser ativo e participativo, comprometido com a sua prpria

aprendizagem. Para que haja o exerccio livre e consciente da cidadania o alunado tambm deve exercer alguns deveres, visando uma aprendizagem e formao significativas. Assim, com base no Regimento Escolar em vigor, aos discentes compete: Respeitar as normas disciplinares da escola; Ser assduo, pontual e participativo; Participar efetivamente das aulas; Cooperar com as atividades e projetos desenvolvidos na escola; Conservar o patrimnio da escola; Participar de reunies, atividades culturais e outras relacionadas sua formao; Participar do Conselho Escolar; Tratar todos com igualdade, mantendo a tica e o respeito s diversidades;

11.7

Dos Administrativos O setor administrativo formado pelos profissionais que atuaro nos servios

de secretaria da escola. Ao Pessoal Administrativo compete: Protocolar e autuar documentos recebidos e expedidos, formalizar processos e

expedientes; Organizar os arquivos da escola; Manter atualizados dossis de alunos e funcionrios; Distribuir, conferir e registrar a documentao da entidade a que serve. Atender ao pblico interno e externo, e informar, consultando arquivos, fichrios

e documentos; Registrar a freqncia do pessoal e preencher resumos de ponto; Elaborar grficos e fichas; Executar servios gerais na rea de informtica; Organizar cadastros, fichrios e arquivos de documentao; Fazer levantamento de bens patrimoniais; Secretariar reunies; Executar outras atividades correlatas.

11.8

Dos Auxiliares de Servios Diversos Os Auxiliares Operacionais de servios Diversos so responsveis pelos

servios diversos, como: zeladoria, vigilncia, alimentao escolar, prestao de servios e atendimento ao pblico. A eles compete: 11.9 Cuidar da limpeza, varrio e conservao dos logradouros da unidade de

ensino; Cuidar da disposio adequada do lixo e entulhos e manter em bom estado, seu

material de trabalho; Atuar na alimentao escolar dos alunos, garantindo o preparo e a distribuio; Acompanhar os alunos em todas as dependncias da escola, garantindo-lhes

segurana; Instalar equipamentos; Auxiliar na realizao de eventos e outras atividades da escola; Cuidar da limpeza das reas administrativas da escola; Participar de reunies afins sobre seu segmento; Participar como membros do Conselho escolar. Das famlias e Comunidade

Na realidade atual percebe-se a necessidade de uma relao mais prxima entre famlia e comunidade escolar, tendo em vista as inmeras dificuldades que permeiam o mbito educacional. Deve haver uma relao de dependncia entre famlia e escola, como forma de superar os desafios do sculo XXI. A Unidade Integrada Abdon Braide atende uma clientela oriunda de vrios bairros, inclusive de povoados. Assim, as famlias que constituem esta comunidade escolar apresentam caractersticas diversas, uma vez que poucas tm um poder aquisitivo razovel e outras so de baixa renda. Assim existem famlias que acompanham regularmente os trabalhos escolares e outras que dificultam bastante o trabalho pedaggico, haja vista, que no participam da vida escolar de seus filhos. De forma geral h um bom relacionamento entre escola e comunidade,

embora ainda sendo necessrias aes que aproximem as famlias do cotidiano escolar. Isso poder garantir o sucesso da escola perante a sociedade. necessria uma campanha de conscientizao constante no que se refere participao das famlias e, sobretudo, da comunidade em geral na realizao e efetivao das aes promovidas pela escola. famlia e comunidade competem, portanto, a participao efetiva na tomada de decises, contribuindo para o aperfeioamento do trabalho educativo. A participao da comunidade deve visar, primordialmente, o acompanhamento e o desempenho dos alunos, fortalecendo o relacionamento entre pais e professores.

12

CONSIDERAES FINAIS Toda instituio escolar, conforme dispostos nos Parmetros Curriculares

Nacionais e na LDB, dever realizar um processo de reflexo e construo coletiva de seu projeto educativo. Nessa perspectiva, toda a organizao curricular fundamenta-se em princpios e diretrizes que iro nortear a prtica pedaggica da escola. Tais medidas so fundamentais para o desenvolvimento das atividades escolares, oferecendo informaes sobre os princpios e fins da escola. O processo, porm, no se restringe pronto e acabado, mas encontra-se aberto s discusses e em permanente avaliao. O Projeto desta Unidade de Ensino busca garantir e assegurar mecanismos eficazes de aprendizagem, visando uma formao humana dos cidados atrelada aos princpios democrticos. Nesse sentido, a interdisciplinaridade ser a marca principal na produo de conhecimento, pois no se pode conceber a educao de forma isolada e distante da realidade evidenciada pelos alunos. Portanto, este trabalho ser fundamental para todos os agentes envolvidos no processo educativo da Unidade Integrada Abdon Braide, pois fruto de uma construo coletiva, amparada em princpios, ideais e concepes tidas como fundamentais para a efetivao da prtica com qualidade. Ele ser o fio condutor do processo, podendo ser discutido e redimensionado a cada momento, dependendo das problemticas que foram surgindo.

REFERNCIAS

BRANDO, Carlos Rodrigues. O que educao. 27. Ed. Editora Brasiliense BRANDO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n 9.394\96. Comentada e interpretada, artigo por artigo. Carlos da Fonseca Brando. (4. ed. rev. e ampl) Estatuto da Criana e do Adolescente \ Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministrio da Educao, Assessoria e Comunicao Social. Braslia; MEC, ACS, 2005 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios e prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996 HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliao para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediao, 2001. 144 p. TEIXEIRA, Josele. Avaliao escolar: da teoria prtica. Teixeira e Biliane Nunes, Rio de Janeiro: WAK Ed., 2008 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenao do trabalho pedaggico: do projeto poltico pedaggico ao cotidiano da sala de aula. 8. ed. So Paulo: Libertad Editora, 2007

ANEXOS

I

HISTRICO DA CONSTRUO DO PPP Esse projeto surgiu a partir da necessidade de se repensar as prticas

pedaggicas da escola bem como de fortalecer a gesto escolar, tornando-a democrtica e participativa. Ocorre um crescimento considervel nos ndices de evaso, reprovao e, principalmente, o baixo rendimento escolar. Esse problema detectado a partir dos resultados do IDEB (ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica) nos ltimos anos. A estes, esto atrelados outros problemas como falta de participao ativa das famlias, pouca motivao dos alunos, problemas fsicos e estruturais da escola, ausncia de prticas pedaggicas eficazes, gesto escolar pouco atuante,

necessidades de recursos financeiros suficientes, famlias desestruturadas, bom relacionamento interpessoal dos funcionrios e outros. Diante das problemticas citadas, anseia-se em proporcionar um trabalho diferenciado e de qualidade, voltado aos interesses dos alunos, cujos resultados sejam positivos para toda a comunidade. A elaborao e estruturao deste projeto foi marcada pela participao de todos os segmentos da escola atravs de reunies, discusses e observao sistemtica de dados estatsticos da escola. Todo esse processo contribuiu para que o Projeto Poltico Pedaggico da Unidade Integrada Abdon Braide apresente em seu contexto os desejos, as aspiraes e os ideais de mudana, protagonizando uma educao caracterizada pelo compromisso, tica profissional e ensino aprendizagem de qualidade.

II

PLANO DE AO 2011- CRONOGRAMA

RESULTADOS EDUCACIONAIS AO PRAZO\ PERIODO Realizao de reunies Mensal para avaliao Acompanhamento bimestral do rendimento escolar Realizao da Ao Bimestral Avaliar as atividades Equipe Gestora JUSTIFICATIVA RESPONSVEIS

desenvolvidas na escola Avaliar o desempenho dos Professores, alunos Equipe

Gestora e Secretaria da Escola

longo do Sistematizar o processo de Equipe

Pedaggica

e

sistemtica de avaliao

ano letivo

avaliao da escola, atravs Secretaria de grficos e fichas de acompanhamento

Reunio

Geral

para Final do Ano Avaliar de forma geral o Equipe gestora dos letivo trabalho pedaggico e

apresentao resultados da escola

administrativo desenvolvido durante o ano letivo

Reunio com Pais para Bimestral apresentao resultados Implantao de Projetos Ao de Leitura ano de

Apresentar

aos

pais

o Corpo docente e Equipe Gestora

rendimento dos alunos

longo do Desenvolver

o

hbito

e Professores dos projetos de leitura

leitura na escola

GESTO PARTICIPATIVA

AO

PRAZO\PERI ODO

JUSTIFICATIVA

RESPONSVEIS

Elaborao calendrio escolar

do Fevereiro

Elaborar

coletivamente

o Corpo docente e Equipe Gestora

calendrio da escola

Momento de interao e Mensal motivao durante o

Promover a interao entre Equipe Gestora os profissionais envolvidos no processo ensino

planejamento

aprendizagem Elaborao do Plano de Fevereiro Ao Reestruturao do PPP Fevereiro Elaborar coletivamente o Profissionais da escola

Plano de Ao da escola Reestruturar escola o PPP da Profissionais da escola

Promoo de palestras Ao aos pais e alunos Realizao atividades esportivas culturais

longo do Promover a interao entre Equipe gestora e Corpo a escola e a comunidade Docente

ano letivo

de Durante o ano Desenvolver e letivo

atividades Professor de educao

culturais e esportivas na Fsica e Recreao e escola, visando o Jogos

desempenho dos alunos em sala de aula Celebrar comemorativas escola datas Ao longo do Celebrar datas Corpo Docente e Equipe

na ano letivo

comemorativas na escola, gestora atravs da participao de alunos escolar e comunidade

Formao do Conselho Incio Escolar

do

2 Formar o Conselho Escolar, Equipe Gestora visando o fortalecimento da Gesto Escolar

Semestre

GESTO PEDAGGICA AO PRAZO\PERI JUSTIFICATIVA RESPONSVEIS

ODO Realizao Planejamento de Semanal Mensal e Planejar as a atividades Corpo docente e Equipe serem Pedaggica

pedaggicas

desenvolvidas em sala de aula Reunio com a Diretoria Semestral da APM Atividades pedaggicas Ao em sala de aula ano Prestar contas dos recursos Equipe Gestora da escola longo do Realizar atividades Professores

pedaggicas em sala de aula, visando o do ensino

desenvolvimento processo aprendizagem

Visitas aos alunos com Durante o ano Acompanhar os alunos com Equipe Pedaggica freqncia dificuldades aprendizagem Implantao de Projeto Durante o ano Acompanhar os alunos com Professores dos Projetos de reforo para alunos letivo com dificuldades de dificuldades aprendizagem de de Leitura irregular e letivo de dificuldades

aprendizagem Implantao do Projeto Durante o ano Desenvolver o hbito de Professora do Projeto de Leitura para alunos letivo da EJA leitura nos de alunos Jovens da e

Educao Adultos

Formao de grupos de Durante o 2 Atender alunos monitores semestre

alunos

com Professores de Lngua e Portuguesa e Matemtica da

dificuldades de Matemtica,

leitura

atravs

ao dos monitores Implantao da Incio do ano Atender os alunos Equipe Gestora e Corpo

Educao Inclusiva na letivo escola

portadores de necessidades Docente especiais, atravs da

incluso dos mesmos nas salas do ensino regular 2 semestre Implantao Programa Educao do Mais Desenvolver as atividades Professora do Programa do Programa Mais criando para a

Educao, condies

implantao da Educao Integral na escola Interveno no trabalho Durante o ano Realizar pedaggico letivo intervenes Equipe Pedaggica

pedaggicas, fortalecendo a prtica docente

Realizao da I Gincana Final Cultura

do

1 Avaliar a aprendizagem dos Corpo Docente e Equipe alunos atravs de uma Gestora

semestre

gincana interdisciplinar Realizao do Projeto Final sobre a do 2 Realizar relacionadas atividades Corpo Docente e Equipe Educao Gestora

cultura semestre

Afrobrasileira

para as relaes tnicoraciais na escola

Acompanhamento

Ao

longo do Acompanhar pedagogicamente o trabalho docente

Equipe Pedaggica

pedaggico em sala de ano aula Implantao Acelera Brasil Elaborao desenvolvimento

dos Incio do ano Eliminar a distoro idade Equipe srie na escola

Pedaggica

e dos

Programas Se Liga e letivo

professores programas

e Durante o ano Promover a alfabetizao Professora do Programa do letivo dos alunos com distoro e equipe Pedaggica idade srie e dificuldades de aprendizagem

Projeto de Alfabetizao aos alunos de 2 ao 5 Ano com dificuldades

em leitura e escrita Acompanhamento Semanal e Acompanhar planejamento o Equipe Pedaggica docente,

Pedaggico durante o Mensal

planejamento

propondo solues para a melhoria do ensino

aprendizagem Participao Olimpadas OBMEP) (OBA em Maio e agosto e Acompanhar participantes os alunos Professores de Cincias das e Matemtica

olimpadas, visando o bom desempenho dos mesmos

Realizao

de Durante o ano Acompanhar os alunos com Professores dificuldades, realizao afins GESTO DE RECURSOS E SERVIOS atravs de da gestora

e

equipe

atividades para alunos letivo com dificuldades de

atividades

aprendizagem

AO

PRAZO\PERI ODO

JUSTIFICATIVA

RESPONSVEIS

Levantamento dos bens Incio do ano Fazer levantamento geral AOSD responsvel da escola, organizao letivo e tombamento do dos bens da escola,

organizando o patrimnio

patrimnio Organizao e Durante o ano Organizar e conservar o AOSDs responsveis e jardim da escola, alunos

conservao do Jardim letivo da escola

conscientizando os alunos sobre a preservao do

meio ambiente Catalogao dos Incio do ano Catalogar letivo bibliotecrio o de acervo Professora da Biblioteca forma

acervos da Biblioteca

sistematizada, incentivando o hbito de leitura Organizao da sala de Incio do ano Organizar informtica letivo informtica a sala para de Professor do Programa a

implantao do Programa PROINFO na escola Produes de recursos Durante o ano Registrar os eventos e Agente Administrativo

audiovisuais eventos escolares

dos letivo

atividades da escola em responsvel recursos audiovisuais os eventos e Secretaria da escola

Organizao de atas e Durante o ano Registrar portflios para registros letivo de reunies e atividades da escola Organizao Secretaria da escola

atividades da escola para pesquisas posteriores e consultas

da Incio do ano Organizar a Secretaria da Profissionais letivo Escola, proporcionando um secretaria da escola melhor atendimento

da

comunidade Organizao do Espao Incio do ano Organizar o espao cultural Equipe gestora, AOSDs e Cultural da Escola letivo da escola, visando Professora do programa

valorizao dos trabalhos Mais Educao dos alunos e do patrimnio cultural Protocolar a distribuio Durante o ano Organizar a distribuio de AOSDs responsveis de materiais de letivo materiais, visando a boa aplicabilidade dos recursos da escola as Garantir a distribuio da AOSDs merenda escolar de forma educativa os espaos Agente Administrativo

consumo e pedaggicos da escola Organizar a distribuio Durante da merenda escolar atividades escolares Informatizao

da Incio do ano Informatizar

Secretaria, Diretoria e letivo Ncleo de Apoio

administrativos da escola, responsvel e professor visando um atendimento de do programa PROINFO qualidade comunidade

Pedaggico Organizao almoxarifados

dos Durante o ano Organizar os ambientes de AOSDs e letivo conservao de materiais e alimentao escolar

espaos de alimentao escolar

Realizao de prestao Incio e final do Prestar contas dos recursos Diretoria da APM de contas ano letivo do PDE e PDDE escola

comunidade,

visando

a

transparncia na aplicao dos mesmos Organizao da sala de Incio do ano Organizar a sala de vdeo, Equipe Gestora vdeo letivo garantindo a utilizao de recursos audiovisuais e do material do Programa Salto para o Futuro por

professores e alunos Organizao do armrio Incio do ano Organizar o material para AOSD responsvel de figurinos e materiais letivo para apresentaes subsidiar as apresentaes teatrais e outros eventos culturais Organizao da sala de Incio do ano Organizar AEE letivo Atendimento Especializado, disponibilizando os recursos oferecidos pelo MEC aos alunos a sala de Equipe Gestora e

Educacional professoras responsveis pelo atendimento.